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24/07/2014

Conteúdo Programático:

1. Definição da Obesidade

2. Prevalência da obesidade

3. Etiologia da Obesidade

4. Avaliação e Diagnóstico

5. Prescrição de Treinamento

Definição da Obesidade Histórico

Na Idade Média e no
Renascimento, a obesidade era
idealizada e desejada, como
Define sobrepeso e obesidade símbolo de saúde, prosperidade,
como o excesso ou acúmulo poder, riqueza e status.
anormal de gordura corporal que
apresenta risco para a saúde.
(WHO, 2010)

Histórico Histórico

África Por volta da década de 50, com os avanços nas


pesquisas, descobriu-se que a obesidade é uma doença
Obesidade sinal de domínio, multifatorial.
poder, sucesso. Em mulheres,
relação com fertilidade.

Igreja

Obesidade relacionada Prejuízo na saúde das pessoas.


ao pecado da gula.

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24/07/2014

Conteúdo Programático:
Tecido Adiposo
1. Definição da Obesidade

A célula do tecido adiposo 2. Prevalência da Obesidade

3. Etiologia da Obesidade

A célula de câncer
4. Avaliação e Diagnóstico

5. Prescrição de Treinamento

Obesity Trends* Among U.S. Adults Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1985 BRFSS, 1986
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person) (*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)

No Data <10% 10%–14% No Data <10% 10%–14%

Obesity Trends* Among U.S. Adults Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1987 BRFSS, 1988
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person) (*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)

No Data <10% 10%–14% No Data <10% 10%–14%

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Obesity Trends* Among U.S. Adults Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1989 BRFSS, 1990
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person) (*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)

No Data <10% 10%–14% No Data <10% 10%–14%

Obesity Trends* Among U.S. Adults Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1991 BRFSS, 1992
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person) (*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)

No Data <10% 10%–14% 15%–19% No Data <10% 10%–14% 15%–19%

Obesity Trends* Among U.S. Adults Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1993 BRFSS, 1994
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person) (*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)

No Data <10% 10%–14% 15%–19% No Data <10% 10%–14% 15%–19%

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Obesity Trends* Among U.S. Adults Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1995 BRFSS, 1996
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person) (*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)

No Data <10% 10%–14% 15%–19% No Data <10% 10%–14% 15%–19%

Obesity Trends* Among U.S. Adults Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1997 BRFSS, 1998
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person) (*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)

No Data <10% 10%–14% 15%–19% ≥20% No Data <10% 10%–14% 15%–19% ≥20%

Obesity Trends* Among U.S. Adults Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 1999 BRFSS, 2000
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person) (*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)

No Data <10% 10%–14% 15%–19% ≥20% No Data <10% 10%–14% 15%–19% ≥20%

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Obesity Trends* Among U.S. Adults Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 2001 BRFSS, 2002
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person) (*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)

No Data <10% 10%–14 15%–19% 20%–24% 25%–29% No Data <10% 10%–14 15%–19% 20%–24% 25%–29%

Obesity Trends* Among U.S. Adults Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 2003 BRFSS, 2004
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person) (*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)

No Data <10% 10%–14 15%–19% 20%–24% 25%–29% No Data <10% 10%–14 15%–19% 20%–24% 25%–29%

Obesity Trends* Among U.S. Adults Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 2005 BRFSS, 2006
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person) (*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)

No Data <10% 10%–14 15%–19% 20%–24% 25%–29% ≥30% No Data <10% 10%–14 15%–19% 20%–24% 25%–29% ≥30%

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Obesity Trends* Among U.S. Adults Obesity Trends* Among U.S. Adults
BRFSS, 2007 BRFSS, 2008
(*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person) (*BMI ≥30, or ~ 30 lbs. overweight for 5’ 4” person)

Os gastos com as doenças relacionadas à


obesidade chegam a $ 117 bilhões por ano
nos EUA, o que representa 5-10% do gasto
total com a saúde

No Data <10% 10%–14 15%–19% 20%–24% 25%–29% ≥30% No Data <10% 10%–14 15%–19% 20%–24% 25%–29% ≥30%

