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ENGENHEIRO METALÚRGICO
PORTO ALEGRE
1 9 8 6
Estudo da alimentação de peças
fundidas em ligas de alumínio
DISSERTAÇÃO
MESTRE EM ENGENHARIA
por
Engenheiro Metalúrgico
1 9 8 6
LISTA DE SÍMBOLOS
- o
Ts Temperatura de solidificação ( C)
K constante de solidificação
XVII
Tempo de solidificação (s)
3
P2 Densidade do metal no estado solido (g/cm )
o
T Temperatura na interface metal-molde ( C)
1
o
T Temperatura de vazamento ( C)
v
3
V Volume do massalote (cm )
m
F Fator de forma
L Comprimento (mm)
W Largura (mm)
E Espessura (mm)
XVIII
-
E Espessura de um apêndice (mm)
a
n Número de massalotes
p relação Hm/Om
XIX
A Área superficial da peça que participa do resfriamen-
p 2
to (cm )
0
S Grau de superaquecimento ( C)
2
Ap.r Área ocupada pelos microrechupes (mm )
2
At Área total de uma microfotografia (mm )
-
dm Distancia em relação ao massalote (mm)
XX
Esta DISSERTAÇÃO foi julgada adequada para a obtenção do
título de Mestre em Engenharia, Área de Concentração Metalur
gia de Transformação e aprovada em sua forma final, pelo Orien
tador e pela Banca Examinadora do Curso de Pós-Graduação.
Banca Examinadora:
Eng. Cláudio Luiz Mariotto
Eng. Metalúrgico
IPT - SP
Prof. Ivan Guerra Machado
Doutor em Engenharia
PPGEMM-UFRGS
Prof. José Francisco Kiss
Doutor em Física
PPGEMM-UFRGS
Prof. Surajit Chatterjee
Engenheiro Metalúrgico
Convênio MIC-SIC-GTZ
Coordenador do PPGEMM
Ivan Guerra Machado
Doutor em Engenharia
AGRADECIMENTOS
IV
SUMÁRI O
LISTA DE TABELAS XV
RESUMO XXI
ABSTRACT XXII
1 INTRODUÇÃO 23
2 DESENVOLVIMENTO DO TEMA
V
2.2.2 Variação do Volume Durante a Solidificação
(Contração) 58
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4 RESULTADOS OBTIDOS
VI
4.2 MICROGRAFIAS 111
5.1 MACROGRAFIAS
5.2 MICROGRAFIAS
6 CONCLUSÕES 139
8 ANEXOS
BIBLIOGRAFIA 153
LISTA DE FIGURAS
2
Figura 1 - Diagrama de equilíbrio alumínio-cobre 28
2
Figura 2 - Diagrama de equilíbrio aluminio-silicio 31
6
Figura 3 - Dispositivo experimental utilizado por Pellini
-
na determinação de curvas tempo-distancia-tempe-
ratura 41
VIII
Figura 10 - Influência das variáveis do molde e do metal no
5
grau de solidificação progressiva 48
IX
Figura 22 - Mecanismo de formação de rechupes: 63
(a)evolução das isotermas de solidificação;
(b)fechamento da isoterma de solidificação em
um ponto, isolando um volume de metal lí-
quido;
(c)formação do rechupe no volume isolado.
X
19
Figura 31 - Sistemas básicos de enchimento : 74
(a)Sistema 1;
(b)Sistema 2;
(c)Sistema 3;
(d)Sistema 4.
XI
Figura 43 - Distancia de alimentaçao para barras de bron-
ze ao manganês, fundidas em areia a verde e
40
areia aglomerada com silicato de sodio 90
XII
Figura 54 - Macroestrutura de placas fundidas com a
liga 195 109
(a)S = 100°0 (c.p.211)
(b)S = 3000 (c.p.311)
XIII
Figura 66 - Quantidade relativa de microrechupes em
função da distancia ao massalote para
placas fundidas com a liga 195 (Exp. 3) 121
43
Tabela 10 - Sumario da revisão realizada por Rabinovic
-
sobre a distancia de alimentação 94
XV
Tabela 15 - Quantidades relativas de microrechupes
em placas fundidas em Al 99,5 112
XXII
1 INTRODUÇÃO
11
Desde a publicação do trabalho de Chvorinov , a regra
dos módulos tem servido como base para a maioria dos métodos de
dimensionamento de massalotes conhecidos.
20,22,23,24,...
Diversos trabalhos foram desenvolvidos,
mas na sua grande maioria voltados para a alimentação de peças
fundidas em ligas ferrosas. Desta forma o desenvolvimento de re-
gras práticas para a alimentação de peças fundidas em ligas de
alumínio, vem a ter uma grande importância para o fundidor de a-
lumínio voltado para a produção de peças com um nível de sanida-
de aceitável com o custo minimizado em função de uma racionali-
zaçao no projeto dos massalotes.
23
24
43 -
as referencias existentes quanto a distancia de alimentação pa
ra as ligas estudadas.
