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Essa apresentação tem como objetivo compilar informações contidas no Livro de Urântia
acerca do surgimento da raça humana e das diversas linhagens evolutivas que surgiram desde
antes de Andon e Fonta até o homem moderno, buscando fazer um paralelo com as
descobertas arqueológicas atuais.
O Livro de Urântia afirma que nosso mundo presenciou o surgimento de nove raças diferentes,
as quais podemos enumerar, em ordem cronológica:
Capítulo 1: Os Andonitas
Os Andonitas foram os primeiros humanos que surgiram em Urântia, são os descendentes do
casal Andon e Fonta, que nasceram há exatos 993.505 anos, considerando o ano 2020 d.C.
como referência. (62:5.1 e 63:0.1)
Andon significa “a primeira criatura, semelhante ao Pai, a demonstrar ter sede humana de
perfeição” (63:0.2) e Fonta significa “a primeira criatura, semelhante ao Filho, a demonstrar ter
fome humana de perfeição” (63:0.2). Mas entre si chamavam um ao outro de “Sonta-an e de
Sonta-en. Sonta-an significando “amado pela mãe” e Sonta-en significando “amada pelo pai”
(63:0.3).
Ainda bem jovens, decidiram abandonar a tribo de seus pais e fugirem para o norte, prevendo
o risco de serem atacados por parentes hostis, que tinham ciúme da superioridade que
apresentavam. E então, numa noite de lua cheia, os dois partiram. Dois anos depois da fuga
nasceu o primeiro filho, Sontad. “foi a primeira criatura que nasceu, em Urântia, a ser enrolada
em uma coberta protetora no momento do nascimento.” (63:3.1). Andon e Fonta tiveram ao
todo 19 filhos (63:3.2) que se multiplicaram e encheram a Terra (Gen 1:28).
Apesar de que outros primatas anteriores já utilizassem artefatos como lascas pontiagudas de
pedras, sílex e ossos encontrados na natureza, Andon foi o inventor do primeiro machado de
pedra (63:5.6); e então pela primeira vez na história da humanidade uma criatura viva tinha
inteligência para produzir o fogo com atrito de pedras, sem que fosse proveniente de um raio
(63:1.2 e 2.5a7).
Andon e Fonta morreram juntos, aos 42 anos de idade, “durante um abalo da terra, pela
queda de uma rocha pendente. Cinco dos seus filhos e onze netos pereceram com eles, e quase
vinte dos descendentes deles sofreram ferimentos sérios.” (63:3.4); Sontad, o primogênito ficou
ferido.
A primeira família humana se manteve unida até a 20ª geração, “quando um misto de
competição pelos alimentos e de atrito social trouxe o começo da dispersão” (63:3.6);
Com o crescimento do número de clãs, apenas duas coisas ocupavam as mentes desses povos:
a caça e a luta para vingar-se de alguma injustiça ou insulto, reais ou supostos, de parte das
tribos vizinhas (63:4.7); Inúmeras guerras aconteceram, e com elas perdas irreparáveis, entre
os melhores espécimes da raça, em capacidade e inteligência, inclusive ameaçando a raça
humana de extinção (63:4.8);
“Embora Boucher de Perthes tenha sido o primeiro a estabelecer que a Europa havia
sido povoada pelo homem primitivo, ele não foi capaz de identificar o período exato,
porque o quadro de referência científico não existia na época. Hoje, os machados
manuais do distrito do rio Somme são amplamente aceitos como tendo pelo menos
500.000 anos e, portanto, o produto das populações neandertais, enquanto algumas
autoridades pensam que podem ter até um milhão de anos e, portanto, associados ao
Homo erectus.” (Wikipedia)
Há 950 mil anos, a migração já havia iniciado. Para Oeste alcançaram a França e a Inglaterra
(64:1.6). Depois seguiram na direção Leste, passando pela Ilha de Java e indo até a Tasmânia
(64:1.6). Os grupos que foram para Oeste ficaram menos contaminados pelas linhagens
retrógradas do que os que foram para Leste, que se miscigenaram com seus primos inferiores,
de origem ancestral comum (os retardados), dando origem a diversas linhagens de mestiços
(64:1.7).
