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Psicopatologia Forense IBFC/MPE SP/ 2013 Para que alguém possa ser considerada
Parte da medicina legal que estuda as desordens
do psiquismo, relacionando a personalidade
anormal com fins médico legais, dentre outras
finalidades.
Também é chamada Psiquiatria Forense e
Psiquiatria Médico-Legal.
IMPUTABILIDADE PENAL E CAPACIDADE CIVIL
• imputabilidade é o conjunto de condições pessoais
que dão ao agente capacidade para lhe ser
juridicamente imputada a prática de fato punível.
Caracteriza-se pela capacidade de compreensão e
uma vontade de agir.
• inimputabilidade é a incapacidade para apreciar o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo
com essa apreciação. Não pode ser presumida.
• capacidade civil é a aptidão para adquirir
direitos e exercer, por si ou por outrem, atos
da vida civil.
• responsabilidade ocorre quando a pessoa é
convocada a responder penalmente, tendo
em vista ser imputável.
imputável, é necessário que o agente:
a) tenha pleno entendimento da conseqüência de seus atos
criminosos
b) não seja portador de qualquer transtorno psiquiátrico
c) consiga se lembrar dos momentos que ocorreram próximo à
hora do crime.
d) não esteja sob efeito de qualquer substância psicoativa.
e) seja maior que 21 anos.
A
Critérios de avaliação da
imputabilidade
• Critério biológico: se tem doença mental
grave=> inimputável
• Critério psicológico: analisa o agente à época
do delito
• Critério biopsicológico ou misto: artigo 26 do
CP
REPERCUSSÕES MÉDICO-LEGAIS DOS
DISTÚRBIOS PSÍQUICOS
A presença de transtornos mentais pode reduzir
ou aboliar a responsabilidade penal em seus
portadores que cometem crime, desde que tal
transtorno altere a capacidade de entendimento
e a capacidade de autodeterminação do
indivíduo em conexão com o delito.
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Inimputáveis
agonia:
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou enfermidade grave ou idade avançada não são,
da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento. por si só, impedientes da realização de atos da
Redução de pena vida civil, desde que a mente não seja afetada.
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente,
em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental
incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Menores de dezoito anos
Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis,
ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

Limites e modificadores da responsabilidade

penal e capacidade civil surdimutismo:
a surdo-mudez, por si só não é suficiente para
Idade: determinar a incapacidade de alguém. O CPP
- até 18 anos os menores são penalmente inimputáveis, ficando
determina o modo empregado em
sujeitos aos preceitos do ECA. Os de idade entre 14 e 18 anos interragatório do surdo-mudo e logicamente
sofrerão processo especial e o menor de 14 anos ficou excluído não podem ser testemunhas quando a ciência
do direito repressivo. No código civil os menores de 16 anos são
absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da do fato que se quer provar dependa dos
vida civil. Dos 16 aos 18 são relativamente incapazes a certos sentidos que lhes faltam.
atos ou a maneira de exercê-los.
Pela Lei Civil são considerados incapazes, desde
- maiores de 70 anos, estes têm penas reduzidas
que não possam expressar sua vontade.

Sexo: Hipnotismo
homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações
não somente na esfera civil, mas, também no âmbito • não é suficiente para determinar a
criminal. CP: infanticídio e aborto praticado pela incapacidade de alguém
gestante
Há um artigo no CC que fala da viúva. Temperamento
Art. 1.523. Não devem casar:
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por
como alguém aceita, de uma ou outra maneira,
ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do as situações ambientais e suas consequências
começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade fator irrelevante como modificador da
conjugal; capacidade de imputação

