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INSTITUTO ITAPETININGANO DE ENSINO SUPERIOR - IIES

CURSO SUPERIOR DE PSICOLOGIA

DANIELA RODRIGUES IWASSAKI RA: 83010005680


EMILLY VITÓRIA FERNANDES CÉSAR ALVES RA:830100095793
ESTER FERNANDA DE SOUZA CORDEIRO RA: 83010005713
GUILHERME HENRIQUE MARTINS MIGUEL RA:83010005741
JULIA DOS SANTOS VIEIRA RA: 83010005730
MARIA EDUARDA DE BARROS OLIVEIRA RA: 83010005722
MARIA EDUARDA MONTEIRO PRESTES RA: 83010005672

ÉTICA E SIGILO PROFISSIONAL

Itapetininga, SP
2º Semestre/2020
DANIELA RODRIGUES IWASSAKI RA: 83010005680
EMILLY VITÓRIA FERNANDES CÉSAR ALVES RA:830100095793
ESTER FERNANDA DE SOUZA CORDEIRO RA: 83010005713
GUILHERME HENRIQUE MARTINS MIGUEL RA:83010005741
JULIA DOS SANTOS VIEIRA RA: 83010005730
MARIA EDUARDA DE BARROS OLIVEIRA RA: 83010005722
MARIA EDUARDA MONTEIRO PRESTES RA: 83010005672

ÉTICA E SIGILO PROFISSIONAL

Trabalho apresentado ao Instituto


Itapetiningano de Ensino Superior –
IIES, como requisito básico para a
obtenção do título de Bacharel em
Psicologia, como requisito básico
para a aprovação na disciplina Ética
Profissional.
Orientador: Daniela Sobral

Itapetininga, SP
2º Semestre/2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 7

2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................. 8

3 CÓDIGO DE ÉTICA DO PSICÓLOGO ........................................................ 8

4 SITUAÇÕES DE QUEBRA DE SIGILO ....................................................... 9

4.1 QUANDO O PSICÓLOGO PODE QUEBRAR O SIGILO? ..................... 10

5 O PSICÓLOGO E O SIGILO PROFISSIONAL NO ATENDIMENTO À


CRIANÇA, AO ADOLESCENTE E AO INTERDITO ......................................... 11

6 O PSICÓLOGO NA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: O RELACIONAMENTO


MULTIPROFISSIONAL .................................................................................... 12

7 QUESTÕES ÉTICAS: O PRONTUÁRIO, A COMUNICAÇÃO DOS


ATENDIMENTOS E O SIGILO PROFISSIONAL ............................................. 13

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 15

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 16


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1 INTRODUÇÃO
GUILHERME HENRIQUE MARTINS MIGUEL
A relação psicólogo-paciente, é pautada em uma relação de confiança. O
paciente deve acreditar que suas informações e relatos serão protegidos pelo
profissional que o atende. Para isso, existe um código de ética dos psicólogos, que
age de forma muito clara ao regrar o que é permitido e o que não é, ao profissional da
psicologia que exerce um trabalho interpessoal.
Veremos adiante neste trabalho, quais são os principais artigos do código de
ética profissional do psicólogo e, em paralelo, o que eles querem dizer de forma clara
e rígida. Existem eventos específicos, que dão a liberdade da escolha ao psicólogo,
caso ache necessário a quebra do sigilo profissional. Tais eventos serão abordados,
também, mais a frente.
O sigilo profissional na Psicologia, tem como principal clímax a integridade
física e moral daqueles que serão atendidos, buscando-se sempre a preservação e a
liberdade daqueles que procuram ajuda profissional. É necessária à compreensão de
que em caso de quebra de sigilo indevido, é possível denunciar o profissional ao
Conselho Regional de sua região.
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2 DESENVOLVIMENTO