Essas raças mestiças mal podiam ser consideradas humanas. Não tinham nenhuma religião, e
possuíam inteligência apenas para fazer trabalhos toscos de pedra e utilizar o fogo.” (64:2.2)
Os descendentes desses mestiços logo se espalharam por toda a Europa, cujos fósseis foram
encontrados na Alemanha e são conhecidos como as Raças de Heidelberg.
Homo heidelbergensis é um hominídeo extinto que surgiu há mais de 500 mil anos e
perdurou, pelo menos, até cerca de 250 000 anos (Pleistoceno médio). Recebeu este
nome pelo fato de os primeiros fósseis descobertos terem sido encontrados próximo à
Heidelberg, na Alemanha. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_heidelbergensis)
Os Andonitas que habitaram a Inglaterra, “à medida que mais tarde se misturaram a linhagens
subsequentes, transladaram-se da Inglaterra para o Oeste, depois de uma invasão glacial
ulterior, e sobreviveram, constituindo os esquimós atuais.” (64:2.7)
Os Badonitas e os Neandertais
No Noroeste da Índia, subsistiu um centro ativo de cultura andonita, entre as tribos de
Badonan (tetraneto de Andon), razão pela qual são chamados de Badonitas. Tinham um medo
excessivo da água, e por isso escolheram os planaltos da Índia como um local seguro para viver
(64:3.1a4).
Há 850 mil anos, as tribos superiores badonitas (iniciaram uma guerra de exterminação contra
seus vizinhos inferiores e animalizados e em menos de mil anos, a maior parte dos animais
fora destruída ou recuara para as florestas do Sul, e assim os descendentes miscigenados
dessa raça aprimorada deram origem a Raça de Neandertal, (apesar de que a arqueologia data
o Homem de Neandertal há cerca de 430 mil anos).
Durante milênios, o mundo foi dominado pelos neandertais, e por eras e eras houve tão pouco
progresso, que realmente “parecia que a tentativa de produzir um tipo novo e modificado de
vida inteligente em Urântia estava para fracassar. Por quase um quarto de milhão de anos [até
500.000 a.C], esses povos primitivos deixaram-se levar, caçando e lutando, por avanços
esporádicos em algumas direções, mas, no todo, retrocedendo, certamente, se comparados
aos seus ancestrais andônicos superiores” (64:4.11). “O homem de Neandertal realmente não
tinha nenhuma religião além de uma superstição vergonhosa” (64:4.12).
Há 500 mil anos, em razão das muitas lutas raciais, entre os badonitas (Homo heidelbergensis)
restavam apenas cerca de cem famílias. Eram, porém, os mais inteligentes e os mais desejáveis
de todos os descendentes de Andon e Fonta que então permaneciam vivos (64:5.1). E foi entre
essas cem famílias que “houve um acontecimento novo e estranho. Um homem e uma mulher
que viviam na parte nordeste da região habitada dos planaltos, começaram subitamente a
produzir uma família de crianças inusitadamente inteligentes. Essa foi a família sangique, os
ancestrais de todas as seis raças coloridas de Urântia.” (64:5.2)
Esse é o marco do surgimento do Homo sapiens. Tudo indica que os Sangiques foram os
verdadeiros pais do homem moderno.
