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Dificuldades alimentares associadas ao TDAH

Além da obesidade, existem alguns aspectos no âmbito alimentar de uma


criança com TDAH que merecem atenção (2):

  Baixo peso, fome oculta e desnutrição: indivíduos com TDAH pode


ter dificuldade em passar algum tempo sentado à mesa para
alimentar-se com calma. Isso faz com que ele coma menos, ou até
mesmo nada.
 Epigastralgia: é a famosa “dor na boca do estômago”. Pode ser
provocada por gastrite (diretamente associada ao estresse e
ansiedade, quadros comuns para uma pessoa com TDAH).
 Hiporexia: falta de apetite.
 Hiperfagia: compulsão alimentar provocada por ansiedade, estresse ou
depressão.
 Constipação intestinal: a criança com TDAH pode sentir dificuldade
para ficar sentada no vaso por muito tempo, ou até mesmo parar o
que está fazendo para ir ao banheiro.

São alimentos que possuem altas concentrações de:

 zinco: gema de ovo, linhaça, leite integral, oleaginosas, feijão, camarão


entre outros;
 magnésio: uva, abacate, grãos (aveia, granola, gérmen de trigo etc.),
soja, peixe, couve, espinafre, batata, beterraba entre outros;

Alimentos ricos em ácidos graxos (ômega-3)


Os ácidos graxos (ômega-3) desempenham papéis importantes no
cérebro. Crianças com TDAH, geralmente, têm níveis mais baixos
destes. Além disso, o ômega 3 parece melhorar a conclusão e a
desatenção das tarefas. Além disso, também diminui sintomas do
distúrbio como agressividade, inquietação, impulsividade e
hiperatividade (2).

https://inccor.com.br/tdah-e-alimentacao/
Estudo aponta que a falta de magnésio piora sintomas
de TDAH
Nos últimos anos os pesquisadores avaliaram uma série de fatores que
poderiam estar envolvidos no TDAH, além daqueles já estabelecidos, como a
genética e o ambiente. Um deles é o desequilíbrio de nutrientes essenciais na
dieta, como o magnésio, mineral que ganhou destaque nos estudos sobre o
transtorno. 

Isto porque o magnésio participa de mais de 300 reações metabólicas do


organismo, sendo essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso
central (SNC).  

A novidade é que uma meta-análise publicada este ano, no jornal científico


Psychiatry Research Neuroimaging, comprovou que crianças e adolescentes
com o diagnóstico de TDAH apresentam níveis abaixo do esperado de
magnésio quando comparados a quem não tem o transtorno.

Nos últimos anos os pesquisadores avaliaram uma série de fatores que


poderiam estar envolvidos no TDAH, além daqueles já estabelecidos, como a
genética e o ambiente. Um deles é o desequilíbrio de nutrientes essenciais na
dieta, como o magnésio, mineral que ganhou destaque nos estudos sobre o
transtorno. 

Isto porque o magnésio participa de mais de 300 reações metabólicas do


organismo, sendo essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso
central (SNC).  

A novidade é que uma meta-análise publicada este ano, no jornal científico


Psychiatry Research Neuroimaging, comprovou que crianças e adolescentes
com o diagnóstico de TDAH apresentam níveis abaixo do esperado de
magnésio quando comparados a quem não tem o transtorno.

“É comum que as medicações para o transtorno, quando necessárias, tirem o


apetite. Assim, podem ocorrer deficiências importantes de vitaminas e
minerais,devido a uma alimentação mais desbalanceada”, reforça a
neuropediatra. Alguns estudos clínicos mostraram que para alguns pacientes a
suplementação com zinco, ferro, magnésio e vitamina D podem melhorar os
sinais e sintomas do TDAH.

“As pesquisam e a prática clínica nos mostram que há uma melhora da


atenção, da hiperatividade e da impulsividade com o uso de certos
suplementos de vitaminas e minerais, principalmente os produtos que contêm
magnésio. Assim, essa meta-análise corroborou aquilo que já vivenciamos no
dia a dia”, comenta Dra. Andrea.

Magnésio: o melhor amigo do SNC


O magnésio desempenha um papel importante nos processos neuronais
bioquímicos e fisiológicos. “Ele induz a apoptose das células nervosas (morte
programada), controlando a ação do glutamato, principal neurotransmissor
excitatório do sistema nervoso central. O papel do glutamato é fundamental
para a cognição, memória, movimento e sensações”, cita Dra. Andrea. 

