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A APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA CONTÁBIL E SEUS DESAFIOS

PROFISSIONAIS

Gabriela Campos Ribeiro1

RESUMO

Nos dias atuais, a procura está cada vez mais considerável, pelo espaço contábil,
causando uma gama de desafios no mercado dos contadores, sendo assim
consequentemente um maior comprometimento em relação ao desempenho de
negócios dos seus clientes. Com isso, a ética estuda o comportamento humano, na
tentativa de determinar um espaço entre o certo e o errado, levando pessoas a
seguir uma escolhida linha de comportamento que é considerada como correta pelo
resto da sociedade. O objetivo desse artigo é evidenciar o código de ética dos
profissionais da área contábil, elencando vários contextos: da origem da
contabilidade até os desafios dos profissionais, deixando o quão importante é, ter
ética nesta profissão ante a sociedade. Desenvolvido a partir da pesquisa
bibliográfica e documental, que, expõe fundamentos de estudo para clarificar e
apontar as regras pertinentes a que devem seguir, as quais seus propósitos estão
fundamentados em argumentos preliminarmente construídos, o trabalho enseja
concluir a importância do código de ética formalizado para os profissionais
contadores, diante de tantos fatos provocadores, que os instigam colocarem seus
valores éticos e morais à prova, fatos estes que podem ocorrer a ruína de
instituições e sério problema social: o desemprego.

Palavras-chave: Contador. Normas. Contabilidade.

APPLICATION OF THE CODE OF ACCOUNTING ETHICS AND THEIR


PROFESSIONAL CHALLENGES

ABSTRACT

Nowadays, demand is increasing in the accounting space, causing a range of


challenges in the market of accountants, and consequently a greater commitment to
the business performance of its clients. Thus, ethics studies human behavior in an
attempt to determine a space between right and wrong, leading people to follow a
chosen line of behavior that is considered correct by the rest of society. The objective
of this article is to highlight the ethics of professionals in the accounting area, listing
several contexts: from the accounting source to the professional challenges, leaving
it as important as to have ethics in this profession before society. Developed from
bibliographic and documentary research, which exposes study grounds to clarify and
point out the pertinent rules to follow, whose purposes are based on preliminarily
constructed arguments, the work entails concluding the importance of the formalized
code of ethics for the accountants, faced with so many provocative facts, that
instigate them to place their ethical and moral values to the test, facts that can occur
the ruin of institutions and serious social problem: unemployment.

Keywords: Counter. Standards. Accounting.

1
Pós-graduanda em auditoria controladoria e finanças. UNIFOR-MG.
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1 INTRODUÇÃO

Atualmente, é notório que a contabilidade vem ganhando um papel muito


importante na sociedade, diante disso, o profissional torna-se responsável por várias
obrigações pertinentes ao seu trabalho e inúmeros desafios, que, aumenta cada dia
mais os debates em torno da ética profissional.
Dessa forma, a obediência a padrões de condutas éticas elaboradas pela
legislação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), transfigura como sendo
muito importante para o exercício legal da profissão. Por outro lado, vale ressaltar,
sobre a dificuldade do profissional contábil em atuar de forma ética e moral em face
de muitas exigências dos seus usuários, o que pode resultar no conflito entre ambas
as partes.
No mundo globalizado em que as organizações e os usuários da
contabilidade estão inseridos, far-se-á necessário cada vez mais exorbitar-se de
informações concisas, que concedam tomar deliberações eficazes, de forma ética e
dirimindo conflitos.
Diante do exposto, formulou-se o seguinte problema: De que forma, a ética
pode ajudar no cotidiano do profissional dos contadores?
A hipótese levantada é: Acredita-se que, estes profissionais, tomando posse e
ciência do seu código de ética, trabalhando na resolução de conflitos entre a
sociedade, organizações e o governo, eles possam exercer de forma legal a
profissão, dirimindo desses possíveis conflitos exacerbados e antiéticos.
Supõe-se que o código de ética, como sendo uma gama de normas que os
contadores devem obedecer, venha trazer confiabilidade aos dados manipulados por
eles, de forma eficiente e eficaz, a fim de que as decisões sejam tomadas
assertivamente, com base na moral e ética da profissão e do profissional.
O objetivo geral deste artigo é: evidenciar a gama de normas regidas pelo
código de ética elaborado pelo Conselho Federal de Contabilidade ante a profissão
do contador, sendo que os objetivos específicos são: ressaltar a importância de
seguir o código de ética, verificar as normas a serem aplicadas diante dos conflitos e
propor que a conduta do profissional seja ilibada, prevalecendo a ética e moral.
A metodologia deste, parte da pesquisa bibliográfica que, de acordo com
Marconi e Lakatos (2017, p. 33):