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Sonambulismo
Tipos:
• Psicogênico: atos de complexidade variada.
Pode ser desperto por chamamentos
• Epiléptico: automatismo das ações e total
amnésia=> inimputável
Cegueira
• por si só, não é um modificador da
responsabilidade penal e da capacidade civil
Prodigalidade
O Código Civil em vigor, em seu artigo 4o,
estatui: “São incapazes, relativamente a certos
atos, ou à maneira de os exercer: (…); IV – os
pródigos.
E, por isso, no artigo 1.767, diz que eles “estão
sujeitos a curatela.”
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emoção e paixão:
O CP não considera a emoção ou a paixão excludentes de
imputabilidade:
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal
I - a emoção ou a paixão;
Embora reconhece atenuantes
Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:
c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em
cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a
influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da
vítima;
121 § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de
relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta
emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz
pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
129 § 4° Se o agente comete o crime impelido por motivo de
relevante valor social ou moral ou sob o domínio de violenta
emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz
pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Reincidência
• condenado por sentença irrecorrível e punido,
pratica novos crimes.
• uma agravante, aumentando a culpabilidade
do agente pela responsabilidade de duas
infrações puníveis
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Multidão
• atenuante da criminalidade quando seu autor
a tenha cometido “sob a influência de
multidão em tumulto, se não o provocou”.
Silvícolas:
são os habitantes das matas brasileiras, cujo
passo de aculturação ainda é incipiente. O
estatuto penal não faz menção a eles. Segundo
o parágrafo único do art. 4 do CC:
Parágrafo único. A capacidade dos índios será
regulada por legislação especial
embriaguez:
para a avaliação da autodeterminação em atos
delituosos nos casos de embriaguez voluntária,
é aplicada a teoria actio libera in causa, ou seja,
indica-se a responsabilidade do autor no
momento em que ele decide beber e não no
momento em que comete o crime.
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Embriaguez culposa. Decorrente da imprudência ou negligência de beber
exageradamente e de não conhecer os efeitos reais do álcool. Não isenta de
responsabilidade.
Embriaguez preterdolosa. O agente não quer o resultado, mas sabe que, em
estado de embriaguez, poderá vir a cometê-lo, assumindo, mesmo assim, o
risco de produzi-lo. Não isenta de responsabilidade.
Embriaguez fortuita. É a embriaguez ocasional, rara, em momentos especiais,
tendo origem em um erro compreensível e não em uma ação predeterminada
ou imprudente, por isso, pode isentar o agente de pena.
Embriaguez acidental. Seria o exemplo de um indivíduo que, por engano,
tomasse uma bebida como inócua e se tratasse de uma de grande teor
alcoólico, ou ingerisse remédio que potencializasse os efeitos de pequenas
doses de bebida considerada inócua; quando caracterizada, o agente pode
gozar o benefício da isenção de responsabilidade.
VUNESP / Delegado SP/2014 Se um indivíduo em uso de
medicamentos que são potencializadores do efeito alcoólico
sobre o sistema nervoso, desconhecendo essa informação,
ingere bebida alcoólica e passa a apresentar sinais inequívocos
de embriaguez, tal fato pode ser considerado embriaguez
a) preordenada.
b) habitual.
c) culposa.
d) acidental.
e) fortuita.
Embriaguez por força maior. É aquela que a capacidade humana é incapaz de
prever ou resistir. Por exemplo, no carnaval, em que todos bebem, alguém se
entrega a tal procedimento a fim de não ficar em desacordo com o meio e
não contrariar os circunstantes, ou, em razão do trabalho, é obrigado a
permanecer em local saturado de vapores etílicos. É possível a redução da
pena.
Embriaguez preordenada. É a forma de embriaguez em que o agente se
embriaga com o propósito de adquirir condições psíquicas que favoreçam a
prática criminosa. Agravante da pena.
Embriaguez habitual. Há indivíduos que vivem sob a dependência do álcool.
Assumem um estado de “normalidade” sob o efeito da bebida, equilibrando
suas reações e escondendo suas inibições em condições de frequente
embriaguez.
Embriaguez patológica. Resulta da ingestão de pequenas doses, com
manifestações intempestivas. Surpreendem pela desproporção entre a
quantidade ingerida e a intensidade dos efeitos.
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Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal Epilepsias

II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou
substância de efeitos análogos.
• Tem capacidade civil
§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa,
proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da • Penalmente imputávies
ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente,
por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não
possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade
de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento.