2 DESENVOLVIMENTO DO TEMA
25
26
1000 1800
tE i
900
1600
800 TJ \
1400
Cl V" L
700 660°
1200
620°
1 Á f.;) 4 I- 591' _.,4 6 5
'
. K + I_
600
!.NO__771.I'e — — 0.-i-1_ 548°
Y6-
. 5 '' 5 6.ã5
-
4Z5 67 " 94.35 1000
500 , 722
e 0+ K
! 92 +64 600
400 Al
Cu 10 20 30 40 50 60 70 90
9C)
. 10 20 30 40 50 60 70 80 90
1500 I _
1430°
1 2600
1400 - P" _
:32400
1300
L
1200 2200
Adi ___,_ .
1100 - 2000
1000 1800
1
900
-1600 1
_1
800 -1
4 1400
700 --a + 5
6074
• /200
600 577° T 1"
u5 11.6 I
I? --iwoo
.500
-----a 30 40
i- ig
_1
50 60 10 80 -9() --Si
Al 1C 20 -
fORC9iTAGT,M MO DE bula°
2
FIGURA 2: Diagrama de equilíbrio aluminio-silicio
A liga 356 (7,0% Si, 0,3% Mg) e uma das melhores ligas
sob o ponto de vista de propriedades de fundição, tanto em areia
como em moldes permanentes, sendo aplicada na obtenção de peças
,
de bombas de avioes, carcaças de cambio de automóveis, armaç ões
34
alumínio.
P132 SC1030 NP 9O
,, 9,5 1,0
138 CS104A NP 10,0 4,0 0,3 -
_142_ 02428 . l_e_MP 4,0___ .____- 1,5 2,ONi
195 C4A A 4,5 0,8
B195 MP 4,5 2,5
A -Fcndi,,ão em areia,
MP - Fundição em molde permanente por grevidcde
SP - Fundição , sob pressão.
38
icta: 4, propriedades me animes variam de scOrda com e tratamento térmico recebido. Co proc•sno de fundição os 5
belos representem: Á - fundição em ....ela, NP - funcliçi:c em molde permanente por gravidade e SP - fundição
sob pressg.c.
39
[Designação Designação Resistência E'st an- Fluidez Tendjnc ia Resistência Usinabi- Soldabi-
comercial AS TM à trincas de •I sci•la à lidado li dade
solidificação de contração corrosão
13 S5A i 1 2 2 5
A108 2 2 2 2 4 3
N N NM 'O
I
I A132 SN122A 1 2 1 3 3 4
1 F132 5C103.1 1 2 1 2 3 4
i
1.38 CSIO4A 2 3 2 3 a 2
142 CN42A 4 4 3 4 4 2
i B195 4 3 3 3 4 3
I A214 4 5 5 4 1
tI7
G242A 1
319 SC64D 2 2 2 3 3 3
NN
354 1 1 1 1 3 3
2 2
N NCl
355 SC5I A 1 1 3 3
356 SG70A 1 1 2 1 2 3
357 1 1 2 1 2 3
ZG32A 4 4 5
et.
603 5 2 1
607 ZG42A
6512,40E ZG61A 5 3 4 4 2 1
4 2
ct,
615 ZG3I.A. 5 5 1
750 5 5 5 3 1
_ ___..._._. ...
Designação Designação Resistência Estas- Fluidez Tendência Resiste'neia Usinabi Soldabili
à trincas de queida à à lidado dado —
comercial ASTM — _
solidificação de contração corrosão
43 S5A 1 1 1 1 2 5 1
108 CS43A 2 2 2 2 4 3 2
142 CN42A 4 3 3 4 4 2 4
195 C4A 4. 4 3 3 4 2 3
214 G4A 4 5 5 5 1 . 1 4
B214 GS42A 3 4 3 4 1 2 4
220 G1OA 2 5 4 5 1 1 5
310 SC64D 2 2 2 2 3 3 2
355 SC51 A 1 1 1 1 3 3 2
356 SG70A 1 1 1 1 2 4 2
3 57
603 ZG32A
607 ZG42A
9612, 40E 26.61A 5 3 4 4 2 1 4
613 ZG81A, B
•
A750 4 4 5 4 1 5
40
A13 $124 1 1 1 3 4
43 S5C 2 3 3 2 5
414 GZ42A 4 5 5 1 1
X310 1 1 1 4 - - 1
360 SG100B 2 1 2 3 3
380 SC84B 2 2 2 5 2
X385 2 3 2 5 1
390 1 3 5 3 5
6
Pellini et alii estudaram, através de análise térmi-
ca, baseada na medição de temperaturas conforme a figura 3, a so
lidificaçao de diversos metais em moldes de areia e moldes perma
nentes.
1250
_ MOLDE DE AREIA
1200 imln
LIQ a —
40 —._
ao
So-....
_
40
1100
60
Sol
1050 _ 80
100
SOL
110
950
1 i 1 t 1 1
3 a 1 o 3 a I 0
DISTÂNCIA DA wirtgrAct CP01) DISTÂNCIA DA 1t41rRna CPOL)
(a)
100-
■
_ MOLDE DE. AREIA
MOLX, halit LICO
,co
T 414111,
MIN a
_ t.lq LIQ
SOL 3Q. 501.
