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O Abandono Afetivo é uma matéria que vem sendo muito discutida

judicialmente e também muito polêmica sobre as consequências civis desta


prática. Um projeto já aprovado pelo Senado estabelece que o genitor que deixar
de prestar assistência emocional aos filhos, seja pela convivência ou visitação
periódica poderá ter que pagar indenização por dano moral.

Sendo esta tão prejudicial quanto o abandono material, já que a carência


material pode ser superada com esforço e dedicação e a emocional, muitas
vezes, não.

O  dano causado pelo abandono afetivo é antes de tudo um dano à


personalidade do indivíduo. A convivência dos filhos com os pais não é direito
do pai, mas sim, do filho. A atenção e o carinho nesta fase são de fundamental
importância para o pleno desenvolvimento da criança. E, quando isto não
acontece pela indiferença, o sentimento de dor e de abandono podem deixar
reflexos permanentes e irreversíveis em sua vida.

Por óbvio, não se pode forçar ninguém a amar e através da visão jurídica “o
amor é facultativo, porém, o cuidar é dever.” Mas quanto ao psicológico e
emocional da criança, como ficam

A dor psicológica de não ser querido e cuidado por quem se espera que
demonstre tais sentimentos e atitudes, naturalmente, é capaz de desmoronar o
ser em formação. É muito difícil materializar os danos do abandono
afetivo, uma vez que é permeado de subjetividade e singularidade, porém,
estudos demonstram que as principais consequências desta prática são:

 Pessoas mais inseguras: são pessoas com mais medo da rejeição e do


abandono, causando uma enorme dependência emocional com outras
pessoas, inclusive, aceitando relacionamentos tóxicos e abusivos pelo
medo da perda novamente.
 Mais desapegados emocionalmente: têm dificuldades em estabelecer
vínculos afetivos fortes e duradouros.
 Autoestima baixa: a rejeição e indiferença comprometem a autoestima e
deixa um vazio difícil de ser preenchido
 São mais propensas aos vícios: muitos filhos de pais ausentes tentam
compensar essa carência de outra forma, podendo ser viciados em
drogas, sexo, jogo, compras, etc.

 Mais propensas a apresentar transtornos psicológicos como


ansiedade, depressão e compulsões alimentares.

 Problemas escolares: falta de concentração, agressividade,


isolamento social, tristeza, sentimento de impotência, etc.

Essa lacuna deixada por um dos genitores, na maioria das vezes, o pai,
geralmente é preenchida por outras figuras presentes em sua vida. Os danos de
ordem psíquica ou moral vão depender de cada situação, da vulnerabilidade de
cada um, da idade, da participação do outro genitor, bem como do ambiente
em que vive, entre outros fatores.

Tem alguma experiência a relatar ou dúvida sobre o tema? Então deixe seu
comentário abaixo!

📍Atendimento Psicológico / Assistência Técnica Judicial / Avaliação


Psicológica / Consultoria / Orientação Parental

Um projeto, já aprovado pelo Senado Federal, estabelece que o genitor que


deixar de prestar assistência emocional aos filhos, seja pela convivência ou
visitação periódica poderá ter que pagar indenização por dano moral. Sendo
esta tão prejudicial quanto a carência material, visto que esta última pode ser
superada através de esforço e dedicação.

O dano emocional é antes de tudo um dano a personalidade e o pleno


desenvolvimento do indivíduo. A convivência dos filhos com os pais não é
direito do pai, mas sim, do filho. E, quando isto não acontece pelo descaso e
indiferença do genitor, o sentimento de dor e de abandono podem deixar
reflexos permanentes e irreversíveis em sua vida.

Por óbvio, não se pode forçar ninguém a amar. A dor emocional de não ser
querido e cuidado por quem se espera que demonstre tais sentimentos e
atitudes, naturalmente, é capaz de desmoronar o ser em formação. É muito
difícil materializar os danos do abandono afetivo, uma vez que é permeado de
subjetividade e singularidade, porém, estudos demonstram que as principais
consequências desta prática são:

 Pessoas mais inseguras: pessoas com uma forte tendência a


dependência emocional com os outros, aceitando relacionamentos
tóxicos e abusivos pelo medo da perda e rejeição.
 Autoestima baixa: a rejeição e indiferença comprometem a autoestima e
deixa um vazio difícil de ser preenchido. Têm dificuldades em
estabelecer vínculos afetivos fortes e duradouro
 Mais propensas aos vícios: muitos filhos tentam compensar essa
carência de outra forma, podendo ser viciados em drogas, sexo, jogo,
compras

 Mais propensas a apresentar transtornos psicológicos como


ansiedade, depressão e compulsões alimentares

 Problemas escolares: falta de concentração, agressividade,


isolamento social, tristeza e sentimento de impotência
Os danos de ordem emocional vão depender de cada situação, da
vulnerabilidade de cada um, da idade, da participação do outro genitor, bem
como do ambiente em que vive, entre outros fatores.

Tem alguma experiência a relatar ou dúvida sobre o tema? Deixe seu


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📍Atendimento Psicológico / Assistência Técnica Judicial / Avaliação


Psicológica / Consultoria / Orientação Parental

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