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Convulsões no Atendimento
Emergencial
M.V. Esp. Eric Vieira Januário
EMERGÊNCIAS E URGÊNCIAS
EM MEDICINA INTERNA
M.V. ESP. ERIC VIEIRA JANUÁRIO
GRADUAÇÃO FMVZ-USP / RESIDÊNCIA HOVET-USP / ESPECIALIZAÇÃO ANCLIVEPA-SP /
DOUTORANDO FMVZ-USP / ATENDIMENTO ENDÓCRINO UFAPE, PET CARE / CURSO
ENDOCRINOLOGIA UFAPE Graduação FMVZ-USP
Residência HOVET-USP
Especialização Anclivepa-SP
Doutorando FMVZ-USP
Atendimento endócrino
Curso Endocrinologia Ufape
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Classificação
Sintomatológica Convulsões parciais ou focais
focal: EEG, parcial: sintoma
Convulsões generalizadas
Convulsão parcial simples
- refletem envolvimento de ambos os hemisférios
- manifestações clínicas assimétricas
Convulsões focais
- preservação da consciência
- sintomas clínicos iniciais indicam atividade anormal em uma região
de um hemisfério cerebral (focal: EEG, parcial: sintoma) - depende de área cortical afetada: motora, sensorial,
somatossensorial, autonômica e/ou com fenômenos psíquicos.
- simples: consciência preservada
- incomuns em animais
- complexas (psicomotoras): consciência comprometida
- geralmente sinais motores
FOCAIS→GENERALIZADAS
Status Epileticus
- atividade convulsiva prolongada.
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Convulsões generalizadas
tônico-clônicas
2- fase clônica
alguns minutos
contrações rítmicas dos músculos
movimentos de pedalada ou mastigação
pode ocorrer tônico-clônica mais suave/consciência é mantida
vocalização
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Status Epileticus
Convulsões generalizadas
➢emergência neurológica
➢Convulsões generalizadas secundárias ➢risco de morte
➢atividade convulsiva prolongada no mín. 30 min
➢crises convulsivas recorrentes em 24 h = convulsões em grupo
parciais → difusas e para todo o córtex ➢epilepsia idiopática (60% deles)
➢qualquer etiologia
➢cães de grande porte > risco
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Etiologia EXTRACRANIANAS
Etiologia
INTRACRANIANAS
▪Doenças metabólicas e tóxicas
▪epilepsia idiopática
▪Hipoglicemia (insulinoma)
▪doenças encefálicas estruturais
▪Encefalopatia hepática (desvio portossistêmico)
▪Distúrbios eletrolíticos
•Doenças degenerativas (doenças do armazenamento lisossomal)
▪Uremia
•Malformações (hidrocefalia, lissencefalia)
▪Hipoxemia
•Doenças inflamatórias/infecciosas
▪Hiperlipidemia
•Trauma cranioencefálico
▪Hipertermia
•Doenças vasculares
▪Parasitismo intestinal
•Neoplasias
▪Intoxicação exógena
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Etiologia Etiologia
Em animais jovens (12m) Em animais jovens (12m)
▪Anomalias de desenvolvimento
▪Doenças degenerativas ▪Hidrocefalia: causa + comum
▪Metabólicas ▪Lisencefalia: ausência de sulcos e giros/ Lhasas Apsos/Fox
terrier/Setter
▪Nutricionais
▪Porencefalia: lesões císticas cerebrais
▪Inflamatórias
▪Traumáticas
▪Intoxicação
▪Raramente epilepsia idiopática
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Etiologia Etiologia
Animais adultos (1 -5a)
▪Epilepsia idiopática
▪6m a 10a Animais idosos (>5a)
▪Border Collie, Cocker Spaniel, Dachshund, Setter Irlandês, Schnauzer ▪doenças vasculares
miniatura, Poodle, São Bernardo, Fox Terrier, Beagle, Pastor-belga, ▪doenças degenerativas
Boxer, Pastor Alemão, Golden Retriever, Labrador Retriever, Pastor de
Shetland e Viszla ▪distúrbios metabólicos
▪Focais a generalizadas
▪Machos
▪Mais rara em gatos
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Diagnóstico - Histórico
• infeccioso, tóxico,
Início agudo nutricional,
Frequente metabólico ou
neoplásico
Início
intermitente
• Epilepsia Idiopática
Sem outras
alterações
neurológicas
➢Idade
➢Ambiente, nutrição, imunização, complicações de parto, lesões ou
doenças prévias, exposição a produtos tóxicos, medicamentos
prescritos, idade de início, sinais de localização antes e durante as
crises e sinais interictais = AUXÍLIO DIAGNÓSTICO
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Diagnóstico – Exames
complementares Tratamento
QUANDO INDICAR???