3 CÓDIGO DE ÉTICA DO PSICÓLOGO


ESTER FERNANDA DE SOUZA CORDEIRO
Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender
demandas sócias, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de
normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus pares
e com a sociedade como um todo.
Segundo Romero o código de ética profissional, ao estabelecer padrões
esperados quanto ás praticas referendadas pela respectiva categoria profissional e
pela sociedade, procura fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca
das suas práxis, de modo a responsabiliza-lo, pessoal e coletivamente, por ações e
suas consequências no exercício profissional. A missão primordial de um código de
ética profissional não é de normatizar a natureza técnica do trabalho e, sim, a de
assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para as práticas
desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela
categoria.
De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo nos artigos 9° e 21°
abrangem a respeito ao sigilo profissional e suas penalidades visando o bem-estar do
paciente:

Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger,


por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou
organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.
Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração
disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos
dispositivos legais ou regimentais: a) Advertência; b) Multa; c) Censura
pública; d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad
referendum do Conselho Federal de Psicologia; e) Cassação do exercício
profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia

Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de homem e de


sociedade que determina a direção das relações entre os indivíduos. Traduzem-se em
princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus
direitos fundamentais. Por constituir a expressão de valores universais, tais como as
constantes na Declaração Universal do Direitos Humanos; socioculturais, que refletem
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a realidade do país; e de valores que estruturam uma profissão, um código de ética


não pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imutável no tempo. As
sociedades mudam, as profissões transformam-se e isso exige, também, uma reflexão
continua sobre o próprio código de ética que nos orienta.

4 SITUAÇÕES DE QUEBRA DE SIGILO


MARIA EDUARDA MONTEIRO PRESTES
O sigilo profissional é a obrigação que o psicólogo tem de proteger os
indivíduos, as instituições, os grupos para os quais ele trabalha. Isso significa que
todas as informações as quais esse psicólogo tiver contato estão protegidas por esse
sigilo, esse profissional precisa guardar todas as informações que ele tem acesso em
segredo.
O código de ética da Psicologia é muito claro nas questões de confiabilidade e
elas são muito respeitadas pelos profissionais. Na relação entre o terapeuta e o
paciente, o sigilo é essencial, justamente por possibilitar que o paciente converse
sobre sua intimidade na certeza de ser respeitado e protegido quanto à
confidencialidade. Para o psicólogo, o paciente precisa sentir-se confortável ao
divulgar algo confidencial, ele precisa garantir que está em um local seguro para falar
sobre o que quiser sem medo que tudo que ele diga saia daquele ambiente. Sendo
assim cabe a este profissional a responsabilidade de transmitir essa segurança.
O Código de Ética Profissional do Psicólogo, apoiado nos valores da
Declaração Universal dos Direitos Humanos, afirma que o psicólogo deve pautar suas
ações com base em princípios fundamentais, como respeito e promoção da
integridade, da liberdade e da igualdade do ser humano. Ainda segundo este
documento, o psicólogo deve trabalhar:
• Pautando-se na ética;
• Garantindo uma relação adequada entre profissional, cliente e sociedade;
• Tendo em vista a promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas e
das coletividades;
• Contribuindo para a eliminação de quaisquer formas de exploração,
discriminação, negligência, opressão, violência e crueldade.
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Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não


Psicólogos: a) Encaminhará a profissionais ou entidades
habilitados e qualificados demandas que extrapolem seu campo
de atuação;
b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar
o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das
comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as
receber, de preservar o sigilo.
Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim
de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das
pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no
exercício profissional.
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as
exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações
dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os
casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra
de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput
deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as
informações estritamente necessárias.

Nos respectivos artigos 6º, 9º e 10º, o Código cita que o sigilo profissional tem
por intuito proteger a pessoa atendida, e, para o psicólogo, significa manter sob
proteção os fatos e as informações descobertas por meio da relação profissional.
Porém, se houver a necessidade de transmitir informações a respeito do atendimento
para outros profissionais, em relatórios ou audiências judiciais para cônjuges e até
mesmo para os pais, o psicólogo ajudará oferecendo apenas as informações
necessárias para a tomada de decisão que afete o paciente.
Sabe-se que uma das grandes preocupações enfrentadas pelos psicólogos
nesses casos é em relação à quebra de sigilo.

