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ARCO MAIOR 1

a cidade responde ao abandono escolar

CULTURA, LÍNGUA E COMUNICAÇÃO - Ficha de trabalho 1

EFA- SECUNDÁRIO CLC 2 – Urbanismo e Mobilidade


O texto poético: a cidade
● Sophia de Mello Breyner Andresen
● Lena d`Água

Formadores: Formando: Data:12/04/2021


MabildeMelo/José Luís Serafim

CIDADE

Cidade, rumor e vaivém sem paz das ruas,


Ó vida suja, hostil, inutilmente gasta,
Saber que existe o mar e as praias nuas,
Montanhas sem nome e planícies mais vastas
Que o mais vasto desejo,
E eu estou em ti fechada e apenas vejo
Os muros e as paredes, e não vejo
Nem o crescer do mar, nem o mudar das luas.

Saber que tomas em ti a minha vida


E que arrastas pela sombra das paredes
A minha alma que fora prometida
Às ondas brancas e às florestas verdes.
Sophia de Mello Breyner Andresen

Assinala com X a alternativa correta, de acordo com o sentido do texto.

1. A cidade é caracterizada negativamente. As três palavras ("suja", "hostil" e " "gasta") que o
comprovam são

a)___ adjetivos;
b)___ nomes;
c)___ nomes e adjetivos.

2. No verso "A minha alma que fora prometida", a verbo "ser" está no
a)___ pretérito perfeito simples.
b)___ pretérito mais-que-perfeito simples.
c)___ pretérito perfeito composto.

3. O poema apresenta duas realidades que se opõem. No contexto da relação do sujeito


poético com essas duas realidades, o verso "A minha alma que fora prometida" sugere,

a)___ uma opção pela natureza.


b)___ uma opção pela cidade.

4. Os versos do poema

a)___ não têm o mesmo número de sílabas métricas.


b)___ têm o mesmo número de sílabas métricas.

Responde agora às questões que se seguem:

5. A Natureza é representada por diferentes elementos. Quais?

6. A Cidade e a Natureza estão relacionadas com as ideias de prisão e de liberdade,


respectivamente. Justifique com expressões textuais.

7. Classifica o poema quanto às estrofes e faz o esquema rimático do mesmo.

Carrossel da vida na cidade

Desde que acordo até que me deito


não paro de girar
O coração fica a saltar no peito
de tanto acelerar
Mais uma volta e fico tonta
de velocidade
No carrossel da vida na cidade
 
Espero na bicha pelo autocarro
que tarda em chegar
Fumo cigarro atrás de cigarro
p’ra me controlar
Gritam as cores dos cartazes
de publicidade
No carrossel da vida na cidade
A vida é como um carrossel
Dentro da cidade a vida é um carrocel
 
Chego a casa ao fim de mais um dia
de mais uma corrida
Quero pensar e sinto-me vazia
na roda desta vida
Que me obriga a perder a minha identidade
No carrossel na vida na cidade
  letra e música de Luís Pedro Fonseca

solo de sax tenor, Naná Sousa Dias

álbum Perto de ti, Lena d’Água 1982

https://www.youtube.com/watch?v=XJIoOp5brl8

A Cidade Até Ser Dia

De madrugada saio para rua


A cidade está à minha frente
E de repente a cidade é minha e tua
A cidade é de toda a gente

Entre um gin e um beijo


Vamos nós de bar em bar
Sinto tudo o que vejo
Há um brilho no ar

Quando cai a noite na cidade


Há sempre um sonho e há magia
À noite na cidade
Há sempre um sonho, até ser dia

As cores da noite
Dão um brilho à cidade
Fazem luz até se fazer dia

Entre a lua e o sol


Vamos nós de rua em rua
Amanhã de manhã
Já será outro dia

Quando cai a noite na cidade


Há sempre um sonho e há magia
À noite na cidade
Há sempre um sonho, até ser dia

Há sempre um sonho e há magia


À noite na cidade
Há sempre um sonho

Quando cai a noite na cidade


Há sempre um sonho e há magia
À noite na cidade
Há sempre um sonho, até ser dia

https://www.youtube.com/watch?v=T6MAbiQp_uI

8. Nas canções que acabaste de ouvir, há visões diferentes da Cidade. Refere cada uma das
visões presentes nas duas canções.

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