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11/07/2018

+
Nutrição Funcional
RECURSOS ERGOGÊNICOS Ciência que compreende a interação entre todos os
NUTRICIONAIS sistemas orgânicos, enfatizando as relações que existem
entre a bioquímica, a fisiologia e os aspectos emocionais e
cognitivos do organismo.
NUTRIÇÃO FUNCIONAL PARA
O PRATICANTE
DE ATIVIDADE FÍSICA QUALIDADE DE VIDA
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+ +
Saúde como Qualidade de vida
Saúde não é meramente a ausência de doenças, mas o
resultado de diversas relações entre os sistemas
orgânicos.
Protocolo Clínico
Analisar sinais e sintomas físicos, mentais e
Funcional.
emocionais que podem estar nas bases das alterações
apresentadas.

Equilíbrio físico, mental e emocional

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Individualidade bioquímica Ferramentas da Nutrição Funcional

Identificar todos os sinais e sintomas relacionados aos


“Um conjunto único de fatores genéticos de um indivíduo déficits ou superávits de nutrientes.
que controla seu metabolismo, suas necessidades
nutricionais e suas sensibilidades alimentares”
Revelar as hipersensibilidades alimentares avaliadas por
meio da dieta de rotação e/ou exames bioquímicos
Roger J. Williams
relacionados à alergia alimentar tardia mediada por IgG.
FERGUSON, 1992

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Ferramentas da Nutrição Funcional Ferramentas da Nutrição Funcional
1. Antecedentes
Individualidade genética e bioquímica
Interpretar exames bioquímicos relacionados à 2. Gatilhos/Triggers
avaliação de nutrientes, utilizando sempre o Elementos que “disparam” os mediadores metabólicos
rastreamento metabólico e o sistema ATMS 3. Mediadores
(Antecedentes, Triggers, Mediadores e Sintomas)
Endógenos, que induzem às alterações gênicas
4. Sintomas
Situações clínicas que se desenvolvem em decorrência da
expressão gênica característica
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Fisiologia celular inflamatória 8
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Antecedentes e Gatilhos + Nutrição Funcional x


Atividade das citocinas pró-inflamatórias (mediadores) em diversos tecidos corporais

Estilo de vida, tabagismo, nutrição inadequada,


Performance
glicotoxicidade, lipotoxicidade, sedentarismo, estresse, alergia Sintomas
alimentar, nutrição materna inadequada, vírus e bactérias Práticas alimentares que promovam a boa saúde e o
(LPS)
desempenho ideal são de interesse dos atletas, técnicos,
Hipotálamo
médicos e nutricionistas.
Sistema imune inato
Mediadores CRH → ACTH → Cortisol → LPL visceral Prática de Ingestão e
IL-6, TNF⍺ exercício Absorção =  Performance
LPS - lipopolissacarídeos Fígado Físico Inadequada
Proteínas da fase aguda
Macrófago -
ativado
PCR, SAA, Fibrinogênio,
↓ HDL, ↑ LDL
◦ Exercício Físico =  Exigência do organismo de nutrientes 
↓ NO importância da flora intestinal.
↑ VCAM-I
Endotélio
estressores ↑ ICAM-I ◦  bactérias patogênicas = destruição de vitaminas, inativação de
Infiltração de macrófagos enzimas, produção de toxinas cancerígenas e destruição da mucosa
COX-2 5- Resistência à insulina
NF-kB
LOX Adipócito ↓ Adiponectina, intestinal  Síntese e
↑ Leptina, ↑ Cortisol, absorção
(SILVA, 2012)
PGE2, TXA2, LTB4 ↑ PAI-I 9 10

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Questionário de Rastreamento Metabólico

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+
Nutrição Funcional x
Performance
◦ Exercícios extenuantes podem inclusive inibir a imunidade inata
pela redução da proteção da mucosa do trato gastrointestinal.
◦ Os probióticos incrementa o sistema imune da mucosa em atletas de
elite submetidos a treino exaustivos.
◦ Estudos sugerem que os probióticos teriam a capacidade de modular o
QRM é útil na detecção de sinais associados à impacto na função imune que ocorre logo após o exercício físico.
hipersensibilidade alimentares e/ou ambientais.
Assim sempre que houver 10 ou mais pontos em
uma seção do QRM é um indicador da existência
de hipersensibilidades alimentares e/ou
ambientais.
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(SAAD, 2006).

+ Nutrição Funcional x +
Performance Hipocloridria
Durante a prática esportiva ocorre 
de 10 a 20 vezes no consumo total de Diminuição da secreção de ácido clorídrico
oxigênio do organismo

 de 100 a 200 vezes na captação de


oxigênio pelo tecido muscular ✓ Prevalência de 4% aos 20 anos, chegando a 75%
após 60 anos;
Favorecendo a produção de radicais
livres de oxigênio ✓ Possíveis causas:
- Ocorrência de danos celulares • Presença de Helicobacter pylori
- Prejudicar o desempenho do atleta
- Ocasionar problemas à saúde
• Deficiência de zinco e B6
Alguns alimentos com propriedades funcionais importantes para o praticante de • Consumo excessivo de carboidratos simples e lipídeos
exercício físico:  são aqueles que possuem ação antioxidante.
 a produção de radicais livres decorrentes da prática esportiva, especialmente nas • Dieta restrita em sódio
atividades de alta intensidade e aquelas de longa duração.
(SILVA, 2012) . • Estresse MURRAY M.,PIZZORNO, N.D. Encyclopedia of Natural Medicine,
Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 1991. 16

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+ +
Sinais e sintomas
Crescimento bacteriano Digestão e absorção Intestinais Extra-intestinais
no intestino delgado prejudicadas
Distensão abdominal Artrite
Cãibras
Eructação
Alergia alimentar
Diarréia Osteoporose
”uma vez que a produção Flatulência imediatamente Anemia
”… pode reduzir a absorção
de HCl depende de após a refeição Parasitose
de B6, ácido fólico, cálcio,
Zn, baixos níveis deste Constipação Acne
ferro e ainda predispor a
mineral podem indicar Plenitude pós prandial Candidíase crônica
infecções intestinais”
a deficiência deste ácido” Restos alimentares nas fezes Náuseas após a ingestão de
Língua branca suplementos
MURRAY M.,PIZZORNO, N.D. Encyclopedia of Natural Medicine, 1991. Halitose
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+ +
Hipocloridria induzida Hipocloridria ou Hipercloridria?
• Testes diagnósticos
Antiácidos: sais de alumínio, Hipocloridria Hipercloridria
cálcio e magnésio
Eructação Eructação pode estar
Redução ou
eliminação
presente
Bloqueadores de bombas de da Azia Azia
prótons: omeprazol, pantoprazol hipercloridria Dor gástrica pós prandial Dor gástrica em jejum 
aliviada após ingestão
Antiácidos anti histamínicos: alimentar
cimetidina, ranitidina, famotidina Digestão protéica lenta  Digestão proteica normal
sensação de plenitude ou rápida
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MURRAY M.,PIZZORNO, N.D. Encyclopedia of Natural Medicine, 1991.

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+ +
Má-absorção intestinal Síndromes de má-absorção
Sintomas de má digestão: Intolerância à lactose
• Fezes excessivamente volumosas
• Queda de cabelo
• Unhas fracas e com manchas
• Pele excessivamente envelhecida e ressecada Lactose Fermentação da lactose Gás
Ausência de Produção de gás hidrogênio hidrogênio e
no intestino lactase metano atingem
delgado e metano
corrente sanguínea
Avaliação laboratorial alterada: Diarréia osmótica

• Vitamina B12, ácido fólico, zinco, cobre e manganês

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Alimentos funcionais

+
Estômago:
n0 de bactérias ~ 103/ml

Intolerância à lactose
Instestino delgado
Nutrientes n0 de bactérias ~
104 – 106/ml

“...ao redor dos 5 anos de idade, a habilidade em


Lactobacillus
sintetizar lactase começa a reduzir-se”

“é estimado que na idade adulta, aproximadamente


70% da população mundial tenha produção
negligenciável de lactase, resultando em intolerância
à lactose” Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki

Instestino grosso e cólon


Clinical Nutrition: A Functional Approach. IFM, 2004
n0 de bactérias ~ 1012/ml
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+ Escala de Bristol +Forma de pedrinhas Dieta pobre em fibras e água, sedentarismo e sensibilidades
Pedaços separados, alimentares, congestão hepática
Constipação

Tipo 01 duros como amendoim


Fragmentos finos Sensibilidades alimentares, intoxicação colônica, dieta pobre
em fibras
Forma de salsicha,
Finas e em tiras Espasmo, obstrução colônica, estrangulamento do cólon ou
Tipo 02 mas segmentada hiperplasia prostática
Flutuantes Dieta rica ou déficit na absorção de lipídeos, desequilíbrio
Forma de salsicha, mas hepático, excesso de muco por colite, elevada produção
Tipo 03 com fendas na superfície gasosa
Muito muco, viscosas, Colite, Crohn, úlcera, dieta altamente produtora de muco
Forma de salsicha ou pegajosas (derivados de leite), sensibilidades alimentares
Tipo 04
cobra, lisa e mole
Com restos alimentares Má mastigação, má digestão, debilidade do TGI

Pedaços moles,
Tipo 05 Com odor fétido Má digestão, oxidação das fezes, infecção e/ou intoxicação
Diarréia

mas contornos nítidos intestinal

Pedaços aerados, Com sangue Hemorróidas, sangramento do TGI


Tipo 06 contornos esgarçados
Esverdeadas Alterações na produção e conversão de bile
Aquosa,
Claras Insuficiência biliar, obstrução da vesícula biliar,
Tipo 07 sem peças sólidos 25 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 26

+ Avaliação do tempo de trânsito +


Presença de material fermentável
intestinal
Fornecer energia e nutrientes para o crescimento e
Carvão ativado: torna as fezes escuras proliferação colônica probiótica
Beterraba: torna as fezes avermelhadas
Fermentação de Metabolismo
carboidratos anaeróbio
não digeríveis de proteínas
Resultados: AGCC
Putrefação
< 12h: não há absorção adequada de nutrientes acetato, propionato, butirato
12 – 24h: funcionamento adequado CO2, H2, ácido lático fenóis
tióis
> 24h: muito tempo de permanência das fezes no cólon indóis
amônia
aminas
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+ +
Efeitos dos AGCC DECLÍNIO DA FUNÇÃO DIGESTIVA

ACETATO (60%): efeitos sobre o metabolismo do DESEQUILÍBRIOS IMUNES


SUPERCRESCIMENTO DE
FUNGOS E BACTÉRIAS
colesterol HORMONAIS
INFLAMATÓRIOS

PROPIONATO (25%): efeitos sobre o metabolismo do DISBIOSE INTESTINAL


SISTEMA IMUNE
colesterol e da glicose ESTRESSADO

PRODUÇÃO DE TOXINAS
BUTIRATO(15%): energia para as células intestinais FORMAÇÃO DE
IMUNOCOMPLEXOS
HIPERPERMEABILIDADE
INTESTINAL
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+ +
Alimentos que Alimentos que
protegem a parede alteram Disbiose intestinal
intestinal da ação de microbiota
bactérias intestinal
“ É um estado em que microorganismos de baixa
virulência se tornam patogênicos em virtude do
 Alimentos como vegetais,  Alimentos com alto teor de
frutas e legumes protegem a colesterol, ricos em gorduras desequilíbrio quantitativo e qualitativo que está
parede intestinal da ação de
bactérias nocivas e toxinas
saturadas, provocam um instalado, afetando negativamente a saúde do ser
desequilíbrio na flora intestinal,
causando a chamada disbiose. humano”

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+ Síndrome da hiperpermeabilidade
Algumas causas intestinal
Dieta de baixa qualidade
Acloridria / Hipocloridria
Insuficiência pancreática Conjunto de condições
Motilidade Reduzida/Obstrução (colagenose, neuropatia
clínicas (alergenos, estresse
diabética) oxidativo, medicação,
Estresse disbiose) resultando nos
Uso abusivo de medicamentos mecanismos de transporte do
(laxantes, antiinflamatórios, pílula anticoncepcional e enterócito anormal e
antibióticos) destruição da mucosa
intestinal

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+ Avaliação da permeabilidade + Restaurando a permeabilidade


intestinal intestinal PROGRAMA DOS 6 Rs
✓Concentração fecal de lisozima – promove lise de sacaridase
mucopolissacarídeos de bactérias gram-negativas.
✓α-1-antitripsina – síntese por macrófagos intestinais, protege
as células de danos após infecção ou inflamação. Remover Recolocar
✓Pesquisa de sangue oculto nas fezes – perda de ptn entéricas
= perda de sangue oculto gastrointestinal.
Teste de lactulose (medida de excreção urinária de moléculas-
teste não digeríveis) – aumento da permeabilidade é avaliado
Relive - Aliviar
pela elevação da taxa lactulose/ramnose.