3 milhões de anos: Australopithecus (Latim australis "do sul", Grego pithekos "macaco")
constituem um género de diversos hominídeos extintos, bastante próximos aos do género
Homo e, dentre eles, o A. afarensis e o A. africanus são os mais famosos. O A. africanus,
primeiro descrito por Raymond Dart, com base no "crânio Infantil de Taung", datado em 2,5 a
2,9 milhões de anos, foi considerado durante muito então o ancestral direto do género Homo
(em especial da espécie Homo erectus). (https://pt.wikipedia.org/wiki/Australopithecus)
2 milhões de anos: Homo habilis é uma espécie de hominídeo que viveu no princípio do
Pleistoceno inferior (2,2 milhões a 780 mil anos atrás). Os primeiros fósseis de H. habilis foram
descobertos em 1964 por Louis Leakey e seus colegas, no desfiladeiro de Olduvai, Tanzânia,
que faz parte do Grande Vale do Rift, na África oriental.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_habilis)
1,8 milhões de anos: Homo erectus é uma espécie extinta de hominídeo que viveu entre 1,8
milhões de anos e 300 mil anos atrás (Pleistoceno inferior e médio). Eles mediam entre 1,30 e
1,70 m de altura, com 70 quilos e seu volume craniano era entre 750 e 1250 cm³, um aumento
de cerca de 50% em relação ao seu ancestral Homo habilis. Seus esqueletos fósseis datam de
cerca de 1,5 milhão de anos atrás, e foram encontrados principalmente na África.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_erectus)
700 mil anos: Homo heidelbergensis é uma espécie ou subespécie extinta de humanos
arcaicos do gênero Homo, que irradiava no Pleistoceno Médio de cerca de 700.000 a 300.000
anos atrás. A espécie foi originalmente denominada Homo heidelbergensis devido à primeira
descoberta do esqueleto perto de Heidelberg, Alemanha.
(https://en.wikipedia.org/wiki/Homo_heidelbergensis)
300 mil anos: Homo sapiens é a única espécie humana existente. O nome é latino para
'homem sábio' e foi introduzido em 1758 por Carl Linnaeus (ele próprio o lectótipo da espécie).
Estima-se que a divergência da linhagem que leva ao H. sapiens do H. erectus ancestral (ou
uma espécie intermediária como o Homo antecessor) tenha ocorrido na África há cerca de
500.000 anos. As primeiras evidências fósseis do Homo sapiens primitivo aparece na África há
cerca de 300.000 anos, com as primeiras divisões genéticas entre as pessoas modernas, de
acordo com algumas evidências, que datam da mesma época.
Há 15 milhões de anos, “evoluíram os tipos verdadeiros tanto dos macacos primitivos quanto
dos gorilas, tendo um ancestral em comum, agora extinto. Mas nenhuma dessas espécies está
ligada à linha dos seres vivos que viriam a tornar-se, mais tarde, os ancestrais da raça
humana.” (61:3.12)
Mamíferos Precursores
Eram pequenas criaturas bastante ativas, de quase um metro de altura; se bem que não
andassem habitualmente com as suas duas pernas traseiras, eles podiam facilmente
permanecer eretos. Eram peludos e ágeis, e chilreavam à moda dos macacos; mas,
diferentemente dos símios, eram carnívoros. (62:2.1)
Atingiam o crescimento pleno aos três ou quatro anos de idade, tendo uma longevidade
potencial média de cerca de vinte anos. Sua progênie constituía-se de um único filho, embora
gêmeos também nascessem ocasionalmente. (62:2.2)
Os membros dessa nova espécie tinham os maiores cérebros, em relação ao seu tamanho,
entre todos os animais que haviam até então existido na Terra. Eles experimentaram muitas
emoções e compartilhavam numerosos instintos, que, mais tarde, caracterizaram os homens
primitivos.
Eram bastante curiosos e demonstravam uma alegria considerável quando tinham êxito em
qualquer ação. O apetite pelos alimentos e o desejo sexual eram bem desenvolvidos, e uma
seleção sexual bem definida era manifestada em uma forma tosca de cortejo e de escolha dos
companheiros.
Eles lutariam ferozmente em defesa dos seus companheiros e eram bastante ternos nas
associações de família, possuindo um senso de abnegação e de humildade que beirava a
vergonha e o remorso. Eles eram muito afetivos e leais em relação aos seus parceiros, e de um
modo tocante; mas, caso as circunstâncias os separassem, eles escolheriam novos parceiros.
(62:2.3)
Desenvolveram um espírito tribal como nunca antes existira. Eram, de fato, altamente
gregários, sendo, no entanto, excessivamente agressivos, quando de algum modo perturbados
nas buscas comuns da sua vida rotineira, e demonstravam temperamentos furiosos se a sua
raiva fosse totalmente despertada. Multiplicaram-se e espalharam-se pela península da
Mesopotâmia durante mais de mil anos, aperfeiçoando-se constantemente em tipo físico e
inteligência em geral. (62:2.6)
Mamíferos intermediários
Exatamente após 70 gerações dos mamíferos precursores, nasceu um casal de gêmeos
superior. Comparados aos seus ancestrais, eles eram realmente duas belas pequenas criaturas.