[...] é um tipo específico de produção científica: é feita com base em textos,


como livros, artigos científicos, ensaios críticos, dicionários, enciclopédias,
jornais, revistas, resenhas, resumos. Hoje, predomina entendimento de que
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artigos científicos constituem o foco primeiro dos pesquisadores, porque é


neles que se pode encontrar conhecimento científico atualizado, de ponta.
Entre os livros, distinguem-se os de leitura corrente e os de referência. Os
primeiros constituem objeto de leitura refletida, realizada com detida
preocupação de tomada de notas, realização de resumos, comentários,
discussão etc. Os livros de referência são livros de consulta, como
dicionários, enciclopédias, relatórios de determinadas instituições, como os
do Banco Central e do IBGE.

Corroborando, Gil (2010) argumenta ser um tipo de pesquisa que é elaborada


com base em material já publicado, incluindo livros, revistas, jornais, teses,
dissertações e anais de eventos científicos.
Finalizando a parte metodológica, utiliza-se também o tipo de pesquisa
documental, que segundo Marconi e Lakatos (2017, p. 190) é [...] “tomar como fonte
de coleta de dados apenas documentos, escritos ou não, que constituem o que se
denomina de fontes primárias. Estas podem ter sido feitas no momento em que o
fato ou fenômeno ocorre, ou depois”.

2 A ORIGEM DA CONTABILIDADE

A contabilidade subsiste desde o início da civilização humana, período em


que, o homem identificou a necessidade de manter seus bens com a finalidade de
obter lucro, ter discernimento do seu capital e administrar seu patrimônio.
Padoveze (2006, p. 48) descreve a subsistência da contabilidade da seguinte
forma:
Em termos históricos, registros indicam que a ciência contábil praticamente
surgiu com o advento da civilização. Com a sedentarização da humanidade
e a descoberta da capacidade do homem de armazenar bens, nasceu a
necessidade de controlá-los. Há evidências históricas de registros contábeis
nas civilizações dos sumérios, babilônios, assírios, egípcios, hebreus,
gregos etc.

Segundo Iudicibus (2000), a noção de conta e o ato de contar são tão antigos,
que alguns historiadores afirmam existir vestígios de contas aproximadamente 4.000
anos antes de Cristo. Entretanto, antes mesmo do homem primitivo inventariar o
número de instrumentos de caça e pesca disponível, contas de rebanho e bebidas,
já estava praticando uma forma rudimentar de contabilidade.
Complementando, Iudícibus, Marion e Faria (2009), argumentam que, apesar
da contabilidade ter evoluído de forma lenta na época, e até o aparecimento da
moeda, tudo era baseado na troca de mercadorias, os negociantes anotavam as
obrigações perante os terceiros, porém era um mero inventário físico, sem valor
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monetário. O acompanhamento das evoluções do patrimônio líquido foi o fator


revolucionário da evolução da contabilidade.
Não obstante do âmbito histórico descrito anteriormente, Yamamoto, Paccez
e Malacrida (2011, p. 1) enfatiza:
O surgimento da contabilidade está relacionado ao desenvolvimento
econômico da sociedade, tendo uma evolução lenta até a criação da
moeda, cujas formas de registros se limitavam aos inventários físicos. Com
o surgimento da moeda, tornou-se possível mensurar a variação de riqueza.
Na era mercantilista, a contabilidade tinha como principal objetivo mensurar
a variação do patrimônio. Nessa mesma época, as necessidades financeiras
para financiamento das grandes navegações e as necessidades de
apuração de lucros e perdas com as respectivas embarcações para
distribuí-los aos financiadores impulsionaram a evolução da contabilidade. A
partir da Revolução Industrial surgiu a necessidade de avaliar os produtos
elaborados (e não mais adquiridos prontos), além de grande demanda de
capital, fazendo com que a contabilidade evoluísse no sentido de apurar o
custo dos produtos elaborados. Com o desenvolvimento industrial e
econômico as informações de caráter gerencial, com a finalidade de servir
de apoio à tomada de decisões dos usuários internos da empresa
(administradores/ gestores da empresa), tornaram-se necessárias.

