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NUTRIÇÃO PARENTERAL APLICADA


155 minutos

 Aula 1 - Conceitos gerais

 Aula 2 - Nutrição parenteral I

 Aula 3 - Nutrição parenteral II

 Aula 4 - Nutrição parenteral III

 Aula 5 - Revisão da unidade

 Referências

Aula 1

CONCEITOS GERAIS
Nesta aula, abordaremos a importância dos protocolos assistenciais em Terapia Nutricional Parenteral
para promover e garantir uma administração segura e eficaz da terapia parenteral.
31 minutos

INTRODUÇÃO

Olá, estudante!

Nesta aula, abordaremos a importância dos protocolos assistenciais em Terapia Nutricional Parenteral para
promover e garantir uma administração segura e eficaz da terapia parenteral. Além disso, exploraremos como
a terapia parenteral pode ser aplicada em diferentes ambientes, como no ambiente hospitalar, em unidades
de terapia intensiva (UTIs), em ambiente domiciliar ou ambulatorial, destacando as particularidades de cada
um. Também, veremos sobre as vias metabólicas e bioquímicas aplicadas na terapia parenteral.

Ao final desta aula, você terá compreendido a importância dos protocolos assistenciais em Terapia Nutricional
Parenteral na garantia de uma administração segura e eficaz. Também, terá conhecimento sobre as diferentes
abordagens da terapia parenteral em diversos ambientes de cuidados de saúde e sobre as principais vias
metabólicas e bioquímicas aplicadas na terapia parenteral.

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Boa aula!

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PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS EM TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL: ORIENTAÇÕES E

ABORDAGENS EM DIFERENTES AMBIENTES

A terapia parenteral desempenha um papel essencial no suporte nutricional de pacientes que não podem
receber nutrientes adequadamente por via oral ou enteral. Essa forma de terapia envolve a administração de
nutrientes diretamente na corrente sanguínea, contornando o trato gastrointestinal. Para garantir a
segurança e a eficácia da terapia parenteral, é necessário seguir protocolos adequados de administração.

Os protocolos podem variar de acordo com as diretrizes específicas de cada instituição de saúde e devem ser
adaptados às necessidades individuais de cada paciente. Ao seguir os protocolos apropriados, os profissionais
de saúde podem oferecer suporte nutricional eficaz e minimizar os riscos associados à terapia parenteral.

Segundo a dados de Sociedade Europeia de Nutrição Enteral e Parenteral (ESPEN) (Pironi et al., 2020), a
ampliação da utilização da nutrição parenteral além do ambiente hospitalar é uma realidade que tem sido
observada em diversos países, como Canadá, Estados Unidos e França. Essa abordagem domiciliar ou
ambulatorial tem permitido atender pacientes que, anteriormente, não tinham condições de se afastar do
ambiente hospitalar devido à sua patologia de base, oferecendo benefícios significativos para os pacientes,
como maior conforto, autonomia e qualidade de vida. Além disso, reduz os custos associados à hospitalização
prolongada, permitindo uma gestão mais eficiente dos recursos de saúde (Brito et al., 2022).

No Brasil, também tem havido avanços nesse sentido, buscando oferecer a Terapia Nutricional Parenteral
para pacientes em suas próprias casas ou em ambulatórios especializados. Essa abordagem requer uma
equipe multidisciplinar, incluindo médicos, nutricionistas, enfermeiros e farmacêuticos, que trabalham em
conjunto para fornecer suporte e monitoramento adequados aos pacientes fora do ambiente hospitalar
(Waitzberg, 2017).

A terapia parenteral é uma forma de fornecer nutrientes diretamente na corrente sanguínea, contornando o
trato gastrointestinal. Ao administrar nutrientes por via parenteral, é importante entender as vias metabólicas
e bioquímicas envolvidas para garantir a eficácia e a segurança da terapia. Nesta abordagem terapêutica, os
nutrientes fornecidos, como carboidratos, lipídios, aminoácidos, eletrólitos e vitaminas, são utilizados em
diversas vias metabólicas e processos bioquímicos vitais (Waitzberg, 2017).

Essas vias incluem o metabolismo de carboidratos para a produção de energia, o metabolismo de lipídios para
a síntese de ATP e o metabolismo de proteínas para a manutenção e reparação dos tecidos. Além disso,
eletrólitos e micronutrientes desempenham papéis cruciais na regulação do equilíbrio eletrolítico, na função
enzimática e em diversas reações bioquímicas do organismo.

Figura 1 | Posição da sonda de nutrição parenteral

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Fonte: elaborada pela autora.

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DIRETRIZES, ABORDAGENS E VIAS METABÓLICAS

Protocolos assistenciais em Terapia Nutricional Parenteral referem-se a diretrizes, orientações e


procedimentos padronizados estabelecidos para garantir uma administração segura e eficaz da terapia
parenteral. Abrangem uma variedade de aspectos, incluindo a seleção adequada do acesso vascular, a
formulação e preparação das soluções parenterais, a administração correta da terapia, o monitoramento dos
pacientes e a prevenção e manejo de complicações associadas.

Descrevendo os passos específicos que devem ser seguidos durante todo o processo de terapia parenteral,
desde a avaliação inicial do paciente até a continuidade da administração e a eventual transição para outras
formas de nutrição. A adoção de protocolos assistenciais em terapia parenteral tem vários benefícios,
incluindo a padronização dos cuidados, a redução de erros e complicações, a melhoria da segurança do
paciente e a otimização dos resultados terapêuticos.

A Terapia Nutricional Parenteral, que envolve a administração de nutrientes diretamente na corrente


sanguínea, pode ser realizada em diferentes ambientes, além do ambiente hospitalar tradicional. Essa
expansão tem proporcionado opções de tratamento mais flexíveis e adaptadas às necessidades dos
pacientes. No ambiente domiciliar, a terapia parenteral permite que os pacientes recebam a nutrição
parenteral em suas próprias casas. Isso proporciona maior conforto e conveniência, além de permitir que o
paciente permaneça em um ambiente familiar. A terapia é administrada por profissionais de saúde treinados,
e os cuidados e monitoramento são realizados regularmente. Essa abordagem é especialmente benéfica para
pacientes que precisam de terapia a longo prazo ou têm dificuldade de deslocamento para um hospital.

Já terapia parenteral em ambiente ambulatorial é realizada em clínicas especializadas ou centros de


tratamento ambulatorial. Os pacientes visitam essas instalações regularmente para receber a administração
da nutrição parenteral, acompanhamento clínico e monitoramento. Essa abordagem permite que os pacientes
tenham acesso à terapia parenteral sem a necessidade de internação hospitalar. É uma opção conveniente
para pacientes que não requerem cuidados intensivos e podem gerenciar parte do tratamento fora do
ambiente hospitalar.

Em algumas situações, como pacientes que necessitam de cuidados intensivos ou têm condições complexas,
unidades de assistência domiciliar especializadas podem fornecer a terapia parenteral em casa. Essas
unidades são equipadas para oferecer cuidados avançados, incluindo a administração de nutrição parenteral,
acompanhamento clínico, monitoramento e suporte 24 horas por dia. Essa abordagem permite que pacientes
com necessidades clínicas mais complexas recebam tratamento em casa, reduzindo a exposição a ambientes
hospitalares.

A administração de nutrientes por via parenteral fornece substratos que são utilizados pelo organismo para
diversas vias metabólicas e processos bioquímicos, as principais vias metabólicas e bioquímicas aplicadas na
terapia parenteral são metabolismo de carboidratos, em que os carboidratos fornecidos na terapia parenteral
são metabolizados no organismo através de vias, como a glicólise e a via das pentoses fosfato. Essas vias

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convertem os carboidratos em intermediários energéticos, como o ATP, que são essenciais para as funções
celulares, e o metabolismo de lipídios, em que os lipídios fornecidos na terapia parenteral são metabolizados
principalmente através da via da betaoxidação. Nessa via, os ácidos graxos são degradados para produzir
energia na forma de ATP. Além disso, a síntese de lipídios endógenos também pode ocorrer a partir dos
nutrientes fornecidos.