Outra função do magnésio é contribuir na conversão dos ácidos graxos


essenciais, como o ômega-6 e ômega-3, fundamentais para o bom
funcionamento do cérebro. A deficiência de alguns ácidos graxos também está
implicada na piora hiperatividade.

Por fim, Dra. Andrea reforça que os suplementos devem ser prescritos pelo
médico, pois quando em excesso, o magnésio também pode ser prejudicial,
assim como outras vitaminas e minerais. Além disto, nem todos os pacientes
apresentam níveis abaixo do esperado.

"É importante que os pais conversem com o médico para solicitar exames que
mostrarão se há ou não deficiência de vitaminas e minerais. A prescrição,
portanto, deve ser feita com base as evidências dos resultados dos exames e
no quadro clínico", encerra a neuropediatra.
https://folhabv.com.br/noticia/SAUDE/Saude/Estudo-aponta-que-a-falta-de-magnesio-piora-
sintomas-de-TDAH/51516

Combinação de nutrientes certos pode melhorar sintomas


de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma


alteração comportamental comumente diagnosticada na infância, caracterizada
por falta de atenção, inquietude e impulsividade. A causa do TDAH
normalmente é considerada multifatorial, envolvendo tanto influência genética
quanto ambiental.

Estudos moleculares, genéticos e farmacológicos sugerem o envolvimento de


neurotransmissores na causa do TDAH, pois já foram identificados
polimorfismos nos genes envolvidos na regulação da dopamina, bem como
alterações nas vias de neurotransmissão.O desequilíbrio de ácidos graxos
essenciais Ômega 3 e 6, a deficiência de minerais e o aumento dos níveis de
metais tóxicos, provavelmente aumenta o nível de estresse e tornam-se causas
primárias do TDAH.

Além da deficiência nutricional, incluindo os ácidos graxos essenciais (EPA e


DHA), o aminoácido metionina e minerais como zinco e selênio, têm sido
ligados às alterações da função neuronal, causando defeitos na plasticidade
dos neurônios e associando-se com os comportamentos típicos do TDAH.

Um estudo publicado no início deste ano (Jan/2013) na Functional Foods in


Health and Disease teve o objetivo de determinar os valores de referência para
marcadores bioquímicos associados aos comportamentos típicos de TDAH, em
um grupo de pacientes antes e após a correção metabólica. A pesquisa
baseou-se no banco de dados de mais de 10 anos da Clínica Riordan,
localizada no estado de Kansas, EUA, entidade voltada para a medicina
nutricional.
Os pesquisadores realizaram testes de laboratório em 116 pacientes com
idades entre 2 e 25 anos, com diagnóstico de TDAH, sendo 66% dos
participantes do sexo masculino. Valores de ácidos graxos essenciais, minerais
e níveis de marcadores que indicam o estresse metabólico foram comparados,
antes e depois da intervenção. Além disso, a associação entre a concentração
de metais tóxicos e de metais essenciais nestes pacientes foi analisada.

Com os resultados em mãos, os pesquisadores viram que 16% dos pacientes


tem níveis de ácido docosahexaenoico, o DHA, inferiores ao intervalo de
referência utilizado, e 40% estava abaixo da média do intervalo de referência.
Vinte e oito por cento dos pacientes estavam com os níveis de zinco abaixo do
ideal, enquanto que 39% e 50% estavam abaixo da média de referência para
selênio e magnésio, respectivamente. Metais tóxicos como alumínio, mercúrio
e cádmio estavam presentes nos resultados das análises sanguíneas e de
cabelo, os quais podem estar relacionados aos déficits de zinco e selênio, por
exemplo.

A intervenção foi feita com suplementação de ácidos graxos essenciais


balanceados (ômega 3 e 6), aminoácidos, minerais, vitaminas, flavonoides e
probióticos, modificações na dieta e quelação de metais tóxicos por
substâncias naturais. A utilização de um ou mais nutracêuticos foi feita de
acordo com a condição do paciente, dependendo do teste de laboratório e das
deficiências apresentadas. Minerais como cálcio, magnésio e zinco, por
exemplo, foram dados como complexos (Ca/Mg/Zn), ao invés isolados.
Vitaminas como a metilcobalamina, vitamina D e ácido fólico foram
administradas com doses de, no mínimo, 5000mcg, 2000 UI e 800mcg,
respectivamente. Complexos de enzimas digestivas e quercetina/bromelina
foram utilizados conforme o necessário (Veja a tabela completa disponível
no artigo.)

