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Sabemos que os direitos sociais mínimas amparados pela constituição
angolana normalmente não está sendo observada ficam estáticos diante das
arbitrariedades cometidas. Cerceando o direito das crianças, que não podem
frequentar, permitindo os seus abandonos a sua própria sorte, estaremos
favorecendo a doação da prática dos maus tratos.
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Capitulo I- A Imputabilidade
2.1. Conceito
Note-se que a norma não fala que o sujeito não compreendeu o carácter de
facto; uma vez que assim dissesse, estaria determinar uma apreciação
concreta e psicológica. Distingue-se pois, a capacidade intelectivo e volitiva
imputabilidade e consciência da ilicitude. Trata-se dessa forma de um puro
juízo de valor a respeito da capacidade de culpabilidade.
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2.2. Imputabilidade e responsabilidade
Sendo livre tem condições de escolher entre o bem e o mal. Escolhendo uma
conduta que lesa interessa jurídicos alheias, deve sofrer as consequências de
seu comportamento.
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2.4. Causas de exclusão da Imputabilidade
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art. 109 do CP, Angolano
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2.5. A contribuição social teórica da criança no imaginário jurídico
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criança e adolescente, no quadrante em que se formula o nosso pensamento.
Melhor seria que os senhores legisladores assumissem parte das
responsabilidades que lhes cobre pela miséria e barbara e desemprego a que
estam submetidas nesses jovens, agir de forma mais eficaz e moralmente
legitima para a solução do problema que atenta contra o futuro das novas
gerações.
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pelos principais da gravidade e da última ratio (ultima medida a ser pensada e
adoptada). A lei concebe a privação da liberdade do menor, quando se
apresenta absolutamente necessária.
De qualquer modo, tratando-se de menor absolutamente desajustado, que
revela grave defeito de personalidade inconciliável com convivência social, não
parece haver ou caminho se não a de colocá-la em tratamento especializado
para a sua recuperação.
3. Justificativo
Embora conte com forte apoio popular em recente pesquisa da ordem dos
advogados de Angola. das entrevistadas manifestaram concordância com a
tese da redução da maioridade penal para 14 anos, cientificamente correcto a
sua peremptória reajustarão, em razão, sobretudo da sua ineficácia e
insensibilidade. Se as presidências são reconhecidamente faculdades do
crime, a colocação do adolescente nele se só teria um significado: iria mais
cedo prepará-los para empregarem o crime organizado.
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3.1.1. É preciso mudar o psicológico e não a cronologia
Acredito que, quando um menor chegar a cometer um crime é porque,
certamente, a estrutura de personalidade já se encontra comprometida.
Segunda autora adolescente pode cometer um crime, mas nem todos podem
entender, porque chegou a comete-lo.
A redução da menoridade penal para mim nada mais do que uma situação
tapa buraco para uma situação que se mostra muito mais complexa no qual a
solução estaria na chance de reabilitaria com o trabalho de cunho psicológico.
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4. A idade de responsabilidade criminal dos adolescentes
As suas acções delitavas tem que ser sancionadas pois a comunidade que foi
atingida pela sua conduta deve ser protegida a segurança e a paz social, mas
de acordo com as principais fundamentais da responsabilidade penal, a medida
de prevenção criminal tem como objectivo a renegação dos jovens e a
separação simbólica ou efectiva dos danos causados.
A duração de medida dada a missão da lei, prolonga-se ate aos 18 anos dos
jovens, sendo que, em outros sistemas legais ela pode estender-se ate 21
anos, ou que nos aparece mas adequando à uma melhor recuperação.
Assim sendo não a estimativa a prior, não o criminaliza, mas dá-lhe uma
chance de ser atendido em uma condições especiais, talvez a primeira
oportunidade que os jovens tenham na sua vida de miséria e opressão.
Os jovens que chegam a serem internado em sua maioria são filhos de pais
pobres o que significa aqui não tiveram saúde e educação, nem tecto.
Prioritariamente, cometem delitos tais como: furtos e roubos, violência contra a
pessoa, por vezes nem deveriam estar internado se houvessem condições de
atendimento em meio aberto.
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Apenas um número restrito comete delitos considerados graves ou apresenta
certos comprometimentos efectivo-emocionais e precisa de intervenção em
pequenas unidades com atendimento específico, tanto para preservar a sua
própria integridade física, como para prevenir residência.
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unidas sobre o direito da criança devem ter excepcional e a brevidade
requeridas pela pessoa em desenvolvimento.
Pode-se supor que não estejam preparados para liderar com as referencias
conceituais e praticas que orientam a questão segundo Bierrenbach na França
que lida com as crianças e jovens passam por um curso de capacitação; sem
ele, Juízes, promotores, advogados, educadores não considerados não aptos
para exercícios profissionais há que se conhecer e aprender o espírito da leio;
percebe-se os sujeitos em situações e de riscos pessoais e social e sua
circunstância, na realidade económica, política e social dos pais.
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Não há emprego para os pais e nem sequer perspectivas para o adolescente,
que não consegue exortar além da exclusão a que está submetido com sua
família, e da conduta reprovável e reforçadora de certas elites da nossa
sociedade. Que Angola é essa?
Conhecer o mundo é próprio das novas gerações, no entanto, isso não significa
que o código penal deve apertar mais a não contra essas gerações,
privilegiadas pela disseminação da informação, mas ainda vitimas do sistema.
Há filhos felizes da pobreza e filhos infelizes da riqueza; essa, aliás, esta mais
próximo da infelicidade já por enumeras razões.
6. SOLUÇÕES
O tema não é daqueles que possa ser enfrentado com emoção, com perda de
razão de ser da punição penal (hoje mais útil que meramente vingativa ou
intimidatória). Será que o ensino jurídico em Angola está tão ruim que possa
gerar mentes que acreditam que o direito penal possa servir, ainda como meio
de vingança? A redução de idade penal não fez diminuir a criminalidade nos
poucos países em que foi adoptado, assim como pena de morte. É que o
criminoso não age segundo essa lógica intimidatória, não o criminoso que nos
assusta a todas, os profissionais do crime (criminoso por opção de vida),
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raramente o efeito intimidatório da pena, ainda que a mais cruel, interfere no
acto ou momento irracional dos que cometem crime por deslize eventuais ou
passionais dai a utilidade reduzidíssima da pena tão-só intimidatória. Se a mera
punição de crianças e jovens fosse verdadeiramente factor de contenção ao
crime, os Estados Unidos, que punem ( em alguns estado), menores de 18
anos, não seriam um exemplo de alta taxa de criminalidade entre os
adolescentes. Também não haveria tantos crimes no interior das cadeias, se
essa sanção fosse, de facto, utilmente intimidatória ou eficaz contra o crime.
Periodicamente são revelados dados da ONU, que realiza a cada quatro anos
a pesquisa crime Trends (tendências de crime), revelam que são minoria os
países que definem o adulto como sendo pessoa menor de 18 anos, e que a
maior parte destes é composto por países que não asseguram os direitos
básicos da cidadania aos seus jovens.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
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