Actio libera in causa

Se aplica aos casos em que embora ao tempo do FUNCAB/PC ES/LEGISTA/2013 Dentre os modificadores
delito houvesse algum tipo de exclusão ou da imputabilidade penal assinalamos os seguintes,
atenuação de culpabilidade, o autor estava EXCETO:
ciente de que, ao adotar determinada conduta, a) idade.
estava assumindo o risco de cometê-lo. b) emoção e paixão.
c) multidão.
d) silvícolas.
e) epilepsia generalizada.
E

Oligofrenia (retardo mental)

toxicomanias:
os toxicômanos para alguns autores são considerados
portadores de doença mental. Já para outros faz-se
necessário avaliar se há nexo de causalidade entre o
fato criminoso e a dependência de tal substância. Para
Valença (2005) a perícia psiquiátrica forense deve
estabelecer se há dependência e qual seu grau. O
usuário recreativo, mesmo consumindo a droga de
maneira nociva tem responsabilidade plena.
É o termo que indica desenvolvimento mental
incompleto de natureza congênita ou
sobrevindo por causas patológicas no primeiro
período de vida extrauterina antes do término
da evolução das faculdades psicointelectivas,
com acentuado déficit da inteligência.

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As oligofrenias se manisfestam precocemente:
dificuldade de sugar o mamilo materno, gritos e
choros impertinentes, infundados e contínuos,
apatia fisionômica, lentidão de movimentos,
atardamento da deambulação e da palavra,
dificuldade de raciocinar, planejar ou construir.
Oligofrenia (retardo mental)
- RM leve: tem idade mental entre 7 a 12 anos e QI de 50 a 90.
Compõem a maioria das oligofrenias. (debilidade mental)
- RM moderado: tem QI entre 25 e 50 e idade mental de 3 a 7
anos. São passíveis de medíocre aprendizado mediante
ingentes esfoços. (Imbecibilidade)
- RM profundo: consiste na ausência completa ou na parada do
desenvolvimento das faculdades intelectuais e afetivas. Tem
idade mental abaixo dos 3 anos e QI inferior a 25. (idiota)
• Ex. Micro e macroencefalia, Síndrome de
Down e cretinismo.
• desenvolvimento mental incompleto x
desenvolvimento mental retardado
• deficientes mentais moderados e profundos são
incapazes civilmente e totalmente irresponsáveis
• deficientes mentais leves: semi-imputáveis.
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CESPE - 2012 - PC-AL - Escrivão de Polícia No
âmbito penal, os adultos portadores de retardo
mental leve são considerados semi-imputáveis,
enquanto os portadores de retardo mental
moderado e profundo são considerados
inimputáveis.
Esquizofrenia
É uma desordem psicótica de origem endógena,
de forma episódica ou progressiva, de
manifestações polimorfas e variadas, de etiologia
desconhecida.
• Crise – inimputável.
• Fora da crise – imputável
FUNCAB - 2013 - PC-ES - Médico legista Um indivíduo com diagnóstico de
Esquizofrenia, enquanto se encontrava assintomático, contrata um detetive
para seguir sua esposa e descobre que ela o está traindo com um colega de
trabalho. Resolve então contratar outro indivíduo para matá-la. Após
decorrido algum tempo do crime, ele é descoberto, processado e submetido
ao exame pericial, porém, nesse momento, encontra-se em surto. Assinale a
alternativa que melhor esclarece como a sua doença poderá influir na
avaliação da imputabilidade e atribuição da responsabilidade penal.
A) Isenta-o de responsabilidade, pois é inimputável em razão de ser
esquizofrênico.
B) Reduz a responsabilidade, pois o seu diagnóstico o impede de ser
considerado totalmente imputável.
C) Pode ser considerado imputável e responsável.
D) Isenta-o de responsabilidade, pois se encontrava em surto quando foi
descoberto e submetido ao exame pericial.
E) Reduz a responsabilidade, pois se encontrava em surto, quando foi
descoberto.
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Transtornos bipolares do humor
ou transtornos afetivos
• transtorno mental cíclico, com crises de
excitação psicomotora e estado depressivo.
Antes era chamado de “psicose maníaca-
depressiva”
• Sem capacidade civil e inimputável: durante
as fases de depressão ou de excitação
maníaca
Transtornos delirantes
• Antes era chamado de paranoia
• inimputáveis
• Capacidade civil: depende do caso
Transtornos de personalidade
• Antes chamados de “personalidades
psicopáticas”: perturbação da afetividade e do