1600-
so-
1550
60
1500
100
1400
6
isso 1 1.t1
3 2 1 O .3 2. 1 O
Co )
43
SoL
3 2, 1 o 3 2 ► o
DISTÂNCIA DA ~XE (POL.) DISTÂNCIA DA ► NTERFU (POL.)
(c)
6
FIGURA A: Curvas tempo-distáncia-temperatura para:
(a)Liga A1-4,5%Cu
(b)Latão 60-40
(c)Aço inoxidável 18-8
C000LLHA AREIA
/3
o
,Z5
E
o 1 1 1 1 1
(a)
o
2 2
II E
o I I I I I I I I I
(b)
Iliil ili l
o
o
ir
/1 1 1 1 I 1
O 1 2 3 4 5 6 1 8 9 o to ao 50 40 50 E0 40 80 90 too
COQUILA AREIA
4
3
2
o 111 111111
(a)
(b)
44
1
1 1 I 1 1 11111til
O 1 Z 3 4 6 b 1- o xo tO30 4o&ObO 4o 8090IOO1
(.0)
COQUILla ARDA
4
3
2
11111111t1 1
co)
5
Pellini e Bishop estudaram o efeito das variáve'
is do
molde e do metal no grau de solidificação progressiva (fig.10).
ALTA CONDUTIVIDADE TÉRMICA BAIXA CONDOTIVIDAK TÉRMICA
LW05 MOMOS
SÓLIDOS teupos
IÇO
GRANDE AT
UQUIDO5
5ÓW05
(b)
(c)
ALTA T5 BAIXA T5
1.140110
50i,X6
(d)
,/
'--
tljjL);:Ljlqrn-
1+ 14-14.1± 41FT11
/,/
.4
(á)
.t
yi
1
(b)
FIGURA 11: Solidificação de uma barra (a) em um metal,
puro e (b) em uma liga que forma solução
sólidas
RESFRIAMENTO
RÁPIDO
SÓLIDO
aQ
at
RE5ÇRIAMENTo
LENTO SOLIDO LIQUIDO
ZONA DC SOLIDIFICAÇÃO
8.9 5,6
Ruddle e Pellini demostraram que todas as ligas
leves com grande intervalo de solidificação, isto inclui aproxi-
madamente todas as ligas de interesse comercial, comportam-se
5
desta forma. Pellini estabeleceu que o alumínio 99%, que apre-
senta uma faixa de solidificação de aproximadamente 2500, solidi
fica de maneira pastosa quando fundido em areia. Isto se deve ao
56
ZONA PASTOSA
RESFRIAMENTO
RÁPIDO
RESFRIAMENTO
LENTO
AV - AV -:- AV (1)
1 AVsol s
(°C) % % %
13
Segundo o autor diversos pesquisadores concordam que
o volume da cavidade atinge, em media, cerca de 6.8% do volume
da peça.
-
No que se refere ao fenômeno de contraç ão, as ligas co
-
mumente utilizadas em fundição podem ser divididas em três gran-
des grupos:
Sobre
aquecimento Metal sólido
Vt
Contração do liquido
Contração de solidificação
T decrescente (r.pwahm
AT = Ti - Tf (3)
o
— Sobre
uquecimento Metal pastoso Metal sólido
Contração do liquido
Contração de solidificação
o
Contração do sólido
T, Tt T d ec res ce nte
Sobre Metal
aquecimento pastoso Metal sólido
Contração do liquido
e
Contração da
v, c
¡ContraçãodosOlido, fr
Tt T decrescente
2.
(a)
(b)
111•111111111111111 1111111111111M1111
weenni
1111.11111116
1111111111111111112i
..._..-.—...... .......-:-...... ...
—rani irinawar Nair
11111111
■
WerrialliMi
~REZE1 11~1•1111111CM111•1111•1=1111111111111
• 11111•21111 ■■■
1111 111•11111111111111‘n NI IIIIIIIIIMIN III NO
111111111121111111111111•1111111.1111111 ~MEIEM!
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1111115• 111111
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1•11•11111111111111111~1111•11111111111111111• •1111111111111111i
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• 11111111•11111111111~111~1111~1111NEW1l
+ o°
l
111111111111111111111111111
o' 101
lastAcao votatc/ cupegricie
FIGURA 24: Curva tempo de solidificação x relação
volume/superfície de resfriamento11,16
- o uso de "padding";
- o uso de resfriadores;
peça-massalote.
Canal de distribuição
- -
e reserva do metal
"mor
Sol çao oiri•ida
Adlibbk&oummeumja-"nummrd
M > 1,2 M ( 6)
m p
V K'13 Vp (7)
m
,
Os valores de 13 para uma serie de metais e ligas
são apresentados na tabela 7, enquanto a tabela 8 a
presenta valores de K' para diferentes condições de
alimentação.
