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Normas de Falta as palavras


Segurança em vermelho e
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Perguntas

Perguntas
a) O que é chapa quente?
b) Como usar um condensador?
c) Assistir vídeo sobre utilização de gás comprimido.
d) Escrever sobre os extintores de incêndio.
e) O que é frasco dewar de vidro
f) Qual o frasco devemos usar para estocar líquidos inflamáveis?
g) Por que os líquidos corrosivos devem ser estocados em temperatura acima do
ponto de congelamento?
h) Com o que devemos lubrificar os tubos de vidro ou termômetros?
i) O que é banho de areia?
j) Pesquisar sobre os sinais de informação no rotulo dos produtos
k)
Seção 1

Recomendações de segurança

1. Recomendações gerais:

Use sapatos de couro. E não use roupas sintéticas.

Tenha os telefones de emergência afixados num mural.

Tenha em mão Manual de segurança completo.


Fazer fichas de segurança dos reagentes e produtos da sua pesquisa. (a toxicidade, o
manuseio e o descarte de reagentes e produtos, e medidas de primeiros socorros).

Ao encerrar as atividades, verificar desligamento dos equipamentos, e sondagem no


laboratório.

2. Casos de derramamento substancias:

Avise as pessoas e o chefe, e limpe o local.

Evitar pedaços de pano embebido com liquido inflamável nas bancadas.

3. Manuseio de substancias químicas

Constar nos reagentes: a data, nome do pesquisador e nome do composto.

Leia o rotulo.

4. Equipamentos de laboratório

a) Almofariz (gral: caneca, pistilo: socador/pilão]

b) Funil de Buchner (aquele que coloca pra filtrar com o ar comprimido).


c) Pisseta (água destilada).
d) Chapa quente (com papel alumínio em cima).
e) Condensador: tubo com labirintos (água entra de baixo para cima). Usa para
líquidos quentes.
f) Dessecador: para materiais que não podem adquirir umidade.
g) Termômetro: lubrifique, antes de inseri-lo em rolhas ou mangueiras, assim
como, os tubos de vidro.
h) Tubo de vidro: ao inserir numa rolha; proteger as mãos com pano, arredonde a
ponta do tubo com fogo, lubrifique o tubo e a rolha e encaixe num movimento
de rotação.
i) Rolhas: rolha de cortiça (apoiar sobre a mesa a parte superior da rolha,
movimento giratórios, não molhar a rolha nem o furador, não furar a partir de
ambos os lados, pode envolvê-la com fita adesiva e acertar o furo com uma
grosa) e rolha de borracha (umedecer o furado com silicone ou sabão, usar
perfurador com diâmetro maior, não molhar a rolha).
j) Dever ter no laboratório: caixa primeiros socorros, luzes de emergência.
5. Uso sob aquecimento
a) Geral:

Vidros: vidro aquecido após liquido evaporado, pode quebrar. Jogue fora vidros
aquecidos a seco. Esfrie vidros lentamente. Deve-se utilizar perolas, pedaços de vidro,
porcelanas para impedir o PE violento.

Cuidados com vazamentos em gás. Cuidado com fornos elétricos.

Fornos: Pré aquecimento de cadinhos antes de leva-los ao forno.

b) Bico de Bunsen

Aquecimento direto: chama toque o recipiente abaixo do nivel liquido.

Utilização do bico de Bunsen: Chama alta e suave, aquecimento lento e uniforme.


Utilizar tela de amianto. E observar o que está ao redor.

c) Placas ou mantas aquecedoras

Ela se mantém por longo tempo quente, cuidado.

d) Muflas

Não evapore líquidos e nem queime óleos nela.

Calcinação: use somente cadinhos e materiais resistentes.

Não use e ou desligue quando o pirômetro não estiver funcionando.

Proteção: pinças, protetor facial, luvas de amianto e proteção para braços.

e) Uso do vácuo

Usar proteção facial.

Vidros: kitassato e dessecador.

