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SUMÁRIO
DA IMPUTABILIDADE PENAL.............................................................................................................................. 2
CULPABILIDADE ............................................................................................................................................. 2
INIMPUTABILIDADE ....................................................................................................................................... 2
EMBRIAGUEZ COMO CAUSA DE INIMPUTABILIDADE PENAL .................................................................... 4
EMBRIAGUEZ QUE NÃO EXCLUE A IMPUTABILIDADE PENAL.................................................................... 5
SISTEMA VICARIANTE DE PENA ................................................................................................................. 6
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 8
GABARITO ...................................................................................................................................................... 9
EMOÇÃO E PAIXÃO ............................................................................................................................................ 9
EXERCÍCIOS ...................................................................................................................................................... 11
GABARITO .................................................................................................................................................... 12

MUDE SUA VIDA!


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DA IMPUTABILIDADE PENAL
CULPABILIDADE
A culpabilidade é o juízo de valor negativo, isto é, reprovação social que é feita a respeito
do autor de um fato típico e antijurídico. Isso porque o indivíduo pode ao menos prever as
consequências dos seus atos no caso concreto. Diante disso, pode-se notar que a culpabilidade
é um dos requisitos do crime, que irá se utilizar nesse quesito da Teoria Normativa Pura da
Culpabilidade, entendendo que o autor de um fato típico e ilícito será culpável quando
presentes à imputabilidade penal, à potencial consciência da ilicitude e à exigibilidade de
conduta diversa. Nesse contexto, importa destacar que a regra utilizada pelo Código Penal, e
adotada pela maioria da doutrina, é a Culpabilidade Limitada, gerando efeitos diversos
quando o recai sobre as descriminantes putativas (estudamos esse assunto na aula de Erro de
Proibição).

CULPABILIDADE

POTENCIAL
EXIGIBILIDADE DE
CONSCIÊNCIA DA IMPUTABILIDADE
CONDUTA DIVERSA
ILICITUDE

(CESPE) A imputabilidade, a exigibilidade de conduta diversa e a potencial


consciência da ilicitude são elementos da culpabilidade.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIO: O crime em sua corrente tripartida é dividido em fato típico,
antijurídico e culpável (culpabilidade). A culpabilidade, por sua vez, é dividida em
imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa.

INIMPUTABILIDADE
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da
ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Redução de Pena:
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se
o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por
desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
Na aula de hoje, especificamente, estudaremos as EXCLUDENTES DE IMPUTABILIDADE
PENAL (INIMPUTÁVEL), que é tema recorrente em provas de concursos da Carreira Policial. A
Imputabilidade Penal está relacionada a capacidade de entender que o fato cometido é tido
como ilícito ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

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Diante da leitura do artigo supracitado, nota-se que o ordenamento jurídico penal adotou,
como regra, o critério BIOPSICOLÓGICO para aplicação INIMPUTABILIDADE.

SANIDADE BIOPSICOLÓGICO
INIMPUTABILIDADE
MENTAL (RELATIVO)
CULPABILIDADE
MENOR DE 18 BIOLÓGICO
ANOS (ABSOLUTO)

Portanto, a Imputabilidade Penal do indivíduo será excluída quando o autor do fato, no


momento do crime, não somente não possuía doença mental ou desenvolvimento mental
incompleto, mas também não tinha capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento. De ver-se, então, que há um critério relativo,
não bastado que seja somente doente mental.
INIMPUTABILIDADE (ISENÇÃO DE PENA)
Imagine que o remédio de “A” tenha acabado e que ele ficou
COMPLETAMENTE louco. Em um ato insano, veio a esfaquear uma
pessoa. Ser-lhe-á aplicada a inimputabilidade penal, já que, no
momento do crime, ele ficou inteiramente incapaz de entender-se de
acordo com o entendimento da ilicitude do fato, não lhe sendo
aplicada pena. Por outro lado, seguindo o sistema vicariante de pena,
aplicar-se-á MEDIDA DE SEGURANÇA.

CONTINUA IMPUTÁVEL (COM CAPACIDADE DE RECEBER PENA)


“A” estava interditado judicialmente por loucura total. Contudo, em
um certo dia, ele tomou remédio e retornou lucidez. Apesar de ser
diagnosticado como louco pela perícia, “A”, em determinado
momento de uma conduta delituosa, estava em condições de
entender o caráter ilícito do fato. Como o Direito Penal adotou o
critério BIOPSICOLÓGICO, “A” responderá pelo crime.
Do critério biopsicológico, extrai-se as seguintes excludentes de imputabilidade:
BIOPSICOLÓGICO

DOENÇA MENTAL OU
DESENVOLVIMENTO
MENTAL INCOMPLETO

EMBRIAGUEZ
COMPLETA
INVOLUNTÁRIA

DEPENDÊNCIA
QUÍMICA

Por outro lado, há uma exceção à regra quando tratamos sobre causas de
inimputabilidade penal, que é o critério biológico, levando em consideração, exclusivamente, a
idade do indivíduo no momento da prática delituosa. Nesse caso, não há relativização, basta
que o indivíduo seja menor de idade para que recaia sobre ele essa condição. Vale lembrar que
essa condição decorre da própria Constituição Federal, sendo, simplesmente, corroborada pelo
Código Penal.

