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22/02/23

NUTRIÇÃO
FE II

SA N D R A L P U I M @ E S S . I P VC . P T

Nutrição: Revisão de conceitos Intervenções de Enfermagem


- HCE (História Dietética; Observação e Avaliação
do Estado Nutricional);
- EPS: Recomendações Dieta Saudável – Roda dos
alimentos; Alterações dietéticas.
- Reintegrar a pessoa em “Regime Terapêutico”.

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NUTRIÇÃO

“…componente básico de saúde e é essencial para o crescimento


e desenvolvimento normais, manutenção e reparo teciduais,
metabolismo celular e funcionamento dos órgãos.”
(POTTER & PERRY, 2013, p.1018)

Importância do enfermeiro na segurança alimentar e na Terapia Nutricional

NUTRIENTES

“são elementos necessários ao crescimento, regeneração tecidular e


funcionamento normal das células. São utilizados ainda para a
produção de energia (sob a forma de ATP) necessária para toda a
atividade orgânica”.
(HENRIQUES & AMARAL, 2000, p.56)

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NUTRIENTES

HIDRATOS DE PROTEÍNAS LÍPIDOS VITAMINAS MINERAIS ÁGUA


CARBONO

Ingestão nutricional

“Status Nutricional: Quantidade e


qualidade de nutrientes ou alimentos
introduzidos no corpo”.
(CIE 2,p. 59)

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Nutrição
Compreende quatro processos interligados:

üIngestão
üDigestão
üAbsorção
üEliminação
Quando esta cadeia se rompe (fatores internos e/ou externos)

Carências nutritivas

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Fatores que influenciam as necessidades e os


padrões alimentares

Fase de Status
Estado de saúde Cultura e religião
desenvolvimento económico

Informação
Fatores Consumos de
Preferências incorreta e dietas
psicológicos álcool e drogas
temporárias

Processo de
enfermagem
NUTRIÇÃO

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Uso do Pensamento
Crítico

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Avaliação Métodos:
inicial: •Medidas Antropométricas;
Avaliação do •Resultados da Bioquímica;
estado
•Sinais Clínicos;
nutricional
•História Dietética

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Medidas antropométricas

· Peso
· Altura
• Índice de massa corporal (IMC)
• Prega cutânea
• Perímetro do braço
• Perímetro abdominal

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Índice de massa corporal (IMC)

Indica se o peso é o adequado à altura da pessoa.

IMC = P/A2
exemplo
Peso = 69Kg
Estatura = 1,7m
69/ (1,7 x 1,7) =
69/ 2,89 = 24 Kg/m2

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Pregas cutâneas

A medida da Prega Cutânea indica a quantidade de gordura corporal, a


forma mais importante de armazenamento de energia.

A prega inclui o tecido subcutâneo mas não o músculo.

O local mais utilizado é o tricípede, também pode ser avaliada a medida


no bicípede, região suprailíaca e subescapular.

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Procedimento
· Localizar o ponto médio da parte superior
do braço;

· Pinçar a pele, com os dedos, por detrás do


braço sobre a linha do úmero;

· Colocar o compasso de medição da prega


cutânea 1cm abaixo dos dedos e observar o
valor. (comparar com as medidas padrão)

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Perímetro muscular do
braço (PMB)
Esta medida pode dar-nos informação
sobre a Massa muscular, que é a maior
reserva de proteínas do organismo.

Calcula-se através da medida do


perímetro médio do braço.

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Procedimento

Colocar o antebraço apoiado horizontalmente de modo a


que esteja relaxado;

Localizar o ponto médio do braço entre o acrómio e o


olecrânio ;

Medir com fita métrica neste ponto e registar o valor.

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Perímetro abdominal

Avaliação da obesidade abdominal e risco


de complicações metabólicas.