Logo, evidencia-se por meio dos destaques históricos relacionados


anteriormente, que a contabilidade surgiu e evoluiu durante o passar do tempo, para
proporcionar ordem e manter tudo em seus devidos lugares, além de gerenciar os
empreendimentos e controlar as modificações patrimoniais existentes, desde
daquela época até a atualidade.

2.1 Objetivo da Contabilidade

Franco (1999, p.22), em sua obra “A contabilidade na era da globalização”,


afirma: “o objetivo da contabilidade é, pois, o patrimônio e em torno dele se
desenvolve suas funções, como meio para atingir sua finalidade, que é informar e
orientar a administração sobre o estado desse patrimônio e suas variações”.
Já Iudicibus (2000), afirma que o objetivo principal da contabilidade é fornecer
aos usuários informações relevantes para a tomada de decisões, e realizar seus
julgamentos com segurança.
Para Szuster et al. (2011), a contabilidade é uma ciência utilitária, com o
propósito de fornecer informações referentes as situações patrimoniais, econômicas
e financeiras de uma empresa aos tomadores de decisão, para promoverem uma
melhoria da atuação na empresa.
De acordo com Iudicibus et. al. (2010), o grande objetivo da contabilidade é
promover aos usuários o número máximo de informações sobre o patrimônio da
entidade com suas mutações e variações patrimoniais.
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2.1.1 Usuários da Contabilidade

Segundo Iudicibus et al. (2010), a contabilidade é uma ciência social, que tem
o objetivo de captar, registrar, acumular resumir e interpretar os fenômenos que
afetam o patrimônio. Os usuários da contabilidade se dividem em internos e
externos.
Segundo Portal da educação (2012, s/p), usuários internos são aqueles que
precisam de informações mais aprofundadas e especificas da Entidade, ligadas a
seu ciclo operacional, os quais são eles:

a) Sócios acionistas e proprietários de quotas societárias: são os usuários


interessados na prosperidade de seus negócios, que necessitam de
informações resumidas com respostas claras a suas perguntas.
b) Administradores, diretores e executivos: os interesses contábeis desses
usuários atinge um grau de análise bem maior que de outros usuários,
sendo os agentes responsáveis pelas tomadas de decisões. Para estes
usurários há necessidade de um grande fluxo de informação, com aspectos
variados da gestão financeira e econômica da empresa.
c) Pessoas físicas: utilização da contabilidade para o controle do orçamento
doméstico.

Conforme dito anteriormente, os usuários externos são aqueles que


concentram suas atividades em aspectos mais genéricos expressos nas
demonstrações contábeis, e ainda de acordo com o Portal da educação (2012, s/p)
estes usuários externos são:

a) Governo e economistas governamentais: estes usuários têm duplo


interesse nas informações contábeis. Em primeiro lugar, há o interesse na
arrecadação de impostos, por meio do poder de tributação. Em segundo
lugar, há o interesse dos economistas nas análises contábeis com o objetivo
de estabelecer estatísticas macroeconômicas.
b) Bancos: são usuários interessados nas demonstrações financeiras, a fim
de analisar o nível de financiamento e medir a capacidade que o capital
emprestado possui.
c) Fornecedores: Interessados a conhecer a situação da empresa, para
continuar ou não as transações futuras, além de medir a garantia de seu
recebimento.

2.1.2 Finalidade da contabilidade

Segundo Crepaldi (2003) a contabilidade é um dos principais sistemas de


controle e informação das empresas. É possível verificar a situação da empresa,
como por exemplo análises de solvência, de garantia de capitais próprios, retorno de
investimentos, entre outros, através da análise do Balanço Patrimonial e da
Demonstração do Resultado do Exercício. Salienta também que a contabilidade tem
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como finalidade o planejamento, onde se verifica as condições de expansão, as


necessidades de redução dos custos e despesas.
Cardoso (2003, p. 18) explica que:

A contabilidade é uma ciência fundamentalmente utilitária. Seu grande


produto é o provimento de informações para planejamento e controle,
evidenciando informações referentes à situação patrimonial, econômica e
financeira de uma empresa. O seu propósito básico é prover aos
“tomadores de decisões” (diretores, gerentes, administradores da empresa e
a todos os interessados) informações úteis para tomada de decisões.