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos,
sujeitos às normas da legislação especial.
CÓDIGO PENAL
Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente
inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação
especial.
Para tanto, deve-se considerar sempre O TEMPO DO CRIME, conforme Princípio da
Atividade do Direito Penal.
Piquinelson, às 23h59 do dia 11/03/2020, praticou uma conduta
tipificada no Código Penal. Entretanto, neste exato momento,
Piquinelson tinha 17 anos, sendo considerado inimputável. Portanto,
como se considera praticado o crime no momento da ação ou omissão
ainda que outro seja o momento do resultado, Piquinelson não
cometeu crime, mas ato infracional.
Destaca-se que os menores não sofrem sanção penal pela prática do ilícito por causa da
ausência de culpabilidade. Nesse caso, eles se sujeitam ao procedimento e às medidas
socioeducativas previstas no ECA.
PARA EFEITOS PENAIS, O RECONHECIMENTO DA MENORIDADE DO RÉU
REQUER PROVA POR DOCUMENTO HÁBIL.
SÚMULA 74 DO STJ

(CESPE) Em relação à menoridade penal, o Código Penal adotou o critério


puramente biológico, considerando penalmente inimputáveis os menores de dezoito
anos de idade, ainda que cabalmente demonstrado que entendam o caráter ilícito de
seus atos.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIO: O Direito Penal adotou como regra o sistema biopsicológico.
Nesse sentido, será excluída quando o autor do fato, no momento do crime, não
somente não possuía doença mental ou desenvolvimento mental incompleto, mas
também não tinha capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento. De ver-se, então, que há um critério relativo,
não bastado que seja somente doente mental. Por outro lado, como exceção
adotou o sistema puramente biológico para condição da menoridade penal. Falamos
aqui em caráter absoluto, pois basta ter idade inferior a 18 anos, que o indivíduo será
considerado INIMPUTÁVEL, independente da potencial consciência da ilicitude do fato
e da exigibilidade de conduta diversa.

EMBRIAGUEZ COMO CAUSA DE INIMPUTABILIDADE PENAL


Há dois casos de embriaguez que resulta na inimputabilidade penal do indivíduo.
Art. 28 (...)
§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa,
proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação
ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito
do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

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EMBRIAGUEZ COMPLETA INVOLUNTÁRIA

A banca costuma cobrar o texto seco da lei. Todavia, você tem de entender o seguinte, a
ingestão de álcool se dá em decorrência de um CASO FORTUÍTO ou FORÇA MAIOR. Portanto,
a banca pode afirmar que é ISENTO DE PENA quem, no momento da ação ou omissão, por causa
de embriaguez completa INVOLUNTÁRIA (leia-se caso fortuito ou força maior), era
INTEIRAMENTE incapaz de entender a ilicitude do fato ou de determinar de acordo com esse
entendimento.
Por outro lado, ocorrerá a SEMI-IMPUTABILIDADE PENAL quando reunidas as
características acima, o indivíduo não era plenamente capaz de entender o caráter ilícito do
fato. Em outras palavras, enquanto que o inteiramente incapaz é ISENTO DE PENA, o
“parcialmente capaz” é SEMI-IMPUTÁVEL, tendo sua pena reduzida de 1/3 – 2/3, de acordo
com o Art. 28, II, § 2º.
Art. 28 (...)
II (...)
§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por
embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não
possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo
com esse entendimento.
EMBRIAGUEZ PATOLÓGICA
O Direito Penal entende que a embriaguez patológica se equipara aos casos do art. 26,
porque o indivíduo é tratado como enfermo mentalmente. Entretanto, é necessário analisar se,
diante da embriaguez patológica, ele era ao tempo do crime inteiramente incapaz de entender
a ilicitude do fato, conforme critério biopsicológico.
EMBRIAGUEZ QUE NÃO EXCLUE A IMPUTABILIDADE PENAL
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância
de efeitos análogos.
Existem modalidades de embriaguez completa que não ensejará na ISENÇÃO DE PENA do
autor de um crime. E é com isso que devemos ter cuidado ao analisar as questões. Portanto, a
embriaguez voluntária, ou seja, quando se tem a vontade livre e consciente de ficar bêbado,
não isentará o indivíduo de pena. Assim também será com a embriaguez culposa, justamente
quando o indivíduo fica bêbado por imprudência apesar de não ter intenção de se embriagar.
Vale lembrar que não será punido a título de dolo direito e nem de dolo eventual quando,
por si só, o indivíduo se embriaga, toma direção de veículo automotor e mata alguém, exceto se
utilizar o veículo para praticar o homicídio.