Procedimento:

· Utilização de uma fita métrica


· Ponto médio entre o rebordo inferior da
costela e a crista ilíaca

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Resultados da
bioquímica
A avaliação do estado nutricional por métodos
laboratoriais é feita basicamente pela análise da
bioquímica da urina e do sangue.
·Hematócrito e Hemoglobina
·Albumina no soro
·Concentração de Ureia
·Creatinina

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Nome
Idade
Peso atual
Peso habitual
Recentes alterações de peso
Altura
Composição familiar
Número de refeições diárias (completas e ligeiras)
Quem prepara as refeições

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Preferências alimentares, alergias e aversões

Alimentos que causam indigestão, diarreia ou flatulência

Dificuldades com a mastigação ou deglutição

Uso de próteses dentárias

Movimento intestinal usual (hábitos intestinais)

Problemas dietéticos

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História de doenças, cirurgias ou problemas de peso

Medicação
HD 24h!
Tipo, tempo ou tamanho das refeições habituais
Alterações do apetite

Atividade física

Estado emocional/ psicológico


Conhecer expectativas do utente!

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Perda ou aumento involuntário de peso >/= 10% peso habitual em 6 meses ou,

>/= 5% peso habitual em 3 meses

20% acima ou abaixo do peso ideal

Doença cronica ou aumento das necessidades metabólicas

Alteração da dieta ou horário

Ingestão inadequada de nutrientes ou dieta zero > a 5-7 dias

(Potter e Perry, 2006, p. 827)

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Excesso de peso no adulto, atual

Risco de imagem corporal comprometida no adolescente

Fadiga atual do adolescente

Diarreia atual no idoso

Risco de padrão de ingestão de líquidos comprometido

Ingestão de alimentos diminuído na gravidez

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A im agem Esta Fotografia de Autor Desconhecido


está licenciada ao abrigo da CC BY

“Peso comprometido: Condição de elevado peso e massa


corporal, habitualmente 10 a 20 por cento acima do peso
ideal, aumento proporcional de células gordas,
predominantemente nas vísceras e tecido subcutâneo,
associado à ingestão excessiva de nutrientes, alimentação em
excesso e falta de exercício.”
(CIE, 2016, p.58)

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· Epidemia global seculo XXI (OMS)


· Estima-se que mais de 50% da população mundial será obesa em 2025!
· Prevalência:
Menor grau instrução pais
Elevado/aumento de sedentarismo
Maior % população urbana
Fatores genéticos
Gravidez e menopausa

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Alimentação

Atividade física

Modificação comportamentos
•Criação de hábitos (zero-12 anos de vida)

Promoção AM

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“Processo do sistema regulador com as características especificas: Condição de


nutrição deficiente devido a um suprimento desequilibrado ou de
deficiente qualidade de nutrientes associado a uma dieta pobre; compromisso
de absorção associado a doenças que afetam a utilização de alimentos e nutrientes.”
(CIE , 2011, p.61)

“Status nutricional comprometido”.


(CIE , 2016, p.65)

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· Objetivos
· Resultados esperados
· Prioridades

· Refletem necessidades fisiológicas e terapêuticas


· Cuidados individualizados
· Considerar potenciais cuidados continuados e de reabilitação

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Plano de Cuidados (exemplo)

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Promoção alimentação saudável

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Evolução da Roda dos alimentos em Portugal

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https://alimentacaosaudavel.dgs.pt
/roda-dos-alimentos-mediterranica/

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https://www.apn.org.pt/noticia/roda-das-
calorias-interativa

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Dieta saudável
“Novidades” da Roda dos alimentos
Preocupação em promover os valores culturais e sociais (portugueses)

Composta por 7 grupos

Estabelecem-se porções diárias e equivalentes


Importância da manutenção de um peso saudável e necessidade de
atividade física
água no centro da roda – constituição de quase todos os alimentos e
imprescindível

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Dieta saudável

Completa Equilibrada Variada

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Padrões alimentares alternativos

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Dieta
vegetariana Ovolactovegetariana – exclui carne e
pescado, permite ovos e lacticínios

Lactovegetariana – exclui carne,


pescado e ovos, permite lacticínios

Ovovegetariana – exclui carne, pescado


e lacticínios, permite ovos

Vegetariana estrita e vegana – exclui


todos os alimentos de origem animal.

