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As Raças Evolucionárias de Urântia

Por Nemias Mol – 28 de março de 2020.

Essa apresentação tem como objetivo compilar informações contidas no Livro de Urântia
acerca do surgimento da raça humana e das diversas linhagens evolutivas que surgiram desde
antes de Andon e Fonta até o homem moderno, buscando fazer um paralelo com as
descobertas arqueológicas atuais.

O Livro de Urântia afirma que nosso mundo presenciou o surgimento de nove raças diferentes,
as quais podemos enumerar, em ordem cronológica:

1. Andonitas – descendentes de Andon e Fonta


2. Vermelhos
3. Alaranjados
4. Amarelos a família Sangique, que deu
5. Verdes origem às seis raças de cores
6. Azuis
7. Índigos
8. Noditas – o resultado da miscigenação entre assessores do príncipe e andonitas
9. Adamitas – os descendentes de Adão e Eva

“Em Urântia, há remanescentes de nove raças humanas miscigenadas e que


culminaram no povo destes tempos modernos.” (114:6.9)

Capítulo 1: Os Andonitas
Os Andonitas foram os primeiros humanos que surgiram em Urântia, são os descendentes do
casal Andon e Fonta, que nasceram há exatos 993.505 anos, considerando o ano 2020 d.C.
como referência. (62:5.1 e 63:0.1)

Andon significa “a primeira criatura, semelhante ao Pai, a demonstrar ter sede humana de
perfeição” (63:0.2) e Fonta significa “a primeira criatura, semelhante ao Filho, a demonstrar ter
fome humana de perfeição” (63:0.2). Mas entre si chamavam um ao outro de “Sonta-an e de
Sonta-en. Sonta-an significando “amado pela mãe” e Sonta-en significando “amada pelo pai”
(63:0.3).

Ainda bem jovens, decidiram abandonar a tribo de seus pais e fugirem para o norte, prevendo
o risco de serem atacados por parentes hostis, que tinham ciúme da superioridade que
apresentavam. E então, numa noite de lua cheia, os dois partiram. Dois anos depois da fuga
nasceu o primeiro filho, Sontad. “foi a primeira criatura que nasceu, em Urântia, a ser enrolada
em uma coberta protetora no momento do nascimento.” (63:3.1). Andon e Fonta tiveram ao
todo 19 filhos (63:3.2) que se multiplicaram e encheram a Terra (Gen 1:28).

Apesar de que outros primatas anteriores já utilizassem artefatos como lascas pontiagudas de
pedras, sílex e ossos encontrados na natureza, Andon foi o inventor do primeiro machado de
pedra (63:5.6); e então pela primeira vez na história da humanidade uma criatura viva tinha
inteligência para produzir o fogo com atrito de pedras, sem que fosse proveniente de um raio
(63:1.2 e 2.5a7).

Andon e Fonta morreram juntos, aos 42 anos de idade, “durante um abalo da terra, pela
queda de uma rocha pendente. Cinco dos seus filhos e onze netos pereceram com eles, e quase
vinte dos descendentes deles sofreram ferimentos sérios.” (63:3.4); Sontad, o primogênito ficou
ferido.

A primeira família humana se manteve unida até a 20ª geração, “quando um misto de
competição pelos alimentos e de atrito social trouxe o começo da dispersão” (63:3.6);

Aspectos físicos dos Andonitas


Os primeiros andonitas alcançavam a maturidade aos 12 e viviam até 65 anos de idade
(62:5.3); tinham olhos negros, pele de tez bronzeada, como a dos esquimós atuais (63:4.1);
foram as primeiras criaturas a usarem peles de animais para se protegerem do frio (63:4.1);
possuíam um pouco mais de pelo que os humanos atuais (63:4.1); não possuíam senso de
humor, raramente sorriam. O humor é um legado da raça violeta, os Adamitas, que chegaram
a Urântia 955.571 anos depois (63:4.2); os primeiros andonitas não era tão sensíveis a dor
como o homem de hoje, nem era a dor do parto tão angustiante e dolorosa como atualmente
(63:4.2);

Com o crescimento do número de clãs, apenas duas coisas ocupavam as mentes desses povos:
a caça e a luta para vingar-se de alguma injustiça ou insulto, reais ou supostos, de parte das
tribos vizinhas (63:4.7); Inúmeras guerras aconteceram, e com elas perdas irreparáveis, entre
os melhores espécimes da raça, em capacidade e inteligência, inclusive ameaçando a raça
humana de extinção (63:4.8);

Os andonitas nunca moraram em árvores ou cavernas, “habitavam regularmente no abrigo das


falésias, ao longo dos rios e nas grotas das colinas, as quais lhes permitiam uma boa vista de
quem se aproximasse e os abrigava contra os elementos do tempo” (63:5.4); Logo cedo
aprenderam a “construir quartos de dormir, de pedra, cabanas em forma de domo, para dentro
das quais eles rastejavam à noite” (63:5.5);

Em 2005, ferramentas de sílex e dentes dos mesmos estratos que os fósseis da


ratazana-da-água Mimomys savini, uma espécie chave de datação, foram
encontrados nas falésias de Pakefield, perto de Lowestoft, em Suffolk. Isso sugere que
hominineos existiam na Inglaterra há 700 mil anos e talvez uma co-existência entre o
Homo antecessor e o Homo heidelbergensis (Parfitt et al, 2005).
(https://netnature.wordpress.com/2019/10/06/quem-foi-o-homo-antecessor/)

Alimentavam-se basicamente de carne, com exceção de morangos selvagens e algumas frutas


(63:5.6); 10 mil anos depois de Andon, os discípulos de Onagar começaram a assar a carne,
mas a prática não durou por muito tempo (63:6.7); viajavam por toda parte em busca da pedra
mais dura, para fabricação de ferramentas e armas (63:5.6);
A Dispersão dos Andonitas pelo mundo
Andon e Fonta nasceram na Mesopotâmia (62:2.1a6) e muitos anos se passaram antes que
seus descendentes iniciassem a migração. De início não penetraram muito na Ásia, nem
entraram na África (63:5.1). Com a submersão das terras a oeste da Índia e com gelo que vinha
do Sul, escaparam para o Norte e depois para Oeste da Europa, estabelecendo-se na França, às
margens do Rio Somme por dezenas de milhares de anos (63:5.2e3);

“Embora Boucher de Perthes tenha sido o primeiro a estabelecer que a Europa havia
sido povoada pelo homem primitivo, ele não foi capaz de identificar o período exato,
porque o quadro de referência científico não existia na época. Hoje, os machados
manuais do distrito do rio Somme são amplamente aceitos como tendo pelo menos
500.000 anos e, portanto, o produto das populações neandertais, enquanto algumas
autoridades pensam que podem ter até um milhão de anos e, portanto, associados ao
Homo erectus.” (Wikipedia)

Instintivamente, tentaram escapar do perigo de se reproduzir com as tribos de símios


inferiores do Sul (64:1.1e2); a Leste havia a barreira de 9000 metros de altitude da cordilheira
do Himalaia; a Oeste, o mar Mediterrâneo; ao Norte o gelo da era glacial. Esta é a razão pela
qual os primeiros andonitas demoraram tanto para escapar de sua terra natal.