Ainda de acordo com o mesmo autor, segundo a estrutura conceitual básica,


a contabilidade é objetivamente, um sistema de avaliação e informação destinado a
informar a seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica,
financeira, física e de produtividade no que diz respeito à entidade objeto da
contabilização.

2.2 Ética

De acordo com Barsano (2014, p. 49) “A ética é definida, de uma forma


ampla, como a explicitação teórica dos comportamentos morais do agir humano, na
busca do bem comum e da realização individual”.
Corroborando, Lisboa (1997), afirma que ética e “filosofia da moral” são
sinônimos. Outra definição sobre ética é a de Souza e Rodrigues (2002), que
definem a ética como sendo um conjunto de princípios e valores que direcionam as
relações humanas. Esses princípios devem ter características universais e precisam
ser adequados para todas as pessoas.
Já Farias (2014), descreve que a ética é um ramo da filosofia que cuida com o
que é moralmente bom ou mau, certo ou errado. As palavras éticas e moral tem a
mesma base etimológica: a palavra grega ethos e a palavra latim moral, ambas
constituem hábitos e costumes.

2.2.1 Ética profissional

Um comportamento ético no ambiente de trabalho, observando padrões e


valores, do ambiente social em que vivemos e das empresas, são fatores
determinantes para a excelência profissional. Assim, Barsano (2014, p. 52) salienta
que:
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A ética está presente em todos os lugares onde há um convívio social. Num
ambiente de trabalho não é diferente; haverá́ uma organização traçando
normas, regras e preceitos de convívio social de forma a atingir a excelência
empresarial e profissional. Em cada profissão há um interesse social a
alcançar. Por exemplo, o medico, por meio de seus conhecimentos de
saúde, busca constantemente a cura de um enfermo que se encontra sob
seus cuidados. O advogado busca incessantemente, usando seus
conhecimentos jurídicos e do devido processo legal, os direitos de seu
cliente e assim por diante.

Sá (2012) corrobora alegando que, a ética como instrumento normativo de


uma profissão, tem como propósito determinar padrões no convívio profissional com
seus clientes, colegas e sociedade.
Além de não ser capaz de ensinar ética ao ser humano, pode-se fazer mais
presente em sua vida através de códigos de ética que auxiliam no discernimento
entre o que é certo e o que não é de forma a mostrar aos profissionais quais
caminhos devem ser seguidos em determinada situação (SIQUEIRA, 2008, p. 7).
Matos (2017, p. 3) finaliza:

A ética é a ciência da verdade; não existe uma ética da mentira, nem uma
meia‐ética. Ela e a verdade são a essência da consciência humana e, por
habitarem a consciência, vêm de dentro, têm a ver com o ser. Ou se é ou
não se é! Ninguém lhes pode ser indiferente.

2.2.2 Ética empresarial

Para compreender o que é ética é necessário primeiro conhecer o


pensamento da entidade empresarial, o conceito de ética que já é popular. De
acordo com Souza (2002, p. 14), “as entidades empresariais orientam-se por regras
tradicionais de mercado, cujas atividades visam, primordialmente, produzir lucro ou
gerar renda”. Segundo Moreira (1999), a empresa é observada pelo empresário por
meio de três fatores de produção: natureza, trabalho e capital; com o projeto de
constituir resultados, um serviço, um bem ou direito.
Para Ferrell, Fraederich e Ferrell (2001, p.6):
A maioria das definições de ética empresarial diz respeito a regras, padrões
e princípios morais sobre o que é certo ou errado em situações
específicas.Para nossos objetivos e em termos simples ética empresarial
compreende princípios e padrões que orientam o comportamento no mundo
dos negócios.