Protocolos assistenciais em Terapia Nutricional Parenteral, abordagens e vias metabólicas

Existem diferentes protocolos na terapia parenteral, os quais têm como objetivo fornecer diretrizes para a
administração adequada e segura da terapia parenteral.

Protocolo de seleção do acesso vascular: este protocolo estabelece diretrizes para a escolha do acesso
vascular adequado para a administração da terapia parenteral. Leva em consideração fatores, como a
duração prevista da terapia, os requisitos nutricionais do paciente e a disponibilidade de veias periféricas
e centrais. O protocolo ajuda a determinar se a terapia parenteral será administrada por um acesso
venoso periférico, como uma veia periférica ou um cateter central de inserção periférica (PICC), ou por
um acesso venoso central, como um cateter de longa permanência (CVC) (Waitzberg, 2017).

Protocolo de formulação da solução parenteral: este protocolo estabelece diretrizes para a


formulação da solução parenteral, levando em consideração as necessidades nutricionais individuais do
paciente. Isso inclui a seleção dos componentes da solução, como carboidratos, aminoácidos, lipídios,
eletrólitos e vitaminas, bem como a determinação da osmolaridade e a concentração dos nutrientes. O
protocolo ajuda a garantir que a solução parenteral seja adequada às necessidades do paciente e segura
para administração (Waitzberg, 2017; Castro et al., 2023).

Protocolo de administração da terapia parenteral: este protocolo estabelece diretrizes para a


administração da terapia parenteral, incluindo a taxa de infusão, a duração da infusão, os cuidados de
manipulação da solução parenteral e os cuidados com o acesso vascular. Ele ajuda a garantir que a
terapia parenteral seja administrada corretamente, minimizando o risco de complicações, como
infecções relacionadas ao cateter ou desequilíbrios eletrolíticos (Caruso; Sousa, 2014).

Protocolo de monitoramento e ajuste da terapia parenteral: este protocolo estabelece diretrizes para
o monitoramento contínuo do paciente em terapia parenteral, incluindo a avaliação de parâmetros
clínicos, como o balanço hídrico, os eletrólitos séricos, a função hepática e renal e a glicemia. Ele também
fornece orientações sobre como ajustar a terapia parenteral conforme necessário, com base nos
resultados do monitoramento e nas necessidades nutricionais do paciente (Caruso; Sousa, 2014;
Carvalho et al., 2014).

A terapia parenteral é amplamente utilizada em ambientes hospitalares, incluindo unidades de terapia


intensiva (UTIs). Nessas configurações, ela desempenha um papel crucial no suporte nutricional de pacientes
que não podem receber nutrientes por via oral ou enteral. A terapia parenteral em um ambiente de UTI é
cuidadosamente monitorada, levando em consideração as condições clínicas complexas e as necessidades
individuais de cada paciente.

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Além disso, em ambientes hospitalares e de UTI, a terapia parenteral é frequentemente integrada a outras
modalidades de tratamento, como medicamentos, suporte ventilatório e intervenções cirúrgicas, para
fornecer um cuidado abrangente ao paciente (Carvalho et al., 2014).

Para que a Terapia Nutricional Parenteral seja eficaz e segura, é necessário se atentar às vias metabólicas,
sendo elas a de metabolismo de proteínas, em que os aminoácidos fornecidos na terapia parenteral são
utilizados para a síntese de proteínas, tanto para a manutenção dos tecidos como para processos de
reparação e recuperação. Os aminoácidos também podem ser convertidos em intermediários metabólicos,
participando de diversas vias metabólicas. E o metabolismo de eletrólitos e micronutrientes que fornece
eletrólitos, como sódio, potássio, cálcio, magnésio, além de vitaminas e minerais. Esses nutrientes
desempenham papéis essenciais em várias vias metabólicas e reações bioquímicas, como a regulação do
equilíbrio eletrolítico, a função enzimática e a transmissão de sinais nervosos (Waitzberg, 2017; Carvalho et al.,
2014).

VIDEO RESUMO

Neste vídeo, abordaremos a aplicação dos protocolos assistenciais em Terapia Nutricional Parenteral.
Veremos como a terapia parenteral pode ser adaptada para o ambiente hospitalar, em unidades de terapia
intensiva (UTIs), assim como em ambientes domiciliares ou ambulatoriais. Por fim, discutiremos as vias
metabólicas e bioquímicas aplicadas na terapia parenteral. Analisaremos o metabolismo de carboidratos,
lipídios e proteínas, destacando como esses nutrientes são processados e utilizados pelo organismo para
fornecer energia, suporte estrutural e participação em reações bioquímicas.

 Saiba mais
Para saber mais, você pode ler o Capítulo 13, intitulado Terapia Nutricional Parenteral: aspectos gerais
em adulto, do Manual da Equipe Multidisciplinar De Terapia Nutricional (EMTN) do Hospital Universitário
da Universidade de São Paulo – HU/USP.

Aula 2

NUTRIÇÃO PARENTERAL I
Nesta aula, abordaremos os temas relacionados à Terapia Nutricional Parenteral.
35 minutos

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INTRODUÇÃO

Nesta aula, abordaremos os temas relacionados à Terapia Nutricional Parenteral. Primeiramente,


discutiremos as indicações e contraindicações dessa modalidade terapêutica, destacando as situações em que
é apropriada e aquelas em que deve ser evitada. Em seguida, exploraremos as diferentes vias de acesso e os
métodos de administração utilizados na Terapia Nutricional Parenteral, entendendo como essas técnicas são
empregadas para fornecer nutrição adequada aos pacientes. Além disso, compreenderemos as complicações
associadas à Terapia Nutricional Parenteral, conhecendo os potenciais riscos envolvidos. Por fim,
exploraremos as orientações das principais diretrizes mundiais em nutrição parenteral, fornecendo um
panorama das recomendações atuais nesse campo.

Boa aula!

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TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL: VIABILIZANDO A NUTRIÇÃO EM PACIENTES

A Terapia de Nutrição Parenteral (TNP) desempenha um papel crucial no suporte nutricional de pacientes que
não podem receber nutrientes adequadamente por via oral ou enteral. Essa forma de terapia consiste na
administração de nutrientes diretamente na corrente sanguínea, contornando o trato gastrointestinal. Uma
decisão importante ao iniciar a TNP é a escolha da via de acesso, que pode ser periférica ou central,
dependendo da osmolaridade da solução a ser administrada.

A TNP pode ser administrada de duas formas parenteral periférica e parenteral central. A nutrição parenteral
periférica, ou Nutrição Parenteral Parcial (NPP), é utilizada quando o suporte nutricional é necessário por um
período mais curto, geralmente até duas semanas. Nessa via, a solução nutricional é administrada através de
um acesso venoso periférico, como uma veia do antebraço ou da mão. No entanto, devido à concentração de
nutrientes limitada e ao potencial de irritação venosa, a nutrição parenteral periférica é adequada apenas
para pacientes com necessidades nutricionais leves a moderadas.

A nutrição parenteral central, ou Nutrição Parenteral Total (NPT), é utilizada em casos em que a terapia
nutricional deve ser mantida por um período prolongado, superior a duas semanas. Nessa via, a solução
nutricional é administrada através de um acesso venoso central, como um cateter venoso central de longa
permanência. Esses cateteres são inseridos em veias de maior calibre, como a veia jugular, subclávia ou
femoral, e permitem uma maior concentração de nutrientes, bem como a administração de soluções mais
hipertônicas. A nutrição parenteral central é capaz de fornecer suporte nutricional completo e é indicada para
pacientes com necessidades nutricionais intensivas ou que não podem tolerar a nutrição oral ou enteral.

