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Apenas devemos lembrar das questões legais e não perder muito a mão. Eu comecei
a cultivar cannabis també m para economizar dinheiro e optei pelo indoor para econ-
omizar tempo. Também porque sabia que teria mais chances de sucesso e colheitas
mais dinâmicas. Além de poder controlar melhor a qualidade da ganja.
A frente saberemos todo o necessário para ter sucesso nesta modalidade de cultivo.
CapivaraWeed - Módulo 2
You adentrar rapidamente em um tema que irei explicar melhor a frente sobre os
foto períodos da cannabis e também em relação a cannabis foto dependentes ( regu-
lares ou feminizadas) ou com floração autom ática ( regulares ou feminizadas ) .
Quero já deixar um registro para que comecem a compreender sobre isto no cultivo
outdoor para eu te passar algumas informações e você já ir aplicando. A cannabis
autom ática, como o nome já diz, floresce independente do foto período ( tempo de
exposição a luz ) , desta forma, automaticamente. Já a cannabis foto dependente,
depende da alteração do tempo de luz para que vegete ou floresça.
No outdoor o mais complicado é acertar o período vegetativo (18 horas de luz ) , pois
temos estações com dias curtos e além disso muitos cultivadores tem problemas
com áreas muito sombreadas em determinados períodos do dia.
E acaba que a cannabis não fica exposta as horas necessária para vegetar.
A frente saberemos mais profundamente também o período vegetativo e a floração.
Por agora, basta que entendamos de maneira mais simplista que a cannabis precisa
de i8h de luz para vegetar por 6 de escuridão. E de 12I1 de luz , por 12 h de escuridão
para florescer. Assim poderemos compreender melhor estes ciclos de luz para cap-
tarmos os conceitos deste m ódulo.
Como no outdoor não podemos controlar o tempo de luz , é necessário que nos
adaptemos as estações para germinarmos no período correto. Porem há opções de
complementação de foto período, onde você pode ter um cultivo misto. E assim con-
seguirá ter rnais colheitas durante o ano também no outdoor. Como por exemplo no
outono, uma estação que você pode deixar sua planta exposta a luz por [ 4 horas e
complementar indoor com 4 horas a mais. E assim ela seguirá crescendo e vegetan-
do.
O ideal é sempre começar a plantar nos dias mais longos, pois nesse período a planta
sabe que é verão e continua na fase vegetativa por mais tempo até o Outono chegar.
O quanto antes você plantar antes dos dias encurtarem, mais a planta vai crescer na
fase vegetativa. Aqui no Brasil , se plantar em dezembro, a planta vai ter 2 meses a
mais para crescer em estado vegetativo. Se você plantar em fevereiro, a planta terá
menos tempo para desenvolver antes de começar o ciclo de ílora e ficará miúda.
uuium u
SEG TER QUA QUI SEX SAE
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CapivaraWeed - Módulo 2
O mais importante para você saber aqui é: a cannabis precisa de bastante luz no
início para se desenvolver na fase vegetativa ( criação da estrutura vegetal, folhas,
desenvolvimento dos caules e afins ) , ideal de 18 horas diárias. E de 12 horas para
florescer, quando ela recebe o sinal que os dias estão mais curtos e o inverno está a
caminho, então ela já começa a florescer. Isto com as cannabis foto dependentes, já
que as autom áticas começam a florescer independente do tempo de luz.
Você ainda pode plantar as sementes indoor e deixar num ciclo de 18/6, ou pode
apenas complementando indoor o restante do período de luz, e aproximadamente
para o fim de abril quando os dias já estiverem por volta de 15 horas de luz , ela rece-
berá o sinal que o inverno se aproxima e irá florescer.
Por exemplo: você plantou out em dezembro e ela em fevereiro já inicia a floração,
irá ficar de 10 de 12 semanas lá até abril. E aí você não precisa esperar o outro ano.
