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APÊNDICE

UNIDADE 1

Atelier de
Projeto de
Arquitetura V
Apêndice
Gabaritos comentados com resposta-padrão

UNIDADE 1: Fundamentação da temática e análise projetual:


galeria comercial

Gabarito 1. Faça valer a pena - Seção 1.1

1. Alternativa D.
Resposta comentada: as trocas permeiam a história das civilizações
e remontam dos povos mais primitivos, quando da necessidade de
escoamento da produção excedente. Conforme a demanda por
abastecimento dos povos se intensificava, a atividade comercial
se desenvolvia, fazendo que novos meios de comunicação e de
transporte se fizessem necessários. Neste contexto, a consistência
do mercado se dava por diversos fatores, por exemplo, o contingente
populacional, o volume produzido e a diversidade dos produtos.

2. Alternativa E.
Resposta comentada: o mercado coberto e as galerias surgem
em meio ao século XVIII e XIX, graças às expansões territoriais
decorridas da Revolução Industrial. Essa tipologia representou a
economia do momento, pautada no Capital e na valorização de
áreas específicas da cidade. Em geral, as galerias obtiveram muito
êxito, pois culminavam em um mesmo local atividades diversas de
consumo, serviços e socialização.

3. Alternativa B.
Resposta comentada:
Área do Terreno 5.400,00
TO = = = 1.350,00
--------------------------- ----------------
4 4
Se a taxa de ocupação corresponde a ¾ do terreno, então temos que a
área de ocupação no terreno corresponde a 3*1.350,00=4.050,00 m².

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Para o coeficiente de aproveitamento temos:
CA = 4 * 5.400,00 = 21.600,00 m².
Assim, a metragem máxima a ser edificada neste lote é de 21.600,0 m².
Para o número de pavimentos, sabendo-se que o índice urbanístico
permite a ocupação de 4.050,00 m², então:
21.600,00
= 5,33 pavimentos.
-------------------
4.050,00
Desta forma, é possível construir 5 pavimentos a conforme legislação
apresentada, com os índices máximos.

Gabarito 2. Faça valer a pena - Seção 1.2

1. Alternativa B.
Resposta comentada: A análise de obras de referência serve a
diversos propósitos dentro da disciplina de Arquitetura e Urbanismo
e, em geral, esse estudo contribui para a composição formal,
estética e funcional de um projeto arquitetônico. Assim, essa
análise não pode ser feita superficialmente ou de forma parcial,
já que a observação crítica também nos impede de desenvolver
projetos pouco eficientes.
Longe de ser um relato propagandístico, a análise leva em
consideração uma série de fatores, que, embora não tenham uma
estrutura rígida, podem seguir um determinado padrão que se
adeque às necessidades de um dado programa arquitetônico. Cabe
a nós relacionar qual o melhor roteiro para o estudo das obras
de referência, entretanto, considere pelo menos as três esferas
principais a serem analisadas: o contexto, o projeto e a execução.

2. Alternativa B.
Resposta comentada: Para a análise da execução, você deve levar
em consideração os sistemas adotados para a construção, bem
como os subsistemas. Neste contexto, você, se possível, deverá
analisar as fases de construção do edifício. O tempo de duração e

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as etapas empreendidas dizem muito sobre esta fase, uma vez que
elas podem influenciar no tempo de entrega de uma obra. Desta
forma, o trecho apresentado explica a instalação, os materiais e a
forma da cobertura.

3. Alternativa E.
Resposta comentada: O edifício Dear Ginza do Amano Design
Office surge da solicitação por um edifício comercial e de escritórios
em uma rua secundária, porém na área central de Tóquio. A
paisagem local, pouco atrativa, definiu a fachada do edifício que
foi composta por uma pele dupla com uma cortina e uma capa
metálica perfurada que se tornou uma obra de arte. Essa solução
foi adotada para atrair a população, portanto, os panos de vidro
característicos dos edifícios vizinhos foram vetados.

Gabarito 3. Faça valer a pena - Seção 1.3

1. Alternativa B.
Resposta comentada: o partido pode derivar de algum condicionante
de projeto, como a técnica construtiva, segundo os recursos
locais, tanto humanos como materiais, que inclui aquela intenção
plástica, às vezes subordinada aos estilos arquitetônicos; o clima;
as condições físicas e topográficas do sítio onde se intervém; o
programa das necessidades, segundo os usos, costumes populares
ou conveniências do empreendedor; as condições financeiras
do empreendedor dentro do quadro econômico da sociedade; a
legislação regulamentadora e/ou as normas sociais e/ou as regras
da funcionalidade.

2. Alternativa D.
Resposta comentada: o texto-base mostra os argumentos da
equipe de arquitetos, autores do projeto apresentado, apontando
como surgiram as ideias da obra, das diretrizes que seguiram para
executar o projeto. Desta forma, pode-se afirmar que é apresentado
o partido arquitetônico do projeto.

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3. Alternativa E.
Resposta comentada: Os sete princípios do desenho universal,
segundo Cambiaghi (2017), são:
1. Uso igualitário ou equiparável: possibilidade de uso para todas as
pessoas, sem distinção. Uso, por exemplo, de portas automáticas
que abrem por meio de sensores e permitem a passagem de
qualquer pessoa, seja ela com deficiência, com as mãos ocupadas
ou não.
2. Flexibilidade de usos: neste caso o projeto deve fomentar o uso
indistinto por pessoas com habilidades diferentes, como objetos
que podem ser empunhados por pessoas destras e canhotas.
3. Uso simples e intuitivo: as informações, os usos e os acessos
devem facilitar a compreensão, qualquer que seja o nível de
instrução, a origem ou a experiência do indivíduo. Exemplo: uso de
pictogramas em sinalizações.
4. Informações perceptíveis: ampliar a possibilidade de entendimento
de comunicação, independentemente das condições ambientais, o
que equivale a oferecer dois ou mais tipos de sinalizações (sonora,
tátil e visual).
5. Tolerância ao erro: este princípio visa minimizar os riscos nos
usos e nas operações de ambientes e/ou objetos, por exemplo,
ferramentas com sensores que evitam o acionamento incorreto,
equipamentos com barras de segurança, entre outros.
6. Mínimo esforço físico: o projeto deve minimizar o esforço e a
fadiga (postura neutra, pouca exigência de força, etc.), propiciando
a utilização ou ocupação de forma eficiente. A utilização de
maçanetas do tipo alavancas ao invés das giratórias são os principais
modelos para esta adequação.
7. Uso abrangente: o dimensionamento dos espaços deve
proporcionar acesso e utilização apropriada a todos, sem distinção
ou segregação, como catracas que possibilitem a passagem de
cadeiras de rodas sem desvios, alcance visual para pessoas sentadas
ou em pé, entre outros.

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