De acordo com Moreira (1999), a ética está fundada na conduta da empresa,


quando ela realiza em conformidade com os princípios éticos e as regras de como
proceder para aceitar, pela coletividade e sociedade (regras éticas).
Conforme Jordão (2010), para analisar se uma empresa é ética ou não, é
necessário investigar o modo como ela programa e busca soluções para sair ou
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desviar de um problema. Precaução é a palavra chave para qualquer empresa que


valorize os princípios éticos no seu mercado e no seu meio de trabalho.

2.2.3 Código de Ética Profissional do Contador (CEPC)

Várias pessoas ingênuas entendem que para ser ético dentro de uma
empresa, basta repartir alguns panfletos com o código da profissão que todos irão
segui-lo. Mais do que palavras, é preciso realizar. Agir eticamente vai além de não
fraudar a empresa, deve-se tomar as decisões baseadas em um composto de
valores essenciais, dentre eles os principais: ser honesto, ter coragem, ser humilde,
manter o sigilo, ter integridade, tolerância e flexibilidade (VIEIRA, 2003).
Algumas profissões têm seu devido código de ética, na contabilidade não é o
contrario.
Vieira (2003 apud FORTES, 2002, p. 117), comenta qual o objetivo do código
de ética:

O código de ética profissional do Contabilista, como fonte orientadora da


conduta dos profissionais da classe contábil brasileira, tem por objetivo fixar
a forma pela qual se devem conduzir os profissionais da contabilidade,
sobretudo no exercício das suas atividades e prerrogativas profissionais
estabelecidas na legislação vigente.

Segundo Barreto (2015), o primeiro código de ética profissional do contador


(CEPC) foi concretizado no ano de 1970, por meio do Conselho Federal de
Contabilidade (CFC), a resolução CFC nº 290/70, representando naquele momento
uma importante ascensão para a classe profissional.
Barros (2010) salienta que no ano de 1996, este mesmo órgão aprovou o
novo CEPC por meio da resolução nº 803/96. Com esta aprovação, foi possível
remodelar conceitos e aperfeiçoar os princípios do CEPC, de forma a prestar
corretamente os serviços à sociedade.
A resolução 1.307/10, no seu artigo 1º, foi aprovada a alteração do termo
Contabilista para Contador (CFC, 2010).
O capitulo I, do CECP (2011), dispõe sobre a finalidade do código de ética,
que é fixar a forma pelo qual os profissionais de contabilidade precisam para se
dirigir quando se referir no exercício profissional e no assunto relativo a profissão e a
classe. Os princípios que possuem o exercício profissional do contador resumem as
normas, que de acordo com o conhecimento da classe, devem orientar a sua
atuação profissional e no caso dos contabilistas esses princípios ficam reproduzidos
no decorrer do código.
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No Capítulo II, art. 2º do CEPC (2011), por sua vez menciona os deveres e as
proibições pertinentes aos contadores. Senão vejamos.

CAPÍTULO II DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES


Art. 2º. São deveres do Profissional da Contabilidade:
I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade
técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de
Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os
interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade
e independência profissionais;
II – guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional
lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos
em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os
Conselhos Regionais de Contabilidade;
III – zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos
serviços a seu cargo;
IV – comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento
reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão
daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a
obrigação a sócios e executores;
V – inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre
qualquer caso;
VI – renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de
confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com
trinta dias de antecedência, zelando, contudo, para que os interesses dos
mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os
motivos da renúncia;
VII – se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que
devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom
desempenho das funções a serem exercidas;
VIII – manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o
exercício da profissão;
IX – ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional,
seja propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições
de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade
e seu aprimoramento técnico;
X – cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada
estabelecidos pelo CFC;
XI – comunicar, ao CRC, a mudança de seu domicílio ou endereço e da
organização contábil de sua responsabilidade, bem como a ocorrência de
outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional;
XII – auxiliar a fiscalização do exercício profissional.