Tinham pouco pelo nos seus corpos, mas isto não era uma desvantagem grande, pois eles
viviam em um clima quente e uniforme. Cresceram até a altura de um pouco mais de um
metro e vinte. E, sob todos os pontos de vista, eram maiores do que os seus pais, tendo pernas
mais longas e braços mais curtos. Possuíam polegares quase perfeitamente opositivos, quase
tão bem adaptados aos trabalhos diversificados quanto o polegar humano atual. Caminhavam
eretos, tendo pés quase tão bem adaptados para andar quanto as raças humanas posteriores.
(62:3.2)
Os seus cérebros eram inferiores e menores do que os dos seres humanos, mas eram bastante
superiores, e relativamente bem maiores do que os dos seus ancestrais. Os gêmeos, muito
cedo, demonstraram ter uma inteligência superior e foram logo reconhecidos como os chefes
de toda a tribo. Esses irmãos acasalaram-se e, em breve, desfrutaram da sociedade de vinte e
um filhos, muito semelhantes a eles próprios, todos de mais de um metro e vinte de altura e,
sob todos os pontos de vista, superiores à espécie ancestral deles. Esse novo grupo formou o
núcleo dos mamíferos intermediários. (62:3.3)
Quando a população nesse grupo novo e superior cresceu, a guerra, de um modo implacável,
irrompeu; e então, quando a luta terrível estava terminada, nenhum único indivíduo da raça
preexistente e ancestral dos mamíferos precursores havia permanecido vivo. (62:3.4)
Por quase quinze mil anos (seiscentas gerações), esse grupo de mamíferos intermediários
tornou-se o terror dessa parte do mundo, e subjugaram tudo o que estava no seu redor.
(62:3.5)
Viviam no chão durante o dia e dormiam no topo das árvores à noite (62:3.7). O aumento
natural do número deles finalmente resultou em inúmeras guerras, e essas lutas continuaram
até que apenas um grupo de menos de cem indivíduos permaneceu vivo, e só então a paz
prevaleceu. (62:3.8)
“Dificilmente podeis imaginar a margem pequena pela qual os vossos ancestrais pré-
humanos, de tempos em tempos, puderam escapar da extinção. Tivesse a rã,
ancestral de toda a humanidade, pulado cinco centímetros a menos em certa ocasião,
e todo o curso da evolução teria sido profundamente alterado. A mãe lemuriana
imediata da espécie dos mamíferos precursores escapou da morte, por um fio, não
menos do que cinco vezes antes de dar nascimento ao pai da nova e mais elevada
ordem de mamíferos. Contudo o que aconteceu, de mais próximo do fim, foi quando
um relâmpago atingiu a árvore na qual a futura mãe dos gêmeos primatas estava
dormindo. Ambos os mamíferos intermediários progenitores ficaram severamente
abalados e seriamente queimados; três dos seus sete filhos foram mortos por esse
golpe vindo dos céus.” (62:3.9)
Logo após terem sido golpeados pelo raio, a família mudou-se para um local afastado cerca de
três quilômetros dessa localidade e começou a construção de novas moradas nos topos das
árvores e de novos abrigos terrestres. Pouco tempo depois de haverem terminado a casa, esse
casal superior tornou-se pais orgulhosos de gêmeos, os mais interessantes e importantes
animais que jamais nasceram no mundo até àquela época, pois foram eles os primeiros da
nova espécie de primatas que constituiu o próximo passo vital da evolução pré-humana.