Existem diferentes métodos de administração da terapia parenteral. Os principais métodos de administração


da terapia parenteral são:

Infusão periférica: nesse método, a terapia nutricional é administrada por meio de um acesso venoso
periférico, geralmente localizado nos membros superiores ou inferiores. A infusão periférica é adequada
para soluções com menor osmolaridade e é comumente utilizada em terapias de curto prazo.

Cateter central de inserção periférica (PICC): é um cateter inserido em uma veia periférica, mas com a
ponta do cateter posicionada em uma veia central, como a veia cava superior. O PICC permite a
administração de soluções com maior osmolaridade, sendo uma opção de acesso venoso central
temporário para terapias de médio prazo.

Cateter de longa permanência (CVC): é um cateter inserido em uma veia central, como a veia subclávia
ou jugular. O CVC permite a administração de soluções com maior osmolaridade e é indicado para
terapias de longo prazo. Esse tipo de cateter pode ser utilizado por semanas, meses ou até mesmo anos,
dependendo da necessidade do paciente.

Implante subcutâneo: é uma opção de acesso venoso central permanente, em que um dispositivo é
implantado sob a pele e conectado a uma veia central. Esse método permite a administração de terapia

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parenteral a longo prazo e oferece uma opção mais conveniente para pacientes que necessitam de
acesso vascular contínuo.

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NUTRIÇÃO PARENTERAL: VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

A nutrição parenteral é uma modalidade de suporte nutricional utilizada quando o trato gastrointestinal não é
capaz de absorver adequadamente os nutrientes necessários para a manutenção da nutrição do paciente.

A Nutrição Parenteral Periférica (NPP) é uma forma de nutrição geralmente indicada para períodos de curta
duração, normalmente de sete a dez dias. É comumente utilizada em conjunto com a nutrição oral ou enteral,
buscando complementar a ingestão alimentar do paciente. No entanto, devido às limitações do acesso
periférico, a NPP pode não ser capaz de fornecer todas as necessidades nutricionais do paciente, alcançando
uma oferta energética e proteica de até 1800 kcal. Além disso, há um risco potencial de tromboflebite, uma
inflamação da veia que pode ocorrer como resultado da administração prolongada da solução parenteral. Os
cateteres utilizados para a administração da NPP devem ser trocados a cada 48 a 72 horas para minimizar o
risco de infecção e complicações relacionadas.

Por outro lado, a Nutrição Parenteral Total (NPT), conhecida também como nutrição parenteral central, é
administrada por meio de acesso venoso central, geralmente na veia cava superior. Essa forma de nutrição
parenteral é indicada para períodos mais longos, superiores a dez dias. A NPT é capaz de fornecer o aporte
energético e proteico total necessário para pacientes que não podem tolerar a nutrição oral ou enteral. Os
cateteres de múltiplo lúmen são frequentemente utilizados para facilitar a administração de múltiplos
componentes nutricionais.

Pacientes candidatos à Terapia de Nutrição Parenteral não podem, não devem ou não conseguirão manter
uma ingestão enteral adequada para suprir suas necessidades nutricionais. Esses pacientes já se encontram
desnutridos ou correm o risco de se tornarem malnutridos. Já as vias de administração também dependem de
uma indicação para escolha. São elas:

Nutrição parenteral periférica: indicada para pacientes que não podem ingerir ou absorver mais de
60% de suas necessidades nutricionais por via oral ou enteral; pacientes que necessitam de suporte
nutricional endovenoso parcial ou total por até duas semanas; pacientes com incapacidade de acessar
um cateter venoso central.

Nutrição parenteral central: indicada quando os benefícios da terapia superam os riscos; o tempo de
tratamento esperado é superior a duas semanas; é necessária uma grande quantidade de nutrientes; há
necessidade de restrição de acesso venoso periférico.

As complicações decorrentes da Nutrição Parenteral (NP) podem ser classificadas em duas categorias:

Complicações associadas à via de administração: estão relacionadas a problemas mecânicos e


infecciosos decorrentes dos cateteres utilizados na administração da NP.

Complicações associadas à resposta do indivíduo à infusão de nutrientes: são de natureza


metabólica e estão relacionadas à resposta do organismo à infusão dos nutrientes fornecidos pela NP.

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Exemplos de complicações metabólicas podem incluir alterações na glicemia, eletrólitos séricos, função
hepática, função renal e equilíbrio ácido-base.

É importante ressaltar que tanto as complicações relacionadas à via de administração quanto as complicações
metabólicas devem ser monitoradas e tratadas adequadamente durante o uso da nutrição parenteral.

INDICAÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES E COMPLICAÇÕES DA TERAPIA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL:

UMA ABORDAGEM COMPLETA

Existem duas vias de acesso utilizadas na Terapia de Nutrição Parenteral (TNP), sendo elas a via periférica e a
via central, escolhidas de acordo com a osmolaridade da solução a ser administrada.

A via periférica é indicada para soluções com osmolaridade menor que 700 mOsm/L, nesse caso, a
administração da TNP é realizada através de uma veia periférica, geralmente localizada nos membros
superiores ou inferiores. E a via central é indicada para soluções com osmolaridade maior que 700 mOsm/L.
Para essa forma de administração, utiliza-se uma veia central de grosso calibre e alto fluxo sanguíneo, como
as veias subclávias e jugulares. Essas veias proporcionam uma melhor diluição e fluxo da solução nutricional
mais concentrada. É importante ressaltar que a via femoral é contraindicada devido ao maior risco de infecção
associado a essa localização.

As indicações da nutrição parenteral incluem intestino curto; fístula enteral de alto débito; obstrução
intestinal/íleo prolongado; paciente desnutrido, incapaz de receber dieta enteral, que será submetido à
cirurgia no trato gastrointestinal, iniciando a NP de cinco a sete dias antes do procedimento cirúrgico;
pancreatite aguda grave em que o paciente não tolera dieta enteral devido à dor ou distensão intestinal
significativa; paciente crítico, adequadamente nutrido, que não consegue se alimentar via oral ou enteral por
um período de sete a dez dias.

As contraindicações da NP são: instabilidade hemodinâmica – hipovolemia; choque séptico; pacientes que


conseguem tolerar a nutrição enteral e alcançar suas necessidades nutricionais; hiperglicemia grave: quando
o paciente apresenta níveis elevados de glicose no sangue, a terapia nutricional parenteral pode ser
contraindicada. É importante controlar a glicemia antes de iniciar a terapia ou optar por outras estratégias de
suporte nutricional; alterações hidroeletrolíticas graves: se o paciente estiver sofrendo de desequilíbrios
significativos nos níveis de eletrólitos e no status hídrico, a terapia nutricional parenteral pode não ser
apropriada até que essas condições sejam corrigidas; prolongamento da vida de doentes terminais: em
pacientes terminais, cuja expectativa de vida é limitada, e a terapia nutricional parenteral não beneficiaria o
quadro geral do paciente ou melhoraria sua qualidade de vida, pode-se considerar a não utilização dessa
forma de suporte nutricional.