A profissão requer um comportamento qualitativo. Desta forma Barsano


(2014, p. 53) elenca uma séria de preceitos e princípios éticos norteadores, a saber:

1) Compromisso de confiança, ou seja, o dever de manter segredo sobre


fatos sigilosos de que tiver conhecimento em decorrência de privilégios do
cargo ou de sua atividade profissional, e que só́ poderão ser divulgados por
ordem judicial ou outra situação relevante prevista em lei.
2) Dever de proceder de forma justa, zelosa, correta e honesta no exercício
das atividades profissionais, de modo a inspirar respeito e contribuir para o
prestigio da categoria profissional a que pertence.
3) Lealdade e honestidade em relação aos colegas de profissão, tratando-os
com o mais puro respeito, consideração e estima, em que a solidariedade
do trabalho em equipe sobrepõe -se aos interesses individuais.
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4) Notificar, antes de qualquer providencia, o colega infrator de ter infringido


dever funcional, penalidades e renuncias que contrariam o respectivo código
de ética, dando oportunidade de ampla defesa, e imediata correção do erro.
5) Manter-se constantemente atualizado, aprimorar seus conhecimentos,
desenvolver suas competências de modo a melhor atender aos que
procuram seus serviços profissionais.
6) Denunciar ao poder público qualquer forma de dano ao meio ambiente ou
prejuízo à saúde e à vida das pessoas.
7) Proteger o bem público, estimulando sempre a conscientização de
preservar o patrimônio histórico, a flora e a fauna brasileira.
8) Não obter vantagens pessoais quando exercer atribuições da profissão a
que está investido. Por exemplo, o psicólogo não pode usar suas técnicas
de análise de personalidade para obter vantagens pessoais sobre um
paciente.
9) Lutar com veemência por melhores condições de trabalho, bem como
defender a todo custo a dignidade da profissão que exerce.
10) Ser assíduo, pontual e humano em suas atribuições, valorizando
sempre os interesses da organização a que pertence, agindo como agente
multiplicador de seus objetivos e valores culturais.

Ainda no capítulo II, Art. 3º, é descrito quais são os impedimentos no


desempenho das suas do profissional da contabilidade.

Art. 3º.No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da


Contabilidade
I – anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo
que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe,
em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos,
especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de
clientes;
II – assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com
prejuízo moral ou desprestígio para a classe;
III – auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não
decorra exclusivamente de sua prática lícita;
IV – assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, alheio
à sua orientação, supervisão e fiscalização;
V – exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o
seu exercício aos não habilitados ou impedidos;
VI – manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela legislação
pertinente;
VII – valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos
honorários a receber;
VIII – concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou destinado
a fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou
contravenção;
IX – solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer vantagem que
saiba para aplicação ilícita;
X – prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua
responsabilidade profissional;
XI – recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem,
comprovadamente, confiadas;
XII – reter abusivamente livros, papéis ou documentos, comprovadamente
confiados à sua guarda;
XIII – aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições expressas
em lei ou contra os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de
Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;
XIV – exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com
finalidades ilícitas;
XV – revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para
acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento;
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XVI – emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra


de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que
tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles;
XVII – iludir ou tentar iludir a boa fé de cliente, empregador ou de terceiros,
alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como
fornecendo falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas;
XVIII – não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos Conselhos
Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado;
XIX – intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão
contábil;
XX – executar trabalhos técnicos contábeis sem observância dos Princípios
de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo
Conselho Federal de Contabilidade;
XXI – renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrições
ou imposições que possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho;
XXII – publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do
qual não tenha participado.
XXIII – Apropriar-se indevidamente de valores confiados a sua guarda;
XXIV - Exercer a profissão demonstrando comprovada incapacidade
técnica;
XXV – Deixar de apresentar documentos e informações quando solicitado
pela fiscalização dos Conselhos Regionais.

No Capítulo III art. 6º CEPC (2011), trata sobre os valores dos serviços
profissionais, que deverá observar entre outros a relevância e a dificuldade do
trabalho.
DO VALOR DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS
Art. 6º. O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos
serviços, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes:
I – a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a
executar;
II – o tempo que será consumido para a realização do trabalho;
III – a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;
IV – o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o serviço
prestado;
V – a peculiaridade de tratar–se de cliente eventual, habitual ou
permanente;
VI – o local em que o serviço será prestado.

