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Polpa (mesocarpo)
Pode ser consumida in natura, tem sabor
adocicado e adstringente, com elevado teor
de açúcares, fibras e taninos
(SANO; BRITO; RIBEIRO, 2010)
Componentes DF a GO a MG a GO b GO c
(g.100g-1) (C+P)
Umidade 13,8 15,9 16,1 24,4 21,0
Proteínas 9,2 5,5 2,6 5,9 4,4
Lipídios 5,1 2,4 1,5 3,6 3,3
Cinzas 9,2 5,5 2,6 2,0 1,8
Carboidratos totais 68,8 74,2 77,4 22,5 65,0
Taninos:
precipitam proteínas e quelam minerais
Letras diferentes na linha indicam diferença significativa a P < 0,05, teste de Tukey
ou para PDCAAS Teste t de Student
Desenho experimental
Adaptação Experimento
0 1 10
Duração do experimento (semanas)
10ª semana: coleta de sangue por punção cardíaca e de fígado para análises:
perfil lipídico, malondialdeído total hepático (MDA), glutationa reduzida
hepática (GSH) e vitamina E hepática
Concentração (mg.100g-1)
Amêndoa de baru
• Reduziu colesterol total e triglicérides em
comparação à banha
• Nível sérico de HDL-c similar ao azeite
• Reduziu a peroxidação lipídica, mas os teores
de GSH e vit E foram inferiores ao amendoim
Amêndoa de baru
• Reduziu colesterol total e triglicérides em comparação
à banha
• Nível sérico de HDL-c similar ao azeite
• Melhor desempenho na redução da peroxidação
lipídica, mas os teores de GSH e vit E foram similares à
castanha do-pará
Castanha-do-pará
• Reduziu colesterol total e triglicérides em comparação
à banha
• Níveis séricos de HDLc similar à banha
• Redução da peroxidação lipídica inferior ao baru e
amendoim
Bento (2013): avaliou o efeito do consumo da amêndoa
de baru sobre o perfil lipídico e o estado oxidativo de
indivíduos leve a moderadamente hipercolesterolêmicos
Participantes:
20 adultos (19 a 60 anos, 12 mulheres e 8 homens)
Onívoros
Concentração sérica de colesterol: 173 a 273 mg/dL
(homens) e 175 a 284 mg/dL (mulheres)
Desenho experimental
Ou Ou
200 µg/dia de amido de 20g/dia de amêndoa de
milho (placebo) baru torrada
Fonte: Fernandes (2011) , exceto ferro e cálcio e ferro (FREITAS; NAVES, 2010)
Trabalho de intervenção com amêndoa
de baru
Resultados preliminares que ainda estão sendo
analisados
Objetivo
Avaliar a qualidade microbiológica, a aceitabilidade, as
características físicas, nutricionais e a estabilidade de
granola elaborada com passas de caju-do-cerrado e
amêndoa de baru
Desenho experimental
1ª fase
2ª fase
T0 T1 T2 T3 T4 T5
Duração do experimento em dias
Torrefação 180 °C
Aveia em flocos e flocos de milho: 40 min (agitação - 10 min)
Castanha-do-Brasil e gergelim: 10 min (agitação - 5 min)
Aceitabilidade considerável
Aceitação global:
GFC: escores de 7,11 a 7,27
GC: escores 8,1 a 8,01
Considerações finais
Polpa de baru pode ser utilizada como fonte de fibra e por suas
características antioxidantes, mas é necessário a redução do
sabor residual amargo
IOM -INSTITUTE OF MEDICINE. Food and Nutrition Board . Dietary Reference Intakes:
the essential guide to nutrient requirements. Washington: The National Academies
Press, 2006. 543 p.
Referências
JUDD, W.S.; CAMPBELL, C.S.; KELLOGG, E.A.; STEVENS, P.F.; DONOGHUE, M.J.
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104.
LIMA, J.C.R; FREITAS, J.B.; CZEDER, L.P.; FERNANDES, D.C.; NAVES, M.M.V. Qualidade
microbiológica, aceitabilidade e valor nutricional de barras de cereais formuladas
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LEMOS, M.R.B.; SIQUEIRA, E.M.A.;ARRUDA, S.F.; ZAMBIAZI, R.C. The effect of roasting
on the phenolic compounds and antioxidant potential of baru nuts (Dipteryx alata
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MARIN, A.M.F.; EGLE M. A. SIQUEIRA, E.A.; ARRUDA, S.F. Minerals, phytic acid and
tannin contents of 18 fruits from the Brazilian savanna. International Journal of Food
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Referências
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Pirenópolis (GO) e sua sustentabilidade. 2006. 116 f. Dissertação (Mestrado em
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SANO, S. M.; BRITO, M. A.; RIBEIRO, J. F. Baru. In: VIEIRA, R. F.; AGOSTINI-COSTA,
T. S.; SILVA, D. B.; SANO, S. M. ; FERREIRA, F. R. Frutas nativas da região Centro-
Oeste do Brasil. Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2010.
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VIEIRA, R.F.; AGOSTINI-COSTA, T.S.; SILVA, D.B.; SANO, S.M.; FERREIRA, F.R.
Frutas nativas da região centro-oeste do Brasil. Brasília: Embrapa Informação
Tecnológica, 2010. 322 p.