Já as complicações metabólicas associadas à TNP são: hiperglicemia (pode ser causada por infusão rápida de
glicose, sobrecarga de glicose, diabetes, trauma ou sepse); hipoglicemia (pode ser desencadeada pela retirada
abrupta de soluções ricas em glicose); hipertrigliceridemia (pode ser resultado de sobrecarga lipídica (mais de
2 g/kg/dia)); acidose hiperclorêmica (pode ser causada por insuficiência renal ou excesso de cloro);
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hipofosfatemia, (pode ser resultado de oferta insuficiente e sobrecarga de glicose); hipocalemia (pode ser
causada por oferta insuficiente, sobrecarga de glicose ou perda renal); hipercalemia (pode ser desencadeada
por acidose metabólica, insuficiência renal ou infusão rápida de nutrição parenteral); disfunção hepática (as
causas não são totalmente compreendidas, mas podem estar relacionadas à sepse e à hiperalimentação).

E as complicações hepáticas são: esteatose hepática, cujas causas podem incluir oferta de quantidades
elevadas de glicose, diminuição da oxidação de ácidos graxos e diminuição da síntese de lipoproteína; a
síndrome de sobrecarga de gordura pode se manifestar com hipertrigliceridemia, febre,
hepatoesplenomegalia, coagulopatia e disfunção de múltiplos órgãos; esteatohepatite; colestase, em que os
fatores de risco incluem sepse, terapia nutricional parenteral prolongada ou contínua, excesso de
aminoácidos, uso inadequado de lipídios e deficiência de nutrientes, como glutamina, metionina, colina e
carnitina.

Figura 1 | Organograma da indicação da nutrição parenteral e via de escolha

TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL

Necessidade de um período
de tempo menor e Via
Incapacidade de alimentação por via oral ou enteral, osmolaridade menor de 700 periférica
desnutrição grave, incapacidade de absorção de nutrientes, mOsm/L
doenças inflamatórias intestinais, obstrução gastrointestinal
ou cirurgia extensas. Terapia de longa duração e
Via
osmolaridade superior a 700
central
mOsm/L

Função gastrointestinal preservada e pode receber


alimentação adequada por via oral ou enteral, alergia ou Terapia Nutricional Parenteral não
intolerância a componentes da solução parenteral, indicada
insuficiência hepática ou renal, problemas metabólicos.

Fonte: elaborada pela autora.

VIDEO RESUMO

Neste vídeo, abordaremos temas importantes sobre a Terapia Nutricional Parenteral, desde as indicações e
contraindicações, as vias de acesso e os métodos de administração utilizados, além das complicações
associadas e as recomendações para o retorno da alimentação após o jejum. Essas informações serão
essenciais para uma abordagem segura e eficaz.

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 Saiba mais
Para compreender como a unidade hospitalar utiliza a Terapia Nutricional Parenteral, leia o Protocolo de
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral da Comissão de Suporte Nutricional do Hospital das Clínicas da
Universidade Federal de Goiás.

Aula 3

NUTRIÇÃO PARENTERAL II
Nesta aula, abordaremos a relevância das emulsões lipídicas e suas diferentes fontes de ácidos graxos,
como óleo de soja, óleo de peixe e óleo de oliva, destacando seus efeitos anti-inflamatórios e
imunomoduladores
27 minutos

INTRODUÇÃO

Nesta aula, abordaremos a relevância das emulsões lipídicas e suas diferentes fontes de ácidos graxos, como
óleo de soja, óleo de peixe e óleo de oliva, destacando seus efeitos anti-inflamatórios e imunomoduladores.
Em seguida, exploraremos o processo de seleção de fórmulas parenterais, incluindo informações sobre as
diretrizes e regulamentações estabelecidas pela Anvisa para o registro dessas formulações no mercado. Além
disso, veremos o custo de fabricação de fórmulas parenterais, compreendendo os diversos fatores que
influenciam nos custos associados à produção dessas soluções. Falaremos sobre as matérias-primas
utilizadas, os equipamentos necessários, a mão de obra qualificada exigida, os rigorosos controles de
qualidade e as instalações adequadas para garantir a segurança e eficácia desses produtos.

Boa aula!

TECNOLOGIA E REGULAMENTAÇÃO DA NUTRIÇÃO PARENTERAL

A nutrição parenteral (NP) é uma forma de terapia nutricional que busca fornecer uma mistura de nutrientes
aos pacientes que sofrem de doenças crônicas ou estão hospitalizados por meio do sistema venoso, com o
objetivo de restabelecer a ingestão calórica e evitar complicações. A NP é escolhida quando outras vias, como
a ingestão oral e a alimentação enteral, não são possíveis ou seguras devido à condição do paciente e ao
funcionamento do sistema gastrointestinal.

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O principal objetivo da NP é fornecer uma combinação adequada de nutrientes aos pacientes por meio da
administração intravenosa, visando restabelecer seu aporte calórico e prevenir complicações. Os lipídios
desempenham um papel fundamental nesse processo, devido às suas funções biológicas e à alta densidade
energética. Eles são uma fonte importante de calorias durante o tratamento dos pacientes. Na NP, as
emulsões lipídicas são formuladas com base em alimentos ricos em ácidos graxos essenciais, como óleos
vegetais, especialmente o óleo de soja, que é uma fonte principal de ácidos graxos ômega 6. Além disso, o
azeite de oliva, rico em ácido oleico, e o óleo de peixe, fonte de EPA e DHA, também são utilizados nas
emulsões lipídicas. O uso desses ácidos graxos essenciais contribui para a manutenção da saúde geral do
paciente durante o tratamento.

A terapia nutricional parenteral no Brasil teve início com bolsas manipuladas, regulamentadas pela Portaria nº
272/1998, do Ministério da Saúde. Posteriormente, surgiram as fórmulas prontas para uso, equiparadas a
medicamentos sem legislação específica. A fabricação dessas fórmulas parenterais é um processo complexo e
crucial para garantir a segurança e eficácia desses produtos, neste contexto, é fundamental observar os
custos envolvidos, que variam dependendo dos componentes utilizados, a escala de produção e os requisitos
regulatórios.

A RDC nº 24, de 14 de junho de 2011, estabelece normas e requisitos para a fabricação, distribuição,
prescrição, dispensação e administração de medicamentos de nutrição parenteral (NP) no Brasil. Ela define a
NP como uma solução ou emulsão estéril e apirogênica, composta, principalmente, por carboidratos,
aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, acondicionada em recipientes de vidro ou plástico, destinada à
administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou
domiciliar, visando à síntese ou à manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.

Essa RDC também classifica a NP no grupo de "medicamentos específicos", uma categoria que inclui produtos
farmacêuticos tecnicamente obtidos ou elaborados, com finalidade profilática, curativa ou paliativa, não
enquadrados nas categorias de medicamento novo, genérico, similar, biológico, fitoterápico ou notificado.
Esses medicamentos têm substâncias ativas que não são passíveis de ensaio de bioequivalência em relação a
um produto comparador.

O documento reconhece duas estratégias para atender às necessidades de pacientes com indicação de NP: a
estratégia padronizada, por meio de fórmulas prontas para uso de composição definida e proporções fixas de
nutrientes, produzidas industrialmente, e a estratégia individualizada, com fórmulas manipuladas conforme
prescrição médica para atender a diversas proporções entre nutrientes.

COMPOSIÇÃO LIPÍDICA E ASPECTOS DA FABRICAÇÃO E CUSTOS

A solução administrada na nutrição parenteral é composta por glicose, aminoácidos, glutamina, lipídeos,
eletrólitos, vitaminas e minerais. A glicose é a fonte padrão de carboidratos, sendo sua infusão limitada a uma
taxa específica. Os aminoácidos essenciais e não essenciais são fornecidos nas concentrações adequadas para

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atender às necessidades proteicas, especialmente em pacientes na UTI. A glutamina desempenha um papel


crucial no metabolismo e na energia celular, sendo administrada intravenosamente. Os lipídeos são fontes de
energia e ácidos graxos essenciais, permitindo a redução das calorias provenientes de carboidratos.