Ao mesmo tempo em que esses primatas gêmeos nasciam, uma outra dupla — um macho e
uma fêmea, especialmente retardados, da tribo de mamíferos intermediários, um casal
inferior também deu nascimento a gêmeos. Esses gêmeos retardados, um macho e uma
fêmea, tornaram-se os fundadores das tribos modernas de símios. (62:3.11)
Portanto, homem e macaco estão vinculados apenas pelo fato de provirem dos mamíferos
intermediários, de uma tribo na qual aconteceu o nascimento concomitante de dois pares de
gêmeos com a sua subsequente separação: o par inferior destinou-se a produzir os tipos
modernos de macacos, babuínos, chipanzés e gorilas, enquanto o par superior ficou destinado
a continuar a linha de ascensão, que evoluiu até o próprio homem. (62:3.12)
Os Primatas Superiores
Esses dois bebês animais eram de uma ordem inusitada; tinham ainda menos pelos nos seus
corpos do que os seus pais e, ainda muito jovens, insistiram em andar eretos. Eles atingiram
uma altura de mais de um metro e meio e as suas cabeças resultaram maiores em comparação
à de outros na mesma tribo. Aprenderam desde muito cedo a se comunicar um com o outro,
por meio de sinais e de sons, mas nunca foram capazes de fazer o seu povo compreender
esses novos símbolos. (62:4.1)
Quando tinham cerca de quatorze anos de idade, eles fugiram da tribo, indo para o oeste, para
criar a sua própria família e estabelecer a nova espécie de primatas. E essas novas criaturas
são, muito apropriadamente, denominadas primatas, já que elas foram os ancestrais animais
diretos e imediatos da própria família humana. (62:4.2)
Eram mais humanos e menos animais do que os seus predecessores mamíferos intermediários.
As proporções do esqueleto dessa nova espécie eram muito semelhantes às das raças
humanas primitivas. Os tipos de mão e de pé humanos haviam-se desenvolvido plenamente, e
essas criaturas podiam andar e mesmo correr tão bem quanto qualquer dos seus
descendentes humanos posteriores.
O uso crescente das suas mãos muito fez para desenvolver a capacidade cerebral inerente; no
entanto, ainda não possuíam mentes que pudessem ser realmente chamadas de humanas.
Eram, de fato, animais esplêndidos e superiores, alcançando a maturidade aos dez anos de
idade aproximadamente e tendo uma expectativa de vida natural média de cerca de quarenta
anos.
Os primeiros humanos
E então, depois de quase novecentas gerações de desenvolvimento, cobrindo cerca de vinte e
um mil anos desde a origem dos mamíferos precursores, os primatas subitamente geraram
duas criaturas notáveis, os primeiros seres humanos verdadeiros: Andon e Fonta.
Para a ciência, parecia claro que a espécie de Australopitecos era nossa ancestral. Mas se
considerarmos o que nos foi revelado no Livro de Urântia, isso não é possível. Os
Australopitecos datam de 4 milhões de anos.
“Os seres humanos modernos não parecem exibir o mesmo grau de dimorfismo
sexual que os Australopithecus tinham. Em populações modernas, os machos são, em
média, apenas 15% maiores que as fêmeas, enquanto que nos Australopithecus, os
machos poderiam ser até 50% maiores que as fêmeas. Além disso, modelos
termorreguladores sugerem que as espécies de Australopithecus eram
completamente cobertas de pelo, mais como chimpanzés e bonobos, ao contrário dos
humanos moderno.” https://pt.wikipedia.org/wiki/Australopithecus
O australopiteco mais famoso é conhecido como Lucy, uma Australopithecus afarensis de 3,2
milhões de anos, cujo fóssil foi encontrado em 1974. Em 2006, uma nova descoberta foi
publicada na revista Nature. Tratava-se de uma ossada muito bem preservada de um bebê
australopiteco que ficou conhecida como a “bebê de Lucy”, por se tratar da mesma espécie.
Com as novas evidências o australopiteco foi colocado ainda mais distante do Homo Sapiens.
"O pé e outras partes dos membros inferiores indicam claramente uma locomoção
bípede, enquanto que a omoplata é parecida com a de um gorila e as falanges das
mãos, longas e curvadas (típicas dos grandes símios trepadores) suscitam novas
questões sobre a importância da habilidade arborícola no repertório locomotor do
Australopithecus afarensis", concluíram os cientistas.
Outra espécie que tem gerado bastante discussão é o do Homo Habilis, cujas primeiras
descobertas datam de 1964. No início, os cientistas tentaram conectá-lo ao Homo Erectus, e
por um tempo isso foi aceito, mas descobertas recentes contrariam essa hipótese.
