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Aula01.Lei Organica
Aula01.Lei Organica
Autores:
Nádia Carolina, Ricardo Vale
Aula 01
23 de Março de 2020
Lei Orgânica do Município de Cajamar -‐ SP
Sumário
Preâmbulo ..................................................................................................................................... 19
1
Lei Orgânica p/ Prefeitura de Cajamar-SP (Fiscal Tributário) Somente em PDF - Pós-Edital
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SEÇÃO V - DO VICE-PREFEITO.............................................................................................. 67
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Tentaremos ser bastante objetivos, procurando identificar aqueles pontos sensíveis que poderão
ser objeto de cobrança na prova.
Vamos em frente!
Um abraço a todos,
Nádia e Ricardo
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Até a promulgação da CF/88, os Municípios não eram considerados entes federativos; com a
promulgação da atual Carta Magna, eles passaram a também ser dotados de autonomia política.
Com base nisso, a doutrina dominante reconhece que a federação brasileira é de 3º grau.1
Há que se dizer que autonomia difere de soberania. Os entes federativos (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios) são todos autônomos, isto é, são dotados de auto-organização,
autolegislação, autoadministração e autogoverno, dentro dos limites estabelecidos pela
Constituição Federal. Note-se que há um limitador ao poder dos entes federativos.
A soberania é atributo apenas da República Federativa do Brasil (RFB), do Estado federal em seu
conjunto. A União é quem representa a RFB no plano internacional (art. 21, inciso I), mas possui
apenas autonomia, jamais soberania.
1
O Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho diz que o federalismo brasileiro é de 2º grau, apesar de reconhecer a existência de 3 (três) ordem j urídicas. Segundo ele,
haveria um grau da União para os Estados e outro grau, dos Estados para os Municípios.
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iv. Autogoverno: Os Municípios têm poder para eleger seus próprios representantes. É com
base nessa capacidade que os Municípios seus Prefeitos e Vereadores.
A CF/88 determina que a Lei Orgânica do município será votada em dois turnos, com o interstício
mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a
promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do
respectivo Estado. Serão objeto da Lei Orgânica a organização dos órgãos da Administração, a
relação entre os Poderes, bem como a disciplina da competência legislativa do Município.
É necessário que se tenha em mente que as Leis Orgânicas devem respeitar os princípios
previstos no texto constitucional. Assim, vale a pena destacar o seguinte:
Além dos demais direitos e garantias definidos pela Constituição do Estado de São Paulo.
Além disso, a Constituição Federal de 1988 prevê, em seu art. 29, regras gerais de organização
para os Municípios. Em outras palavras, a CF/88 estabelece diretrizes a serem observadas pelas
Leis Orgânicas dos Municípios.
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo
de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará,
atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado
e os seguintes preceitos:
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O Prefeito e Vice-Prefeito serão eleitos pelo sistema majoritário, para mandato de 4 (quatro) anos.
A eleição é realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato
dos que devem suceder. No caso de Municípios com mais de 200.000 eleitores, a eleição de
Prefeito e Vice-Prefeito ocorrerá pelo sistema majoritário de 2 turnos; caso o número de eleitores
seja inferior a 200.000, haverá apenas 1 (um) turno de votação.
Os Vereadores são eleitos pelo sistema proporcional e irão compor a Câmara Municipal.
Compete à Lei Orgânica fixar o número de Vereadores, observados limites máximos definidos
pela Constituição, escalonados segundo o número de habitantes do Município. Nos Municípios
com até 15 mil habitantes, por exemplo, o número máximo de Vereadores é 9 (nove); já nos
Municípios com mais de 8 milhões de habitantes, o número máximo de Vereadores é 55 (cinquenta
e cinco).
Os subsídios dos Vereadores, por outro lado, são fixados pelas Câmaras Municipais. Para evitar
que os Vereadores possam determinar seus próprios subsídios, a CF/88 estabelece que o subsídio
dos Vereadores será fixado em cada legislatura para a subsequente. Assim, um ato da Câmara
Municipal fixando o subsídio dos Vereadores somente será aplicável aos Vereadores que estiverem
em exercício na próxima legislatura.
A CF/88 prevê limites máximos para os subsídios dos Vereadores. Esses limites variam conforme
o número de habitantes dos Municípios e estão relacionados a um percentual do subsídio dos
Deputados Estaduais, o que pode ser resumido no quadro abaixo.
De
De De
Número de Até De 50.001 100.001 Acima de
10.001 a 300.001 a
habitantes 10.000 a 100.000 a 500.000
50.000 500.000
300.000
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Subsídio
máximo do
vereador (%
20% 30% 40% 50% 60% 75%
subsídio
deputados
estaduais)
VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante
de cinco por cento da receita do Município;
Com o objetivo de estabelecer limites aos gastos públicos, a CF/88 dispõe que o total da despesa
com a remuneração de Vereadores não poderá ultrapassar 5% (cinco por cento) da receita do
Município.
VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato
e na circunscrição do Município;
Os Vereadores, não têm imunidade formal (processual), mas apenas imunidade material. Eles são
invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato, mas apenas na
circunscrição do Município.
Há duas importantes súmulas do STJ sobre esse assunto. A primeira delas é a Súmula 208, que
determina que “compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de
verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal”. A segunda é a Súmula 209, que
estabelece que “compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba
transferida e incorporada ao patrimônio municipal”. Ainda segundo o STJ, o Prefeito será
julgado pelo Tribunal de Justiça (e não pelo tribunal do júri) no caso de crimes dolosos contra a
vida.
No que se refere aos crimes de responsabilidade praticados pelo Prefeito Municipal, é importante
que os classifiquemos em próprios ou impróprios. Enquanto os primeiros são infrações político-
administrativas, cuja sanção corresponde à perda do mandato e à suspensão dos direitos políticos,
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os segundos são verdadeiras infrações penais, apenados com penas privativas de liberdade. Os
crimes próprios deverão ser julgados pela Câmara Municipal, enquanto os crimes impróprios
deverão ser julgados pelo Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara de
Vereadores.
A Câmara Municipal exerce as duas funções típicas do Poder Legislativo: a função legislativa e a
função fiscalizatória. A Lei Orgânica Municipal deverá tratar dessas duas funções do Poder
Legislativo Municipal.
O titular do poder político é o povo. O exercício do poder, em regra, se dá por meio dos
representantes eleitos. No entanto, também é possível o exercício do poder diretamente pelo
povo. Dois exemplos estão no art. 29, XII e XIII:
b) É possível a iniciativa popular de leis municipais. Exige-se, para tanto, a manifestação de pelo
menos 5% do eleitorado municipal. É esse o quórum exigido para a apresentação de projetos de
lei de iniciativa popular em âmbito municipal.
XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, parágrafo único.
O Prefeito perderá o mandato ao assumir outro cargo ou função na Administração Pública direta
ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público.
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A formação de Municípios é regulada pelo art. 18, § 4º da Constituição, cuja redação foi dada pela
EC nº 15/1996:
De 1988 até 1996, a criação de Municípios era bem simples. As restrições não eram tão grandes
e, como consequência disso, multiplicaram-se os Municípios. Na tentativa de moralizar a criação
de Municípios, foi promulgada a EC nº 15/1996, cujas regras estão válidas até hoje.
c) Divulgação dos estudos de viabilidade municipal, na forma estabelecida pela lei mencionada
acima;
Tendo em vista que, até hoje, o Congresso Nacional não editou lei complementar dispondo sobre
o período dentro do qual poderão ocorrer alterações na estrutura de Municípios, conclui-se que,
atualmente, esses entes federativos não podem ser criados. Aliás, esse impedimento existe
desde a promulgação da Emenda Constitucional nº 15/1996.
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No entanto, a realidade foi diferente. Mesmo após a promulgação da EC nº 15/96, foram criados
centenas de Municípios pelo Brasil afora. A doutrina os chamou de “Municípios putativos”, pois
existiam de fato, mas sua criação havia sido inválida, inconstitucional.
Como não poderia ser diferente, o STF foi chamado a apreciar o problema na ADIN nº 3.682/MT.
Na oportunidade, a Corte reconheceu a mora do Congresso Nacional, que deu “ensejo à
conformação e à consolidação de estados de inconstitucionalidade”. Foi atestada a
inconstitucionalidade da criação dos Municípios. Todavia, em nome da segurança jurídica, o STF
“passou a bola” para o Congresso Nacional; não poderia o STF, da noite para o dia, determinar a
extinção de Municípios.
O princípio da subsidiariedade, por sua vez, se baseia na lógica de que, sempre que for possível,
as questões devem ser resolvidas pelo ente federativo que estiver mais próximo da tomada de
decisões. Como exemplo, a exploração do transporte municipal é matéria de competência dos
Municípios. Cada Município, afinal, consegue regular satisfatoriamente o transporte urbano
(municipal).
O Município irá dispor sobre sua organização e administração através da edição de sua lei orgânica
e demais normas relativas a matérias de sua competência, se autogovernará por meio da eleição
de seu governo (Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores) e também organizará a execução de serviços
públicos de interesse local.
A CF/88 relaciona, em seu art. 30, as competências legislativas e administrativas (materiais) dos
Municípios.
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III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem
prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
a) Competência exclusiva para legislar sobre assuntos de interesse local (CF, art. 30, I);
A competência administrativa dos Municípios autoriza sua atuação sobre matérias de interesse
local, especialmente sobre aquelas constantes dos incisos III a IX do art. 30 da Carta Magna.
b) O STF considera que o Município é competente para, dispondo sobre a segurança de sua
população, impor a estabelecimentos bancários a obrigação de instalarem portas eletrônicas,
com detector de metais, travamento e retorno automático e vidros à prova de balas.
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Entende, ainda, a Corte, que o Município pode editar legislação própria, com fundamento na
autonomia constitucional que lhe é inerente (CF, art. 30, I), com o objetivo de determinar, às
instituições financeiras, que instalem, em suas agências, em favor dos usuários dos serviços
bancários (clientes ou não), equipamentos destinados a proporcionar-lhes segurança (tais como
portas eletrônicas e câmaras filmadoras) ou a propiciar-lhes conforto, mediante oferecimento de
instalações sanitárias, ou fornecimento de cadeiras de espera, ou, ainda, colocação de
bebedouros.
Não há, portanto, necessidade de que essa legislação municipal obedeça a diretrizes definidas em
lei federal ou estadual, dado que a competência para tratar do assunto é do Município (AI 347.717-
AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 31-5-2005, Segunda Turma, DJ de 5-8-2005.).
c) O STF entende que a fixação do horário de funcionamento das agências bancárias, por estar
relacionado ao sistema financeiro nacional, extrapola o interesse local. Portanto, não é de
competência dos Municípios.
d) Segundo o STF, o Município é competente para legislar sobre limite de tempo de espera em
fila dos usuários dos serviços prestados pelos cartórios localizados no seu respectivo território,
sem que isso represente ofensa à competência privativa da União para legislar sobre registros
públicos. Também entende a Corte que o Município possui competência para legislar sobre
tempo de atendimento em filas nos estabelecimentos bancários, tratando-se de assunto de
interesse local, o que não se confunde com a atividade-fim do banco.
e) É constitucional lei estadual que concede “meia passagem” aos estudantes nos transportes
coletivos intermunicipais. Já no caso de serviço de transporte local, a competência para dispor a
respeito é da legislação municipal.
f) É inconstitucional lei municipal que obriga ao uso de cinto de segurança e proíbe transporte
de menores de 10 anos no banco dianteiro dos veículos, por ofender à competência privativa da
União Federal para legislar sobre trânsito (CF, art. 22, XI).
Ao debater a aprovação da Súmula Vinculante nº 49, os Ministros do STF deixaram claro que esta
deveria ser encarada como um princípio geral, não devendo se aplicar a todos os casos. Nesse
sentido, o STF reconhece a constitucionalidade de lei municipal que fixa distanciamento mínimo
entre postos de revenda de combustíveis, por motivo de segurança.
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
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I zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o
patrimônio público
III proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os
Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em
âmbito nacional.
É competência desses três entes cuidar da saúde e assistência pública, em especial dos direitos
das pessoas com deficiência.
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Compete a eles preservar os bens, documentos e obras de valor histórico, artístico e cultural, as
paisagens naturais e os sítios arqueológicos.
Apesar de o art. 22, XI, da CF/88 dispor que é competência privativa da União legislar sobre
trânsito e transporte, todos os entes têm competência para instituir programas de educação para
segurança no trânsito.
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Gabarito: correta.
4. (Questão inédita) O número de vereadores de um município depende de seu número de
eleitores.
Comentário:
O número de vereadores é estabelecido conforme o número de habitantes do município.
Gabarito: errada.
5. (Questão inédita) A Lei Orgânica do Município deve ser votada pela Câmara Municipal, em
dois turnos, com interstício mínimo de 30 dias, sendo aprovada se obtiver dois terços dos votos
dos vereadores.
Comentário:
A CF/88 determina que a Lei Orgânica do município será votada em dois turnos, com o interstício
mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal.
Gabarito: errada.
6. (PGM / Salvador – 2015) A competência dos municípios para legislar é residual, haja vista
que será atribuição dos municípios disciplinar sobre aquilo que não seja constitucionalmente
atribuído à competência da União ou dos estados.
Comentário:
Os Estados é que possuem competência legislativa residual ou remanescente.
Gabarito: errada.
7. (VUNESP – Procurador Legislativo – Tatuí/2019) Compete ao Município organizar e
prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse
local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.
Comentário:
Esta é uma competência do Município estabelecida no art. 23 da CF/88.
Gabarito: correta.
8. (PGM/Salvador – 2015) São inconstitucionais leis municipais que disciplinem o tempo
máximo de permanência em filas de bancos comerciais, uma vez que esse setor é regulado pela
União.
Comentário:
Segundo o STF, o Município é competente para legislar sobre tempo de atendimento em filas nos
estabelecimentos bancários, uma vez que se trata de assunto de interesse local, não se
confundindo com a atividade-fim do banco.
Gabarito: errada.
9. (TRF 3a Região – 2016) A incorporação e a fusão de Municípios deverão ser feitas por
intermédio de lei federal, em qualquer oportunidade, após consulta prévia, mediante referendo,
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PREÂMBULO
A Mesa da Câmara Municipal de Cajamar, no exercício da competência que lhe foi
conferida pela Lei Orgânica do Município de Cajamar, faz saber que a Câmara
Municipal de Cajamar aprovou e ela promulga a seguinte emenda ao texto da Lei
Orgânica do Município:
É importante que nos façamos dois questionamentos ao ler o Preâmbulo da Lei Orgânica de
Cajamar:
Não. O STF já decidiu que o preâmbulo da Constituição Federal não é de observância obrigatória.
Assim, o Preâmbulo da Constituição Federal de 1988 não precisa ser reproduzido pela
Constituição Estadual de São Paulo e pela Lei Orgânica de Cajamar.
Segundo o STF, o Preâmbulo não tem força normativa, eis que se situa no campo da política.
Assim, o Preâmbulo está fora do campo do direito, não servindo para aferição do controle de
constitucionalidade de leis. Também é necessário afirmar que o Preâmbulo não limita a atuação
do Poder Constituinte Derivado, ao promover reformas no texto constitucional via emenda
constitucional.
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É necessário que se tenha em mente que as Leis Orgânicas do Estado de São Paulo, incluída a Lei
Orgânica do Município de Cajamar, devem observar todas as normas da Constituição Federal, sob
pena de serem declaradas inconstitucionais no que forem divergentes.
A cidade de Cajamar será considerada sede do Município de Cajamar, que terá como símbolos o
Brasão, a Bandeira e o Hino estabelecidos em lei.
Obs.: a sede do Município somente poderá ser transferida da cidade de Cajamar caso haja lei
complementar aprovada por 2/3 dos parlamentares, em dois turnos de votação com intervalo de
10 dias entre elas.