Lactulose Ramnose

Rebalance Reinocular Reparar


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+ +
Os 6 passos Remover
✓Remover: patógenos, xenobióticos e alergenos alimentares.
✓Recolocar: enzimas digestivas
Patógenos, xenobióticos e alergenos alimentares
✓Reparar: dieta não irritativa, nutrientes e fitoquímicos
tróficos e de reparo da mucosa
Restrição dos alergenos alimentares
✓Reinocular: probióticos e prebióticos
Diminuição da exposição à xenobióticos
✓Rebalance: estilo de vida: sono, estresse .... Remoção de patógenos
✓Relive (Aliviar): atenuar o desconforto agudo – pirose e Maximização da frequência evacuatória
indigestão

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+ Alimentos “potencialmente” +
Sinais e Sintomas mais frequentes
alergênicos ✓Obesidade (leite e derivados, soja, chocolate, açúcar, trigo, corantes e
conservantes)
Os alimentos com maior potencial antigênico são aqueles
✓Hiperatividade (corantes e conservantes, açúcar, leite e derivados,
cujas proteínas são de difícil digestão: milho, chocolate, trigo, frutas cítricas)
✓Leite de vaca ✓Bronquite asmática e sinusite (leite e derivados, glúten, soja,
amendoim, frutas cítricas)
✓Soja
✓Problemas relacionados com a pele (ovo, leite e derivados, trigo, soja
✓Amendoim e amendoim)
✓Trigo ✓Depressão (leite e derivados, trigo, aspartame, glutamato monossódico,
cafeína e levedura)
✓Ovo
✓Sono irregular (leite e derivados, frutas cítricas, ovo e trigo)
✓Cítricos (amina adrenérgica - octopamina) ✓Enxaqueca/ Cefaleia (frutas cítricas, leite e derivados, chocolate,
✓Peixes e frutos do mar cafeína, aspartame, amendoim)
✓Língua geográfica (glúten, deficiência de complexo B e vit.C)

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+ +
Recolocar Reparar
Reequilíbrio das concentrações de ácido clorídrico Dieta não irritativa, rica em nutrientes de crescimento
e enzimas digestivas
 Dieta não-irritativa à mucosa: isenta de frituras, café, cacau, chá
 Enzimas proteolíticas: pepsina, protease, bromelina, papaína preto, refrigerantes e alimentos industrializados
150 a 300mg  Reparo da mucosa e dieta rica em nutrientes de crescimento:
 Solução de ácido clorídrico 5%: 1 a 7 gotas em água Zinco: crescimento e regeneração do epitélio intestinal
 Enzimas lipolíticas: lipase, sais biliares → 100 a 300mg Dose: mínimo 15mg ao dia
 Amilase / Lactase: 50 a 300mg -tocoferol: manutenção da integridade da membrana celular
 Enzimas pancreáticas: pool de enzimas → 100 a 300mg Dose: 400 UI ao dia
 Aloe vera: 100mL Retinol: melhora da função da barreira intestinal
 Ervas e temperos: gengibre, hortelã, alcachofra, alecrim, Dose: 5.000 a 10.000 UI ao dia
cardamomo, camomila
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+ +
Reparar Reinocular
Ácido pantotênico: cicatrização da mucosa
Dose: 10 a 50mg ao dia
Ácido fólico: formação de microvilosidades Probióticos, Prebióticos e Simbióticos
Dose: 400 a 1.000 g ao dia
Ácido ascórbico: antioxidante
Dose: 200mg, até 4 vezes ao dia
Fosfatidilcolina: manutenção da integridade das tight junctions Probióticos
Dose: Lecitina de soja  3.000mg ao dia
Complexo orizanol: restauração da permeabilidade intestinal “Microrganismos vivos não patogênicos que, quando
Dose: 100mg, 3 vezes ao dia ingeridos, exercem uma influência positiva na saúde
do hospedeiro através de efeitos fisiológicos,
Glutamina: fonte energética para os enterócitos
promovendo o equilíbrio da microbiota intestinal”
Dose: 3 a 5g/dia Cuppari, 2006

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+ +
Cepas probióticas Reinocular
Lactobacillus casei Lactobacillus acidophilus
Prebióticos
✓ Funções imuno-reguladoras ✓ Aumento das funções imunitárias
(IgA) ✓ Redução da putrefação intestinal “Ingredientes alimentares não digeríveis que beneficiam
o hospedeiro por estimular seletivamente o crescimento
Lactobacillus rhamnosus Bifidobifidum
e/ou a atividade de uma ou um número limitado de
✓ Equilíbrio do pH intestinal ✓ Aumento da absorção de
espécies bacterianas no cólon”
✓ Aumento da tolerância à lactose micronutrientes Gibson e Roberfro, 1998
✓ Maior aderência à mucosa ✓ Competição com bacterióides
intestinal
✓ Diminuição do processo
inflamatório
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+ + Efeitos terapêuticos dos


Prebióticos
prebióticos
✓ Hipolipemiante
✓ Equilíbrio microbiótico Doses mínimas de 4g ao dia são
Galactooligossacarídeos precisas para a bifidogênese
✓ Melhora do padrão intestinal
Oligossacarídeos da soja ✓ Maior biodisponibilidade de
minerais 4 a 15g afetam a frequência e o
Lactulose volume das fezes
✓ Redução de metabólitos
Inulina
tóxicos e de enzimas
Frutooligossacarídeos Doses superiores a 20g podem
procarcinogênicas
desencadear efeitos colaterais
✓ Redução da pressão arterial
✓ Produção de nutrientes pelas
bifidobactérias
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+ Rebalance +
 Melhora na qualidade de sono, uso de alimentos que
Conduta nutricional
auxiliem o processo; Exclusão temporária dos alimentos de maior reatividade (1 a 3
 Nutrientes que regulem o extresse oxidativo meses).
Rotatividade de 4 dias (ou mais) dos alimentos de baixa ou média
Relive – (Aliviar) reatividade.
Reintroduzir os alimentos de alta sensibilidade (1 de cada vez),
avaliando os sintomas e, se necessário, manter a exclusão por mais
Efeito antespasmódico do TGI superior e inferior um período, de acordo com as reações manifestadas.
Se não houver nenhuma reação adversa, continuar mantendo
 Óleo de lavanda – TGIS; o alimento na rotatividade de 4 dias (ou mais)
 Extrato de folhas de camomila e óleo das folhas de hortelã Atendimento das necessidades nutricionais, substituindo os
– TGII; alimentos de exclusão por equivalentes - características nutricionais.
 Raízes de alcaçuz – pirose. Acompanhamento e conscientização do paciente e/ou familiares
 Reavaliar sintomas iniciais e avaliar tratamento durante todo o processo de exclusão e reintrodução dos alimentos
alergênicos.
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Grupo alimentar
Leite e derivados
EVITAR
Todos os laticínios de vaca,
PERMITIDOS
Bebidas a base de soja, arroz e
+
cabra ou ovelha amêndoas
Cereais Trigo, aveia, centeio, cevada, Arroz, batata doce, batata
malte, milho inglesa, polvilho, mandioca
Carnes/ovos Carnes habitualmente Peixe, ovos
consumidas, embutidos,
defumados Recomendações para
Leguminosas Leguminosas habitualmente Feijões, lentilha, grão de bico,

Frutas
mais consumidas
Laranja, limão, tangerina,
soja
Todas as demais
praticantes de atividade
Oleaginosas
toranja, lima, morango
Amendoim, pistache, Amêndoa, castanha de caju,
física
castanha-do-brasil linhaça, noz, pecã, gergelim
Gorduras e óleos Manteiga, margarina, molhos Óleo de soja, óleo de canola,
prontos, óleo de girassol, óleo óleo de arroz, azeite de oliva,
de milho óleo de gergelim, óleo de
linhaça
Vegetais Tomate Todos os demais
Bebidas Café, chá preto, chá mate, Água, sucos de frutas, outros
álcool, refrigerantes, cacau chás
Açúcares Açúcar refinado ou mascavo,
mel, xarope de milho e
adoçantes artificiais

The Institute for Functional Medicine

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Recomendações Gerais - Recomendações Gerais -


Nutrição pré-exercício Nutrição pré-exercício
• Evitar a prática em jejum • Evitar o consumo de alimentos ricos em gordura e fibras
Jejum Intermitente – Uma
Evitar a hipoglicemia, que poderá comprometer a performance Facilitar o esvaziamento gástrico e evitar transtornos gastrintestinais
Estratégia!!!
• Ingerir quantidades significativas de carboidrato
• Evitar ingerir grandes volumes
Manter a glicose sanguínea e maximizar os estoques de glicogênio
Evitar o retardo no esvaziamento gástrico
• Ingerir quantidades moderadas de proteína
• Consumir apenas alimentos bem tolerados/hábito alimentar Minimizar a demanda de líquido pelos rins para eliminar os produtos do
Atletas e praticantes devem sempre saber sobre os alimentos melhor metabolismo protéico
tolerados, experimentando novos alimentos e bebidas durante o • Ingerir refeições pequenas muito próximo ao início do exercício
período de treinamento
ADA(2000) Facilitar o esvaziamento gástrico
53 ADA(2000)
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Recomendações Gerais - Nutrição Recomendações Gerais -


durante exercício Nutrição pós-exercício
• Reposição Energética
• Reposição Energética
Recuperar os estoques de glicogênio
Manter a glicemia
• Reposição Proteica
• Hidratação
Apesar do consumo de proteína não aumentar os estoques de glicogênio,
Evitar os efeitos adversos da desidratação a inclusão de proteína na refeição pós-exercício irá fornecer
aminoácidos necessários à recuperação muscular, além de promover
um maior perfil hormonal anabólico, auxiliando o processo de
A recomendação de suplementação de líquidos e nutrientes durante o hipertrofia muscular
exercício depende da intensidade e duração do mesmo e da O momento oportuno e a composição da refeição pós-exercício irá
temperatura ambiente o esvaziamento gástrico depender da duração e intensidade do mesmo
ADA(2000)
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ADA(2000)

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Recomendações

Carboidratos
Recomendações de
A energia consumida durante a
atividade física depende da intensidade
e duração dos exercícios, gênero dos
praticantes e estado nutricional inicial.
Quanto maior a intensidade dos
exercícios, maior a participação dos
carboidratos como fonte energética

Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 57 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 58

Recomendações
Recomendações
Os carboidratos exercem este efeito poupador proteico, o que
é demonstrado em atletas nos quais, os maiores estoques de
glicogênio muscular levam à menor utilização da proteína Insulina
como fonte de energia durante e após exercício
30 – 35 Kcal não proteica por grama de proteína ingerida Degradação  Síntese proteica no
8 Kcal CHO / 1 Kcal LIP proteica no Músculo Músculo

Maior retenção nitrogenada Efeito anabólico

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ROY BD (2000)

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Recomendações
AUTOR (ANO DA RECOMENDAÇÃO DE
Recomendações
PUBLICAÇÃO) CARBOIDRATO Dieta pobre em carboidratos
(G/KG DE PESO/DIA)
✓ Estímulo ao eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal
DRIs (2002) 45 a 65%
✓ Maior síntese e liberação de cortisol
130 g/dia
✓ Aumento de citocinas pró-inflamatórias
Kleiner, S. M. (2002) Manutenção: 8 -9 g/kg de peso/dia
Hipertrofia muscular: 8 -9 g/kg de peso/dia
e hipertrofia Impacto no exercício
muscular e redução do percentual de ✓ Decréscimo da resistência à fadiga
gordura concomitantes:
✓ Menor tolerância ao esforço
5 -6 g/kg de peso/dia
✓ Prejuízo no desempenho
Diretriz SBME (2009) - ACSM 50 a 55% do VET – saúde e emagrecimento
(2017) 60 a 70% do VET – exercício intenso
5 e 8g/kg de peso/dia
10 a 12g/kg de peso/dia – exercício intenso
Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki e longo 61 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 62

Inflamação e glicemia Recomendações pré-exercício

 Glicogenólise hepática
Prover quantidade adicional de
 Glicogênio fosforilase Objetivos
 Glicemia glicogênio e glicose sanguínea
 Liberação de glicose
IL6  Glicogênio sintetase

 atividade do Glut 4 e 3  transporte de glicose


A escolha dos alimentos fontes de carboidratos, assim
como sua preparação, devem respeitar as características
gastrintestinais individuais dos praticantes.
IL6  lipólise

VAN HALL (2003)


PENDERSEN (2001) Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 64
Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 63

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Sasaki 16
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Índice glicêmico
Recomendações pré-exercício
O índice glicêmico é um indicador qualitativo que
verifica quanto um determinado alimento é capaz de
Priorizar o consumo de carboidratos de baixa
elevar o nível de glicose no sangue no período pós-
carga glicêmica??? prandial

Índice glicêmico x Carga glicêmica?