Os primeiros ossos dessa espécie foram estudados em 1891, na Ásia. Eles tinham 800
mil anos. Mas, durante o século 20, ossos muito mais antigos do grupo foram
encontrados. Para os pesquisadores, a descoberta publicada hoje embaralha parte da
história evolutiva humana. Esses fósseis tornam "pouco provável" a hipótese de que
uma espécie tenha descendido da outra. Os investigadores acreditam agora que
ambas as espécies podem ter se desenvolvido a partir de um ancestral comum, que
teria entre 2 milhões e 3 milhões de anos.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0908200701.htm
Se for comprovado que o Homo Habilis realmente tem parentesco com o Homo Erectus, não
será pela ancestralidade, pois suas características claramente não se encaixam nas descrições
que o Livro de Urântia traz dos verdadeiros ancestrais da raça humana, os quais são:
Mamíferos modernos → Lêmures placentários norte-americanos → Mamíferos Precursores →
Mamíferos Intermediários → Primatas → Humanos.
Estudos recentes estão mudando completamente a tese evolucionista até então aceita. No
início, achava-se que o primata havia evoluído pela necessidade de erguer-se sobre duas patas
para sobreviver na savana, e assim a adaptação ao meio ambiente era a força motriz da
evolução, mas numerosos fósseis começam a contradizer essa hipótese. Cientistas modernos
estão chegando à conclusão de que a força motriz da evolução não é externa, mas interna ao
ser humano: uma memória embutida, constantemente em ação, que move a roda evolutiva.
Uma teoria que se aproxima cada vez mais da versão apresentada pelo Livro de Urântia.
(https://www.youtube.com/watch?v=jeT89SMzE-o)
O Livro de Urântia relata sobre os modelos de vida existentes na capital do sistema, os quais
possuem uma configuração prévia, que se desenvolve ao longo do processo evolutivo, mas
que está presente na semente primordial que foi plantada em nosso mundo há 550 milhões
anos. E essas descobertas recentes chegam para confirmar o que a revelação diz:
“Há um modelo básico e padronizado de vida vegetal e vida animal em cada sistema.
Todavia, os Portadores da Vida deparam-se, muitas vezes, com a necessidade de
modificar esses modelos básicos, para conformá-los às condições físicas variáveis
encontradas em inúmeros mundos do espaço. Eles fomentam um tipo generalizado
de criatura mortal em um sistema, mas há sete tipos físicos distintos, bem como
milhares e milhares de variantes menores dessas sete diferenciações
principais.”(49:2.1):
“Uma vez providos os modelos físicos, de acordo com as fórmulas aprovadas, então,
os Portadores da Vida catalisam esse material sem vida, comunicando-lhe, por meio
das suas pessoas, a centelha da vida do espírito; e daí em diante o modelo inerte
torna-se matéria viva.” (36:3.3)
“Uma vez que os Portadores da Vida, que operam em um mundo novo, hajam obtido
êxito na produção de um ser com vontade, dotado dos poderes de decisão moral e
escolha espiritual, então, nesse ponto, a sua tarefa termina — eles completaram a
sua obra e não podem mais manipular a evolução da vida. Desse ponto em diante, a
evolução das coisas vivas deve continuar de acordo com o dom da natureza inerente
e tendências que hajam sido já conferidas a elas e estabelecidas nas fórmulas e
modelos da vida planetária.” (36:3.8)
Algumas Conclusões
Com base em todas as informações colhidas, da descoberta de fósseis, documentários,
estudos, análises de DNA, e principalmente das revelações apresentadas pelo Livro de Urântia,
é possível chegar a algumas conclusões. Quando iniciei esse trabalho minha intenção era
descobrir a qual espécie, das atualmente catalogadas, pertenciam Andon e Fonta? Homo
habilis, Homo erectus, Homo sapiens? Teria a ciência encontrado algum fóssil dos andonitas
puros? Foram muitos dias tentando conectar cada fóssil estudado ao primeiro casal humano e
seus descendentes puros. Tudo não passava de um grande quebra-cabeça em que as peças
não se encaixavam. E as coisas só começaram a fazer sentido quando tive de reconhecer que
até hoje a ciência não encontrou nenhum fóssil andonita puro.
