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25/02/2018

NUTRIÇÃO ESPORTIVA
FUNCIONAL
BRAIAN CORDEIRO
Nutricionista - UFSC
Profissional de Educação de Física- UDESC
Especialista em Fisiologia do Exercício -UVA
Especialista em Nutrição Esportiva Funcional - VP
Mestre em Nutrição – UFSC @braiancordeiro
Professor da Pós-Graduação em Nutrição Esportiva Funcional – VP
Membro e Speaker da Academia Brasileira de Nutrição Funcional
Representante pós-graduação VP em SC
Sócio Diretor Centro Clinico Esportivo Winner 1

Dra. Andréia Naves


Nutricionista e Educadora Física
Diretora da VP Consultoria Nutricional

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NUTRIÇÃO é um estado fisiológico


resultante do consumo e utilização biológica
de energia e nutrientes em nível celular.

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NUTRIÇÃO ESPORTIVA FUNCIONAL

“A cereja do bolo”
Recursos Ergogênicos

Nutrição para
Performance
Nutrient timing: quanto, o que,
quando e com que frequência?

Nutrição Funcional
para Saúde e Bem Estar
Individualidade bioquímica
5

TRÊS TIPOS DE PACIENTES


1. Praticantes de atividade física
que buscam saúde ou melhora da
estética

2. Os esportistas que participam de


competições oficiais e treinam como
atleta, porém o esporte é um hobby e
não uma profissão

3. Os atletas cuja profissão é o


esporte que praticam e são
remunerados por isso
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MAS SEMPRE...

ISSO E POSSÍVEL?
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Aplicação dos
princípios da
Nutrição Funcional
para atletas e
praticantes de
atividade física 8

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PRINCÍPIOS DA NUTRIÇÃO FUNCIONAL


 INDIVIDUALIDADE BIOQUÍMICA

 Interconexões em teia de fatores fisiológicos

 Centrado no paciente: identificar e tratar causas e não

apenas sintomas

 Equilíbrio nutricional e biodisponibilidade dos nutrientes

 Saúde como Vitalidade Positiva


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ATENDIMENTO FUNCIONAL
O que é a nutrição funcional???
• Ter o diagnóstico como ponto inicial

• Integrar os sinais e sintomas

• Observar o paciente

• Respeitar a individualidade bioquímica

• Pensamento funcional

• Baseada em identificação e tratamento das causas


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PRINCIPAL OBJETIVO DO TRATAMENTO


Remover o(s) obstáculo(s)
Deficiência nutricional
 Obesidade ou sobrepeso ou % de gordura
 Toxinas ambientais
 Contaminação por metais tóxicos
 Alterações gastrointestinais
 Inflamação crônica subclínica
 Pensamentos negativos e estresse emocional e ocupacional

ESSES OBSTÁCULOS PODEM FAZER QUE MESMO A MELHOR DAS


INTERVENÇÕES SEJAM INEFICAZES
Michael T. Murray. What the drug companies wont tell you and your doctor doesn’t know: The Alternative
Treatments that may change your life and the prescriptions that could harm you, 2010. 11

A ESSÊNCIA DO TRABALHO DA NUTRIÇÃO FUNCIONAL

EQUILIBRIO DO
ORGANISMO

Os nutrientes presentes
nos alimentos são a fonte
natural da matéria-prima
SAÚDE QUALIDADE
para a formação das
FÍSICA células DE VIDA
que constituem o
organismo

SAÚDE
EMOCIONAL 12

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• NUTRIENTES E
COMPOSTOS
BIOATIVOS

• EQUILÍBRIO
FUNCIONAL

• INDIVIDUALIDADE
BIOQUIMICA

• PERFORMANCE
FISICA E ESTÉTICA

• CONCEITOS DA
FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
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NUTRIÇÃO ESPORTIVA
Conhecimento dos mecanismos
moleculares envolvidos
nas respostas fisiológicas ao
exercício e treinamento

E SUAS RELAÇÕES COM A


NUTRIÇÃO 14

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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
• Bioenergética
– Via anaeróbica da Glicose
– Via Aeróbica da Glicose
– Ciclo de Krebs
– Cadeia respiratória
• Lipólise, proteólise, glicólise
• Adaptações ao treinamento
– Hormonais
– Musculares
– Cardio-pulmonares
– Neuro-musculares
– Celulares 15

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Limiar Aeróbico - ponto de maior oxidação


de Gordura

Limiar Aneróbico – Ponto de menor


oxidação de Gordura

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CO2

O2

O2
CO2

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• >100%
ANAER Cp
VO2

• 80% GM
ANAER
VO2
• 70 a 80% GLICOGENIO
AEROB VO2 MUSCULAR

TGIM +
• 60 a 70% GLICOGÊNIO
AEROB VO2 MUSCULAR
• 40 a 60%
AEROB VO2 TGTA E TGIM
• <40%
AEROB VO2 TGTA 20

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Mg K
+2 +

Mn
+

Mg Mn+
+2

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ESTRÓGENOS Angiotensinogênio

Renina

Angiotensina I

ECA

Angiotensina II

PROGESTERONA
X Aldoesterona Vasoconstrição

PROGESTENO (ACO)

Artéria Periférica

X Legenda
Efeito possível
Retenção de  Reabs. Na
Estímulo
Líquido PA
Inibição 25

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> mobilização de lipidios


< dano muscular
> atividade CK
> [ ] Cr

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Depleção de nutrientes chaves tais quais: B2,


B6, B12, Vitamina C, Vitamina E, Mg, Se, Zn.

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Uma redução nas concentrações séricas de Zn, Se, P, e Mg tem


sido relatada em usuárias de ACO.
ESTAS REDUÇÕES SÃO PROPORCIONAIS AO TEMPO DE
USO DO MEDICAMENTO.

Estas carências podem reduzir a probabilidade de ter uma


gestação e/ou sérias formações ou doenças no recem nascido.

A partir destas observações uma suplementação com estes


compostos pode ser importante nestas mulheres para redução
de possíveis efeitos. 29

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Quais
consequências da
carência desses
nutrientes?

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Mg K
+2 +

Mn
+

Mg Mn+
+2

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5- HTP

PLP Vit C
B2, PLP
5-hydroxy-
triptamine neuroprotetor
(serotonine)

neurotoxico
PLP

Melatonin

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• Acido Kinurenico  neuroprotetor


• 3 hydroxykinureninina  neurotoxico.
•  Ka/3Hk  alteração de humor

Mulheres em uso de ACO tem alteração da relação


com redução da concentração de KA e
consequentemente mais tendência à depressão.

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Ciclo da Ác. fólico Dieta


REMETILIÇÃO dihidrofolato

THF Metionina
(carnes e laticínios)

SAM
5,10 MTHF
MS
Vit B12 BHMT MAT
5,10
MTHF (CH3)
NADPH/ FADH redutase SAH

FAD/ NADP 5 Me-THF Homocisteína


Cistationa
Sintetase Serina
Ciclo da Vit B6
TRANSSULFURAÇÃO Cistationina
Cistationina
Liase
Vit B6

MTHF = Metileno-tetra-hidro-folato
MAT = Metionina Adenosil Trasferase Cisteína
SAM/SAH = S adenosil Metionina/homocisteina

Taurina Glutationa 35
A remetilação aumenta em resposta a uma dieta pobre em metionina

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2016

“this study employed baseline information to show that


premenopausal females who used Ocs had 12% higher
odds of being obese, and among OC users, OC use
duration of more than 3 months had a positive association
with obesity
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FRUTOSE
ATP
FRUTOSE -1P
contração
Então quer dizerADPque
I
S
C ácido úrico elevado
Q
A pode ser dificuldade
U
R
na produção
AMP Deaminação adenilsuccinato
E
E Desfosforilação
energética?
N
M do AMP
C do AMP
I
I
A
A adenosina IMP
A
inosina
Zn, Cu, Mn Fe
Via de excreção
hipoxantina
XO
Ácido úrico xantina +O2
SOD
H2O2
CAT
H2O
GPX
39
Se

REPERFUSÃO

Lim, J. S. et al. (2010) The role of fructose in the pathogenesis of


NAFLD and the metabolic syndrome
Nat. Rev. Gastroenterol. Hepatol. doi:10.1038/nrgastro.2010.41
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ATIVIDADE FÍSICA E SUAS


ALTERAÇÕES

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Exercício Físico
• Alterações hormonais durante e pós EF
• Melhora
– Sensibilidade a insulina e a Glicose
• Aumento do metabolismo
• Hipertrofia Muscular
• Alterações
– Conteúdo mitocondrial
– Tipo de fibra muscular
• consumo de Gordura como combustível
43

Respostas Adaptativas do Exercício

Metabólicas  Produção de ATP em anaerobiose


 Acidose metabólica
 Densidade capilar em músculo esquelético
 Densidade mitocondrial em músculos esqueléticos
 Oxidação de ácidos graxos livres durante e após exercício
 Eficiência energética aeróbia e estresse oxidativo
 Das reservas metabólicas

Neuromusculares  Dano muscular


 Fadiga muscular e melhor tolerância ao esforço
 Lesões musculares
Modulação  Biogenêse miofibrilar
 Potencial elétrico do músculo
Nutricional
 Neurogênese hipocampal
 Foco e atenção durante o exercício

Imunológicas Modulação do processo inflamatório pós esforço


Hormonais Modulação da resposta hormonal pós esforço

Atletas Profissionais X Atletas Amadores 44

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ROCK (Rho Associate Kinase), STARS (striated muscle activator of Rho Signaling) e SRF (serum response factor)
Contraction
NAD AA

mechanogrowthfactor –MGF AMPactivatedprotein kinase (AMPK) 45


PGC1a (peroxysome proliferator-activated receptor (ppar)-y coactivador 1), CREB (cAMP response MuRF1 (muscle ring finger) e
element Binding protein), PPAR, MAFbx (muscle atrophy F-box).
MEF (myocito enhancer factor), TFAM (mitochondrial transcription factor A) e NRF (nuclear respiratory
factor).