A reposição de eletrólitos varia de acordo com a condição clínica, e as vitaminas e minerais são administrados
em doses recomendadas. Quando não fazem parte da fórmula principal, as vitaminas e os minerais devem ser
administrados separadamente.

Na NP, a classe lipídica mais utilizada são os triacilgliceróis (TAGs), especialmente na formulação de emulsões
lipídicas parenterais, pois são as principais fontes de energia para o organismo humano, incluindo ácidos
graxos saturados (AGS), monoinsaturados (AGMI) e poli-insaturados (AGPI).

As emulsões lipídicas utilizadas na NP apresentam alta densidade energética, baixa osmolaridade e oferecem
inúmeros benefícios aos pacientes. Essas emulsões são elaboradas com base em alimentos ricos em ácidos
graxos essenciais, como óleos vegetais, especialmente o óleo de soja, que é a principal fonte de ácidos graxos
ômega 6 (n-6), e o óleo de peixe, fonte de ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA).

Conforme estudo realizado por Hyeda e Costa (2018), o custo e a fabricação de fórmulas parenterais podem
variar significativamente, dependendo de diversos fatores, como a composição da fórmula, o tipo de
nutrientes, a complexidade da preparação, o volume necessário e a escala de produção. Para garantir a
segurança e eficácia dos produtos, a fabricação de fórmulas parenterais é um processo rigoroso, que requer
instalações especializadas e procedimentos de controle de qualidade em conformidade com as
regulamentações e normas estabelecidas pela Anvisa.

Os custos associados à fabricação de fórmulas parenterais abrangem diversos aspectos, tais como:

Matérias-primas: os ingredientes utilizados nas fórmulas parenterais podem variar, incluindo


aminoácidos, lipídios, carboidratos, vitaminas, minerais, eletrólitos e outros nutrientes essenciais.

Equipamentos: a fabricação de fórmulas parenterais requer equipamentos especializados, como


misturadores, filtros, sistemas de purificação, envase e embalagem, o que também impacta nos custos
envolvidos.

Mão de obra: a preparação de fórmulas parenterais exige pessoal qualificado, como farmacêuticos,
técnicos em farmácia e profissionais de controle de qualidade, o que também representa um
componente importante nos custos.

Controle de qualidade: a realização de testes rigorosos, como análises químicas, microbiológicas e


testes de estabilidade, é fundamental para assegurar a qualidade e segurança das fórmulas parenterais.

Instalações e licenças: é imprescindível possuir instalações adequadas, em conformidade com as boas


práticas de fabricação, para a produção das fórmulas parenterais.

O processo de registro na Anvisa envolve a submissão de documentação técnica detalhada, ensaios clínicos,
quando aplicáveis, e evidências científicas que comprovem a qualidade, segurança e eficácia do produto a ser
registrado. Essa etapa é complexa e requer conhecimento específico na área de regulamentação sanitária
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para cumprir todas as exigências regulatórias.

EMULSÕES LIPÍDICAS E PRODUÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL

Com o objetivo de fornecer ácidos graxos essenciais aos pacientes em Terapia Nutricional Parenteral (TNP), as
emulsões lipídicas são administradas por via intravenosa. Essas emulsões podem ser administradas de forma
separada ou em conjunto com a NP, junto a aminoácidos e glicose. A Sociedade Americana para Nutrição
Parenteral e Enteral (ASPEN) publicou um guia contendo recomendações atualizadas sobre o uso dessas
emulsões em pacientes adultos (Silva et al., 2020).

Estudos demonstraram que as emulsões lipídicas à base de óleo de soja poderiam ter efeitos negativos nas
funções imunológicas devido ao seu excesso de ácidos graxos poli-insaturados ômega-6 (PUFA) e à baixa
quantidade de PUFA ômega-3, além do risco aumentado de peroxidação. Como resultado, novas emulsões
lipídicas foram desenvolvidas, visando equilibrar a relação ômega-6/ômega-3 e reduzir os efeitos inflamatórios
e imunossupressores. Essas emulsões contêm diferentes fontes de ácidos graxos, como óleo de coco, óleo de
oliva e óleo de peixe, e demonstraram efeitos anti-inflamatórios e imunomoduladores. As emulsões lipídicas à
base de óleo de soja puro ainda são consideradas clinicamente seguras, mas as combinações com
triglicerídeos de cadeia média e/ou azeite de oliva são melhor metabolizadas e apresentam menos efeitos
inflamatórios e imunossupressores. O uso do PUFA ômega-3 isolado ou como parte de uma nova emulsão
complexa (combinação de óleo de soja, triglicerídeos de cadeia média, azeite de oliva e óleo de peixe) também
demonstrou efeitos anti-inflamatórios e imunomoduladores. A infusão de emulsões lipídicas a 20% a taxas de
1,0 a 2,0 g/kg de peso corporal/dia, isoladamente ou em combinação com aminoácidos e glicose, é
considerada segura e bem tolerada na prática clínica de rotina.

Segundo a ASPEN (Silva et al., 2020), emulsões lipídicas que contêm óleo de soja podem estar associadas a
inflamações, reações alérgicas e efeitos que diminuem a resposta do sistema imunológico. Por essa razão, é
importante considerar outras opções para pacientes que necessitam de nutrição parenteral.

A nutrição parenteral é produzida por meio de um processo complexo e rigoroso que envolve várias etapas
para garantir a segurança, eficácia e qualidade da solução. O processo de produção, geralmente, ocorre em
ambientes hospitalares ou em locais especializados, como farmácias de manipulação, sob a supervisão de
farmacêuticos.

Com base na prescrição médica, o farmacêutico seleciona os componentes necessários para a formulação da
nutrição parenteral, incluindo carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais; faz a avaliação da
compatibilidade físico-química dos componentes selecionados para garantir que não haja reações indesejadas
ou incompatibilidades entre eles; após, realiza a manipulação da nutrição parenteral que deve ser realizada
em ambiente asséptico, seguindo rigorosas práticas de higiene e esterilização para evitar contaminação.

Os componentes selecionados são misturados em quantidades precisas de acordo com a prescrição médica
para obter a composição adequada da nutrição parenteral; após a mistura, a solução é submetida a um
processo de filtração para remover partículas e garantir que a solução seja límpida e segura para

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administração intravenosa; em seguida, é envasada em recipientes estéreis, como bolsas de infusão ou


frascos, que são apropriados para administração intravenosa. Cada recipiente é rotulado com informações
detalhadas sobre a composição da solução, a prescrição médica, a data de preparação e o prazo de validade,
sendo armazenados adequadamente em condições controladas para garantir a estabilidade e integridade dos
componentes até o momento da administração.

VÍDEO RESUMO

Prezado aluno! Neste vídeo, abordaremos temas importantes sobre a Terapia Nutricional Parenteral,
começando pela composição da dieta parenteral e emulsões lipídicas utilizadas. Discutiremos as questões
relacionadas ao registro na Anvisa em nutrição parenteral. Também, veremos os aspectos de custo e
fabricação de fórmulas parenterais, destacando os fatores que influenciam nesses processos. Essas
informações serão essenciais para uma abordagem segura e eficaz da Terapia Nutricional Parenteral.

 Saiba mais
Para compreender a regulamentação da produção, comercialização e uso de fórmulas parenterais,
exigências de segurança e qualidade desses produtos destinados à terapia nutricional intravenosa, leia
na íntegra a Portaria nº 272, de 8 de abril de 1998.

Para compreender o papel do farmacêutico na Terapia Nutricional Parenteral, leia o encarte: Nutrição
Parenteral Total: da produção a administração. Idealizado e organizado pela Comissão de Farmácia
Hospitalar do Conselho Federal de Farmácia (COMFARHOSP), composta pelos farmacêuticos hospitalares
Marco Aurélio Schramm Ribeiro, Ilenir Leão Tuma (GO) e Eugenie Desireé Rabelo Neri (CE).