Pode ir desde fevereiro vegetando algumas plantas indoor, apenas complementando
o que precisar passar para alcançar 18 horas e aí quando chegar em abril ela estará
pronta para florescer e você poderá deixa-la somente outdoor. E assim você conseg-
ue mais colheitas no ano. Apenas não deve crescer tanto quanto no verão, por conta
da incidência luminosa, mas varia muito de região e a também de acordo com a
genética da planta.
Necessário frisar que essa opção de mix de outdoor /indoor é bem viável e pouco
onerosa. J á que a maioria das vezes só é necessária uma complementação de uma à 6
horas de luz. O que interfere pouco na conta mensal de eletricidade. Além de
qualquer ioow de flúor dar conta do recado da complementação de algumas boas
meninas vegetarem. Algo importante de se frisar neste tipo de cultivo ntixado é que
para transferir as plantas do indoor para o outdoor, você precisará apenas
aclimatá-las, isto é, fazer com que elas produzam cera nas folhas pra resistir ao UV e
assim poder aguentar melhor o tranco. Basta uma semana colocando as plantas untas
3 horas por dia no sol , que já irá estimular a produção.
Ela n ão vai ter alcançado a maturidade sexual-pré-floração e vai ser forçada a florir.
Esse estresse pode causar crescimento irregular ou o chamado hermafroditismo
( quando falamos que a danada “hermou ” ).
Isto acaba tirando a psicoatividade da planta, uma vez que ela irá gastar toda energia
que iria direcionar para produção de resina ( tricomas ) e remanejar para produção de
sementes, então isso não é desejável , pois o resultado é uma planta com pouca
capacidade terapêutica, a n ão ser que você queira sementes. Além dela começar a
florir bem pequena e apresentar pouco rendimento na colheita.
Visto isso, além de todas estas questões em relação a foto período, climas e estações.
Devemos nos atentar ao local onde serão plantadas. Pois isso está também intrinsi-
camente ligado ao sucesso do resultado final. O local do seu jardim deve ser escolhi-
do de maneira bem pensada. Pois deve receber ao menos 6 horas de luz direta e o
restante das horas ter ao menos uma luz indireta intensa e sem grandes sombras.
Na região Sudeste do país o ideal é evitar ter plantas florescendo de dezembro a abril
(forçando-as tirando da luz e deixando 1-2/12 li ) , pois chove bastante nesta época
ealguns buds podem ser danificados ou mofar. Mesmo assim dá para colher
razoavelmente neste período.
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1.3.1 Guerrilha
O primeiro passo tem que ser muito bem dado, como sempre!
r
Areas verdes e afastadas e com nenhum movimento, aquele famoso local que não liga
nada a lugar nenhum . E de preferência próximo a alguma fonte de agita. Isto é outro
fator importante.
Mas esse lugar deve ser muito bem analisado. De preferência um local que você já
tenha ideia da movimentação e que já esteve outras vezes. Ou ao escolher, você passe
a habitualmente passar por l á para sentir e pegar esse “ feeling”. Então é adequar a
questão logística ao isolamento.
Se conseguir um local desnivelado melhor ainda, onde a entrada seja a parte alta.
E assim suas meninas ficarão longe da visão dos curiosos eventuais que passarem
por ali. Já que daria para fazer alguma cobertura na parte da frente com plantas
ou arbustos.
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Procure uma área de mata afastada de grandes raízes e árvores. Tanto por uma
questão de sombras como também para te possibilitar cavar as covas onde fará
o plantio. Nesse tipo de cultivo é necessário levar a cannabis em um vaso com
ao menos i m ês de idade, para que passe do período crítico das primeiras 3 sem-
anas mais segura e chegue mais forte ao local da guerrilha.
Deve-se també m uma terra extra e adubada para cobrir o restante da cova, pois
o buraco terá que ser ao menos 3 vezes o volume deste primeiro vaso ( ideal é
umas 5x) . Para ela ter espaço para se desenvolver numa terra mais aerada e
própria para suas fases. Vamos falar de solos orgânicos adiante.