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Comer alimentos variados todos os dias;

Comer regularmente;

Manter o peso ideal;

Equilíbrio e moderação: Evitar o excesso de gorduras (saturadas), o excesso


de açúcar, excesso de sódio e ingestão de álcool;
Comer alimentos ricos em fibras e amido (frutos, vegetais e HC) ;

Ingestão de líquidos com abundância (>1,5LT/dia)

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Impedir o aumento de crianças e jovens com peso a mais;

Diminuir em 10% a quantidade de sal dos principais grupos de alimentos ricos em sal;

Diminuir em 10% a quantidade de açúcar dos principais grupos de alimentos doces;

Diminuir as gorduras más (do tipo trans) nos principais grupos de alimentos com gordura para o
máximo de 2%;
Aumentar em 5% o numero de pessoas que come fruta e legumes todos os dias;

Aumentar em 20% o numero de pessoas que conhece a alimentação mediterrânica.

( PNPAS, 2017)

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METAS DO PNPAS A 2030

Tabela 2. Metas do PNPAS a 2030.

METAS DO PNPAS

SHORT-TERM OUTCOMES / METAS A CURTO PRAZO

1. Reduzir o teor de sal, em pelo menos 10% até 2027, nos alimentos que mais
contribuem para a ingestão de sal na população portuguesa.

Metas do PNPAS a 2030


2. Reduzir o teor de açúcar, em pelo menos 20% até 2027, nos alimentos que mais
ca
bli
contribuem para a ingestão de açúcares livres na população portuguesa.
3. Aumentar o conhecimento sobre os princípios da Dieta Mediterrânica em pelo menos
20% até 2027. pu
ao
ss
(versão discussão INTERMEDIATE OUTCOMES / METAS A MÉDIO PRAZO

de
dis
cu

4. os
Aumentar a percentagem de consumo de pelo menos 400 g de fruta e hortícolas em

pública) 5.
6.
adultos, crianças e adolescentes até 2030.
Reduzir o consumo de carne processada até 2030.
ara
ef eit
Reduzir o consumo de alimentos não saudáveis (alimentos ultraprocessados e
ar
p
alimentos que não constam na Roda dos Alimentos) até 2030.
n
7.
mi
Reduzir o consumo de refrigerantes e outras bebidas açucaradas em crianças e
adolescentes até 2030.
eli
8. pr
Reduzir a ingestão de sódio em 30% até 2030.
o
9. Reduzir a proporção de crianças a e adolescentes que apresentam uma ingestão de
es
açúcares livres superior à rrecomendação da OMS (<10% do valor energético total) até
2030.
10. Aumentar a taxa m
av
de aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses para pelo menos
50% até 2030.a u
11. Aumentardea proporção de utentes do SNS com acesso a, pelo menos, um recurso
on do SNS, até
de aconselhamento breve para a alimentação saudável, através dos Sistemas de

r esp
Informação 2030.

cor
nto LONG-TERM OUTCOMES / METAS A LONGO PRAZO

ume
oc 12. Travar o crescimento e reverter a tendência na prevalência da obesidade em adultos

ted até 2030.