caráter, enquanto a inteligência se mantém
normal ou acima do normal
• Imputabilidade: a avaliação da capacidade de
entendimento
• A capacidade civil pode ser conservada em vários
grupos dessas personalidades, a não ser nos casos
mais graves e mais ostensivos
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Transtorno de personalidade
borderline
caracteriza-se por um padrão de relacionamento
emocional intenso, confuso e desorganizado,
instabilidade das emoções e variação de humor.
• Em tese: incapacidade civil relativa
• imputáveis relativos
Transtornos do controle dos
impulsos
• Tricotilomania.
• Dermatotilexomania.
• Jogo patológico (cibomania)
• Compra compulsiva (oniomania)
• Explosivos intermitentes.
• Cleptomania.
• Piromania.
Em todos os portadores destes tipos de
transtorno do controle dos impulsos está
caracterizada uma falha na capacidade de
controlar sua impulsividade e como tal, na
maioria das vezes, não há o que lhes negar os
benefícios da inimputabilidade relativa. Cada
caso será bem analisado para se avaliar a
gravidade maior ou menor destes transtornos.
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FGV/DELEGADO MA/ 2012O transtorno que se
manifesta pela compulsão do indivíduo em comprar
tudo o que vê e que pode levar à dissipação do
patrimônio da própria pessoa, denomina-se
a)dipsomania.
b)riparofilia.
c)cibomania.
d)amusia.
e)oniomania.
E
Demência
Esse transtorno caracteriza-se por perturbação adquirida e
progressiva da função cognitiva sem alteração do nível de
consciência. A perda cognitiva afeta a memória, a orientação, o
juízo crítico, as funções habituais, a linguagem, o pensamento, a
compreensão, a capacidade de aprender e o julgamento.
As demências ou deteriorações mentais são caracterizadas por
um enfraquecimento (deterioração) intelectual progressivo,
global e incurável.
Na demência existe o período médico-legal no início da
deterioração mental, fase propícia à delinquência e às
reações antissociais em função do debilitamento da
capacidade de julgar o valor dos atos ou do poder de
inibição. Assim sendo, dependendo do grau de
demência, independente da etiologia, seria o indivíduo
considerado inimputável ou semi-imputável. Podem ser
exemplificadas pelas senis (arteriosclerose e Alzheimer)
e pelos traumatismos.
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Perícia
• Sanidade mental: quando suspeitar que o
acusado seja portador de algum transtorno
mental
• Cessação da periculosidade: verifica se o
agente continua a ser um perigo para a
sociedade.
Exame de sanidade mental
CPP Art. 149. Quando houver dúvida sobre a
integridade mental do acusado, o juiz ordenará,
de ofício ou a requerimento do Ministério
Público, do defensor, do curador, do ascendente,
descendente, irmão ou cônjuge do acusado, seja
este submetido a exame médico-legal.
Art. 150. Para o efeito do exame, o acusado, se
estiver preso, será internado em manicômio
judiciário, onde houver, ou, se estiver solto, e o
requererem os peritos, em estabelecimento
adequado que o juiz designar.
§ 1o O exame não durará mais de quarenta
e cinco dias, salvo se os peritos demonstrarem a
necessidade de maior prazo.
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O perito terá que determinar:

1- a existência de algum transtorno
2- o tipo de transtorno
3- o nexo de causalidade entre o transtorno e o
fato incriminado
4- capacidade de entendimento
5- capacidade de autodeterminação
CESP/PC ES/LEGISTA/2011Caso o examinado
tentasse esconder, intencionalmente, os
sintomas patológicos com a mesma finalidade,
ele realizaria metassimulação.
E

CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia Para

a aplicação do critério bio-psicológico da
imputabilidade, conceito expresso no Código
Penal brasileiro, é necessário a avaliação da
existência de um transtorno mental, da
capacidade de entendimento do caráter ilícito
do fato e da capacidade de autodeterminação
pelo autor e, ainda, do nexo de causalidade
entre o distúrbio mental ou psicológico e o ato
praticado.

DIS/SIMULAÇÃO
• simulação (apresentação de sinais e sintomas
falsos),
• a metassimulação (exagero de sinais e
sintomas realmente existentes)
• e dissimulação ou simulação negativa (ato de
apresentar-se como normal, ou seja, simular
que não tem sintomas).