Seção 2

Simbologia de Risco
1. Frases de risco R: xx e Frases de segurança S: xx. (consultar tabela)
2. Simbologia NFPA: (consultar tabela)

3. Simbologia de transporte carga perigosa (consultar tabela)

Leitura dos códigos acima:

 Da esquerda para direita.


 Repetição de algarismo: intensidade do risco.
 Algarismo 0: sem risco adicional.
 X antes do numero: não pode contato com agua.

Exemplos:

 X 338 Líquido extremamente inflamável e corrosivo,além de reagir com a água.


 80 Material Corrosivo, não apresentando nenhum risco adicional.

Seção 3

Equipamento de proteção

1. Óculos de segurança: usar cordão de proteção.


2. Luvas: adequação ao material, (consultar tabela).
3. Máscaras: para cada trabalho um tipo de filtro. (consultar tabela).

Seção 4

Manuseio de Substâncias químicas

1. Explosivos
a) Exemplos: Peróxido de benzoíla, Dissulfeto de carbono ( pequenas quantidades
de vapor no ar podem ser explosivas), Éter di-isipropílico (Os éteres e o potássio
metálico podem formar peróxidos explosivos, sob exposição ao ar. Recipientes
abertos e antigos de éter devem ser tratados com muito cuidado, assim como os
de potássio metálico, quando o metal não está imerso em querosene), Éter etílico
(idem do Éter di-isipropílico), Ácido pícrico (O ácido pícrico deve conter 10-
20% de água e os frascos devem ser rejeitados depois de dois anos.O ácido
pícrico seco é explosivo), Ácido perclórico (Embora a mistura de 70%
ácido/água não seja explosiva, o uso do ácido perclórico leva freqüentemente á
formação de percloratos, que são altamente explosivos), Potássio metálico (idem
Éter di-isipropílico).
b) Dois tipos:
 Substancias pirofóricas: reagem com ar e com a umidade do ar. Devem ser
manipuladas em ambientes inertes. (LiAlH4, Ca, Ti e Zr)
 Substancias hipergólicas: misturas que reagem produzindo calor. Deve-se
manter a T baixa. (HClO4/Mg, HNO3/Fenol, HNO3/Acetona).
 Substancias que reagem com a água: deve-se evitar contato com a agua.

2. Gases comprimidos:
a) Divisão: Estes gases se dividem em inflamáveis (metano, propano, hidrogênio),
não-inflamáveis (dióxido de carbono, nitrogênio, hélio) e tóxicos (brometo de
etila, dióxido de enxofre, cloro).
b) Válvula: deve ser protegida com capsula protetora.
c) Armazenamento:
 Livres de materiais inflamáveis;
 Protegido contra variações excessivas de temperatura do ambiente;
 Protegido contra corrosão;
 Vazios separados dos cheios. E inflamáveis separados dos oxidantes.
 Limite de inflamabilidade com o ar
3. Líquidos Inflamáveis:
a) Três coisas importantes: Ponto de Ebulição, Ponto de Fulgor e tipo de extintor.
b) Temperaturas importantes:

Ponto de fulgor: ↓T em que o liquido se inflama com o ar e ignição. (1s)

Ponto de combustão: ↓T após inflamarem continuam a arder.

Ponto de auto-ignição: ↓T entra em combustão independente de calor.

c) Tipos:
 Liquidos inflamáveis, Ponto fulgor <38C. (acetato de etila, álcool etílico, n-
hexano). (à T ambiente, vapores partes baixas do laboratório).
 Liquidos combustíveis, Ponto fulgor >38C. (ácido acético, a anilina e a
dimetilformamida.
d) Armazenamento:

Janelas sempre abertas.

Recipientes de vidro devem ser evitados na estocagem de líquidos inflamáveis.