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• Protocolo do
experimento:
• 15 semanas
• Braços
separados

• LH (low
hormone):
Flexao de
cotovelo com 1
braço

• HH (high
hormone),
Flexão de
cotovelo +
sessão de
exercício de
perna para
aumentar a
circulação
hormonal
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Pontos importantes...
1. O treinamento de força modula a secreção de
hormônios endógenos

2. Os hormônio endógenos exercem papel pós-


traducional (fosforilação)

3. A mecanotransdução tem demonstrado


importante papel modulador no metabolismo e
função musculares, mais importante.

4. Alterações endógenas podem não corresponder


a maior hipertrofia mas poderiam influenciar na
recuperação muscular 54

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MECANOTRANSDUÇÃO

“Mecanismo pelo qual as células (musculares)


convertem os sinais mecânicos em respostas
biológicas”

55
Zanchi & Lancha Jr. Eur J Appl Physiol 2008; 102:253-263

Influencia da testosterona no
exercício de força entre sexos

O homem tem melhor capacidade de tolerar a resposta


inflamatória causada pelo exercício marcada por dano
muscular, devido a testosterona

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“Olhar Funcional”
Planejamento e aplicação
de estratégias
nutricionais apropriadas e
de acordo com a
individualidade
bioquímica

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Hipertensão , SM e diabetes na família. Parto cesariano, falta ou


pouca amamentação, fórmulas infantis inadequadas, introdução
precoce a alimentos, anticoncepcional, padrão alimentar,
hipersensibilidades alimentares, exposição tóxica ao longo da
vida, cirurgias, etc

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LPS do intestino, hiperglicemia


Exposição tóxica (utensílios domésticos, produtos
industrializados, aditivos quimicos, toxinas do ambiente)
Medicamentos (antibióticos, AINES, anticoncepcional)
Uso inadequado de suplementos
Exercício hiperpermeabilidade intestinal

60

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Bioquímicos: hormônios, neurotransmissores,


neuropeptídeos, citocinas, radicais livres, fatores de
transcrição
Subatômicos : íons, elétrons
Cognitivos e emocionais: medo da dor e perda, crença em
relação à doença, baixa autoestima
Sociais e culturais: falta de apoio social e solidão, relação
profissional - paciente, condições comportamentais

61

Constipação, Infecção Urinária de


Câncer de Mama – Disbiose, Repetição
mãe Azia constante Candidíase
DM – Pai Empachamento Gripes constantes
Deficiência Vit D
Introd Precoce LV

Alto consumo de Dificuldade em


açúcares Lesões musculares queima de GC
Consumo de leites e Queda de Cabelo Baixa produção de
derivados Fraturas por Estresse Suor
Estresse Cansaço
LPS

Ressaca muito forte


Estilo de Vida após bebida
Alimentos NPY, PYY, Sistema Fumo
industrializados Endocanabinóide, CCK Retenção de Líquido Transaminases
Resist Insuilina, T3, Varizes alteradas
Tsh, FSH, Vit D Taquicardía, Enxaqueca Alumínio, Mercurio

Dificuldade para
dormir Sedentarismo Baixa Ingestão Hídrica Estilo de Vida Problemas com
Tensão Excesso de Desequilíbrio Estresse Marido
Urinar a noite treinamento Nutricional Condição de vida Baixa auto estima
Acordar com dor Atleta 62
Infeliz no Trabalho
de Cabeça

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E ONDE ESTÁ A
PERFORMANCE
FÍSICA?

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Constipação, Infecção Urinária de


Câncer de Mama – Disbiose, Repetição
mãe Azia constante Candidíase
DM – Pai Empachamento Gripes constantes
Deficiência Vit D
Introd Precoce LV

Alto consumo de Dificuldade em


açúcares
Consumo de leites e
derivados
PERFORMANCE
Lesões musculares
Queda de Cabelo
Fraturas por Estresse
queima de GC
Baixa produção de
Suor
Cansaço
Estresse
LPS

Estilo de Vida
FÍSICA
NPY, PYY, Sistema
Ressaca muito forte
após bebida
Alimentos Fumo
industrializados Endocanabinóide, CCK Retenção de Líquido Transaminases
Resist Insuilina, T3, Varizes alteradas
Tsh, FSH, Vit D Taquicardía, Enxaqueca Alumínio, Mercurio

Dificuldade para
dormir Sedentarismo Baixa Ingestão Hídrica Estilo de Vida Problemas com
Tensão Excesso de Desequilíbrio Estresse Marido
Urinar a noite treinamento Nutricional Condição de vida Baixa auto estima
Acordar com dor Atleta 64
Infeliz no Trabalho
de Cabeça

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•Mariana, 31 anos (DN 07-12-1986), sexo feminino, Triatleta de Ultraendurance, realiza


competições de Meio Iron e Ironman. Veio ao consultório, por indicação de outros atletas, para
acompanhamento e melhora da performance esportiva e orientação para suplementação com
o objetivo de ficar entre as 10 primeiras finalista do IMB.
•Pai é HAS e mãe tem pré diabétes. Avó paterno cardiopatia com IAM. Refere ter nascido de
parto cesárea, ter sido amamentada somente por 1 mês e após ter recebido formula infantil.
•Apresenta crises de rinite durante o inverno e em trocas de temperaturas, unhas quebradiças,
lascam e com ondulações, queda de cabelo , Espinhas no período pré-menstrual e TPM muito
forte. Refere cãibras em alguns treinos intensos e algumas vezes ao dormir. Em situações pré-
competição e treinos excessivos refere resfriado, gripes e candidíase de repetição.
•Evacuação diária, tipo 4 ou 5, geralmente de manha. Algumas situações de fezes amolecidas,
tipo 6 em treinos longos ou provas. Refere presença de gases fétidos, que pioram com o
consumo de leites e derivados. Relata Int a Lactose detectada por exames.
•Faz uso eventual de AINES em situações de treinos intensos ou recorrentes. Uso de ACO
regularmente.
•Já apresentou algumas situações de lesões musculares e articulares, mas nega cirurgias
articulares.
•Relata uso de Whey protein concentrado, Maltodextrina, Endurox R4, Gel de carboidrato,
BCAA, Glutamina.
•Geralmente acorda as 7h da manha e dorme as 22h30m, relata dormir bem a noite, porém
cãibras eventualmente. Refere algumas situações de dores de cabeça ao acordar.
•Trabalha como personal trainer e treinadora, sendo dona de empresa de assessoria esportiva,
Geralmente da aula após o treino, até almoço e final de tarde quando não está treinando.
•Embora cansaço, refere recuperar-se bem em treino.
•Glicemia de 93mg/dl, Lipidograma ok, TSH 4,3, Vitamina D 27ng/dl, B12 320
•Treinos:
•BIKE: ter qui sab domingo (longo): 7h30m ou 8h = 2 a 2h15m duração
•CORRIDA: seg qua sex sab (transição): 8h = 1h30m de duração
•NATAÇÃO: ter qua qui sex: 15h30m as 17h30m = 1,5 horas duração
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•MUSCULAÇÃO (funcional): seg sex: 20h30m

PRENCHA COM OS SINAIS E


SINTOMAS DA PACIENTE.