71_
Liga Sobreaquecimento
50°C 150°C
Bronze comum 0,04 0, 045
.. Mg 1 6%)
Ligas de alumínio( 3% .5 0, 08 0,085 a 0,09
Massalotes comuns 6
ferro fundido GL
(0) (b)
(c) (4)
I --)
- 19
Os sistemas basicos de enchimento são quatro , confor
me mostra a figura 31.
Ataqua
A~
(a) (b)
3,s g. - Atetwe
\a....— (e) (d) — .
-
como: aços con carbono >0,3%, aços manganês 11-14%,
ferros fundidos com carbono equivalente <3,8% ou
carbono equivalente> 4,3%, ferro fundido nodular no
caso de peça de pequena altura, ferro'fundido bran-
co e bronze. Com este tipo de sistema procura-se ob
ter uma solidificação uniforme através de um enchi-
mento rápido por cima e com velocidade normal nos
ataques.
20
1.8
I
1.6
X= C'' 2 t• 1.0
4.4 i 1- 0.05
I
42 i
I
l
0.° x
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0.4 ■
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-
o.O 06 08 1.0 %,,Z 1.4 1.6 L$ Z O /2 14 16
Y= /Vp
450-Y, /Vrr►
20 -
FIGURA 24: Curva de Caine para a alimentaç ão de aços
■
,,,,
0.
0,9
0,6
0,1.-
0.6
0
os. 111111
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2
3
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o 0,0 0 ip t,?. t,6 4,8 a,
Az 0.
E.554,590RA DO AP DICe eg
ESPESSURA DA 'PEGA ep
V = R (V + fa . Va) (10)
m v P
Diâmetro interno K
0,5 E 1,17
E 1,14
2 E 1,10
4 E 1,02
chapa chata 1,00
4 RESULTADOS OBTIDOS
4.1 MACROGRAFIAS
107
108
c) Liga 13
r.
4.2 MICROGRAFIAS
rst
2
Corpo-de-Prova Região Apr (mm ) Qp.
QM.
50
40
•
'\
•\
..•-
.\
20 • \ . \
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L c.ta. tesf.
i
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tn:
--7,*-,
. ••••—datric;
..,~Jt^
, ,,
-,,,
e or • ,
3
C.P. n2 ¢v(mm) dv(mm) hv(mm) Vv(cm ) Vv/EV
131 18 4 32 3,5 0,041
132 22 5 22 3,6 0,027
133 22 4 26 4,0 0,030
231 19 6 28 3,8 0,045
232 21 6 30 4,8 0,036
331 19 4 26 3,1 0,036
332 19 4 30 3,6 0,027
431 22 4 40 6,2 0,065
432 21 5 40 6,0 0,042
433 22 5 41 6,6 0,046
531 23 5 37 6,5 0,068
532 22 4 40 6,2 0,043
533 24 2 41 6,8 0,048
Vv
0.05
0,08
0,04
0,04
0,0s
Lcrit.
0.04
0,03 • • 1-2,1..,r1£.
0,02
30 60 100 S( °c)
t a)
0,06
0.04
Lcri t.
0,06
0,05
_ — - - — - - c/Red.
. - • L>Lcr;t.
0.04
0.03
0.0 / -
0,01
30 60 100 s (°c)
(5)
0,08
0.01
0,0C.
0,05
0,0t
0,03
0,02.
0.01
30 100
v„ (a
) "
IV
0,0g
0,0?-
• 0,06
0,05
0,04
0,03
• — - — L > L4.44.
0, 02
0,01
30 60 100 S(°c.)
(6)
5.1 MACROGRAFIAS
tas, uma que se estende desde a ponta da placa ate um pouco adi-
ante do centro, onde se observa uma regiao colunar com graos fi-
nos e alongados que se encontram na linha de centro, e uma se-
gunda região que apresenta uma estrutura bem mais grosseira, de-
vido provavelmente ao superaquecimento do molde nesta região em
f
função de um significativo fluxo de metal lí quido através desta,
quando do vazamento. Este superaquecimento localizado da cavida-
de fez com que a solidificação da placa fosse mais lenta nesta
4,0
o
uma placa vazada com S=30 C,possuindo uma estrutura bem mais re-
finada que no caso da 54a (principalmente nas proximidades da
ponta da placa), apresentando uma evolução em granulometria em
direção ao massalote, o que e um indicativo de solidificaçao di-
recional.
5.1.3 Liga 13
5.2 MICROGRAFIAS
-
Os resultados apresentados pelas experiências 1, 2 e 3
levam a crer que o massalote tenha sido subdimensionado. Para
uma real averiguação desta hipótese foram realizadas as experien
cias 4 e 5, onde se trabalhou com uma relação Hm/Om = 2 e com su
o o
peraquecimentos de 60 e 100 C, respectivamente.
crorechupes foi bem mais elevado do que na placa com Lcrit, sen-
do também maior em relação à placa de mesmo comprimento da expe-
riencia 1. A quantidade de microrechupes no massalote foi inten-
sa (aproximadamente 50%), indicando que houve uma grande exigen-
cia da alimentação através do mesmo.
