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Vantagens comparativas
• Somente um fator de produção (trabalho)
• Dois bens => 1 e 2
L1 + L2 = L al1Q1 + al2Q2 = L
Mobilidade plena trabalho: os trabalhadores escolhem o setor que paga o melhor salário
Comércio internacional
2 países: local e estrangeiro
E no estrangeiro se:
O que determina quais bens serão produzidos em cada país é a razão w*/w.
Por exemplo, se w*/w está entre al3/al3* e al4/al4*, então:
Local esxporta 1, 2 e 3 e importa 4, 5, …, N.
Estrangeiro exporta 4, 5, …, N e importa 1, 2, 3.
Se L*/L aumenta um pouco (pto B) => aumentam as quantidades totais produzidas de 4 e 5,
relativamente aos outros bens.
Funções de produção:
Q1 = F1(K1,L1)
Q2 = F2(K2,L2)
F1, F2 satisfazem retornos constantes de escala.
λQi = F(λKi,λLi),
Agora podemos determinar endogenamente os preços dos insumos (w,r) só como função dos preços
dos produtos (P1,P2). => Assim como k1, k2.
Suponha que ambos os produtos estejam sendo produzidos, isto é, não há especialização completa.
Isoquanta de valor uniforme:
F1 (K1,L1) = 1/P1
F2 (K2,L2) = 1/P2
Teorema de Stolpr-Samuelson
• Aumento no preço relativo de um bem
◦Ganhos para o fator no qual o bem é intensivo
◦Perdas para o outro fator
Teorema de Stolpr-Samuelson
Aumento no preço relativo de um bem leva a:
• Ganhos reais para o fator no qual o bem é intensivo;
• Perdas reais para o outro fator.
Inicie no ponto A
Pto C é ineficiente => setores têm a mesma razão capital trabalho nesse ponto
=> mas a tecnologia do setor 1 é mais trabalho-intensiva
=> é possível realocar fatores (dar relativamente mais trabalho para o setor 1, e
mais capital para o setor 2), elevando o produto ambos
Q = H(Q ) = max {F (K ,L ): F (K ,L ) = Q ; K + K = K; L + L = L}
Se p1/p2 for suficientemente alto => especialização total em 1
• Aumentos adicionais no p. relativo não afetam a produção
Analogamente, se p1/p2 for suficientemente baixo => especialização total em 2
Teorema de Rybezyiski
O aumento da dotação de um fator impacta no aumento do produto da indústria intensiva neste fator e
na redução do produto da indústria intensiva no outro fator.
No limite um dos setores desaparece.
A: produz os dois bens
Redução em K, dado L.
Aumento de Q1, redução de Q2.
Dentro do cone: w/r constante
Além de B ou D (especialização total): alteração em w/r
• Li=L
Abertura
• Preços convergem para um patamar intermediário entre
Teorema de Hecksher-Olin
País exporta bem intensivo no fator relativamente abundante e importa o bem intensivo no fator
escasso.
Efeitos distributivos
Teorema de Stolper-Samuelson
• Aumento no preço relativo do bem 1
◦Aumento do salário
◦Redução da remuneração do capital
Abertura:
• Beneficia fator abundante
• Prejudica o fator escasso
Como os ganhos de bem-estar médios são positivos, os ganhos do fator abundante são maiores do
que as perdas do fator escasso.
O estado de abertura é eficiente no sentido de Pareto:
• Em tese, seria possível elevar bem-estar do fator abundante, pelo menos mantendo o bem-estar do
fator escasso constante, por meio de, por exemplo, uma política compensatória.