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• Evacuação diária = 1 vez ao dia, manhã


• Fezes tipo 4 ou 5

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HAS, Pré-diabetes, IAM,


parto cesárea,
Introdução precoce a flatulência, Disbiose, fezes tipo 4 hiperpermeabilidade Intestinal,
ou 5, eventualmente tipo 6, Candidiase,Gripes resfriados em
formulas infantis, ACO competição, Rinite
fétidas, Intolerância à lactose,
alergia proteína do leite

Leites e disbiose, LPS,


desidratação , Treino Lesões Musculares e cansaço
longos períodos, AINES, articulares, Dor nas
ACO, Leites ou Whey, costas , queda de cabelo,
Vitamina D, B12 unhas frágeis e
ondulações, Cãibras,

ACO, antiinflamatórios LPS, Medicamentos ACO,


Estresse de treinamento, esporádicamente, TSH ?, consumo de alimentos
hábitos alimentares, Espinhas, Vitamina D baixa, B12, industrializados e suplementos com
alimentos TPM corantes, Dor de cabeça, AINES
industrializados

Provável baixa ingestão de Estresse de


Dorme bem, mas
Treino em 2 Micronutrientes, Zn, Silicio, treinamento, Situações
acorda eventualmente.
períodos e Vitamina C, Ferro, Calcio, dificuldade de eventuais de
Refere boa
longa duração Comp B, inadequada concentração, estresse com o
recuperação. ingestão Proteíca, indaquada
Acorda eventualmente ingestão de Cho. Inadequada
namorado 71
com dor de cabeça ingestão durante e pós-treino

ORIENTAÇÕES
Organizar o plano alimentar de acordo
com o ritmo diário do paciente para:

- Corrigir deficiências nutricionais


- Restabelecer desequilíbrios
orgânicos
- Potencializar performance física e
estética (ganho de massa muscular)
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NUTRIÇÃO
ESPORTIVA
FUNCIONAL E
ENDURANCE

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ROCK (Rho Associate Kinase), STARS (striated muscle activator of Rho Signaling) e SRF (serum response factor)

NAD

mechanogrowthfactor –MGF AMPactivatedprotein kinase (AMPK) 74


PGC1a (peroxysome proliferator-activated receptor (ppar)-y coactivador 1), CREB (cAMP response MuRF1 (muscle ring finger) e
element Binding protein), PPAR, MAFbx (muscle atrophy F-box).
MEF (myocito enhancer factor), TFAM (mitochondrial transcription factor A) e NRF (nuclear respiratory
factor).

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75

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Mitocôndrias nutricionalmente fortalecidas


para potencializar seu funcionamento na
produção de energia

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Ômega-3

B5 e Mg

L-acetil-carnitina
B2 e B3

COQ10
 Glicemia Fe B2
B5 e Mg Mn B3
Mg
Vitamina E, C, betacaroteno, selênio,
zinco, manganês, bioflavonóides,
resveratrol, NAC, L-taurina, glutationa,
ácido alfa-lipóico, creatina 78
Maughan RJ, Burke LM (eds): Sports Nutrition: More Than Just Calories – Triggers for Adaptation.
Nestlé Nutr Inst Workshop Ser, vol 69, pp 39–58, 2011.

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2016

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Independente do objetivo com a Modalidade


Esportiva é muito importante seguir uma rotina
alimentar que favoreça as respostas adaptativas
do treinamento físico
Nutrição adequada para a
saúde necessária para a
melhor performance
atlética

Nutrição
Individualizada
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ENTÃO VAMOS SUPLEMENTAR81


ANTIOXIDANTES

Fator de Transcrição Mitocontrial

O PARADOXO......
A,
Fator Nuclear respiratório 1

 Expressão de
ESTRESSE Biogênese
genes de TFAM e
OXIDATIVO Mitocondrial
NRF-1
Perez-de-Arce, et al. Biochem. Biophys. Res. Commun. 338, 1103–1109, 2005

ESTRESSE
TFAM OXIDATIVO

GRAU LEVE • Necessário para o estímulo da Biogênese


DE Mitocondrial
ESTRESSE • Estudo com 156 indivíduos com idade entre 25 a
OXIDATIVO 80 anos demonstrou que o conteúdo mitocondrial
em leucócitos é maior naqueles indivíduos com
82
níveis aumentados de estresse oxidativo
Liu, C.S., et al. Free Radic. Res. 37, 1307–1317, 2003

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O consumo de alimentos
funcionais e de uma dieta
equilibrada pode ser
suficiente para manutenção
da função antioxidante do
organismo, sem necessidade
de suplementação na maioria
das vezes.

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ALIMENTOS NÃO
INIBEM ADAPTAÇÃO
E AINDA AUXILIAM
NA RECUPERAÇÃO
MUSCULAR

90

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Recomendações 94

Recomendações proteicas diárias são elevadas


em atletas de endurance

95

45
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Breakpoint = 1,65g/kg/d
Upper 95% CI = 1,83g/kg/d

29 +/- 5y
60+/- 7mL/kg/min
69 +/- 35km/wk

3d controlled training
(35km)
Rest
20km exercise on trial day IAAO 96

Kato, H. et al. ACSM, 2016 #3957

CARBOIDRATOS

97

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98

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DURANTE O EXERCÍCIO

100

DURANTE O EXERCÍCIO

101

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DURANTE O EXERCÍCIO

102

DURANTE O EXERCÍCIO

103

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DURANTE O EXERCÍCIO

 As recomendações de CHO durante o exercício Ciclistas e corredores


são dependentes da duração e da intensidade
absoluta do exercício
 A recomendação de ingestão de CHO pode ser
alcançada por meio do consumo de bebidas,
géis, barras esportivas ( LIP, PRO e fibra),
escolhida de acordo com a preferência individual
 Atletas podem adotar uma estratégia mista para
alcançar suas necessidades individuais de CHO
 A ingestão de CHO deve ser adequada à ingestão
adequada de líquidos
 A recomendação é treinar e praticar as
estratégias nutricionais para a competição para
reduzir as chances de desconfortos
gastrointestinais e aumentar a capacidade
absortiva do intestino
104

GASTROINTESTINAL COMPLAIN

DURING THE
EXERCISE105

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Atletas praticantes de
exercício de alta intensidade
OU longa duração

 Ocorrência de sintomas gastrintestinais como cólicas,


diarreia, inchaço abdominal, náuseas e hemorragia

Associação com permeabilidade intestinal alterada e


redução da função da barreira intestinal

Importância das “tight junctions” que dependem de interações


sofisticadas entre o intestino e a expressão de suas substâncias,
metabolismo das células epiteliais intestinal e atividade do GALT

LAMPRECHT, M.; FRAUWALLNER, A. Exercise, intestinal barrier dysfunction


and probiotic supplementation. Med Sport Sci; 59:47-56, 2013. 107

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Lactobacillus acidophilus
Lactobacillus bulgaricus
Lactobacillus casei / paracasei
Lactobacillus delbrueckii
Lactobacillus johnsonii 3
Lactobacillus fermentum
Lactobacillus gasseri
Lactobacillus plantarum
Lactobacillus reuterii
Lactobacillus rhamnosus

5 bi 2x / dia Bifidobacterium bifidus


Bifidobacterium brevis
Bifidobacterium longum 1
Bifidobacterium infantis
Bifidobacterium lactis

Enterococcus faecium
Streptococcus thermophilus
Lactococcus lactis 1
Saccharomyces boulardii Atenção 119

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Arginina
Glicina
Metionina

SLC6A8

120

121

58
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Homeostase do intestino pode ser


também modulada pela relação
energética entre Cr/CK das celulas
imunológicas intestinais e microbiota

122

Mitocondria está localizada distante da


região subcelular de consumo de ATP, e
diferentes Isoenzimas CK são
evidenciadas para facilitar uma maior
relação energética

123

59
25/02/2018

124

Saeedi BJ, Kao DJ, Kitzenberg DA et al (2015) HIF-dependent regulation of claudin-1 is central
to intestinal epithelial tight junction integrity. Mol Biol Cell 26:2252–2262

INFLAMATION HIPOXIA HIF

125

60
25/02/2018

Soderholm JD, Olaison G, Peterson KH et al (2002) Augmented increase in tight junction


permeability by luminal stimuli in the non-inflamed ileum of Crohn’s disease. Gut 50:307–313
Balasubramani M, Day BW, Schoen RE et al (2006) Altered expression and localization of creatine
kinase B, heterogeneous nuclear ribonucleoprotein F, and high mobility group box 1 protein in
the nuclear matrix associated with colon cancer. Cancer Res 66:763–769

INFLAMAÇÃO


PERMEABILIDADE  PCr/CK MENOR ATP MENOR ATIVIDADE CK
126

Estes estudos ALERTAM


para o potencial efeito da
suplementação de
Creatina em IBD para
promover restituição
epitelial e reduzir
inflamação de mucosa

127

61
25/02/2018

128

129

62
25/02/2018

Slides prof Maiara Cristina

Fermentable Oligosaccharides, Disac


charides, Monosaccharides, Polyols

O que possuem em comum?

Alimentos de alta osmolaridade ou que possuem


substratos rapidamente fermentados por
microorganismos intestinais.
Cox R. S. Fermentable carbohydrates (FODMAPs) exacerbate functional gastrointestinal symptoms in patients with inflammatory bowel disease: a randomised, double-blind, placebo-
130
controlled, cross-over, re-challenge trial, J Crohns Colitis, 2017.