Art. 5º O Município de Cajamar tem por objetivo fundamental desenvolver uma sociedade
politicamente livre, socialmente justa e economicamente próspera, visando preservar a
unidade territorial do Município, como meio de formação de uma comuna forte para
possibilitar um harmonioso planejamento das áreas e dos recursos urbanos, industriais e
ecológicos.
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Art. 6º O Município além do distrito sede que é Cajamar, possui os distritos de Jordanésia e
de Polvilho.
§ 1º Outros distritos poderão ser criados, mediante Lei Municipal, observada a Lei Estadual,
observando-se os seguintes requisitos:
I - população, eleitorado e arrecadação não inferiores à quinta parte exigida para a criação
de Município;
Art. 8º A administração distrital incumbe dar cumprimento aos atos baixados pelo Prefeito e
completar a ação dos demais órgãos da administração.
O Município é dividido em distritos, que são subdivisões administrativas, sem autonomia política,
criados para facilitar a gestão e aproximá-la das áreas de interesse.
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Para que estes distritos sejam criados, é preciso que a população, eleitorado e arrecadação da
região seja, pelo menos, 1/5 do necessário para criar Município e neste local haja, no mínimo 250
moradias, escola pública e posto de saúde e posto policial.
Art. 9º Ao Município compete, prover tudo quanto respeite ao interesse de sua população,
cabendo-lhe privativamente, dentre outras atribuições legais e constitucionais, as seguintes:
I - instituir e arrecadar tributos de sua competência, bem como fixar e cobrar preços públicos;
IV - organizar o quadro e estabelecer o regime jurídico de seus servidores, assim como plano
de cargos, de carreiras e forma de provimento;
a) abastecimento de água;
b) iluminação pública;
d) telefones;
f) vigilância, guarda e segurança de seus bens, serviços e instalações, bem como o exercício
do poder de Polícia Administrativa e o que tange às posturas do Município;
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XII - sinalizar as vias e logradouros urbanos e as estradas municipais, bem como regulamentar
e fiscalizar sua utilização;
XIII - prover sobre a limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo
domiciliar;
XVI - prestar assistência nas emergências médico - hospitalares, de pronto socorro, por seus
próprios serviços ou mediante convênio, contrato de gestão ou termo de parceria, com
instituições particulares;
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XXII - manter a tradição das festas populares, incrementando-as e colaborando para sua
realização;
XXIII - dar assistências aos presos pobres não sentenciados e colaborar na recuperação dos
condenados;
XXV - dispor sobre a perda do mandato do prefeito que assumir outro cargo ou função na
administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em caso de concurso público;
XXIX - criar, organizar e suprimir distritos, por lei municipal, observada a respeito da matéria
a legislação estadual e esta lei orgânica;
XXXIII - constituir e manter guarda municipal destinada à proteção de seus bens, serviços e
instalações, além de outras atribuições previstas em lei;
XXXIV - participar de entidade que congregue outros Municípios integrados à mesma região
metropolitana na forma estabelecida em lei;
XXXV - integrar consórcio com outros Municípios para solução de problemas comuns;
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I - zelar pela guarda da Constituição, das Leis e das instituições democráticas e conservar o
patrimônio público;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
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No art. 10 estão listadas as competências comuns ao Município, Estado e União. É quase idêntico
ao art. 23 da CF/88 que foi apresentado no início da aula.
IV - fiscalizar, nos locais de venda direta ao consumidor as condições sanitárias dos gêneros
alimentícios e dos estabelecimentos onde se realizam esse comércio;
Em conjunto com o Estado de São Paulo, deve o Município, também, zelar pela higiene e
segurança pública e, dentre outros, promover a prevenção, o combate e a extinção de incêndios.
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Agora, no art. 12, estão algumas proibições impostas ao Município de Cajamar. Algumas devem
ser ressaltadas, como:
• Inciso I: confirma a posição do Brasil como um Estado laico, então, nenhum ente pode
adotar religião oficial. Apenas admite-se a colaboração com cultos religiosos ou igrejas, na
forma da lei, em casos excepcionais, como quando igrejas abrigam vítimas de desastres
naturais a pedido do Estado.
• Incisos II e III: visam fortalecer o pacto federativo. O primeiro veda que um ente federativo
recuse fé a documentos produzidos por outro em virtude de sua procedência. Já o segundo
impede que os entes criem distinções entre si ou entre brasileiros.
• Inciso IV: impede o uso de recursos públicos para finalidades político partidárias ou ações
estranhas à administração Pública.
• Inciso VI: relaciona-se aos princípios da publicidade e da impessoalidade. Ao mesmo
tempo que o Município deve dar publicidade a seus atos, contratos, obras e campanhas de
órgãos públicos, a publicidade não pode ter nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridade ou servidor público.
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Parágrafo Único - Os subsídios dos agentes políticos de que trata este artigo, serão fixados
determinando-se o valor em moeda corrente do País.
§ 1º O subsídio do Prefeito não poderá ser inferior ao maior padrão de vencimento pago a
servidor do Município.
§ 2º O subsídio do Vice-Prefeito não poderá exceder a 60%(sessenta por cento) do que for
fixado para o Prefeito.
§ 3º Os subsídios dos Secretários Municipais não poderão exceder o fixado para o Prefeito.
Art. 15 Os subsídios dos Vereadores e do Presidente da Câmara serão fixados por lei de
iniciativa da Câmara Municipal, em cada legislatura para a subseqüente, 90 (noventa) dias
antes do pleito eleitoral, observado o que dispõe a Constituição Federal e os critérios
estabelecidos nesta Lei Orgânica e os limites máximos previstos nas alíneas a, b, c, d, e, f, do
inciso VI do artigo 29 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda
Constitucional nº 25, de 14 de fevereiro de 2.000.
§ 2º A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de
pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores e de seu Presidente.
§ 3º O subsídio do Presidente da Câmara será fixado, observado o que dispõe os artigos 37,
X e XI, 39, § 4º, ambos da Constituição Federal, e o parágrafo anterior deste artigo, tendo
como teto o subsídio fixado para o Chefe do Executivo.
Art. 17 Ato específico de cada Poder fixará critérios de indenização de despesas de viagem
do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, quando em missão ou atividade oficial.
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Parágrafo Único - A indenização de que trata este artigo não será considerada como
subsídio.
Os subsídios dos agentes políticos de Cajamar serão fixados por lei de iniciativa da Câmara
Municipal e deverão observar as disposições da Constituição do Estado de São Paulo e a
Constituição Federal de 1988.
O subsídio devido ao Prefeito de Cajamar não será inferior ao maior vencimento pago a
qualquer servidor do Município;
Já o subsídio do Vice estará limitado a 60% do valor do subsídio do Prefeito;
Quanto aos Secretários Municipais, seus subsídios não excederão ao fixado para o Prefeito.
O subsídio dos Vereadores, por seu turno, será fixados em uma legislatura para vigorar na
seguinte 90 dias antes do pleito eleitoral.
12. (Questão inédita) Os Distritos Municipais existentes em Cajamar somente poderão ser
extintos se houver manifestação favorável da maioria absoluta dos membros do colégio eleitoral
distrital e se houver consulta plebiscitária.
Comentário:
Trata-se da previsão do §3º do art. 6º da Lei Orgânica de Cajamar.
Gabarito: correta.
13. (Questão Inédita) É competência privativa do município de Cajamar implantar política de
educação para segurança no trânsito.
Comentário:
Trata-se de competência comum da União, dos Estados e dos Municípios.
Gabarito: errada.
14. (Questão Inédita) O Município de Cajamar tem competência para constituir a Guarda
Municipal.
Comentário:
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Segundo o art. 9º, XXXIII, da Lei Orgânica de Cajamar, compete ao Município criar a Guarda
Municipal.
Gabarito: correta.
15. (Questão inédita) O Município de Cajamar pode, nos limites de seu território, criar,
organizar e suprimir distritos conforme o que for estabelecido na legislação estadual.
Comentário:
O item está de acordo com o que foi estabelecido no inciso XIXX do art. 9º desta lei.
Gabarito: correta.
16. (Questão Inédita) É competência privativa do município de Cajamar promover e incentivar
programas de construção de moradias e fomentar a melhoria das condições habitacionais
existentes e de saneamento básico.
Comentário:
Segundo o art. 23, IX, da CF/88 e o inciso VIII do art. 10 desta Lei Orgânica determinam que
incentivar programas de construção de moradia e melhoria das condições habitacionais e de
saneamento básico é competência comum do município, do Estado e da União.
Gabarito: errada.
17. (Questão inédita) O Município de Cajamar poderá suplementar a legislação de matéria de
competência da União e do Estado quando houver fundado interesse local.
Comentário:
O item reflete a competência do Município para suplementar a legislação Federal e Estadual
quando houver relevante interesse público.
Gabarito: correta.
18. (Questão inédita) O Município de Cajamar dará tratamento diferenciado entre brasileiros
natos e naturalizados.
Comentário:
Há uma vedação que impede que o Município de Cajamar crie distinções ou preferências entre
brasileiros. Isso inclui tanto brasileiros natos, quanto brasileiros naturalizados (art. 12, III da Lei
Orgânica).
Gabarito: errada.
19. (Questão inédita) A Lei Orgânica proíbe, expressamente, a transferência de sede do
Município.
Comentário:
Ao contrário! A Lei Orgânica de Cajamar, em seu art. 3º, permite a transferência de sede desde
que haja lei complementar aprovada por dos terços dos membros da Câmara Municipal, em dois
turnos de votação com interstício mínimo de dez dias.
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Gabarito: errada.
20. (Questão inédita) O subsídio do Vice-Prefeito está limitado a 60% do valor do subsídio
fixado para o Prefeito.
Comentário:
É o que prevê o §2º do art. 14 da Lei Orgânica de Cajamar.
Gabarito: errada.
Art. 18 O Governo do Município é exercido pela Câmara Municipal com funções legislativas,
fiscalizadoras e julgadoras e pelo prefeito com funções executivas.
O art. 19 consagra o princípio da separação dos poderes que, na verdade, se refere às funções
legislativa e executiva, já que no âmbito municipal não há Poder Judiciário. Desse modo, o
Governo do Município será exercido pela Câmara (com funções legislativas, fiscalizadoras e
julgadoras) e pelo Prefeito (com funções executivas).
Nos Municípios, o Poder Legislativo é unicameral, sendo exercido pela Câmara Municipal
(também conhecida como Câmara de Vereadores). Seus membros são os Vereadores (escolhidos
dentre cidadãos maiores de 18 anos e no gozo de seus direitos políticos), que são eleitos pelo
sistema proporcional (e não pelo sistema majoritário), mediante voto direto e secreto para
mandato de 4 anos.
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Art. 21 O número de Vereadores, na ausência de regulamentação pelo TSE, será fixado pela
Câmara Municipal, por decreto legislativo, até o final da sessão legislativa do ano em que
anteceder as eleições, observadas as normas e limites previstos nas alienas do inciso IV do
artigo 29 da Constituição Federal.
Art. 23 Cabe a Câmara, com a sanção do Prefeito legislar sobre todas as matérias de
competência do Município e, especialmente:
II - sobre tributos municipais e preços dos serviços públicos e quaisquer outros que venha a
prestar;
III - sobre o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias, o orçamento anual, bem como
abertura de créditos suplementares e especiais;
VIII - aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargo ou
desapropriação;
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XII - dispor sobre o regime jurídico único dos servidores municipais, votando inclusive o
respectivo estatuto;
XXI - autorizar convênio com entidades públicas e particulares e consórcios com outros
Municípios;
As matérias elencadas no art. 28, da Lei Orgânica, são da competência da Câmara Municipal, que
sobre elas disporá mediante lei (ordinária ou complementar). Para isso, é necessária a sanção do
Prefeito.
a) Cabe à Câmara dos Vereadores legislar sobre assuntos de interesse local (inclusive
suplementando a legislação estadual e federal), dentre eles cabe destacar:
b) Dispor sobre os tributos municipais e preços dos serviços públicos;
c) Deliberar sobre as leis orçamentárias municipais: plano plurianual (PPA), orçamento anual
(LOA) e abertura de créditos especiais e suplementares.
d) Aprovar o Plano Diretor e o planejamento municipal em geral;
e) Trata sobre a concessão de direito real de uso de bens municipais;
f) Legislar sobre aquisição, alienação e cessões de bens públicos.
g) A Câmara deve fixar os vencimentos dos cargos, empregos e funções na administração
direta, autarquias e fundações públicas;
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VIII - conceder licença ao Prefeito e ao Vice-Prefeito para ausentar-se do Município por mais
de quinze dias;
XI - fiscalizar e controlar os atos do Poder executivo, das autarquias, das fundações de direito
público, das empresas públicas e das sociedades de economia mista;
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XX - promulgar leis com sanção tácita do Prefeito ou aquelas cujo veto tenha sido rejeitado
pela Câmara;
XXIV - criar comissões especiais de inquérito sobre fato determinado e prazo certo, mediante
requerimento de um terço de seus membros.
Agora, as matérias elencadas no art. 29, da Lei Orgânica de Cajamar, também são de competência
da Câmara Municipal. Todavia, trata-se de competências que são exercidas por meio de decreto
legislativo ou resolução e, portanto, independem de sanção do Prefeito. Chamo sua atenção
para as seguintes:
a) A Câmara Municipal tem autonomia para eleger sua Mesa e elaborar e aprovar seu
Regimento Interno.
b) É ainda uma de suas atribuições, tomar e julgar as contas do Prefeito;
c) A Câmara autoriza o Prefeito a ausentar-se do Município por mais de 15 dias.
d) A Câmara exerce sua função fiscalizatória ao fiscalizar e controlar os atos do Poder
Executivo, das autarquias, das fundações de direito público, das empresas públicas e das
sociedades de economia mista;
e) A Câmara pode criar Comissão Legislativa de Inquérito para apurar fato determinado e
por prazo certo, mediante requerimento de 1/3 dos Vereadores.
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SUBSEÇÃO I - DA POSSE
Art. 26 No primeiro ano de cada legislatura, no dia primeiro de janeiro, às dez horas, em
sessão solene de instalação, independente de número, sob a presidência do Vereador mais
votado entre os presentes, os Vereadores prestarão compromisso e tomarão posse.
§ 1º O Vereador que não tomar posse, na sessão prevista neste artigo, deverá fazê-lo no
prazo de quinze dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara, pela maioria simples de seus
membros, sob pena de perda de mandato.
A Câmara se reunirá no dia 1º de janeiro do primeiro ano da legislatura para dar posse aos
Vereadores e eleger a Mesa Diretora. Aquele que não tomar posse nesta sessão poderá fazê-la
até 15 dias, sob pena de perda de mandado, salvo motivo justo.
II - desde a posse:
a) ser proprietário ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com o
Município, suas autarquias, sociedade de economia mista, empresas públicas e fundações
públicas, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo, emprego ou função de que seja exonerável "ad nutum" nas entidades
enumeradas na alínea "a", do inciso primeiro;
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d) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades mencionadas na alínea
"a", do inciso primeiro deste;
III - não poderá votar nas deliberação da Câmara, o Vereador que tiver interesse pessoal no
resultado da votação;
O art. 27 trata das vedações impostas aos Vereadores. É um dispositivo bem parecido com o art.
54, CF/88. Para que possamos entender esse dispositivo com mais clareza, é preciso saber a
diferença entre a diplomação e a posse.
Diplomação é um ato da Justiça Eleitoral por meio do qual ela declara quais foram os candidatos
eleitos. A posse é o ato por meio do qual ocorre a investidura no mandato. Assim, a posse é ato
posterior à diplomação.
Dito isso, é importante que você saiba que as vedações do art. 27, I, se aplicam desde a
diplomação. Por outro lado, as vedações do art. 27, II, se aplicam desde a posse.