BRASIL Conteúdo Programático:


49% sobrepeso
14,8% obesidade
HOMENS: 7,70%
MULHERES: 10,60%
1. Definição da Obesidade
HOMENS: 6,70%
MULHERES: 11,60%

2. Prevalência da Obesidade

3. Etiologia da Obesidade
HOMENS: 8,60%
MULHERES: 10,60%

HOMENS: 10%
4. Avaliação e Diagnóstico
MULHERES: 13,80%

HOMENS: 15,9% 5. Prescrição de Treinamento


MULHERES: 19,6%

Qual é a CAUSA da obesidade? Fatores

Ambientais

Genéticos

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Etiologia da Obesidade
“O patrimônio genético da espécie humana não pode ter sofrido
mudanças importantes neste intervalo de poucas décadas, certamente
os fatores ambientais devem explicar esta epidemia.”

Os fatores genéticos respondem por 24% a 40% da


variância no IMC.

Fatores Genéticos:
Menopausa
Idade
Influências Pré-natais
A ingestão calórica materna durante a gravidez influência o tamanho,
formato e a composição corporal do feto.

Ganho de peso e mudanças na distribuição de gordura


Infância
Crianças obesas com menos de 3 anos possuem risco
moderado de se tornarem adultos obesos. O declínio das secreções de estrogênio e
progesterona alteram a biologia da célula
adiposa
Adolescência
O peso na adolescência é um bom preditor de
Aumento no depósito de gordura
peso na idade adulta abdominal, sendo este um fator
importante de risco cardiovascular

Curiosidade Curiosidade

Pai Mãe 50% Pai Mãe 80%

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Fatores Ambientais: Fatores Ambientais:


2º Sedentarismo
Participação relativa de macro
1º Alimentação
nutrientes da população brasileira

28%
1º Carboidratos
59% 2º Proteínas
13%
Alimentação Normal 3º Lipídios

30% 40% Carboidratos


Proteinas
30%
Lipídios

Artigos:
Sedentarismo
Efeitos de 6 meses de inatividade física continuou em
indivíduos sedentários
Peso Corporal Gordura Abdominal Total

Circunferência da Cintura Insulina de Jejum

Relação Cintura-Quadril Sensibilidade à Insulina

Gordura Visceral LDL-colesterol

Conclusões: No presente estudo, homens e mulheres que


vivem nos EUA dão menos passos por dia que habitantes
da Suíça, Austrália e Japão. Nós concluímos que baixos
níveis de atividade física espontânea estão contribuindo
para a alta prevalência de obesidade nos EUA.

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Fatores Socioeconômicos e
Culturais
 Risco de obesidade é maior entre mulheres com menor
escolaridade

 Menor condição econômica

 Obesidade parece ser menor em mulheres com


cargos profissionais mais altos, não ocorrendo
com os homens.

SONO SONO
Privação Qualidade
Vários estudos apontam uma relação entre a quantidade de
sono e a obesidade. Restrição

No geral, os dados clínicos dão base aos dados epidemiológicos que relacionam
baixa quantidade de sono à obesidade, por resultar em redução do consumo de
frutas e vegetais, aumento de dietas hiperlipídicas, alta frequência de consumo de
fast food, redução na tendência de comer em horas convencionais e dominância de
lanches ricos em sódio sobre as refeições.
Mas esta relação é CAUSAL?
Restrição parcial ou total de sono aumenta a ingestão calórica diária em 300-
559KCal/dia!

St-Onge, MP. J Clin Sleep Med 2013;9(1):73-80.

A obesidade não é Distribuição da Gordura


caracterizada, somente pelo
excesso de gordura total;
Obesidade Andróide: acúmulo de gordura na região
abdominal sobretudo na região intra-abdominal. Mais
frequente no homem.

Mas também, pelo acúmulo


regional de gordura.