Slides prof Maiara Cristina

• Alimentos fermentáveis: carboidratos


não digeridos pelo trato digestivo
humano.

• Oligossacarídeos: são os Fruto-


oligossacarídeos (FOS) e os Galacto-
oligossacarídeos (GOS).

• Dissacarídeos: lactose

• Monossacarídeos: frutose

• Polióis: sorbitol e manitol

131
Cox R. S. Fermentable carbohydrates (FODMAPs) exacerbate functional gastrointestinal symptoms in patients with inflammatory bowel disease: a randomised, double-blind, placebo-
controlled, cross-over, re-challenge trial, J Crohns Colitis, 2017.

63
25/02/2018

Slides prof Maiara Cristina

Lactose Frutose Frutanos/GOS Polióis


Leite Maçã Inulina Maçã
Iogurte Cereja FOS Damasco
Queijo Melancia Chicória Nectarina
cottage Alcachofra Alho Pêra
Ricota Aspargos Alho-poró Ameixa
Agave Cebola Ameixa seca
Mel Pistache Melancia
Rum Castanha do
Xarope de caju
milho
132

136

64
25/02/2018

137

138

65
25/02/2018

APÓS O EXERCÍCIO

REPOSIÇÃO DE CHO APÓS O EXERCÍCIO


 Para dar suporte a rápida reposição de glicogênio pós-exercício
exaustivo, deve se oferecer 1.0 a 1.2g/kg de peso/h de CHO
durante a fase de recuperação imediata e continuar por 4 a 6 horas
para otimizar a ressíntese máxima de glicogênio muscular.

 Para atletas com baixo limiar gastrointestinal para a ingestão de


CHO após o exercício, a co-ingestão de uma pequena quantidade
de proteína (0,2-0,3 g/kg de peso/h) com menos CHO (0,8 g/kg/h)
pode ser uma opção viável para alcançar taxas de reposição de
glicogênio muscular similares
Thomas DT, Erdman KA, Burke LM. J Acad Nutr Diet.; 116(3):501-28, 2016
139

APÓS O EXERCÍCIO

140

66
25/02/2018

CARBOIDRATOS
RECUPERAÇÃO DE GLICOGENIO

CHO+PTN
+
EFICIENTE

141

RESTAURAÇÃO DE GLICOGENIO

1. Quando é importante treinar pesado ou com muita intensidade, ingestão diária de


carboidratos devem suprir as necessidades reais do treino e restauração do glicogênio
muscular

2. Quando o período de treinamento entre sessões de treinamento é menor que 8h, atletas
devem consumir carboidratos logo após o primeiro exercício para maximizar a recuperação
de Glicogênio Muscular entre as sessões.Na ausência de CHO, recuperação de Glicogênio é
ineficiente

3. Quando a ingestão de carboidratos é abaixo do ideal, adicionar proteínas ou refeições


contendo proteína pode potencializar a recuperação de glicogênio

4. Durante longos períodos de recuperação (24h) quando a ingestão energética e de carboidrato


é adequada, o tipo, padrão e horário das refeições pode ser escolhidos de acordo com o que
é mais pratico e aceitável

5. Treinar em um estado de depleção de glicogênio ou em jejum pode potencializar a resposta


adaptativa ao estimulo do exercício e aumentar a capacidade do exercício em indivíduos
142
previamente DESTREINADOS. Na vida real, atletas realizam sessões de treinamento com
diferentes disponibilidades de carboidratos. A implementação da estratégia " train low " para
melhorar o desempenho de indivíduos bem treinados ainda NÃO É CLARA (SERÁ?)

67
25/02/2018

COMO
ESTAMOS DE
TEMPO?

143

Estratégias nutricionais
para exercícios de
endurance

Poupar glicogênio para
potencializar a
performance e a
oxidação dos ácidos
144
graxos

68
25/02/2018

Se o nosso maior estoque energético é de


gordura, por que não consumir gordura para
poupar o glicogênio muscular e hepático
durante o exercício de endurance?

145

146

69
25/02/2018

New strategies in sport nutrition to


increase exercise performance.
Close GL, Hamilton DL, Philp A, Burke LM, Morton JP.
Free Radic Biol Med. 2016

1. A redução da disponibilidade de CHO endógeno e exógeno durante um


curto período de tempo (3 a 10 semanas) no treinamento de endurance
aumenta:
- A atividade enzimática mitocondrial e o conteúdo proteico
- A oxidação de lipídios do corpo todo e intramuscular
- Capacidade de realização do exercício

2. Novo modelo de estratégia nutricional: Train low-Compete High


- O treino é realizado com baixa disponibilidade de CHO
- Garante-se a disponibilidade de CHO antes e durante a
competição
- Com a tentativa de promover o máximo da performance do atleta
147

Treinar com baixos


estoques de glicogênio para
aumentar a resposta
adaptativa

Competir com altos


estoques de glicogênio
para manutenção da
performance
148

70
25/02/2018

Close GL, et al. Free Radic Biol Med. 2016

Low muscle
glycogen
training

Up-regulation
de genes
mitocondriais
e nucleares 149

20 atletas de elite
Média de 20 meses de dieta
10 = LC diet (10% CHO e 70% LIP)
10 = HC diet (60% CHO e 25% LIP)

150

71
25/02/2018

151

152

72
25/02/2018

 Os autores concluem que o


consumo crônico de uma dieta pobre
em CHO e rica em LIP leva a
adaptações metabólicas em atletas
de endurance ceto-adaptados
Sem diferenças
entre os grupos  Há um aumento na habilidade de
oxidar gorduras durante o exercício
e de se manter os estoques de
glicogênio “normais” num estado de
consumo limitado de CHO

 A ceto-adaptação fornece uma


alternativa ao paradigma da alta
ingestão de CHO por atletas de
endurance
153

Sleep Low

Estudos avaliam os efeitos do treinamento antes de


dormir e + NÃO consumo de CHO até o próximo
treino na manhã seguinte.
 Esse método pode potencializar algumas
adaptações do treinamento
154

73
25/02/2018

Sleep
Low CHO Med Sci Sports Exerc.; 48(4):663-72, 2016.

 21 triatletas treinados
 Grupo 1 (11 atletas) = sleep slow strategy
 Grupo 2 (10 atletas) = dieta rica em CHO

155

Sleep
Low CHO Med Sci Sports Exerc.; 48(4):663-72, 2016.

• Treino de alta intensidade com alta ingestão de CHO

Sleep • Recuperação com restrição de carboidratos + jejum noturno


• Treino de baixa intensidade pela manhã com baixa
Low disponibilidade de CHO

21 triatletas
6g/kg/d CHO
• Consumo regular de CHO durante o dia

Controle • Treinos com oferta adequada/alta de


CHO
156

74
25/02/2018

157

158

75
25/02/2018

Redução do tempo na
corrida de 10km após 3
semanas da estratégia
de periodização do CHO
(Sleep Low)

Redução de 3%
40’23  39’10

159

A percepção do esforço foi menor nos testes de


performance após 3 semanas da estratégia de periodização
do CHO (Sleep Low)
160

76
25/02/2018

Long training
without
carbohydrate intake
 Treinos longos realizados sem a ingestão de CHO
 O início desse tipo de treinamento é com estoques normais de
glicogênio muscular e hepático
 Contudo, sem a reposição de CHO durante esse exercício vai ficando
mais difícil de se manter a intensidade causando um grau de estresse
que pode melhorar as respostas adaptativas de treino
 Como a qualidade do treino pode ser comprometida esse método
deveria ser utilizado em fases de treinamento onde a qualidade não
seja essencial 161

No carbohydrate
during recovery

O consumo de CHO imediatamente após o


exercício facilita a rápida recuperação dos
estoques de glicogênio
Contudo à não reposição por uma hora ou
mais após o exercício poder ser possível para
se alcançar maior adaptação
162

77
25/02/2018

Hawley JA, Burke LM. Carbohydrate availability and training adaptation: effects on
cell metabolism. Exerc Sport Sci Rev. 38(4):152-60, 2010.

163

164

78
25/02/2018

165

166

79
25/02/2018

167

Em conclusão, the
In conclusion, os resultados
results ofdeste estudo
the present
mostram que, forathat
study showed os achados
despitena achieving
melhora
da capacidade
substantial de oxidação
increases in the de gordura
capacity for fat
durante o exercício intenso, adaptação
oxidation during intense exercise, chronic
crônica à dieta
adaptation to aLCHF promove
ketogenic low-CHO, high
desequilíbrio
fat diet impairedna economia
exercisedurante
economyo and
exercício e impede a transferência
negated the transfer of training-induced da
melhora
increasesdainperformance causada
aerobic capacity pelo
into improved
treino para a capacidade
performance of a real-lifeperformance
endurance event
aeróbica e uma evento
in elite athletes. em vida
In contrast, real de
training with a
atletas
diet rich in carbohydrate and treino
de endurance. Em contraste, which
com dietas ricas
provided eitherem high
CHO que or provenham
periodised
ambas alta ou disponibilidade
carbohydrate availability aroundde training
carboidrato
sessions was associated with das
periodizada ao redor improved
sessões de treino foi associada com
race outcomes.
melhora da performance na corrida.

