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CAMINHOS PARA
IMPLEMENTAÇÃO
DA ECONOMIA DE
BAIXO CARBONO
SUMÁRIO
3 Apresentação
EXPEDIENTE
Pós-Acordo de Paris - Caminhos para implementa-
ção da economia de baixo carbono é uma publicação da
Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura
Grupo Orientador: Alexandre Prado (WRI/Coalizão), Ana
Carolina Szklo (Cebds), André Guimarães (Ipam), João Paulo
Capobianco (IDS), Carlos Nomoto (WWF), Carlos Rittl (Obser-
vatório do Clima), Carlos Roxo (Fibria), Celina Carpi (Insti-
tuto Ethos), Elizabeth de Carvalhaes (Ibá), Elizabeth Farina
(Unica), Fátima Cardoso (Solidaridad Network), Guilherme
Leal, Gustavo Junqueira (SRB), João Adrien (SRB), Luiz Cor-
nacchioni (Abag), Marcelo Furtado (Instituto Arapyaú),
Marcelo Vieira (SRB), Marina Grossi (Cebds), Miriam
Prochnow (Diálogo Florestal), Rachel Biderman (WRI),
Roberto S. Waack (Amata), Sergio Mindlin (Instituto Ethos),
Tasso Azevedo (MapBiomas e SEEG/Observatório do Clima)
Coordenação geral: Luana Maia
Arte: The Infographic Company
Edição: P&B Comunicação
Agradecimento: a todos os membros da Coalizão Brasil
Clima, Florestas e Agricultura, aos membros dos Grupos
de Trabalho e demais parceiros que acreditam nesse movi-
mento e o apoiam.
coalizaobr.com.br facebook.com/coalizaobrasil
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COALIZÃO
BRASIL
C L I M A
F L O R E S T A S E
A G R I C U L T U R A
www.coalizaobr.com.br
APRESENTAÇÃO
Não se trata mais apenas de defender uma em três frentes elementares: agropecuária,
causa, mas de cumprir um compromisso florestas e energia. As propostas envolvem
inadiável. É com essa clara percepção que ações como cumprimento do Código Flo-
a Coalizão Brasil Clima, Florestaws e Agricul- restal, criação de mecanismos de valoração
tura — movimento lançado oficialmente em do carbono, fomento à economia da flores-
junho de 2015 — completa seu primeiro ano ta tropical, incremento ao uso de biocom-
de trabalho e apresenta à sociedade um re- bustíveis. Elas também norteiam o advocacy
sumo dos caminhos que vislumbra para tor- junto ao poder público, a cooperação inter-
nar reais as metas para o enfrentamento das nacional e a comunicação das premissas da
mudanças climáticas, assumidas pelo Brasil economia de baixo carbono para a socie-
no Acordo do Clima de Paris. dade como um todo.
Em outras palavras, a publicação que está A partir dessa base, a Coalizão Brasil buscou
em suas mãos aponta para um projeto de ampliar a ambição das metas brasileiras para
país, que preconiza a mitigação e a adapta- o Acordo Clima, que visa conter a elevação
ção aos crescentes desafios do clima, com da temperatura média do planeta em 2 oC
competitividade, produtividade, inclusão até 2100, com esforços para mantê-la abaixo
social, geração de renda e empregos, con- de 1,5 oC. Em dezembro de 2015, o histórico
servação de florestas e preservação da bio- acordo foi firmado por 195 países, durante a
diversidade. Conferência Mundial da ONU para a Mudan-
A Coalizão Brasil nasceu dessa percepção ça do Clima, a COP 21, realizada em Paris.
de mundo. Ela é um movimento multisseto- A partir daí, a Coalizão Brasil assumiu uma nova
rial inédito, uma rica arena de articulação e missão: criar as condições favoráveis para que
conexão de vozes diversas. São mais de 120 os compromissos do país (inicialmente chama-
empresas, organizações da sociedade civil, dos de INDC, na sigla em inglês, e que passam
associações setoriais e centros de pesquisa a se denominar NDC após a ratificação do
que sabem da urgência de unir esforços tratado) sejam de fato implementados. Por isso,
para promover mudanças positivas e reais nesta publicação estão elencados sete objeti-
de que o país necessita, mas com uma nova vos de curto prazo, seguidos por uma série de
proposta — participativa, criativa, dinâmica —, outras providências necessárias na jornada que
que conserva recursos naturais, base para o se impõe ao Brasil e ao mundo, em direção a
desenvolvimento consistente, responsável e um futuro sustentável para todos.
de longo prazo.