Para quem queira se aventurar nesse tipo de cultivo e tiver alguma d úvida em
como proceder, me chama que te ajudo a organizar isso de acordo com sua real-
idade aí e també m necessidades.
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2 - Solos, Substratos
e cultivo hidropônico
Uma das primeiras escolhas do grower ao colocar a mão na massa é entre o
cultivo orgânico ou utilizando fertilizantes. H á ainda aqueles que fazem o culti-
vo orgânico e usam fertilizantes ( organo mineral ) Como também os que optam
pelo inerte, mas não dispensam colocar uma compostagem, ou húmus e afins
para dar uma magia ao substrato.
De certo que o orgânico é mais trabalhoso no preparo, porém bem ntais sim-
ples depois de pronto. E ainda você pode contar com uma cannabis mais rica
em terpenos ( cheiros e sabores ) .
2.1 Inerte
Um meio de crescimento inerte, ou seja, com um substrato inerte é aquele que
n ão fornece nenhum suplemento nutricional ao sistema radicular da planta.
Ele tem vantagens, pois h á um maior controle no fornecimento de nutrientes,
além de ser um cultivo mais limpo, tendo menos incidência de pragas, sujeiras
e odores. Poré m um meio de cultivo inerte carece de nutrientes e micróbios
benéficos para cannabis, de maneira que mesmo em cultivos inertes seja
necessário a adi ção deles, para o período vegetativo ao menos. O húmus é bem
utilizado comumente.
Os meios inertes mais populares são a lã de rocha, fibra de coco, turfa, perlita e
vermiculita. Todos os meios usados são sempre bem aerados para permitir que
o sistema radicular da planta se expanda. Algo muito necessário para a vida da
cannabis é isso. Ter sempre uma mídia “fofa” ( leve ) , aerada e um mix bem feito.
Eu acredito que a grande desvantagem deste tipo de cultivo para quem está
começando é a margem de erro. Vejo que é tão mais fácil, eficaz e barato para
um iniciante se aventurar no cultivo orgânico. Mas também não é nenhum
bicho de sete cabeças.
Para quem deseja fazer um substrato 100% inerte um mix de perlita + fibra de
coco + turfa é bem adequado. Desde que a base sempre fique em 50% e o agente
aerador em 50%. Considerando base turfa e coco. Dá até para fazer 1/3 de cada
Ou até mesmo 50% cada dupla com a perlita+ 50% fibra de coco . ou 50% turfa
+ 5o%perlita.
Só fibra de coco com turfa sozinhos que não casam bem, pois servem mais
como base e faltaria uma sustentação melhor para as meninas.
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Fibra De Coco :
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Turfa:
Encontrada em grow shops, tem origem em regiões panta-
nosas, é um composto vegetal . Deve-se sempre misturá-la
com outro substrato, pois sozinha n ão dará sustentação a
planta. Uma grande qualidade sua é a leveza e a capacidade
de retenção de agua.
Vermiculita ( inerte ) :
Avermiculita é um mineral que também tem a capacidade alta
de retenção de untidade e nutrientes. Muito utilizada na
elonagem, até mesmo sozinha, como único meio. Para clones
eu gosto de utiliza-las, mas para aplicar no solo eu prefiro
deixa-la de lado, pois vejo que há substratos mais leves e que
também não seguram tanta untidade, dependendo pode ser
um problema.
Perlita ( inerte ) :
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Quase que indispensável para o cultivo de cannabis e assim
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\ como avermiculita é um mineral. Muito utilizada no mix com
coco ou turfa ou os três. Ela é ó tima para arear o solo e antes
de tudo para evitar que ele se compacte. Essa união entre
leveza, retenção de untidade perfeita e a sua forma ajudar na
descompactação do solo, a faz ser um componente imbatível
em qualquer mix que se preze.
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Porém apenas isto não basta para levar todas as fases da planta.