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Distribuição da Gordura Obesidade quanto ao


Crescimento do Tecido Adiposo
Obesidade Ginóide: acúmulo de gordura na região
glúteo-femoral, quadril, nádegas e coxa. Mais HIPERTROFIA:
frequente na mulher. aumento do
tamanho

HIPERPLASIA:
+ + aumento no
número

Relação entre Tamanho e


Número de Células Adiposas

PROBLEMA 1 PROBLEMA 2

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OBESIDADE QUANTO AO CRESCIMENTO DO Conteúdo Programático:


TECIDO ADIPOSO

Comparações entre Obesidade Hipertrófica e 1. Definição da Obesidade


Hipertrófica/Hiperplásica
Hipertrófica/
Parâmetros Hipertrófica
Hiperplásica 2. Prevalência da Obesidade
Tamanho da célula Aumentado Aumentado
Número de células Normal Aumentado
3. Etiologia da Obesidade
Gravidade Moderado Acentuada
Idade de início Adulta Criança 4. Avaliação e Diagnóstico
Distribuição da Central Central e periférica
gordura
5. Prescrição de Treinamento
ADAPTADO DE SANDE & MAHAN, 1991.

Tipos de Obesidade
Cálculo IMC Categoria IMC Kg/m2

Abaixo do peso Abaixo de 18,5

PESO Peso normal 18,5 – 24,9

Sobrepeso 25,0 – 29,9


(em quilos)
IMC Obeso leve (I) 30,0 – 34,9

ESTATURA X ESTATURA Obeso moderado(II) 35,0 – 39,9


(em metros)
Obeso mórbido(III) 40,0 e acima

IMC X Risco a Saúde

MODERADO ALTO MUITO


BAIXO ALTISSIMO
ALTO

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CINTURA

(MARINS e GIANNICHI, 2003)

QUADRIL Relação cintura – quadril


Classificação De Riscos Para Homens

Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto

20 A 29 < 0,83 0,83 - 0,88 0,89 - 0,94 > 0,94

30 A 39 < 0,84 0,84 - 0,91 0,92 - 0,96 > 0,96

40 A 49 < 0,88 0,88 - 0,95 0,96 - 1,00 > 1,00

50 A 59 < 0,90 0,90 - 0,96 0,97 - 1,02 > 1,02

60 A 69 < 0,91 0,91 - 0,98 0,99 - 1,03 > 1,03

FONTE: APPLIED BODY COMPOSITION ASSESSMENT, PÁGINA 82 ED. HUMAN KINETICS, 1996.
(MARINS e GIANNICHI, 2003)

Doenças Associadas
Relação cintura – quadril Esteatose
50% dos
obesos
Hepática
Síndrome
Classificação de Riscos para Mulheres Hipertensão
Metabólica

61% dos
Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto obesos
24% dos
Diabetes obesos
20 A 29 < 0,71 0,71 - 0,77 0,78 - 0,82 > 0,82 Osteoartrite
tipo II
Obesidade
30 A 39 < 0,72 0,72 - 0,78 0,79 - 0,84 > 0,84
Mama = 11%
40 A 49 < 0,73 0,73 - 0,79 0,80 - 0,87 > 0,87 Síndrome
do ovário Câncer Colón = 11%
policístico
50 A 59 < 0,74 0,74 - 0,81 0,82 - 0,88 > 0,88 Endométrio = 34%
Síndrome Doenças
60 A 69 < 0,76 0,76 - 0,83 0,84 - 0,90 > 0,90 da apneia Coronarianas
do sono 17% dos
obesos
FONTE: APPLIED BODY COMPOSITION ASSESSMENT, PÁGINA 82 ED. HUMAN KINETICS, 1996.

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Conteúdo Programático:
Como emagrecer?
1. Definição da Obesidade

2. Prevalência da Obesidade

3. Etiologia da Obesidade

4. Avaliação e Diagnóstico

5. Prescrição de Treinamento

Como emagrecer? Mobilização: tecido adiposo, lipoproteínas plasmáticas e


reservas intramusculares.