Es 13. Reduzir a prevalência do excesso de peso e da obesidade em crianças e adolescentes


em pelo menos 5% até 2030.
DOCUMENTO EM CONSULTA PÚBLICA

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48 MINISTÉRIO DA SAÚDE | DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE | PNPAS | 2022-2030

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Ter como princípio a utilização do Processo de


Enfermagem e Pensamento Crítico
Entender funções dos nutrientes básicos

Informar e divulgar a roda dos alimentos


Execução:
Ensinar/explicar dieta aos utentes
papel do
enfermeiro Estar atento às descobertas nutricionais

Identificar o impacto, nas recomendações dietéticas

Familiarizar-se com padrões alimentares alternativos

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Reconhecer a influência da idade

Avaliar o estado nutricional do utente

Identificar utentes de risco


Execução:
papel do Interagir com outros profissionais na área da nutrição

enfermeiro Familiarizar-se com as dietas hospitalares comuns

Auxiliar utentes na hora das refeições

Avaliar os resultados das intervenções de enfermagem

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Aconselhamento
breve para a
alimentação saudável

CAPÍTULO 3 | MODELO DE ACONSELHAMENTO


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Figura 2. Modelo dos 5As para o aconselhamento breve para a alimentação saudável nos Cuidados
de Saúde Primários

1
ABORDAR
Abordar o tema da alimentação
saudável e a sua importância

2
AVALIAR
Avaliar a disponibilidade/motivação

5 As
para a mudança, os hábitos alimentares
inadequados e as barreiras

3
ACONSELHAR
Aconselhar para uma alimentação
saudável

Aconselhamento breve para


a alimentação saudável
4
APOIAR

5
ACOMPANHAR
Acompanhar o processo de
mudança e avaliar a necessidade
de referenciação

(DGS, 2020)

52

Figura 3. Algoritmo genérico do modelo dos 5As para o aconselhamento breve para a alimentação
saudável nos Cuidados de Saúde Primários
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Abordar o tema da alimentação
ABORDAR saudável e a sua importância
2
AVALIAR
Avaliar a disponibilidade/motivação

5 As
para a mudança, os hábitos alimentares
inadequados e as barreiras

3
ACONSELHAR
Aconselhar para uma alimentação
saudável

Aconselhamento breve para


a alimentação saudável
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4
APOIAR

5
ACOMPANHAR
Acompanhar o processo de
mudança e avaliar a necessidade
de referenciação

Figura 3. Algoritmo genérico do modelo dos 5As para o aconselhamento breve para a alimentação
saudável nos Cuidados de Saúde Primários

Abordar o tema da alimentação


ABORDAR saudável e a sua importância

Avaliar
AVALIAR para a mudança, os hábitos alimentares
inadequados e as barreiras

NÃO Disponibilidade para a mudança SIM

Aconselhar para uma


5RS ACONSELHAR alimentação saudável

Motivar para a mudança


Apoiar a definir um plano de
APOIAR
a alcançar

Acompanhar o processo de
ACOMPANHAR mudança e avaliar a necessidade
de referenciação

(DGS, 2020)
desenhado em função do tempo disponível para a consulta, existindo protocolos distintos em função do
53 tempo disponível (sem tempo, até 5 min e pelo menos 10 min) (Quadro 1) e poderá ser ajustado em função

decisão para o aconselhamento breve presente no Anexo 1).

ACONSELHAMENTO BREVE PARA A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL


MINISTÉRIO DA SAÚDE | DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS 2020 12

Modelos dos 5Rs para aumentar a motivação do


utente para a mudança dos seus hábitos alimentares

Relevância Riscos Recompensas

Resistência repetição

(DGS, 2020)

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Cuidados ao utente

•Contínua
•Inclui dados objetivos e
subjetivos
•Expectativas do utente
Avaliação
Expectativas do utente
Se não ocorre progresso clínico
•Tomada de decisão informada
Reformulação plano de ação •Assumir compromissos
Renegociação!