É permitido que servidor público exerça mandato de Vereador, de maneira que, caso haja
compatibilidade de horários, acumulará as remunerações. Caso contrário, será afastado do cargo,
emprego ou função, sendo possível optar pela sua remuneração.
Art. 29 Os Vereadores, no exercício do mandato, são invioláveis por suas opiniões, palavras,
e votos no território do Município.
O art. 29 consagra a imunidade material dos Vereadores, que lhes garante a possibilidade de, na
vigência do mandato e na circunscrição do Município, serem invioláveis por suas opiniões,
palavras e votos. Isso quer dizer que eles não poderão ser responsabilizados na esfera civil, penal
ou administrativa por suas opiniões, palavras e votos proferidos em razão do exercício da função.
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Outra prerrogativa dos Vereadores diz respeito ao fato de que estes não serão obrigados a
testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem
sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.
Parágrafo Único - Se a Câmara não fixar o subsídio, ele será automaticamente atualizado de
acordo com o IPCA/IBGE ou outro índice que vier a substituí-lo.
Como sabemos, a Câmara é a responsável por fixar o subsídio dos parlamentares. Caso se omita,
o valor do ano anterior será automaticamente atualizado.
SUBSEÇÃO V - DA LICENÇA
III - para tratar de interesses particulares, por prazo determinado nunca inferior a trinta dias,
não podendo reassumir o exercício do mandato antes do término da licença, e desde que o
afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa;
§ 3º Nos casos indicados no inciso I, II e III deste artigo, a licença dependerá de requerimento
que será lido na primeira sessão após o seu recebimento.
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§ 4º A licença prevista no inciso II, depende de aprovação do Plenário; nos demais casos será
concedida pelo Presidente.
No art. 32 da Lei Orgânica estão enumeradas diversas hipóteses em que o Vereador, embora
afastado, não perde o seu mandato. É o caso, por exemplo, de licença por motivo de doença
ou da licença-maternidade/paternidade. Quando o afastamento for devido a doença, missão
temporária e licença maternidade ou paternidade considera-se que o servidor está em exercício.
O mandato será assegurado ao vereador que se afastar para tratar de assunto de interesse
particular por no máximo 120 dias por sessão legislativa. Esta licença será de, no mínimo, 30 dias
e o Vereador não pode reassumir o mandato antes do término.
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, a terça parte das sessões
ordinárias da Câmara, ou a 5 (cinco) sessões consecutivas, salvo caso de licença ou missão
oficial devidamente autorizada;
VII - que deixar de tomar posse, sem motivo justificado aceito pelo Plenário, dentro do prazo
estabelecido no parágrafo primeiro do artigo 26;
VIII - que deixar de residir no Município, exceto quando residir em Distrito que for elevado a
Município.
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§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VIII deste artigo, a perda do mandato será decidida pela
Câmara Municipal por voto de dois terços de seus membros, mediante provocação da Mesa,
de qualquer Vereador, ou de partido político representado no Legislativo, assegurada ampla
defesa.
§ 3º Nos casos dos incisos III, IV, V, VI e VII a perda do mandato será declarada pela Mesa da
Câmara, de ofício ou mediante provocação de qualquer Vereador, ou de partido político
representado no Legislativo, assegurada ampla defesa.
No art. 33, são relacionadas as hipóteses de perda do mandato do Vereador. Dentre outros
casos, citamos a quebra de decoro parlamentar (art. 33, II), cujos procedimentos incompatíveis
são determinados no Regimento Interno da Câmara.
§ 1º O suplente convocado deverá tomar posse, no prazo de até 5(cinco) dias, salvo motivo
justo aceito pela Câmara.
Nos casos de vaga ou licença, o Presidente da Câmara deverá convocar o parlamentar suplente,
que deverá tomar posse em até 5 dias, salvo motivo justo.
SUBSEÇÃO I - DA ELEIÇÃO
§ 1º Considerar-se-á eleito o candidato que obtiver maioria simples dos votos e, no caso de
empate, considerar-se-á eleito o mais idoso.
§ 2º Não havendo número legal, o Vereador mais votado dentre os presentes permanecerá
na presidência e convocará sessões diárias até que seja eleita a Mesa.
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Art. 38 O mandato dos membros da Mesa é de 1(um) ano, permitida a recondução para o
mesmo cargo, na mesma legislatura, por uma única vez.
Art. 40 Qualquer membro da Mesa poderá ser destituído pelo voto de dois terços dos
integrantes da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas
atribuições regimentais.
É composta por 4 membros que exercerão mandato de 1 ano (permitida a recondução) e, sempre
que possível, com representação proporcional dos partidos ou blocos políticos parlamentares que
participam da Casa. O componente da Mesa que for faltoso, omisso ou cujo desempenho for
considerado ineficiente poderá ser deposto pelo voto de 2/3 dos membros da Câmara.
II - dispor, mediante ato, sobre as medidas que digam respeito aos Vereadores;
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IX - contratar servidor, na forma da lei, por tempo determinado, para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público;
Parágrafo Único - A Mesa da Câmara decide pelo voto da maioria de seus membros.
À Mesa da Câmara (que decidirá, em regra, pelo voto da maioria de seus membros) compete,
dentre outras atribuições promulgar a Lei Orgânica e suas emendas; dispor, mediante ato, sobre
as medidas que digam respeito aos Vereadores; representar, junto ao Executivo, sobre
necessidade de economia interna e propor ação direta de inconstitucionalidade.
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IX - apresentar ao Plenário até o dia vinte de cada mês, o balancete relativo aos recursos
recebidos e às despesas do mês anterior;
X - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força necessária para este fim;
XIII - promover audiências públicas, nos termos da Lei e do Regimento Interno, de ofício ou
quando a requerimento do Plenário ou Comissão da Câmara;
I - na eleição da Mesa;
II - quando a matéria exigir, para sua aprovação, o voto de dois terços dos membros da
Câmara;
Parágrafo Único - O Presidente deixará a presidência sempre que estiver interesse pessoal
na matéria em discussão ou desejar participar dos debates.
Ao Presidente da Casa Legislativa (que também figurará como Presidente do Poder Legislativo
em âmbito municipal) por seu turno, cabe, dentre diversas competências, a representação da
Câmara, em juízo e fora dele; a interpretação e cumprimento do Regimento Interno; a publicação
das portarias e atos da Mesa e a autorização de despesas da Casa.
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Em regra, o dirigente da Câmara não terá direito ao voto, exceto na eleição da Mesa; quando a
matéria exigir, para sua aprovação, o voto de dois terços dos membros da Câmara ou quando
houver empate em qualquer votação. Além disso, deve retirar-se da presidência sempre que tiver
interesse pessoal na matéria discutida ou queira participar dos debates.
§ 1º As sessões marcadas para estas datas serão transferidas para o primeiro dia útil
subseqüente quando caírem em feriados e ponto facultativo.
Art. 47 As sessões da Câmara serão públicas, salvo deliberação em contrário, tomadas pela
maioria de dois terços de seus membros, quando o exigir o interesse público ou a
preservação do decoro parlamentar.
§ 1º As sessões, com exceção das solenes só poderão ser abertas, presentes, no mínimo, um
terço dos membros da Câmara;
§ 2º O voto será sempre público nas deliberações da Câmara, salvo quando prevista outra
forma.
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Legislatura é o período de 4 (quatro) anos que coincide com o mandato dos Vereadores. Durante
uma legislatura, ocorrem sessões legislativas ordinárias, extraordinárias e solenes.
A sessão legislativa ordinária é o período normal de trabalho da Câmara Municipal. Ela está
descrita no art. 23, caput, que dispõe que a Câmara Municipal se reunirá anualmente de primeiro
de fevereiro a trinta de junho e de primeiro de agosto a quinze de dezembro. Tal sessão não
será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
A sessão legislativa extraordinária, por sua vez, é a que ocorre fora do período normal de
trabalho da Câmara Municipal; em outras palavras, é aquela que acontece durante os recessos
parlamentares. A Câmara Municipal será, nesse caso, convocada extraordinariamente para
deliberar sobre questões especiais. Durante a sessão legislativa excepcional, a Câmara Municipal
deliberará exclusivamente sobre a matéria da convocação.
a) Prefeito;
b) Presidente da Câmara;
c) mediante pedido da maioria dos membros da Casa.
Com exceção das sessões solenes, as demais deverão ser realizadas em recinto destinado ao seu
funcionamento. Na impossibilidade, as sessões poderão ser realizadas em local diverso
designados pelo juiz de Direito da Comarca.
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III - comparecer aos lugares onde fizer mister a sua presença, ali realizando os atos que lhes
competirem.
As Comissões Parlamentares são órgãos criados pela Câmara Municipal para facilitar-lhe os
trabalhos, sendo dotadas de natureza técnica. Na constituição de cada Comissão assim como na
composição da Mesa (órgão administrativo da Câmara Municipal), deverá, sempre que possível,
ser observada a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares, ou seja, a
bancada ou o bloco com maior número de Vereadores possui mais vagas.
Obrigatoriamente, por força do disposto no art. 50 da Lei Orgânica, deverá existir Comissão
Permanente que deverá realizar a fiscalização contábil, financeira e orçamentária de Cajamar.
O art. 51 cita as Comissões Especiais de Inquérito (CEI’s), que também podem ser instituídas em
âmbito municipal.
O trabalho das CEI’s é uma das formas pelas quais o Poder Legislativo exerce sua função típica
de fiscalização. Trata-se de controle político-administrativo exercido pelo Poder Legislativo com
a finalidade de, em busca da verdade, apurar acontecimentos e desvendar situações de interesse
público. É mecanismo típico do sistema de freios e contrapesos, de controle do Poder Legislativo
sobre os demais Poderes.
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Estas comissões são criadas mediante requerimento de 1/3 dos membros da Câmara dos
Vereadores e destinam-se a apurar fato determinado e por prazo certo.
As CEI’s têm como atribuição de produzir o inquérito legislativo. Nesse sentido, a CEI não julga,
não acusa e não promove responsabilidade de ninguém. Sua função é meramente investigatória;
todavia, suas conclusões, quando for o caso, serão encaminhadas ao Ministério Público para que,
este sim, promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
II - Leis Complementares;
IV - Decretos Legislativos;
V - Resoluções.
No Município de Cajamar, o processo legislativo, rito por meio do qual são elaboradas certas
normas, compreende a elaboração de emendas à Lei Orgânica, leis complementares, leis
ordinárias, decretos legislativos e resoluções.
Quanto às leis, há duas espécies diferentes: leis ordinárias e leis complementares, e a diferença
entre elas está no quórum de aprovação. A primeira é aprovada por maioria simples dos votos,
ou seja, maioria dos votos dos presentes. Já a lei complementar depende de aprovação da
maioria absoluta, que representa mais da metade da totalidade dos membros.
Os decretos legislativos e as resoluções são atos privativos da Câmara Municipal, que não
dependem da sanção do Prefeito. O decreto legislativo se refere a questões externas, enquanto
as resoluções tratam de aspectos internos da Câmara.
A Lei Orgânica de Cajamar determina, ainda, que as deliberações da Casa Legislativa, no que toca
ao processo legislativo, serão tomadas em discussão e votação únicas, com exceção daquelas que
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II - do Prefeito;
III - de iniciativa popular assinada, no mínimo por 5% (cinco por cento) dos eleitores inscritos
no Município.
§ 1º A proposta de emenda à Lei Orgânica será discutida e votada em dois turnos, com
interstício mínimo de dez dias, considerando-se aprovada quando obtiver, em ambas as
votações o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara.
§ 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada e publicada pela Mesa da Câmara, com o
respectivo número de ordem.
§ 3º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada não poderá ser objeto de nova
proposta na mesma sessão legislativa.
Art. 55 A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio ou de
intervenção no Município.
As possibilidades de iniciativa para propor emenda à Lei Orgânica são restritas a: i) de um terço,
no mínimo, do número de Vereadores; ii) do Prefeito; iii) de 5% (cinco por cento) do eleitorado do
Município.
As emendas à Lei Orgânica, diferente das leis, são promulgadas pela Mesa da Câmara.
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Art. 56 As Leis complementares serão aprovadas pela maioria absoluta dos membros da
Câmara, observado os demais termos de votação das Leis Ordinárias.
I - Código Tributário;
II - Código de Obras;
IX - Zoneamento Urbano;
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Como já bem vimos, as leis complementares dependerão da aprovação da maioria absoluta dos
parlamentares para que possam ser aprovadas. A Lei Orgânica de Cajamar, no parágrafo único
do art. 56, enumera os assuntos que, necessariamente, dependerão de instrumentos de aprovação
mais dificultosa para que possam viger. São exemplos o Código Tributário, a lei que institui o
Plano Diretor, a lei que transfere a sede do Município e a lei que cria a Guarda Municipal de
Cajamar.
Art. 57 As Leis Ordinárias exigem para a sua aprovação, o voto favorável da maioria simples
dos membros da Câmara.
Art. 58 A discussão e votação da matéria da ordem do dia só poderão ser efetuadas com a
presença da maioria absoluta dos membros da Câmara.
==5d1c2==
Já as leis ordinárias dependem do voto favorável da maioria simples dos membros da Câmara.
Entretanto, a discussão somente será realizada com a presença da maioria absoluta dos
parlamentares.
Algumas matérias, expressas no art. 59 da Lei Orgânica, dependem de lei complementar para
serem aprovadas: autorização de empréstimos, concessão de serviços públicos, alienação de bens
imóveis municipais e realização de operação de crédito que ultrapasse o montante de despesa de
capital (e que não sejam autorizadas por créditos suplementares ou especiais). Nesse caso, há a
necessidade do voto favorável da maioria absoluta dos membros da Casa.
I - ao Vereador;
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II - à Comissão da Câmara;
IV - ao Prefeito;
O art. 60 da Lei Orgânica de Cajamar relaciona os legitimados a apresentar projetos de lei. São
eles: o Prefeito, qualquer Vereador, Comissão da Câmara ou Mesa da Câmara e os cidadãos
inscritos no Município (cinco por cento dos eleitores nele inscritos).
VI - o plano diretor.
O art. 61 da Lei Orgânica de Cajamar enumera as matérias para as quais apenas o Prefeito pode
elaborar projeto de leis. Dentre elas está a competência para submeter projeto sobre o regime
jurídico dos servidores públicos municipais e criação, extinção ou transformação de cargos,
funções ou empregos públicos na administração direta, autárquica e fundacional do Município.
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A Mesa da Câmara também conta com competências legislativas específicas, como a apresentação
de projeto de lei que trate sobre a organização dos serviços administrativos da Casa Legislativa.
Art. 63 A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação de projeto de lei subscrito
pôr no mínimo cinco pôr cento dos eleitores inscritos no Município.
Parágrafo Único - A proposta popular deverá conter a indicação dos signatários, com menção
do número e seção dos respectivos títulos eleitorais.
Art. 65 Nenhum projeto de lei que crie ou aumente despesa será sancionado sem que dele
conste à indicação dos recursos disponíveis, próprios para atender aos novos encargos.
Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica a leis sobre crédito extraordinário.
O art. 64 ressalta que os projetos de lei de iniciativa exclusiva do Prefeito (exceto aqueles que
tratem de matéria orçamentária) e os projetos de resolução sobre organização dos serviços da
Câmara não podem ser objeto de emendas que aumentem a despesa prevista.
Tampouco poderão ser aprovados projetos de lei que criem ou aumentem despesas sem que
estejam previstas a indicação dos recursos disponíveis para atender aos encargos.
§ 1º A fixação do prazo de urgência será expressa e poderá ser feita depois da remessa do
Projeto de Lei, considerando a data do recebimento do pedido como termo inicial.
§ 2º Se a Câmara não deliberar naquele prazo, o projeto será incluído na ordem do dia,
sobrestando-se a deliberação sobre qualquer outra matéria até que se ultime a sua votação.