4.1 QUANDO O PSICÓLOGO PODE QUEBRAR O SIGILO?

Em alguns momentos esse sigilo pode sim ser quebrado, mas é muito
importante que o profissional esteja atento a alguns critérios para quebrar esse sigilo,
ou seja não pode de maneira alguma contar o que se ouviu na terapia para as outras
pessoas, pois isso é antiético e passivo de punição. Entretanto não quebrar o sigilo
em alguns casos também é passível de punição.
Sendo assim como já citado acima, o artigo 10º prevê a quebra de sigilo com
menor risco, menor prejuízo e alerta para outros princípios previstos no código como
orientadores do modo de conduzir a decisão, no que se refere a limites,
fundamentação e encaminhamento das informações prestadas, o psicólogo tem como
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dever a proteção dos direitos humanos, caso em algum momento ele souber que há
risco a vida é dever dele e passível de punição não denunciar os casos, quando ele
quebra o sigilo deveria prestar apenas as informações necessárias ao caso, sem
informar detalhes desnecessários para os processos.
O psicólogo pode sim quebrar o sigilo apenas em situações em que há risco á
vida, seja na situação em que o cliente coloque sua própria vida em risco ou em que
sua vida está sendo posta em risco por outro.
De qualquer forma, é importante que o psicólogo reflita sobre essa decisão e
os encaminhamentos de acordo com a ética profissional, além disso ele pode também,
sempre que preciso, solicitar orientação ao CRP SP, que estará sempre disposto a
auxiliar.

5 O PSICÓLOGO E O SIGILO PROFISSIONAL NO ATENDIMENTO À


CRIANÇA, AO ADOLESCENTE E AO INTERDITO
EMILLY VITÓRIA FERNANDES CÉSAR ALVES
Você sabe quais são os cuidados que o/a psicólogo/a deve ter ao atender
crianças, adolescentes e aos interditos?
Antes mesmo de atender esses clientes, o/a psicólogo/a deverá obter
autorização de ao menos um de seus responsáveis, observadas as determinações da
legislação vigente; e no caso de não se apresentar um responsável legal, o
atendimento deverá ser efetuado e comunicado às autoridades competentes (§1 do
Art. 8º do Código de Ética) e o/a psicólogo/a responsabilizar-se-á pelos
encaminhamentos que se fizerem necessários para garantir a proteção integral do
atendido. (§2 Art. 8º do Código de Ética)
Quais as informações que o/a psicólogo/a deverá passar aos responsáveis
legais? É natural que os responsáveis tenham dúvidas e curiosidades sobre o que
acontece nas sessões psicoterápicas de seus filhos. “No atendimento à criança, ao
adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado aos responsáveis o estritamente
essencial para se promoverem medidas em seu benefício”. (Art. 13º do Código de
Ética)
Portanto, conversas desnecessárias com os pais ou responsáveis após ou
antes dos atendimentos, não só infringe ao nosso Código como também podem
atrapalhar no processo psicoterápico. O aconselhável é que se tenha um momento
periódico para que estes pais ou responsáveis, possam dirimir suas dúvidas em
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sessões individuais sem a presença da criança, adolescente ou interdito. Levando


sempre em consideração o que preza o Código de Ética: “É dever do psicólogo
respeitar o sigilo profissional (…) ” (Art. 9º) e “Nas situações em que se configure
conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos
princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o
psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do
menor prejuízo”. (Art. 10º) Parágrafo Único – Em caso de quebra do sigilo previsto no
caput deste artigo, o/a psicólogo/a deverá restringir-se a prestar as informações
estritamente necessárias. (O Psicólogo e o Sigilo Profissional no atendimento à
Criança, ao Adolescente e ao Interdito. PAPO ÉTICO (4ª Edição), 2020.

