Introdução à terapia

nutricional enteral e
parenteral:Conceitos,
regulamentação e
EMTN
CASO 1 CASO 2

❑ Ana, 60 anos. ❑ Joana, 40 em tratamento

Tireoidectomia para neoplasia de colon.
complicada(perfuração). Quimioterapia adjuvante.
Repouso do esôfago. Não aceita nem 15% da
Novas cirurgias. VO. Perda de 10kgdo
peso nos últimos 3 meses.
Interromper tratamento
QT.

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CASO 1 CASO 2

❑ Ana, 60 anos. ❑ Joana, 40 em tratamento

Tireoidectomia para neoplasia de colon.
complicada(perfuração). Quimioterapia adjuvante.
Repouso do esôfago. Não aceita nem 15% da
Novas cirurgias. VO. Perda de 10kgdo
peso nos últimos 3 meses.
Interromper tratamento
QT.
OPORTUNIDADE EXPECTATIVA
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9
1.
DESNUTRIÇÃO
HOSPITALAR
ONDE TUDO COMEÇOU
RELEMBRANDO...
“A desnutrição pode ser definida como
um desequilíbrio metabólico causado
pelo aumento da necessidade calórico-
proteica, consumo inadequado de
nutrientes com consequentes alterações
da composição corporal e das funções
fisiológicas.”
11
DESNUTRIÇÃO
HOSPITALAR The skeleton in the hospital closet

❑ A desnutrição que acontece no ambiente hospitalar

vem normalmente associada à doença de base do
paciente. Normalmente, pois existem muitos outros
fatores.
❑ Década de 70: ↑ prevalência desnutrição hospitalar •
❑ Falta de atitude dos profissionais de saúde em relação
ao problema
❑ 20 anos depois: situação nos hospitais permanecia
inalterada Butterworth CE. JAMA. 1974.
Butterworth CE. Nutrition. 1994 12
NÚMEROS DA DESNUTRIÇÃO
HOSPITALAR NO BRASIL
Pacientes Brasileiros
Hospitalizados (4000mil)

48%

2017

1998

IBRANUTRI Revisão Sistemática

29.474 pacientes em 12 países da América

Latina (1995-2014)
13
40 a 60%
IBRANUTRI

Waitzberg DL et al. Hospital malnutrition: the Brazilian national survey (Ibranutri): a study of 4000 patients. Nutrition 2001 14
2018-2019 15
16
17
18
19
2.
TERAPIA NUTRICIONAL
ORAL, ENTERAL E
PARENTERAL
NÃO TARDAR!
TERAPIA
NUTRICIONAL
 “Alimento para fins especiais, com
ingestão controlada de nutrientes, na
forma isolada ou combinada, de
composição definida ou estimada,
especialmente formulada e elaborada
para uso por sondas ou via oral,
industrializado ou não, utilizada exclusiva
ou parcialmente para substituir ou
complementar a alimentação oral em
pacientes desnutridos ou não, conforme
suas necessidades nutricionais, em
regime hospitalar, ambulatorial ou
domiciliar, visando a síntese ou
Nutrição manutenção dos tecidos, órgãos ou
sistemas”
Enteral – NE RDC 503, de 27 de maio de 2021
 “Solução ou emulsão, composta
basicamente de carboidratos,
NUTRIÇÃO PARENTERAL
aminoácidos, lipídios, vitaminas e
minerais, estéril e apirogênica,
acondicionada em recipiente de
vidro ou plástico, destinada à
administração intravenosa em
pacientes desnutridos ou não, em
regime hospitalar, ambulatorial ou
domiciliar, visando a síntese ou
manutenção dos tecidos, órgãos ou
Nutrição sistemas.”

Parenteral – NP PORTARIA Nº 272, DE 8 DE ABRIL DE 1998

23
NORMATIVA NACIONAL

❑ Seguem
recomendações
contidas na
Resolução RDC 503,
de 27 de maio de
2021 (NE)
❑ e na Portaria nº
272/MS/SNVS, de 8
de abril de 1998
(NPT).
24
Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN)

Grupo formal e obrigatoriamente constituído de

pelo menos um profissional de cada categoria, a
saber:
Médico Coordenador
Nutricionista
Enfermeiro
Farmacêutico
Podendo ainda incluir profissional de outras categorias, habilitados e
com treinamento específico para a prática da Terapia Nutricional.

Portaria MS 272, 08 de abril de 1998.

RDC No 63, 06 de julho de 2000
25
Atribuições gerais - EMTN

❑ Estabelecer as diretrizes técnico-administrativas que devem nortear as

atividades da equipe e suas relações com a instituição.
❑ Criar mecanismos para o desenvolvimento das etapas de triagem e vigilância
nutricional em regime hospitalar, ambulatorial e domiciliar, sistematizando
uma metodologia capaz de identificar pacientes que necessitam de terapia
nutricional (TN), a serem encaminhados aos cuidados da EMTN.
❑ Atender às solicitações de avaliação do estado nutricional do paciente,
indicando, acompanhando e modificando a TN, quando necessário, em
comum acordo com o médico responsável pelo paciente, até que seja
atingido os critérios de reabilitação nutricional pré-estabelecidos.

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Atribuições gerais - EMTN

❑ Assegurar condições adequadas de indicação, prescrição, preparação, conservação, transporte e

administração, controle clínico e laboratorial e avaliação final da TN, visando obter os benefícios
máximos do procedimento e evitar riscos.
❑ Capacitar os profissionais envolvidos, direta ou indiretamente, com a aplicação do
procedimento, por meio de programas de educação continuada, devidamente registrados.
❑ Estabelecer protocolos de avaliação nutricional, indicação, prescrição e acompanhamento da
TN. • Documentar todos os resultados do controle e da avaliação da TN visando a garantia de sua
qualidade.
❑ Estabelecer auditorias periódicas a serem realizadas por um dos membros da EMTN, para
verificar o cumprimento e o registro dos controles e avaliação da TN.
❑ Analisar o custo e o benefício no processo de decisão que envolve a indicação, a manutenção ou
a suspensão da TN. Desenvolver, rever e atualizar regularmente as diretrizes e procedimentos
relativos aos pacientes e aos aspectos operacionais da TN.

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 EMTN FARMACÊUTICO
Aquisição, armazenamento e
distribuição da nutrição NUTRICIONSITA
enteral
Avaliação do estado
ENFERMEIRO industrializada(quando não
nutricional e das
forem da responsabilidade do
Prescrição, administração nutricionista) sistema de necessidades
e cuidados de garantia da qualidade nutricionais (enteral e
enfermagem na terapia orientação administração de parenteral) prescrição
medicamentos por cateter de dietética da terapia
nutricional enteral e
MÉDICO nutrição enteral operações
nutricional enteral.
administração da
inerentes à compra,
nutrição parenteral, desenvolvimento e
observadas boas práticas preparação da nutrição
indicação e
da nutrição enteral e parenteral.
prescrição médica
parenteral.
da terapia
OUTROS PROFISSIONAIS OPCIONAIS:
nutricional enteral e
FONOAUDIÓLOGO , TERAPEUTA OCUPACIONAL,
parenteral
PSICÓLOGOS
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