Aula 4

NUTRIÇÃO PARENTERAL III


Nesta aula, abordaremos os temas relacionados à administração das fórmulas parenterais e aos
protocolos de acompanhamentos na Terapia Nutricional Parenteral.
22 minutos

INTRODUÇÃO

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Nesta aula, abordaremos os temas relacionados à administração das fórmulas parenterais e aos protocolos
de acompanhamentos na Terapia Nutricional Parenteral. Exploraremos o papel das fórmulas de aminoácidos
nessa modalidade terapêutica, bem como as fórmulas mistas e isoladas de elementos essenciais.

Discutiremos a importância das fórmulas de aminoácidos na oferta de diretamente na corrente sanguínea.


Veremos também as fórmulas mistas e isoladas de elementos essenciais na terapia nutricional parenteral,
assim como as características dessas fórmulas, destacando a composição química dos elementos essenciais e
sua importância para diversas funções do organismo. Por fim, falaremos sobre o uso dessas fórmulas na
preparação de soluções e suplementos para a administração adequada de nutrientes essenciais.

Boa aula!

A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO ADEQUADA E O USO DE FÓRMULAS MISTAS E ISOLADAS NA

TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL

A administração adequada das fórmulas parenterais é um aspecto crucial da terapia nutricional parenteral.
Envolve seguir cuidadosamente as orientações quanto à diluição, à taxa de fluxo de infusão e à duração da
administração, garantindo a entrega correta dos nutrientes ao paciente. Além disso, os protocolos de
acompanhamento desempenham um papel essencial no monitoramento do paciente, avaliando parâmetros
clínicos e laboratoriais relevantes.

Os protocolos de acompanhamento incluem a monitorização regular dos sinais vitais, os testes laboratoriais
para avaliar o estado nutricional e a função orgânica e a avaliação clínica para observar a evolução do
paciente. Com base nesses dados, é possível realizar ajustes na composição da fórmula parenteral, taxa de
infusão ou duração da terapia, conforme necessário, a fim de garantir uma administração adequada das
fórmulas parenterais.

Esses protocolos são fundamentais para uma terapia nutricional parenteral efetiva e personalizada,
contribuindo para a recuperação e o bem-estar do paciente. Ao seguir os protocolos de acompanhamento, é
possível identificar possíveis complicações ou desequilíbrios, permitindo realizar ajustes necessários para
otimizar os benefícios terapêuticos e garantir a segurança do paciente.

Quanto às fórmulas de aminoácidos na Terapia Nutricional Parenteral, é importante escolher a fórmula


apropriada, considerando as necessidades individuais do paciente. Isso envolve levar em conta fatores, como
idade, peso, estado clínico e objetivo terapêutico. As fórmulas de aminoácidos são formuladas para suprir as
necessidades de proteínas e aminoácidos essenciais do organismo, fornecendo os blocos construtores
necessários para diversas funções vitais.

A administração correta das fórmulas de aminoácidos, em conjunto com os protocolos de acompanhamento,


permite monitorar a resposta do paciente à Terapia Nutricional Parenteral, realizar ajustes quando necessário
e assegurar que as necessidades nutricionais sejam atendidas de maneira adequada. Dessa forma, a Terapia

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Nutricional Parenteral com fórmulas de aminoácidos desempenha um papel importante na promoção da


recuperação e no suporte nutricional de pacientes que não podem receber nutrição por via oral/enteral.

Na terapia parenteral, podem ser utilizadas fórmulas mistas ou isoladas de elementos essenciais,
dependendo das necessidades nutricionais específicas do paciente e das metas terapêuticas estabelecidas.
Essas fórmulas visam fornecer os nutrientes essenciais de forma adequada, de acordo com as demandas
individuais.

As fórmulas mistas na Terapia Nutricional Parenteral consistem em combinações de diferentes nutrientes,


como glicose, aminoácidos, eletrólitos, vitaminas, minerais e lipídios em uma única solução. Essas fórmulas
são formuladas para atender às necessidades nutricionais gerais do paciente, fornecendo uma ampla gama
de nutrientes essenciais para o funcionamento adequado do organismo. Por outro lado, as fórmulas isoladas
de elementos essenciais são utilizadas quando há necessidade de suplementação específica de um
determinado nutriente, por exemplo, em casos de deficiência de um mineral específico, como cálcio ou
magnésio, pode ser prescrita uma fórmula isolada contendo apenas esse nutriente, visando corrigir a
deficiência de forma direcionada. A escolha entre fórmulas mistas ou isoladas de elementos essenciais
depende da avaliação individual do paciente, considerando as necessidades nutricionais, a condição clínica e
os objetivos terapêuticos.

ADMINISTRAÇÃO E FORMULAÇÃO DE ELEMENTOS ESSENCIAIS NA NUTRIÇÃO PARENTERAL

A administração adequada da Terapia Nutricional Parenteral (TNP) é essencial para garantir a eficácia e
segurança desse procedimento. Existem duas formas principais de administrar a nutrição parenteral: a TNP
contínua, que é administrada de forma contínua ao longo do dia e da noite, e a TNP em ciclos, que é
administrada em períodos específicos e por menos de 24 horas ao dia.

No método de TNP em ciclos, a bomba de infusão é programada para fornecer a nutrição em ciclos durante
um número definido de horas, como 20, 16 ou 12 horas. A taxa de infusão é ajustada para manter uma média
constante da nutrição parenteral. Esse método permite que o paciente tenha períodos sem a bomba, o que
facilita a mobilidade e a participação em atividades. Além disso, a TNP em ciclos pode promover uma resposta
hormonal mais natural, semelhante àquela observada durante as refeições.

A administração da TNP requer cuidados específicos, dependendo do tipo de acesso utilizado. No caso do
cateter venoso periférico, é importante garantir que a solução seja adequada em termos de osmolaridade e
que o cateter esteja inserido em uma veia de calibre apropriado no braço ou antebraço. Já na administração
por cateter venoso central, é preferível esse tipo de acesso, e é necessário confirmar a posição correta do
cateter por meio de radiografia de tórax.

Além disso, há cuidados gerais que devem ser seguidos durante a administração da TNP. Isso inclui a
higienização das mãos antes e após o manuseio da solução, a verificação da integridade da embalagem da
solução, a utilização de uma bomba de infusão para controlar a velocidade de infusão, a monitorização

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regular da glicemia capilar e temperatura corporal e a observação de sinais de desidratação e alterações


glicêmicas.

As fórmulas de aminoácidos são um componente essencial da TNP, fornecendo proteínas e aminoácidos


essenciais diretamente na corrente sanguínea. Essas fórmulas são especialmente indicadas para pacientes
que não podem receber nutrição enteral devido a condições clínicas específicas. A composição das fórmulas
de aminoácidos pode variar para atender às necessidades nutricionais individuais, considerando fatores,
como idade, peso, estado clínico e objetivo terapêutico.

As fórmulas parenterais isoladas de elementos essenciais são preparações que contêm um único elemento
químico em sua forma pura ou em uma combinação química simples. Cada fórmula é representada pela
fórmula química que indica a proporção dos átomos presentes na molécula.

O zinco (Zn) é um elemento essencial necessário para diversas funções do organismo, como a regulação
enzimática e a manutenção do sistema imunológico. Da mesma forma, o cobre (Cu) desempenha um papel
importante na formação de enzimas e no metabolismo celular. O selênio (Se) é um oligoelemento com
propriedades antioxidantes e que desempenha um papel fundamental na função tireoidiana e no sistema
imunológico. O manganês (Mn) é essencial para diversas reações enzimáticas e está envolvido no
metabolismo dos carboidratos e lipídios. O ferro (Fe) é um elemento crucial na formação de hemoglobina e no
transporte de oxigênio no sangue. O cromo (Cr) desempenha um papel na regulação da glicose sanguínea e
no metabolismo dos lipídios. O molibdênio (Mo) é um oligoelemento essencial para a atividade de várias
enzimas e o metabolismo de aminoácidos. O iodo (I) é necessário para a síntese de hormônios da tireoide,
que são essenciais para o metabolismo adequado.

MONITORIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL NA TERAPIA PARENTERAL

A monitorização adequada da Nutrição Parenteral Total (NPT) desempenha um papel crucial na garantia da
segurança e eficácia dessa terapia nutricional. Por meio do acompanhamento regular de parâmetros
metabólicos, nutricionais e infecciosos, é possível identificar possíveis complicações, ajustar a terapia e
assegurar o bem-estar do paciente.

Um dos aspectos importantes na monitorização da NPT é o controle glicêmico. O nível de glicemia deve ser
verificado regularmente, especialmente nas primeiras 24 horas, sendo recomendado a cada 8 horas nesse
período. Caso a glicemia se mantenha acima de 180 mg/dL, a frequência de monitorização deve ser
aumentada para a cada quatro horas. Esse controle é fundamental para evitar a hiperglicemia, que pode estar
associada a complicações metabólicas. Além disso, é essencial monitorar os eletrólitos e o hemograma,
avaliando os níveis de sódio, potássio, cloro, ureia, cálcio, magnésio e fósforo diariamente. Esses parâmetros
são importantes para avaliar o equilíbrio eletrolítico do paciente e garantir seu funcionamento metabólico
adequado. Após a estabilização, a frequência de monitorização pode ser reduzida para uma ou duas vezes por
semana.

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Avaliações semanais de atividade de protrombina, triglicerídeos, bilirrubina, transaminases e fosfatase alcalina


também são recomendadas, permitindo identificar possíveis alterações hepáticas e de coagulação que
possam ocorrer durante a terapia. No aspecto nutricional, é fundamental realizar uma avaliação diária do
peso do paciente, uma vez que mudanças significativas podem indicar ganho ou perda excessiva de líquidos
ou nutrientes. Além disso, a dosagem de albumina e/ou pré-albumina deve ser solicitada semanalmente,
fornecendo informações sobre o estado nutricional do paciente e auxiliando na adequação da terapia.

No que diz respeito à infecção, é necessário realizar uma avaliação diária do local de inserção do cateter
quanto à presença de sinais inflamatórios e infecciosos. A observação de picos febris associados ao cateter ou
ao uso da NPT também deve ser monitorizada. Caso haja suspeita de infecção, é recomendado realizar
hemocultura sistêmica e cultura do cateter para identificar a presença de microrganismos e direcionar o
tratamento adequado.

As soluções de aminoácidos essenciais e não essenciais, com concentrações variando de 5% a 10%, são
utilizadas na composição da nutrição parenteral para garantir a oferta adequada de proteínas. Em pacientes
internados na UTI, a taxa diária de proteína recomendada é, geralmente, de 1,2 a 1,5 g/kg de peso corporal.
No entanto, essa quantidade pode variar de acordo com as condições clínicas individuais de cada paciente.
Cada grama de proteína fornece, aproximadamente, 4 kcal de energia.

As bolsas de nutrição parenteral tricompartimentais prontas para uso podem ser consideradas uma forma de
dieta mista, pois contêm uma combinação de lipídios, carboidratos, aminoácidos e eletrólitos em uma única
solução. Essa combinação de nutrientes permite atender a uma ampla gama de necessidades nutricionais
gerais do paciente, no entanto essas bolsas não incluem vitaminas e oligoelementos em sua composição.
Nesse aspecto, elas podem ser consideradas uma forma de dieta isolada, pois fornecem apenas os nutrientes
básicos essenciais, excluindo componentes adicionais. Isso pode limitar seu uso em algumas populações de
pacientes com necessidades específicas de vitaminas e oligoelementos.

VIDEO RESUMO

Neste vídeo, abordaremos temas essenciais sobre a administração das fórmulas parenterais e os protocolos
de acompanhamento e os cuidados específicos necessários para garantir a eficácia e segurança desse
procedimento na Terapia Nutricional Parenteral. Discutiremos também as fórmulas de aminoácidos utilizadas
nessa terapia, assim como as fórmulas mistas e isoladas de elementos essenciais.

 Saiba mais
Para saber mais sobre os oligoelementos, leia Micronutrientes: “Macrorelevantes” nos Pacientes em
Terapia Nutricional, do Dr. Haroldo Falcão R. Cunha, Médico Especialista em Medicina Intensiva.

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Aula 5

REVISÃO DA UNIDADE
25 minutos

PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES DA TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL

A Terapia Nutricional Parenteral (TNP) é uma abordagem terapêutica que visa suprir as necessidades
nutricionais através da administração de nutrientes diretamente na corrente sanguínea, utilizando vias de
acesso vascular, como cateteres venosos centrais ou periféricos.

Antes de iniciar a TNP, é essencial seguir protocolos assistenciais padronizados, que incluem avaliação do
paciente, cálculo das necessidades nutricionais, escolha da composição da dieta parenteral e monitoramento
do paciente ao longo do tratamento. Esses protocolos garantem uma abordagem personalizada e segura,
permitindo ajustes necessários conforme a evolução do paciente.

A TNP pode ser realizada em diferentes ambientes, como hospitais, homecare e ambulatorial. No ambiente
hospitalar, os pacientes recebem a terapia durante o período de internação. Já o homecare permite que a TNP
seja administrada em casa, sob a supervisão de profissionais de saúde. No ambiente ambulatorial, os
pacientes recebem a terapia em consultórios ou clínicas, sem necessidade de internação.

A compreensão das vias metabólicas e dos processos bioquímicos relacionados à utilização de nutrientes no
organismo é essencial para a aplicação adequada da TNP. Isso envolve o estudo detalhado da metabolização
de carboidratos, lipídios e proteínas, bem como a interação desses nutrientes com o metabolismo do
paciente.

As indicações para a TNP incluem pacientes incapazes de se alimentar por via oral ou enteral ou cujas
necessidades nutricionais não são atendidas pela alimentação oral/ enteral. Por outro lado, existem
contraindicações que devem ser consideradas, como certas condições gastrointestinais graves, em que a TNP
pode ser prejudicial.

A administração da TNP envolve a escolha adequada das vias de acesso vascular, como cateteres venosos
centrais ou periféricos, e a seleção dos métodos de administração, como infusão contínua ou intermitente. É
importante seguir as orientações de diluição, fluxo de infusão e tempo de administração para garantir uma
entrega segura e eficaz dos nutrientes.

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A composição da dieta parenteral abrange carboidratos, aminoácidos, lipídios, eletrólitos e vitaminas. As


emulsões lipídicas são utilizadas como uma fonte concentrada de energia, fornecendo ácidos graxos
essenciais. Existem diferentes marcas e laboratórios que produzem fórmulas para TNP, sendo necessário que
essas fórmulas sejam registradas e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os protocolos de acompanhamento são fundamentais na TNP, envolvendo a monitorização do paciente, a


avaliação de parâmetros clínicos e laboratoriais e os ajustes necessários na terapia. Esses protocolos
garantem a eficácia da terapia, permitindo a identificação de complicações e a realização de ajustes na
composição da dieta parenteral, se necessário.

As fórmulas de aminoácidos são compostas por aminoácidos essenciais e não essenciais, fornecendo
substratos para a síntese de proteínas e manutenção do estado nutricional. Além dos aminoácidos, as
fórmulas parenterais podem conter carboidratos, lipídios, eletrólitos, vitaminas e minerais. As fórmulas
podem ser mistas, contendo todos esses elementos, ou isoladas, focando em um componente específico.