Uma das boas razões para se utilizar nutrientes orgânicos é a chance quase nula
de “ queimar” as plantas ( overfert - super fertilização ) .
Num solo orgânico a planta só absorve ( pega no solo ) o que necessita a depend-
er da fase, deixando o restante no próprio solo.
Alé m disso o PH do solo se auto regula, ocasionando aparecimentos raros de
problemas relacionados a isto. Bastando regar com uma água de qualidade
( livre de cloro, explicarei adiante como fazer para deixa-la assim ) e sem grandes
variações de PH.
*Solo Tropikali
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Humusde minhoca:
São uma fonte de liberação rápida de nitrogénio para as
plantas e também aumentam a atividade bacteriana no solo,
o que é vantajoso.
Guano de Morcego:
Ele també m tem altos níveis de nitrogé nio e fósforo. Além da
capacidade nutritiva, ele aumenta e diversifica os micró bios
r
Farinha de osso:
Alta concentração de fósforo e é muito utilizada na fase de
floração, apesar de às vezes também na vegetativa em menor
quantidade. Fácil de ser encontrada em casas de agricultura
e jardinagem . Costuma ser barata pelo que rende.
Pó de pedra:
També m rico em fósforo, tem uma ação lenta e duradoura.
Esterco de frango:
Assim como a farinha é barato e fácil de encontrar. O ideal é
que tenha um tempo para que ele se incorpore bem ao solo.
Assim como a maioria dos ingredientes de um bom solo.
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Compostagcm:
Compostagem de cascas de frutas, em especial bananas são
fontes ricas em potássio.
Alguns usam terra preta ou vegetal. Não aconselho, somente se você conhecer a pro-
cedência desta terra, pois pode colocar a perder todo o restante do investimento,
além do tempo. O ideal é que esse solo seja bem misturado e logo nos primeiros dias
também continue a mexer. Depois deve-se deixar “ descansando” por um mês ao
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menos, para a magia acontecer . E bom manter com uma lona em cima ou aé mesmo
rnais fechado. Em solo orgânico há muitas receitas. Algumas tnais simples como
acima, que irá carecer de uns chás aeró bicos ( Compost Tea ) e anaeróbicos para com-
plementar nutrientes em fases tnais avançadas ou até mesmo de uma fertilização não
orgânica.
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Super Solo:
O Super Solo é um tipo de solo que vem ganhando muito espaço no cultivo em todo
mundo. Um solo rico em organismos vivos e que se torna autossustentável. Além
disso, disponibiliza nutrientes de maneira eficaz e rápida. O que traz para o
cultivador uma facilidade a mais no cultivo, pois muitas vezes basta regar, sem
precisar se preocupar com PH ou fertilização. O solo é tão forte que já tem toda
gama de macro e micronutrientes necessários para todas as fases da cannabis. E
normalmente se tem uma erva mais saborosa e cheirosa em razão de ser orgânica,
além de não haver a necessidade de se fazer o flush antes da colheita.
Vou iálar alguns itens que são necessários para se fazer um bom super solo. Mas
confesso que poucas vezes tive possibilidade de fazê-lo, ou por questão de espaço
ou falta de algum dos itens necessários.
A verdade que no Brasil já vendem desse solo pronto. Eu já consegui fazer pareci
dos, mas iguais com mesmo resultados, nunca. Sempre que utilizei este que reco
ntendo os resultados foram melhores que com os meus.
Além disso coloquei na balança o tempo gasto fazendo solo, comprando os materi-
ais, esperando e ainda a chance de errar. Optei por ficar comprando, pois além disso
o preço no final quase que dava o mesmo.
Gostaria de reiterar que isso não é jabá, mas sim a maneira como enxergo isso. Eles
têm todo um trabalho no solo há anos, é um solo estudado e ainda tem a possibili-
dade de enriquecer por uma questão de quantidade e espaço. Nos últimos 3 anos
tenho acompanhado muitos cultivos com ele e os resultados são sempre surpreen-
dentes. Aumentam bem as chances de sucesso.
