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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – CAMPUS VIII

CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE – CCTS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Disciplina: Hidráulica experimental
Aluno(a): Adson Michael Oliveira Castro
PERDA DE CARGA LINEAR
A perda de carga linear, se dá devido ao atrito entre o fluído e a parede da
tubulação no qual está ocorrendo o escoamento. O presente experimento, teve
objetivo de verificar a influência de determinados fatores nesse escoamento,
como a influência da vazão e do diâmetro do tubo sobre a perda de carga, além
de discutir os resultados obtidos em concordância com a parte teórica. Para o
início do experimento, foram fechados e verificados se todos os registros e todas
as tomadas de pressão não utilizadas estavam fechadas, logo em seguida a
bomba hidráulica foi adicionada e feita a abertura dos dutos para uma pequena
vazão, que teve como intuito a retirada do ar das passagens. Por conseguinte,
foram liberadas as vazões constantes de 1500 l/h e 2500 l/h, e foi aferido as
medidas de pressão pelo manômetro nos pontos 1 e 2 das três tubulações, que
foram de PVC liso, PVC induzido e tubo de cobre. A partir da coleta de dados
com o auxílio do manômetro, foi possível analisar que no tubo de PVC liso, para
as vazões de 1500 l/h e 2500 l/h, respectivamente, foram obtidos os valores para
a perda de carga de 0,0866m e 0,1241m, coeficiente de atrito de 0,01363 e
7,03394 x 10-3, coeficiente de rugosidade de 200,4089 e 275,0084. Para o tubo
de PVC induzido para as vazões de 1500 l/h e 2500 l/h, respectivamente, foram
obtidos valores para a perda de carga de 0,2532m e 0,6339m, coeficiente de
atrito de 0,04274 e 0,0385 e coeficiente de rugosidade de 108,0672 e 109,6757.
Por fim, para o tubo de cobre, para as vazões de 1500 l/h e 2500 l/h,
respectivamente, foram obtidos os valores para a perda de carga de 1,2220m e
2,9012m, coeficiente de atrito de 0,08779 e 0,07515 e coeficiente de rugosidade
de 71,9581 e 75,1547. Portanto, através de todo o embasamento teórico e com
as atividades práticas, foi concluído que a vazão é inversamente proporcional ao
coeficiente de atrito, e diretamente proporcional a perda de carga e ao coeficiente
de rugosidade, além de ser possível verificar que a mudança de material de cada
tubulação, afeta de forma direta nos valores de perda de carga, coeficiente de
atrito e coeficiente de rugosidade. Por conseguinte, através dos dados obtidos
de forma teórica, podemos verificar que o fator de atrito teórico, não condiz com
o encontrado no experimento, como é mostrado na tabela 3, no qual este fato
pode se dar por diversos fatores, como mal calibragem dos equipamentos
utilizados, manômetro defeituoso ou até mesmo falha técnica.
Palavras-chave: Conduto forçado. Coeficiente de atrito. Vazão.
ARARUNA – PB, 2021.
Apêndice A
Tabela 1 - Dados obtidos em experimento

Tabela 2 - Dados obtidos do memorial de cálculo

Tubo PVC liso, PVC induzido e Cobre.


Coeficiente
Perda de Coeficiente de
Tipo Vazão l/h
Carga (m) de atrito (F) Rugosidade
(C)
1500 0,08668 0,01363 200,4089
PVC Liso 2500 0,1241 7,03394x10-³ 275,0084

1500 0,2532 0,04274 108,0672


PVC Induzido 2500 0,6339 0,03853 109,6757

Tubo de 1500 1,2220 0,08779 71,9581


Cobre 2500 2,9012 0,07515 75,1547
Tabela 3 - Dados teóricos obtidos a partir de fórmulas do memorial de cálculo

Erro Erro Calculado


Calculado p/ coeficiente
Coeficiente p/ de
Tipo Vazão l/h
de atrito (F) coeficiente rugosidade(C)%
de atrito(F)
%
1500 0,0244 44,49% 43,09%
PVC Liso 2500 0,0215 67,44% 96,19%

1500 0,0244 74,28% 22,75%


PVC Induzido 2500 0,0215 79,07% 21,62%

Tubo de 1500 0,02304 282,17% 44,63%


Cobre 2500 0,0203 269,46% 42,19%

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