168

80
25/02/2018

 É importante entender que há similaridades e diferenças entre todos


os métodos
 Alguns métodos poderão alterar os estoques de glicogênio
muscular, outros somente os estoques de glicogênio hepático e
outros somente o carboidratos exógeno (ingerido)
 A qualidade do treinamento pode ser afetada especialmente se o
glicogênio muscular for muito baixo e uma recuperação mais longa
pode ser necessária
 Ainda são necessários estudos para se encontrar as estratégias
mais eficazes aos diferentes métodos e tipos de treinamento
169

ESTRATÉGIA: TRAIN LOW / COMPETE HIGH

1. Já é bem conhecido os guidelines específicos para a


ingestão de CHO antes, durante e após o exercício
2. Há algumas evidências de que as adaptações ao
treinamento com baixa disponibilidade de glicogênio
podem ser melhoradas (contudo ainda não foram
observados efeitos na performance)
3. Há diferentes maneiras de Train Low e há diferentes
mecanismos pelos quais elas podem afetar as
adaptações ao treinamento
4. A melhor estratégia a ser utilizada vai depender
do objetivo de cada treinamento 170

81
25/02/2018

Para se manter a intensidade durante as sessões “train-low”, os atletas


podem usar cafeína e/ou bochecho de carboidratos como estratégias
para compensar a queda na intensidade

Realizar essas condutas associadas com rotinas de “train high” com o


objetivo de simular as demandas fisiológicas da competição

Garantir adequada ingestão proteica antes, durante e/ou depois para


prevenir a degradação muscular, já que os aminoácidos não alteram a
ativação das vias AMPK-PGC1

Para minimizar a imunossupressão induzida pelo exercício, o “train-low”


deve ser realizado durante sessões que não envolvem cargas nova
(esforços supramáximos, prolongados e intensos )

BARTLETT, J.D.; HAWLEY, J.A.; MORTON, J.P.; Eur J Sport Sci; 15:1, 3-12, 2015. 171

COMO APLICAR ISSO


NA PERIODIZAÇÃO
DE TREINO?
172

82
25/02/2018

FASES DE TREINAMENTO
PREPARATÓRIA COMPETIÇÃO REGENERATIVO
ENDURANCE VELOCIDADE RECUPERAÇÃO

FORÇA ECONOMIA REABILITAÇÃO

FLEXIBILIDADE HABILIDADES PREPARAÇÃO

TÉCNICA POTENCIA DIVERSÃO

 VOLUME  INTENSIDADE  VOLUME

 INTENSIDADE  VOLUME  INTENSIDADE

EXEMPLO DE PERIODIZAÇÃO DE ENDURANCE


173

DESENCONTROS NA PERIODIZAÇÃO

INGESTÃO ENERGIA/NUTRIENTE
GASTO ENERGÉTICO/NUTRIENTE

174

83
25/02/2018

↓ temporária da
performance
Adequada recuperação
leva ao incremento da
performance

Prevalência:
60% atletas de elite
33% atletas amadores

Sobrepõe a capacidade
do organismo de se
recuperar

175

“Aleluia vou comer”, “Agora


Substratos anabolizo”, “Vô
Energéticos
matar quem tava me matando”, “Nutricionista
Tecido
desgraçado só colocou Muscular
isso”, “Treinei tanto e
não posso comer um carioquinha”
Performance

Melhora do
Piora do Organismo
Organismo

“Tô morto!”, “Tô cansado”,Energéticos


Substratos “Tô sem força”,
“Para por favor”, “Vô vomitar”, “Te odeio
Tecido
Personal”, “Tô sem Muscular
energia”, “SEU F.....”, 176
“Quer me matar”
Performance

84
25/02/2018

177

NÃO-ATLETAS
Immuno
surveillance
Vigilância
Imunológica
ATLETAS

- Microtraumas
musculares
- Inflamação
- EO
- Disfunção
gastrointestinal
-  Risco URTIs

178

85
25/02/2018

E quando não temos todas essas


informações da periodização detalhadas?

179

E quando não temos todas essas


informações da periodização detalhadas?
1. Quais as competições alvos do ano (se houver)
2. Qual a intensidade e volume de treino?
- para estimar fase do treino
- para estimar demanda energética predominante
- possíveis respostas adaptativas
- percepção subjetiva de esforço
180

86
25/02/2018

181

PERIODIZAÇÃO NUTRICIONAL
“ PROPORCIONAR SUPORTE
NUTRICIONAL PARA OS
DIFERENTES FASES DE
TREINAMENTO AO LONGO DO
ANO PROPORCIONANDO ASSIM
RESPOSTAS FISIOLÓGICAS
POSITIVAS”

182

87
25/02/2018

ESTRATÉGIAS
PARA
COMPETIÇÃO

183

184

88
25/02/2018

COMPENSAÇÃO DE GLICOGÊNIO
– Clássica

 CHO (3 g/kg Cho) 70% CHO (8 a 10g/kg/dia)


ALTA Intensidade BAIXA Intensidade

EVENTOS  90 MINUTOS DE DURAÇÃO; EM DIAS MÚLTIPLOS (?)

 2 a 3% a performance
Enjoo e Alterações Gastro Intestinais 185

COMPENSAÇÃO DE GLICOGÊNIO
– Outros protocolos

88% CHO (12,5g/kg/dia)


SEM ALTERAÇÃO DE TREINO

Altíssima concentração de Glicogênio

Sem necessidade de alteração de treino


ou afunilamento 186

89
25/02/2018

COMPENSAÇÃO DE GLICOGÊNIO
– Outros protocolos

Alta Intens. + Curta Dur.


Cho (10,5 g/kg/dia) – 1 dia

1 dia de compensação seria suficiente


Níveis de Glicogênios mantidos por 3 dias
Sem treino + 4 a 5 g/kg/dia 187

BICARBONATO
• 8 homens (Ciclistas e triatletas)
• Pastilhas com:
• 0,3g/kg NaHCo3 ou 0,45g/kg NaCl
• 90 min antes do teste
• Durante 15 min ( EGI)
• Duplo cego crossover

188

90
25/02/2018

COMO
ESTAMOS DE
TEMPO?

189

Síntese
Protéica

190

91
25/02/2018

ROCK (Rho Associate Kinase), STARS (striated muscle activator of Rho Signaling) e SRF (serum response factor)
Contraction
AA

mechanogrowthfactor –MGF AMPactivatedprotein kinase (AMPK) 191


PGC1a (peroxysome proliferator-activated receptor (ppar)-y coactivador 1), CREB (cAMP response MuRF1 (muscle ring finger) e
element Binding protein), PPAR, MAFbx (muscle atrophy F-box).
MEF (myocito enhancer factor), TFAM (mitochondrial transcription factor A) e NRF (nuclear respiratory
factor).

DE QUAL
PACIENTE
ESTAMOS
FALANDO?

192

92
25/02/2018

CARACTERÍSTICAS GERAIS
ALATICAS
Vias Metabólicas ANAERÓBICAS
LATICAS

FOSFOCREATINA
Substrato Energético
GLICOGÊNIO

Tempo médio de
30 a 60 minutos
Treino

ACIDOSE
Limitante do exercício
METABÓLICA
193

MODULÃÇÃO DA ACIDOSE
METABÓLICA 194

93
25/02/2018

195

196

94
25/02/2018

197

198
SLIDES PROF BERNARDO

95
25/02/2018

Principais formas de combate à acidose


muscular durante exercícios moderados e
intensos

Bicarbonato
plasmático

199
ROBERGS, R. A., et al. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol, 287
(3): R502-16. 2004.

Acidose metabólica no
exercício
 Consequências:
- sobrecarga respiratória (hiperventilação)
- náusea e vômito
- aumento na concentração do íon K+ no meio extracelular
-  na responsividade às catecolaminas
-  na contratilidade miocárdica
- inibição do funcionamento da via glicolítica
-  na liberação de íons Ca+2 pelo retículo sarcoplasmático
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5. ed. Manole: Barueri, 2006.
ADROGUE, H. E., ADROGUE, H. J. Acid-base physiology. Respir Care, vol.46, n.4, p.328-41, Apr, 2001. 200

96
25/02/2018

201

Resumo das adaptações do sistema de


tamponamento frente a duas metodologias de
treinamento físico (endurance x alta intensidade)

Metodologia Adaptações
↑ expressão MCT1 e MCT4;
Endurance ↑ Transporte de H+ para hemácia;
↑ Capilarização
↑ Conteúdo de carnosina
intracelular;
Alta Intensidade
↑ MCT1 e MCT4;
↑ Trocador Na+/H+
KEMP, G. J., D. J. TAYLOR, STYLES, P. et al.. NMR Biomed, vol.6, n.1, p.73-83, Jan-Feb, 1993.
EDGE, J., BISHOP, D., GOODMAN, C.. European Journal of Applied Physiology, vol.96, n.1, p.97-105. 2006.
PRICE, M. J., M. SINGH.. Int J Sports Physiol Perform, vol.3, n.2, p.240-2, Jun, 2008. 202

97
25/02/2018

Equilíbrio ácido-base no exercício


Suplementação e manutenção do estado ácido-básico

 Íon bicarbonato e a β-alanina

- Bicarbonato de sódio: recurso ergogênico na tentativa de aumentar o


desempenho em modalidades intermitentes de alta intensidade e de
curta duração

- β-alanina: capacidade em aumentar as concentrações intracelulares


de carnosina, um importante tampão intracelular

BIRD, S. R., WILES, J., ROBBINS, J. et al. The effect of sodium


bicarbonate ingestion on 1500-m racing time. J Sports Sci,
vol.13, n.5, Oct, p.399-403. 1995. 203

204

98
25/02/2018

Beta Alanina

205

β-alanina  carnosina intramuscular


gerando retardo da fadiga
= melhora do desempenho.