Ao longo da pesquisa, um detalhe importante havia passado despercebido. Numa parte o livro
afirmava que o berço da humanidade ficava a oeste da Índia, em outra afirmava ser na
Mesopotâmia:
“... Nessas terras, a oeste da Índia, eles uniram-se a outras linhagens favoráveis,
estabelecendo assim a ancestralidade da raça humana.” (62:1.2)
“Com o passar do tempo, a costa marinha da Índia, a sudoeste das montanhas, gradualmente
submergiu, isolando completamente a vida dessa região. Não havia nenhum caminho para se
chegar nem para se escapar dessa península da Mesopotâmia ou da Pérsia, a não ser ao
norte, e esse lado era repetidamente cortado pelas invasões das geleiras, vindas do sul. E foi,
então, nessa área quase paradisíaca e, vindos dos descendentes superiores desse tipo lêmure
de mamífero, que surgiram dois grandes grupos, formados pelas tribos dos símios dos tempos
modernos e pela espécie humana dos dias atuais.” (62:1.3)
Portanto, o local onde se deu o nascimento da raça humana é uma região entre a Índia e a
Mesopotâmia dos dias atuais. E ao montar o mapa dos fósseis até então catalogados, para
minha surpresa, não há qualquer descoberta nas proximidades, nem na Índia, nem na
Mesopotâmia. É bem provável que essa descoberta nunca venha a acontecer, pois o berço da
humanidade, a região onde ocorreram as três mutações sucessivas, e o nascimento de Andon
e Fonta, estão agora submersos nas águas do Mar Arábico.
E quando os andonitas iniciaram a migração, há 950 mil anos, iniciou também a miscigenação,
principalmente com o Homo erectus que já havia saído da África, dando origem as diversas
variações do Homo erectus, cujos fósseis são largamente encontrados, conforme tabela
abaixo:
ESPÉCIE CIDADE
Homo Antecessor:
Espanha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_antecessor
Homo Cepranensis:
Itália
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_cepranensis
Homo Erectus Erectus:
Indonésia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Java
Homo Erectus Lantianensis:
China
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Lantian
Homo Erectus Nankinensis:
China
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Nanquim
Homo Erectus Pekinensis:
China
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Pequim
Homo Erectus Soloensis:
Indonésia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_erectus_soloensis
Homo Erectus Tautavelensis:
França
https://en.wikipedia.org/wiki/Tautavel_Man
Homo Erectus Yuanmouensis:
China
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Yuanmou
Homo Heidelbergensis: Alemanha, África do Sul,
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_heidelbergensis Zâmbia, Etiópia
Homo Neanderthalensis: Espanha, Itália, Israel,
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Neandertal França, Rússia, Iraque, etc
A dificuldade de se encontrar fósseis de andonitas puros se dá por três razões: 1) o fato de que
a terra onde eles viveram por mais tempo está agora sob as águas do Mar Arábico; 2) A
miscigenação ocorreu assim que os andonitas saíram de sua terra natal; 3) o período em que
permaneceram relativamente puros é muito curto, geologicamente falando, menos de 50 mil
anos.
“Há 950 mil anos, os descendentes de Andon e Fonta haviam migrado para bem
longe, a leste e a oeste. Para irem até o oeste, eles passaram pela Europa, indo para
a França e a Inglaterra. Posteriormente, penetraram em direção leste, até Java, onde
os seus ossos foram recentemente encontrados — o chamado homem de Java — , e
então prosseguiram no seu caminho para a Tasmânia.” (64:1.6)
“Os grupos que se dirigiram para o oeste ficaram menos contaminados pelas
linhagens retrógradas, de origem ancestral comum, do que os que foram para o leste,
que se miscigenaram livremente com os primos, animais inferiores. Esses indivíduos
não progressistas derivaram para o sul e logo se uniram com as tribos inferiores. Mais
tarde, um número crescente de descendentes mestiços deles retornou ao norte, para
se miscigenar com os povos andônicos, que se expandiam rapidamente; e essas
uniões infelizes infalivelmente deterioraram a raça superior.” (64:1.7)
Portanto, todos foram contaminados pelas espécies inferiores existentes. Enquanto que para
os andonitas, essa miscigenação era prejudicial, para as espécies inferiores, representava um
avanço importante. Isso pode ser facilmente identificado nos fósseis encontrados, de o quanto
a capacidade craniana evoluiu, imediatamente após o início da miscigenação, há 1 milhão de
anos, quando surgiram os andonitas, conforme mostra a tabela a seguir:
O Livro de Urântia esclarece que os lêmures ancestrais da raça humana não descendem de
gibões e macacos, pois estes já existiam há 15 milhões de anos.