Pequenas quantidades de líquidos inflamáveis (menos de 20 litros podem ser
estocados em latas devidamente rotuladas. Recipientes em aço inoxidável são
mais adequados quando é considerada pureza do inflamável).

e) Solventes inflamáveis: Aquecê-los em manta de aquecimento, banho-maria,


banho de óleo.
4. Sólidos Inflamáveis
a) Solidos inflamáveis: queimam por ação de ignição. (S, cálcio metálico,
naftaleno, fósforo, dinitrofenol).
b) Sólidos de combustão espontânea: oxidam por acao do calor. (NaHS, carvão,
algodão, ditionito de sódio, dimetilzinco).
c) Solidos que reagem com a agua: Li, Na e K, metais alcalinos, carbeto de
alumínio, hidreto de lítio, alumínio em pó não revestido.
5. Oxidantes:
a) Armazenamento: Tanto os peróxidos como os que formam peróxidos. Estes,
podem se formar com contato com o ar. Deve-se guardar lugar seco, refrigerado,
espátula (madeira, cerâmica, plástico) e nunca moê-los.
b) Divisão:
 Oxidantes: peróxido de hidrogênio, pentafluoreto de iodo, nitrato de amônio,
clorato de potássio
 Peroxidos orgânicos:
c) Classe de oxidantes perigosos

6. Tóxicos:
a) Divisão:
 Venenosas: fenol, etilamina, NN-dimetilanilina, dinitrotolueno, fluoreto de
amônio
 Infectantes
b) Cuidados:

Aventais não podem ser levados para outra sala.

Deve-se conhecer os sintomas e os primeiros socorros.

7. Substâncias Radioativas:
8. Corrosivos:
a) Reações: ácidos reagem com metal =H2= base em contato com o alumínio.
((muito perigoso este H2).
b) Liquidos corrosivos: devem ser armazenados em T superior ao Ponto de
congelamento.
c) H2SO4 : tambores aliviados da pressão, pois há H2 gerado da reação com os
tambores metálicos.
9. Substâncias Perigosas Diversas: perigo no seu transporte (gelo seco,
acetaldeído, mercúrio metálico, cloreto de cobre, cromato de potássio, fluoreto
de ferro).

Seção 5

Acondicionamento de substâncias (consultar tabelas)

a) Devem estar à altura dos olhos e nunca no chão. Atenção a validade dos
reagentes. Não guarde frascos corroídos.

a) Ressalvas:

1. HNO3 (nitríco): não deve ser guardado com os demais ácidos e sim com os
respectivos compostos de nitrogênio (nitratos e nitritos).

2. HClO4 (perclórico) :não deve ser guardado com os demais ácidos e sim com os
respectivos compostos de cloro (cloratos e percloratos).

3. NH4NO3 (nitrato de amônio) deve ser guardado em separado.

4. Bases e ácidos (classe dos corrosivos) devem ser segregados, pois a proximidade
pode levar a reações, especialmente os vapores de NH3.
b) Não deixar líquidos inflamáveis perto de chapas quentes.

c) Lista de substancias incompatíveis (consultar tabela).

Seção 6

Riscologia e toxicologia

Riscos pronunciados em dias quentes.

1. Classificação dos vapores e gases

A inalação é fonte de intoxicação mais comum.

Podem ser substancias:

a) Irritantes primários:

Conceito: ação local.

Exemplos: ácidos, amônia, o cloro, a soda cáustica, dióxido de enxofre e os óxidos


de nitrogênio em geral.

b) Irritantes secundários:

Conceito: além da irritação local, produz ação geral e sistêmica.

Exemplos: sulfeto de hidrogênio.

c) Asfixiantes simples:

Conceito: perigo ligado a alta concentração. Ele diminui a concentração de oxigênio do


ambiente.

Exemplos: etano,propano, butano, acetileno, nitrogênio e o hidrogênio.

d) Asfixiantes químicos:

Conceito: pequenas concentrações.


Exemplos: monóxido de carbono.
e) Anestésicos:
Exemplos: hidrocarbonetos acima do etano (propano, butano etc.). (derivados do
petróleo possuem afinidade com SN rico em gordura).
Sintomas: perda de consciência, depressão no SNC, morte.

Seção 7

Resíduos de laboratório

a) Recolhimento e classificação

Proteger de danos no transporte, usar material de amortecimento .