F.-H. Sun et al. 2013


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Carga glicêmica Cálculo da Carga Glicêmica


A carga glicêmica se baseia na ideia que alimentos com alto
índice glicêmico consumidos em pequenas quantidades podem
ter o mesmo efeito sobre a glicemia que o consumo de ◦ A carga glicêmica é calculada pelo valor do IG
alimentos de baixo índice glicêmico em grandes quantidades. dividido por 100 e multiplicado pelo carboidrato
disponível em gramas:

Todos os alimentos que contêm carboidratos aumentam a CG = IG x Qtd CHO/100


glicemia, sem exceção, mas cada um apresenta uma carga
glicêmica, dependendo da forma de preparo, da combinação
Uma CG de 10 ou menos é considerada baixa e
com outros nutrientes como lipídeos, fibras insolúveis e
de 20 ou acima é considerada alta
proteína.

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Sasaki 17
11/07/2018

Exemplos de IG e CG
Alimento
Arroz branco
IG
64
Porção
1 xícara (186g)
CHO
52
CG
33
Calcular Carga Glicêmica da refeição
Arroz integral 55 1 xícara (195g) 42 23 Alimento Quantidade CHO Kcal IG CG
Banana 52 1 unidade grande (120g) 24 12
Barra de cereal rica em fibras 78 1 unidade de 30g 18 14
Arroz 100 g 28,1 128 73 20,5
Barra de chocolate 55 1 barra (113g) 64 35
Feijão 100 g 13,6 76 24 3,2
Bolo simples branco 54 1 fatia grande (53g) 25 14
Cenoura 47 1 unidade grande (72g) 5 2 Contra-filé 120 g - 232,8 - -
Coca Cola ® 53 1 copo de 260 ml 27 14 Alface e 15 g 33 -
Espaguete 42 1 xícara (140g) 38 16 Tomate
Glicose 100 50g 50 50
Azeite 5ml - 45 - -
Iogurte light 33 1 xícara (245g) 47 16
Mel 55 1 c de sopa (21g) 17 9
TOTAL 514,8 23,7
Melancia 72 1 xícara (154g) 11 8
Milho cozido por 20 minutos 48 1 porção de 50g 10 5
Pão branco 70 2 fatias (60g) 28 20 Considere isso para o almoço e jantar: 23,7 + 23,7
Pão francês 95 1 unidade sem miolo (30g) 17 15 Mais, Desjejum com: Pão integral (60g) 135 Kcal – CG = 14
Pipoca 72 2 xícaras (16g) 10 7
Ovo cozido (100g) 146 Kcal – CG = zero
Pizza 30 2 fatias (260g) 42 13
Sorvete 61 1 xícara (72g) 16 10
Leite integral (400ml) 300 Kcal – CG = 8
Suco de laranja 46 1 copo de 260 21 10
Uma dieta de 1600 Kcal a carga total seria: 69,4
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BAIXA

Alimentos com alta carga glicêmica


Recomendações pré-exercício antes do exercício
Thomas et al. (1991), compararam as respostas
bioquímicas e fisiológicas de atletas treinados que ingeriram a mesma Podem causar hipoglicemia reativa
porção de alimentos com alta carga glicêmica (glicose e batata) e de baixa
carga glicêmica (lentilhas), 1 hora antes do exercício
Níveis elevados de insulina inibem a lipólise, o que reduz a
mobilização de ácidos graxos livres do tecido adiposo

A alimentação com alimentos com baixa carga glicêmica produziu os


Promovem aumento do catabolismo dos carboidratos, contribuindo
seguintes efeitos: para a depleção prematura do glicogênio e fadiga precoce
Nível menor de glicose e insulina 30 a 60 minutos após a ingestão;
Maior nível de ácidos graxos livres;
O consumo de alimentos muito doces pode provocar
Menor oxidação de carboidratos durante o exercício; enjôos e diarréia
Período de realização do exercício 9 a 20 minutos maior.
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11/07/2018

Recomendações durante o Resumindo......


exercício
• Manter o suprimento de carboidrato,
retardando a fadiga por poupar os
Objetivos
estoques de glicogênio
• Manter a glicemia

Quantidade
 30 – 60g/hora  Glicose  6 – 8%

Diluição
 Sacarose

Tipo
 0,5 – 1g/Kg/hora  Polímeros de
A Gliconeogênese pode suprir glicose numa taxa de apenas glicose
0,2-0,4g/min, quando os músculos podem estar consumindo glicose 80 – 90g/hora (Blends)  Mistura de
a uma taxa de 1-2g/min Eventos longos açúcares
> 3 horas

AUTOR (ANO DA PUBLICAÇÃO) RECOMENDAÇÃO DE CARBOIDRATO


(G/KG DE PESO/DIA)
Diretriz SBME(2009) ACSM (2017) 30 a 60 g de carboidrato por hora
Ingestão: 15 – 20 minutos + hidratação
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Powers & Howle ( 2000)

Recomendações pós-exercício Recomendações CHO pós-exercício


Diretriz SBME, 2009
Objetivos Ingestão de carboidratos entre 0,7 e 1,5 g/kg
peso no período de 4 horas consumo total de 4 a 9 g/Kg
em 24 horas

1 e 1,5 g/kg de carboidratos imediatamente após o exercício


Promoção da ressíntese de glicogênio Quando houver outra sessão de treinamento no mesmo dia:  IG

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Proteínas
Recomendações de
Recomendações pós-exercício
A recuperação dos estoques de glicogênio pós-exercício
parece ocorrer de forma similar quando é feito o
consumo tanto de glicose quanto de sacarose, enquanto
que o consumo de frutose induz uma menor taxa de
recuperação

Conclusão, devemos priorizar os


carboidratos com alta carga glicêmica

Burke & Deakin(1994)

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Recomendações Nutricionais - PTN Hipertrofia


1. Qualidade – biodisponibilidade dos aminoácidos
 PDCAA – Protein Digestibility Corrected Amino Acid Score
A hipertrofia muscular ocorre quando as taxas
 Digestibilidade, maior quantidade de AA essenciais e de de síntese proteica são maiores do que a
BCAAs
degradação proteica corporal
2. Protein Timing – Momento da Ingestão
 Evitar degradação e estimular síntese O acúmulo ocorre por 2 processos independentes:
 Aumentar a concentração de aminoácidos (leucina) na corrente
sanguínea. •Aumento do processo de síntese
•Aumento do conteúdo de proteínas nas fibras
3. Quantidade de Proteínas musculares, pela diminuição nos processos de
 25 – 30g / refeição
degradação
4. Composição da Refeição – 3 CHO : 1 PTN – relação ótima!!! Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 80

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11/07/2018

Hipertrofia Teoria das microlesões


Hipótese de lesão tecidual
IL-1β IL-6 TNFα
Trauma de músculo esquelético  estímulo para
reconstrução  hipertrofia  aumento da exigência Microlesões Resultados
nutricional (principalmente proteínas) musculares  pós-atividade física controversos

Estresse oxidativo

Halson et al (2012)
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Recomendações
Recomendações AUTOR (ANO DA
PUBLICAÇÃO)
RECOMENDAÇÃO DE PROTEÍNA
(G/KG DE PESO/DIA)
Forbes, G. (1991) 0,8-1,0g/kg de peso/dia (sedentário) + 14g/dia
Tarnopolsky, M. A. (1992) 1,78g/kg de peso/dia (atletas iniciantes), 1,4/kg de peso/dia (atletas
experientes) e 1,2/kg de peso/dia (manutenção)

As necessidades proteicas estimadas para manutenção da Lemom, P. (1998) 1,6-1,8g/kg de peso/dia


Burke, L. & Deakin, V. 0,8-1,0g/kg de peso/dia (sedentário) + 20-25g/dia
massa muscular só serão suficientes caso as (1994)
necessidades energéticas dos atletas sejam supridas, por McArdle, W., Katch, F., 1,2-1,8g/kg de peso/dia
meio, principalmente, do adequado consumo de Katch, V. (1999)
Williams, M. H. (1999) 1,2-1,4g/kg de peso/dia (manutenção) e 1,6-1,8g/kg de peso/dia
carboidratos (hipertrofia muscular)
ADA (2000) 1,6-1,74g/kg de peso/dia
Kleiner (2002) Kleiner, S. M. (2002) 1,2-1,3g/kg de peso/dia (manutenção), 1,5-1,6g/kg de peso/dia
(hipertrofia muscular) e 1,8-2,0g/kg de peso/dia (hipertrofia muscular e
redução do percentual de gordura ao mesmo tempo)

Diretriz SBME (2009) 1,4 a 1,8g/kg de peso/dia (contra-resistência)


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1,2Amâncio Louly
a 1,6g/kg de Sasaki
peso/dia (endurance) 84

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Proteínas – Novas Posições Proteínas – Novas Posições


Endurance X Treinamento de Força TREINAMENTO DE FORÇA
◦ Endurance – quant.  1,5g/Kg – sem ganhos adicionais –
Suprimento adequados de CHO.
0,25g/Kg por hora – durante ou pós (programar para o Quantidade
período de recuperação) 1,4 – 2,0g/Kg – já é evidente o ganho de MM, combinado a
Benefícios adicionais!!!!! ingestão calórica + treinamento adequado.
NOVIDADE!!!!!
Hipótese: Marcadores de danos musculares menos elevados:
3,0 – 4,4g/Kg sem aumento calórico = perda de gordura corporal,
creatina quinase, percepção de dor pós-treino.
NÃO havendo ganho de MM.
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Portanto, dieta HIPOcalóricas - 3,0 a 4,0 g/Kg para manutenção
Atividades de endurance demanda proteína BEM menor da MM.
a comparada a atividade de força.
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JOURNAL OF THE ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (2017)

Proteínas – Novas Posições Proteínas – Novas Posições


TREINAMENTO DE FORÇA PROTEIN TIME
AA essenciais antes e após o exercício = sinalização da síntese ptn
muscular  9 a 15g antes e após exercício.
Quantidade Distribuição Uso do Whey como fonte de ptn para a sinalização – P76k
AA no plasma – processo inicial.
Parceling proteíco – 4 a 5x ao dia – 0,3 a 0,4 g/Kg por refeição, 1,6g/Kg indivíduos jovens – 25 a 30 g de whey pós-treino auxilia na
 Ex: 70 kg (21 a 28g de ptn) – 100 – 120 g de filé de frango sinalização.
grelhado, alcatra, contra-filé, 3 a 4 ovos cozidos, 1 dose ptn do
soro do leite. VEGANOS - Ptn arroz (48g) X soro do leite = gera sinalização de
vias de síntese proteica
OBS: Quant. em idoso maior – 0,5 – 0,6g/Kg.
Caseína ou ptn de lenta absorção, antes de dormir!!!! CHO pós-treino X síntese proteica? - 45 g de whey sozinho já é suficiente
para síntese proteica.
síntese ptn noturno, sem comprometer lipólise = auxilia no ganho MM,
Não se aplica a síntese de glicogênio
perda de gordura com manutenção MM
87 88
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Sasaki OF THE ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (2017)
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+ Excesso de consumo de

lipídios
Recomendações de
proteínas
◦ Aumento de MM:
Consumo de ptn até 3,0g/Kg – função hepática e renal
preservada, indivíduos saudáveis.
Fracionar, última refeição mais Hiperproteica e seguido de dieta
Hipercalórica.