§ 3º Não ficará sobrestado o exame de veto total ou parcial aposto pelo Prefeito.
Os parágrafos do art. 66 da Lei Orgânica de Cajamar que foram reproduzidos acima preveem o
chamado procedimento legislativo sumário. O Prefeito pode solicitar urgência, a ser aprovada
por maioria simples da Câmara, nos projetos de lei de sua iniciativa, não pode, porém, solicitar
urgência para a tramitação de um projeto de lei de iniciativa da Câmara, ainda que a Administração
Municipal tenha interesse na sua aprovação. Ao ser aprovada, os projetos de lei deverão ser
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apreciados em até 30 (trinta) dias, se não o forem, serão colocados na ordem do dia e
sobrestarão as deliberações de demais assuntos até que sejam apreciados.
Art. 67 O projeto discutido e aprovado será no prazo de 10 (dez) dias úteis, enviado ao
Prefeito, para sanção, promulgação e publicação, no prazo de 15 (quinze) dias úteis.
Parágrafo Único - Decorrido o prazo, o silêncio do Prefeito importará sanção tácita, devendo
o Presidente da Câmara promulgar e publicar a lei.
§ 1º O veto deverá ser sempre justificado e, quando parcial, abrangerá o texto integral de
artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
§ 2º Comunicado o veto, a sua apreciação pela Câmara deverá ser feita dentro de 30 (trinta)
dias de seu recebimento, em uma só discussão, considerando-se aprovada a matéria vetada
se obtiver o voto favorável da maioria absoluta, dos membros da Câmara.
§ 3º O veto total ou parcial ao projeto de Lei orçamentária deverá ser apreciado no prazo de
10 (dez) dias úteis de seu recebimento.
§ 5º Se o veto for rejeitado, o projeto será enviado ao Prefeito para que o sancione, em 48
(quarenta e oito) horas e caso não o faça deverá fazê-lo o Presidente da Câmara,
imediatamente.
Art. 69 Os prazos para discussão e votação dos projetos de lei assim como para exame de
veto, não correm no período de recesso.
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Após aprovado pela Câmara Municipal, o projeto de lei será enviado ao Prefeito, para sanção ou
veto.
A sanção pode ser expressa ou tácita. Haverá sanção tácita quando o Prefeito não se manifestar
(permanecer em silêncio) pelo prazo de 15 dias úteis após recebido o projeto. Sancionado o
projeto, ele se transforma em lei, que deverá ser promulgada e publicada.
Havendo sanção expressa, a promulgação é automática. Por outro lado, diante de sanção tácita,
no caso de o Prefeito não se pronunciar em 15 dias, ele tem 48 horas para fazer a promulgação.
Caso não o faça, o Presidente da Câmara Municipal promulgará a lei e, se ela não o fizer, caberá
ao Vice-Presidente.
O Prefeito pode, também, rejeitar o projeto de lei. Este veto pode ser político (quando o Prefeito
julgar que o projeto de lei contraria o interesse público) ou jurídico (quando o Prefeito entender
que o projeto é inconstitucional ou incompatível com a Constituição Estadual ou Federal).
Mas o veto poderá ser rejeitado pela Câmara. Segundo o art. 68, § 2º, o veto será apreciado pela
Câmara dentro de 30 (trinta) dias a contar do seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo
voto da maioria absoluta dos Vereadores. Rejeitado o veto, o projeto será enviado para o Prefeito
para que este promulgue a lei em 48 horas, se não o fizer, essa obrigação passa para o Presidente
da Câmara.
O prazo para apreciação do veto não corre durante o período de recesso da Câmara.
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Ambos serão aprovados pelo Plenário em turno único de votação, sem que haja necessidade de
sanção do Chefe do Poder Executivo. A promulgação e a publicação serão feitas pelo Presidente
da Câmara.
§ 2º Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais o
Município responde, ou que, em nome deste assuma obrigações de natureza pecuniária.
O controle da Administração Pública pode ser feito de dois tipos diferentes: controle interno e
controle externo. O controle externo é competência da Câmara Municipal, que o exerce com o
auxílio do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SP).
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Deverão prestar contas qualquer pessoa, seja ela física ou jurídica, pública ou privada, que sejam
responsáveis por recursos e bens públicas pelos quais Cajamar responda.
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
deveres do Município;
Cabe lembrar que o controle interno e o controle externo atuam de forma complementar, ou
seja, um não se subordina ao outro.
Art. 75 As contas do Prefeito prestadas anualmente, serão julgadas pela Câmara dentro de
90(noventa) dias após o prazo estabelecido no parágrafo 4º do artigo 73 dessa LOM,
considerando-se julgadas nos termos das conclusões desse parecer, se não houver
deliberação dentro desse prazo.
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§ 1º Somente por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal, deixará de
prevalecer o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado ou órgão Estadual
incumbido desta missão.
Somente o voto de, no mínimo, 2/3 de seus membros da Câmara derrubará o Parecer Prévio do
Tribunal de Contas.
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24. (Questão Inédita) O vereador que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa
(período de 1 ano), a, pelo menos, 2/3 das sessões ordinárias, salvo licença ou missão autorizada
pela Câmara, perderá seu mandato.
Comentário:
Neste caso, se o Vereador faltar, salvo licença ou missão autorizada, a 1/3 das sessões ordinárias
no ano já perderá o mandato (art. 33, III da Lei Orgânica de Cajamar).
Gabarito: errada.
25. (Questão inédita) Para que incida a inviolabilidade do vereador, é necessário que suas
opiniões, palavras e votos sejam expressos em razão do mandato e na circunscrição do município
em que atua.
Comentário:
A imunidade material do vereador por suas opiniões, palavras e votos só existirá se o ato for
praticado no exercício do mandato e na circunscrição do Município.
Gabarito: correta.
26. (Questão Inédita) A matéria constante no projeto de emenda rejeitada não poderá
constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa.
Comentário:
Estamos diante do que prevê o §3º do art. 54 da Lei Orgânica de Cajamar.
Gabarito: correta.
27. (Questão Inédita) O prefeito, caso julgue relevante, poderá solicitar urgência para
apreciação de projetos de iniciativa da Câmara em caso de relevante interesse público.
Comentário:
De acordo com a Lei Orgânica de Cajamar, o Prefeito poderá solicitar urgência apenas para a
apreciação de projetos de sua iniciativa.
Gabarito: errada.
28. (Questão Inédita) A instauração de CPI Municipal é competência privativa da Câmara
Municipal, após requerimento de 1/3 dos seus membros.
Comentário:
A Câmara Municipal poderá instituir Comissão Parlamentar de Inquérito mediante requerimento
de 1/3 dos Vereadores, de acordo com o que prevê o §1º do art. 51.
Gabarito: correta.
29. (Questão Inédita) Em Cajamar existe a possibilidade de a Lei Orgânica ser emendada por
proposta dos eleitores.
Comentário:
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A Lei Orgânica de Cajamar pode ser emendada por proposta proveniente da iniciativa popular,
subscrita por, no mínimo, 5% dos eleitores do Município.
Gabarito: correta.
30. (Questão inédita) O Prefeito, caso julgue que determinado projeto de lei contraria o
interesse público, poderá vetá-lo, no todo ou em parte, dentro de 15 dias úteis a partir do seu
recebimento.
Comentário:
O Prefeito tem 15 dias úteis para vetar projeto de lei que tenha julgado contrário ao interesse
público ou inconstitucional. Vale lembrar que o veto, se parcial, deverá abranger todo o texto do
artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
Gabarito: correta.
SUBSEÇÃO I - DA POSSE
Art. 76 O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, eleito para mandato de quatro anos, na
forma estabelecida na Constituição Federal.
No Município de Cajamar, assim como nos demais municípios da federação, a chefia do Poder
Executivo é exercida pelo Prefeito, eleito para cumprir mandato de 4 anos (ou seja, durante uma
legislatura).
§ 1º Se decorrido dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo
motivo justo aceito pela Câmara, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago, por
ato do Presidente da Câmara.
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Se, decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo
motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
Art. 79 O Prefeito e o Vice-Prefeito farão jus a subsídio mensal, fixado pela Câmara Municipal,
observadas as disposições contidas na Constituição Federal e nos artigos 13 a 17 desta Lei
Orgânica.
Parágrafo Único - Se a Câmara não fixar o subsídio, ele será automaticamente atualizado de
acordo com o IPCA/IBGE ou outro índice que vier a substituí-lo.
Como já bem vimos, os subsídios do Chefe do Poder Executivo e seu Vice serão fixados pela
Câmara.
I - firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista, fundações públicas ou empresa concessionária de
serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
IV - patrocinar causas em que sejam interessadas qualquer das entidades referidas no inciso
I deste;
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O art. 50 da Lei Orgânica de Cajamar traz algumas vedações aplicáveis ao Prefeito e ao Vice (que
deverão se desincompatibilizar) desde o momento de sua posse.
SUBSEÇÃO IV - DA SUBSTITUIÇÃO
A Lei Orgânica de Cajamar prevê que, na “linha sucessória” do Prefeito, estão o Vice-Prefeito, o
Presidente da Câmara Municipal e o Vereador eleito pelo Plenário da Câmara pela maioria
absoluta dos votos.
§ 2º Ocorrendo à vacância nos últimos dois anos do mandato, a eleição para ambos os cargos
será feita trinta dias depois da última vaga, pela Câmara Municipal, na forma da lei,
Ocorrendo à vacância nos últimos dois anos do mandato, a eleição para ambos os cargos será
feita trinta dias depois da última vaga, pela Câmara Municipal, na forma da lei.
Em qualquer uma dessas hipóteses, as próximas eleições devem ocorrer no período originalmente
previsto, e, por isso, os novos mandatários somente completam o período restante do mandato
original.
Art. 83 O Prefeito não poderá sem licença da Câmara, ausentar-se do Município ou afastar-
se do cargo, por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.
Para ausentarem-‐se do Município por período superior a 15 dias, Prefeito e Vice-‐Prefeito deverão solicitar
licença à Câmara Municipal.
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III - para tratar de interesses particulares, por prazo determinado, nunca inferior a trinta dias,
não podendo reassumir o exercício do mandato antes do término da licença;
§ 2º O Prefeito regularmente licenciado, nos casos dos incisos I e II, perceberá o subsidio
integral.
Art. 85 O prefeito terá direito a férias anuais de trinta dias, sem prejuízo do respectivo
subsídio.
§ 1º As férias, sempre anuais e de 30(trinta) dias, não poderão ser gozadas nos períodos de
recesso da sessão legislativa, não cabendo indenização quando, a qualquer título, deixarem
de ser gozadas.
O art. 84 da Lei Orgânica trata das hipóteses de licença do Prefeito. Observe que quando o
Prefeito se afastar para serviço ou missão de representação do Município ou for impossibilitado
por motivo de doença terá direito a subsídio integral.
Além do mais, o Prefeito de Cajamar fará jus à férias anuais de 30 dias, que não poderão ser
gozadas durante o recesso da sessão legislativa.
III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos para sua fiel
execução;
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V - prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos
servidores;
VIII - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos e promover suas publicações;
X - apresentar a Câmara Municipal até cem dias após a posse, mensagem sobre o estado da
administração municipal;
XI - iniciar o processo legislativo nas formas e casos previstos nesta Lei Orgânica;
XIII - permitir ou autorizar o uso de bens municipais por terceiros, nos termos da lei;
XVII - dispor, a qualquer título, no todo ou em parte, de ações ou capital que tenha subscrito,
adquirido, realizado ou aumentado após autorização legislativa;
XVIII - delegar por decreto, funções administrativas que não sejam de sua competência
privativa;
XIX - enviar à Câmara Municipal projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes
orçamentárias e aos orçamentos anuais;
XXI - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, até 31 de março de cada ano, a sua
prestação de contas bem como os balanços do exercício findo;
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XXIII - colocar à disposição da Câmara, até o dia 20 (vinte) de cada mês, a parcela
correspondente ao duodécimo de sua dotação orçamentária;
XXVII - prestar à Câmara, dentro de trinta dias, as informações por ela solicitada, salvo
prorrogação por até 10(dez) dias, quando solicitada e aprovada pela Mesa da Câmara;
XXX - organizar os serviços internos das repartições criadas por lei, sem exceder às verbas
para tal destinadas;
XXXII - organizar e dirigir, nos termos da lei, serviços relativos às terras do Município;
XXXVI - publicar, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido
da execução orçamentária;
XXXVIII - solicitar o auxílio dos órgãos de Segurança Pública, para garantir o cumprimento
de seus atos;
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XLII - alienar bens imóveis, mediante prévia e expressa autorização da Câmara Municipal;
O art. 86 da Lei Orgânica relaciona as atribuições privativas do Prefeito de Cajamar. Não precisa
decorar “ipsis literis”, mas vale a pena que você tenha uma noção sobre esse rol de competências.
Chamo sua atenção para algumas atribuições:
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a) não prestar à Câmara Municipal, no prazo estabelecido no inciso XXVII do art. 86 desta Lei
Orgânica as informações solicitadas;
h) praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua
prática;
Cabe à Câmara dos Vereadores apurar, por meio de Comissão Especial, julgar a prática de
infrações político-administrativas (assim compreendidas aquelas descritas no §1º do art. 87).
Art. 88 Extingue-se o mandato do Prefeito e assim será declarado pelo Presidente da Câmara
Municipal quando:
I - ocorrer o falecimento;
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VI - deixar de tomar posse sem motivo justo aceito pela Câmara Municipal, no prazo previsto
nesta Lei Orgânica.
Parágrafo Único - Considera-se formalizada a renúncia, para fins deste artigo, quando da sua
leitura no expediente da primeira sessão ordinária seguinte à data em que houver sido
protocolizada na secretaria administrativa da Câmara Municipal.
a) comunicá-lo ao Plenário;
Nas hipóteses de extinção do mandato do Prefeito (falecimento, renúncia ou perda dos direitos
políticos, por exemplo), caberá ao Presidente da Câmara realizar a declaração e, na sequência,
comunicar ao Plenário, extinguir o mandato e convocar o substituto para a posse. Se em recesso,
a Casa Legislativa deverá ser convocada.
SEÇÃO V - DO VICE-PREFEITO
Art. 90 O Vice-Prefeito será eleito juntamente com o Prefeito, nos termos desta Lei Orgânica
e da legislação eleitoral.
Art. 91 Aplica-se ao Vice-Prefeito, no que couber, o disposto nesta Lei Orgânica ao Prefeito
Municipal relativamente à posse, ao exercício, aos direitos e deveres, às incompatibilidades,
à declaração de bens, à licença e a responsabilidade, bem como o que lhe for
especificamente determinado.
Art. 92 Será extinto e assim declarado pelo Presidente da Câmara Municipal o mandato do
Vice-Prefeito que se recusar a substituir ou a suceder o Prefeito nos casos de impedimento
ou sucessão.
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II - auxiliar na direção da administração pública municipal conforme lhe for determinado pelo
Prefeito ou nos termos da Lei.
Art. 94 O Vice-Prefeito fará jus a subsídio mensal, fixado pela Câmara Municipal, nos termos
do disposto nesta Lei Orgânica.
Parágrafo Único - O Vice-Prefeito poderá ser designado pelo Prefeito Municipal para ocupar
cargo ou emprego declarados, por lei, de livre nomeação e exoneração, sendo-lhe facultado
optar pelo subsídio do cargo eletivo.
O Vice-Prefeito será eleito juntamente com o Prefeito e, sua principal incumbência será a de
substituí-lo ou sucedê-lo nos casos de licença ou vaga, não podendo eximir-se de tal obrigação.
Art. 95 São auxiliares diretos do Prefeito os agentes especificados em lei e que ocupem
cargos ou exerçam funções de confiança, dentre brasileiros maiores de 18(dezoito) anos e
no exercício de seus direitos políticos.