De acordo com os autores, após 2 anos de tratamento personalizado, 80% dos


pacientes demonstrou melhora dos sintomas de TDAH, com redução do nível
de estresse metabólico e equilíbrio na relação ômega 3/ômega 6. Os autores
ressaltam que mais estudos devem ser realizados para avaliar a terapia de
correção integrativa metabólica, a fim de determinar seu valor no tratamento de
TDAH.

Referência:
Mikirova, N.A. Metabolic correction for attention deficit/hyperactivity disorder: A
biochemical-physiological therapeutic approach. Functional Foods in Health
and Disease 2013; 3(1):1-20  
https://essentia.com.br/conteudos/combinacao-de-nutrientes-certos-pode-melhorar-
sintomas-de-deficit-de-atencao-e-hiperatividade-tdah/

 Suplementos Nutricionais para TDAH e outros transtornos

Necessidades especiais

O terceiro motivo para usar suplementação nutricional é dar melhores


condições para o organismo enfrentar agressões, perdas de função
decorrentes do envelhecimento ou para lidar melhor com distúrbios que
estejam impedindo seu funcionamento normal. Neste sentido, a
suplementação tem uma função preventiva e também complementar a outros
tratamentos.
Grande parte das medicações psiquiátricas interferem no funcionamento dos
neurotransmissores cerebrais. Por exemplo, no caso de psicoestimulantes para
TDAH, a medicação inibe a recaptação do neurotransmissor dopamina. Por
consequência, aumenta a quantidade disponível da dopamina cerebral. O
mesmo ocorre com o efeito dos antidepressivos usados para ansiedade e
depressão, em relação à serotonina. 
Estes neurotransmissores são produzidos, dentro do cérebro, a partir de
pequenos fragmentos de proteínas chamados aminoácidos. Fazer
suplementação contendo estes aminoácidos, especialmente em conjunto
com outros fatores envolvidos no metabolismo dos neurotransmissores,
como minerais, co-enzimas e vitaminas, dará ao cérebro melhores
condições de produzir os neurotransmissores. Esta maior produção dos
neurotransmissores, por sua vez, trabalhará em conjunto com os remédios
psiquiátricos, inclusive potencializando seus efeitos benéficos em doses
menores e com menos efeitos colaterais.

Quais os melhores suplementos para o cérebro?


Fosfolipídeos e gorduras saudáveis

ÔMEGA 3

Gorduras provenientes de peixes, conhecidos como Ômega 3, são os


suplementos mais conhecidos para a saúde do cérebro e também do sistema
cardiovascular. Na área do TDAH, diversos estudos científicos, incluindo
duas meta-análises, mostraram benefícios na hiperatividade,
impulsividade e atenção.
Sempre que se utilizar Ômega 3, é essencial escolher um bom fornecedor, de
marca respeitada. Por se tratar de um óleo extraído de peixes, há elevado risco
de contaminação por metais pesados em produtos mais baratos e de pior
procedência.

FOSFOLIPÍDEOS – FOSFATIDILSERINA E FOSFATIDILCOLINA

Fosfatidilcolina, junto com a Fosfatidilserina compõem a base estrutural e


funcional das membranas neuronais e controla a transmissão das
informações pelo cérebro e a condução dos impulsos nervosos. Por isto
traz efeitos positivos sobre a atenção, memória, acuracidade visual e
aprendizagem em geral.
São eles quem tornam as membranas mais fluídas, permitindo que os
neurotransmissores possam fazer seu trabalho com eficiência na fenda
sináptica. Também otimizam a transmissão nervosa, que é sinônimo de
melhor funcionamento e plasticidade cerebral.
Deficiências em fosfolipídeos e condutibilidade neuronal são associadas a
problemas cognitivos, de aprendizagem e transtornos como TDAH. 
No caso do TDAH, a medicação psicoestimulante atua sobre o
neurotransmissor dopamina, inibindo sua recaptação e portanto aumentando
sua disponibilidade na fenda sináptica. A suplementação com fosfolipídeos
atua em conjunto, tornando as sinapses mais sensíveis e responsivas a
todos os neurotransmissores, entre eles a dopamina e noradrenalina.