◦ Emagrecimento, perda de gordura e manutenção de MM:


Déficit calórico, Consumo de ptn 2,0 a 3,0g/Kg = contribui
no processo de emagrecimento e manutenção da MM
Justificativa: mais saciedade, gasto calórico para digerir esta ptn.
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+
Recomendações Suplementação de -3

20 a 35% 1/3 DHA e 2/3 EPA

• Não menos que 15% do total de Kcal Para cada 1g de 3  30 mg de -tocoferol e 200 mg de ácido
ascórbico
• Até 10% de PUFAs, até 10% saturados e 10% MUFAs
Recomendação: 2g 3
500mg DHA
Maior participação das gorduras na dieta se associou a maiores níveis de 1,33g EPA
testosterona circulante 60mg -tocoferol
EPA: Eicosapentanóico 200 mg ácido ascórbico
ACSM( 2000), PEDERSEN (2000), WOOD (1998)) DHA: Docosahexanóico
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Conteúdo de 3 nos alimentos Conteúdo de 3 nos alimentos

Quanto menor a relação entre 3 e 6 melhor!

Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki MARTINS (2006)


93 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 94
MARTINS (2006)

+
Proporção dietética - 6 : 3 +

Linhaça 0.3:1
Recursos Ergogênicos
Óleo de canola 2:1 Nutricionais

Óleo de soja 7:1

Óleo de milho 58:1


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11/07/2018

Alimentos para Praticantes de Atividade Física


(MS – ANVISA. Portaria nº 222, de 24 de março de 1998)
Classificação
ANVISA, 1998 ANVISA, 2010
“Alimentos especialmente formulados e elaborados para praticantes de atividade
física, incluindo formulações contendo aminoácidos oriundos da hidrólise de Repositores Suplemento Hidroeletrolítico
proteínas, aminoácidos essenciais quando utilizados em suplementação para Hidroeletrolíticos para Atletas
alcançar alto valor biológico e aminoácidos de cadeia ramificada, desde que Suplemento Energético para
estes não apresentem ação terapêutica ou tóxica.” Repositores Energéticos Atletas
Suplemento Protéico para
Conceito Legal Brasileiro: Atletas
Alimentos Protéicos
Alimentos para Praticantes de Atividade Física Suplemento p/ Substituição
Parcial de Refeições de Atletas
Alimentos Compensadores Suplemento de Creatina para
Atletas
Aminoácidos de Cadeia Suplemento de Cafeína para
Ramificada Atletas

11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 97 98

Suplemento hidroeletrolíticos Suplemento hidroeletrolíticos


para Atletas para Atletas
 Carboidratos – até 8% (Frutose < 3%) Posição da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva - 2013
Não podem conter amido ou polióis
Sports Drinks
Não podem conter fibras - Hidratação, eletrólitos e pequena quantidade de CHO
- Cafeína
- 6 – 8% de CHO
 Sódio – 460 a 1150mg/L
 Potássio – 700mg/L Energy Drinks
- Grande quantidade de CHO e nutrientes que melhoram
 Vitaminas e Minerais percepção, atenção e o estado de alerta
- Cafeína
- Taurina, D-ribose, glicoronalactona, ginseng.
(ANVISA, 2010) - 11 – 12% de CHO
11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 99 Campbell et al. ISSN Position Stand: energy drink. Journal of the International Society of Sports Nutrition. 2013 10(1) 100

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Suplemento hidroeletrolíticos Na
Cl
Principal função durante
a atividade física:
para Atletas Taxa de sudorese: K transmissão dos impulsos
300mL/h – esforço leve nervosos para os músculos.
4L/h – climas quentes
H2O Na, Cl, K
Fatores que influenciam na
taxa de sudorese:
 condições ambientais
 Roupas Composição média do suor: Hiponatremia (>4h de atividade)
Consequências danosas à saúde que podem ser fatais.
 intensidade da atividade
 duração da atividade Sódio (Na) 1000mg/L Hiponatremia (Na plasmático < 135mmol/L):
 nível de treinamento Cloro (Cl) 1000mg/L
Potássio (K) 300mg/L
Resulta de uma intensa depleção de sódio devido a uma sudorese excessiva,
Cálcio (Ca) 30mg/L não compensada pela ingestão de soluções que contenham concentrações
Magnésio (Mg) 3mg/L adequadas desse eletrólito
COVERTINO, 1996

11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 101 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 102

Bebidas isotônicas Exemplos de repositores


hidroeletrolíticos/isotônicos
Absorção tão rápida quanto a da água, por apresentar Nutrientes Gatorade® Hydra Fuel® Marathon®
osmolaridade semelhante a do plasma sanguíneo (285
mOsmol/L)

Nem todo Repositor Hidroeletrolítico pode ser


Na 450mg/L 247mg/L 330mg/L
considerado bebida Isotônica. CHOs 6,0% 8,25% 6,0%
Osm 280mOsm/L ? ?

Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 103 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 104

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Repositores Hidratação e eletrólitos


A água de coco é a bebida ideal para a reidratação?
É um “isotônico natural”?

A composição da água de coco varia muito de acordo com seu grau Sódio – 0,5 a
de maturação: Cápsulas 1,0g/L
de Sal? 100ml/10min 15° - 22° C
(10 – 30mmol/L)
Água de coco Até 8 meses Após 8 meses 300ml/30min Sabor Agradável!!!
Potássio 0,8 a
de maturação de maturação 2,0g/L

Sódio 66mg/L 287mg/L Cuidado com o consumo excessivo de líquidos


Carboidratos 3,39g% 0,8g%
Osmolaridade 377mOsm/L 310mOsm/L 500ml a 2L

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(FAGUNDES NETO, 1993)

Suplemento energéticos para atletas


Suplemento energéticos para atletas Reservas corporais
de carboidratos: Fatores intervenientes nas taxas de
 75% de Carboidratos (15g/porção)
utilização de glicogênio muscular
Glicogênio hepático 75 a 100g durante o exercício:
 Podem conter lipídeos e proteínas Glicogênio muscular 300 a 400g  Intensidade do exercício
Glicose plasmática 5g  Condicionamento físico
 Podem conter vitaminas e minerais  Tipo de atividade física
Fatores intervenientes nos níveis  Temperatura ambiente
 Não podem conter fibras de glicogênio:  Dieta pré-exercício
 Nível de treinamento
 Dieta

Tempo de recuperação: 48h


(Anvisa, 2010)
Otimização: 24h (dieta de supercompensação de carboidratos)
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WILLIAMS, 2000

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11/07/2018

Suplemento energéticos para atletas Maltodextrina - carboidrato que possui em sua


composição, mistura de dextrina e maltose obtida da
fé́cula da mandioca ou amido de milho. Ela é
rapidamente absorvida no trato gastrointestinal
devido ao seu peso molecular.

69% Waze Maze - Amido ceroso de milho


Polímero de Glicose
Composto por 70% de amilopectina e 30% amilose;
91%

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+ D- Ribose
DEFINIÇÃO: Substância é sintetizada numa série de Suplemento Protéicos para Atletas
reações responsáveis pela produção de nucleotídeos durante
o metabolismo da glicose • ≥ 50% de PTN (10g/porção)
AÇAO: é um açúcar de 5 carbonos de ocorrência natural
em todas as células que mantém níveis desejados de ATP no
organismo. Contribuindo para recuperação da energia nas • Não podem conter fibras
células musculares durante e após os exercícios.
PROPRIEDADES: • Podem conter vitaminas e minerais
• manter níveis desejáveis de ATP no organismo,
• proporciona melhorias na performance física, aumentado a
resistência a exercícios e combatendo a fadiga. • PTN com PDCAAS > 0,9
• aumenta os efeitos de outros suplementos energéticos, como a
Creatina. Anvisa, 2010

POSOLOGIA: Recomenda-se o uso de 1.500 mg/dia, divididas em


três doses individuais. Não exceder 10 g/dia.
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Sasaki 28
11/07/2018

Suplemento Protéicos para Atletas Suplemento Protéicos para Atletas


As proteínas, enquanto ingredientes, estão presentes nos alimentos para Proteínas do leite e soro do leite - Caseinato
praticantes de atividade física nas seguintes apresentações: Caseína
Proteína precipitada por acidificação
proteínas concentradas,
do leite desnatado
isoladas e hidrolisadas
Caseinatos de sódio e cálcio
As mais comumente utilizadas são:
Caseína (ácida) + álcali (Na, Ca, K)  pH > 6,5
Proteínas do leite e soro do leite
(caseinato e whey protein) Leite Integral:
Composição 90,5% Proteínas 3,5% Proteínas
Proteínas da soja
aproximada: 1,1% Gorduras 3,8% Gorduras
Proteína do ovo (albumina)
0,1% Lactose 4,9% Lactose
Colágeno 3,7% Cinzas 0,7% Cinzas
4,6% Umidade 87,1% Umidade
Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 113 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki (SGARBIERI, 1996) 114

Suplemento Protéicos para Atletas Suplemento Protéicos para Atletas


Proteínas do leite e soro do leite – Whey Protein WPC (Whey Protein Concentrate) ou Lactoalbumina
Whey Protein (soro do leite) Concentrado protéico do soro do leite
Composição 80% Proteínas
É o líquido remanescente, quando a caseína é aproximada: 7% Gorduras
removida do leite desnatado. 214mg 6% Lactose
20% do total das proteínas do leite BCAAs/g
3% Cinzas
4% Umidade
WPH (Whey Protein Hydrolysate)
Principais proteínas do soro do leite: WPI (Whey Protein Isolate) Hidrolisado protéico do soro do leite
Isolado protéico do soro do leite
92% Proteínas
-lactoalbumina Composição
-lactoglobulina 70 a 80% das proteínas totais do soro aproximada: 1% Gorduras
Proteínas Time Release
234mg 1% Lactose
Proteínas soro do leite
Soroalbumina, Imunoglobulinas (IgG, IgA e IgM), BCAAs/g 2% Cinzas
proteose-peptonas, lactoferrina, transferrina e enzimas. 4% Umidade

11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki (SGARBIERI, 1996) 115 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki (SGARBIERI, 1996) 116

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Sasaki 29
11/07/2018

43% de PTN

58,33% de PTN
Quantidade por Porção de 36 g %VD*
Valor 6%
Energético 125 Kcal
Carboidratos 8,9 g 3%
Proteínas 21 g 28%
Gorduras Totais 0,4 1%
Gorduras 0,3 g 1%
Saturadas
Sódio 135 mg 6%

117 118

Whey protein e hipertrofia muscular


Informações Nutricionais Os benefícios de Whey protein sobre a hipertrofia muscular
Porção: 2 medidores (80g) estão relacionados:
Peso Líquido: 1589g
Quantidade Ao perfil de aminoácidos, principalmente da leucina
%VD
por porção À rápida absorção intestinal de seus aminoácidos e
Valor Calórico 310Kcal 12 peptídeos
Carboidratos 12g 3 À sua ação sobre a liberação de hormônios anabólicos,
Proteínas 60g 120
87% de PTN Gorduras totais 2,5g 3
como, por exemplo, a insulina.
75% de PTN Gorduras saturadas 1,5g 6 ARAGUCHI, 2006
Colesterol 35mg 12
Fibra alimentar 1g 3
Cálcio 96mg 12
Ferro 0,2mg 1
119 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 120
Sódio 250mg 11