Metabolismo
de AGLs
1. Nível de treinamento 5. Dieta pré-exercício
Kcal do
 TMB 2. Intensidade 6. Quantidade CHO e Lip. durante
Exercício
exerc.

3. Duração 7. Tipo do Exercício


 EPOC
4. Reservas Intramusculares 8. Habilidade de mobilização e
transporte

Exercício de Intensidade Constante Como metabolizar a gordura?


70%
% do Metabolismo de Gordura ou Carboidrato

65%
60%
55%
50%
45%
40%
35%

30%
0 20 40 60 80 100 120
Tempo de Exercício (min)

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Voluntários: 50% VO2máx


20 minutos
11 homens
Ciclo ergômetro
21 mulheres

Supino sentado

Leg press
Lateral pulldown
Efeito do exercício resistido no metabolismo Cadeira extensora
precedendo uma sessão aeróbica
Remada sentado 50% VO2máx
20 minutos
Desenvolvimento

3 Séries 3 Séries
12 repetições 8 repetições
2 minutos de intervalo 2 minutos de intervalo

1) Supino sentado 2) Leg press 3) Lateral pulldown


4) Cadeira extensora 5) Remada sentado
6) Desenvolvimento

Conclusões do Estudo
Qual a melhor intensidade
do Exercício Físico para uma
A sessão que combina exercício resistido maior metabolização de lipídios?
antes do exercício aeróbio, apresenta um
gasto energético maior e utilização de gordura
durante o exercício aeróbio.

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Como monitorar a intensidade


do Exercício Físico?
A intensidade do exercício para a máxima
metabolização de gordura em homens e mulheres
(obesos) foi em 42% e 43% do VO2máx,
respectivamente.

6 Classificação da intensidade do exercício


7 Extremamente fácil
8 Escala de Intensidade Relativa
9 Muito fácil Intensidade %VO2máxR/FCres %FCmáx PE
10 Borg
11 Fácil Muito leve <20 <50 <10
12 Leve 20-39 50-63 10-11
13 Um pouco difícil
14 Moderada 40-59 64-76 12-13
15 Difícil
Monitorar a
intensidade do Pesada 60-84 77-93 14-16
16
exercício por meio da
17 Muito difícil Muito pesada ≥85 ≥94 17-19
percepção subjetiva do
18 Máxima
esforço 100 100 20
19 Extremamente difícil
20 Adaptado de Kesaniemi et al., 2001

Determinação da Intensidade Nível de aptidão física do American Heart


Association para mulheres VO2max ml/kg/-1min-1
Protocolo de Balke Modificado (Ideal para obesos) Faixa Muito
Fraca Regular Boa Excelente
etária fraca
VO2máx(mets)
Velocidade constante = 4,5com
(5,5 km/h) + (0,4 x 10)
incrementos iguais de
inclinação (1% ) a cada 1 minuto. 20-29 < 24 24-30 31-37 38-48 > 49

VO2máx(mets) = 4,5+ (4,0)


30-39 < 20 20-27 28-33 34-44 > 45
VO2máx(mets) = 4,5 + (0,4 x inclinação)
VO2máx(mets) = 8,5 40-49 < 17 17-23 24-30 31-41 > 42

50-59 < 15 15-20 21-27 28-37 > 38


VO2máx = 8,5 x 3,5

60-69 < 13 13-17 18-23 24-34 > 35


VO2máx = 29,75
Balke, B.; Ware, R., 1959 ACSM, 2000

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Nível de aptidão física do American Heart Determinação da Intensidade


Association para homens VO2max ml/kg/-1min-1
Aluno: Marcelo
Faixa Muito Inclinação: 13%
Fraca Regular Boa Excelente
etária fraca
VO2máx(mets) = 4,5 + (0,4 x 13)
20-29 < 25 25-33 34-42 43-52 > 53
VO2máx(mets) = 4,5+ (5,2)
30-39 < 23 23-30 31-38 39-48 > 49
VO2máx(mets) = 4,5 + (0,4 x inclinação)
40-49 < 20 20-26 27-35 36-44 > 45 VO2máx(mets) = 9,7

50-59 < 18 18-24 25-33 34-42 > 43 VO2máx = 9,7 x 3,5

60-69 < 16 16-22 31-40 > 41


VO2máx = 33,95
ACSM, 2000 Balke, B.; Ware, R., 1959

Como emagrecer? Balanço Energético

Metabolismo
de AGLs

Kcal do
 TMB
Exercício

 EPOC
Gasto Energético, kcal/kg-1/min-1

A revisão da literatura aponta que o VOLUME do TF


tem maior impacto sobre o gasto energético
DURANTE o exercício.