Conforme determina o art. 95, os agentes especificados, maiores de 18 anos e que estejam no
exercício de seus direitos políticos serão considerados auxiliares diretos do Prefeito de Cajamar.
32. (Questão inédita) Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-
Prefeito, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
Comentário:
É exatamente isso que dispõe o § 1º do art. 77 da Lei Orgânica de Cajamar.
Gabarito: correta.
33. (Questão inédita) Para se ausentarem do Município por mais de 10 dias, o Prefeito e o Vice-
Prefeito deverão requerer licença prévia da Câmara Municipal, sob pena de perda de mandato.
Comentário:
Exige-se autorização da Câmara Municipal para afastamentos superiores a 15 dias.
Gabarito: errada.
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A Administração Pública, em todos os seus níveis deverá observar alguns princípios, que a Lei
Orgânica determinou como sendo legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade. Estes
são princípios constitucionais que foram definidos no art. 37 da CF/88 e, posteriormente, foi
adicionada a eficiência. Como as disposições constitucionais vinculam todos os demais entes,
Cajamar deverá observá-la também.
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Art. 100 A explicitação das razões de fato e de direito será condição de validade dos atos
administrativos expedidos pelos órgãos da Administração municipal.
Parágrafo Único - A autoridade administrativa fica vinculada aos motivos enunciados nos atos
que a lei reserve à sua discricionariedade.
Art. 101 A Administração Pública tem o dever de anular os próprios atos, quando ilegais,
podendo revoga-los, por motivos de conveniência ou oportunidade, respeitados, neste caso,
os direitos adquiridos.
Determina a Lei Orgânica que a explicitações das razões fáticas e jurídicas serão condição de
validade dos atos administrativos, vinculando a autoridade administrativa no que se refere aos atos
discricionários.
Além do mais, deve a Administração anular seus próprios atos quando ilegais e revogá-los nos
casos de conveniência ou oportunidade (observadas as regras de direito adquirido).
SEÇÃO II - DA PUBLICIDADE
Art. 102 A publicação das Leis e dos atos Municipais de efeitos externos far-se-á em órgão
oficial do Município ou da imprensa, de circulação diária e, na falta destes, por afixação na
sede da Prefeitura ou da Câmara Municipal, conforme o caso.
Art. 104 A lei deverá fixar prazos para a prática dos atos administrativos e estabelecer
recursos adequados a sua revisão, indicando seus efeitos e formas de processamento.
Art. 105 A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e promoções dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social.
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Os atos administrativos municipais de efeitos externos, como condição para que produzam efeitos,
deverão ser publicados, em órgão oficial, em órgão de imprensa ou por afixação na sede da
Prefeitura e da Câmara quando não seja possível a publicidade pelos dois primeiros. Em se
tratando de atos não normativos, a publicação poderá ser resumida.
Trata-se de uma expressão clara do Princípio da Publicidade que, como vimos, é pilar da
Administração Pública. Além dele, o Princípio da Impessoalidade também poderá ser observado
no art. 105, vez que a publicidade de atos, programas, obras, serviços e promoções dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, de maneira que não
exalte agente político ou público.
Art. 106 Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser expedidos com
obediência as seguintes normas:
a) regulamentação de lei;
c) abertura de créditos especiais e suplementares, ate o limite autorizado em lei, assim como
créditos extraordinários;
f) aprovação de Regimento;
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a) provimento e vacância dos cargos públicos e demais atos de efeitos individuais relativos a
servidores municipais;
Parágrafo Único - Os atos a que se referem o inciso II deste artigo poderão ser delegados
pelo Prefeito, na forma que dispuser a lei.
A depender do que tratem, os atos administrativos que competem ao Prefeito deverão ser
expedidos por meio de decreto ou portaria, possível a delegação da última.
Art. 107 A lei municipal fixará prazo para o pronunciamento do Prefeito, do Presidente da
Câmara e de outras autoridades municipais, nos processos de sua competência.
Art. 108 Os agentes públicos municipais, inclusive os da administração indireta, nas esferas
das suas respectivas atribuições, prestarão informações e fornecerão certidões a todo aquele
que as requerer, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.
§ 1º Os agentes públicos deverão observar o prazo de até 15 (quinze) dias, para informações
e expedições de certidões, contado do registro do pedido no órgão expedidor.
§ 2º As requisições judiciais deverão ser atendidas no mesmo prazo, se outro não for fixado
pela autoridade judiciária.
Art. 109 As certidões poderão ser expedidas, de acordo com a solicitação do interessado,
sob forma resumida ou de inteiro teor e reproduzirão assentamentos constantes de
documentos ou de processos administrativos.
§ 1º A certidão de inteiro teor poderá constituir-se de cópia reprográfica das peças indicadas
pelo requerente, devendo o agente público que a expedir atestar a sua autenticidade.
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§ 3º Nos requerimentos que objetivam a obtenção das certidões a que se refere este artigo,
deverão os interessados fazer constar esclarecimentos relativos aos fins e razões do pedido,
sob pena de indeferimento, consoante dispõe a lei federal nº 9.051, de 18.05.1995.
Art. 110 O requerente ou seu procurador terá vista de documentos ou autos de processo na
própria repartição em que se encontre.
Essas certidões serão fornecidas, pelo Secretário ou Diretor competente, no prazo mínimo de 15
dias, sob pena de responsabilidade da autoridade que a negar ou retardar sua prestação ou
expedição.
Art. 111 A Prefeitura e a Câmara Municipal manterão, nos termos da lei, registros de seus
atos e contratos.
Art. 112 O Município terá os livros ou registros eletrônicos que forem necessários ao seu
serviço, e, especialmente, os de:
IX - licitações;
X - Bens móveis;
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§ 1º Os livros serão abertos e encerrados pelo Prefeito, pelo Presidente da Câmara ou pelo
diretor de entidades da administração indireta, conforme o caso, ou por servidores
designados para tal fim.
§ 2º Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas ou por outro sistema
convenientemente autenticados, sempre que possível utilizando-se de meios eletrônicos.
A Lei Orgânica permite que tais livros sejam substituídos por fichas ou outros sistemas passíveis
de autenticação.
Art. 113 Constituem bens municipais todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações que,
a qualquer título, pertençam ao Município.
Art. 114 Pertencem ao Patrimônio Municipal as terras devolutas que se localizem dentro do
raio de oito quilômetros, contatos do ponto central da sede do Município.
Art. 115 Cabe ao Prefeito, aos diretores de autarquias, de empresa pública, de sociedades
de economia mista e de fundações públicas a administração de bens municipais, respeitada
a competência da Câmara quanto àqueles empregados nos seus serviços e sob sua guarda.
A administração dos bens municipais (assim compreendidas as coisas móveis, imóveis, direitos e
ações que pertençam à Cajamar) cabe ao Prefeito, aos diretores de autarquias, de empresa
pública, de sociedades de economia mista e de fundações públicas, mas aqueles pertencentes à
Câmara serão geridos por ela mesmo.
Determina a Lei Orgânica que todos os bens municipais devem ser cadastrados com um respectivo
número de patrimônio.
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II - quando móveis dependerá apenas de procedimento licitatório, dispensado este nos casos
de doação, que será permitida, exclusivamente, para fins assistenciais, ou quando houver
interesse público relevante, devidamente justificado pelo Executivo.
O art. 116 da Lei Orgânica de Cajamar explicita as condições para alienação de bens públicos
municipais, desde que haja interesse público devidamente justificado e seja precedido de
avaliação.
Para alienação de bens móveis, a autorização legislativa não é obrigatória, mas concorrência
é. A licitação será dispensável no caso de doação, sendo permitida apenas para fins assistenciais
ou quando houver interesse público devidamente justificado pelo Poder Executivo.
Art. 117 O Município preferentemente à venda ou doação de seus bens imóveis, outorgará
concessão de direito real de uso, mediante prévia autorização legislativa e concorrência
pública.
§ 1º A concorrência poderá ser dispensada, por lei, quando o uso tiver destinatário certo, se
destinar a concessionária de serviço público, à entidades assistenciais ou associações sem
fins lucrativos, mediante relevante interesse público, devidamente justificado.
§ 4º Nenhum caso de venda, doação ou qualquer outra forma de alienação de bens imóveis
do Município será autorizada sem que a entidade interessada comprove que a área terá uma
utilização racional, considerados os índices de ocupação e aproveitamento previstos na
legislação aplicável.
O Município evitará vender ou doar seus bens imóveis, dará preferência à concessão do direito
real de uso que deve ocorrer mediante autorização legislativa e concorrência pública.
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A licitação poderá ser dispensada por lei quando se tratar de concessionária de serviço público, à
entidades assistenciais ou associações sem fins lucrativos, mediante relevante interesse público,
devidamente justificado.
Art. 118 É vedado locar ou transferir a terceiros, a qualquer título, o uso de bem imóvel
havido do Município, sem anuência do Chefe do Executivo, mediante:
I - doação;
Art. 119 O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão
administrativa, permissão ou autorização, nos termos da Lei Federal de Licitações e
Contratos Administrativos e desta Lei Orgânica, conforme o caso e quando houver interesse
público devidamente justificado.
§ 2º A permissão, que poderá recair sobre qualquer bem público, será feita a título precário
e será formalizada através de decreto.
§ 3º A autorização, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita por decreto,
para atividades ou uso específicos e transitórios, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias,
salvo quando o fim é formar canteiro de obra pública, caso em que o prazo corresponderá
ao da duração da obra.
O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão ou permissão,
conforme o caso, atendido o interesse público.
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A permissão é formalizada por decreto, a título precário, ou seja, revogável a qualquer tempo.
A autorização será feita por decreto e poderá incidir sobre qualquer bem púbico para que sejam
usados por atividades ou usos específicos e transitórios por até 90 dias.
Art. 120 Poderá ser permitido a particular, a título oneroso ou gratuito, conforme o caso, o
uso do subsolo ou do espaço aéreo de logradouros públicos, para construção de passagem
destinada à segurança ou ao conforto dos transeuntes e usuários, ou para outros fins de
interesse urbanístico ou de desenvolvimento econômico.
Art. 121 Os bens imóveis doados pela administração pública com a cláusula de destinação
específica retornarão ao seu patrimônio, no prazo de dois anos, se houver descumprimento,
do encargo previsto no instrumento de alienação.
Art. 122 A aquisição de bens imóveis por compra, permuta ou doação com encargo,
dependerá de prévia avaliação e autorização legislativa.
Esta Lei Orgânica previu que os particulares poderão obter a permissão de uso do subsolo ou
espaço aéreo para a construção de passagens destinada à segurança ou ao conforto dos
transeuntes e usuários, ou para outros fins de interesse urbanístico ou de desenvolvimento
econômico.
Art. 123 A execução das obras públicas deverá ser sempre precedida de projeto elaborado
segundo as normas adequadas, sob pena de suspensão da despesa ou de invalidade de sua
contratação, salvo quando projeto e obra forem licitados concomitantemente.
§ 2º As obras públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, por autarquias, por empresas
públicas, por sociedades de economia mista e por fundações públicas, ou mediante licitação,
por terceiros.
Art. 124 Para execução de obras públicas estarão sujeitos à licitação, as autarquias, as
fundações públicas e as empresas para cuja formação de capital haja contribuído o
Município, por qualquer forma.
Art. 125 O Município poderá realizar obras de interesse comum mediante convênio com a
União, o Estado, ou entidades públicas e particulares, e, através de consórcio com outros
Municípios.
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Art. 126 Não poderão ser interrompidas obras públicas municipais, salvo por decisão judicial,
relevante interesse público devidamente justificado ou por motivo de força maior.
Prevê a Lei Orgânica de Cajamar que a execução de obras públicas dependerá da elaboração de
projeto, com exceção dos casos onde o projeto e a própria obra forem licitados ao mesmo tempo.
Sua execução caberá a Administração Pública Direta ou Indireta ou, ainda, por meio de delegação,
vedada a interrupção das obras (salvo nos casos de decisão judicial, motivo de força maior ou
interesse público justificado).
Art. 127 A prestação de serviço público será realizada diretamente pelo Município, ou
indiretamente, por suas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e
fundações públicas, e, por terceiros, mediante permissão ou concessão.
Art. 128 A permissão de serviço público, na forma da lei, sempre a título precário será
outorgado por decreto, após procedimento licitatório.
Art. 129 A concessão só será feita com autorização legislativa, mediante contrato, precedido
de licitação.
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Deve a lei tratar, dentre outros casos, sobre os direitos e deveres dos usuários e sobre a política
tarifária.
Art. 131 Serão nulas de pleno direito as permissões, as concessões, bem como quaisquer
outros ajustes feitos em desacordo com o estabelecido nos artigos anteriores, após a
promulgação da lei pertinente.
Art. 132 O Município poderá realizar serviços de interesse comum, mediante convênios com
a União, Estado, ou entidades públicas ou particulares, e, através de consórcio com outros
Municípios.
Assim como nas obras, a realização de convênios e consórcios é permitida para a realização de
serviços de interesse comum.
Conforme o art. 133 da Lei Orgânica, os serviços de transporte coletivo é direito do cidadão e
responsabilidade do Poder Público.
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Art. 134 As licitações realizadas pelo Município, pelas autarquias, pelas empresas públicas,
pelas sociedades de economia mista e pelas fundações públicas, para compras, obras,
serviços e alienações serão procedidas com estrita observância da legislação federal,
complementada pela estadual, quando for o caso.
Art. 136 Entre as modalidades de licitação para alienações inclui-se o leilão que poderá ser
utilizado, independentemente de valor, observando-se o prazo mínimo de quinze dias.
Art. 137 A elaboração de projetos poderá ser objeto de concursos, com estipulação de
prêmios aos classificados, na forma estabelecida no edital.
A licitação deverá ser realizada pela Administração Pública do Município para a realização de
compras, obras, serviços e alienações, não podendo ser contratadas empresas que não atendam
às normas relativas à saúde, segurança no trabalho e legislação trabalhista.
Art. 138 O regime jurídico dos servidores municipais, da administração direta, das autarquias
e fundações públicas é o estatutário, segundo as regras do direito administrativo, atendendo
os princípios da Constituição Federal e desta Lei.
O regime jurídico dos servidores municipais da Administração Pública Direta, das autarquias e das
funções é o estatutário, conforme determina o art. 138 da Lei Orgânica de Cajamar.
Art. 139 Os cargos, empregos e as funções públicas serão acessíveis aos brasileiros e aos
estrangeiros que preencham os requisitos previstos em lei.
Art. 140 Os cargos públicos serão criados por lei, que fixará sua denominação, padrão de
vencimento, condições de provimento e os recursos pelos quais serão pagos seus ocupantes.
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Parágrafo Único - A lei reservará percentual dos cargos, empregos e funções públicas para
as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei. Em virtude de expressa determinação do art. 37, I, da CF/88 os
cargos também podem ser ocupados por estrangeiros, na forma da lei. Observe que estrangeiros
também podem ocupar cargos, empregos e funções públicas, mas é necessária uma lei que defina
as hipóteses e condições a serem obedecidas.
Deve a lei reservar percentual de cargos, empregos e funções públicas para pessoas portadoras
de deficiência.
Cabe mencionar que os cargos públicos serão criados por lei e, a tal instrumento, caberá a fixação
da denominação, padrão de vencimento, condição de provimento e recursos utilizados para
pagamento.
§ 1º O prazo de validade do concurso será de até dois anos, prorrogável por uma vez, por
igual período.
Para ser investido em cargo ou emprego público, é necessário, em regra, a aprovação prévia em
concurso público, que poderá ser de provas ou de provas e títulos. Destaque-se, entretanto, que
o provimento de cargos em comissão independe de aprovação em concurso. Tais cargos são de
livre nomeação e exoneração.