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Sasaki 30
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Alergia ao leite de vaca e ao whey


protein Whey protein x Caseína
Caseína (1,5g/kg/dia) Whey protein(1,5g/kg/dia)
IgA
Resposta
humoral 10 semanas
Caseína
IgE Alfa-lactoglobulina
Beta-lactoglobulina
0,8 +-0,4 5,0 (+- 0,3)
Resposta Aumento de massa
IgG celular muscular maior
LAM ., 2008
SHEK, 2005

11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 121 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 122
Cribb, 2006

Suplemento Protéicos para Atletas Suplemento Protéicos para Atletas


Proteínas do Ovo (Albumina) Proteínas do Ovo (Albumina)
Composição aproximada da clara do ovo:
87,9% Umidade
0,1% Gorduras 1 colher de sopa de albumina
0,5% Íons orgânicos =
0,5% Carboidratos
1 clara de ovo
54% ovoalbumina Reconstituição: 5 partes iguais de água
11% Proteínas
(albumina acidificada)
Vantagens do consumo de albumina industrializada:
 Por ser comercializada em pó e pasteurizada, evita-se 3 claras de ovos
infecções por salmonelose
 Matéria-prima mais barata
 Eliminação dos fatores antinutricionais 2.000mg de BCAAs
 Praticidade (100% IDR)
11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 123 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 124

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Sasaki 31
11/07/2018

Suplementos p/ Substituição Parcial

Ganho de massa muscular


de refeições de Atletas
Devem obedecer os seguintes requisitos no produto pronto
para consumo:
 50 – 70 % de Carboidratos
 13 – 20 % de Proteínas (PDCAA > 0,9)
 ≤ 30% de Lipídeos (≤ 10% - saturada, ≤ 1% - Trans)
 300 Kcal/porção
 Pode conter vitaminas, minerais e fibras

Quanto mais “forte” for o produto,


maior será o ganho de massa
muscular? Produto mais “forte”
11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 125 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 126

Suplementos p/ Substituição Parcial Suplementos p/ Substituição Parcial


de refeições de Atletas de refeições de Atletas
Composição por 100g de produto Classificação por sugestão
diária para consumo,
373 Kcal segundo o fabricante:
82g CHO 372 Kcal
11g PTN 82g CHO
374 Kcal 0,2g LIP 10g PTN
72g CHO 0,4g LIP
20g PTN
372 Kcal
82g CHO
Classificação por
377 Kcal
372 Kcal 0,4g LIP
70g CHO 10g PTN 100g de produto:
71g CHO 22g PTN 0,4g LIP
364 Kcal
20g PTN 0,8g LIP
79g CHO
367 Kcal 0,6g LIP
11g PTN
68g CHO
0,4g LIP
20g PTN
1,0g LIP

11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 127 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 128

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Sasaki 32
11/07/2018

Suplementos p/ Substituição Parcial Suplementos p/ Substituição Parcial


de refeições de Atletas de refeições de Atletas
54% CHO
33% PTN
Sem classificação

79% CHO 71% CHO


23% PTN 53% CHO
11% PTN 31% PTN
3:1
Suplemento Energético 2:1
Suplemento Substituto
129 Sem classificação 130

Aminoácidos de Cadeia Aminoácidos de Cadeia Ramificada


Ramificada??????
Afeta o metabolismo Utilização de BCAA durante o exercício
protéico muscular durante e Fosforilação da S6K durante o exercício:
após o exercício  síntese protéica

concentração de creatina quinase e lactato


Previne o dano muscular desidrogenase
induzido pelo exercício
 Da fadiga muscular induzida pelo exercício

Reduz os efeitos negativos Evita níveis de glutamina cirulante


do exercício intenso no
sistema imunitário dos  Nas concentrações de IFN e redução de
atletas IL4: alteração do tipo de resposta imune
mediada por células Th1
11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 131 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 132
Negro, 2008

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Sasaki 33
11/07/2018

Aminoácidos de Cadeia Ramificada Aminoácidos de Cadeia Ramificada


Repouso
Mecanismos de ação
Mecanismos de ação
Efeito poupador de glicogênio

Exercício

Fadiga Central

Gliconeogênese

11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 133 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 134
DAVIS, J, 2000

Aminoácidos de Cadeia Ramificada Aminoácidos de Cadeia Ramificada


Administração de carboidratos durante o exercício
Suplementação:
Mecanismos de ação antes da atividade física de longa duração, a cada 60
minutos durante, e imediatamente após o seu término.

Administração de carboidratos +
Apresentação:
BCAAs durante o exercício são encontrados no mercado sob a forma de pós,
comprimidos, cápsulas e líquidos.
Doses estudadas:
5 a 20g/dia
Efeitos colaterais:
transtornos gastrointestinais (diarréia)
Excessos podem comprometer a absorção de outros
aminoácidos
11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 135 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 136
DAVIS, J, 2000

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Sasaki 34
11/07/2018

Aminoácidos de Cadeia Ramificada Leucina


BCAAs como causadores de
fadiga?
“Para que os BCAAs sejam fisiologicamente efetivos na redução da
✓Aminoácido mais eficaz em estimular a síntese protéica no músculo
fadiga central, é sugerida a administração de altas doses destes esquelético e no tecido adiposo;
aminoácidos. Doses elevadas, no entanto, estão relacionadas ao ✓Sinalizadora nutricional direta que comunica aos órgãos periféricos,
aumento da concentração plasmática de amônia, que é tóxica para o inclusive o músculo esquelético, na presença de uma refeição rica em
cérebro e músculos.” (VAN HALL et al., 1995) proteína;
✓Os níveis plasmáticos de leucina aumentam rapidamente após a refeição
“Acredita-se que o acúmulo de amônia pode conduzir à fadiga precoce dos e permanece alto em ratos treinados;
músculos em atividade por depleção de esqueletos de carbono oriundos da
via glicolítica (piruvato).” (WAGENMAKERS et al., 2001) ✓Esse aumento após a refeição é que estimula a atividade do mTOR;
✓O músculo esquelético tem um mecanismo que regula e elimina esse
nutriente por meio da oxidação, no entanto esse mecanismo está
“Elevadas doses de BCAAs durante a atividade também estão relacionadas à bloqueado, exceto quando os níveis de leucina no plasma aumentam.
diminuição da absorção intestinal de água, distúrbios gastrintestinais e piora da
palatabilidade do fluido.” (DAVIS et al., 2000)

Vary,2005
11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 137 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 138

Suplementos de Creatina para Atletas


É uma amina normalmente encontrada em
alimentos de origem animal, sintetizada no
fígado, rins e pâncreas a partir dos aminoácidos
glicina, L-arginina e L-metionina.

Principais fontes alimentares


Arenque 6,5 a 10,0
Carne de porco 5,0
Salmão 4,5 Turnover diário:
Carne de boi 4,5 2g (1g síntese endógena + 1g
Bacalhau 3,0 alimentação  2g excretados
na forma de Creatinina).
Linguado 2,0
Leite 0,1
Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 139 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 140
HENDLER, 2001

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Sasaki 35
11/07/2018

Suplementos de Creatina para Atletas Suplementos de Creatina


 Creatina monoidratada com pureza ≥ 99,9%
para Atletas
 1,5 a 3,0g de creatina por porção A Creatina promove retenção hídrica?
 Podem conter carboidratos
 Não podem conter fibras A Creatina é uma substância osmoticamente ativa. Com isso, o aumento
Anvisa 2010. intracelular de Cr pode induzir o fluxo de água para o interior das células.
MUJIKA 2000
Distribuição corporal:
A hipertrofia muscular ocorre devido à maior síntese de proteína
 95% do conteúdo total se encontra armazenado no músculo
miofibrilar?
esquelético, estando 2/3 sob a forma fosforilada (CP)
 5% ficam distribuídos no músculo cardíaco, testículos, retina e cérebro; Poucos estudos propuseram que a Cr induz ao aumento da síntese
 maiores concentrações de Cr se encontram nas fibras do tipo IIb proteica. A grande maioria sugere que o aumento da MCLG, na fase
inicial, se deva, quase que exclusivamente, à retenção hídrica e que, a
longo prazo, poderia haver hipertrofia, desde que a suplementação fosse
O conteúdo normal de Cr no músculo é de 125 mmol/Kg de matéria associada a um trabalho muscular específico.
seca e o limite máximo de armazenamento é de 150-160 mmol/Kg VOLEK, 2003

11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki HENDLER,141


2001
11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 142

Suplementos de Creatina Suplementos de Creatina para Atletas


para Atletas Doses estudadas / recomendadas:

Carga:
A Creatina aumenta a força e a potência? (TOMMONS et al., 1996)
20-30g/dia divididas em 4-6 tomadas de 5g, durante 5 a 7 dias.
A grande parte das pesquisas que buscaram observar os efeitos Manutenção:
(HULTMAN et al., 1996)
ergogênicos da suplementação com creatina sobre a força e a potência (HAFF et al., 1990)
0,3g/Kg de MCT/dia.
mostraram resultados positivos. 2-3g/dia durante (?)
(STOUT 2007)
(PEARSON et al., 2003)
(HULTMAN et al., 1996)
5g/dia, durante 10 semanas.
0,03g/Kg de MCT/dia

O período de carga resulta em um aumento estimado de 10-30%


dos estoques de creatina total e 10-40% de fosfocreatina
(KREIDER, 2003)

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Sasaki 36
11/07/2018

Suplementos de Cafeína para Atletas Suplementos de Cafeína


 Cafeína – (1, 3, 7 Trimetilxantina) ≥ 98,5% para Atletas
 210 a 420 mg de caféina por porção ANDERSON M. E. et al. Improved 2000-meter rowing performance in
competitive oarswomen after caffeine ingestion. Int J Sport Nutr. v.10,
 Não pode conter nutrientes e não nutrientes p.464-475, 2000.
Anvisa 2010

Definição: n: 8 remadoras;
Substância do grupo das trimetilxantinas, classificada como um recurso Procedimento: 3 percursos de 2000m simulados em remo
ergogênico farmacológico, sendo um dos mais utilizados atualmente ergômetro;
Suplementação: 6mg/kg de Cafeína, 9mg/kg de cafeína ou
como estimulante do SNC.
placebo, 1h antes do teste. Após 7 dias repetiu-se tudo
novamente;

Também é considerada como um recurso ergogênico nutricional Resultado: As concentrações iniciais de ácidos graxos livres foram maiores
por estar presente em diversas bebidas que são consumidas mediante a suplementação com cafeína; a performance melhorou em 0,7%
diariamente, como principalmente o café. com 6mg/kg e 1,3% com 9mg/kg; os primeiros 500m foram mais rápidos com
a dose mais alta de cafeína.

11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 145 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 146

Suplementos de Cafeína Suplementos de Cafeína


para Atletas para Atletas
Existe alguma relação entre o aumento nas concentrações Doses estudadas:
plasmáticas de ácidos graxos livres e o efeito poupador do de 3,0 a 15,0mg/kg de peso;
glicogênio? doses de 3,0 a 6,5mg/Kg têm mostrado efeitos
ergogênicos
TARNOPOLSKY M. A. Protein, Caffeine, and Sports. The Physician and Sports
Medicine, v.21, n.3, p.137-147, 1993. Doses recomendadas:
5,0mg/kg de peso de 1,5h a 1h antes da atividade e/ou via
supositório, durante a atividade.
“ Alguns estudos demonstraram alterações nas concentrações
plasmáticas de ácidos graxos livres após a administração de Cafeína, “Geralmente o efeito da Cafeína é acentuado com a abstinência desta
enquanto outros não. Porém, em todos os estudos que substância por 2 a 3 dias antes do evento, seguida da ingestão feita de 3
a 4 horas antes do exercício.”
mensuraram as concentrações de glicogênio, a administração
de cafeína mostrou exercer um efeito poupador de glicogênio.” Apresentação:
líquida, cápsulas e supositório (pura ou associada a outras substâncias, como
Efedrina, L-carnitina e Yohimbina, entre outras)

11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 147 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 148

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Sasaki 37
11/07/2018

Teacrina
 Teacrina é um alcalóide que possui alegação de aumento de
energia, melhora da performance e redução da fadiga;
 1,3,7,9-Tetramethyluric acid.
 Mecanismo de Ação:
• Dopaminérgico
• Adenosinérgico
• Estimula vias e modula neurotransmissores - ↑ energia sem
causar irritabilidade = melhora do desempenho físico e mental.