Percentual do VO2máx

glicogênio muscular AGL plasmático

triglicerídeos muscular glicose plasmática

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Como emagrecer?
O que é o EPOC?

Metabolismo
de AGLs Metabolismo elevado e prolongado pós-exercício

Kcal do
 TMB Influência no balanço energético e controle de
Exercício
peso

 EPOC

A intensidade parece ser o maior


determinante do EPOC

Fatores que Influenciam o Intensidade Duração


EPOC

Magnitude Duração
do EPOC do EPOC

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Como emagrecer?
A magnitude do EPOC após o exercício aeróbio é claramente
dependente da intensidade e duração do exercício

Metabolismo
Parece que uma intensidade acima de 50 a 60% do VO 2max é de AGLs
necessária para induzir um EPOC por várias horas.
Kcal do
 TMB
Exercício
A somatória de treinos pode produzir longos períodos de EPOC
durante a semana levando a um gasto calórico considerável.

 EPOC

Taxa de Metabolismo Basal é a quantidade mínima de Comparação de treinamento de endurance,


energia (calorias) necessária para manter as funções vitais pesos e combinados (gc–mm–tmb)
do organismo em repouso (McARDLE e col., 1992 ).
Aumento das Doelezal and potteiger. Journal of applied physiology, 2001

atividades
• Homens adultos 18-24 anos
díárias
• 3x semana – 10 semanas

Aumento Aumento
Treinamento Massa
Aumento
Gasto 1. ENDURANCE (65-85% FCmáx);
de Força TMB
muscular Calórico

2. FORÇA (3 sets-10/15RM) 1 ª - 2 ª semana


(3 sets 10-12; 8-10; 4-8RM) 3 ª - 10 ª semanas
Aumento da
Oxidação de
3. COMBINADO endurance + força
Gorduras

Resultados Resultados

Gordura Corporal (Kg) Massa Magra (Kg) Taxa Metabólica Basal (kcal/dia)
11,9
11,1 1932
12 67,3 66,9 1950
8,8 9,4 68
10 67 1900 1853
6,8 6,5 65,2 1850 1818
8 66 65 64,6 1780
6 65 63,7 1800
64 1750 1727
4 1679
63 1700
2 62
1650
0 61
Força Endurance Combo Força Endurance Combo 1600
Endurance
1550
Pré Pós 12s Pré Pós 12s
Força Endurance Combo
Pré Pós 12s

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Resultados

O treino combinado parece predominar na redução da adiposidade


e manutenção da massa magra. Falsa Magra

A Taxa Metabólica Basal apresentou incremento nos grupos de


força e combinado, mas sem impacto nos valores de adiposidade.

Amostra Treinamento
Intensidade:
Mulheres adultas entre 30 e 45 anos [39,71 ± 3,8] / n=14;
• Não se trabalhou com % de 1RM;
IMC 18,5 a 24,9 Kg/m2 [22,65 ± 1,56]
Não Fumantes; • Peso para 8 a 12 repetições máximas, com ajuste volta a volta;

Saudáveis; • Estímulo verbal para realização do máximo de repetições possível.


Treinamento (Estações do Circuito)
Aquecimento: 15 a 20 repetições sub-máximas e pesos leves
1-Meio Agachamento na Barra Guiada
2-Puxador Frente Aberto Séries: 1
3-Supino Reto na Barra Guiada
Repetições: de 8 a 12 máximas
4-Leg Press 45
5-Remada Unilateral com Halteres
6-Supino Inclinado com Halteres 2x Duração de cada repetição: 3 s (1,5 conc. + 1,5 exc.)