Liquidos derramados: podem ser absorvidos com mistura de areia, argila e carbonato de
sódio.

b) Armazenagem: (Consultar tabela.)


c) Métodos para descarte: (consultar tabela)

Seção 8

Acidentes mais comuns

a) Ingestão de venenos corrosivos: não provocar vômitos. Deve-se ingerir leite ou


água até 1 litro (adulto).
b) Ações emética ou não:
c) Ferimentos: tratar a hemorragia e depois o ferimento.
d) Pessoa ferida: só movê-la quando em perigo.
e) Queimaduras:
 Com fogo: usar cobertor para abafar chamas, cortar as roupas aderidas ao redor
das áreas queimadas,
 Queimaduras graves: coberto com gazes esterilizadas.
 Queimaduras químicas: veste removidas, lavar a área afetada com agua 15
minutos, e sabão.
f) Ferimentos e fraturas:
 Com hemorragia: aplica compressa ao ferimento com pressão direta, elevando o
local atingindo.
 Corte leve: remover todo material e lavar com agua corrente e sabão. E aplicar
anti-séptico 2cm ao redor.
 Osso fraturados: imobilize-os.
g) Estado de choque
 Sintomas: palidez com expressão de ansiedade; pele fria e molhada; sudação
na fronte e nas palmas das mãos; náusea e vômitos; respiração ofegante,
curta rápida e irregular; frio com tremores; pulso fraco e rápido; visão
nublada e perda total ou parcial de consciência.
 Procedimentos:
o Cabeça abaixo nível do corpo;
o Roupa afrouxada;
o Retirar dentaduras;
o Vomito: virar cabeça para o lado;
o Pernas elevadas;
o Pernas e braços friccionados;
o Não ministrar líquidos.
h) Choque elétrico
 Respiração artificial;
 Aquecer a vitima com cobertores ou bolsa de agua quente.
i) Intoxicação por ácidos cianídricos e cianetos

Levar local arejado, respiração artificial e aplicação de oxigênio.

j) Intoxicacao por Monoxido de Carbono e gás sulfídrico:

Respiracao artificial, seguida oxigenoterapia, e carbogenioterapia.

k) Intoxicação por amoníaco:

Se for inalação, respirar vapores de ácido acético.

l) Incêndios:
a) Química do fogo: comburente, combustível e calor.
b) Extintores: a água, espuma química ou mecânica, dióxido de carbono e pó-
químico. (devem ser inspecionados cada mês);
 Espuma: química (NaHCO3 + Al2(SO4)3) e mecânica (agua e ar). Nunca usar
em corrente elétrica;
 Dioxido de carbono: não deixa resíduos e é retirado por ventilação;
 Pó químico: por bicarbonato de sódio ou potássio e a outras substâncias
extintoras. Na chama, formando dióxido de carbono (CO2);

c) Classe de Incêndios

CLASSE A (MADEIRA)

Atividade: queima em profundidade, deixa resíduos.

Extinção: resfriamento (retirada de calor).

Exemplos: madeira, papel, algodão e tecidos.

CLASSE B (BASOLINA)

Atividade: queimam na superfície, não deixa resíduos. Lança-se substancias que liberam
CO2 e assim diminuindo a concentração de Oxigenio.
Extinção: abafamento (retirada de oxigênio).

Exemplos: gasolina, óleos e graxas.

CLASSE C (CURTO CIRCUITO)

Extinção: Abafamento. Use pó químico ou dióxido de carbono.

Exemplos: equipamento elétrico.

CLASSE D (SÓDIO)

Extinção: abafamento com material que não libera CO2.

Exemplos: material pirofóricos, especialmente metais como sódio, potássio e magnésio.