➢US craniano: hidrocefalia/cistos
✓ causa estrutural identificada
➢EEG ✓ status epileticus
✓ duas ou mais crises isoladas em um período de 6 sem.
✓ dois ou mais episódios de crises múltiplas em 8 sem.
✓ 1a crise dentro de 1 semana pós-trauma
✓ 4 a 6 crises dentro de um período de 6 meses
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Ausência de crises???
•Estabilizar as funções fisiológicas com tratamento de suporte
•Ministrar terapia efetiva AC e de ação imediata
•Instituir terapia AC que mantenha ação antiepiléptica prolongada
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Tratamento Emergencial
Tratamento Emergencial Específico
✓AC de curta duração
▪Hipóxia nas crises graves →necrose laminar central →permanentes ✓Diazepam IV em bolus (0,5 a 1 mg/kg)
▪Manutenção das vias respiratórias livres ✓Diazepam retal 1-2 mg/kg
▪Conforto, tranquilidade ✓Diazepam nasal 0,5mg/kg
▪Manutenção da circulação ✓Clonazepam IV 0,05 a 0,2 mg/kg - ação mais prolongada
▪Consequências iniciais : HAS, aumento do fluxo sanguíneo cerebral, hipoxemia, ✓Fenobarbital (início em 15 a30 min) → associado a Diazepam
hipercarpnia, hiperglicemia e acidose láctica.
✓(2 a 4 mg/kg IV ou IM até 10 a 20 mg/kg IV/ Loading Pb
▪Consequências Tardias: hipotensão arterial, acidose metabólica, hipertermia,
hiperpotassemia, mioglobinúria e hipoglicemia. ✓NaCl (fluido) + Diazepam
▪Repor glicose apenas se hipoglicemia ✓glicemia, logo que possível.
▪Hipoperfusão e insuficiências (renal, cardíaca, hepática). ✓Midazolam (0,3 mg/kg IV) e Lorazepam (0,2 mg/kg IV): efeitos prolongados, $$$
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Fenobarbital
Anticonvulsivantes
➢Inibição sináptica dos receptores GABA
➢AC de escolha em cães e gatos
Epilepsias idiopátias ou secundárias ➢aumenta o limiar de convulsão
➢diminui a disseminação da descarga para outros neurônios
➢pico sérico 7 e 15,5 μg/mL dia.
➢dosagem sérica do fenobarbital a cada 2 ou 3 semanas
➢até nível terapêutico (15 e 45 μg/mL) /20 a 40 ideal
➢Controle clínico
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Gabapentina
Brometo de Potássio ➢Pode promover a liberação do GABA
➢Excreção renal
cães apresentando epilepsia refratária
➢Metabolismo hepático parcial
hepatoxicidade com Pb
➢Meia-vida 2 a 4 h, requerendo administração frequente para
dose inicial 20 a 40 mg/kg/dia (loading dose 400-600mg/kg/dia),
alcançar o nível sérico ideal
2 a 3 semanas para níveis terapêuticos.
➢pico sérico 1 a 3 h
mensuração de níveis séricos 30 e 120 dias após o início
➢eficácia limitada em monoterapia
concentrações terapêuticas ideais 880 a 3.000 μg/mL
➢terapia complementar
efeitos colaterais: ataxia e rigidez em membros pélvicos, sedação,
vômitos, poliúria/polidipsia, polifagia com ganho de peso, hiperatividade ➢Dose: gatos (5 a 10 mg/kg BID, eficácia???)
e erupção ➢ cães (30 a 60 mg/kg BID TID). Iniciar com 10 mg/kg, TID
DRC diminui a eliminação do brometo – diminuir dose ➢Sedação, PF e ganho de peso
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✓Age em canais de sódio voltagem-dependentes, ✓Regulação da transmissão sináptica mediada pelo cálcio
✓bloqueando disparos repetitivos ✓A adm oral cães é aproximadamente 100% biodisponível
✓dose 5 a 10 mg/kg (2 vezes/dia) ✓ Meia-vida sérica 3 a 4 h
✓Transtornos gastrintestinais e irritabilidade ✓Excreção renal
✓ efeitos persistem > presença na corrente sanguínea.
✓níveis séricos não condizem com a eficácia
✓Dose 20 mg/kg VO TID aumentada de 20 em 20 mg/kg até alcançar
a eficácia. Em gatos 20 mg/kg VO, 3 vezes/dia
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OBRIGADO!!!
ericvieira1@hotmail.com
12/dez
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PERGUNTAS ?
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