E POR QUE NÃO


SUPLEMENTAR CARNOSINA?

206

99
25/02/2018

histidina  Km ~16,8 μM (Horinishi et al., 1978)


B-alanina Km de ~1 a ~2,3 mM (NG e Marshall, 1978)

Concentração plasmática: His 40 vezes maior do que B-al (Harris et al., 2006).

Carnosina
sintase
L-Histidina + B-alanina carnosina

PONTO LIMITANTE PARA A SÍNTESE DE CARNOSINA É


A DISPONIBILIDADE DE B-ALANINA

207
Artioli et al., MSSE 2010

β-Alanina – Efeitos Adversos

PARESTESIA
Sintoma neurológico
caracterizado por sensação de
“formigamento”
• 40mg/kg: resulta em um elevado
pico de β-alanina sangüínea, o qual
está relacionado com sintomas
intensos de parestesia que se
iniciam cerca de 20 minutos após a
ingestão e duraram cerca de 1 hora.
• 20mg/kg: sintomas semelhantes,
porém muito menos intensos e até
certo ponto suportáveis.

208
HARRIS, R. C.; M. J. TALLON; M. DUNNETT; L. BOOBIS; J. COAKLEY; H. J. KIM; J. L. FALLOWFIELD; C. A. HILL;
C. SALE; J. A. WISE. The absorption of orally supplied beta-alanine and its effect on muscle carnosine synthesis in
human vastus lateralis. Amino Acids, v.30, n.3, p.279-289, 2006.

100
25/02/2018

Plasma b-alanine concentration


-tempo desaparecimento = 3 h

40 mg/kg

20 mg/kg

10 mg/kg

209

-tempo desaparecimento = 3 h
-repetir dose máx. a cada 3 h

210

101
25/02/2018

211

INGESTÃO CONCOMITANTE COM REFEIÇÃO E TREINO


MELHORA A CONCENTRAÇÃO DE CARNOSINA
212
MUSCULAR

102
25/02/2018

213

214

103
25/02/2018

215

216

104
25/02/2018

217

Suplementação de Bicarbonato de Sódio

 A suplementação de bicarbonato de sódio (300mg/kg de peso)


120 min
antes da melhorou o desempenho em modalidade de alta intensidade

Uso agudo: 300mg/Kg (dose


única) Efeito de 3 a 4 horas
Uso “crônico”: 500mg/kg
(dose/4 a 5x)
Efeito de até 48 horas

Desconforto
Gástrico
PEART, D. Practical recommendations for coaches and athletes: a meta-analysis of sodium
bicarbonate use for athletic performance; J Strenght Cond Res volume 26 , 7, Jul, 2012

CARR, B. Sodium bicarbonate supplementation improves hypertrophy-type resistance


218
exercise performance. Eur J Appl Physiol, set. 2012
SIEGLER., J. Sodium bicarbonate supplementation and Ingestion timing: does it matter?. J
Strenght Cond Res volume 26 , 7, Jul, 2012

105
25/02/2018

Beta Alania – 6,4g/dia


Bicarbonato de Sódio – 500mg/kg/dia 219

Beta Alania – 6,4g/dia


Bicarbonato de Sódio – 500mg/kg/dia

Percepção de Esforço

220

106
25/02/2018

Equilíbrio ácido-base do organismo


• Ingestão de alimentos e bebidas  fornecimento de
precursores de ácido ou precursores de bases  pode
afetar o equilíbrio ácido-base do organismo

Fatores de risco dietéticos  sulfato e


fósforo

Fatores dietéticos que contribuem


precursores de bicarbonato +
potássio, magnésio e cálcio
221
REMER, T.; MANZ, F. Potential renal acid load of foods and its influence on urine pH. J
Am Diet Assoc; 95(7): 791-7, 1995.

Dieta Alcalina e Evidências


Científicas dos seus benefícios para
a Saúde

222

107
25/02/2018

(1) Aumentar frutas e vegetais em uma dieta alcalina


pode potencializar a relação K/Na e beneficiar a
saúde óssea, reduzir perda de massa muscular, e
ainda mitigar outras doenças crônicas como HAS e
infarto.
(2) O aumento resultante no GH com a dieta alcalina
pode potencializar muitos benefícios desde saúde
cardiovascular até memória e cognição
(3) O aumento intracelular de magnésio, necessário
para função de muitas enzimas, é outro benefício da
dieta alcalina. Disponibilidade de Mg, necessário para
ativação da Vitamina D, poderia resultar em
numerosos benefícios adicionais na atuação da
Vitamina D de forma endócrina e exócrina
(4) Dieta Alcalina pode resultar em benefícios 223
adicionais para alguns agentes quimioterápicos que
requerem um PH mais alto

PRAL – Potencial de carga


ácida renal de alimentos
• Em 1995, Remer e Manz desenvolveram um
cálculo para estimar o potencial de carga
ácida renal de alimentos (PRAL) que leva em
consideração:
 as diferentes taxas de absorção intestinal
dos nutrientes contribuintes;
 balanço iônico para cálcio e magnésio;
 dissociação do fosfato em pH 7,4
224

REMER, T.; MANZ, F. Potential renal acid load of foods and its influence on urine pH. J Am Diet Assoc; 95(7): 791-7, 1995.

108
25/02/2018

PRAL – Potencial de carga


ácida renal de alimentos
Existem duas fórmulas de PRAL, uma para
alimentos e outra para águas minerais

225

REMER, T.; MANZ, F. Potential renal acid load of foods and its influence on urine pH. J Am Diet Assoc; 95(7): 791-7, 1995.

PRAL – Potencial de carga


ácida renal de alimentos

226

REMER, T.; MANZ, F. Potential renal acid load of foods and its influence on urine pH. J Am Diet Assoc; 95(7): 791-7, 1995.

109
25/02/2018

PRAL – Potencial de carga


ácida renal de alimentos

*Os valores de porção foram retirados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Tabela de
Medidas Referidas para os Alimentos Consumidos no Brasil - IBGE. 227

228

PRAL = POTENCIAL DE CARGA ÁCIDA RENAL

110
25/02/2018

229

230

111
25/02/2018

• 10 participantes
• 06 mulheres (03 treinadas) e 04 homens,
• todos com percentuais de gordura adequado.
Teste físico de exaustão na esteira em 02 blocos.
• Grupo 01 realizou o teste após intervenção dietética com alimentos
PRAL negativo e o outro grupo com uma dieta de alimentos PRAL
positivo.
• Análise do PH da urina para realização dos testes físicos.
231

EVIDÊNCIAS DIETA ALCALINA

Conclusão: melhora do
desempenho do exercício
anaeróbio em 21%
Tabela 01: Consumo de oxigênio, produção de dióxido de carbono e
freqüência cardíaca durante o esforço máximo no final do teste
ergométrico para o esgotamento.

Tabela 02: Tempo de desempenho do exercício até a exaustão durante


o teste de exercício graduado e o teste de exercício anaeróbio. 232
Susan L. Caciano 1 , Cynthia L. Inman 1,2, Elizabeth E. Gockel-Blessing 3 and Edward P.
Weiss. Efeitos da carga de ácido dietético sobre o metabolism do exercício e desempenho
do exercício físico. ©Jornal da Ciência e Medicina do Esporte (2015) 14, 364-371

112
25/02/2018

Desta forma, o valor de pH


dos alimentos, por si só, não
está necessariamente
associado com o poder
alcalinizante/ acidificante no
organismo.

233
REMER, T.; MANZ, F. Potential renal acid load of foods and its influence
on urine pH. J Am Diet Assoc; 95(7): 791-7, 1995.