DOSE:
• 50 – 200 mg – 30 minutos antes
do treino

HMB – Beta-hidroxi-beta-
• 60 homens e mulheres saudáveis mulheres metilbutirato
• 3 grupos: placebo (PLA, n = 20),
200 mg de TeaCrine® (LD, n = 19) Definição:
300 mg de Teacrine® (HD, n = 21) É um metabólito da L-Leucina (BCAAs)

1 por dia durante 8 semanas. 60g de leucina  3g de HMB:


• frequência cardíaca, pressão arterial, perfis lipídicos, hematologia, 18 litros de leite ou 2,3kg de carne
biomarcadores da função fígado / rim / imunológica) e energia, foco, Síntese:
concentração, ansiedade, motivação para o exercício medidos antes da A produção endógena de HMB varia de 200 a 400mg/dia, dependendo
dosagem diária para determinar possíveis respostas taquicardíacas e da ingestão diária de leucina
efeitos de habitação. Aproximadamente 5% da leucina ingerida é convertida a HMB
CONCLUSÃO: Essas descobertas sustentam a segurança clínica e os
efeitos neuro-energetícos não habitual da suplementação com TeaCrine®
ao longo de 8 semanas de uso diário (até 300 mg / dia). Além disso, não
houve evidência de uma resposta taquicardíca que seja típica de agentes
neuroativos como a cafeína e outros estimulantes. 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 152
HENDLER2001

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Sasaki 38
11/07/2018

HMB – Beta-hidroxi-beta- HMB – Beta-hidroxi-beta-


Meia-vida: 2,5h
metilbutirato metilbutirato Pico: 60 a 120min
Retorno aos níveis basais: 9h
Doses estudadas:
1,5 a 6,0g/dia;
RANSONE, J., et al. The effect of beta-hydroxy-beta-methylbutyrate on muscular
strength and body composition in collegiate football players. J Strength Cond Res, Doses recomendadas:
v.17, n.1, p.34-39, 2003 1,5 a 4,0g/dia, fracionadas ao longo do dia junto às refeições ou com bebidas ricas em
carboidratos, por 6 a 8 semanas; homens: 3,0g/dia; mulheres: 2,0g/dia; (50% da dose
ingerida é excretada intacta na urina)
n: 35 jogadores de futebol americano com alto nível de treinamento, Apresentação:
submetidos a 20 horas de treinamento por semana cápsulas e tabletes, sob a forma de cálcio-HMB-monohidrato;
alguns fabricantes concentram em um mesmo produto HMB, creatina, glutamina, taurina e
cisteína. Sugestão de uso:
Suplementação: 3g diários de HMB durante 4 semanas e
placebo(duplo-cego crossover) Efeitos colaterais: Durante as semanas iniciais de um novo
não foram relatados. programa de treinamento. Quando retornamos
Resultado: de um período de descanso, ou quando o
Não houve diferença significativa no ganho treinamento é alterado e/ou torna-se mais
de força, composição corporal e massa intenso, os novos exercícios proporcionam
maiores danos no tecido muscular e a sua
corporal.
11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 153 11/07/2018 recuperação
Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki torna-se mais dificultada 154
HENDLER2001

CLA – Ácido Linolêico Conjugado Mecanismo de Ação


Definição: ✓Um dos aspectos mais interessantes do CLA é a habilidade em reduzir
É um grupo de isômeros do ácido linolêico (W-6) que diferem deste por gordura corporal na qual é associado ao isômero:
apresentar duplas ligações conjugadas. ✓t-10 c-12 que parece ser bem mais efetivo do que o t-9 c-10 nos
estudos analisados (PARIZA, 2000).

✓Dois modelos do mecanismo de ação são proposto por Park et al.,


(1997).
✓O CLA reduziria indiretamente a captação de AG pelos adipócitos,
1ª - pela redução da atividade da lipoproteína lipase (LPL);
Fontes alimentares: 2ª - redução da atividade da dessaturase esteroil-CoA (SCD),
Ocorre naturalmente nos alimentos de origem animal, como carnes, ovos, 3º - não a sua redução pelo aumento da lipólise, como se pensava até
leite e derivados, como queijos e iogurtes que sofreram processamento então. (Kamphuis, 2003).
térmico.
11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 155
HENDLER2001

Profª Msc. Carolina Amâncio Louly


Sasaki 39
11/07/2018

ZMATM
Definição:
Complexo vitamínico-minerálico produzido por processo tecnológico
patenteado (InterHealth  Int), contendo formas de maior
biodisponibilidade de zinco e magnésio, incluindo zinco L-
monometionina. Contém ainda aspartato de magnésio e vitamina B6.
Efeitos ergogênicos propostos:
 Aumento dos níveis de testosterona livre;
 Aumento dos níveis de testoterona total;
 Aumento de IGF-1
 Aumento da força.
LPL= lipase lipoprotéica;
LHS = lipase hormônio sensível;
SCD = esteroil CoA dessaturase; Mecanismo de ação:
CPT = carnitina palmitoil transferase;  Otimiza a absorção e biodisponibilidade de magnésio durante os picos de
AMPc = adenosina monofosfato cíclico;
reparação (anabolismo) muscular.
ATP = adenosina trifosfato;
AG=ácido graxo.  Seu mecanismo de absorção é por transporte ativo
______ ativação, 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 158
MOURÃO e col, 2005. --------- inibição.

ZMATM Glutamina
Doses recomendadas: Aminoácido “condicionalmente-essencial”, sintetizado no músculo
esquelético a partir do ácido glutâmico, valina e isoleucina.
Homens: 2,4g/dia;
Mulheres: 1,6g/dia. Stress metabólico aminoácido essencial
(trauma, sepse, queimadura, câncer, infecções e overtraining, entre outros)
Apresentações:
Cápsulas e pós, ou adicionados como ingredientes a outros alimentos  A glutamina, juntamente com os BCAAs, formam o conjunto
para praticantes de atividade física. de aminoácidos mais abundantes no músculo e os mais
importantes energeticamente.
Efeitos colaterais:  É o aminoácido de maior concentração no plasma

Ainda não foram documentados


Fontes alimentares:
Está presente em todas as fontes protéicas, de origem animal e vegetal.
O consumo através de uma dieta típica varia de 5 a 10g/dia.

11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 159 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 160
HENDLER,, 2001

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Sasaki 40
11/07/2018

Glutamina Glutamina
Formas químicas: Síndrome do Overtrainning
L-glutamina ”Exercícios prolongados ou treinamento exaustivo sem períodos de
Dipeptídeos contendo L-glutamina (Ala-Gln, Gly-Gln) recuperação suficientes podem levar a uma série de sintomas como
fadiga, irritabilidade, distúrbios do sono e depressão.”
Glutamina esterificada (AGK)
Glutamina malato  Esta condição de stress metabólico leva a depressão de glutamina,
Efeitos ergogênicos propostos: catabolismo e balanço nitrogenado negativo. Neste caso, a
Absorção: glutamina torna-se um aminoácido essencial que deve ser suprido
• Ação anti-catabólica
A L-Glutamina e os dipeptídeos são através da alimentação para principalmente previnir:
• Representa uma fonte de
absorvidos intactos pelos enterócitos. energia em situações de  Catabolismo muscular e disfunção imune
No entanto, uma porção é metabolizada demanda energética aumentada
pelo próprio enterócito.
•Auxilia na remoção dos “Além disso, ocorre uma diminuição da disponibilidade de glutamina
metabólitos da atividade física para as células do sistema imunológico e isto pode contribuir para a
•Fortalece o sistema imunológico imunossupressão, tornando os atletas susceptíveis a processos
infecciosos”.
11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 161 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 162
HENDLER,, 2001 (NIEMAN, 2005)

Glutamina Glutamina
Mecanismos de ação da glutamina na função imune: Doses estudadas:
Proteção da barreira da mucosa gastrointestinal 15 a 20g/dia
 É o principal combustível para os enterócitos (células responsáveis pela integridade Doses recomendadas:
intestinal). Mantém a secreção de IgA, cuja principal função é prevenir a adesão de
bactérias às células da mucosa intestinal, previnindo a translocação de bactérias 2 a 5g/dia, entre as refeições
patogênicas presentes na luz intestinal. Apresentação:
Imunomodulação Pó, cápsulas e tabletes
 É combustível para a respiração celular e mitose de linfócitos, como também para a Efeitos colaterais:
produção de IL-2 e IFN-gama e manutenção das células NK. Também está
associada ao aumento da fagocitose de neutrófilos e monócitos.
Doses acima de 21 g/dia podem acarretar constipação e gases

 O exato mecanismo da suplementação com glutamina sobre a função


imunomoduladora ainda não está clara. Acredita-se que o principal efeito da
L-glutamina ocorra no intestino. Talvez esta atue nos linfócitos locais
estimulando a função imune geral do organismo
11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 163 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki HENDLER, 2001. 164

(NIEMAN, 2005)

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Sasaki 41
11/07/2018

Arginina
L- Arginina tem sido relacionada com a melhora do
desempenho físico por provável diminuição da fadiga
muscular, decorrente do efeito vasodilatador do
óxido nítrico sobre os músculos esqueléticos.
20 – mas. - 8 sem. treinamento com pesos (3x/sem);
2 grupos: ARG- 3g arginina + Vit C e COM – Vit C.
ARG apresentou valores de peso corporal e massa magra
significativamente maiores, percentual de gordura corporal
significativamente menor e força de membros inferiores significantemente
maior. CON não mostrou diferenças significativas, para o mesmo período.

Rev Bras Med Esporte . 2007, vol.13, n.2, pp. 129-


11/07/2018 132. ISSN 1517-8692 165 11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 166

Coenzima Q10 Coenzima Q10


Definição: Efeitos ergogênicos propostos:
Substância pertencente à família das ubiquinonas,
isto é, coenzimas Q. São substâncias lipofílicas,  Melhora da capacidade aeróbia em atividades de endurance
solúveis em água, envolvidas no transporte de  Prevenção de danos celulares causados pelos radicais
elétrons e produção de energia nas mitocôndrias. livres gerados durante atividades aeróbias intensas
Nomenclatura:
Coenzima Q10 (Unidades isoprenóides – estrutura de 5 carbonos)
CoQ10 Síntese de energia:
Coenzima Q50 CoQ10 é um cofator essencial na cadeia transportadora de elétrons na
Ubiquinona mitocôndria, desempenhando atividade vital para a produção de ATP.