5.3.2 Liga 13
139
140
3. Liga 13 (A1-12Si)
141
ANEXO 2: LISTA DE SÍMBOLOS
wa Trabalho de adesão
g Aceleração da gravidade
Pp Densidade da partícula
pz Densidade do líquido
Tf Temperatura de fusão
M Massa
Fator de forma de uma gota de metal líquido
ai Polarizabilidade do elemento 1
a2 Polarizabilidade do elemento 2
ao Constante de rede
Vo Volume
D Constante de difusão
ÀP Condutividade térmica da partícula cerâmica
F Fluidez
T Temperatura
k Constante de Boltzmann
P2 Densidade do metal
PI Densidade do molde
a) Al 99,5
Exp 1: S=60°C Hm /Om=1,5
18-
3
Vv=3,45cm3 V V-
-3 g 57cm
Vv /£v=0,041 VV/£V=0,027
c.p. 132
28 Vv /I.V=0,044
3
Vv-
-5 98cm
40
Vv/V=0,042
c.p. 432
3
Vv=6,64cm
Vv/zV=0.046
41
c.p. 433
149
3
Vv=6,48cm
37
Vv/EV=0,068
c.p. 531
3
-6 16cm
Vv-
Vv/W=0,043
c.p. 532
3
Vv =6 74cm
v/Eí=0,047
41
c.p. 533
150
b) Liga 13
17
3
V =2,19cm Vv =3,07cm3
v
24 Vv /EV=0,026 Vv /IV=0,023
25
1`4- `
18
3 3
Vv =2,03cm Vv =2 ' 66cm
20 23
Vv/EV=0,024 Vv /IV=0,020
c.p. 221
c.p. 222
*cilindro
3 3
17 Vv=1,62cm Vv=2.31cm
20
V /ZV=0,019 Vv /CV=0,017
c.p. 321
151
3
Vv= 2,93cm
Vv/IV=0,031
30
c.p. 421
Vv=3'34cm3
Vv/EV=0,023
33
c.p. 422
V =3,55cm`"
v
35 Vv/EV=0,025
c.p. 433
152
3
Vv=3,06cm
4Ó Vv/mV=0,033
c.p. 521
3
Vv =3 26cm
25 Vv /Z.V=0,023
c.p. 522
32
c.p. 523
80
21
FIGURA 37: Casos de peças com apendices
81
dois métodos.
1---DR --I DR
Nv
1 T
Hm
111111111111wil 2.5W
2.5 W
28
FIGURA 39: Metodos estudados por Heine
(a)método geométrico
(b)método baseado nos fenômenos de transfe-
rência de calor
A técnica geométrica envolve a divisão do massalote em
-
três partes; a seção de alimentação, a seção de pressão e a base.
Om = Op + 2W (13)
Hp = 2,5 Op (14)
84
25 (4p + 1) 0M
K - (19)
3
9K + 27L (20)
27
1.275 (21)
L -
Pn
A equação, desta forma, adquire um potencial de aplica
çao bastante amplo já que se podem utilizar valores variados de
36 e apresentado um programa em lingua-
13 e p. No mesmo trabalho
gem Basic (anexo 1), que resolve a equação de Merchant modifica-
da, calculando diametro e altura dos massalotes e também o peso
total e unitário dos massalotes, o peso total fundido (peça + mas
salotes) e o rendimento.
0m = 3Ep (22)
Hm = 1,50m (23)
87
5010
Mátoadir04
37
FIGURA 40: Resultados obtidos por Pellini para
o caso de placas fundidas em aço
arf
- 21* --9
MOTO DO MITO TONTA
MAZZALM
CAtiTsiihnNTO MACA Rue
Tz,2/_IA DOTArvA nAA.AA
- • - •I 7.0
LR
fro4r
COMMIKATUAIA,CA ODE jr
A ANSA. .D1,7'àva'.1.5
.-41.51e27-1 I
71
38
FIGURA âl: Resultados obtidos por Pellini para
o caso de barras fundidas em aço
89
10
CII
CCO
g6 O CO 8021
O OII
5--
z4
w
2
• $1 SAIM
82 °C, NÃO bAOLA
10
o
o
o O o
--. 8 -
, o o
o
2
---•, b _
1c o
o
1:2 os
ir a.
808
1:2 z ... 6,UWIA -
18 " I° e° tiin PADIA
0 1 1 .1_ 1
1 0. ;/4 4/2, M .1 . t/4 HA
f.9n5513?-1k CPU-)
BARRA
8 PLACA
o
8 o
o
o
br
o
0 O •
4
O O • oo
oo
o
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O-
• tAntà. J5
• !EMA
01,a0t."
o owiô Ws!,
O 05 th
t5PE5SURA DA 5EÇÁ0 CPCL 5i4;s0 (pol.)
° teo?f,5:05RA DA 1-°
Sr aAaaa
64T
PLACA
31'
4
(.
1=4 u os
o to 1,5
43
Rabinovic realizou uma revisão bibliográfica de tra-
balhos referentes a distancia de alimentação, e apresenta esta
revisão sumarizada na forma de tabela,(tabela 10).
