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Direito Penal

Teoria geral do crime: conduta

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Direito Penal
Teoria geral do crime - conduta

Apresentação
Olá aluno,

Sou o Professor Thiago Pacheco. Delegado de Polícia em Minas Gerais, Professor


da ACADEPOL/MG e cursos preparatórios, Coordenados do Plano de Aprovação - Coaching e
Mentoria para Concursos Públicos.

Sumário

Conceito analítico do crime.................................................................................................................3

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Direito Penal
Teoria geral do crime - conduta

Conceito analítico do crime

Conduta:
CONCEITO:
Para o Direito Penal, a CONDUTA consiste no movimento humano voluntário e possui basicamente dois
elementos:
a. comportamento voluntário (dirigido a um fim): nos crimes dolosos, o fim é a lesão ao bem jurídico ou
sua exposição a perigo. Nos crimes culposos, a finalidade é a prática de um ato cujo resultado previsível
seja capaz de causar lesão ao bem jurídico;
b. exteriorização da vontade: é o aspecto mecânico ou neuromuscular, consistente na prática de uma
ação ou omissão, capaz de externar o elemento psíquico.

Conduta e seus desdobramentos

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Conduta comissiva, omissiva e comissiva por omissão


Crime comissivo, omissivo e comissivo por omissão
• Crime comissivo: Consiste na realização de uma ação positiva visando um resultado típico e ilícito, ou
seja, em fazer algo que a alei proíbe.
• O crime omissivo próprio: Consiste no agente deixar de realizar uma conduta, tendo a obrigação jurídica
de fazê-lo.
• O crime omissivo impróprio ou comissivo por omissão: É aquele realizado através de uma omissão,
onde o agente produz um resultado. Neste caso o agente produz um resultado. Neste caso o agente
não responde pela omissão, mas pelo resultado que possuia o dever de impedir (art. 13, §2 º, do CP).
Relevância da omissão
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O
dever de agir incumbe a quem:
a. Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b. De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c. Com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

Ação

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Causas excludentes da conduta


I. Caso Fortuito ou Força Maior:
a. Caso fortuito: tem origem em causa desconhecida (ex: cabo de energia elétrica, sem saber o motivo,
se rompe e cai em uma mata provocando um grande incêndio);
b. Força maior: trata-se de um fato da natureza e, portanto, pode-se conhecer o motivo ou a causa que
deu origem ao acontecimento (ex: raio que provoca incêndio, forte chuva que causa alagamento).
II. Involuntariedade:
Trata-se da ausência de capacidade, por parte do agente, de dirigir sua conduta conforme uma finalidade
predeterminada.
São casos de Involuntariedade:
a. Estado de inconsciência completa: como o sonambulismo e a hipnose;
b. Movimentos reflexos: consiste em mero movimento/sintoma de reação automática do organismo a um
estímulo externo, desprovido, portanto, de elemento anímico (vontade) por parte do agente.
III. Coação física irresistível:
Ocorre nas hipóteses em que o agente, em razão de força física externa, é impossibilitado de determinar
seus movimentos de acordo com sua vontade.

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