Extração:
Tipicamente derivada do tabaco, extratos de folhas e açúcares fermentados da cana
e beterraba

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Sasaki 42
11/07/2018

Coenzima Q10 Coenzima Q10


A suplementação com CoQ10 Doses estudadas / recomendadas:
é realmente efetiva? 100 a 150mg/dia por vários meses.
Os efeitos da suplementação com CoQ10 foram extrapolados de (60% de excreção – para ser melhor absorvida
estudos com pacientes cardíacos, nos quais observou-se melhora deve ser ingerida junto às refeições.)
na função cardíaca, VO2 máx, e performance física.
Apresentação:
Weston, S. B., et al. Does exogenous coenzyme Cápsulas, tabletes, tabletes mastigáveis, líquida e pó, principalmente.
Q10 affect aerobic capacity in endurance athletes?
Int J Sports Nutr, v.7, n.3, 2007. Resultados: Geralmente estão disponíveis sob a forma de extrato, isoladamente ou
Apesar de ter havido aumento nas combinadas com demais substâncias, como inosina e vitamina E.
n: 18 indivíduos ciclistas e triatletas; concentrações séricas de CoQ10 nos
Suplementação: 8 indivíduos receberam indivíduos suplementados, não Efeitos colaterais:
1mg/kg/dia de CoQ10 e 10 receberam houve aumento significativo no Foram verificados em apenas 1 estudo utilizando 120mg/dia de CoQ 10
placebo, por 28 dias. consumo de oxigênio, limiar maiores danos ao tecido muscular em relação ao grupo placebo. Os autores
anaeróbio, lactato sanguíneo, glicose,
triglicerídeos, frequência cardíaca e relacionaram aos efeitos pró-oxidativos.
pressão arterial durante e após o
teste de ciclismo.
.
11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 169 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki HENDLER, 2001. 170

+Suplementos Nutricionais -
Suplementos - Manipulados
Caseiros
✓Repositores Hidroeletrolíticos e de CHO ricos em polifenóis ✓Lactobacillus rhamnosus – 1 bilhão
✓ Solução (6 a 8% CHO) de maltodextrina, suco concentrado de fruta acerola, açaí, uva,
maracujá, maçã, goiaba e etc) e chá verde ou chá mate ✓Lactobacillus bulgaricus – 2 bilhões
✓ Solução (6% CHO) de maltodextrina e água de coco com suco concentrado de uva ou
de abacaxi (e hortelã)
✓Lactobacillus bifidum – 2 bilhões
✓Gel de tapioca - amolecer a tapioca em água morna. Em seguida, levar ✓Lactobacillus acidophillus – 2 bilhões
rapidamente em banho-maria, até ficar transparente. Bater em liquidificador com
suco concentrado ou de vegetais ✓FOS – 4g
✓Coquetel antioxidante/detoxificante – pós-esforço ✓Glutamina – 5g
✓ Matodextrina: 0,6g de CHO/Kg
✓ Whey protein: 0,3 de PTN/Kg (cisteína, metionina e BCAA)
✓ Chá-verde (catequinas) 30 doses - shake
✓ Suco de couve (glicosinolatos, magnésio)
✓ Suco de limão (monoterpenos, vitamina C)
✓ Açúcar mascavo orgânico
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Sasaki 43
11/07/2018

+ +
Alimento Funcional
“ Todo aquele alimento ou ingrediente que, além das funções
nutricionais básicas, quando consumido como parte da dieta
usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou
efeitos benéficos á saúde devendo ser seguro o consumo sem
Alimentos Funcionais supervisão medica”
no Esporte
Substâncias Bioativas

NUTRIENTES OUTROS COMPOSTOS


Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 11/07/2018 173 11/07/2018 Portaria n. 398 ANVISA – 30/04/99 174

+
Fitoquímicos
◦ Compostos químicos das plantas, frutas e hortaliças; Antioxidante
◦ Cada fruta ou vegetal pode conter centenas de fitoquímicos:
◦ Aprox. 5000 diferentes; Um ampla definição de antioxidante é “ qualquer
substância que, presente em baixas concentrações quando
◦ Antocianinas: cor vermelha dos morangos, uvas, cerejas e
comparada a do substrato oxidável, atrasa ou inibe a
framboesas;
oxidação deste substrato de maneira eficaz”
◦ Carotenóides: cor alaranjadas da cenoura

Sies $ Stabl, 1995


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+ +
Flavonóides
Fontes de Antioxidante na Dieta
◦ QUERCETINA: maçã, amora, cebola, tomate, brócolis, chá, vinho
Alimentos Antioxidante Alimento Antioxidante tinto;
mamão 𝛽-caroteno uva Ácido elágico
◦ LUTEOLINA: salsa, alcachofra, basílico, aipo;
brócolis flavonóides salsa flavonóides
◦ RUTINA: cascas – uva, amora, frutas cítricas, pimentão, cebola,
laranja Vit C morango Vit C
vinho tinto, maçã, brócolis e tomate:
chá catequinas curry curcumina
vinho quercetina noz polifenóis
◦ CATEQUINAS: chás verde e preto, cacau, pêra, maçã, vinho;
cenoura 𝛽-caroteno espinafre clorofila ◦ KAEMPFEROL: brócolis, grapefruit
tomate carotenóides repolho taninos ◦ HESPERIDINAS: pimenta e laranja
◦ ISOFLAVONAS: soja, tofu, grão-de-bico, lentilha e feijão branco;
◦ CIANIDINAS: rabanete, morango, cereja e amora

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+ Café
O Café é um Alimento Funcional? ◦ ANTIOXIDANTES: fonte de polifenóis e flavonoides
◦ Principais antioxidantes: ácido hidroxicinâmicos
ácido caféico
ácido cumárico
ácido ferrúlico
ácido clorogênico

Muitos estudos apoiam a Processo de torrefação – altas temperaturas destroem


ideia de que beber café tem alguns dos compostos fenólicos e favorecem a formação
benefícios para a saúde. de outros compostos com atividade antioxidante.

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+ Coenzima Q10

✓Importante componente da fosforilação oxidativa da mitocôndria


✓Estimula o crescimento celular e atenua a morte celular
✓Um dos mais importantes antioxidantes lipossolúveis:

Reage diretamente com RLs


Regenera vitaminas E e C

Journal of the International Society of Sports Nutrition (2008)

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+
Coenzima Q10 Quinua e Amaranto
Fontes:
✓Abacate
✓Grãos com elevada qualidade nutricional  alto teor protéico
✓Espinafre
✓Ricos em aminoácidos sulfurados e em lisina
✓Peixes
✓Carnes
✓Possuem ótima digestibilidade  98%

Não contém glúten

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Quinua Amaranto
Perfil de aminoácidos (%/100g) Composição centesimal do grão
Quinua Trigo Leite Componentes do grão %
Histidina 4,6 1,7 1,7 Umidade 9,4
Isoleucina 7,0 3,3 4,8 Proteínas 14,5
Leucina 7,3 5,8 7,3 Açúcares solúveis 2,7
Lisina 8,4 2,2 5,6 Amido 64,8
Metionina 5,5 2,1 2,1 Lipídios 7,2
Fenilalanina 5,3 4,2 3,7 Fibras 8,4
Treonina 5,7 2,7 3,1 Minerais 3,2 (Kalnowiski,1982)
Triptofano 1,2 1,0 1,0
Valina 7,6 3,6 4,7 Níveis de cálcio, ferro e fósforo de amaranto e outros cereais
Acido aspártico 8,6 - - Grão Cálcio (mg/100g) Ferro (mg/100g) Fósforo (mg/100g)
Cisteína 16,2 - - Amaranto 162 10,0 455
Serina 7,0 - - Centeio 38 2,6 376
Tirosina 4,8 - - Milho 33 2,8 282
Arginina 7,4 3,6 2,8 Trigo 41 3,3 372
Prolina 3,5 Arroz 32 1,6 360
Alanina 4,7 3,7 3,3 Leite 118 Traços 93 (IFT,2004)
Glicina 5,2 3,9 2,0
(IESN,2001)

Linhaça Linhaça - Perfil lipídico


Tocoferol: , , ,
Compostos fenólicos: ácidos ferúlico, clorogênico,
3: 57%
gálico, 4-hidrobenzóico, lignanas 6: 16%
Flavonóides (35 a 71 mg/100g) Monoinsaturados: 18%
Saturados: 9%

21% de proteína
41% de lipídeos O conteúdo de 3 da linhaça é duas vezes maior
28% de fibras dietéticas
6% de outros carboidratos que o do óleo de peixe
4% de resíduos

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Linhaça +
Oleaginosas - Perfil nutricional
Sistema imunitário
 Antioxidantes: -tocoferol, selênio, manganês e magnésio

 Arginina: dilata os vasos sanguíneos (precursor do NO)


Potente inibidor da
Lignanas atividade plaquetária  Ácidos graxos monoinsaturados
 atividade TX2
 Ácido fólico, cobre e zinco

 Ômega 3, fitoesteróis e ácido elágico

Potente mediador
inflamatório

+
Calorias, lipídeos, fitoesteróis e fibras em 30 g de oleaginosas Oleaginosas - Nozes
Oleaginosa Fitoesteróis
(30 g)
Energia (kcal) Lipídeos (g) MUFA (g) PUFA (g)
(mg)
Fibras (g)
 Contém melatonina - participa da regulação do
Amêndoas 164 14,4 9,1 3,5 34,0 3,3 sono
Castanha do
186 18,8 7,0 5,8 NA 2,1
brasil Nozes e componentes fenólicos:
Castanha de
160 13,3 7,2 2,4 44,8 0,9
caju
Avelã 178 17,2 12,9 2,2 27,2 2,8
Noz de
204 21,5 16,7 0,4 32,9 2,4
Macadâmia

Amendoim 166 14,1 7,0 4,5 62,3 2,3

Noz pecã 196 20,4 11,6 6,1 28,9 2,7


50 g 1 taça 43 g 240 mL
Pinhão 191 19,4 5,3 9,7 40,0 1,0 802 mg 373 mg 205 mg 117 mg

Pistache 158 12,6 6,6 3,8 60,7 2,9


1 porção 2,2 porções 3,9 porções 4,6 porções
Noz preta 175 16,7 4,3 9,9 30,6 1,9

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Ervas e temperos Alecrim


Possíveis mecanismos de ação
Carnosol, ácido carnosóico, ácido ursólico e rosmanol

 Potente atividade antioxidante e anti-inflamatória: compostos


Mutações
* Proliferação fenólicos, monoterpenos, flavonas e seu efeito sinérgico
epigenéticas progressão
 Eliminação do peroxinitrito formado no processo inflamatório
 Estimulação das fases I e II
Inibição da oxidação Modulação de atividade
das ERS hormonal e metabólica
Modulação das enzimas Restauração da
de biotransformação resposta imunológica
Inibição do crescimento Inibição da inflamação
viral e bacteriano Indução de apoptose

Orégano Hortelã

Carvacrol, timol, ácido rosmarínico e Óleos essenciais: mentol e carvona


monoterpenos (limonenos) Luteolina, apigenina, rutina

 Alta capacidade antioxidante


 Alta capacidade antioxidante
 Ação bactericida (aumento do tempo de prateleira do produto)  Efeitos na digestão: inibição de espasmos colônicos e
consequente reflexo gastrocólico
 Estimulação da secreção biliar
Em uma base de 1g de peso fresco: capacidade antioxidante 42x
 Luteolina, apigenina, rutina: ação anti-inflamatória
maçãs, 12x laranjas e 4x blueberries

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Sasaki 49
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Salsinha e Manjericão Wasabi e Coentro

Wasabi
Alta capacidade antioxidante
 Isotiocianato: aumento da atividade da
glutationa S-transferase
Salsinha
 Miricetina, limonenos, 1,3,8 mentatrieno, luteolina
Coentro
Manjericão  Aumento da atividade da superóxido dismutase
e da catalase
 Orietina e vicenina
 Estragol, linalool, cineol, eugenol: proteção contra Listeria, Stafilococcus
aureus, E.coli, Shigella

+ +
Beterraba Beterraba
Uma beterraba comum (Beta vulgaris L.) é rica em micronutrientes,
incluindo potássio (K), sódio (Na), magnésio (Mg), vitamina C e
fonte de nitrato inorgânico (NO3 -)
O NO3 – dietético é encontrado em altas concentrações nos
vegetais de folhas verdes e na beterraba, e, estudos ponderando a
ação do NO3 -
Fins ergogênicos:
• melhora metabólica do músculo esquelético durante exercícios
em hipóxia;
• redução da pressão arterial;
• aumento na carga de trabalho no limiar anaeróbico
(Clements, Lee & Bloomer, 2014). (Vanhatalo et al, 2011; Masschelein et al, 2012; Engan et al 2012; Muggeridge et al, 2014),
(Kenjale et al, 2011; Bond et al, 2013), (Pinna et al, 2014).
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+ +
Coquetel Simbiótico Suco Laxativo
Ingredientes: Ingredientes:
✓3 ameixas pretas de remolho em dois copos de água
✓5 ameixas pretas
✓1 amêndoa ou óleo de coco
✓1 colher de sopa de iogurte natural + 1 laranja
✓1 fatia de mamão sem semente, sem casca
✓1 fatia média de mamão
✓1 colher de sobremesa de prebiótico
✓1 copo de água
✓200 de iogurte
✓1 colher de sopa de farelo de trigo (aveia)
✓2g de Psylium
Modo de Preparo:
✓5g de glutamina
✓Colocar as ameixas de molho na água de 1 dia para outro na geladeira. No
dia seguinte, colocar no liquidificador as ameixas sem caroço, acrescida de
Modo de Preparo: laranja sem a casca e com os caroços e o creme de leite. Liquidificar, colocar
✓Bater tudo no liquidificador. Pode ser adoçado com adoçante. em 1 copo duplo, completar o volume com água gelada e acrescentar o
farelo de aveia. Ingerir preferencialmente em jejum.
✓Rendimento: 3 porções, 1 porção por dia.