234

113
25/02/2018

RECOMENDAÇÕES
NUTRICIONAIS 235

Conduta Nutricional
Dieta Hipercalórica e Hiperproteica
A pratica de atividade física veiculada a uma dieta com aumento de
aporte energético e proteico está ligada ao aumento de desempenho
físico e massa muscular

237

114
25/02/2018

Dietary Protein Requeriments

238

239

115
25/02/2018

Recomendações Gerais
• CARBOIDRATOS • CARBOIDRATOS
– 6-12g/kg/dia – 3-7g/kg/dia
– Glicogênio suficiente – Glicogênio suficiente
• Cuidado Volume • Cuidado Volume
aumentado aumentado
• PROTEINAS • PROTEINAS
2016

– 1.2 a 2.0 g/kg/dia – 1.5 a 2.0 g/kg/dia


– > eficiência < necessidade • LIPÍDEOS
• LIPÍDEOS – Restante ou  1g/kg/dia
– Restante ou  1g/kg/dia

240

ESTRATÉGIAS
NUTRICIONAIS
PARA SÍNTESE
PROTÉICA 241

116
25/02/2018

DETERMINANTES

Exercício Nutriente

CATABOLISMO ANABOLISMO
• Oxidação de AA
• Doação de C para
síntese de glicogênio
242

PRÉ-TREINO
• OBJETIVO DO TREINO
• Hipertrofia/Lesão muscular
• FORNECIMENTO DE ENERGIA
•  Glicogênio Muscular
• 1-4g/kg CHO / 1-4 horas antes

243

117
25/02/2018

PÓS-TREINO
• catabolismo  anabolismo muscular

• manter o perfil anabólico nas próximas


horas após o treino

• Janela oportunidade????

• Estímulo aumentado por 36 h. pico 24


horas
• PROTEINA OU

• PROTEÍNA + CARBOIDRATO

• INSULINA?

• GLICOGÊNIO
244

INGESTÃO PROTÉICA
APÓS O TREINO É
IMPORTANTE, COM
CARBOIDRATOS,
CERTO?

245

118
25/02/2018

246

247
Med Sci Sports Exerc.43:1154-61,2011.

119
25/02/2018

O papel da insulina na síntese protéica muscular é


apenas permissivo
Concentração de insulina suficiente para a
maximizar a sinalização da leucina (~5μU/ml)
e ↓degradação protéica muscular (~15μU/ml)

20g A insulina não exerce efeito aditivo ou


PTN sinérgico na síntese ou na degradação
protéica muscular, quando o CHO é co-
ingerido com uma dose de PTN que já
estimula as taxas de síntese protéica
muscular ao máximo
248
Moore D et al. Am J Clin Nutr 89:161–8., 2009; Staples A et al. Med Sci Sports Exerc.43:1154-
61,2011; Phillips S. Proc Nutr Soc. 70:100-3, 2011.

GLICOGÊNIO MUSCULAR 249

120
25/02/2018

ADICIONAR PROTEINA
FACILITA RECUPERAÇÃO

250

CARBOIDRATOS
RECUPERAÇÃO DE GLICOGENIO
CHO+PTN
+
EFICIENTE

251

121
25/02/2018

QUAL A DOSE?

SE EU DAR 1 DOSE A
CADA 30 MINUTOS
OU 1 HORA MELHOR
NÉ?

252

Fenômeno do “Músculo Cheio”


Conceito de Joe Millward
“acréscimo de proteína ao muscular é limitado
fisicamente pelo colágeno inelástico do tecido
conjuntivo do endomísio circundante de cada fibra”

Atraso de 30 min
Efeito dose-dependente saturável
para aumentar MPS
com 10g EAA ou 20g de PTN253

122
25/02/2018

A elevação da Síntese Proteica Muscular após o exercício de


força associada a ingestão de aminoácidos essenciais
persiste até 24 horas pós a realização do exercício

Muscle Full: Teoria da Sacola que sugere que há um limite máximo de captação de
aminoácidos essenciais pelo músculo esquelético. Quando se alcance esse ponto há
uma redução da captação e os aminoácidos não são mais utilizados pelo músculo e
são destinados para oxidação
254

Post-exercise myofibrillar protein synthesis is


maximized with ~ 0,30g/kg protein

Moore, DR, unpublished – ACSM, 2016 255

123
25/02/2018

IDOSOS SAUDÁVEIS

0,4g/kg
0,61,g/kg MM

INGESTÃO PROTÉICA
PARA POTENCIALIZAR
JOVENS SAUDÁVEIS

MPS POR REFEIÇÃO

0,24g/kg
0,25,g/kg MM

256

DISTRIBUIÇÃO PROTÉICA

257

124
25/02/2018

DISTRIBUIÇÃO PROTÉICA

Por um período de 12 horas:


 10 g a cada 1,5h
 20 g a cada 3h
 31 a 48% na  40 g a cada 6h
resposta de
MPS

63g

30g  25% na MPS 30g


30g

16g
11g

258

ESTES ESTUDOS
MOSTRARAM QUE
DISTRIBUIÇÃO DA
INGESTÃO
PROTÉICA PÓS
TREINO É UMA
VARÍAVEL
IMPORTANTE NA
PROMOÇÃO E
MANUTENÇÃO DE
MPS
261

125
25/02/2018

PROTEÍNA ANTES DE DEITAR

CASEÍNA – 40g antes de deitar

262

PROTEÍNA ANTES DE DEITAR

263

126
25/02/2018

PROTEÍNA ANTES DE DEITAR

40g

264

PROTEÍNA ANTES DE DEITAR

265

127
25/02/2018

266

ESTÍMULOS
AGUDOS
SEMANAIS
DE DANO
MUSCULAR

Lesões e
Infecções
↓ Performance

267

128
25/02/2018

Immunol Cell Biol. 2016 Feb;94(2):117-23.

Recomendações Atuais de suporte


nutricional ao sistema imunológico
de atletas
1. A ingestão adequada de CHO é de extrema importância  50% do VCT da dieta e 30 a
60g/hora durante sessões de treino intenso
2. Manter a ingestão diária adequada de PRO (1.2 a 1.6g/kg/d) e incluir 0.3g/kg nas
refeições após as sessões de treinamento
3. Garantir a ingestão adequada de micronutrientes
4. Iniciar a suplementação oral de 1000 UI/dia de vitamina D no começo do outono
5. Tomar diariamente um suplemento de Probióticos contendo 1010 UFC
6. Manter uma dieta rica em verduras e frutas para garantir a adequada ingestão de
polifenóis
7. Considerar a suplementação diária de 10 a 20 gramas de colostro bovino em pó ??
8. Considerar a suplementação de zinco e Kaloba nos dias próximos de competição em
caso de sintomas de gripe 268

Immunol Cell Biol. 2016 Feb;94(2):117-23.

Como minimizar a chance de


imunossupressão?
1. Cuidado com o Overtraining
2. Reduzir os níveis de estresse ao mínimo possível
3. Sono adequado em quantidade (mínimo 7 horas) e
qualidade
4. Evitar a rápida perda de peso
5. Evitar o consumo de bebidas alcóolicas

269

129
25/02/2018

270

DOR MUSCULAR TARDIA

delayed-onset muscle soreness 271

130
25/02/2018

Rigidez Sensibilidade

Associado Dor Desconforto

Dor Muscular de Início Tardio


(DMIT)

Etiologia
Após os primeiros dias de treino extenuante

Gerando
Alterações
Bioquímicas
272

Membrana Celular Intacta Membrana Celular Danificada

Lesão Microscópica
Muscular

Rompimento

RESPOSTA Sarcômeros Túbulus T


INFLAMATÓRIA Miofibrilas Ptns Citoesqueleto
273

Retículo Sarcoplasmático

131
25/02/2018

Isquemia-Reperfusão
 na produção de RL

274

“ A redução de força após


uma contração excêntrica é
o melhor indicador indireto
de dor muscular”

275

132
25/02/2018

Células Satélites e Reparo do Dano


Muscular

276

Células Satélites e Reparo do Dano


Muscular

277

133
25/02/2018

Células Satélites e Reparo do Dano


Muscular

Fatores de
regulação miogênica

células precursoras
miogênicas

Ativação de células satélites  diferenciação em MCPs  passa por ciclos de divisão


regulados por Pax7, Myf5 e MyoD e posteriormente por miogenina e MRF4.

MCPs fundi-se com as miofibras pré-existentes ou novas e passam por um processo


de diferenciação terminal em que componentes tais como miosina de cadeia pesada
(MHC) são expressos.