Em seu lançamento oficial, em 24/06/2015, COALIZÃO BRASIL CLIMA, FLORESTAS E AGRICULTURA
a Coalizão Brasil apresentou 17 propostas, Junho de 2016
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UM PROJETO DE PAÍS MAIS SUSTENTÁVEL,
COMPETITIVO E INCLUSIVO
As soluções para os efeitos das mudanças climáticas envolvem não apenas a redução dos riscos que
elas trazem, mas oportunidades em inovação tecnológica, competitividade econômica, preservação
de recursos naturais e benefícios sociais. O Brasil pode ser um protagonista nessas soluções,
especialmente nas que envolvem agricultura e florestas, e assim se tornar um país com um novo
modelo de desenvolvimento econômico.
400 0.8
até 2025 e em 43% até
390
ALTERAÇÃO DA TEMPERATURA EM 0C
0.6 2030, em relação a 2005.
380 Porém, o terceiro
0.4
370 inventário nacional de
360 0
C 0.2 emissões, divulgado em
350 maio de 2016, aponta
0.0
que os totais emitidos
340
-0.2 pelo Brasil em 2005 foram
330 superiores ao estimado
320
CO2 -0.4
anteriormente. Isso pede
310 -0.6 a revisão das metas, e
1960 1970 1980 1990 2000 2010 que o país ao menos
cumpra a redução
Os principais gases causadores diretos do efeito estufa são dióxido de carbono (CO2), absoluta, que baixa
metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). As emissões são convertidas em dióxido de as emissões para
carbono equivalente (CO2e). A concentração de GEE na atmosfera aumentou de 280 1,3 GtCO2e ao ano
ppm (partes por milhão) para acima de 400 ppm desde a Revolução Industrial. em 2025 e
Para se chegar a dois terços de chance de conter o aquecimento em 2 oC, essa 1,2 GtCO2e ao
concentração não deve ultrapassar 450 ppm. A temperatura já subiu 0,8 oC. ano em 2030.
3.000M
OS DESAFIOS Entre 2004 e
2015, houve uma
DO BRASIL 2.500M
redução de 79%
O setor de 2.000M no desmatamento
na Amazônia, mas
EMISSÕES
mudança do 1.500M
a área derrubada
uso da terra nos últimos 5 anos
1.000M
(desmatamento) tem se mantido
é a maior fonte de 500M
estável, em torno
emissões brutas 0M
de 5.500 km2/ano.
2000 01 02 03 04 05 06 07 08 09 2010 11 12 13 14 Em 2015, foram
no país, seguido ENERGIA AGROPECUÁRIA RESÍDUOS 5.831 km2, com
pelos de energia e PROCESSOS INDUSTRIAIS MUDANÇA DE USO DE TERRA
emissão de 282,8
agropecuária Fonte: SEEG milhões de tCO2e.
Fontes: Coalizão Brasil, Ipam, Nasa Earth Observatory, Scripps CO2 Program e SEEG
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PROTAGONISMO NO CONTEXTO MUNDIAL
O Brasil tem
60%
O Brasil está
entre os
grande relevância
no cenário
global, por suas
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maiores emissores
do território nacional
ainda é coberto por
florestas e vegetação
características mundiais de GEE nativa, mas que
naturais e carecem de efetiva
proteção
seu potencial O Brasil abriga
econômico. É uma
responsabilidade
que envolve
12%
das florestas do
Uma parte significativa
do aumento da
produção de alimentos
planeta. É o maior necessária no mundo
sociedade, governo estoque de biomassa deverá vir do Brasil até
e empresas. (carbono) do globo meados do século
METAS
ASSUMIDAS
PELO BRASIL
NO ACORDO
DE PARIS
Recuperar 15 milhões de hectares Implantar o sistema de integração
(ATÉ 2030) de pastagem degradada lavoura-pecuária-floresta em 5
milhões de hectares
Chegar a 18% de
participação de
biocombustíveis na matriz
energética
Alcançar 23% de
participação de energias
Restaurar e reflorestar 12 milhões Atingir desmatamento ilegal zero renováveis (além da hídrica)
de hectares de florestas para na Amazônia no fornecimento de energia
múltiplos usos elétrica
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GRUPOS DE
TRABALHO
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CAMINHOS PARA A ECONOMIA
DE BAIXO CARBONO
Os grupos de trabalho (GTs) da Coalizão Brasil são vitais no processo de discussão de al-
ternativas e desenvolvimento de estratégias. Eles reúnem a massa crítica do movimento.