Ainda de acordo com o CEPC (2011), o capítulo lll art. 8º, fica bloqueado ao
profissional da contabilidade proporcionar ou disputar serviços profissionais através
de aviltamento de honorários ou em competição desleal.
No Capítulo IV, o CEPC (2011) nos art. 9º, art. 10º e art. 11º, determinam
quais as ações que os contadores devem ter em relação aos seus colegas e a
classe. As ações com os colegas devem se basear nos princípios de consideração,
respeito apreço e solidariedade.
Segundo Farias (2014) os profissionais da classe, tem que seguir as normas,
pois a não realização delas, pode causar consequências ou penalidades, não só
para quem infringem, mas para toda a classe contábil, dependendo do grau de
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infração. Desta forma, o CEPC (2011) no Capítulo V art.12º, art. 13º e art. 14º tratam
das penalidades.

2.2.4 A atuação da ética no mercado profissional de contabilidade

O contador pode ser capaz de ocupar vários papéis, porém, todos têm que
estar de acordo com a ética, honestidade e responsabilidade.
Lisboa (1997) argumenta que:

o contador necessita possuir um aperfeiçoado preparo técnico e um


excelente ponto de comprometimento, motivos convenientes para identificá-
los como profissionais distintos, bem como é essencial que os mesmos não
se encontram dispostos a participarem de ações conhecida pela sociedade
como sendo imorais ou ilícitas que só será capaz de ser obtidas através de
provas de seus valores éticos pessoais e sociais.

Pode-se declarar que a importância da contabilidade, excede as condições


legais, se ajustando como indispensável a fortificação e a continuidade das
organizações. Assim, Marion (2002) salienta:
vivemos um tempo que, aplicar os recursos escassos disponíveis com a
máxima competência encontrou-se obstáculos econômicos (concorrência e
globalização), de uma tarefa nada fácil. A prática é o “feeling” do
administrador, requer um conjunto de conhecimentos reais, que orientam
tais decisões. E, portanto, essas informações estão incluídas nos relatos
realizados pela contabilidade.

Desta forma, percebe-se que a atuação da ética no mercado da contabilidade


possibilita uma ampla concepção de reconhecimento e desenvolvimento da
profissão, tendo em vista que, ao exercer a ética, o contador desfrutará do seu
trabalho, o reconhecimento, aceitação e confiança dos seus clientes.
Corroborando, Sá (2011) enfatiza que:
torna-se indispensável, que o contador possua o conhecimento do meio
empresarial, entendendo as responsabilidades e objetivos da profissão,
devem ter o fascínio de aprimorar um trabalho importante pelas Normas
Brasileira de Contabilidade (NBC) e das leis em vigência.

Considerando vários acontecimentos nos dias atuais, como crimes realizados


por contadores no campo organizacional, Farias (2014) ressalta:

estando cada vez mais constante na mídia, temas que apresentam


situações antiéticas nas empresas e sociedade, no caso do contador, o seu
dever está em trabalhar diretamente como patrimônio de terceiros, uma ruim
atuação será capaz de ocasionar danos irrecuperáveis e degradar a
imagem da classe contábil, já que esse profissional desempenha a função
mais importante dentro de uma empresa.

Os princípios que as profissões possuem encontram se caracterizados no


código de ética, sendo precisa a sua execução diante da categoria, proporcionando
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que tais regras se façam observadas sem contundir ou limitar métodos antiéticos,
incentivando o sentido na justiça e decência em cada membro da sociedade.
(MARION 2003).
Ainda de acordo com Marion (2003), as regras de cada código de ética
direcionam à comodidade da sociedade, assim, o profissional deve-se atribuir a
realização das regras à sociedade, além de servir com responsabilidade e respeito.
.
2.2.5 A ética como mecanismos normativos

A função principal de um código de ética é começar pela definição dos


princípios que o fundamentam e se articula em torno de dois eixos de normas:
direitos e deveres. Ao definir direitos, o código de ética cumpre a função de, delimitar
o perfil do seu grupo. Ao definir deveres, abre o grupo à universalidade. A definição
de deveres deve ser tal, que por seu cumprimento, cada membro daquele grupo
social realize o ideal de ser humano. (OLIVEIRA, 2012)
Logo, o profissional tem que acompanhar o comportamento e as leis
necessárias, ou seja, estar sempre procurando praticar o certo para não afetar o
cliente e não menosprezar a classe contábil diante da sociedade.
Segundo Fortes (2001), a responsabilidade que o contador possui diante de
seus atos, principalmente ao fato de ser peça chave para a empresa, dando suporte
a tomada de decisões, devido a isso, é fundamental usar seus princípios morais
para a valorização da profissão, seguindo os princípios éticos como instrumento
necessário de conduta.
Por fim, Lisboa (1997) complementa dizendo:
um código de ética é um corpo de princípios que liga os principais hábitos
de comportamento autorizados e vetados no funcionamento da profissão,
com isso o contador deve segui-los com integridade, competência,
objetividade, sigilo e principalmente a responsabilidade, para o ganho da
profissão a sobrevivência da entidade, e a satisfação de seu cliente.