Os concursos públicos têm a validade de até 2 (dois) anos, sendo possível uma prorrogação por
igual período. Durante esse período, os aprovados têm prioridade para nomeação em relação a
novos concursados. Cabe ressaltar que a nomeação dos candidatos deverá obedecer à ordem de
classificação.
Art. 142 A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público, sob o regime de Direito
Administrativo, nas seguintes situações:
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III - para atender a termos de convênio, acordo ou ajuste para execução de obras ou
prestação de serviços durante o período e vigência de convênio, acordo ou ajuste;
IV - para execução de programas especiais de trabalho instituídos por Lei, para atender às
necessidades conjunturais que demandem a atuação do Poder Público;
Art. 144 Poderá ser criado no serviço público municipal, a comissão interna de prevenção de
acidentes - CIPA.
O art. 143 determina que os servidores serão responsáveis pelos atos que praticarem no exercício
de cargo, emprego ou função.
SUBSEÇÃO I - DA REMUNERAÇÃO
Art. 145 A lei fixará a relação de valores entre a maior e menor remuneração dos servidores
municipais, observados, como limite máximo, os valores percebidos como subsidio em
espécie pelo Prefeito e como menor, o salário mínimo vigente do Município.
§ 1º Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos
pelo Poder Executivo.
§ 3º Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados, para fins de concessão de acréscimo ulteriores.
§ 4º A revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos municipais far-se-á sempre
na mesma data.
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A remuneração dos servidores públicos encontrará teto no subsídio do Prefeito e como piso o
salário mínimo vigente.
Ademais, os vencimentos dos cargos no Poder Legislativo não serão superiores aos pagos pelo
Poder Executivo.
Art. 146 São direitos dos servidores da administração direta, das autarquias e das fundações
públicas além de outros que visem a melhoria de sua condição profissional ou social:
VI - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta horas semanais,
facultada a compensação de horários e a redução da jornada, na forma da lei;
VIII - remuneração dos serviços extraordinários superior, no mínimo, em cinqüenta por cento
à normal;
IX - férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais que o salário normal;
X - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte
dias;
XII - incentivos específicos de proteção ao trabalho da mulher, nos termos fixados em lei;
XIII - adoção de normas de saúde, higiene e segurança para redução dos riscos inerentes ao
trabalho;
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Os incisos do art. 146 estão relacionados a servidores públicos e tratam de direitos estabelecidos
na CF/88.
Art. 147 São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude
de concurso público.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e
o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito à
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.
Assim como prevê o art. 41 da Carta Magna, o art. 147 da Lei Orgânica estabelece que são
necessários 3 anos de exercício para aquisição de estabilidade.
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Concurso Público
Estabilidade
• Sentença judicial transitada em julgado. Suponha que uma decisão judicial transitada em
julgada condene o servidor por improbidade administrativa. Uma das consequências será a
perda do cargo público.
• Processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. Após um processo
administrativo regular, o servidor público que cometeu alguma falta grave poderá ser
demitido, perdendo o cargo público.
• Procedimento de avaliação periódica de desempenho (art. 41, §1º, III da CF/88) na forma
de lei complementar, assegurada ampla defesa. O servidor também poderá perder o cargo
por insuficiência de desempenho.
• E uma outra hipótese é o excesso de despesa com pessoal (art. 169, § 3º da CF/88). As
despesas com pessoal estão limitadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº 101/2000).
Caso esses limites sejam descumpridos, o Poder Executivo deverá adotar certas medidas:
i) redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de
confiança; ii) exoneração de servidores não-estáveis. Se essas medidas não forem
suficientes, o servidor estável pode vir a perder o cargo.
O §2° cuida da reintegração, forma de provimento que se aplica quando um servidor estável é
demitido e, depois, retorna ao cargo anteriormente ocupado, por ter sua demissão invalidada
por sentença judicial. Tem-se, também, a recondução que se caracteriza pelo retorno de servidor
estável ao seu cargo de origem em razão de reintegração de servidor que anteriormente ocupava
o cargo. Neste caso, não haverá qualquer indenização ao servidor reconduzido e este poderá ser
aproveitado em outro cargo ou colocado em disponibilidade, com remuneração proporcional ao
tempo de serviço.
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SUBSEÇÃO IV - DA ACUMULAÇÃO
Art. 148 É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI do artigo
37 da Constituição Federal:
SUBSEÇÃO V - DA APOSENTADORIA
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IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para percepção, em
descanso, de férias não gozadas no exercício do mandato, exceto para promoção por
merecimento;
Art. 151 Além dos deveres fixados nesta Lei Orgânica outros serão estabelecidos pelo
Estatuto dos Servidores, atendendo a natureza da função e às responsabilidades do cargo,
bem como a necessidade de eficiência da administração.
Por força do art. 151, o Estatuto dos Servidores elencará o rol de seus deveres.
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Art. 152 É vedado aos servidores municipais alem de outras previstas em lei, patrocinar causa
em que sejam interessados, o Município, ou suas autarquias, empresas públicas, sociedades
de economia mista e fundações públicas.
Por fim, a Lei Orgânica veda que os servidores públicos municipais atuem, como advogados, em
causas onde o Município ou suas entidades sejam interessadas.
41. (Questão inédita) O uso de bens públicos poderá ser concedido ou permitido a terceiros,
desde que haja interesse público e seja efetivada por meio de licitação na modalidade
concorrência.
Comentário:
Apenas para o caso de concessão há a necessidade de realização de licitação na modalidade
concorrência.
Gabarito: errada.
42. (Questão inédita) O Município é obrigado a fornecer ao interessado, certidões dos atos,
contratos e decisões, quando solicitado, no prazo mínimo de 15 dias, sob pena de
responsabilidade da autoridade ou servidor que a negar ou retardar sua prestação.
Comentário:
A questão está de acordo com o art. 108, §1º da Lei Orgânica de Cajamar.
Gabarito: correta.
43. (Questão Inédita) É necessária prévia autorização legislativa para a alienação de bens
móveis municipais.
Comentário:
A alienação de bens imóveis municipais é que depende de prévia autorização legislativa.
Gabarito: errada.
44. (Questão Inédita) A Lei Orgânica de Cajamar permite que a publicação de atos normativos
seja resumida.
Comentário:
Tal possibilidade está prevista no §1º do art. 102 da Lei Orgânica.
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Gabarito: correta.
45. (Questão Inédita) As medidas executórias do Plano Diretor serão instrumentalizadas via
decreto, que poderá ser delegado.
Comentário:
De fato, tais medidas serão formalizadas via decreto, porém, não é possível sua delegação
(parágrafo único do art. 106 da Lei Orgânica de Cajamar).
Gabarito: errada.
46. (Questão Inédita) Conforme dispõe a Lei Orgânica, tanto a Prefeitura, como a Câmara,
deverão manter registro de seus atos e contratos.
Comentário:
A assertiva está em sintonia com os ditames do art. 111 da Lei Orgânica de Cajamar.
Gabarito: correta.
47. (Questão Inédita) Os cargos e empregos públicos serão preenchidos por brasileiros natos
que cumpram os requisitos da lei e sejam admitidos mediante concurso público
Comentário:
Não há restrição de que cargos e empregos públicos sejam ocupados apenas por brasileiros natos.
Podem ser ocupados por brasileiros ou estrangeiros, que atendam às condições da lei, mediante
concurso público, exceto cargos de comissão, que são de livre nomeação e exoneração.
Gabarito: errada.
48. (FCC – ALESE – 2018) Os servidores públicos são contratados mediante concurso público
de provas ou de provas e títulos, admitindo-se exceções em alguns casos, tais como cargos em
comissão, de livre nomeação, para suprir a vacância de cargos efetivos até que sejam formalmente
preenchidos.
Comentário:
A investidura em cargo público depende de prévia aprovação em concurso público, sua vacância não pode
ser suprida por livre nomeação. Tal possibilidade somente é admitida para cargos em comissão.
Gabarito: errada.
49. (TRT – 3a Região – 2015) Empresa pública estadual pretende contratar advogados para
preenchimento de empregos públicos vagos em seu departamento jurídico. Considerando que os
advogados não exercerão a função de direção, chefia e de assessoramento, a empresa pública
deverá contratá-los mediante concurso público, válido pelo prazo de até dois anos, prorrogável
uma vez por igual período, sendo vedada a livre nomeação pelo dirigente da entidade.
Comentário:
É isso mesmo. A admissão de empregados públicos também depende da realização de concurso
público, com prazo de validade de até 2 anos, prorrogável uma vez por igual período.
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Gabarito: correta.
50. (UEG – 2015) É constitucional a criação de cargos temporários mesmo para atender
situações que não sejam de necessidade temporária de excepcional interesse público.
Comentário:
Os cargos temporários servem, exclusivamente, para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público.
Gabarito: errada.
51. (Questão Inédita) A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo
em comissão.
Comentário:
É exatamente o que dispõe o art. 141 da Lei Orgânica de Cajamar.
Gabarito: correta.
52. (Questão inédita) Após adquirida a estabilidade, o servidor público não poderá perder o
cargo.
Comentário:
Excepcionalmente, caso as despesas com pessoal ultrapassem os limites estabelecidos pela Lei da
Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo poderá: i) reduzir pelo menos 20% das despesas com
cargos em comissão e função de confiança; ii) exonerar servidores não estáveis ou iii) se as medidas
anteriores não forem suficientes para recondução ao limite, o servidor estável poderá perder o
cargo.
Gabarito: errada.
53. (Questão inédita) O servidor público municipal que for investido em mandato de Prefeito
deverá afastar se do cargo e receberá o subsídio do cargo eletivo.
Comentário:
O servidor eleito será afastado do cargo (efetivo ou em comissão), emprego público ou função e
poderá optar pela remuneração do cargo eletivo ou a do cargo (efetivo ou em comissão), emprego
público ou função.
Gabarito: errada.
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I - Os impostos previstos nesta Lei Orgânica, e outros, que venham a ser de sua competência;
§ 1º Os impostos, sempre que possível, terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e
nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Art. 154 As controvérsias entre a Fazenda Pública e o contribuinte serão dirimidas no âmbito
administrativo, nos termos do disposto no Código Tributário Municipal.
O art. 153 desta Lei Orgânica enumera os tributos de competência do Município de Cajamar. A
Constituição Federal de 1988 dispõe sobre competência tributária dos diversos entes tributários.
Há tributos que só são cobrados pela União, outros pelo Estado e outros pelo Município.
Os impostos deverão obedecer àquilo que foi previsto no art. 145 da CF/88. Assim, sempre que
possível, deverão atender ao princípio da capacidade contributiva, segundo o qual os impostos
terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. E,
conforme dispôs o parágrafo único, as taxas não poderão ter bases de cálculo própria de impostos.
Já quanto às taxas, é vedado que tenham base de cálculo própria de impostos.
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a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu
ou aumentou, observado o disposto na alínea b;
c) patrimônio, renda ou serviço, dos Partidos Políticos, inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social,
sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
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§ 2º A vedação do inciso VI, alínea "a" não se aplica ao patrimônio, a renda e aos serviços
relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis aos
empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou
tarifas pelo usuário.
§ 3º A vedação do inciso III, alínea "c" não se aplica à fixação da base de cálculo do Imposto
Predial e Territorial Urbano.
§ 4º A contribuição de que trata o artigo 153, IV, só poderá ser exigida, decorridos noventa
dias da publicação da lei que a instituiu ou a modificou, não se lhe aplicando o disposto no
inciso III, "b" deste artigo.
Art. 156 É vedado ao Município estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de
qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
Sobre as vedações impostas ao Município de Cajamar no que se refere à cobrança de seus tributos,
são necessárias algumas pontuações:
O inciso I do art. 155 se refere ao princípio da legalidade tributária, segundo o qual só pode
haver instituição ou majoração de tributos por meio de lei.
Já o inciso VI apresenta imunidades tributárias relacionadas a impostos, chamadas,
respectivamente, de recíproca; religiosa; a da alínea 'c' não possui um nome específico, foi
definida no art. 150, IV, C da CF/88; e cultural.
No art. 156 encontramos a proibição de que haja diferença tributária, estabelecida pelo
Município, que recaia sobre bens e serviços, quaisquer sejam suas naturezas, em virtude de
sua origem ou destino.
II - transmissão "intervivos", a qualquer título por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza
ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia bem como cessão
de direito à sua aquisição;
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Art. 159 A fixação dos preços públicos devidos pela utilização de bens, serviços e atividades
municipais, será feita por Decreto, segundo critérios gerais estabelecidos em Lei.
Art. 160 A despesa pública atenderá às normas de direito financeiro federal e aos princípios
orçamentários.
Entende-se como preço Público a uma contraprestação devida ao Município em razão dos
serviços por ele prestados. Não se trata de uma espécie tributária.
Art. 161 O Município organizará sua contabilidade de modo a evidenciar os fatos ligados a
sua administração financeira, orçamentária, patrimonial e industrial.
Art. 162 Nenhuma despesa será ordenada ou realizada sem que existam recursos
orçamentários ou crédito aprovado pela Câmara.
Sobre isso, determina a Lei Orgânica, em seu art. 162, que as despesas municipais somente
poderão ser ordenadas ou realizadas quando existam recursos orçamentários ou crédito específico
votado pela Casa Legislativo.
Art. 163 A despesa de pessoal ativo e inativo não poderá exceder os limites estabelecidos
em lei complementar federal.
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§ 2º Para o cumprimento dos limites estabelecidos na lei complementar de que trata o caput
deste artigo, deverão ser adotadas as medidas previstas no art. 169, § 3º da Constituição
Federal.
O art. 136 da Lei Orgânica de Cajamar traz regras para o controle das despesas com pessoal.
Segundo esse dispositivo, a despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá
exceder os limites estabelecidos em lei complementar, que é a Lei da Responsabilidade Fiscal.
Para que sejam criados cargos, empregos, funções ou concessão de vantagens ou aumentos de
remuneração é necessário haver prévia dotação orçamentária para o aumento de despesa e
acréscimos decorrentes e se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Art. 164 As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão manter controle
adequados para que suas despesas não excedam os recursos obtidos.
Sob pena de responsabilidade, não poderão ser processadas despesas que não estejam
programadas pelo Município.
Art. 168 O movimento de caixa do dia anterior será publicado diariamente, mediante edital
afixado na sede da Prefeitura.
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I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
§ 1º As leis orçamentárias previstas neste artigo, além do disposto nesta Lei Orgânica,
obedecerão aos termos da Legislação Federal, incluindo-se a participação popular através
de audiências nos termos da lei.
Art. 170 O Poder Executivo enviará a Câmara Municipal, até o dia 20 de cada mês, o
balancete das contas municipais referentes ao mês anterior, dando ampla publicidade ao
mesmo.
Art. 171 Os planos e programas setoriais serão elaborados em consonância com o plano
plurianual e apreciados pela Câmara.
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Art. 173 Os Projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, aos
orçamentos anuais e aos créditos adicionais, bem como suas emendas, serão apreciados pela
Câmara, na forma de seu Regimento.
I - do Plano Plurianual, para o quadriênio, até 30 de abril do primeiro exercício financeiro que
deverá ser devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão
legislativa;
II - de Diretrizes Orçamentárias, até 15 de maio de cada exercício financeiro que deverá ser
devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
III - do Orçamento Anual, até 30 de setembro de cada exercício financeiro que deverá ser
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos, planos e programas referidos neste artigo e
sobre as contas apresentadas anualmente pelo Prefeito Municipal;
§ 3º Os pareceres de que trata o inciso I do parágrafo anterior deverão ser emitidos no prazo
de quinze dias, a contar do recebimento dos Projetos pela respectiva Comissão.
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a) a correção ou omissão;
§ 7º O Prefeito poderá enviar Mensagem à Câmara Municipal para propor modificação nos
Projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação da parte cuja alteração
é proposta.