São mais de 70 especialistas, de diferentes áreas, empenhados na troca de informações
técnicas, políticas, sociais e econômicas, de onde resultam encaminhamentos para as
questões ligadas às mudanças climáticas, bem como recomendações de tecnologias para
condução da agricultura de baixo carbono e da economia de florestas.
Atualmente, os GTs estão focados em avan- GO que são formulados posicionamentos pú-
çar com as contribuições que permitam tor- blicos, ações de advocacy, atividades de coope-
nar realidade as metas assumidas pelo Brasil ração internacional e esclarecimentos para a
no Acordo de Paris, alinhadas às propostas da sociedade em geral sobre ganhos econômi-
Coalizão Brasil. Os resultados dos debates são cos, ambientais e sociais do desenvolvimento
encaminhados ao chamado Grupo Orienta- baseado na baixa emissão de carbono.
dor (GO). Esse, por sua vez, está consti- Os GTs da Coalizão Brasil se debruçam sobre
tuído por destacadas lideranças ambientais sete grandes temas essenciais para que o país
e empresariais, que orientam as ações táti- tenha êxito no enfrentamento das mudanças
cas do movimento. climáticas e para concretizar a economia de
Portanto, é a partir dessa interação entre GTs e baixo carbono.
Bioenergia
Código Florestal
Restauração/reflorestamento
Cooperação internacional
O amplo leque de temas defendidos pela Coali- mento, aliás, está justamente em proporcio-
zão Brasil é transversal aos sete grupos. Afinal, nar o diálogo e a articulação de ideias entre
só uma visão holística permite compreender vozes diversas.
a questão das mudanças climáticas, além de Com objetivos de curto prazo e premissas que
alternativas concretas e sinérgicas para o de- englobam os caminhos para suas temáticas,
senvolvimento econômico sustentável. A tro- os GTs partem para um novo momento, de
ca de informações entre os grupos, portanto, concretização dos compromissos brasileiros
é intensa. Uma das grandes riquezas do movi- selados no Acordo de Paris.
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GT
AGRICULTURA DE BAIXO
CARBONO (ABC)
Atua para que se adotem práticas de baixa emissão de carbono na
O QUE FAZ agricultura em larga escala.
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OBJETIVO Fomentar a disseminação de programas de alta rentabilidade agropecuária
PARA 2016 e de baixa emissão de carbono em escala no Brasil.
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GT
BIOENERGIA
Solidaridad Network
LÍDERES Unica
PREMISSAS DE
ATUAÇÃO
BIOCOMBUSTÍVEIS
A proposta da Coalizão para biocombustíveis e bioeletricidade conversa diretamente com as metas de energia
contidas na INDC brasileira. Entre elas, a de obter, até 2030, presença de 18% de biocombustíveis na matriz
energética e alcançar 23% de participação de energias renováveis (além da energia hídrica) no fornecimento
de energia elétrica.
Nesse cenário, no que tange os biocombustíveis, faz-se necessária uma diretriz de longo prazo para a matriz
brasileira de combustíveis, ou seja, um ordenamento claro e duradouro, com mecanismos que evitem as
frequentes e intensas mudanças observadas ao longo da última década nas políticas públicas do setor.
Para garantir a produção e o transporte entre os polos produtores e de consumo de forma eficiente e
competitiva, há a necessidade de promover o incentivo aos investimentos em infraestrutura para produção,
armazenamento, processamento e distribuição dos biocombustíveis e produtos agrícolas.
Adicionalmente, a Coalizão deve buscar parcerias nacionais e internacionais estratégicas, a fim de disseminar o
conceito de um padrão global. Os níveis colocados na proposta do movimento pressupõem adição de conteúdo
mínimo crescente de biocombustíveis nos combustíveis fósseis líquidos, com o objetivo de atingir os padrões
Gasolina E-15 e Biodiesel B-15 até 2030, baseado no alcance de níveis intermediários (E-10 e B-8 até 2020). Tudo
isso conquistado com soluções adequadas às realidades locais e à governança ambiental.