44,45
Mais recentemente foram desenvolvidos estudos so-
bre a distancia de alimentação em ligas A1-11,8% Si fundidas em
-
moldes metálicos. A distancia de alimentação, expressa como uma
função da espessura da peça, apresentou um valor constante de a-
proximadamente 7 E .
p
46
Davies apresentou diagramas de solidificação, para o
alumínio, o cobre e para algumas ligas de alumínio, descrevendo
a solidificação ao longo da linha de centro de uma placa fundida
sob pressão. A distancia de alimentação de ligas de alumínio cal
culada para placas fundidas sob pressão e por gravidade em coqui
o -
lhas pre-aquecidas a 300 C foi menor que a metade da distancia
para placas fundidas em areia. A distancia de alimentação aumen-
tou com o acréscimo da temperatura da coquilha e com o decrésci-
mo da relação L/E.
43
Dentre as referencias citadas por Rabinovic e convi-
47
niente ressaltar o trabalho realizado por Dubitskii e Safarov ,
que estudaram a zona de ação de massalotes em placas fundidas em
ligas Al-Si (6-13Si), encontrando os seguintes valores:
47
FIGURA 47: Resultados obtidos por Dubitskii para
ligas Al-Si fundidas em:
(a) molde metálico e (b) molde de areia
94
43
TAbELA 10: Sumario da revisao realizada por Rabinovic
sobre a distancia de alimentaçao
i ..u..ke 5.a. 6)8.1serwirkungsrect,,e. .8 erscosedi.ner (1,04erkstolle in ãng,gkeit con der GuKtilc anodick
W nach der Relation S = a W' + b
Erlãuterung: P Platten (g liegend gegossen
B Barres bS beheizter Speiser
G Grünsandforrn K, Endkokille
K Kokillengu3 Kokille zwischen zwei Speisern
sg stehend gegossen S Speiserzone
a) Forno de fusão
O forno utilizado para a fusão das ligas em questão
,
e um forno elétrico a resistência tipo poço com as
seguintes características elétricas:
Potência: 2,5Kw
Voltagem: 220V (monofásico)
Amperagem: 11,5A
b) Medidores de Temperatura
Durante a fusão, a temperatura foi controlada atra-
ves de um conjunto termopar tipo K e um controlador
de temperaturas acoplado no forno. Enquanto que, as
temperaturas de vazamento foram medidas através de
um termopar de imersão tipo K.
c) Cadinhos e acessórios
Os cadinhos empregados são de carbeto de silício e
apresentam uma capacidade para aproximadamente meio
litro, o que corresponde a uma capacidade de carga
de mais ou menos 1300g, no caso de ligas de alumí-
nio.
95
96
d) Moldes
Os moldes foram obtidos atraves da utilizaçao de a-
reia a verde, misturada em um misturador Simpson,
modelo laboratório com capacidade para 28Kg. A com-
posição media da areia apresentava 6% de bentonita
e 1,6% de água. Periodicamente foram feitas análi-
ses das misturas utilizadas, as quais apresentaram
para cada propriedade medida os seguintes valores
médios:
Compactibilidade 46%
Permeabilidade 160 AFS
Umidade 1,5%
Peso do corpo-de-prova 150g
- 2
Resistência a compressão a verde 21N/cm
2
Resistência ao cizalhamento a verde 5,5N/cm
e) Modelos
Para reproduzir no molde o negativo do conjunto pe-
ça-massalote, ou seja, para a obtenção da cavidade,
foram utilizados modelos de madeira, com os angulos
de saída necessários de modo a assegurar uma extra-
ção fácil, evitando assim a ruptura do molde em re-
giões críticas.
3,- 2
Hm/Om Om (mm) HM (mm) Vm (c Am (cm ) Mm (cm)
".■
3.3.3 Determinaçao do Pescoço. do Massalote
20 ,1?
FIGURA 48: Representação do pescoço do massalote
em duas vistas com as respectivas dl-
mensoes
Tronco de
9,2 4,2 0,4
Pirâmide
-
Para a realizaç ão das experiencias foi estabelecida a
3.5.1 Macrografia
P) usinagem em plaina;
e) fotografia
3.5.2 Micrografia
A
112 (29)
Q -
At
-
Para determinação do volume do vazio (Vv), foi assumi-
do que o mesmo tende .a apresentar uma forma geométrica que se as
semelha a um tronco de cone. Partindo-se deste princípio foram
-
feitas medições do diâmetro superior Ov, do diâmetro inferior dv
e da altura hv do vazio (pipe) e a partir destes dados, calcula-
dos os respectivos volumes.