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Cuidados na alimentação

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FUNÇÕES
ESPECIFICAS:

•Ingestão de
alimentos
•Digestão
•Absorção dos
nutrientes

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Tipologias de dietas hospitalares


DESCRIÇÃO DA TIPOLOGIA DAS DIETAS HOSPITALARES E RESPETIVOS NÍVEIS DE PRESCRIÇÃO INTRODUÇÃO

Figura 1. Tipologia das dietas hospitalares e níveis de prescrição 2º NÍVEL


As dietas de 2º nível podem ser variantes das seguintes dietas de 1º nível

1º NÍVEL
Dieta restrita
Dieta sem lactose Dieta de baixo teor em potássio
Dieta isenta de glúten microbiano Dieta restrita
em fósforo
Dietas Dietas Padrão
Padrão Pediátricas
Dietas Padrão Dietas Padrão Dietas Padrão
Dieta geral Dieta ligeira Dieta ligeira
Dieta Dieta Dieta Pediátrica Dieta Pediátrica Dieta ligeira
Geral Ligeira 4 meses 5 meses Dietas de textura Dietas Padrão
Dieta Pediátrica Dieta Pediátrica Dietas Padrão modificada Pediátricas
6 meses 7 meses Pediátricas Dieta mole Dietas pediátricas
Dietas pediátricas Dieta cremosa a partir dos 12
Dieta Pediátrica Dieta Pediátrica dos 6 meses aos Dieta líquida meses
8-11 meses 1-2 anos 17 anos
Dieta Padrão Dietas de textura
Dieta Pediátrica Dieta Pediátrica
Dietas opção Pediátricas modificada
3-6 anos 7-11 anos
individual Dietas pediátricas Dieta mole
Dieta Pediátrica Dieta ovolactove- a partir dos 12 Dieta cremosa
12-17 anos getariana meses
Dieta vegetariana

Dietas de opção Dietas de textura Dietas de textura


individual modificada modificada
Dieta mole
Dieta Ovolacto- Dieta Dieta Dieta Dieta Dieta cremosa
vegetariana Vegetariana Mole Cremosa Líquida Dieta líquida

As características e as indicações principais para cada dieta estão descritas nas Tabelas 1-5.
2º NÍVEL
As dietas de 2º nível podem ser variantes das seguintes dietas de 1º nível Dietas do 1º nível de prescrição

Dieta restrita em sal Tabela 1. Características e indicações principais das Dietas Padrão.
Dieta restrita Dieta restrita
Dieta Dieta restrita em
em energia em fibra dietética
Hiperenergética açúcares simples e
Dieta Hipoproteica e resíduos Dietas Padrão Características Indicações Principais
gordura saturada
Dieta equilibrada e variada, desenhada segundo os Destina-se a doentes que não requeiram
Geral
princípios da alimentação saudável. modificações alimentares específicas.
Dietas Padrão Dietas Padrão Dietas Padrão Dietas Padrão
Destina-se a doentes cuja situação clínica requeira
Dieta ligeira Dieta geral Dieta ligeira Dieta ligeira Dieta com restrição de gorduras, estimulantes digestão facilitada tais como alterações digestivas
Dieta ligeira Ligeira
gastrointestinais e alimentos ácidos. como gastrite, insuficiência hepática descompensada,
Dietas opção Dietas Padrão Dietas Padrão distúrbios biliares ou pancreáticos.
individual Dietas opção Pediátricas Pediátricas
Dieta ovolacto- individual Dietas pediátricas Dietas pediátricas
vegetariana Dieta ovolacto- a partir dos 12 a partir dos 12
Dieta vegetariana vegetariana meses meses Tabela 2. Características e indicações principais das Dietas de Opção Individual.
Dieta vegetariana
Dietas de opção
Dietas de textura Dietas opção indi- Dietas de textura Individual
Características Indicações Principais
modificada Dietas de textura vidual modificada
Destina-se a doentes que por motivos morais ou
Dieta mole modificada Dieta ovolactove- Dieta mole Dieta equilibrada à base de alimentos vegetais, éticos, culturais, religiosos, crenças ou outros motivos
Dieta cremosa Dieta mole getariana Dieta cremosa Ovolactovegetariana
com inclusão de ovos e de laticínios. de natureza pessoal, não consomem carne, pescado,
Dieta líquida Dieta cremosa Dieta vegetariana Dieta líquida nem seus derivados.
Dieta líquida Destina-se a doentes que por motivos morais ou
Dietas de textura Dieta constituída exclusivamente por alimentos de éticos, culturais, religiosos, crenças ou outros motivos
Vegetariana
modificada origem vegetal. de natureza pessoal, não consomem alimentos de
origem animal ou seus derivados.
Dieta mole
Dieta cremosa
Dieta líquida