“Na Ásia Central, evoluíram os tipos verdadeiros tanto dos macacos primitivos quanto
dos gorilas, tendo um ancestral em comum, agora extinto. Mas nenhuma dessas
espécies está ligada à linha dos seres vivos que viriam a tornar-se, mais tarde, os
ancestrais da raça humana.” (61:3.12)
O livro deixa claro que os verdadeiros ancestrais do homem habitavam o Sudoeste da Ásia
(oeste da Índia), e não na África, onde surgiram as espécies primatas e onde os fósseis
anteriores a 1 milhão de anos são encontrados.
Outro aspecto a considerar é que os andonitas que migraram para leste (Indonésia e
Tasmânia) sofreram maior contaminação das linhagens retrógradas, de origem ancestral
comum, seus primos inferiores (os retardados), dando origem aos mestiços. Mas os que
migraram para o oeste não deixaram de ser contaminados, mesmo em menor grau,
principalmente pelo Homo erectus, dando origem à espécie Homo erectus heidelbergensis, da
qual pertenciam as tribos superiores badonitas, e que por volta de há 850 mil anos deu origem
ao Homo neanderthalensis, e posteriormente, por volta de há 500 mil anos deu origem às
raças de cores: os Homo sapiens.
“Há 850 mil anos, as tribos superiores de Badonan começaram uma guerra de
exterminação, dirigida contra os seus vizinhos inferiores e animalizados. Em menos de
mil anos, a maior parte dos grupos animais dessas regiões fora destruída, ou recuara
de volta para as florestas do sul. Essa campanha para a exterminação dos seres
inferiores trouxe um ligeiro aperfeiçoamento nas tribos das montanhas daquela
idade. E os descendentes miscigenados dessa raça badonita aprimorada apareceram
nessa fase do desenvolvimento como um povo aparentemente novo — a raça de
Neandertal.” (64:3.5)
“Há 500 mil anos, as tribos Badonan dos planaltos ao noroeste da Índia viram-se
envolvidas em uma outra grande luta racial. Por mais de cem anos, essa guerra
impiedosa gerou a violência e, quando a longa luta chegou ao fim, restavam apenas
cerca de cem famílias. Esses sobreviventes eram, porém, os mais inteligentes e os
mais desejáveis de todos os descendentes de Andon e Fonta, que então permaneciam
vivos.” (64:5.1)
“E, entre esses badonitas dos planaltos, houve um acontecimento novo e estranho.
Um homem e uma mulher que viviam na parte nordeste da região habitada dos
planaltos, começaram subitamente a produzir uma família de crianças
inusitadamente inteligentes. Essa foi a família sangique, os ancestrais de todas as seis
raças coloridas de Urântia.” (64:5.2)
Bibliografia:
A evolução da vida em 3 minutos:
https://www.youtube.com/watch?v=M2FkAhwamXs
Daynes Reconstruções:
http://www.daynes.com/
E-fossil:
http://www.efossils.org/
Evolução humana:
https://www.youtube.com/watch?v=fXlLniQnHOw
Folha:
https://www1.folha.uol.com.br/
História da Terra:
http://www.scotese.com/earth.htm
História da Terra:
https://dinosaurpictures.org/ancient-earth/
Lista de espécies de primatas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_esp%C3%A9cies_de_primata
NetNature:
https://netnature.wordpress.com/
Notícias Uol:
https://noticias.uol.com.br/
O Livro de Urântia:
https://www.urantia.org/pt/o-livro-de-urantia/ler
Unesp:
http://www2.assis.unesp.br/
Wikipedia:
https://wikipedia.org/