• Hecsher-Ohlin
◦O canal "entre" deveria ser o mais importante (realocação de fatores para setores mais
intensivos em qualificação)
◦O canal "dentro" deveria ser negativo (firmas substituiriam trabalho qualificado por não-
qualificado)
• Nos dados
◦"Dentro" é positivo e responsável pela maior parte da variação de s
◦"Entre" é pequeno
• Hipótese alternativa
◦Mudança tecnológica enviesada para trabalho qualificado
‣ Computador
◦Ocorre na economia de maneira geral
‣ Afeta todos os setores
‣ Não há incentivo para realocação
‣ "Entre" pouco importante
◦Embora o preço do trabalho qualificado se eleve, as firmas escolhem intensificar o emprego
relativo
‣ "Dentro" é positivo e relativamente mais importante
• Modelo
◦Dois setores
‣ Setor 1
‣ Setor 2
◦Ambos empregam capital e trabalho
‣
‣
• Dois fatores
◦Capital e trabalho
• Trabalho móvel entre setores
• Capital específico
◦
◦
• Em ambos os setores, há concorrência perfeita
• Pequena economia aberta
◦P1, P2 exógenos
• Não há distinção entre países no que tange à produtividade setorial (países idênticos) ou à dotação
de fatores
◦Comércio entre países idênticos
• Concorrência monopolística
◦Cada país produz uma variedade diferente e possui poder de mercado sobre sua produção
• Variedades novas introduzidas, na medida em que isso é lucrativo
◦Entrada de novas variedades leva o lucro a zero
• Economias de escala
◦Custo médio decrescente
‣ Quanto maior a produção, tanto menor o custo unitário
• Preferência por diversidade
◦Consumidor prefere dispor do maior número maior de diversidade possível
Modelo
max U = (1/γ)*∫(ci^γ)di de 0 a n
{ci}, i ε [0,n]
S. a. ∫pi * ci di de 0 a n = I (R. O.)
• I: dotação de renda
Como todos os produtores possuem:
• mesma estrutura de custos
• mesma elasticidade de demanda
◦escolhem os mesmos preços:
Equilíbrio:
• Livre-entrada: novos produtores introduzem variedades, forçando o lucro para zero
Comércio Iinternacional
2 países: local e estrangeiro
Idênticos, exceto pelo tamanho
Local →
Estrangeiro →
Inicialmente fechados:
• Consumidores do Local consomem de 0 a n
• E consumidores do Estrangeiro consomem de n a n+n*
Bem-estar:
Economia fechada
Economias de escala
Extensões
• Mesclar
◦Diferença de dotação de fatores (Hecsher-Ohlin)
◦Economias de escala (Krugman)
• Permite tanto comércio intraidústrias quanto interindústrias
País local: abundante em trabalho
País estrangeiro: abundante em trabalho
Comércio interindústria
• Estrangeiro abundante em capital
◦Produz a maior parte das variedades (supondo que os países tenham tamanhos semelhantes)
◦Em termos líquidos, exporta bem 2
◦Importa bem 1
• Local abundante em trabalho
◦Produz uma proporção menor das variedades
◦Em termos líquidos, importa bem 2
◦Exporta bem 1
Comércio intraindústria
• [0;n]: gama de variedades produzidas no local
• (n;n+n*]: gama de variedades produzidas no estrangeiro
Local:
• Exporta [0;n]
• Importa (n;n+n*]
Estrangeiro:
• Importa [0;n]
• Exporta (n;n+n*]
Quanto maior a diferença entre a razão da dotação de fatores,
• Tanto menor o conjunto de variedades produzidas pelo local
• Tanto maior o conjunto de variedades produzidas pelo estrangeiro
Ou seja, quanto maior a diferença entre os países (no aue tange à dotação de fatores), tanto maior o
peso do comércio interindústria
Exemplos
• Concentração de atividades produtivas facilita:
◦Especialização de fornecedores
◦Concentração do mercado de trabalho de indivíduos especialiados
• Transbordamento de conhecimento
Nessa situação, o bem é produzido pelo Estrangeiro (mesmo sendo menos eficiente)
• Indústria local não se desenvolve, apesar de a curva de CMe ser mais baixa
Política comercial
Dois fatores
• Local: importador
• Estrangeiro: exportador
Hipótese: Pa>Pa* => em livre comércio, Estrangeiro é exportador
Em equilíbrio:
X1* = M1
Introduzindo tarifa de importação
• Local impõe tarifa específica de $t por unidade importada
◦Preço no local = preço no estrangeiro + t
Com tarifa:
País Grande
Tarifa ótima
Beggar-thy-neighbour policy
Suponha agora dois países
• Bem 1
• Bem 2
Exemplo:
Estrangeiro
Livre-comércio Protecionismo
Livre-comércio (0,0) (-20,10)
Local
Protecionismo (10,-20) (-8,-8)