6 O PSICÓLOGO NA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: O RELACIONAMENTO


MULTIPROFISSIONAL
DANIELA RODRIGUES IWASSAKI
O trabalho da equipe multidisciplinar visa avaliar o paciente de maneira
independente e executando seus planos de tratamento como uma “camada adicional”
de serviços. Logo, não há um trabalho coordenado por parte dessa equipe e uma
identidade grupal, ou seja, o médico, em geral, é responsável pela decisão do
tratamento, e os outros profissionais vão se adequar a demanda do paciente e as
decisões do médico referente a este (BRUSCATO et al, 2004).
Segundo Fossi e Guareschi (2004) a equipe multidisciplinar deve construir uma
relação entre profissionais, onde o paciente é visto como um todo, considerando um
atendimento humanizado. Dessa forma, fica-se nas demandas da pessoa, e a equipe
tem como finalidade de atender as necessidades globais da pessoa, visando seu bem-
estar.
Para que isso ocorra é importante que haja vínculo entre o paciente e os
profissionais, que pode ser considerado no manejo do psicólogo inserido no contexto
hospitalar. Tal inserção é favorável nas instituições quando esse tem a oportunidade
e espaço para reuniões entre os variados profissionais da equipe multidisciplinar, para
poder destacar a importância do reconhecimento do conjunto dos aspectos
emocionais do paciente.
Ademais, o psicólogo não cuidou do aspecto ético do sigilo profissional,
expondo informações que não cabiam serem repassadas, sem o devido cuidado ético
de preservar o melhor interesse do usuário, sem ponderar o repasse apenas daquilo
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que fosse estritamente necessário à compreensão e favorecimento da atenção


integral à saúde desse usuário, pela equipe de saúde.

7 QUESTÕES ÉTICAS: O PRONTUÁRIO, A COMUNICAÇÃO DOS


ATENDIMENTOS E O SIGILO PROFISSIONAL
MARIA EDUARDA DE BARROS OLIVEIRA
A finalidade do sigilo é defender a intimidade das pessoas, protegendo-as
contra violações e invasões de outras. É marcado por um elemento subjetivo, que
acontece quando um ser humano é obrigado a recorrer a um profissional para obter
assistência e nesse caso, a confidência (que deve ser entendida como resguardo de
informações dadas em confiança e proteção contra a revelação não autorizada) não
é espontânea. Por sua vez, privacidade é a limitação de acesso às informações de
uma dada pessoa a ela mesma, à sua intimidade e aos seus segredos.
Uma das situações em que o Sigilo Profissional se apresenta aos profissionais
é aquele referente aos prontuários, que são definidos como arquivos (em papel ou
informatizados), cuja finalidade é facilitar a manutenção e o acesso às informações
que os pacientes fornecem durante o atendimento. Isso pode ocorrer em qualquer tipo
de ambiente, seja ele hospitalar, ambulatorial, clínico, entre outros. E inclui os
resultados de avaliações e procedimentos de cada paciente (como um diagnóstico,
por exemplo).
“Ah, mas o que deve ser incluído no prontuário? ”
À princípio, a identificação do usuário/instituição, em seguida a avaliação de
demanda e definição dos objetivos de trabalho, o registro da evolução dos
atendimentos, o conhecimento do caso e seu acompanhamento. Por outro lado, no
caso de aplicação de instrumentos de avaliação psicológica, esses instrumentos
sejam eles testes, desenhos, relatos ou etc. devem ser guardados em pasta de acesso
exclusivo do psicólogo, como indica a resolução.
De acordo com o artigo 6º, do Código de Ética Profissional dos Psicólogos “o
profissional poderá compartilhar somente informações relevantes para qualificar o
serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando
a responsabilidade de quem as recebeu de preservar o sigilo”. Registros esses que
farão parte do prontuário do usuário também devem ser identificados pelo nome
completo do profissional, como dispõe a Portaria do Ministério da Saúde 1820/2009
sobre essa questão, em seu artigo 3º, que assegura à pessoa atendida no inciso “IV -
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registro atualizado e legível no prontuário, das seguintes informações: (...)