Mas não tenho d úvidas que, para quem queria se aprofundar é um tema fascinante e
que pode te fazer evoluir muito como grower , pois para aprende-lo você terá que
absorver muitos conceitos.
Estes são um dos ingredientes básicos de um Super Solo. Humus, farinha de peixe,
guano, farinha de osso, esterco de frango, farinha de sangue, calcário dolomítico,
algas marinhas ( kelp ) , sal amargo( sal epson-sulfato de magnésio ) , azomite, cinza de
madeira e compostagem.
Uma microbiologia do solo não depende apenas desses ingredientes acima, mas
também do crescimento de uma população f ú ngica saudável.
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Um solo de sucesso pode ter muitas variáveis. Na maioria das vezes construir um solo
perfeito demora tempo e muita quebra de cabeça. O segredo aqui é sempre testar e
testar até achar a fórmula perfeita para você. Pois h á sempre uma variação de insu-
mos, até mesmo quando se tratam do mesmo produto, sempre tem uma variação de
acordo com origem , concentração, tipos e etc.
Grandes growers orgânicos estão sempre alterando sua fórmula, tanto para aprimo-
ra-las como também por falta de continuidade de fornecimento de uma mesma
matéria. Então n ão d á para se ficar preso sempre aos mesmo ingredientes. O ideal é
saber a ação de cada um e tentar criar essa sinergia da maneira mais benéfica possível .
A dica que daria é sempre mudar uma coisa por vez, para você n ão se perder nas
referências e depois n ão saber o que deu certo ou errado. Uma biodiversidade no
solo sempre ajudará a manter os n íveis de disponibilização de nutrientes adequados,
além das suas meninas ficarem mais resistentes a pragas e deficiências e beneficiar o
seu sistema radicular.
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NOTILL
O NOTILL é um tipo de cultivo direto, onde o solo fica permanente. O solo é
trabalhado de maneira onde se tenha a menor perturbação mecânica. Ou seja, não há
reciclagem do solo. Ele é trabalhado durante todo cultivo de maneira que ao final do
ciclo a colheita seja executada e após no mesmo local seja plantado uma nova muda.
Algo muito utilizado neste tipo de cultivo é o “Mulching”. Micróbios são a alma
desse solo e nada melhor que um farto material orgânico sob o solo, como folhas,
palhas e afins ( até mesmo ramos de cannabis). Isto irá ajudar a manter a umidade do
solo. O que irá fornecer uma decomposição anaeróbica, protegerá o solo e planta de
ervas daninhas ou pragas. Pode-se mensalmente adicionar e trocar uns 3cm de cober-
tura no solo.
Há muitos benefícios no NOT! LL, mas o mais poderoso de todos é que torna o solo
tnais resiliente . Isso leva a uma agricultura mais eficiente, melhor tempo de semeadu-
ra e menos desperdício. E para os consumidores de cannabis preocupados com a
saúde , um produto mais natural e orgânico que eles podem consumir sem culpa.
Reutilizar o solo sem lavrá-lo ou misturá-lo entre os usos permite que o jardineiro
aproveite ao m á ximo os fungos benéficos, os micróbios e a vida orgânica ( por exemp-
lo, vermes) . O solo é mais resistente, mais resiliente e não requer produtos químicos,
tornando o processo orgânico e o produto final.
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Além de cuidar da alimentação, protegem também contra pragas, caso seja aplicado
pulverizado nas folhas ( aplicação foliar ) . Assim são introduzidas bactérias ‘boas’ que
ajudam a afastar as ruins, que eventualmente poderiam ajudar a adoecer sua plantinha.
O chá se chama aeró bico, pois são utilizadas bombas ou uma bomba de ar de aquário
na mistura aerando o meio. Isso ajuda a aumentar a oxigenação e proliferar os
microrganismos saudáveis. O que melhora na retenção de água, na absorção de
nutrientes, alé m das raízes ficarem rnais saudáveis e prevenir doenças.