7-Mesa Flexora Intervalo de descanso entre os aparelhos e voltas: 1 min


8-Remada Alta com Barra
9-Reto Abdominal no Puxador Número de voltas no circuito: 2

Número de sessões/semana: 3

• Massa corporal sem diferenças


Pré • Massa gorda-redução de 4,09 kg Pós
• Massa magra-ganho de 3,2 kg

57,848
56,955

Teste T pareado: α= 0,05; p>0,05

19
24/07/2014

39,130
21,911

17,824 35,937

Teste T pareado: α= 0,05; p= 0,02134 Teste T pareado: α= 0,05; p= 0,00060


* diferença significativa entre as amostras * diferença significativa entre as amostras

Fase Semana Micro %1RM Séries x rep Inter Sistema


Exemplo de Montagem de Treinamento 1 INC 40 2 x 20 1' Circuito
para Obeso 2 ORD 45 2 x 20 1' Circuito
3 ORD 45 2 x 20 1' Circuito
4 REC 40 1 x 20 1' Circuito
1-Agachamento na Barra Guiada Exercício Aeróbio
5 ORD procedendo
45 2 x 20 o Exercício
1' Circuito
2-Puxador Frente Aberto Resistido –6 15 aORD 20 min.
50 50% do VO2max
2 x 15 1' Circuito
7 CHO 50 3 x 15 1' Circuito
3-Supino Reto na Barra Guiada ou abaixo do limiar Anaeróbio.
Básica 8 REC 45 1 x 15 1' Circuito
4-Leg Press 45 Resistencia 9 ORD 50 2 x 15 1' Circuito
5-Remada Unilateral com Halteres 10 ORD 55 2 x 15 1' Circuito
11 CHO 55 3 x 15 1' Circuito
6-Supino Inclinado com Halteres 50
12 REC 1 x 15 1' Circuito
7-Mesa Flexora 13 ORD 55 2 x 15 1' Circuito
14 ORD 55 2 x 15 1' Circuito
8-Remada Alta com Barra
15 CHO 55 3 x 15 1' Circuito
9-Reto Abdominal no Puxador
16 REC 50 1 x 15 1' Circuito

Cálculo do Gasto Calórico da Sessão de Treino


Caminhada/Corrida
Como controlar o gasto enérgico? Passo 1: determinação da intensidade do exercício em METs e
cálculo do VO2 de trabalho (VO2t)

Caminhada/Corrida

Caminhada:
METs = Velocidade (km/h) – 1
Ex. 5km/h = 4 METs

Corrida:
METs = Vel
Ex. 10km/h = 10 METs

20
24/07/2014

Cálculo do VO2 de trabalho (VO2t) Cálculo do Gasto Calórico da Sessão de Treino

Caminhada: Corrida:
METs = Velocidade (km/h) – 1 METs = Vel Passo 2: determinação do gasto energético por minuto
Ex. 5km/h = 4 METs Ex. 10km/h = 10 METs
1 Litro de O2 5KCal
VO2t (ml/kg minuto) = METs x 3,5

GC (KCal/min) = VO2t x peso x 5


VO2t (ml/kg minuto) = 10 x 3,5
1000

VO2t = 35 ml/kg minuto

Cálculo do Gasto Calórico da Sessão de Treino Exemplo - Cálculo do Gasto Calórico

Aluno: Mario Campo Objetivo: Metabolização de Gordura


Passo 3: cálculo da sessão Idade: 36 anos Treino: Caminhada 5,5 Km/h – METs: 4,5
Peso: 90 kg Tempo: 40 minutos

Passo 1: determinação da intensidade


VO2t (ml/kg do exercício
minuto) = METs x 3,5 em METs e
GC (KCal) = KCal/min x tempo (min) cálculo do VO2 de trabalho (VO2t)