2.3 Desafios Profissionais Contábeis

Em nossa nação, a carreira de contador é renomada como uma carreira


liberal, incluindo contadores e técnicos em contabilidade.
O mercado de trabalho agrega possibilidades de necessária importância para
o contador, assim ao proporcionar informações econômicas e financeiras para as
empresas, faz-se componente verdadeiro de uma sociedade que se entende essa
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atitude como indispensável para sua instituição, crescimento e progresso nos dias
de hoje o contador é primordial a peça chave para a continuidade das entidades.
(MARION, 2002)
Segundo Silva (2003), o contador dispensa ser notado como um comunicante
de conhecimentos fundamentais para a tomada de decisões, já que a prática em
avaliar acontecimentos realizados, distinguir os presentes e predizeres
acontecimentos futuros, é capaz de se entender como motivo principal ao êxito
empresarial.
Neste contexto, Farias (2014) enfatiza que:

na atualidade o contador necessita estar preparado a encarar diligências


dos negócios, que impõe criatividade e capacidade de tornar em execução
todo seu conhecimento alcançado. A percepção do profissional contábil de
hoje não limita a técnica, seu papel na sociedade é bastante extenso.

O profissional contábil passou a ser um consultor leal. A profissão contábil


está cada vez mais aumentando e fortificando. O profissional precisa atender as
obrigações de seus clientes, mantendo-se atualizado e seguindo as alterações do
ambiente, utilizando as ferramentas que possui, fundadas nos métodos mais atuais
e apropriados a cada situação. (SOUZA, 2002)
Já o autor Marion (2003), entende que é necessário impulsionar os interesses
dos escritórios de contabilidade em procurar satisfazer o cliente para atingir efeitos
positivos, para criar condições fundamentais a fim de que a empresa lute e vença os
objetivos.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todo profissional, especialmente o contador passa por fatos diferentes e


provocadores no seu cotidiano, resultando problemas morais colocando a prova
seus valores éticos, exigindo assim fixa formação moral e preparo psicológico,
apesar de que, a conduta esperada, isto é, a atitude que deve seguir esteja
formalizada no código de ética da profissão.
O contador é a peça chave para organização, sendo fundamental na
resolução de problemas, para melhoria e crescimento da empresa. Cada vez mais o
contador vem conquistando seu papel na sociedade.
Na realidade o mercado mundial preocupa-se em relacionar-se com a
produção, a matéria prima, a mão de obra, alinhando as tecnologias mais
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competentes, em toda parte do mundo, procurando menor custo para levantarem


mais lucro.
É importante lembrar, da atuação dos profissionais qualificados para
atenderem a procura das organizações, atuando com o propósito de fornecer
informações fundamentais, fenômenos patrimoniais, direcionando as tomadas de
decisões administrativas, seguindo os deveres sociais, econômicos e legais,
especialmente seguindo os dispostos no código de ética da profissão, atuando de
forma jurídica e moral.
Quando não se cumpre os propostos do código de ética, consiste na negação
da verdade, lesando a virtude do profissional, o código de ética tem por objetivo
assegurar a transparência e a qualidade dos serviços prestados.
Portanto, este estudo tratou de responder ao questionamento proposto nesse
estudo, apresentando a importância da ética não apenas para o funcionamento da
profissão, mas também no cotidiano do profissional. Pode-se dizer que a ética
contábil em ligação com o código de ética profissional é um aspecto indispensável e
primordial na profissão sendo necessário que o contador use como arma para o
livramento de possíveis fraudes, erros e penalidades.
Por fim, fica evidenciado, o profissional contábil, ser responsável e correto
com suas tarefas, gozar da consciência profissional formada, pois com a falta de
ética poderá ocorrer a ruína na instituição e assim um sério problema social: o
desemprego.
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