Após , temos que colocar os materiais sólidos. Para isto, iremos utilizar um “ meião ”
ou algo parecido, mas que cumpra o papel de ser o “ pacote de ch á”. Isto irá reunir
todos os ingredientes de maneira que eles fiquem de molho nesse chá aerado.
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O ideal é deixar bombeando essa mistura
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19 Não é bom deixar passar de 48horas de
18 bombeamento. A tend ência é haver uma
17 grande multiplicação de microrganismos e
16 começar a faltai’ oxigénio para todos e
15 começarem a morrer.
14
13 Após as 24/36I1 adiciona-se o KELP na
12 mesma medida do Fertfish ( ioml nessa
11 proporção que utilizei ) .
10
9 E após isto, costumo aplica-lo tanto no solo
8 quanto nas folhas. Sempre diluindo
7 ernágua este chá numa proporção 1:1.
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2.4 Confusão
Orgânico/mineral/sintético/inorgânico/ ”químico”
A princípio todo fertilizante “engarrafado” recebeu alguma modificação na sua
essência. Em tese, natural mesmo é deixar as matérias orgânicas misturadas e inter-
agindo no solo.
Porém isto pode ser visto como um “purismo” extremado. Não precisamos ser tão
meticulosos assim. Abem daverdade que fontes naturais e orgânicas feitas de maneira
apropriada e adequada, na maioria das vezes trazem os benefícios da sua organicidade,
uma vez que nenhum agente sintético foi introduzido quebrando sua magia.
Para ajudar a desmistificar este tema, peguei um estudo antigo da Embrapa patroci-
nado por uma empresa de adubação nacional que não existe mais, que julgo ser bem
interessante para entendermos esses conceitos e não fazermos mais confusões.
Além de também conter outras denominações interessantes para nossa evolução.
Adubação Orgâ nica: aquela feita com adubos orgânicos, havendo incorporação de
matéria orgâ nica ao solo.
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Adubo Organo-mineral: são adubos cuja matéria prima de origem orgânica passa
por um processo de fermentação, hidrólise ou desidratação feito por microrganis-
mos e está associada a matéria prima de origem mineral/inorgânica ( sais/ions ) .
Cobertura Morta: restos culturais, adubos verdes picados e outros materiais vege-
tais secos ou em processo decomposição que são depositados sobre o solo, para fins
de proteção contra erosão e fornecimento de matéria orgânica.
Efeito Residual: tempo em que um agrotóxico permanece nas plantas, nos alimen-
tos, no solo, no ar e na água, podendo trazer complicações de ordem toxicológicas.
Hormônio: i ) Princípio ativo das glândulas de secreção dos animais, que também
pode ser sintetizado em laboratórios. 2) Substância química produzida pelas plantas
ou pela indústria para regular processos fisiol ógicos das espécies vegetais.
Solubilidade: capacidade que uma substância tem de se dissolver num meio líqui-
do.
Tratos Cnlturais: operações feitas nas culturas, tais como: adubação, rotação de
culturas, manejo da maté ria orgânica , entre outros.
Vitamina: composto orgânico dos reinos animal e vegetal que atua em pequeníssi-
mas quantidades sendo essencial para o desenvolvimento do ser vivo.
Classificam-se em: a) Hidrossol úveis, que se dissolvem em água , sendo constituídas
pelas vitaminas B e C. b ) Lipossol úveis, que são insolúveis em água e sol úveis em
solventes orgânicos, sendo constituídas pelas vitaminas A, D , E, e K.
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Adubos nitrogenados
Adubos fosfatados
Adubos potássicos
Adubos orgânicos: São resíduos animais ou vegetais, sendo de ação mais lenta que
os minerais, visto que necessitam transformações maiores ( serem desmontados em
compostos inorgânicos) antes de serem utilizados pelos vegetais. Promove o
desenvolvimento da flora microbiana e por consequência melhoram as condições
físicas do solo; assim , a presença de matéria orgânica acelera a atuação dos adubos
químicos.