MINISTÉRIO DA SAÚDE | DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE MANUAL DIETAS HOSPITALARES 16 MINISTÉRIO DA SAÚDE | DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE MANUAL DIETAS HOSPITALARES 17

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Quando o utente não consegue:

oIngerir
oMastigar os alimentos
oDeglutir

mas consegue absorver os nutrientes

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Henriques & Amaral (2000)

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Henriques & Amaral (2000)

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Consultar processo clinico

Privacidade pessoa

Orientações Técnica assética médica

execução Sonda adequada objetivo ENG e estado


saúde pessoa

Imobilizar sonda sem pressionar narina

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Substituição sonda considerando constituição


material, necessidades clinicas e reação pessoa

Substituição diária local fixação sonda e


cuidados narinas

Manter utente entubado, apenas tempo


Orientações necessário para alcance objetivo ENG,
evitando complicações da mesma
execução
Inserir sonda em movimentos suaves

Providenciar material para aspiração

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Controlo do posicionamento

Controlo da permeabilidade

Mudança da sonda

Avaliação do volume residual gástrico

Cuidados orais e nasais

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Henriques & Amaral (2000)

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Henriques & Amaral (2000)

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Consultar processo clinico

Privacidade pessoa
Orientações
alimentação Adequar dieta às necessidades da pessoa – equipa
multiprofissional
entérica por Pesar conforme situação clinica ou protocolo
SNG serviço

Preparação ambiente

Alimentar por método intermitente ou contínuo

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Uso técnica assética médica

Alimentar à temperatura indicada pelo


Orientações fabricante (soluções comercializadas)/
preparados naturais à temperatura corporal
alimentação Verificar posicionamento da sonda antes de
alimentar / em sistema continuo de 4/4h
entérica por
Confirmar posicionamento pela aspiração do
SNG conteúdo gástrico
•Se superior a 50% refeição anterior – pausa
alimentar
•Reintrodução conteúdo aspirado
•Reavaliar situação e referenciar clinico

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Cuidados à seringa de alimentação

Substituição sistema de alimentação 24/24h


Orientações ou segundo protocolo

alimentação Promover higiene oral e nasal 1vez/turno ou


SOS
entérica por Estimular reflexo de deglutição e mastigação
SNG (considerado estado clinico do utente)

Se diarreia – aumentar tempo de pausa


alimentar ou diminuir ritmo solução

Avaliar diurese e glicemia capilar

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Alimentação Parentérica (AP)


“suporte de nutrição especializado, que fornece requisitos nutricionais diários
através da via endovenosa (...) selecionada quando o aparelho digestivo não pode
ser usado ou não consegue absorver os nutrientes”.
(Potter & Perry, (2006, p. 833)

Objetivo:
Reabilitar a função do aparelho digestivo para AE ou ingestão oral

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Vias de alimentação parentérica


· Cateter periférico

Maior risco de infeção


· Cateter venoso central
(jugular ou subclávia – confirmação por RX)
Técnica assética
cirúrgica

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Cuidados na alimentação parentérica

Atender à
Preparação Administraçã Monitorizaçã Substituição (re)avaliação forma de Suspendida
asséptica na o por o rigorosa do do sistema sistemática conservação e apenas
farmácia bomba/máq débito de nas 24h do estado fotossensibilida quando
hospitalar uina infusora perfusão nutricional de restabelecime
(prescrição nto da
adequada ao alimentação
utente pela oral ou
equipa entérica
multiprofissi
onal)