Há 950 mil anos, a migração já havia iniciado. Para Oeste alcançaram a França e a Inglaterra
(64:1.6). Depois seguiram na direção Leste, passando pela Ilha de Java e indo até a Tasmânia
(64:1.6). Os grupos que foram para Oeste ficaram menos contaminados pelas linhagens
retrógradas do que os que foram para Leste, que se miscigenaram com seus primos inferiores,
de origem ancestral comum (os retardados), dando origem a diversas linhagens de mestiços
(64:1.7).

O Homem de Java (Homo erectus erectus, anteriormente também Anthropopithecus


erectus, Pithecanthropus erectus) é um fóssil humano descoberto em 1891 e 1892 na
ilha de Java (Índias Orientais Holandesas, agora parte da Indonésia). Estimado entre
700.000 e 1.000.000 anos de idade, era na época de sua descoberta, o fóssil
hominídeo mais antigo já encontrado, e continua sendo o espécime tipo para o Homo
erectus . (https://en.wikipedia.org/wiki/Java_Man)

Essas raças mestiças mal podiam ser consideradas humanas. Não tinham nenhuma religião, e
possuíam inteligência apenas para fazer trabalhos toscos de pedra e utilizar o fogo.” (64:2.2)
Os descendentes desses mestiços logo se espalharam por toda a Europa, cujos fósseis foram
encontrados na Alemanha e são conhecidos como as Raças de Heidelberg.

Homo heidelbergensis é um hominídeo extinto que surgiu há mais de 500 mil anos e
perdurou, pelo menos, até cerca de 250 000 anos (Pleistoceno médio). Recebeu este
nome pelo fato de os primeiros fósseis descobertos terem sido encontrados próximo à
Heidelberg, na Alemanha. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_heidelbergensis)

Os Andonitas que habitaram a Inglaterra, “à medida que mais tarde se misturaram a linhagens
subsequentes, transladaram-se da Inglaterra para o Oeste, depois de uma invasão glacial
ulterior, e sobreviveram, constituindo os esquimós atuais.” (64:2.7)
Os Badonitas e os Neandertais
No Noroeste da Índia, subsistiu um centro ativo de cultura andonita, entre as tribos de
Badonan (tetraneto de Andon), razão pela qual são chamados de Badonitas. Tinham um medo
excessivo da água, e por isso escolheram os planaltos da Índia como um local seguro para viver
(64:3.1a4).

Há 850 mil anos, as tribos superiores badonitas (iniciaram uma guerra de exterminação contra
seus vizinhos inferiores e animalizados e em menos de mil anos, a maior parte dos animais
fora destruída ou recuara para as florestas do Sul, e assim os descendentes miscigenados
dessa raça aprimorada deram origem a Raça de Neandertal, (apesar de que a arqueologia data
o Homem de Neandertal há cerca de 430 mil anos).

“Os homens de Neandertal eram excelentes lutadores e faziam longas viagens.


Espalharam-se gradativamente dos centros dos planaltos, no noroeste da Índia, para
a França, a oeste, para a China, a leste, e mesmo descendo para o norte da África.
Eles dominaram o mundo por quase meio milhão de anos, até o tempo da migração
das raças evolucionárias de cor. (64:4.1)

Homo neanderthalensis ou Homo sapiens neanderthalensis são uma espécie ou


subespécie extinta de humanos arcaicos que viveram na Eurásia até cerca de 40.000
anos atrás. Não está claro quando os neandertais se separam dos humanos
modernos. Estudos de DNA produziram resultados variando de 182 mil a mais de 800
mil anos. O tempo de divergência entre os neandertais e seu ancestral Homo
heidelbergensis [badonitas] também não é claro.
(https://en.wikipedia.org/wiki/Neanderthal)

Durante milênios, o mundo foi dominado pelos neandertais, e por eras e eras houve tão pouco
progresso, que realmente “parecia que a tentativa de produzir um tipo novo e modificado de
vida inteligente em Urântia estava para fracassar. Por quase um quarto de milhão de anos [até
500.000 a.C], esses povos primitivos deixaram-se levar, caçando e lutando, por avanços
esporádicos em algumas direções, mas, no todo, retrocedendo, certamente, se comparados
aos seus ancestrais andônicos superiores” (64:4.11). “O homem de Neandertal realmente não
tinha nenhuma religião além de uma superstição vergonhosa” (64:4.12).

Há 500 mil anos, em razão das muitas lutas raciais, entre os badonitas (Homo heidelbergensis)
restavam apenas cerca de cem famílias. Eram, porém, os mais inteligentes e os mais desejáveis
de todos os descendentes de Andon e Fonta que então permaneciam vivos (64:5.1). E foi entre
essas cem famílias que “houve um acontecimento novo e estranho. Um homem e uma mulher
que viviam na parte nordeste da região habitada dos planaltos, começaram subitamente a
produzir uma família de crianças inusitadamente inteligentes. Essa foi a família sangique, os
ancestrais de todas as seis raças coloridas de Urântia.” (64:5.2)

Esse é o marco do surgimento do Homo sapiens. Tudo indica que os Sangiques foram os
verdadeiros pais do homem moderno.

Estima-se que a divergência da linhagem que leva ao Homo sapiens do H. erectus


ancestral (ou uma espécie intermediária como o Homo antecessor) tenha ocorrido na
África há cerca de 500.000 anos. As primeiras evidências fósseis do Homo sapiens
primitivo aparece na África há cerca de 300.000 anos, com as primeiras divisões
genéticas entre as pessoas modernas, de acordo com algumas evidências, que datam
da mesma época. (https://en.wikipedia.org/wiki/Homo_sapiens)

A evolução, segundo a ciência


65 milhões de anos: Carpolestes simpsoni é uma espécie extinta de Plesiadapiformes, a qual é
uma das mais antigas de mamíferos aparentadas com primata encontráveis no registro fóssil
durante o último Paleoceno. O C. simpsoni tinha dedos preênseis mas não olhos direcionados
para a frente. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Carpolestes_simpsoni)

30 milhões de anos: Aegyptopithecus ou pliopithecus é um género de macaco que existiu no