Vinhaça - são subproduto das usinas após a destilação do álcool. Apesar de ser
solução ácida, produz efeito alcalinizante.
Adubo verde - São cultivos que se praticam para serem enterrados no solo. Geral-
mente leguminosas de enraizamento mais profundo. Num solo sem fertilidade pelo
uso excessivo e muito afetado pela erosão, às vezes, só pega no segundo ano, assim
é recomendado, nesses casos, sementes inoculadas com bactérias fixadoras de
nitrogénio. Alguns cultivos praticados: feijão de porco, feijão guandu , mueuna,
feijão baiano e soja.
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Nosso planeta azul é composto por 1/3 de verde, logo de solo onde foram acumula-
dos minerais e matérias orgânicas que são muito difíceis de simular em outros
meios. Principalmente por conta de suas múltiplas interações e imprevisibilidade.
Hoje em dia todas mídias que não são solo, são consideras meios hidropônicos.
Atualmente se classificam como hidropônicos todos os mé todos em que as raízes da
planta estão em contato com uma solução de água. Nutrientes são então adiciona-
dos em forma líquida à água, criando uma nova solução. O que dá ao grower uma
exatidão melhor sobre o que está dando para planta. Entramos no curioso universo
do plantio de cannabis em um meio hidropônico. Esse que desperta interesse nos
rnais novos e antigos growers. Como tudo, tem seus prós e contras que iremos
abordar.
A hidroponia é um sistema artificial , mas nem por isso deixa de ser natural, uma vez
que estamos usando os mesmos meios que a natureza utiliza. Para começar com seu
cultivo hidropônico, você deve estar claro que suas plantas viverão em um substrato
inerte, pode ser perlita, lã de rocha , vermiculita, argila expandida, e o coco, ou até
mesmo somente na água a depender da fase.
Nutrição hidropônica
Existem muitos produtos específicos para cultivo hidropônico e outros que servem
tanto para solo e hidropônico. Assim como todo meio de cultivo, é necessá rio que
se tenha nutrientes que façam a planta se desenvolver em todos seus estágios.
Se você é iniciante, te recomendo utilizar apenas uma marca e seguir toda a sua
linha. Assim terá menos margem de erro. E com o tempo você poderá rnixar melhor
outros produtos. Além disso, é sempre bom termos intimidade com algum produto
e até mesmo a variedade que se cultiva, para aproveitar o melhor desse “ relaciona-
mento”. Até mesmo o EC, PEI , temperatura e umidade contam nessa sinergia.
A frente irei abordar melhor o EC, PEI e fertilização, onde você poderá se aprofund-
ar mais. Aqui irei apenas cita-los. Basicamente EC é o nível de eletro condutividade
no solo ( mede a presença/concentração de sais na solução nutritiva ) e o PH é o nível
de acidez ou alcalinidade do solo. Quanto mais algo mais alcalino e quanto mais
baixo mais ácido.
Cada variedade de cannabis terá uma forma de se extrair o máximo dela. Os fertili-
zantes influenciam tanto no EC quanto no PH. Portanto, é importante sempre
estarmos atentos a todos esses parâmetros de maneira que possamos otimizar ao
máximo esses valores. Algumas variedades, por exemplo, suportam níveis mais
elevados de EC, já outras requerem um nível mais baixo.
Você pode comprar o seu sistema ou até montar um. H á uma infinidade de modelos
e formas de se fazer. Mas a lógica será sempre a mesma. As raízes em contato direto
com a água.
É isso rapeizeee!!! Espero que tenham
.
gostado deste módulo
Já iria abordar a germinação neste,
mas foi ficando extenso e deixei para
o da próxima semana junto a outro tema.
Qualquer dúvida estou à disposição!
Vamos Juntos!!!