8 ANEXOS
142
143
0m = 3Ep
Hm = 1,50m
0m = 2 - 2,5Ep
Hm = 2 - 2,50m
.18,26,27,47
3 - Método Frances15"
Mm = 1,2Mp
Hm/Om = 1,5
Vm (mínimo) = Vp
5 - Método Geométrico
Om = Op 2W
H = 2,50p
5 kM = 0m - 4 13 . Vp
(1 - Tr( 1 - () 0m2
144
35
7 - Equação de Merchant
8 - Equação de Goossens36
2
0m3 25 (4p + 1) bMp0m 1275 XVI = O
,
p.n
43
9 - Método proposto por Rabinovic (Ligas de Al)
* Al -Si
VP
Mp = 0,1630m - 0,00236
Om2
* Al -Cu
Vp
I4p = 0,150m - 0,0015
Om2
* Al -Cu -Si
VP
M = 0,150m - 0,00795
p
Om2
* Al-Mg
vp
M = 0,1380m - 0,0012
2
Om
(A V1 AVsol) = AVy
145
13o V
Vm -
100q -
1 + 4p , Vp
Om = 0,3 (3o ( Ap
Op = 1,2Lp + 0,10m
Lp 0m/2
bp = 2,5Lp + 0,180m
Qp = 0,6 - 0,8Ep
Lp OM/3
- Massalote de topo
Op = Lp + 0,20m
Lp < Om/2
Op = 0,20m + Lp
Lp OM/3
-
- Pescoço de seção retangular
ap . bp
- 0,10m + 0,6Lp
a + b
P P
Lp < Om/3
BIBLIOGRAFIA
153
154
29. FLINN, R.A.; ROTE, R.E.; GUICHELAAR, P.J. Riser design for
copper alloys of narrow and extended freezing range.
Transactions of the American Foundrimen's Society, Chicago,
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30. AMRHEIN, R.F. & HEINE, R.W. Experience with riser design.
Transactions of the American Foundrimen's Society, Chicago,
75:659-64, 1967.
156
31. WALLACE, J.F. & EVANS, E.D. Risering of gray iron castings.
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32. HEINE, R.W. Riser base and connection design for white
iron castings. Transactions of the American Foundrimen's
Society, Chicago, 76:559-61, 1968.
42. JOHNSON, S.B. & LOPER, C.R. The influence of casting shape
and pouring temperature on the feeding distance of low
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Society, Chicago, 77:360-7, 1969.
46. DAVIES, V.D.L. & MOE, R. Compute feeding range for gravity
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OF METALS, Sheffield, Engl., july 1977. p.357-62.
12. PAI, B.C., RAY, S., PRABHAKAR, K.V. e ROHATGI, P.K., Mate-
riais Science and Engineering, 24, 31-44, 1986.
16. CHI, F.K., AUSTEN, R.D., MAIER, R.D. e KRUCEK, T.W., SAE
Technical Paper Series, 870440, Gp, 1987.
--/( 43. ALLEN, B.G., "Liquid Metais; Chemistry and Physics", ed.
S.Z. Beer, Dekker, New York, 1972, p.431.
50. NAIDICH, J.V., Prog. Surf. Membr. Sci, 14, 353, 1981.
68. OMENJI, S.N. e NEUMANN, A.W., J. Appl. Phys., 47, 3956, 1976.
70. ASTHANA, R., DAS, S., DAN, T.K. e ROHATGI, P.K., Journal
of Materials Science Letters, 5, 1083-6, 1976.
71. DEONATH, ASTHANA, R. e ROHATGI, P.K., Journal of Materials
Science, 22, 170-6, 1987.
91. BISWAS, S.K. e PRAMILA BAI, B.N., Wear, 68, 347-58, 1981.
Resumo
1
Trabalho a ser apresentado no 429 Congresso Anual da ABM, 18- 22
de outubro de 1987, Salvador-BA
2
Mestre em Engenharia, pesquisador do DEMET/UFRGS
3
Prof. Visitante DEMET/UFRGS, Convênio Brasil-Alemanha STI/GTZ,
Eng. Met.
4
Prof. Tit. do DEMET/UFRGS, Dr. Eng. Met.
1. INTRODUÇÃO
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1. Macrografias
No caso do alumínio puro a macroestrutura de solidifica-
ção mostrou-se nitidamente colunar, ocorrendo variações no tamanho
dos grãos em função do grau de superaquecimento e a ocorrência de
uma modificação na orientação preferencial de crescimento na re-
gião próxima à ponta da placa na qual foi colocado um resfriador
externo. Este fenômeno é explicado pelo fato de que o uso do res-
friador fez com que se criasse naquela região uma nova direção pre
ferencial de extração de calor, o que causou o crescimento de
grãos na direção perpendicular à de máxima extração de calor ante-
rior.
Para a liga Al-4,5 Cu a macroestrutura de solidificação a
oresentou UM.1 elrulura egulaxial, com° u tamanho de grão variando
em função do grau de superaquecimento. Estes resultados estavam
dentro do previsto, pois esta liga tende a solidificar de maneira
extensiva o que conduz a uma estrutura equiaxial.
A liga A1-12 Si apresenta um comportamento de solidifica-
ção intermediário entre os dois casos anteriores, tendendo mais pa
ra a forma extensiva, o que ficou evidenciado pela presença de uma
estrutura nitidamente equiaxial.