Oligoceno, há cerca de 30 milhões de anos. Fósseis da única espécie deste género, o
Aegyptopithecus zeuxis, têm sido encontrados no Egipto (daí o seu nome) e permitem
considerar este símio o primeiro com características do grupo onde, mais tarde surgiram os
hominídeos. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Aegyptopithecus)

25 milhões de anos: Proconsul é um gênero de primatas fósseis que viveram no Mioceno


africano, até 18 a 14 milhões de anos. Foram classificadas quatro espécies de procônsules. O
principal depósito do Proconsul é o de Rusinga, Quênia. Com os numerosos fragmentos
encontrados na África Oriental tem-se podido reconstituir-se esqueletos quase inteiros.
Estima-se que seu peso corporal fosse de 10 a 40 kg. Seu habitat seria o de florestas tropicais.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Proconsul)

13 milhões de anos: Pierolapithecus catalaunicus é uma espécie de primata descoberta em


dezembro de 2002 por uma equipe de paleoantropólogos espanhóis dirigidos por Salvador
Moyà-Solà. O único indivíduo conhecido, que viveu até uns 13 milhões de anos, uma época
ainda pouco estudada, foi batizado como Pau. Sua importância estaria em que poderia ser o
ancestral comum do homem e dos grandes símios (gorilas, chimpanzés, bonobos e
orangotangos). (https://pt.wikipedia.org/wiki/Pierolapithecus_catalaunicus)

5 milhões de anos: Sahelanthropus tchadensis é uma espécie de hominínio descrita em 19 de


julho de 2002 por Michel Brunet, com base num crânio que pode ser o mais antigo da
linhagem humana, de mais ou menos 7 milhões de anos e pode ser a representação de um
"elo perdido" que separou a linhagem humana da linhagem dos chimpanzés.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Sahelanthropus_tchadensis)

4 milhões de anos: Ardipithecus ramidus é uma espécie de hominídeo, provavelmente bípede


e que poderá ter sido um dos antepassados da espécie humana. "Ardi" significa solo, ramid
raíz, em uma língua (amhárico) do lugar onde foram encontrados os restos, (Etiópia), ainda
que "pithecus" em grego signifique macaco. Os primeiros ancestrais do homem viveram na
África há mais de 4 milhões de anos. O Ardipithecus ramidus, que existiu há 4,4 milhões de
anos, na Etiópia, tinha uma capacidade craniana de 410 cm³, ou seja, três vezes menor que a
do Homo sapiens. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ardipithecus_ramidus)

3 milhões de anos: Australopithecus (Latim australis "do sul", Grego pithekos "macaco")
constituem um género de diversos hominídeos extintos, bastante próximos aos do género
Homo e, dentre eles, o A. afarensis e o A. africanus são os mais famosos. O A. africanus,
primeiro descrito por Raymond Dart, com base no "crânio Infantil de Taung", datado em 2,5 a
2,9 milhões de anos, foi considerado durante muito então o ancestral direto do género Homo
(em especial da espécie Homo erectus). (https://pt.wikipedia.org/wiki/Australopithecus)

2 milhões de anos: Homo habilis é uma espécie de hominídeo que viveu no princípio do
Pleistoceno inferior (2,2 milhões a 780 mil anos atrás). Os primeiros fósseis de H. habilis foram
descobertos em 1964 por Louis Leakey e seus colegas, no desfiladeiro de Olduvai, Tanzânia,
que faz parte do Grande Vale do Rift, na África oriental.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_habilis)

1,8 milhões de anos: Homo erectus é uma espécie extinta de hominídeo que viveu entre 1,8
milhões de anos e 300 mil anos atrás (Pleistoceno inferior e médio). Eles mediam entre 1,30 e
1,70 m de altura, com 70 quilos e seu volume craniano era entre 750 e 1250 cm³, um aumento
de cerca de 50% em relação ao seu ancestral Homo habilis. Seus esqueletos fósseis datam de
cerca de 1,5 milhão de anos atrás, e foram encontrados principalmente na África.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_erectus)

700 mil anos: Homo heidelbergensis é uma espécie ou subespécie extinta de humanos
arcaicos do gênero Homo, que irradiava no Pleistoceno Médio de cerca de 700.000 a 300.000
anos atrás. A espécie foi originalmente denominada Homo heidelbergensis devido à primeira
descoberta do esqueleto perto de Heidelberg, Alemanha.
(https://en.wikipedia.org/wiki/Homo_heidelbergensis)

300 mil anos: Homo sapiens é a única espécie humana existente. O nome é latino para
'homem sábio' e foi introduzido em 1758 por Carl Linnaeus (ele próprio o lectótipo da espécie).
Estima-se que a divergência da linhagem que leva ao H. sapiens do H. erectus ancestral (ou
uma espécie intermediária como o Homo antecessor) tenha ocorrido na África há cerca de
500.000 anos. As primeiras evidências fósseis do Homo sapiens primitivo aparece na África há
cerca de 300.000 anos, com as primeiras divisões genéticas entre as pessoas modernas, de
acordo com algumas evidências, que datam da mesma época.

A evolução, segundo o Livro de Urântia


Há 50 milhões de anos, subitamente surgem os primeiros mamíferos. “O pai dos mamíferos
placentários foi um dinossauro pequeno, altamente ativo, carnívoro, do tipo saltador.” (61:1.2)

Os Plesiadapiformes Simons & Tattersall, 1972 é uma ordem de mamíferos extintos,


parte da superordem Primatomorpha do clado Euarchonta. Também chamados de
Proprimates ou Paeneprimates, este grupo de euarcontes primitivos foi inicialmente
concebido com uma subordem dos Primatas, mas devido à sua posição taxonômica
ainda não muito clara, o status definitivo deste grupo ainda está ainda a ser
estabelecido. Aqui seguem mantidos como uma ordem independente, formando um
trio com os Dermópteros e Primatas, grupos com as quais variadamente têm sido
incorporados. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Plesiadapiformes)

Há 30 milhões de anos, surgem os mamíferos modernos e em seguida “os primeiros ancestrais


dos antigos lêmures fizeram a sua primeira aparição. Embora essa família não possa ser
considerada como a dos verdadeiros lêmures, o seu surgimento marcou o estabelecimento da
linha da qual se originaram, subsequentemente, os lêmures verdadeiros” (61:2.10).
Os lémures são primatas prossímios que pertencem à subordem Strepsirrhini. Tal
como outros primatas estrepsirrinos como os loríneo, os pottos e os galagonídeo,
partilham características ancestrais com os os primatas primitivos. Neste aspecto, os
lémures são popularmente confundidos com primatas ancestrais; no entanto, os
lémures não deram origem a primatas mais evoluídos, mas desenvolveram-se
independentemente em Madagáscar.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_evolutiva_dos_l%C3%A9mures)