Estimular ganhos de eficiência técnica dos veículos. Ou seja, garantir, no contexto do Inovar-Auto, o incentivo
à busca de maior eficiência dos motores de veículos flex no uso do etanol hidratado como combustível, além
do apoio ao desenvolvimento de motores híbridos flex ou movidos a etanol.
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Restabelecer a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina, ou outro tributo
semelhante, em níveis que precifiquem adequadamente o custo social do carbono para a sociedade. Esse
pode ser um mecanismo de diferenciação tributária que valorizará as externalidades positivas do etanol
frente ao combustível fóssil.
Estruturar políticas de fomento de longo prazo voltadas às inovações tecnológicas para biocombustíveis
avançados, reduzir tributos federais para a aquisição de máquinas, equipamentos, enzimas e leveduras, e
estabelecer a isenção de PIS/COFINS nas aquisições de biomassa celulósica, com vistas a atrair investimentos
privados em novos projetos produtivos.
Promover o aumento gradativo, no curto prazo, do teor de biodiesel adicionado ao diesel fóssil no Brasil em
até 20% (B-20).
Estabelecer políticas públicas para a recuperação de áreas degradadas e desmatadas, com a introdução de
culturas oleaginosas, incluindo as perenes, como novas fontes de matéria-prima para o biodiesel, reduzindo
a pressão pela conversão de novas áreas para atividades agropecuárias.
Introduzir novas culturas oleaginosas de inverno e uso de técnicas de plantio direto e rotação de culturas,
gerando maior produção em áreas já convertidas para a agricultura, o que também reduz a pressão pela
busca por novas áreas para cultivo.
BIOELETRICIDADE
Faz-se necessário, ainda, estabelecer um programa estruturado de longo prazo que mitigue a dificuldade de
conexão dos projetos de bioeletricidade às redes de distribuição de energia elétrica.
Outro fator importante para essa energia é criar condições de financiamento de projetos mais atrativas, que
incluam: linhas de créditos especiais para projetos de eficiência energética; otimização de processos para
adaptação e/ou substituição de caldeiras/turbogeradores, sobretudo em retrofits; linhas especiais para permitir
maior uso de biomassas complementares e o aproveitamento da palha para a geração (durante toda a etapa do
processo); criação de linhas de financiamento agrícola para outras biomassas (sorgo, cana energética, capim-
elefante etc.); e extensão do uso das linhas de crédito oficiais para máquinas e equipamentos importados.
PLANO Mapear países ou regiões prioritárias para plano de ação elaborado em parceria
DE AÇÃO com o GT de Cooperação Internacional.
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GT
CÓDIGO
FLORESTAL
Discute e elabora estratégias para a efetiva implementação do Código
O QUE FAZ Florestal, influenciando nos Programas de Regularização Ambiental (PRA),
na transparência dos dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e na
promoção dos mecanismos de remuneração por serviços ambientais.
PREMISSAS DE A Coalizão Brasil atua pela implementação do Código Florestal (Lei no 12.651/2012),
ATUAÇÃO que regula a proteção da vegetação nativa e as áreas destinadas à agropecuária.
A efetiva implementação dessa legislação é fundamental, pois possibilita avançar
na superação dos desafios de conciliar a agropecuária e a conservação ambiental
no país, sem deixar de lado os benefícios sociais e a competitividade econômica.
O Brasil adotou o disposto nessa lei como base para seus compromissos
assumidos no Acordo de Paris. Entre eles, estimou um passivo de, ao menos,
12 milhões de hectares de vegetação nativa a serem restaurados no país.
O esforço para atender a essa demanda cria uma ambiciosa agenda de trabalho,
com o potencial de melhorar de forma significativa as condições ambientais, por
meio da conservação de recursos hídricos, da biodiversidade e dos solos, com
forte impacto na melhoria da qualidade de vida da população e da produtividade
das propriedades rurais.
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OBJETIVO Contribuir para a completa implementação do Código Florestal Brasileiro,
PARA 2016 articulando esforços dos diversos atores envolvidos em uma agenda de consenso.
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GT
ECONOMIA DA
FLORESTA TROPICAL
Atua na proposta da Coalizão Brasil de aumentar em dez vezes a área
O QUE FAZ de manejo florestal sustentável rastreada no país, até 2030, e coibir a
ilegalidade de produtos madeireiros provenientes de florestas nativas.
Amata Imaflora
LÍDERES
Esses são os passos iniciais e fundamentais para que se possa alavancar uma
sequência de mudanças estruturais, necessárias para a sobrevivência dessa
cadeia produtiva.