Os três instrumentos acima – PPA, LDO e LOA - são chamados de leis orçamentárias, que são de
iniciativa do poder Executivo e aprovadas pelo poder Legislativo. Ainda que seja imprescindível a
leitura do dispositivo, abaixo estão alguns destaques sobre o tema:
Por seu turno, o §2º do art. 172 dispõe sobre o princípio da exclusividade (CF/88, art. 165, § 8º).
Esse princípio determina que o orçamento não poderá conter matéria estranha à previsão das
receitas e à fixação das despesas. Há, contudo, duas importantes exceções: i) a autorização para
abertura de créditos suplementares e; ii) autorização para contratação de operações de crédito,
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Os projetos de leis orçamentárias – plano plurianual, orçamento anual e créditos adicionais - serão
apreciados pela Comissão Permanente de Orçamento e Finanças, que examinará e emitirá
parecer sobre tais propostas e sobre as contas anuais prestadas pelo Prefeito. Além disso, cabe
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ainda a esta Comissão examinar e emitir parecer sobre planos e programas de investimentos e
fiscalizar suas execuções orçamentárias.
Emendas à LOA são propostas por meio das quais os vereadores opinam sobre a alocação de
recursos públicos. Tais emendas podem acrescentar, suprimir ou modificar itens da proposta de
lei, mas devem observar as condições impostas pelo parágrafo 2º do art. 217.
Os recursos que por algum motivo, como veto ou rejeição do projeto da LOA, ficarem sem
despesas correspondentes poderão ser utilizados como créditos especiais ou suplementares, com
prévia e específica autorização em lei.
• O PPA deverá ser enviado à Câmara até 30 de abril do primeiro exercício financeiro da
legislatura em curso, devolvido para sanção até o encerramento do período da sessão
legislativa.
• A LDO, por seu turno, será enviada até 15 de maio e devolvido até o encerramento do
período da sessão legislativa.
• A LOA deverá ser enviada até 30 de setembro e devolvido até o encerramento do período
da sessão legislativa.
Art. 175 Imediatamente após a promulgação da lei orçamentária anual, o Poder Executivo
elaborará a programação financeira, levando em conta os recursos orçamentários e extra
orçamentários, para utilização dos respectivos créditos pelas unidades administrativas.
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III - a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa aprovada pela Câmara por maioria absoluta;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e
da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e
fundos;
II - créditos especiais, destinados a despesas para os quais não haja dotações, orçamentárias
especificas;
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§ 5º Os créditos especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto do Executivo. Os
créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto do
Executivo. Os créditos extraordinários, por sua vez, serão abertos por decreto do Executivo,
que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.
Art. 177 O Poder Executivo publicará e enviará à Câmara até trinta dias após o encerramento
de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária dos órgãos da administração
direta, das autarquias, das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das
fundações públicas.
§ 2º A Câmara publicará relatório de sua execução orçamentária nos termos deste artigo.
Art. 178 Os órgãos da administração direta, das autarquias, das empresas públicas, das
sociedades de economia mista e das fundações públicas deverão encaminhar ao Poder
Executivo o balanço anual para que seja incorporado ao do mesmo, até o dia 20 de janeiro
seguinte ao encerramento do exercício.
Art. 179 Os órgãos da administração direta, das autarquias, das empresas públicas, das
sociedades de economia mista e das fundações públicas somente poderão suplementar suas
dotações orçamentárias através de Decreto do Poder Executivo, conforme determinações
impostas pela Lei Federal nº 4320/64, em seu artigo 42.
As vedações aplicáveis às leis orçamentárias estão dispostas no art. 175 da Lei Orgânica de
Cajamar. Sobre tal dispositivo, algumas observações se fazem pertinentes:
A vigência dos créditos especiais e extraordinários está restrita ao exercício financeiro ao que se
deu sua aprovação. Excetuam-se os casos onde o ato de autorização se realizou nos últimos 4
meses do exercício financeiro. Além disso, os a abertura de crédito extraordinário apenas será
permitida para atender despesas imprevistas e consideradas urgentes.
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54. (Questão inédita) Dentre os tributos de competência do Município estão: IPTU, ITBI, ISS,
contribuição de melhoria, preços públicos e taxas.
Comentário:
Preço Público é uma contraprestação por serviços prestados pelo Município, não uma espécie
tributária.
Gabarito: errada.
55. (Questão inédita) A instituição de taxas em razão do poder de polícia é privativa da União.
Comentário:
A instituição de taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou
potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, é de competência comum, cabendo à
União, aos Estados, as DF e aos municípios.
Gabarito: errada.
56. (Questão inédita) Embora a Lei Orgânica de Cajamar ainda preveja o imposto sobre venda
a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, que também estava previsto na Constituição Federal,
esse foi extinto pela emenda constitucional 03/1993.
Comentário:
O IVVC não existe mais, foi extinto pela EC 03/1993.
Gabarito: correta.
57. (Procurador de Manaus/2018) Na elaboração de seus orçamentos anuais, o Município deve
observar o disposto na lei de diretrizes orçamentárias do respectivo estado-membro.
Comentário:
O orçamento anual do município não possui nenhuma relação com a LDO do Estado. O
Orçamento do município deve observar a LDO do próprio município.
Gabarito: errada.
58. (CM São José/2016) As emendas ao projeto de lei do plano plurianual somente poderão
ser aprovadas quando compatíveis com a lei orçamentária anual.
Comentário:
É o contrário. As emendas à Lei Orçamentária só poderão ser aprovadas se compatíveis com o
Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (art. 173, §5º, inciso I).
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Gabarito: errada.
59. (Questão inédita) O aumento de remuneração, a admissão ou a contratação de pessoal só
são possíveis se houver prévia dotação orçamentária para toda a despesa e outras dela
decorrentes e se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as
empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Comentário:
É isto que dispõe o parágrafo único do art. 163, §1º da Lei Orgânica de Cajamar.
Gabarito: correta.
60. (SEF SC/2018) É vedada a aprovação de emendas parlamentares ao projeto de lei
orçamentária anual na hipótese de os respectivos recursos serem provenientes de anulação de
despesas.
Comentários:
A anulação de despesas é a hipótese que permite a aprovação de emendas ao projeto de lei
orçamentária. Isto foi disposto no art. 173, §5º, inciso II.
Gabarito: errada.
61. (Questão inédita) O projeto da lei orçamentária anual deverá ser enviado pelo Prefeito à
Câmara Municipal até 30 de setembro.
Comentário:
A Lei Orgânica de Cajamar estabeleceu que o projeto da LOA deve ser enviado pelo prefeito à
Câmara até dia 30 de setembro.
Gabarito: correta.
62. (Questão inédita) O Município de Cajamar dará tratamento tributário diferenciado a bens
e serviços provenientes de outros Municípios.
Comentário:
Há uma vedação tributária, prevista no art. 156, que impede tratamento desigual entre bens e
serviços em razão de sua procedência ou destino.
Gabarito: errada.
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TÍTULO V - DO DESENVOLVIMENTO DO
MUNICÍPIO
III - social - com normas destinadas à promoção social da comunidade local e ao bem estar
da população;
Art. 182 Toda e qualquer empresa que estiver instalada e em funcionamento dentro do
território do Município deverá efetuar o seu faturamento no Município e recolher os tributos
federais, estaduais e municipais sempre em benefício do Município de Cajamar.
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I - O pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, a garantia do bem estar de seus
habitantes e a prioridade, nos loteamentos, aos cidadãos residentes no Município ou que
nele tenham o seu local de trabalho;
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X - viabilização de loteamentos fechados nas malhas ou regiões urbanas, que não obstruam
o sistema viário básico, garantindo a compensação de áreas institucionais desde a concessão
de diretrizes e a adoção de sistemas de segurança.
O art. 185, reproduzido acima, apresenta os objetivos que deverão ser perseguidos pelo
Município no momento de estabelecimento de suas diretrizes e normas relativas ao
desenvolvimento urbano. São exemplos buscar a preservação, proteção e recuperação do meio
ambiente urbano e rural; prezar pela criação das áreas de especial interesse urbanístico, ambiental,
turístico e de utilização pública e almejar pela preservação das matas naturais ainda existentes.
Art. 186 O Município elaborará o seu plano diretor de desenvolvimento integrado, nos
limites de sua competência, considerando o desenvolvimento sustentável da cidade, tendo
como prioridade o atendimento a todas a necessidades dos cidadão tais como habitação,
trabalho, lazer, saúde, segurança, educação, e demais atividades essenciais à vida coletiva,
abrangendo em conjunto os aspectos econômico, social, administrativo e físico-territorial nos
seguintes termos:
II - no que se refere ao aspecto social, deverá o plano conter normas de promoção social da
comunidade e criação de condições de bem-estar, dos munícipes;
III - no tocante ao aspecto físico-territorial, o plano diretor deverá conter disposições sobre
o sistema viário básico da zona urbana e rural da cidade, o zoneamento ambiental, rede de
equipamentos e serviços públicos locais;
IV - no que diz respeito ao aspecto administrativo, deverá o plano diretor consignar normas
de organização institucional que possibilitem a permanente planificação das atividades
públicas municipais e sua integração aos planos estaduais e nacionais.
O Plano Diretor, conforme estabeleceu o Estatuto das Cidades (Lei Federal 10.257/01) é o
instrumento básico de desenvolvimento urbano é nele que está estabelecida a política de
desenvolvimento urbano do Município de Cajamar. Este plano tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
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Art. 187 O Município estimulará a atividade industrial no âmbito de seu território com
prioridade para a pequenas e médias empresas.
Art. 188 O Poder Público Municipal, após laudo comprobatório do órgão competente, fará
cessar pelo tempo determinado em lei as atividades que causarem danos à saúde de seus
trabalhadores, aos moradores próximos às empresas e ao meio ambiente.
Art. 189 A instalação de empresa no âmbito municipal obedecerá critérios definidos pelo
plano diretor municipal.
Art. 190 Para assegurar o cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade, o
poder público utilizará, principalmente, os seguintes instrumentos:
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Parágrafo Único - Às áreas de uso industrial só aplica-se o disposto nos incisos II e III deste
artigo.
Art. 191 O Município poderá solicitar o apoio do Estado e de entidades públicas e privadas
na elaboração das diretrizes gerais de ocupação de seu território.
Art. 193 O Município, de acordo com as diretrizes de desenvolvimento urbano, disporá sobre
a criação e a regulamentação de zonas industriais, obedecidos os critérios estabelecidos pelo
Estado e as peculiaridades locais, mediante lei, e respeitadas as normas relacionadas ao uso
e ocupação do solo e ao meio ambiente urbano e rural, bem como o máximo de
aproveitamento econômico de sua área industrial ocupada.
§ 3º O Município poderá usar, para a exclusão a que se refere o parágrafo anterior, dos meios
administrativos e judiciais cabíveis.
Por fim, sobre as normas de desenvolvimento urbano, o art. 193 se destaca por prever que o
Município de Cajamar deverá tratar sobre a criação e regulamentação de suas zonas industriais,
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Art. 194 Caberá ao Município cooperar com a União e com o Estado para promover
condições e estrutura de assistência técnica às atividades agropecuárias, e em especial:
III - orientar a utilização racional de recursos naturais de forma sustentada, compatível com a
preservação do meio ambiente, especialmente quanto à proteção e conservação do solo e
da água.
Art. 195 Todos os serviços prestados pelo Município ou colocados à disposição da população
como educação, saúde, transporte, lazer e assistência social, são obrigatoriamente
extensivos às zonas rurais.
Em cooperação com a União e com o Estado de São Paulo, deve o Município de Cajamar promover
condições e estrutura de assistência técnicas às atividades agropecuárias e estender todos os
serviços prestados ou colocados à disposição da população às zonas rurais.
Art. 196 A Política Municipal de Gestão Ambiental de Cajamar, tem como objetivo,
respeitadas as competências da União e do Estado, manter o Meio Ambiente equilibrado
buscando o desenvolvimento sustentável e fornecer diretrizes ao poder público e a
coletividade para a defesa, conservação e recuperação da qualidade e salubridade
ambiental, cabendo a todos o direito de exigir a adoção de medidas nesse sentido.
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III - o combate à miséria e seus efeitos, que prejudicam não apenas a qualidade de vida, mas
também a qualidade ambiental da cidade e de seus recursos naturais;
XIII - o uso de recursos financeiros administrados pelo Município que se fará segundo critérios
de melhoria da salubridade ambiental e do meio ambiente;
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IV - O Zoneamento ambiental;
II - Compensação Ambiental;
IV - ICMS Ecológico.
Delibera a Lei Orgânica de Cajamar que o objetivo da Política Municipal de Gestão Ambiental é
manter o meio ambiente em equilíbrio, buscando seu desenvolvimento sustentável e fornecendo
diretrizes ao Poder Público e a coletividade para a defesa, conservação e recuperação do meio
ambiente, observados os princípios do art. 197 e utilizando os instrumentos previstos pelo art. 198
e 199 da Lei Orgânica.
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Parágrafo Único - Tal medida será tomada mediante comprovação através de laudo técnico
expedido por órgão público de competência.
Art. 201 Todos tem direito ao ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público municipal e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações,
incumbindo:
III - proteger a fauna e a flora, vedadas na forma da lei, as práticas que coloquem em risco
sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à
crueldade;
Art. 203 As condutas e atividades lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores a sanções
administrativas, com aplicação de multas diárias e progressivas no caso de continuidade da
infração ou reincidência, inclusive a cassação do alvará de funcionamento, incluídas a
redução do nível de atividade e a interdição, independentemente da obrigação dos
infratores de reparação dos danos causados.
Art. 204 É atribuição do Executivo Municipal, a preservação e a fiscalização das áreas de uso
institucional, áreas de sistema de lazer e de preservação de mananciais existentes nos
loteamentos do Município, podendo para isso agir na forma da lei, em conjunto ou
separadamente com a polícia florestal no sentido de melhor preservá-las, evitando
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Primeiramente, vale destacar que o direito ao meio ambiente passou a estar positivado no texto
constitucional de 1988 na condição de direito fundamental de terceira geração.
Nesse sentido, a Lei Orgânica de Cajamar preconiza que todos têm direito a um meio ambiente
equilibrado ecologicamente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida.
Ademais, a Lei Orgânica impõe ao Poder Público e à coletividade, o dever de defender e
preservar o meio ambiente, para a presente e futuras gerações
Insta destacar que as empresas delegatárias de serviços públicos deverão atender estritamente às
normas de proteção ambiental, sob pena de não ter renovada a sua concessão ou permissão nos
casos de infrações graves.
Art. 205 A administração Municipal promoverá a arborização das margens dos cursos de
água que cortam as áreas urbanas.
A Administração do Município deverá promover a arborização das margens dos cursos e água que
cortam as áreas urbanas.
Art. 208 O Município direta ou indiretamente promoverá medidas para despoluição dos
cursos de água que cortam a área urbana de seu território.
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Art. 210 Fica proibida a instalação de empresa no âmbito do território municipal que em
qualquer fase do processamento de seus produtos venha a utilizar material radioativo.
Art. 211 O Município buscará estabelecer consórcio com outros municípios, objetivando a
solução de problemas comuns relativos à proteção ambiental, em particular à preservação
dos recursos hídricos e ao uso equilibrado dos recursos naturais.
Art. 212 É assegurado ao Município, nos termos da lei, compensação financeira pela
utilização de recursos hídricos do seu território, para fins de abastecimento de água e
consumo humano de outros municípios.
A Lei Orgânica garante a compensação financeira ao Município quando seus recursos hídricos
forem utilizados para abastecimentos de água e consumo humano de outros Municípios.