REVISÃO DA UNIDADE

Neste vídeo, abordaremos temas importantes sobre a Terapia Nutricional Parenteral. Exploraremos desde as
indicações e contraindicações da TNP até as vias de acesso e os métodos de administração utilizados.
Conheceremos as particularidades de cada ambiente e como a TNP pode ser adaptada para atender às
necessidades dos pacientes em cada contexto. Aprenderemos sobre as vias metabólicas e os processos
bioquímicos relacionados à utilização de nutrientes no organismo e falaremos sobre a composição da dieta
parenteral, que engloba carboidratos, aminoácidos, lipídios, eletrólitos e vitaminas. Por fim, abordaremos os
protocolos de acompanhamento, que são fundamentais na TNP.

ESTUDO DE CASO

Para contextualizar o aprendizado, imagine que você faz parte de uma equipe multidisciplinar em terapia
nutricional de um hospital, e uma paciente chegou à emergência com um quadro de dor abdominal grave.
Você, como componente da equipe, tem a responsabilidade de fornecer suporte nutricional adequado para a
paciente.

A paciente é J. O., sexo feminino, 62 anos, casada, um filho, condição socioeconômica boa. Possui um histórico
de saúde estável, mantendo uma rotina de exercícios e alimentação equilibrada, porém foi relatado pela
família que há um mês ela estava apresentando dor e inchaço abdominal, náuseas, vômitos, perda de peso,
alteração grave do trânsito intestinal com incapacidade de eliminação de fezes na última semana e sensação
de plenitude.

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A paciente relatou que, apesar da rotina saudável, sempre teve dificuldades de evacuação, apresentando
fezes ressecadas, ou intervalos maiores entre as evacuações, e sensação de plenitude após as refeições. É
importante considerar as dificuldades de evacuação que ela sempre apresentou antes do episódio agudo, o
que pode indicar possíveis problemas intestinais pré-existentes.

Após avaliação médica, constatou-se um episódio de obstrução intestinal grave que a levou a uma cirurgia de
ressecção intestinal. Após a cirurgia, a paciente apresentou dificuldades em tolerar a alimentação oral devido
à presença de uma fístula entérica e à diminuição da função gastrointestinal. Sua nutrição enteral foi
insuficiente para atender às suas necessidades nutricionais, resultando em perda de peso e desnutrição.

A cirurgia de ressecção intestinal foi necessária para tratar a obstrução grave e, após o procedimento, as
complicações da fístula entérica e a diminuição da função gastrointestinal comprometeram a alimentação oral
e a nutrição adequada.

Com base no histórico de saúde apresentado, a paciente J. O. requer uma abordagem cuidadosa e
personalizada na terapia nutricional para garantir o suporte adequado durante a recuperação pós-cirúrgica e
a melhora de seu estado nutricional. É fundamental que a equipe multidisciplinar trabalhe em conjunto para
fornecer uma terapia nutricional adequada, considerando as complicações da fístula entérica e a diminuição
da função gastrointestinal, bem como suas necessidades específicas de nutrientes, para facilitar a
recuperação e a cicatrização dos tecidos.

 Reflita
Refletiremos sobre as principais características da doença apresentada pela paciente J.O, uma mulher de
62 anos que passou por uma cirurgia de ressecção intestinal devido a uma obstrução intestinal grave.

Devido à presença de uma fístula entérica e à diminuição da função gastrointestinal, a paciente está
enfrentando dificuldades em tolerar a alimentação oral, tornando a Terapia Nutricional Parenteral
essencial para fornecer os nutrientes necessários para sua recuperação.

É importante escolher uma fórmula de nutrição parenteral que seja bem tolerada pela paciente, a fim de
minimizar o desconforto e a dor abdominal que ela possa estar enfrentando, dando descanso ao TGI.
Além disso, a composição da dieta parenteral deve ser cuidadosamente planejada para atender às suas
necessidades nutricionais específicas, incluindo carboidratos, aminoácidos, lipídios, eletrólitos e
vitaminas.

A EMTN espera que você aplique seus conhecimentos em TNP para desenvolver um plano personalizado.

Lembre-se de que cada paciente é único, e é essencial adaptar a terapia nutricional de acordo com as
necessidades específicas, garantindo, assim, um tratamento bem-sucedido e uma melhoria em sua
qualidade de vida.

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RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO

Vamos resolver o caso dessa paciente!

Após uma avaliação detalhada, a Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional decidiu que a Terapia
Nutricional Parenteral era a melhor abordagem para fornecer o suporte nutricional necessário à paciente.
Considerando as dificuldades em tolerar a alimentação oral devido à presença de uma fístula entérica e a
diminuição da função gastrointestinal, a Terapia Nutricional Parenteral foi considerada fundamental para
garantir que a paciente recebesse os nutrientes necessários para sua recuperação.

Para garantir um acesso vascular seguro e duradouro, um cateter venoso central foi inserido nela. Esse
procedimento foi realizado por um profissional especializado em inserção de cateteres, garantindo a menor
chance possível de complicações. A infusão contínua da dieta parenteral foi escolhida como método de
administração para fornecer um fluxo constante de nutrientes e garantir que a paciente recebesse a
quantidade necessária de nutrientes ao longo do dia.

A dieta parenteral foi formulada com base em cálculos precisos das necessidades nutricionais da paciente,
levando em consideração seu peso, sua idade e seu estado clínico pós-cirúrgico. A composição incluiu
carboidratos para fornecer energia, aminoácidos para a construção de proteínas e recuperação de tecidos,
lipídios para fornecer ácidos graxos essenciais e eletrólitos e vitaminas para manter o equilíbrio eletrolítico e
nutricional adequado.

Durante o tratamento, a paciente foi monitorada de perto pela EMTN. Foram realizadas medições regulares
de peso, sinais vitais e exames laboratoriais para avaliar a resposta da paciente à terapia nutricional
parenteral. Com base nesses dados, ajustes na composição da dieta parenteral foram feitos conforme
necessário para otimizar a nutrição da paciente e garantir que suas necessidades nutricionais fossem
atendidas adequadamente.

Com o suporte nutricional fornecido pela Terapia Nutricional Parenteral, a paciente apresentou uma melhora
gradual em seu estado nutricional. Seu peso começou a estabilizar, e os exames laboratoriais mostraram uma
tendência positiva em relação aos valores nutricionais, indicando que sua recuperação estava progredindo
satisfatoriamente. Além disso, a fístula entérica diminuiu com o tempo, permitindo que a equipe de saúde
considerasse a transição gradual para a alimentação oral.

Durante todo o processo, a paciente recebeu suporte psicológico para lidar com o impacto emocional da
doença, da cirurgia e das dificuldades alimentares. Isso incluiu sessões de aconselhamento individual e apoio
emocional, ajudando-a a enfrentar os desafios físicos e emocionais associados ao seu quadro clínico.

RESUMO VISUAL

NUTRIÇÃO PARENTERAL APLICADA

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REFERÊNCIAS
15 minutos

Aula 1

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de Saúde – SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.

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Aula 2

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DE-AGUILAR-NASCIMENTO, J. E.; SALOMÃO, A. B.; WAITZBERG, D. L.; DOCK-NASCIMENTO, D. B.; CORREA, M. I.


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nutricionais no perioperatório em cirurgia geral eletiva. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 44, p.
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PUCCI, N. D.; FONTES, B.; POGGETTI, R. S. Avaliação de um esquema de realimentação utilizado após 43 dias
de jejum voluntário. Revista de Nutrição, v. 21, p. 503-512, 2008.

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Aula 3

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Aula 4

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Aula 5

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Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.

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