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OBJETIVO Promover a transparência no setor de manejo florestal sustentável de florestas
PARA 2016 nativas, de modo a obter acesso amplo e periódico, preferencialmente em
tempo real, aos dados relacionados a:
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GT
RESTAURAÇÃO E
REFLORESTAMENTO
Atua para promover o incremento em larga escala de estoques florestais
O QUE FAZ para múltiplos usos e para elaborar um projeto pré-competitivo de
desenvolvimento da silvicultura de espécies arbóreas nativas do Brasil.
PREMISSAS DE O Brasil tem várias condições ideais para desenvolver um grande programa de
ATUAÇÃO restauração e reflorestamento.
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OBJETIVO Desenvolver instrumentos a partir de estudos e informações aplicáveis para
PARA 2016 impulsionar ações estratégicas que alavanquem programas de restauração e
reflorestamento em larga escala no Brasil, como os listados a seguir.
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GT
VALORAÇÃO E SERVIÇOS
ECOSSISTÊMICOS
O QUE FAZ Busca a melhoria dos atuais mecanismos de valoração econômica do carbono e
de pagamento por serviços ecossistêmicos. Ou seja, o GT lida com mecanismos
econômicos que estabeleçam um valor para o carbono emitido ou sequestrado e
um sistema de remuneração para quem preserva serviços essenciais da natureza,
como conservação da biodiversidade, regulação do clima e do ciclo hidrológico.
Fibria Ipam
LÍDERES
PLANO Atuar junto aos relatores dos projetos de lei (PLs) 792/2007, 276/2013 e 312/2015,
DE AÇÃO entre outros atores estratégicos.
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OBJETIVO Elaborar posicionamento sobre REDD+ e contribuições para a Estratégia Nacional
DE REDD+ de REDD+, a ENREDD+.
PLANO Definir os elementos-chave que deveriam constar na ENREDD+, que tem como
DE AÇÃO propósito criar as diretrizes e orientações para implementação do REDD+
no país, e elaborar uma proposta de funcionamento da Comissão Nacional
de REDD+ (CONAREDD+), que será a principal instância deliberativa e de
governança, em âmbito federal, para a implementação da ENREDD+.
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GT
COOPERAÇÃO
INTERNACIONAL
Empenha-se em estabelecer cooperação internacional para difusão e
O QUE FAZ compartilhamento de agendas e tecnologias com organizações que
possuam objetivos em comum com a Coalizão Brasil.
Proforest
LÍDERES
ORGANIZAÇÕES Amigos da Terra CDP CEBDS Gordon and Betty Moore Foundation
IDH Sustainable Trade Initiative Imaflora Instituto Arapyaú IUCN Marfrig
ENVOLVIDAS Norway's International Climate and Forest Initiative (NICFI) Rainforest Alliance
Tropical Forest Alliance (TFA 2020) Solidaridad Network SRB WRI WWF
A Coalizão Brasil tem sido bem recebida no exterior por atores e organizações
envolvidas com mudanças climáticas e economia de baixo carbono, como
FAO (Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura), Banco Mundial,
We Mean Business, WBCSD e UN Foundation, entre outros. Tanto por seu caráter
multissetorial como pela capacidade de envolver diferentes vozes e opiniões,
buscando o consenso em torno de uma causa comum.
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OBJETIVO Estabelecer parcerias consistentes e produtivas com atores
PARA 2016 internacionais estratégicos.
Definir, junto aos demais GTs da Coalizão Brasil, quais as suas prioridades e vias
de contribuição em relação à cooperação internacional. Por exemplo, troca ou
transferência de tecnologias, governança, entre outros.
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PROPOSTAS PARA A
AGENDA BRASILEIRA DE
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
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As diretrizes para a atuação da Coalizão Brasil vêm das 17 propostas consideradas a pedra fundamen-
tal do movimento. Elas foram elaboradas como contribuição para a agenda brasileira de mitigação,
em sinergia com a proteção, a conservação e o uso sustentável das florestas, paralelamente à expan-
são da agricultura de baixo carbono. Uma parte das propostas tem cunho legal e institucional. A outra
traz aspectos mais temáticos, especificamente, para os setores florestal e agropecuário.
Estabelecer programa de
cooperação sul-sul para a difusão e
compartilhamento de tecnologias
brasileiras nas áreas florestal e agrícola.
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