Capsicum Annuum (Pimenta)


Família solenáceas: chili, tabasco, habanero, japaleno
 Composição:
✓ Ácido ascórbico: 62 - 263 mg/100g
✓ Carotenóides: 2 - 502 RE/100g (relação com a cor)
✓ -tocoferol: principalmente quando seca
✓ Flavonóides: quercetina, luteolina
✓ Capsaicinóides

Os roedores alimentados com dieta contendo 0,014%


Fitoterápicos de capsaicina não mostrou nenhuma mudança na
ingestão calórica, mas um significativo 24% e 29% de
redução no peso de gordura visceral.
Capsaicin-sensitive intestinal mucosal afferent mechanism and body fat distribution. Life Sciences.
Volume 83, Issues 1-2, 2008, Pages 1-5

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Sasaki 51
CAPSAICINA Capsiate-TG®
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Redução na repetição da ingestão alimentar, elevado gasto


energético pós-prandial e oxidação lipídica
Dose: 6 a 9 mg/dia
Excipiente (qsp) 1 cápsula
Modo de usar:
Tomar 1 dose ao dia
Contra indicações: gastrite e hemorróidas.

Veja material de apoio nº 1 a 6

Capsicum Annuum (Pimenta) Sinetrol – Agente Lipolítico


✓Aumento de termogênese; ✓Sinetrol® é um extrato patenteado de frutas alimentícias
✓Aumento do consumo de energia corporal; cítricas (laranja vermelha, toranja e citrus) e extrato de
✓Promove o  metabolismo energético; guaraná.
✓Diminui o acúmulo de gordura corporal; ✓Inibe a Catecol-metil transferase - degrada
✓Eleva a temperatura corporal e o consumo de oxigênio em catecolaminas
humanos e consequentemente aceleração do metabolismo lipídico. ✓Inibe a fosfodiesterase – hidrolisa AMPc em AMP
SINETROL Kawada et al, 1986; Westertep et al, 2005; Tsi et al, 2003 ✓Estimula receptores Beta
8
6 a 9mg/dia Excipiente (qsp) 1 cápsula
• Sinetrol® é usar:
umTomar extrato
1 dose aopatenteado de frutas 1000 a 1400 mg/dia
AGENTE LIPOLÍTICO

 Modo de dia
 Contra indicaç
alimentícias ões: gastrite
cítricas e hemorróidas.
(laranja vermelha, toranja e
citrus) e extrato de guaraná.

• Inibe a Catecol-metil transferase


• Inibibe a fosfodiesterase
• Estimula receptores Beta
• 1000 a 1400 mg/dia

Veja material de apoio nº 7 e 8

SINETROL
Sinetrol SINETROL Sinetrol 10

Contra-ind
crianças, ado
gestantes, ca
insônia, gast

Sale C, Harris RC, Delves S, Corbett J. Metabolic and physiological effects of ingesting extracts of bitter orange, green tea
and guarana at rest and during trealmill walking in overweight males. Int J Obes (Lond), 2006 May;30(5),764-73.

Sale C, Harris RC, Delves S, Corbett J. Metabolic and physiological effects of ingestin
bitter orange, green tea and guarana at rest and during treadmill walking in over
Obes (Lond). 2006 May;30(5):764-73.

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Sasaki 52
11/07/2018

Chá Verde Composição dos Flavonóides no Chá


Verde e Chá Preto
Catequina
Epicatequina Chá verde Chá preto
Epicatequina galato
Flavonóides Epigalocatequina
Epigalocatequina-3-galato
Quercetina
Campferol
Catequinas
Miricetina
Teaflavinas e Tearubiginas
Ácido gálico
Flavonóides
ANEJA et al, 2004

Chá Verde (Camellia Sinensis) Tecido adiposo


Importante papel na homeostase energética
✓Caféína – Pertence ao grupo das metilxantinas, que apresentam
atividade lipolítica.
✓Estimulador beta-adrenérgicos:
Reserva e mobilização Órgão endócrino ativo
✓Aumenta a liberação de catecolaminas; energética
✓A ativação de receptores beta-adrenérgicos estimula a lipólise.
✓Portanto, o aumento da disponibilidade de catecolaminas aumenta o Secreção de peptídeos envolvidos
efeito lipolítico; com ingestão alimentar e GET

Pastore R, Green & White tea Max. A closer look at the benefits of green and white tea. Pastore Formulations. Fev.2005. Freitas HCP,
Navarro F. O chá verde induz o emagrecimento e auxilia no tratamento da obesidade e suas comorbidades. Revista Brasileira de
Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo. 2007; 1(2): 16- 23
Chá verde Reduziu

(modelos animais)
Aumentam a resistência
insulínica

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Sasaki 53
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CHÁ VERDE
Chá Verde Chá Verde 13

180 min de atividade


Física 132 sujeito

✓Estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado,


avalia os efeitos das catequinas presentes no chá verde,
associadas a um programa de exercícios, na redução da
gordura corporal.
✓GE: Bebida com: 624mg de catequinas e 39mg de cafeína
✓GC: Bebida com: 39mg de cafeína

Maki KC, Reeves MS, Farmer M, Yasunaga K, Matsuo N, Katsuragi Y, Komikado M, Tokimitsu I, Wilder D, Jones F,
Blumberg JB, Cartwright Y.Green tea catechin consumption enhances exercise-induced abdominal fat loss in overweight
and obese adults.J Nutr. 2009 Feb;139(2):264-70. Epub 2008 Dec 11.

CHÁ VERDE
14

O grupo que recebeu a bebida com catequinas e cafeína


apresentou resultados significativamente menores nos
parâmetros gordura abdominal total, e gordura abdominal
subcutânea.
Estes resultados indicam que a suplementação com catequinas
potencializam a perda de gordura abdominal em programas de
exercícios de emagrecimento.
+
Chá Verde (Camellia Sinensis) Aspectos Negativos Do Chá Verde
Maki KC, Reeves MS, Farmer M, Yasunaga K, Matsuo N, Katsuragi Y, Komikado M,
Tokimitsu I, Wilder D, Jones F, Blumberg JB, Cartwright Y.Green tea catechin
✓ Formação de oxalatos
✓Dose usual: até 300 mg ao dia ou 4 a 6 xícaras de chá consumption enhances exercise-induced abdominal fat loss in overweight and obese
adults.J Nutr. 2009 Feb;139(2):264-70. Epub 2008 Dec 11.
infuso com droga vegetal. ✓ Hipocalemia com consumo exagerado ( 3 litros)
✓9g (3 c. sopa) por dia em 1 litro de água.
✓Formas de preparo: infusão, extrato padronizado, ✓ Brick tea (preparo com folhas velhas): alto conteúdo fluor – fluorose
tinturas.
✓ Redução do efeito da warfarina (anticoagulante da família das
✓Contra-indicações: gestantes, hipertensos (?), gastrite, cumarinas)
insônia.
✓ Redução de até 70% do ferro dietético

CHÁ VERDE
15

Estudo avalia a eficácia das catequinas presentes no chá verde


em reduzir a gordura corporal, e alguns fatores de risco para
doenças cardiovasculares.
240 sujeitos
GE 1: Chá verde composto por 583mg de catequinas
(dose diária).
GE 2: Bebida composta por 96mg de catequinas (dose
diária).
Profª Msc. Carolina Amâncio Louly
Sasaki Nagao T, Hase T, Tokimitsu I.A green tea extract high in catechins reduces body fat and
cardiovascular risks in humans.Obesity (Silver Spring). 2007 Jun;15(6):1473-83.
54
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Preparo Do Chá Verde Citrus Aurantium (Laranja-amarga)

Colocar a água para ferver


Após a água iniciar o processo de ✓A laranja-amarga é uma fruta utilizada para aumento da
ebulição, apagar a chama termogênese (como substituto da efedrina)
Acrescentar 2 colheres de sopa da ✓Sinefrina
erva para cada litro de água
✓Octopamina
Abafar
Após 3 minutos de contato com a
água quente, coar e tomar
✓Estímulo à maior mobilização de tecido adiposo 
*Liberação de 80% da caféína e 60% de
substâncias bioativas
aumento da performance física
*Após este tempo há a formação de sabor
amargo  a cafeína reage com a tearubigininas
e ocorre formação de um precipitado

Citrus Aurantium (Laranja-amarga) Citrus Aurantium (Laranja-amarga)

Efeito termogênico equivalente ao da efedrina O estímulo aos receptores beta-3 desencadeia


o processo lipólise
✓Estimula receptores beta
adrenérgicos.
✓Contém beta-agonistas e tem
sido reportado seu efeito na
redução do peso, também, por
aumentar a termogênese

Profª Msc. Carolina Amâncio Louly


Sasaki 55
11/07/2018

Citrus Aurantium (Laranja-amarga) Citrus Aurantium (Laranja-amarga)


Efeitos adversos:
✓Pode aumentar a pressão arterial
Grupo Placebo Grupo Estudo
Grupo Controle
Placebo + Exercícios físico C. aurantium + Cafeína
Exercícios físico + Dieta
+ Dieta + Exercícios físico + Dieta Contra indicações:
✓Gestantes e lactantes, hipertensos, cardiopatas, diabéticos

Redução significativa do peso


Não houve redução total, sem diferença Posologia:
significativa do peso total estatística entre os ✓Até 1.200mg de extrato padronizado 10% de sinefrina, divididos
participantes do grupo
em 2 vezes ao dia, 30 minutos antes das refeições.

Colker et al. 1999

Fórmulação Termogênica Paullinia Cupana


(Guaraná)
✓Camellia sinensis (Chá verde) – 300 mg
Mecanismo de ação:
✓Caféína - 30 mg
✓Maior mobilização dos lipídeos do tecido adiposo para
✓Citrus aurantium (ext. padronizado 6% sinefrina) - 250 geração energética;
mg
✓Potente estimulante  aumenta a resistência nos
✓Capsiate TG®– 6 mg esforços mentais e musculares  diminui a fadiga motora
e psíquica
Posologia: Aviar: 60 doses, para 30 dias, manipular em cápsulas transparentes. ✓Leve ação afrodisíaca
Tomar 1 doses ao dia, após o desjejum.

Cafeína

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Sasaki 56
11/07/2018

Paullinia Cupana https://kahoot.it


(Guaraná)
Efeitos adversos:
✓Insônia quando administrado no período noturno

Contra indicações:
✓Pacientes com insônia

Posologia:
✓Até 200 mg, divididos em 2 vezes ao dia.

11/07/2018 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 226

Carolina Amâncio Louly Sasaki - CRN-1 2414


Especialista em Nutrição esportiva e Fisiologia do
exercício
Mestre em Educação Física
Doutoranda em Nutrição Humana - UNB

CONTATO
E-mail: carolinanutricionista09@gmail.com

Profª Msc. Carolina Amâncio Louly


Sasaki 57

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