Há 15 milhões de anos, “evoluíram os tipos verdadeiros tanto dos macacos primitivos quanto
dos gorilas, tendo um ancestral em comum, agora extinto. Mas nenhuma dessas espécies está
ligada à linha dos seres vivos que viriam a tornar-se, mais tarde, os ancestrais da raça
humana.” (61:3.12)

Pierolapithecus catalaunicus é uma espécie de primata descoberta em dezembro de


2002 por uma equipe de paleoantropólogos espanhóis dirigidos por Salvador Moyà-
Solà. O único indivíduo conhecido, que viveu até uns 13 milhões de anos, uma época
ainda pouco estudada, foi batizado como Pau. Sua importância estaria em que
poderia ser o ancestral comum do homem e dos grandes símios (gorilas, chimpanzés,
bonobos e orangotangos).
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Pierolapithecus_catalaunicus)

A três mutações sucessivas


Há cerca de 1 milhão de anos, “por intermédio de três mutações sucessivas e súbitas,
descendendo da raça primitiva do tipo lemuriano de mamíferos placentários.” (62:0.1)

Primeira mutação Segunda mutação Terceira mutação


“... em meio à progênie de “Na septuagésima geração “... haviam
imigrantes asiáticos do tipo norte- dessa ordem de vida, um novo acabado de
americano de lêmures, os grupo, mais elevado, de firmarem bem a si
mamíferos precursores do homem animais, diferenciou-se próprios, quando
subitamente apareceram. Esses subitamente. Esses novos os primatas, da
pequenos animais andavam mamíferos intermediários — terceira mutação
principalmente com as suas pernas que tinham quase duas vezes o vital, subitamente
traseiras, e possuíam cérebros tamanho e a altura dos seus apareceram.”
grandes em relação ao seu ancestrais e possuíam uma (61:6.1)
tamanho e em comparação aos capacidade cerebral
cérebros de outros animais.” proporcionalmente maior...”
(61:6.1) (61:6.1)

Mamíferos Precursores
Eram pequenas criaturas bastante ativas, de quase um metro de altura; se bem que não
andassem habitualmente com as suas duas pernas traseiras, eles podiam facilmente
permanecer eretos. Eram peludos e ágeis, e chilreavam à moda dos macacos; mas,
diferentemente dos símios, eram carnívoros. (62:2.1)
Atingiam o crescimento pleno aos três ou quatro anos de idade, tendo uma longevidade
potencial média de cerca de vinte anos. Sua progênie constituía-se de um único filho, embora
gêmeos também nascessem ocasionalmente. (62:2.2)

Os membros dessa nova espécie tinham os maiores cérebros, em relação ao seu tamanho,
entre todos os animais que haviam até então existido na Terra. Eles experimentaram muitas
emoções e compartilhavam numerosos instintos, que, mais tarde, caracterizaram os homens
primitivos.

Eram bastante curiosos e demonstravam uma alegria considerável quando tinham êxito em
qualquer ação. O apetite pelos alimentos e o desejo sexual eram bem desenvolvidos, e uma
seleção sexual bem definida era manifestada em uma forma tosca de cortejo e de escolha dos
companheiros.

Eles lutariam ferozmente em defesa dos seus companheiros e eram bastante ternos nas
associações de família, possuindo um senso de abnegação e de humildade que beirava a
vergonha e o remorso. Eles eram muito afetivos e leais em relação aos seus parceiros, e de um
modo tocante; mas, caso as circunstâncias os separassem, eles escolheriam novos parceiros.
(62:2.3)

Desenvolveram um espírito tribal como nunca antes existira. Eram, de fato, altamente
gregários, sendo, no entanto, excessivamente agressivos, quando de algum modo perturbados
nas buscas comuns da sua vida rotineira, e demonstravam temperamentos furiosos se a sua
raiva fosse totalmente despertada. Multiplicaram-se e espalharam-se pela península da
Mesopotâmia durante mais de mil anos, aperfeiçoando-se constantemente em tipo físico e
inteligência em geral. (62:2.6)

Mamíferos intermediários
Exatamente após 70 gerações dos mamíferos precursores, nasceu um casal de gêmeos
superior. Comparados aos seus ancestrais, eles eram realmente duas belas pequenas criaturas.
Tinham pouco pelo nos seus corpos, mas isto não era uma desvantagem grande, pois eles
viviam em um clima quente e uniforme. Cresceram até a altura de um pouco mais de um
metro e vinte. E, sob todos os pontos de vista, eram maiores do que os seus pais, tendo pernas
mais longas e braços mais curtos. Possuíam polegares quase perfeitamente opositivos, quase
tão bem adaptados aos trabalhos diversificados quanto o polegar humano atual. Caminhavam
eretos, tendo pés quase tão bem adaptados para andar quanto as raças humanas posteriores.
(62:3.2)

Os seus cérebros eram inferiores e menores do que os dos seres humanos, mas eram bastante
superiores, e relativamente bem maiores do que os dos seus ancestrais. Os gêmeos, muito
cedo, demonstraram ter uma inteligência superior e foram logo reconhecidos como os chefes
de toda a tribo. Esses irmãos acasalaram-se e, em breve, desfrutaram da sociedade de vinte e
um filhos, muito semelhantes a eles próprios, todos de mais de um metro e vinte de altura e,
sob todos os pontos de vista, superiores à espécie ancestral deles. Esse novo grupo formou o
núcleo dos mamíferos intermediários. (62:3.3)

Quando a população nesse grupo novo e superior cresceu, a guerra, de um modo implacável,
irrompeu; e então, quando a luta terrível estava terminada, nenhum único indivíduo da raça
preexistente e ancestral dos mamíferos precursores havia permanecido vivo. (62:3.4)
Por quase quinze mil anos (seiscentas gerações), esse grupo de mamíferos intermediários
tornou-se o terror dessa parte do mundo, e subjugaram tudo o que estava no seu redor.
(62:3.5)

Comparados com os precursores, os mamíferos intermediários eram mais aperfeiçoados, em


todos os sentidos. A duração do seu potencial de vida tornou-se mais longa, sendo de
aproximadamente vinte e cinco anos. Eram capazes de demonstrar o desgosto, em algumas
situações repulsivas. Eles possuíam também um instinto bem definido para criar reservas; eles
escondiam a comida para o uso posterior... (62:3.6)

Viviam no chão durante o dia e dormiam no topo das árvores à noite (62:3.7). O aumento
natural do número deles finalmente resultou em inúmeras guerras, e essas lutas continuaram
até que apenas um grupo de menos de cem indivíduos permaneceu vivo, e só então a paz
prevaleceu. (62:3.8)