Seção 9

Proteção radiológica

1. Manutenção da radiação dentro dos limites


a) Distancia: γ por exemplo, dobrando-se a distância entre a fonte radioativa
e o alvo, a exposição cai para ¼ do valor inicial.
b) Materiais recomendados:
 β fraca (14C, 3H, 45Ca e 35S) – usualmente plásticos ou água, quando o espaço
disponível permitir.
 β forte ( 32P) – uso de barreira tipo “Lucite/acrílico”.
 γ e X (125I, 59
Fe e 51Cr) – uso de barreiras plumbíferas (castelos, placas ou
“Lucite/acrílico” impregnada de chumbo).
2. Uso de matérias radioativos:
a) As bancadas: revestidas de material lavável e impermeável e, durante a
manipulação, devem ser forradas com papel absorvente descartável (por
exemplo “Labmat Bench Liner” da SIGMA cat # L-2271).
b) Fonte radiação: blindado (castelo de chumbo para γ e de plástico para β.
c) Usar dosimetros.
d) Luvas impermeáveis.
e) Monitorar bancadas, equipamentos, locais de armazeamentos e faça
descontaminação.
f) Avental monitorado e deixado na sala.
g) Evite contaminação de objetos (tomadas...)
3. Rejeito de materiais radioativos
 Separar diferentes isotópicos;
 Lixo solido radioativo: sacos plásticos brancos;
 Lixo liquido radioativo: frascos plásticos, separar aquoso e orgânico (liquido de
cintilação);
 Rotulos
o nome do chefe do grupo;
o tipo de radioisótopo;
o atividade específica para líquidos e atividade total para sólidos;
o data do descarte;
4. Descontaminação

Detergentes: Uso de detergentes do tipo “Count off” (New England Nuclear)


embebido em toalhas de papel.

Utensílios: descontaminados em agua corrente durante 24 horas, e após isso deve ser
lavado.

Materiais descartáveis: não lave, jogue fora.

5. Acidentes com radiação


a) Procedimentos:
 Isolar a área;
 Retirar do local as pessoas;

g
TABELAS E CODIGOS

1. Simbologia NFPA:
Tabela de símbolo de risco

Tabela de frases de risco e frases de segurança

Codigos de risco

Simbolos para o transporte de carga perigosa.

Tipos de Luvas e a sua adequação para o manuseio de algumas substâncias mais


comuns.

Tipos de Máscaras e sua utilização. Sistema Europeu

Tipos de Máscaras e sua utilização. Sistema Americano

Informações de risco e toxicidade de alguns reagentes mais comuns no laboratório

Para a estocagem dos resíduos de laboratório recomenda-se que os frascos coletores

sejam classificados de acordo com a Tabela abaixo.

(Chrispino 1994).

2. Métodos para descarte:

1. HIDRETOS ALCALINOS, ALCALIMIDAS, DISPERSÕES METÁLICAS.

Suspender em dioxano, adicionar etanol ou isopropanol lentamente, agitando, até reação


completa. Adicionar então, cuidadosamente, água até solução clara. Neutralizar. Lançar
no esgoto.

2. HIDRETO DE ALUMÍNIO E LÍTIO. Suspender em éter, THFou dioxano.


Adicionar acetato de etilo gota a gota até consumo completo eventualmente em banho
de gelo. Adicionar uma solução ácida 2 mol/L até clarificação. Lançar no esgoto.
3. BORO-HIDRETOS ALCALINOS. Dissolver em metanol e diluir com água.
Adicionar etanol com agitação até solução completa e clara. Neutralizar. Lançar no
esgoto.

4. ORGANILÍTIOS, REAGENTES DE GRIGNARD. Dissolver ou suspender num


solvente inerte (éter, dioxano, tolueno). Adicionarálcool, depois água, ácido 2 mol/L,
até clarificação. Lançar no esgoto.

5. SÓDIO. Adicionar em pedaços pequenos a etanol ou isopropanol, deixar repousar


até todo o metal disssolver. Adicionar água cuidadosamente até solução clara.
Neutralizar. Lançar no esgoto.

6. POTÁSSIO. Colocar em n-butanol ou terc.-butanol. Dissolver com aquecimento


ligeiro, diluir com etanol e, seguidamente, água. Neutralizar. Lançar no esgoto.

7. CATALIZADORES DE HIDROGENAÇÃO. Nunca deitar no lixo (RISCO DE


INCÊNDIO!!) Quantidades até 1g lavar bem em água corrente.

8. MERCÚRIO. Recolher para lavagem e recuperação. Todo aquele o que não puder
ser recolhido deve ser destruído com pó de enxofre ou zinco.