3.2. Micrografias
Os resultados, quanto à presença e quantidade relativa de
microrechupes, obtidos de acordo com o procedimento descrito ante-
riormente, foram (Traficados conforme indicado nas figuras 2 a 5,
para cada experiência realizada em função das variáveis analisadas.
As figuras 2 e 3 demonstram o comportamento apresentado
na maioria dos casos onde se trabalhou com alumínio puro. Nesta ob
serva-se, nitidamente, que a placa com Lcrit apresentou um índice
de microrechupes consideravelmente inferior à placa com L>Lcrit, o
que comprova em parte que a distância de alimentação atribuída a
este material, igual a 10 vezes a espessura da placa, é válida nas
condições estudadas. Na figura 2 utilizou-se um grau de superaque-
cimento de 60° C e a 3 corresponde a um grau de superaquecimento
de 100° C. A comparação dos dois gráficos confirma que o aumento
do grau de superaquecimento conduz a uma maior incidência de mi-
croporosidades, especialmente no caso das placas com Lcrit.
Nas placas com L>Lcrit a maior quantidade de microrechu-
pes ocorreu no centro das placas, ou seja, na região que não sofre
a ação do metal de alimentação do massalote e nem a ação devida ao
efeito ponta.
As figuras 4 e 5 ilustram o comportamento demonstrado pe-
las placas fundidas com a liga A1-4,5 Cu com 60° C (4) e 1000 C(5)
de superaquecimento. Observando-se a evolução dos índices de micro
rechupes nas diversas regiões analisadas conclui-se que:
- As placas com Lcrit apresentavam quantidades de micro-
rechupes consideravelmente inferiores às placas com L>Lcrit;
- Na maioria dos casos ocorreu um decréscimo de nível de
microrechupes no sentido massalote-ponta da placa o que comprova
direcionalização da solidificação, com exceção de alguns casos de
placas com L>Lcrit nos quais ocorreram picos no índice de microre-
chupes na região central da placa, o que vem reforçar a teoria de
que a distância da alimentação foi ultrapassada.
4. CONCLUSÕES
5. AGRADECIMENTOS
6. BIBLIOGRAFIA
SIMBOLOGIA
0
(a)
50
40 /
■
/
/
/
■
A\ \
•
• •\ \
/• .
/* \
. X
/*
30 ...
\ \
\ \
20
10 X\
• o' L>Lcrit
\N
\
%/L>Lcrit c/resfriador
f-c"C• %
S(."( "."
• ,
- • •"'
,„•`- ), 2.2
114 - '
'4* ' ;•••••;
• ."‘•••■
Qm (%)
50
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20
10 •
... .... \•
.... .... \,\
.. ...
L>Lcrit
Lcrit
L>Lcrit c/resfriador
50 90 100 l0 dm ( mm )
-49-
44412".
- e-
-
•:„... ..t
•....-• -,,,...\,•
- __"...• L. •
FIGURA 4: Quantidade relativa de microrechupes em função da
dis-Eãncia ao massalote para placas fundidas com a
liga AI-4,5 ('u
Ér7170m
- = 2; S = 60°
•
4
• •
(% )
•
• _
• • ," '
• •
•
L>Lcrit
L>Lcrit c/resfriadol
•
30 50 60 100 dm (mm)
. 4 '". °M
- ç.
;'":•••
•
ír
0,08
0,07
0,06
(a)
0,05
Lcrit
0,04
L>Lcrit
0,03
0,02
0,0 1
30 60 100 S (°C)
VV/EV
A
0,08
0,07
Lcrit
0,06
(b)
0,05
L>Lcrit
0,04
0,03
0,02
0,01
30 60 loo s (°c)
FIGURA 6 - Reinà() entre Vv/EV e o grau de superaque-
cimento(s) para o Al 9§,5, (a) Hm /¢"m = 1,5,
=2
Vv/EV
0,040
0,035
0,030
Lcrit
(a)
0,020 L>Lcrit
Ir"
0,013
4
30 60 100 S (°C)
Vv/Ev
0,040
0,035
/
Lc rit
0,030 .fflar"Or
(b)
L>Lcrit
0,020
0,010
60 100 S (0C)
FIGURA 7
_ - Relação entre Vv/EV e o grau de stmerague-
cimento(s) para a liga A1-12 Si, (a) nm/Om
= 1,5, (b) Hm/Om = 2
Abstract
Especificaçoos, propriedades e
•
dasli as de a1umnjo oara. fundição. In: 2WOC::50.
=i:. W MWATS. Curso de fundiçao de as não
• 3.ed. $ao Paulo, ABM:, 1974. p.
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Clevoland, n0(2):M,-:; • 253-61, Fe5, 1952.
0• =TC, P.A.; =SHOP, H,F.; PELLINI, W.S.
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Transrotions ef The Amer.ican roundrimen's Societv,
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T"-,e Instituto- of Metais, 1967. 4
]2 ..]J5, J.J. 2o1=221caon
of steel arrainst sand and ci1i wr_irzt. r'21- r1sretion5
:?oundrimenis Societv,
M.e*
rr