“Dificilmente podeis imaginar a margem pequena pela qual os vossos ancestrais pré-
humanos, de tempos em tempos, puderam escapar da extinção. Tivesse a rã,
ancestral de toda a humanidade, pulado cinco centímetros a menos em certa ocasião,
e todo o curso da evolução teria sido profundamente alterado. A mãe lemuriana
imediata da espécie dos mamíferos precursores escapou da morte, por um fio, não
menos do que cinco vezes antes de dar nascimento ao pai da nova e mais elevada
ordem de mamíferos. Contudo o que aconteceu, de mais próximo do fim, foi quando
um relâmpago atingiu a árvore na qual a futura mãe dos gêmeos primatas estava
dormindo. Ambos os mamíferos intermediários progenitores ficaram severamente
abalados e seriamente queimados; três dos seus sete filhos foram mortos por esse
golpe vindo dos céus.” (62:3.9)

Logo após terem sido golpeados pelo raio, a família mudou-se para um local afastado cerca de
três quilômetros dessa localidade e começou a construção de novas moradas nos topos das
árvores e de novos abrigos terrestres. Pouco tempo depois de haverem terminado a casa, esse
casal superior tornou-se pais orgulhosos de gêmeos, os mais interessantes e importantes
animais que jamais nasceram no mundo até àquela época, pois foram eles os primeiros da
nova espécie de primatas que constituiu o próximo passo vital da evolução pré-humana.

Ao mesmo tempo em que esses primatas gêmeos nasciam, uma outra dupla — um macho e
uma fêmea, especialmente retardados, da tribo de mamíferos intermediários, um casal
inferior também deu nascimento a gêmeos. Esses gêmeos retardados, um macho e uma
fêmea, tornaram-se os fundadores das tribos modernas de símios. (62:3.11)

Portanto, homem e macaco estão vinculados apenas pelo fato de provirem dos mamíferos
intermediários, de uma tribo na qual aconteceu o nascimento concomitante de dois pares de
gêmeos com a sua subsequente separação: o par inferior destinou-se a produzir os tipos
modernos de macacos, babuínos, chipanzés e gorilas, enquanto o par superior ficou destinado
a continuar a linha de ascensão, que evoluiu até o próprio homem. (62:3.12)

Os Primatas Superiores
Esses dois bebês animais eram de uma ordem inusitada; tinham ainda menos pelos nos seus
corpos do que os seus pais e, ainda muito jovens, insistiram em andar eretos. Eles atingiram
uma altura de mais de um metro e meio e as suas cabeças resultaram maiores em comparação
à de outros na mesma tribo. Aprenderam desde muito cedo a se comunicar um com o outro,
por meio de sinais e de sons, mas nunca foram capazes de fazer o seu povo compreender
esses novos símbolos. (62:4.1)

Quando tinham cerca de quatorze anos de idade, eles fugiram da tribo, indo para o oeste, para
criar a sua própria família e estabelecer a nova espécie de primatas. E essas novas criaturas
são, muito apropriadamente, denominadas primatas, já que elas foram os ancestrais animais
diretos e imediatos da própria família humana. (62:4.2)

Eram mais humanos e menos animais do que os seus predecessores mamíferos intermediários.
As proporções do esqueleto dessa nova espécie eram muito semelhantes às das raças
humanas primitivas. Os tipos de mão e de pé humanos haviam-se desenvolvido plenamente, e
essas criaturas podiam andar e mesmo correr tão bem quanto qualquer dos seus
descendentes humanos posteriores.

O uso crescente das suas mãos muito fez para desenvolver a capacidade cerebral inerente; no
entanto, ainda não possuíam mentes que pudessem ser realmente chamadas de humanas.
Eram, de fato, animais esplêndidos e superiores, alcançando a maturidade aos dez anos de
idade aproximadamente e tendo uma expectativa de vida natural média de cerca de quarenta
anos.

Os primeiros humanos
E então, depois de quase novecentas gerações de desenvolvimento, cobrindo cerca de vinte e
um mil anos desde a origem dos mamíferos precursores, os primatas subitamente geraram
duas criaturas notáveis, os primeiros seres humanos verdadeiros: Andon e Fonta.

“Assim foi que os mamíferos precursores, vindos do tipo norte-americano de lêmures,


deram origem aos mamíferos intermediários, e esses mamíferos intermediários, por
sua vez, produziram os primatas superiores, que se tornaram os ancestrais imediatos
da raça humana primitiva. As tribos de primatas eram o último vínculo vital na
evolução do homem, mas, em menos de cinco mil anos, nem um único indivíduo
dessas tribos extraordinárias sobreviveu.” (62:4.7)

Ciência x Livro de Urântia


Podemos notar uma grande diferença entre as duas versões apresentadas, por um lado a
ciência busca montar seu quebra-cabeça de fósseis, numa vã tentativa de conectar
cronologicamente no mesmo galho cada uma das raças catalogadas, desde o surgimento do
primeiro mamífero até o Homo Sapiens. Mesmo após tantas descobertas, o cientista moderno
não conseguiu encontrar o elo perdido, que conecta homens e macacos. Isso se dá porque a
raça humana não descende dessa linhagem de fósseis montadas pela paleontologia. Os seres
humanos surgiram de um galho evolutivo totalmente independente, que evoluiu dos lêmures
norte-americanos, há 30 milhões de anos, sendo que as três mutações sucessivas ocorreram
consecutivamente há 1 milhão de anos.
Se a raça humana surgiu de uma espécie de lêmure há apenas pouco mais de 1 milhão de
anos, a questão que surge é: a que linhagem pertencem todos esses fósseis que são
encontrados atualmente, datados de épocas anteriores aos verdadeiros ancestrais humanos?

Para a ciência, parecia claro que a espécie de Australopitecos era nossa ancestral. Mas se
considerarmos o que nos foi revelado no Livro de Urântia, isso não é possível. Os
Australopitecos datam de 4 milhões de anos.

Recentemente, cientistas tem colocado em dúvida se o Australopitecos é realmente ancestral


do Homo Sapiens. Uma das questões levantadas é o dimorfismo sexual. Em biologia, é quando
há ocorrência de indivíduos do sexo masculino e feminino de uma espécie com características
físicas não sexuais marcadamente diferentes. Por exemplo: leões e leoas possuem dimorfismo
sexual acentuado.