9. METAIS PESADOS E SEUS SAIS. Precipitar (carbonatos,hidróxidos sulfuretos,


etc). Filtar e recolher.

10. CLORO, BROMO, DIÓXIDO DE ENXOFRE. Absorver em NaOH 2 mol/L, ou


amônia. Lançar no esgoto.

11. CLORETOS DE ÁCIDO, ANIDRIDOS DE ÁCIDO, PCl3, POCl3, PCl5,


CLORETO DE TIONILO, CLORETO DE SULFURILO. Adicionar com extremo
cuidado NaOH 2 mol/L ou muita água. Neutralizar. Lançar no esgoto.

12. ÁCIDO CLOROSSULFÔNICO, ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO E


FUMEGANTE, ÁCIDO NÍTRICO CONCENTRADO. Adicionar à água gelada
cuidadosamente com agitação e lentamente. Neutralizar. Lançar no esgoto.

13. SULFATO DE DIMETILO, IODETO DE METILO. Adicionar cuidadosamente à


amônia 50%. Neutralizar, Lançar no esgoto. O material sujo deve ser lavado com
amônia a 50%.

14. PERÓXIDOS. Reduzir com bissulfito, neutralizar. Lançar no esgoto.


15. ÁCIDO SULFÍDRICO, TIÓIS (MERCAPTANAS), TIOFENÓIS, ÁCIDO
CIANÍDRICO, BROMETO E CLORETO DE CIANOGÊNIO, FOSFINA,
SOLUÇÕES CONTENDO CIANETOS OU SULFETOS. Oxidar com Hipoclorito. Por
mol de mercaptana utilizar cerca de 2 litros dehipoclorito (17% Cl, 9 mol de cloro
activo). 0,4 litros por mol de cianeto. Diluir. Lançar no esgoto.

16. HIDROCARBONETOS HALOGENADOS. Este tipo de material é usado como


solvente. Eles podem ser recuperados por destilação. Se misturados com solventes não
halogenados devem ser incinerados. Quantidades menores (centenas de gramas) podem
ser destruídas por hidrólise com solução alcoólica de KOH.

17. ÁLCOOIS E FENÓIS. Os álcoois podem ser incinerados. Os mais comuns são
solúveis em água e antes do seu lançamento no esgoto podem ser diluídos. Fenóis
representam um problema maior, pois são altamente tóxicos. Não devem em hipótese
alguma ser lançados na rede de esgoto, pois nas estações de tratamento de água podem
reagir com o cloro formando clorofenóis. Pequenas quantidades podem ser destruídas
com H2O2na presença de um catalisador de ferro.

18. ÉTERES. O Dietileter pode ser misturado a um volume10 vezes superior de uma
solvente com alto poNto de ebulição para ser incinerado. Os demais éteres não devem,
em hipótese algumas, ser lançados no esgoto.

19. ALDEÍDOS E CETONAS. Em geral estes compostos podem ser eliminados por
incineração. Alguns aldeídos podem ser oxidados aosseus respectivos ácidos como uso
de solução de KMnO4. Os ácidos são menos tóxicos e podem ser lançados no esgoto
após diluição.

20. AMINAS. Aminas podem ser incineradas. Jamais devem ser misturadas ou
acondicionadas juntamente com ácidos. As aminas aromáticas podem ser tansformadas
nos arenos correspondentes que são menos tóxicos. CUIDADO!! As aminas aromáticas
causam muitos efeitos adversos na hemoglobina.

2. Bibliografias

Carvalho P R (1999) Boas Práticas Químicas em Biossegurança. Editora Interciência.


Rio de Janeiro.
Chrispino A (1994) Manual de Química Experimental. Ed. Ática. São Paulo. 2 ed.
Cap.2

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/riscos_quimicos.html

http://www.unb.br/ib/manual_segur_em_laboratorios_ib.htm

http://www.iq.unesp.br/cipa/desccipa.htm

http://www.dq.fct.unl.pt/QOF/TPQO/segura.html

 Lista de substâncias incompatíveis:

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