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Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública
por causa da vacinação massiva da população. Poliomielite, rubéola, tétano e coqueluche são
só alguns exemplos de doenças comuns no passado e que as novas gerações só ouvem falar
em histórias. No entanto, se a população parar de vacinar seus filhos, algumas doenças que já
são erradicadas podem voltar a aparecer e causar novas epidemias, como os recentes casos de
sarampo.
A sensação de mal-estar que pode surgir depois da imunização é comum, e até mesmo
esperada pelos médicos e especialistas porque quando o antígeno é injetado, o corpo vai gerar
uma reação a esse corpo estranho. O organismo identifica o corpo estranho e produz
anticorpos, gerando uma reação inflamatória. É essa reação inflamatória do corpo que pode
produzir a febre, o mal-estar e a dor no local, pois mostra a reação do organismo.
TIPOS DE VACINAS
Contêm uma forma viva, mas enfraquecida, do organismo. Ou seja, fracos o suficiente para
não conseguirem causar sintomas relevantes. Costumam ser os melhores estimulantes para a
produção de anticorpos pelo sistema imune. Este tipo de vacina costuma requerer apenas uma
ou duas doses e produz uma imunização por muitos anos, às vezes para o resto da vida.
2. Vacinas inativadas
Contêm uma forma morta do organismo. Por isso costumam apresentar uma capacidade de
imunização mais baixa, sendo necessárias mais de uma dose para criar uma proteção
prolongada. Em alguns casos a imunização desaparece após alguns anos, sendo necessária a
aplicação de doses de reforço.
3. Vacinas de subunidades
Contêm uma toxina bacteriana inativada (toxóide). Os toxoides também costuma gerar uma
imunização fraca, desse modo, é necessário reforço após alguns anos.
Sabemos que uma doença que aparentemente está sob controle pode voltar repentinamente,
porque infelizmente, já vimos isso acontecer. Quando uma alta proporção da população está
vacinada, o resultado é a prevenção da disseminação da doença – algo que, por consequência,
dá proteção às pessoas que não desenvolveram imunidade ou que não podem ser vacinadas.
Isso é chamado de imunidade de rebanho. Quando ela deixa de existir, surge um risco de
contaminação à população como um todo.
Casos recentes de sarampo – doença que era considerada erradicada do Brasil desde 2016 –
que registraram quase 13,5 mil casos confirmados e 15 mortes no país em 2019, apenas
reforçam a importância da imunização.Essas consequências são decorrentes dos baixos índices
de vacinação no Brasil. Nos últimos anos, a meta de cobertura populacional foi de 95%,
entretanto, segundo a OMS, na maioria dos estados brasileiros, não se atingiu nem 75% da
população. A proporção de uma população que precisa ser vacinada para que seja mantida a
imunidade de rebanho varia conforme a doença, para sarampo, por ser altamente contagiosa,
é de 95%.
MOVIMENTO ANTIVACINA
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a questão dos movimentos antivacina tão
preocupante, que a listou como uma das dez maiores ameaças à saúde global em 2019.