“Os seres humanos modernos não parecem exibir o mesmo grau de dimorfismo
sexual que os Australopithecus tinham. Em populações modernas, os machos são, em
média, apenas 15% maiores que as fêmeas, enquanto que nos Australopithecus, os
machos poderiam ser até 50% maiores que as fêmeas. Além disso, modelos
termorreguladores sugerem que as espécies de Australopithecus eram
completamente cobertas de pelo, mais como chimpanzés e bonobos, ao contrário dos
humanos moderno.” https://pt.wikipedia.org/wiki/Australopithecus

“... este diferencial de tamanho enorme entre machos e fêmeas desaparece na


linhagem humana há aproximadamente um milhão de anos, ou seja, em H. Erectus.
(http://www2.assis.unesp.br/darwinnobrasil/humanev3.htm)

O australopiteco mais famoso é conhecido como Lucy, uma Australopithecus afarensis de 3,2
milhões de anos, cujo fóssil foi encontrado em 1974. Em 2006, uma nova descoberta foi
publicada na revista Nature. Tratava-se de uma ossada muito bem preservada de um bebê
australopiteco que ficou conhecida como a “bebê de Lucy”, por se tratar da mesma espécie.
Com as novas evidências o australopiteco foi colocado ainda mais distante do Homo Sapiens.

"O pé e outras partes dos membros inferiores indicam claramente uma locomoção
bípede, enquanto que a omoplata é parecida com a de um gorila e as falanges das
mãos, longas e curvadas (típicas dos grandes símios trepadores) suscitam novas
questões sobre a importância da habilidade arborícola no repertório locomotor do
Australopithecus afarensis", concluíram os cientistas.

A "criança de Dikika" ainda não foi completamente separada do sedimento. "Teremos


de esperar alguns anos antes de sua descrição detalhada, que deverá melhorar
nossos conhecimentos sobre o crescimento dos australopitecos", destaca Denis
Geraads. O pesquisador explicou, no entanto, que os ossos já estudados "são
impressionantemente mais próximos" daqueles dos grandes macacos do que dos do
homem. https://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2006/09/20/ult1806u4564.jhtm

Outra espécie que tem gerado bastante discussão é o do Homo Habilis, cujas primeiras
descobertas datam de 1964. No início, os cientistas tentaram conectá-lo ao Homo Erectus, e
por um tempo isso foi aceito, mas descobertas recentes contrariam essa hipótese.

Os primeiros ossos dessa espécie foram estudados em 1891, na Ásia. Eles tinham 800
mil anos. Mas, durante o século 20, ossos muito mais antigos do grupo foram
encontrados. Para os pesquisadores, a descoberta publicada hoje embaralha parte da
história evolutiva humana. Esses fósseis tornam "pouco provável" a hipótese de que
uma espécie tenha descendido da outra. Os investigadores acreditam agora que
ambas as espécies podem ter se desenvolvido a partir de um ancestral comum, que
teria entre 2 milhões e 3 milhões de anos.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0908200701.htm

Se for comprovado que o Homo Habilis realmente tem parentesco com o Homo Erectus, não
será pela ancestralidade, pois suas características claramente não se encaixam nas descrições
que o Livro de Urântia traz dos verdadeiros ancestrais da raça humana, os quais são:
Mamíferos modernos → Lêmures placentários norte-americanos → Mamíferos Precursores →
Mamíferos Intermediários → Primatas → Humanos.

Estudos recentes estão mudando completamente a tese evolucionista até então aceita. No
início, achava-se que o primata havia evoluído pela necessidade de erguer-se sobre duas patas
para sobreviver na savana, e assim a adaptação ao meio ambiente era a força motriz da
evolução, mas numerosos fósseis começam a contradizer essa hipótese. Cientistas modernos
estão chegando à conclusão de que a força motriz da evolução não é externa, mas interna ao
ser humano: uma memória embutida, constantemente em ação, que move a roda evolutiva.
Uma teoria que se aproxima cada vez mais da versão apresentada pelo Livro de Urântia.
(https://www.youtube.com/watch?v=jeT89SMzE-o)

O Livro de Urântia relata sobre os modelos de vida existentes na capital do sistema, os quais
possuem uma configuração prévia, que se desenvolve ao longo do processo evolutivo, mas
que está presente na semente primordial que foi plantada em nosso mundo há 550 milhões
anos. E essas descobertas recentes chegam para confirmar o que a revelação diz:

“Há um modelo básico e padronizado de vida vegetal e vida animal em cada sistema.
Todavia, os Portadores da Vida deparam-se, muitas vezes, com a necessidade de
modificar esses modelos básicos, para conformá-los às condições físicas variáveis
encontradas em inúmeros mundos do espaço. Eles fomentam um tipo generalizado
de criatura mortal em um sistema, mas há sete tipos físicos distintos, bem como
milhares e milhares de variantes menores dessas sete diferenciações
principais.”(49:2.1):

Atmosfera: intermediária (subatmosférico, atmosférico e superatmosférico)


Elemento: terrestre (água, terra e ar)
Gravidade: média (0,70m a 3,00m
Temperatura: 3 (numa escala de 1 a 5)
Eletricidade: modelo 4 (há 10 modelos de vida)
Energia: tipo 3 (há 6 tipos de nutrição)

“O Mundo Número Três é devotado à conservação da vida. Nele, vários modos de


proteção e preservação da vida são estudados e desenvolvidos pelos assistentes e
custódios do corpo dos Portadores da Vida. Os planos de vida, para cada mundo
novo, sempre providenciam o estabelecimento, logo de início, da comissão de
conservação da vida, que consiste em custódios especialistas na manipulação
especializada dos modelos básicos da vida.” (36:2.16)

“Uma vez providos os modelos físicos, de acordo com as fórmulas aprovadas, então,
os Portadores da Vida catalisam esse material sem vida, comunicando-lhe, por meio
das suas pessoas, a centelha da vida do espírito; e daí em diante o modelo inerte
torna-se matéria viva.” (36:3.3)

“Uma vez que os Portadores da Vida, que operam em um mundo novo, hajam obtido
êxito na produção de um ser com vontade, dotado dos poderes de decisão moral e
escolha espiritual, então, nesse ponto, a sua tarefa termina — eles completaram a
sua obra e não podem mais manipular a evolução da vida. Desse ponto em diante, a
evolução das coisas vivas deve continuar de acordo com o dom da natureza inerente
e tendências que hajam sido já conferidas a elas e estabelecidas nas fórmulas e
modelos da vida planetária.” (36:3.8)

Portanto, antes de implantar a vida em Urântia, os Portadores da Vida adaptaram o modelo


adequado para este planeta, de acordo com sua atmosfera, as condições continentais, o
tamanho do planeta e força da gravidade, a temperatura média, o tipo de eletricidade e
energia nutricional. Toda essa configuração estava presente na implantação da vida. Essa é a
razão pela qual a ciência está reconhecendo que a raça humana não surgiu movida pela
necessidade imposta pelo ambiente, ou pela seleção natural, e sim porque já estava
programado dentro do código da vida. Como por exemplo uma semente que não é a árvore,
mas possui todas as informações necessárias pra se tornar uma.