identificação do responsável pelas anotações”. Ou seja, a orientação é de que os
psicólogos identifiquem a assinatura, nome completo, e n° de inscrição no CRP em
todo e qualquer registro realizado.
Por outro lado, em caso de serviço psicológico prestado em ambiente escolar
ou campos de estágio por exemplo, no registro deve contemplar a identificação e
assinatura também do responsável técnico/supervisor que responderá pelo serviço
prestado.
Por fim, a dúvida: Quem pode acessar o prontuário?
Portanto, o prontuário é de propriedade do paciente, o artigo 5° da resolução
do CRP destaca em seu inciso II - “fica garantido ao usuário ou representante legal o
acesso integral às informações registradas pelo psicólogo em seu prontuário”, ou seja,
o paciente tem total liberdade de solicitar seu documento para verificação,
conhecimento, obtenção de cópias, etc., porém, de qualquer forma, a
responsabilidade do prontuário não deixa de pertencer também ao profissional em que
registrou o mesmo.
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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento do presente trabalho possibilitou uma análise de como


funciona o código de ética do psicólogo, composto por um corpo de praticas com
padrões técnicos e normas éticas que possibilitam uma relação adequada do
profissional e com a sociedade num todo.
No código de ética temos o sigilo profissional, que cria uma obrigação aonde o
psicólogo protege os indivíduos, as instituições e os grupos para quais ele trabalha
,ou seja, todas as informações que o profissional tiver contato estão protegidas por
esse sigilo que possibilitam que o paciente converse sobre sua intimidade na certeza
de ser respeitado, porém segundo esse código, a também a quebra de sigilo aonde
se pode transmitir informações em relatórios ou audiências jurídicas, para cônjuge ou
até mesmo os pais, obviamente essas informações devem ser expostas com
necessidade, e quando não a necessidade está direito a punições.
Segundo a legislação referente ao código de ética, também temos
especificações referentes ao atendimento de crianças e adolescentes, que deve ser
feito com autorização de pelo menos um responsável, e as informações passadas aos
responsáveis legais devem ser estritamente essências visando o benefício, portando
conversas desnecessárias com o responsável infringe o código de ética.
O trabalho do psicólogo na equipe multidisciplinar também está encaixado no
código de ética, e segundo ele, o paciente deve ser visto como um todo, dessa forma,
fica- se nas demandas da pessoa e os profissionais tem a finalidade de atender suas
necessidades.
Temos então no presente trabalho todas as características do tema ética e
sigilo profissional que nos mostra a importância da ética profissional, trazendo uma
melhor relação tanto profissional como com a sociedade, e dentre tudo a o sigilo
profissional criando uma ponte entre psicólogo e paciente, trazendo respeito e
intimidade para que o atendido se sinta à vontade, e para proteção do paciente a
também a quebra de sigilo que visa sempre o bem do indivíduo.
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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BROTTO THAIANA F. (2020), Como funcionam o sigilo e a confidencialidade na
terapia com um psicólogo?
Site:https://www.psicologoeterapia.com.br/psicoterapia/psicologo-sigilo-e

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO (2005) Resolução CFP N°


010/05.

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA (2020); Questões éticas o prontuário, a


comunicação dos atendimentos e o Sigilo Profissional Site:
http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/163/frames/fr_questoes_etica
s.aspx

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA (2020), Papo Ético: O Psicólogo e o


Sigilo Profissional no atendimento à Criança, ao Adolescente e ao Interdito
Site: https://www.crp15.org.br/2016/01/papo-etico-4a-edicao/

FOSSI, L. B.; GUARESCHI, N. M. De F. A psicologia hospitalar e as equipes


multidisciplinares. Rev. SBPH, v. 7, n. 1, Rio de Janeiro, jun., 2004

INTERFACE DE PSICOLOGIA CLINICA (2019), O sigilo profissional na psicoterapia


Site: https://nucleointerface.com.br/blog/71-o-sigilo-profissional-na-psicoterapia

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