VO2t (ml/kg minuto) = 4,5 x 3,5

VO2t = 15,75 ml/kg minuto

Exemplo - Cálculo do Gasto Calórico Cálculo do Gasto Calórico da Sessão de Treino


Aluno: Mario Campo Objetivo: Metabolização de Gordura Aluno: Mario Campo Objetivo: Metabolização de Gordura
Idade: 36 anos Treino: Caminhada 5,5 Km/h – METs: 4,5 Idade: 36 anos Treino: Caminhada 5,5 Km/h – METs: 4,5
Peso: 90 kg Tempo: 40 minutos Peso: 90 kg Tempo: 40 minutos

Passo 2: determinação do =
GC (KCal/min) gasto
VO2tenergético
x peso x por
5 minuto GC (KCal)
Passo=3:KCal/min
cálculo dax sessão
tempo (min)
1000
1 Litro de O2 5KCal GC (KCal) = 7,0875 x 40 (min)
GC (KCal/min) = 15,75 x 90 x 5
1000
GC = 283,5 KCal
GC (KCal/min) = 7.087,5
1000

GC = 7,0875 Kcal/min

21
24/07/2014

Cálculo do Gasto Calórico da Sessão de Treino Cálculo do Gasto Calórico da Sessão de Treino
Natação Aluno: Mario Campo
Idade: 36 anos
Velocidade (m/min) = (METs - 0,1437)/0,1558 Peso: 90 kg
Tempo: 45 min.
METs Velocidade (m/min) 25m (segundos) VO2 KCal/min
4 24,8 61 14,0 5,2
GC (Kcal/min) = METs x 3,5 x Peso x 5 x 0,001
5 31,2 48 17,5 6,5
6 37,6 40 21,0 7,8
7 44,0 34 24,5 9,1 GC (Kcal/min) = 7 x 3,5 x 90 x 5 x 0,001
8 50,4 30 28,0 10,4
9 56,8 26 31,5 11,7
10 63,3 24 35,0 13,0
11 69,7 22 38,5 14,2
12 76,1 20 42,0 15,5 GC (Kcal/min) = 7 x 3,5 x 90 x 5 x 0,001
13 82,5 18 45,5 16,8
14 88,9 17 49,0 18,1
15 95,4 16 52,5 19,4
16 101,8 15 56,0 20,7 GC = 11,05 Kcal/min
17 108,2 14 59,5 22,0

Cálculo do Gasto Calórico Total de Treino Cálculo do Gasto Calórico da Sessão de Treino
Aluno: Mario Campo KCal/rep
Idade: 36 anos %1RM Homens Mulheres
Peso: 90 kg 100 1,00 0,70 Homens
Tempo: 45 min. 95 0,95 0,67
90 0,90 0,63
Gasto Calórico Total = Tem. Gasto min x Kcal/min 85 0,85 0,60
80 0,80Gasto Calórico = % 1RM x nº rep.
0,56
75 0,75 0,53
Gasto Calórico Total = 45 x 11,05 70 0,70 0,49
65 0,65 3 x 20 = 60
0,46 Calórico=
Gasto 50 x 460
60 0,60 600,42
x 8 = 460 rep. Total de treino
55 0,55 0,39
Gasto Calórico Total = 496,125 50 0,50 0,35
45 0,45 0,32 GC= 2.3000 Kcal
40 0,40 0,28
35 0,35 0,24
30 0,30 0,21

Cálculo do Gasto Calórico da Sessão de Treino


KCal/rep
%1RM Homens Mulheres Mulheres
100 1,00 0,70
95 0,95 0,67
90 0,90 0,63
GC = (% 1RM x nº rep x 0,7)/100
85 0,85 0,60
80 0,80 0,56
75 0,75 0,53
70 0,70 GC=
0,49 (50 x 460 x 0,7)/100
65 0,65 0,46
60 0,60 0,42
55 0,55 0,39 GC= 16100/100
50 0,50 0,35
45 0,45 0,32
40 0,40 0,28
nataliasantanielo@gmail.com
35 0,35 0,24 GC= 161 Kcal
30 0,30 0,21

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