ZINCO

Muito importante para o cérebro e especialmente presente no hipocampo, área


cerebral ligada à memória e aprendizagem. Ajuda na formação e crescimento
de novos neurônios. É um mineral essencial para o bom funcionamento
cognitivo e da inteligência, ajuda nas dificuldades de aprendizagem,
lentificação e apatia. 
Necessário para a neuroproteção, transmissão nervosa nas sinapses,
para o metabolismo dos ácidos nucléicos (DNA e RNA), fosforilação,
crescimento dos túbulos neurais e síntese (construção) dos
neurotransmissores. Falta de zinco prejudica a divisão celular (DNA / RNA),
síntese das proteínas e neurotransmissores cerebrais. Também essencial para
as defesas do corpo e fortalecimento do sistema imune.
MAGNÉSIO

Um dos minerais mais importantes e menos conhecidos. Participa em mais de


300 reações enzimáticas e funções metabólicas, muitas delas diretamente
relacionadas ao funcionamento cognitivo e bem-estar emocional.
Tem efeito de equilíbrio geral do sistema nervoso e estabilizador sobre a
condução nervosa, o que reflete em menor agitação e redução da
hiperatividade, especialmente em crianças. Ajuda a reduzir a ansiedade,
hiperatividade mental, preocupações crônicas e pensamentos obsessivos, a
“cabeça que não consegue parar de pensar” por seu feito sobre os
neurotransmissor GABA e Serotonina no cérebro. 
Tem também função neuroprotetora e de redução do cortisol e adrenalina, que
são os hormônios do stress – por tudo isto, é o “mineral da resiliência”.

COENZIMA Q10 (UBIQUINOL)

É uma molécula encontrada dentro da mitocôndria – organela celular


responsável pela produção de energia. Aproximadamente 95% da energia
total que o corpo necessita para funcionar depende da ativação pela
Coenzima Q10, tanto para atividades físicas quanto performance mental.
A Coenzima Q10 melhora o fluxo sanguíneo e níveis saudáveis de pressão
arterial. É também um potente antioxidante, que reduz a inflamação e o stress
oxidativo, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares e
neurodegenerativas, como o Alzheimer. Em suplementos, é importante ser
usada sob a forma de Ubiquinol, que é mais facilmente absorvida e aproveitada
pelo corpo e cérebro.

*** ARTIGO MUITO BOM***


https://dda-deficitdeatencao.com.br/suplementos-nutricionais.html

S U P L E M E N TA Ç Ã O N O T D A H

Dor de cabeça, inapetência, insônia são alguns dos efeitos colaterais da


medicação para TDAH. Contudo, estes efeitos tendem a ser temporários. A
orientação técnica é que medicações só podem ser usadas a partir dos 6 anos.
Antes dessa idade, apenas em casos muito graves. Por isso, outras estratégias
são super importantes.

Os especialistas em TDAH recomendam comer frutas, vegetais, carboidratos


complexos e proteínas magras. Ou seja uma dieta saudável, com
características antiinflamatórias, isenta de alimentos ultraprocessados e
alergênicos. São indicados testes nutrigenéticos para avaliação da
individualidade bioquímica.

Dependendo da dieta, da aceitação, do estilo de vida e dos polimorfismos


genéticos presentes, podem ser necessários suplementos.

6 suplementos para TDAH

1. Ômega-3: os ácidos graxos encontrados em peixes de água fria, como


sardinha e salmão e em sementes, como chia e linhaça, parecem contribuir
para a melhoria do comportamento, foco e habilidades cognitivas. Estudos
sugerem que as doses otimizadas para TDAH são cerca de 40% tão eficazes
quanto os medicamentos estimulantes.

2. Zinco: ajuda a reduzir a hiperatividade e impulsividade. Os baixos níveis de


zinco também se correlacionam com a desatenção. Contudo, níveis elevados
de zinco podem ser perigosos, por isso marque uma consulta antes de tomar.

3. Ferro: a deficiência de ferro pode contribuir para os sintomas de TDAH. Mas


suplemente apenas se ferritina estiver baixa. Níveis altos de ferro aumentam
estresse oxidativo.

4. Magnésio: níveis saudáveis de magnésio no sangue podem ajudar a relaxar


os indivíduos com TDAH e acalmar o cérebro ocupado. Cuidado com as
carências.
5. Vitamina C: importante na modulação do neurotransmissor dopamina nas
sinapses cerebrais. Contudo, não deve ser tomada no mesmo horário da
medicação para TDAH.

6. Melatonina: hormônio promotor do sono. Ajudar a acalmar cérebros


ansiosos. Pessoas que possuem polimorfismos da CYP1A2 (metabolizadores
rápidos) podem precisar de quantiddaes maiores de melatonina para que ela
faça efeito.

https://andreiatorres.com/blog/2021/9/30/tdah

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