Após a ativação, MCPs retorna a um estado inicial para manter uma população de
células satélites.
SCIME A, CARON AZ, GRENIER, G. Frontiers in Bioscience 14, 3012-3023; 2009 278

279

134
25/02/2018

CREATINA MONOHIDRATADA E AUMENTO DA


ATIVIDADE DAS CÉLULAS SATÉLITES
• 32 homens saudáveis – 19 a 26 anos
• 16 semanas de treino resistido

280
OLSEN S et al. J Physiol 573 (2): 525–534, 2010

CREATINA MONOHIDRATADA E AUMENTO DA


ATIVIDADE DAS CÉLULAS SATÉLITES

A suplementação de CREATINA ou de proteína em conjunto com treino resistido induz ao


aumento da atividade de células satélites no músculo esquelético resultando em
HIPERTROFIA MUSCULAR 281
OLSEN S et al. J Physiol 573 (2): 525–534, 2010.
DURAND, R., Amino Acids, Sep 10, 2011.

135
25/02/2018

J Strength Cond Res.; 27(11): 3101-9, 2013

 9 homens treinados
 1 dia de treino com 4 séries de 10 contrações excêntricas de bíceps + uma quinta
séria com o máximo de repetições
 5 mg/kg de peso/dia - 1 hora antes e durante 4 dias após o exercício
 Redução significativa da sensibilidade à dor 2 e 3 dias após a realização do
exercício no grupo que ingeriu cafeína quando comparado com o grupo
placebo

282

Um aumento significativo no número


total de repetições na quinta série
283

136
25/02/2018

 18 homens moderadamente treinados


 5 mg/kg de peso/dia - 1 hora após o treino
 Repetições de supino até a falha a 60% da 1 RM

PHR = peak heart rate / Pbla = peak blood lactate / RPE = perception rate
Grupo suplementado com cafeína:
 > número de repetições
 > concentração de lactato
 Menor sensibilidade à dor e menor percepção de esforço 284

SNC

285

137
25/02/2018

Inflamação para ativação das Células


Satélites e Reparo do Dano Muscular –
influência dos AINEs
• A ativação das células satélites é necessária para reparar os danos
musculares e estudos demonstram que a via da COX-2 é essencial para
isso

• A utilização dos AINEs para aliviar a dor e acelerar a reparação muscular


após a lesão é contra indicada por inibir a via da COX-2

• A utilização de AINEs reduz o reparo do dano muscular por reduzir a


ativação das células satélites

• Evidências de estudos em seres humanos indicam que o consumo de


grandes doses de AINEs podem afetar negativamente músculo
esquelético em humanos saudáveis ​jovens, enquanto que doses
moderadas ou inibidores seletivos da COX2 têm, aparentemente, nenhum
efeito
286

PAULSEN G, et al. Exerc Immunol Rev.; 18:42-97, 2012.

Contagem de células satélite por mionúcleo antes e 8


dias após a realização das extensões de perna
excêntricas em indivíduos jovens destreinados

287
Mikkelsen, UR et al. J Appl Physiol 107: 1600–1611, 2009

138
25/02/2018

288

HOMEM, 31anos

1,85mt, 90kg

Musculação – 1h/dia
6x semana

5%GC

4,5kg MG; 85,5kg MCM

TMB: 2381Kcal

FA: 1,1

MET Adaptado do
Treino: 5,3kcal/min

GET: 3096,1 289

139
25/02/2018

HORÁRIOS

Acorda:6h30m

Dorme: 23h

Manha: trabalho 8h as
12h
Almoço: 12h as 14h
Tarde: trabalho 14h as
18h
Treino: 18h – 6x/sem

Jantar: 21h

Ceia: 22h30m 290

PRIMEIRO PASSO PRÉ E PÓS-TREINO PRÉ-TREINO

1-4g CHO/Kg LGI

2h = 2g Proteína?

PÓS-TREINO

0,25gPTN/kg/MM
0,30gPTN/kg
P Carboidrato?
R
TREINO

CM ALMOÇO P JANTAR
É Ó
S
TRABALHO TRABALHO
SONO
16h00m
8h00m
6h00m

10h00m

22h00m

24h00m
12h00m

14h00m

18h00m

20h00m

291
Acorda Dorme

140
25/02/2018

PRIMEIRO PASSO PRÉ E PÓS-TREINO PROTEÍNA

0,3g/kg por refeição


SEGUNDO PASSO DISTRIBUIR PROTEÍNA

P
R

TREINO
CM ALMOÇO P JANTAR
É Ó
27g PTN 27g PTN 27g PTN
S
TRABALHO TRABALHO
SONO
16h00m
6h00m

10h00m
8h00m

22h00m

24h00m
12h00m

14h00m

18h00m

20h00m

Acorda Dorme 292

PRIMEIRO PASSO PRÉ E PÓS-TREINO

SEGUNDO PASSO DISTRIBUIR PROTEÍNA

TERCEIRO PASSO CALORIAS NÃO


NITROGENADAS

P
R
TREINO

CM ALMOÇO P JANTAR
É Ó
27g PTN 27g PTN 27g PTN
S
432Kcal ñ N
TRABALHO 432Kcal ñ N TRABALHO 432Kcal ñ N

SONO
16h00m
6h00m

10h00m
8h00m

22h00m

24h00m
12h00m

14h00m

18h00m

20h00m

Acorda Dorme 293

141
25/02/2018

PRIMEIRO PASSO PRÉ E PÓS-TREINO


DIETA ISOCALÓRICA OU
HIPERCALÓRICA
SEGUNDO PASSO DISTRIBUIR PROTEÍNA

TERCEIRO PASSO CALORIAS NÃO >3000KCAL


NITROGENADAS

DISTRIBUIR CALORIAS E >1.6 a 2g/kg PTN


QUARTO PASSO
AJUSTE DA DIETA
P
R

TREINO
CM ALMOÇO P JANTAR
É Ó
27g PTN 27g PTN 27g PTN
S
432Kcal ñ N
TRABALHO 432Kcal ñ N TRABALHO 432Kcal ñ N

SONO
16h00m
6h00m

10h00m
8h00m

22h00m

24h00m
12h00m

14h00m

18h00m

20h00m

Acorda Dorme 294

PRIMEIRO PASSO PRÉ E PÓS-TREINO QUINTO PASSO

SEGUNDO PASSO DISTRIBUIR PROTEÍNA

CALORIAS NÃO SUPLEMENTAÇÃO


TERCEIRO PASSO
NITROGENADAS

DISTRIBUIR CALORIAS E 5g por 10 semanas


QUARTO PASSO
AJUSTE DA DIETA
P
R
TREINO

CM ALMOÇO P JANTAR
É Ó
27g PTN 27g PTN 27g PTN
S
432Kcal ñ N
TRABALHO 432Kcal ñ N TRABALHO 432Kcal ñ N

CREATINA
SONO
16h00m
6h00m

10h00m
8h00m

22h00m

24h00m
12h00m

14h00m

18h00m

20h00m

295
Acorda Dorme

142
25/02/2018

PRIMEIRO PASSO PRÉ E PÓS-TREINO QUINTO PASSO

SEGUNDO PASSO DISTRIBUIR PROTEÍNA

CALORIAS NÃO SUPLEMENTAÇÃO


TERCEIRO PASSO
NITROGENADAS

QUARTO PASSO DISTRIBUIR CALORIAS E


AJUSTE DA DIETA
P
R

TREINO
CM ALMOÇO P JANTAR
É Ó
27g PTN 27g PTN 27g PTN
S
432Kcal ñ N 100mg/kg/dia em 4 refeições
TRABALHO 432Kcal ñ N TRABALHO 432Kcal ñ N

BETA BETA BETA CREATINA BETA


ALANINA ALANINA ALANINA ALANINA SONO
2,3g 2,3g 2,3g 2,3g
16h00m
6h00m

10h00m
8h00m

22h00m

24h00m
12h00m

14h00m

18h00m

20h00m

Acorda Dorme
296

PRIMEIRO PASSO PRÉ E PÓS-TREINO QUINTO PASSO

SEGUNDO PASSO DISTRIBUIR PROTEÍNA

CALORIAS NÃO SUPLEMENTAÇÃO


TERCEIRO PASSO
NITROGENADAS

QUARTO PASSO DISTRIBUIR CALORIAS E


AJUSTE DA DIETA
P
R
TREINO

CM ALMOÇO P JANTAR
É Ó
27g PTN 27g PTN 27g PTN
S
432Kcal ñ N
TRABALHO 432Kcal ñ N TRABALHO 432Kcal ñ N

BETA BETA BETA CREATINA BETA


ALANINA ALANINA ALANINA ALANINA SONO
2,3g 2,3g 2,3g 2,3g
16h00m
6h00m

10h00m
8h00m

22h00m

24h00m
12h00m

14h00m

18h00m

20h00m

HMB HMB HMB


2gBETA 2g 2g
ALANINA
2,3g

Acorda Dorme
297

143
25/02/2018

COMO
ESTAMOS DE
TEMPO?

298

299

144
25/02/2018

“Gigantes sãos
MESTRES nos ombros
nos quais eu me elevei“

Isaac Newton

300

“Quanto MAIS
me elevo
MENOR fico aos
olhos de quem
não sabe voar”

MUITO
OBRIGADO!
@braiancordeiro 301

145

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