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TRIAGEM

NUTRICIONAL
• A triagem nutricional ajuda a identificar os pacientes em risco nutricional e
que, assim, devem ser encaminhados para o nutricionista;

• Pode ser feita em todos os contextos: hospitais, instalações de cuidados


prolongados, escolas, bancos de alimentos, clínicas e ambientes
hospitalares;

• A maioria das instalações de cuidados de saúde desenvolveu um processo


de triagem admissional multidisciplinar que é realizado pela equipe de
enfermagem durante a internação;

• A triagem nutricional pode ser incorporada a esse levantamento de dados


para internação.
Avaliação Nutricional
• A avaliação nutricional é necessária quando a
ferramenta de triagem identifica que o paciente está
em risco nutricional.
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL

AVALIAÇÃO HABILIDADES
DIAGNÓSTICO CRÍTICA DE DE
EXATO DOS CADA JULGAMENTO
PROBLEMAS COMPONENTE CRÍTICO E
NUTRICIONAIS DA COLETA DE TOMADA DE
DADOS DECISÃO

O propósito de identificar um diagnóstico nutricional é “identificar e descrever um problema nutricional específico que
possa ser melhorado ou solucionado por meio de intervenções/tratamentos nutricionais por um nutricionista”, diminuindo
os riscos de complicações dos pacientes.
INTERVENÇÃO NUTRICIONAL
• Ações tomadas para tratar os problemas de nutrição;

• Envolve duas etapas: planejamento e execução;

• Sempre que possível, a intervenção nutricional deve visar a etiologia


identificada durante a etapa de levantamento de dados.
EXCESSO DE CARBOIDRATOS

FALTA DE CONHECIMENTO
ETIOLOGIA A RESPEITO DOS
ALIMENTOS FONTES

Quando não conseguir tratar diretamente a etiologia do diagnóstico nutricional, o


tratamento deve se concentrar em melhorar os sinais e sintomas do diagnóstico.
Ex.: Desnutrição e inflmação.
INTERVENÇÃO: FORNECIMENTO DE
ALIMENTOS E NUTRIENTES
• A prescrição nutricional designará o tipo, a quantidade e a frequência da
nutrição com base no processo de doença do indivíduo e nos objetivos de
tratamento da doença;

• A prescrição poderá indicar a quantidade de energia ou alguma outra


restrição a ser implantada. Podendo também limitar ou aumentar vários
componentes da dieta;

• As dietas terapêuticas ou modificadas são baseadas em uma dieta geral,


adequada, que foi alterada para atender às necessidades individuais, como
a capacidade digestiva e absortiva, alívio ou interrupção de um processo de
doença e fatores psicossociais.
MODIFICAÇÃO DA DIETA NORMAL
• Independentemente do tipo de dieta prescrita, o propósito da dieta é
fornecer os nutrientes necessários para o corpo de forma que ele
possa controlar.
O ajuste da dieta pode assumir uma das seguintes
formas:
Reorganização do Aumento ou
número e diminuição do
frequência das valor energético
refeições da dieta

Ajuste na
quantidade,
proporção ou Mudanças na
Alteração na rota
balanço de consistência dos
de fornecimento
proteínas, alimentos
dos nutrientes
lipídeos e
carboidratos

Aumento ou
Eliminação de diminuição do
alimentos tipo de alimento
específicos ou nutriente
consumido
Modificações da Dieta em Pacientes Hospitalizados

• Os hospitais e as instalações de cuidados prolongados são obrigados a


adotar um manual de dieta que sirva como referência para as dietas
servidas na instalação.
• Os tipos de dietas padrão variam, mas geralmente podem ser
classificadas como gerais, regulares ou modificados quanto à sua
consistência.
• A consideração mais importante do tipo de dieta oferecida é o
fornecimento de alimentos que o paciente esteja disposto e consiga
ingerir e que acomode quaisquer modificações dietéticas necessárias.
Dieta Regular ou Geral
• Utilizadas rotineiramente e servem como base para dietas
terapêuticas mais diversificadas.
• É utilizada quando a condição clínica do paciente não justifica
quaisquer limitações.

Embora não haja restrições alimentares particulares, algumas instalações


insituíram dietas regulares com baixo teor de gordura saturada, açúcar e sal
para seguir as recomendações dietéticas da população geral.
Modificações na Consistência
• Pode ser necessário modificar a consistência do alimento para os
pacientes com capacidade limitada de mastigação ou deglutição.
Cortar, amassar, fazer purê ou moer o alimento modifica a sua
textura.
Ingestão Alimentar
• O alimento servido não representa necessariamente a ingestão real do
paciente.
• A prevenção da desnutrição no ambiente de cuidados de saúde requer a
observação e o monitoramento da adequação da ingestão do paciente.
• Se a ingestão de alimentos for inadequada, devem ser adotadas as medidas
para fornecer os alimentos ou suplementos que possam ser mais bem
aceitos ou tolerados.
• A nutrição e as bebidas contendo energia consumida entre as refeições
também devem ser consideradas na ingestão global.
• O nutricionista deve manter a comunicação com o pessoal de enfermagem
e do serviço de alimentação para determinar a adequação da ingestão.
ACEITAÇÃO E FATORES PSICOLÓGICOS
Nutrição para o paciente terminal ou em cuidados
paliativos
• A manutenção do conforto e qualidade de vida são objetivos mais
comuns dos cuidados nutricionais para o paciente terminal.
• As restrições alimentares raramente são adequadas. Os nutricionistas
devem estar atentos às estratégias que facilitem o controle dos
sintomas e da dor.
• O reconhecimento das várias fases antes de morrer – negação, raiva,
barganha, depressão e aceitação – ajudará o profissional de cuidados
de saúde a compreender a resposta do paciente ao alimento e ao
suporte nutricional.
TERAPIA NUTRICIONAL
• Fornecimento de nutrientes enterais ou parenterais em fórmulas,
com a finalidade de manter ou restaurar o estado nutricional.

• Nutrição enteral (NE) se refere à nutrição fornecida através do sistema


gastrointestinal (SGI) através de um cateter, sonda ou estoma que entrega os
nutrientes em um ponto distal à cavidade oral.

• Nutrição parenteral (NP) é o fornecimento de nutrientes intravenosos.

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