Algumas Conclusões
Com base em todas as informações colhidas, da descoberta de fósseis, documentários,
estudos, análises de DNA, e principalmente das revelações apresentadas pelo Livro de Urântia,
é possível chegar a algumas conclusões. Quando iniciei esse trabalho minha intenção era
descobrir a qual espécie, das atualmente catalogadas, pertenciam Andon e Fonta? Homo
habilis, Homo erectus, Homo sapiens? Teria a ciência encontrado algum fóssil dos andonitas
puros? Foram muitos dias tentando conectar cada fóssil estudado ao primeiro casal humano e
seus descendentes puros. Tudo não passava de um grande quebra-cabeça em que as peças
não se encaixavam. E as coisas só começaram a fazer sentido quando tive de reconhecer que
até hoje a ciência não encontrou nenhum fóssil andonita puro.

Ao longo da pesquisa, um detalhe importante havia passado despercebido. Numa parte o livro
afirmava que o berço da humanidade ficava a oeste da Índia, em outra afirmava ser na
Mesopotâmia:

“O grande acontecimento desse período glacial foi a evolução do homem primitivo.


Ligeiramente a oeste da Índia, em uma terra agora sob as águas e em meio à progênie de
imigrantes asiáticos do tipo norte-americano de lêmures, os mamíferos precursores do
homem subitamente apareceram.” (61:6.1)

“... Nessas terras, a oeste da Índia, eles uniram-se a outras linhagens favoráveis,
estabelecendo assim a ancestralidade da raça humana.” (62:1.2)

“Há pouco mais de um milhão de anos, os mamíferos precursores da Mesopotâmia, os


descendentes diretos dos tipos lemurianos de mamíferos placentários norte-americanos,
subitamente apareceram.” (62:2.1)

“Esses agressivos pequenos animais multiplicaram-se e espalharam-se pela península da


Mesopotâmia durante mais de mil anos...” (62:2.6)
A aparente contradição se desfez ao ler esta passagem:

“Com o passar do tempo, a costa marinha da Índia, a sudoeste das montanhas, gradualmente
submergiu, isolando completamente a vida dessa região. Não havia nenhum caminho para se
chegar nem para se escapar dessa península da Mesopotâmia ou da Pérsia, a não ser ao
norte, e esse lado era repetidamente cortado pelas invasões das geleiras, vindas do sul. E foi,
então, nessa área quase paradisíaca e, vindos dos descendentes superiores desse tipo lêmure
de mamífero, que surgiram dois grandes grupos, formados pelas tribos dos símios dos tempos
modernos e pela espécie humana dos dias atuais.” (62:1.3)

Portanto, o local onde se deu o nascimento da raça humana é uma região entre a Índia e a
Mesopotâmia dos dias atuais. E ao montar o mapa dos fósseis até então catalogados, para
minha surpresa, não há qualquer descoberta nas proximidades, nem na Índia, nem na
Mesopotâmia. É bem provável que essa descoberta nunca venha a acontecer, pois o berço da
humanidade, a região onde ocorreram as três mutações sucessivas, e o nascimento de Andon
e Fonta, estão agora submersos nas águas do Mar Arábico.

“O grande acontecimento desse período glacial foi a evolução do homem primitivo.


Ligeiramente a oeste da Índia, em uma terra agora sob as águas e em meio à
progênie de imigrantes asiáticos do tipo norte-americano de lêmures, os mamíferos
precursores do homem subitamente apareceram.” (61:6.1)

E quando os andonitas iniciaram a migração, há 950 mil anos, iniciou também a miscigenação,
principalmente com o Homo erectus que já havia saído da África, dando origem as diversas
variações do Homo erectus, cujos fósseis são largamente encontrados, conforme tabela
abaixo:

ESPÉCIE CIDADE
Homo Antecessor:
Espanha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_antecessor
Homo Cepranensis:
Itália
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_cepranensis
Homo Erectus Erectus:
Indonésia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Java
Homo Erectus Lantianensis:
China
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Lantian
Homo Erectus Nankinensis:
China
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Nanquim
Homo Erectus Pekinensis:
China
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Pequim
Homo Erectus Soloensis:
Indonésia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_erectus_soloensis
Homo Erectus Tautavelensis:
França
https://en.wikipedia.org/wiki/Tautavel_Man
Homo Erectus Yuanmouensis:
China
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Yuanmou
Homo Heidelbergensis: Alemanha, África do Sul,
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_heidelbergensis Zâmbia, Etiópia
Homo Neanderthalensis: Espanha, Itália, Israel,
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Neandertal França, Rússia, Iraque, etc
A dificuldade de se encontrar fósseis de andonitas puros se dá por três razões: 1) o fato de que
a terra onde eles viveram por mais tempo está agora sob as águas do Mar Arábico; 2) A
miscigenação ocorreu assim que os andonitas saíram de sua terra natal; 3) o período em que
permaneceram relativamente puros é muito curto, geologicamente falando, menos de 50 mil
anos.

“Há 950 mil anos, os descendentes de Andon e Fonta haviam migrado para bem
longe, a leste e a oeste. Para irem até o oeste, eles passaram pela Europa, indo para
a França e a Inglaterra. Posteriormente, penetraram em direção leste, até Java, onde
os seus ossos foram recentemente encontrados — o chamado homem de Java — , e
então prosseguiram no seu caminho para a Tasmânia.” (64:1.6)

“Os grupos que se dirigiram para o oeste ficaram menos contaminados pelas
linhagens retrógradas, de origem ancestral comum, do que os que foram para o leste,
que se miscigenaram livremente com os primos, animais inferiores. Esses indivíduos
não progressistas derivaram para o sul e logo se uniram com as tribos inferiores. Mais
tarde, um número crescente de descendentes mestiços deles retornou ao norte, para
se miscigenar com os povos andônicos, que se expandiam rapidamente; e essas
uniões infelizes infalivelmente deterioraram a raça superior.” (64:1.7)

Portanto, todos foram contaminados pelas espécies inferiores existentes. Enquanto que para
os andonitas, essa miscigenação era prejudicial, para as espécies inferiores, representava um
avanço importante. Isso pode ser facilmente identificado nos fósseis encontrados, de o quanto
a capacidade craniana evoluiu, imediatamente após o início da miscigenação, há 1 milhão de
anos, quando surgiram os andonitas, conforme mostra a tabela a seguir:

Idade Nome de Espécie Volume


(milhões de anos) Registro (nome científico) (cm³)
3,60 LH 4 Australopithecus afarensis 450
1,90 KNM ER 1813 Homo habilis 510
1,90 KNM-ER 1470 Homo rudolfensis 526
1,70 KNM ER 1805 Homo habilis 582
1,80 D 2700 Homo erectus georgicus 650
1,70 KNM ER 3733 Homo erectus ergaster 650
0,95 Java man Homo erectus erectus 900
0,90 Antecessor Homo antecessor 1000
0,43 Miguelón Homo neanderthalensis 1100
0,90 Cepranensis Homo cepranensis 1200
0,75 Pequim Homo erectus pequinensis 1225
0,60 Bodo Homo heidelbergensis 1250
0,55 Solo man Homo erectus soloensis 1250
0,30 Jebel Irhoud Homo sapiens 1350

Uma nova árvore evolutiva


Ao reconstruir a árvore evolutiva da espécie humana, como está claramente relatado no Livro
de Urântia, devemos considerar que as espécies anteriores a 1 milhão de anos, tais como os
Australopitecos, Parantropos, Homo habilis e Homo erectus não fazem parte da ancestralidade
de Andon e Fonta. Contribuíram sim, mas negativamente, na formação da raça humana por
causa da miscigenação posterior. Nós, humanos modernos, temos correndo em nosso sangue
a herança dessa miscigenação. Isso é que faz com que a ciência se confunda e tente a todo
custo colocá-los no mesmo galho da evolução humana. Entretanto, Andon e Fonta não
descendem de nenhuma dessas espécies.

O Livro de Urântia esclarece que os lêmures ancestrais da raça humana não descendem de
gibões e macacos, pois estes já existiam há 15 milhões de anos.

“Na Ásia Central, evoluíram os tipos verdadeiros tanto dos macacos primitivos quanto
dos gorilas, tendo um ancestral em comum, agora extinto. Mas nenhuma dessas
espécies está ligada à linha dos seres vivos que viriam a tornar-se, mais tarde, os
ancestrais da raça humana.” (61:3.12)

“Os lêmures primitivos vinculados à ancestralidade da espécie humana não eram


diretamente relacionados às tribos preexistentes de gibões e de macacos que então
viviam na Eurásia e no norte da África, cuja progênie sobreviveu até a época
presente.” (62:1.1)

O livro deixa claro que os verdadeiros ancestrais do homem habitavam o Sudoeste da Ásia
(oeste da Índia), e não na África, onde surgiram as espécies primatas e onde os fósseis
anteriores a 1 milhão de anos são encontrados.

“Enquanto esses lêmures primitivos evoluíam no hemisfério ocidental, o


estabelecimento da ancestralidade mamífera direta da humanidade teve lugar no
sudoeste da Ásia ... Essas tribos migrantes finalmente alcançaram a região salubre
que fica entre o então expandido Mediterrâneo e as regiões de montanhas elevadas
da península da Índia. Nessas terras, a oeste da Índia, eles uniram-se a outras
linhagens favoráveis, estabelecendo assim a ancestralidade da raça humana.”
(62:1.2)

Outra informação importante é que os mamíferos precursores, resultado da primeira mutação


súbita, existiram por um período muito curto, pouco mais de 1000 anos, portanto está
descartada qualquer relação entre eles e os fósseis encontrados na África e datados de até 3,9
milhões de anos.

“Quando a população nesse grupo novo e superior cresceu, a guerra, de um modo


implacável, irrompeu; e então, quando a luta terrível estava terminada, nenhum
único indivíduo da raça preexistente e ancestral dos mamíferos precursores havia
permanecido vivo. A ramificação menos numerosa, porém mais poderosa e
inteligente da espécie, sobrevivera às custas dos seus ancestrais.” (62:3.4)

Outro aspecto a considerar é que os andonitas que migraram para leste (Indonésia e
Tasmânia) sofreram maior contaminação das linhagens retrógradas, de origem ancestral
comum, seus primos inferiores (os retardados), dando origem aos mestiços. Mas os que
migraram para o oeste não deixaram de ser contaminados, mesmo em menor grau,
principalmente pelo Homo erectus, dando origem à espécie Homo erectus heidelbergensis, da
qual pertenciam as tribos superiores badonitas, e que por volta de há 850 mil anos deu origem
ao Homo neanderthalensis, e posteriormente, por volta de há 500 mil anos deu origem às
raças de cores: os Homo sapiens.
“Há 850 mil anos, as tribos superiores de Badonan começaram uma guerra de
exterminação, dirigida contra os seus vizinhos inferiores e animalizados. Em menos de
mil anos, a maior parte dos grupos animais dessas regiões fora destruída, ou recuara
de volta para as florestas do sul. Essa campanha para a exterminação dos seres
inferiores trouxe um ligeiro aperfeiçoamento nas tribos das montanhas daquela
idade. E os descendentes miscigenados dessa raça badonita aprimorada apareceram
nessa fase do desenvolvimento como um povo aparentemente novo — a raça de
Neandertal.” (64:3.5)

“Há 500 mil anos, as tribos Badonan dos planaltos ao noroeste da Índia viram-se
envolvidas em uma outra grande luta racial. Por mais de cem anos, essa guerra
impiedosa gerou a violência e, quando a longa luta chegou ao fim, restavam apenas
cerca de cem famílias. Esses sobreviventes eram, porém, os mais inteligentes e os
mais desejáveis de todos os descendentes de Andon e Fonta, que então permaneciam
vivos.” (64:5.1)

“E, entre esses badonitas dos planaltos, houve um acontecimento novo e estranho.
Um homem e uma mulher que viviam na parte nordeste da região habitada dos
planaltos, começaram subitamente a produzir uma família de crianças
inusitadamente inteligentes. Essa foi a família sangique, os ancestrais de todas as seis
raças coloridas de Urântia.” (64:5.2)

Capítulo 2: As seis raças de cores de Urântia – continua...

Bibliografia:
A evolução da vida em 3 minutos:
https://www.youtube.com/watch?v=M2FkAhwamXs

Atlas Virtual da Pré-História:


http://www.avph.com.br/

Daynes Reconstruções:
http://www.daynes.com/

E-fossil:
http://www.efossils.org/

Evolução humana:
https://www.youtube.com/watch?v=fXlLniQnHOw

Folha:
https://www1.folha.uol.com.br/

História da Terra:
http://www.scotese.com/earth.htm

História da Terra:
https://dinosaurpictures.org/ancient-earth/
Lista de espécies de primatas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_esp%C3%A9cies_de_primata

NetNature:
https://netnature.wordpress.com/

Notícias Uol:
https://noticias.uol.com.br/

O Livro de Urântia:
https://www.urantia.org/pt/o-livro-de-urantia/ler

Unesp:
http://www2.assis.unesp.br/

Wikipedia:
https://wikipedia.org/

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