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Proposta de trabalho – situação 1


Encontram-se no Centro de Saúde da área de residência da adolescente S.C. que o/a procura
para uma consulta de enfermagem, no âmbito da promoção e vigilância de saúde. Considere a
sucinta informação disponível dos registos existentes no processo da cliente:
· Idade: 15 anos
· Peso: 41 kg
· Estatura: 1,68 m
· PA: 60 cm
· Apresenta palidez pele e mucosas e pela seca.
· Refere cansaço físico
Proposta de trabalho:
Tendo por princípio a utilização do Processo de Enfermagem (PE), elabore um plano de cuidados de
enfermagem considerando a avaliação do estado nutricional da adolescente.
Nota: refira-se aos métodos utilizados para proceder à avaliação do estado nutricional.

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Proposta de trabalho – situação 2


Encontra-se no Centro de Saúde da área de residência do SR. R.S. que a/o procura para uma consulta de enfermagem, no
âmbito da promoção e vigilância de saúde.

Considere a sucinta informação disponível dos registos existentes no processo do


cliente:
· Idade: 52 anos
· Peso: 130 kg
· Estatura: 1,70 m

· PA: 120 cm
· Apresenta ferida no antebraço direito (com dificuldade na cicatrização), rubor facial e sudorese.

· Refere dispneia e sonolência.


Proposta de trabalho:
Tendo por princípio a utilização do Processo de Enfermagem (PE), elabore um plano

de cuidados de enfermagem considerando a avaliação do estado nutricional do utente.


Nota: refira-se aos métodos utilizados para proceder à avaliação do estado nutricional.

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Monitorização estudo
· Revisão dos conteúdos teóricos (pesquisa bibliográfica)
· Treino da avaliação do estado nutricional (próprio/ pessoa significativa):
Avaliação dados antropométricos
Explorar história dietética (inclui registo pormenorizado 24h e 3 dias consecutivos em
quantidades/porções e qualidades nutricionais – roda dos alimentos) – treino técnica entrevista
Sinais clínicos (treino na observação/ exame físico)
Análise dos últimos exames laboratoriais ( comparar com valores de referência – faça pesquisa).
¢Aplique o Processo de Enfermagem à situação
¢Preparação para aula prática laboratório. Procedimentos: ENG e alimentação por gavagem.
Bom estudo!
Sandra Gonçalves

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Bibliografia
· Castaldi, P.A (2003). Guia de estudo Fundamentos de Enfermagem Conceitos e
Procedimentos. Loures: Lusociência (p. 224-237).
· Elkin, M.; Perry, A.; Potter, P. (2005). Intervenções de enfermagem e Procedimentos
Clínicos, Loures: Lusociência; (p.163-174)
· Henriques, F.; Santos, C. & Amaral, A. (2000). Nutrição enteral in Henriques, F., Santos
C. & Amaral, A. (EDs). Edições Sinais Vitais Coimbra. (p. 51-87) ISBN: 972-8485-13-1
· Mallett, J.; Dougherty, L. (2004). Manual de Procedimentos clínicos de enfermagem.
Lisboa: Instituto Piaget; (p415-429).
· POTTER, Patrícia A.; PERRY (2013). Fundamentos de enfermagem – 8ªed., Rio de Janeiro:
Elsevier, (p. 1018-1065).
· Traversat, A.F.P.; Besnier, E.; Bonnrery, A.N.; Leroy, C.G. (2001). Cuidados de
Enfermagem - fichas técnicas; Loures: Lusociência, (pp.289-294).

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Sítios de interesse:

· ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica


· DGS – Direção Geral de Saúde
· SPCNA - Sociedade Portuguesa Ciências da Nutrição e
Alimentação
· SPEO – Sociedade Portuguesa Estudo Obesidade

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