SEÇÃO IV - DO SANEAMENTO
Art. 215 A lei estabelecerá a política das ações e obras de saneamento básico do Município,
observando os seguintes princípios:
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II - orientação técnica para os programas, visando o tratamento dos lixos urbanos e industrial,
e de resíduos sólidos e fomento e implementação de soluções comuns mediante planos
regionais de ação integrada;
III - convênios com municípios vizinhos a fim de destinar os resíduos e despejos sólidos em
área especificada;
b) higiene da habitação;
e) controle do lixo;
63. (Questão inédita) Apenas às empresas de pequeno porte é garantido o tratamento jurídico
diferenciado.
Comentário:
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O art. 181 estende tal tratamento às microempresas e aos micros e pequenos produtores rurais.
Gabarito: errada.
64. (Questão inédita) Em Cajamar, o turismo será promovido e incentivado como fator de
desenvolvimento social e econômico.
Comentário:
É o que prevê o art. 183 da Lei Orgânica de Cajamar.
Gabarito: correta.
65. (Questão inédita) O Município estimulará a atividade industrial no âmbito de seu território
com prioridade para a grandes empresas.
Comentário:
Nesses casos, será dada prioridade para as pequenas e médias empresas (art. 187 da Lei
Orgânica).
Gabarito: errada.
66. (Questão inédita) Será vedada a renovação da delegação no caso de cometimento de
infrações graves realizadas pelas concessionárias ou permissionárias.
Comentário:
É o que prevê o parágrafo único do art. 202 da Lei Orgânica de Cajamar.
Gabarito: correta.
67. (Questão inédita) O Município de Cajamar poderá estabelecer consórcios municipais
visando a solução de problemas comuns relativos à proteção ambiental.
Comentário:
Estamos diante da disposição do art. 211 da Lei Orgânica de Cajamar.
Gabarito: correta.
Art. 217 O Município deverá contribuir para a seguridade social, atendendo ao disposto na
Constituição Federal e Estadual, visando assegurar os direitos relativos à saúde e à
assistência social.
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SEÇÃO II - DA SAÚDE
Art. 218 A saúde, entendida como condição plena de bem estar bio-psico-social é direito
fundamental do ser humano e dever do Poder Público.
I - políticas sociais, econômicas e ambientais que visem ao bem estar físico, mental e social
do indivíduo e da coletividade e à redução do risco de doenças e outros agravos;
II - acesso universal das pessoas às ações e aos serviços de saúde, em todos os níveis
disponíveis no Município, com igualdade de atendimento;
§ 2º A falta de repasse, por parte do Estado e da União, nos prazos previstos em convênios
de saúde celebrados com o Município, poderá ser objeto de medidas judiciais cabíveis, a fim
de garantir o atendimento aos cidadãos.
A saúde foi elevada à condição de direito fundamental pela CF/88. Assim, temos que:
Segundo a Lei Orgânica de Cajamar, o Município garantirá o direito à saúde através de políticas
sociais, econômicas e ambientais; por meio de acesso universal às ações e serviços de saúde; pela
garantia à obtenção de informações e esclarecimento de interesse da saúde e pelo atendimento
integral do indivíduo.
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IV - gratuidade dos serviços prestados, vedada a cobrança de despesas e taxas sob qualquer
título.
Art. 220 As ações e serviços de saúde serão realizados de forma direta, pelo Município ou
por terceiros por meio da iniciativa privada.
O art. 198, CF/88, é responsável pela institucionalização constitucional do Sistema Único de Saúde
(SUS). Nesse sentido, na organização do Sistema Único de Saúde (SUS), devem ser observadas 3
(três) diretrizes:
Por sua vez, o art. 219 da Lei Orgânica de Cajamar, estabelece que as ações e serviços públicos
de saúde devem observar as seguintes diretrizes:
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Ademais, assim como dispõe a CF/88, a Lei Orgânica de Cajamar prevê que as instituições
privadas poderão prestar serviços de saúde e realizar, por meio de convênios, serviços e ações de
saúde originariamente realizados pelo Poder Público.
Obs.: É importante destacar que não poderão ser destinados recursos públicos para auxílio ou
subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
Art. 222 Compete ao "Sistema Único de Saúde", nos termos da lei, além de outras
atribuições:
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O art. 222 elenca atribuições do Sistema Único de Saúde. Tratam-se, em sua maioria, de
reproduções literais das competências do SUS previstas no art. 200 da Constituição Federal.
Dentre eles, se destacam a assistência integral à saúde, respeitadas as necessidades específicas
de todas as parcelas da população e os meios disponíveis no Município e a participação na
formulação da política e na execução das ações de saneamento básico.
Além do mais, ao paciente internado em hospital poderá ser assistido religiosa e espiritualmente.
Art. 224 A Assistência Social é política de seguridade social não contributiva, que prevê os
mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações e iniciativas públicas e
da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas de proteção social, tendo
por objetivos:
Art. 225 As ações do Poder Público Municipal através de programas e projetos na área da
assistência social serão organizadas, elaboradas, executadas e acompanhadas observando-
se os seguintes princípios:
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A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independente de contribuição. Nesse
sentido, o art. 113 da Lei Orgânica dispõe que o Município perseguirá, dentre outros objetivos, a
proteção da família, da maternidade, da infância, da adolescência e da velhice, bem como a
promoção e integração ao mercado de trabalho do portador de deficiência.
Art. 226 A fim de implementar as ações relacionadas à assistência social, poderá o Município,
dentre outros:
II - firmar convenio com entidade pública ou privada para prestação de serviços de assistência
social à comunidade local;
Acima, temos listados 5 instrumentos que poderão ser utilizados pelo Município na implementação
das ações de assistência social.
Art. 227 Cabe ao Poder Público, bem como à família, assegurar à criança, ao adolescente,
ao idoso e aos portadores de deficiências, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde,
à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito,
à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma
de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e agressão.
Não recai só sobre o Poder Público a incumbência de garantir à criança, adolescente, idoso e
portador de deficiência o gozo de seus direitos fundamentais com prioridade. À família também
recairá tal dever.
Art. 228 O controle social no Município de Cajamar será exercido, dentro dos parâmetros de
cada Conselho, da seguinte forma:
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Por força do que prevê o art. 228, o controle social do Município será exercido por Conselhos,
com suas respectivas organizações e competências previstas por lei. Há a previsão de 5! São eles:
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Determina o texto do art. 230, por fim, que será dada prioridade no atendimento de portadores
de deficiência nos órgãos municipais e nas delegatárias de serviços públicos, bem como junto às
instituições financeiras alocadas no Município.
SEÇÃO I - DA EDUCAÇÃO
Art. 231 A educação será ministrada no lar e na escola, cabendo ao Município incrementá-la
por todas as formas a seu alcance, tomando a dianteira e a liderança tanto na concretização
do processo, quanto na identificação da melhor maneira de sua condução a bom termo.
Art. 234 O Município organizará seu sistema em regime de colaboração com o Estado e
União que são componentes imprescindíveis tanto na implantação, quanto na
implementação do sistema, visto a capacidade de estímulo e suporte técnico, financeiro,
político e normativo que os caracterize.
A educação é um dos mais importantes direitos sociais, uma vez que visa a permitir que o indivíduo
alcance o máximo de suas potencialidades.
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O art. 205 da Constituição Federal determina que Educação é direito de todos, dever do Estado
e da família, devendo ser promovida com colaboração da sociedade. Engana-se quem pensa
que é só o Estado que deve promover a educação. Essa também é uma responsabilidade da
família. É no seio da família, afinal, que o indivíduo tem contato com os valores sociais e culturais,
importantes para o convívio em sociedade.
A Lei Orgânica prevê a essencialidade da prestação dos serviços educacionais, que deverão ser
prestados respeitando a natureza humana e suas exigências, pautados na liberdade e
solidariedade.
Cajamar, ainda segundo sua lei regente, deverá, junto com a sociedade promover o serviço
educacional de maneira direta (pelas escolas públicas) ou de forma indireta (colaborando com
escolas e entidades particulares).
Art. 235 O Município aplicará anualmente, vinte e cinco por cento, no mínimo, de receita
resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino em todos os graus.
É obrigatória a aplicação de pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) da receita resultante de
impostos na manutenção e no desenvolvimento do ensino público.
Art. 236 A educação municipal terá por finalidade exercer a liderança para a viabilização dos
elementos de sustentação básica:
I - erradicação do analfabetismo;
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Art. 238 O Município deverá promover com o auxílio da União, do Estado e de entidades
particulares a instalação do ensino profissionalizante e a partir do pleno atendimento a
Educação Infantil e Ensino Fundamental, comprometer-se com outro nível de ensino.
Art. 239 Poder Público deverá elaborar um projeto completo sobre a retirada das crianças
da rua, criando oficinas profissionalizantes e assegurando-lhes os benefícios das leis
trabalhistas.
Os objetivos básicos da educação municipal estão previstos no art. 236 da Lei Orgânica de
Cajamar. São exemplos a erradicação do analfabetismo, a promoção e integração ao mercado de
trabalho e a promoção de lazer e recreação dos estudantes.
Ademais, o ensino profissionalizante deverá ser promovido, contando o Município com a ajuda da
União, do Estado de São Paulo e de entidades particulares.
É permitido ao Município, desde que haja o pleno atendimento das crianças em educação
infantil e fundamental, atuar em outros níveis de ensino.
Art. 240 Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidas a
escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas do Município, respeitadas as diretrizes
do "Conselho Municipal de Educação", de modo especial:
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Art. 242 O Município auxiliará, pelos meios ao seu alcance, as organizações beneficentes,
culturais e amadoristas, nos termos da lei, sendo que as amadoristas e as colegiais terão
prioridade no uso de estádios, campos e instalações de propriedade do Município.
Art. 243 O Município manterá o professorado municipal em nível econômico, social e moral
à altura de suas funções, a partir de um plano de carreira e admissão aos quadros do
magistério exclusivamente por concurso público.
Art. 244 Os recursos públicos municipais destinados à educação poderão ser utilizados na
concessão de bolsa de estudos para os que demonstrem insuficiência de recursos, na forma
da lei municipal.
Art. 246 O Município manterá um sistema unificado de bolsas de estudo para atendimento
em todos os graus de ensino, na forma que dispuser a lei.
Art. 247 O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários
normais das escolas públicas de ensino fundamental.
§ 1º O ensino religioso a que se refere este artigo será abrangente, sendo vedada à
vinculação a determinada crença religiosa.
§ 2º A escusa de opção por qualquer crença religiosa não será motivo para reprovação
escolar, vedada qualquer discriminação.
O ensino religioso em Cajamar constituirá matéria de matrícula facultativa e não poderá ser
vinculado à determinada crença religiosa.
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SEÇÃO II - DA CULTURA
Art. 248 O Município garantirá o exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes de
cultura, observado o princípio da descentralização, bem como apoiará a incentivará a
valorização e a divulgação de suas manifestações.
Art. 249 O Município incentivará a livre manifestação cultural, com o apoio e participação da
comunidade, mediante:
III - acesso a espetáculos artísticos-culturais e aos acervos das bibliotecas, museus, arquivos
e congêneres;
VIII - preservação dos documentos, obras e demais registros de valor histórico ou científico;
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Segundo a Lei Orgânica, o Município deverá garantir o exercício dos direitos culturais e o acesso
às fontes de cultura, bem como apoiará a incentivará a valorização, a divulgação de suas
manifestações e a livre manifestação cultural (através dos instrumentos previstos pelo art. 249 da
Lei Orgânica).
Art. 254 O Município apoiará e incentivará as práticas esportivas, formais e não formais, como
direito de todos.
Art. 255 As ações do Poder Público e a destinação de recursos orçamentários para o setor
darão prioridade:
II - ao lazer popular;
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Art. 256 Nos três níveis de ensino será estimulada a prática de esportes individuais e coletivos
como complemento á formação integral do indivíduo.
O desporto foi alçado pela Constituição Federal à condição de direito individual, uma vez que se
revela como importante elemento na formação integral do indivíduo. Segundo o art. 217, CF/88,
é dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada
um.
À vista disso, o art. 254 da Lei Orgânica, estabelece que o Município fomentará as práticas
desportivas formais e não formais pedagógicas, na área de sua jurisdição, em seu meio urbano e
rural.
Práticas desportivas formais são aquelas que se desenvolvem segundo regras preestabelecidas
(ex: um jogo de futebol entre Santos e São Paulo pelo campeonato paulista); práticas desportivas
não-formais, por sua vez, são aquelas que se desenvolvem sob regras definidas em comum acordo
pelos participantes (ex: a “pelada” de dois times do seu bairro).
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Art. 259 O Município poderá constituir Guarda Municipal, força auxiliar destinada, dentre
outras atribuições, à:
I - prevenir, proibir e reprimir atos que atentam contra a proteção das instalações, bens e
serviços municipais e de suas entidades da Administração Indireta;
II - função de apoio aos serviços municipais afetos ao exercício do poder de polícia no âmbito
de sua competência;
Art. 260 A Guarda Municipal poderá, em harmonia com as Polícias Estadual e Federal, agir
com o intuito de garantir a segurança pública, devendo, para tanto, suprir as eventuais
deficiências ocasionadas pela insatisfatória ação do Estado e da União.
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Parágrafo Único - A lei poderá dar a total definição dos bens, serviços e instalações, objetos
de proteção da Guarda Municipal.
O art. 258 apresenta o dever de auxílio do Município ao Estado de São Paulo no que toca o
exercício de atividades de segurança pública. Pode, para tanto, constituir sua Guarda Municipal,
cujas funções estão descritas, em rol taxativo, nos incisos do art. 259.
É, assim incumbência da Guarda Municipal, quando instituída, agir visando garantir a segurança
pública e a proteção de bens, serviços e instalação do Município.
68. (Questão inédita) As ações e serviços de saúde serão realizados de forma direta pelo
Município de Cajamar.
Comentário:
É possível a prestação de ações e serviços de saúde por terceiros, por meio da iniciativa privada
(art. 220 da Lei Orgânica de Cajamar)
Gabarito: errada.
69. (Questão inédita) A exploração dos serviços de saúde é livre à iniciativa privada.
Comentário:
O item está de acordo com o que dispõe o §1º do art. 220 da Lei Orgânica de Cajamar
Gabarito: correta.
70. (Questão inédita) Os serviços de assistência social serão prestados independentemente de
contribuição.
Comentário:
Mais um item correto! Isso porque a assistência social, conforme o art. 224, é política de
seguridade social não contributiva.
Gabarito: correta.
71. (Questão inédita) É dever exclusivo do Município proporcionar o serviço educacional.
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Comentário:
À sociedade também recai a obrigação de proporcionar tais serviços (art. 233).
Gabarito: errada.
72. (Questão inédita) Serão aplicadas, anualmente, 25% da receita resultante de tributos na
manutenção e no desenvolvimento do ensino.
Comentário:
O item se torna incorreto pela troca da palavra impostos por tributos. O art. 235 determina a
aplicação de 25% da receita resultante de impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino.
Gabarito: errada.
73. (Questão inédita) O ensino religioso poderá ser prestado pelo Município de Cajamar,
desde que se trate de matéria de matrícula facultativa.
Comentário:
Exatamente, conforme os ditames do art. 247 da Lei Orgânica.
Gabarito: correta.
74. (Questão inédita) Em Cajamar apenas as práticas esportivas formais serão apoiadas e
incentivadas.
Comentário:
O art. 254 preza pelo apoio e incentivo também das práticas desportivas não formais.
Gabarito: errada.
75. (Questão inédita) É atribuição da Guarda Municipal de Cajamar a prevenção, proibição e
repressão de atos atentatórios às instalações, bens e serviços municipais e de suas entidades.
Comentário:
Mais um item correto! Tal atribuição está prevista no inciso I do art. 259 da Lei Orgânica de
Cajamar.
Gabarito: correta.
Art. 263 Desde que estejam coerentes com esta Lei Orgânica, ficam ratificadas as Leis já
promulgadas e Atos Administrativos.
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