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EMBRIAGUEZ PREORDENADA
Meu aluno, o Direito Penal pune o agente por aquilo que ele QUER praticar, denominado
elemento subjetivo. Entretanto, será aplicada a responsabilização objetiva nos casos em que o
indivíduo perde parcial ou totalmente a consciência, mas se valendo de bebida alcoólica para
praticar determinada conduta delituosa como se fosse um “agente motivador”, pois não tem
coragem de realizar quando se encontra em estado sóbrio. Nesses casos, o Direito Penal pune
mais severamente, aplicando a agravante genérica e a teoria do actio libera in causa, que
significa que “a ação do autor é livre na causa”, mesmo sendo, ao tempo do crime, inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento, o indivíduo será punido por crime DOLOSO.
(CESPE) Tendo sido adotada a teoria da actio libera in causa pelo Código Penal,
é permitida a exclusão da imputabilidade do agente se a embriaguez não acidental
for completa e culposa.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIO: Segundo o princípio do actio libera in causa quem se coloca na
condição voluntária de embriaguez responde pelo crime. Para que a embriaguez
exclua a culpabilidade, gerando a isenção de pena, é necessário que ela seja
involuntária (acidental) absoluta/completa, proveniente de caso fortuito ou força
maior.

EMBRIAGUEZ
COMPLETA

PREORDENADA
VOLUNTÁRIA OU
INVOLUNTÁRIA (actio libera in
CULPOSA
causa)

RESPONDE PELO
RESPONDE PELO CRIME COM
ISENTA DE PENA
CRIME AGRAVANTe DO
CÓDIGO PENAL

SISTEMA VICARIANTE DE PENA


Diante da análise da inimputabilidade e dos demais assuntos da Parte Geral do Código
Penal, é importante destacar que o Direito Penal adotou o Sistema Vicariante no momento da
aplicação da pena, ou seja, o indivíduo sofrerá PENA (Prisão) ou Medida de Segurança, NUNCA
POR AMBOS. Sofrerá sanção penal o autor considerado IMPUTÁVEL; e Medida de Segurança, o
INIMPUTÁVEL.

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RESPONDE
PENA
PELO CRIME
SISTEMA
VICARIANTE
MEDIDA DE ISENÇÃO DE
SEGURANÇA PENA

É importante você saber sobre esse sistema, pois existem os casos de SEMI-
IMPUTABILIDADE PENAL, que o indivíduo responderá pelo crime, mas com redução de 1/3 a
2/3 da pena aplicada, nunca ambas ao mesmo tempo.
SEMI-IMPUTABILIDADE
Art. 26 (...)
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se
o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por
desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.

RESUMO ESQUEMATIZADO

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EXERCÍCIOS
Pedro, com vinte e dois anos de idade, e Paulo, com vinte anos de idade, foram
denunciados pela prática de furto contra Ana. A defesa de Pedro alegou inimputabilidade. Paulo
confessou o crime, tendo afirmado que escolhera a vítima porque, além de idosa, ela era sua tia.
1. (CESPE) Se, em virtude de perturbação de saúde mental, Pedro não for inteiramente
capaz de entender o caráter ilícito do seu ato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento, a pena imposta a ele poderá ser reduzida.
Certo ( ) Errado ( )
2. (CESPE) É isento de pena o agente que, por embriaguez voluntária completa, era, ao
tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato.
3. (CESPE) A responsabilidade penal independe da imputabilidade do agente.
Certo ( ) Errado ( )
4. (CESPE) É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso
fortuito ou força maior, tenha sido, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
Certo ( ) Errado ( )
5. A embriaguez completa provocada por caso fortuito é causa de inimputabilidade do
agente.
Certo ( ) Errado ( )
6. Pessoas doentes mentais, que tenham dezoito ou mais anos de idade, mesmo que sejam
inteiramente incapazes de entender o caráter ilícito da conduta criminosa ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento, são penalmente imputáveis.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO
1. Certo
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Certo
6. Errado

EMOÇÃO E PAIXÃO
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:
I. A emoção ou a paixão;
Por expressa previsão legal, a emoção e a paixão não excluem a imputabilidade penal,
consequentemente, não haverá isenção de pena.
Por outro lado, poderá, em casos específicos, servir como diminuição de pena,
denominado em algumas situações como privilégio, a exemplo do homicídio – Art. 121, §1º, CP.
Para tanto, no momento do fato, haver-se-á necessidade da existência de alguns requisitos
associados ao autor do fato:

I - IMPELIDO POR RELEVANTE VALOR SOCIAL OU MORAL

OU

II - SOB DOMÍNIO DE VIOLENTA EMOÇÃO

+
III - APÓS INJUSTA PROVOCAÇÃO DA VÍTIMA

Da leitura do código, percebemos que a emoção e a paixão não são termos com o mesmo
significado. A emoção é um sentir intenso mais transitório, mais volátil, que se esvai
rapidamente. Já a paixão se trata de algo mais duradouro. Nas palavras de Fernando Capez,
Fernando Capez, “um torcedor de futebol fanático sente ‘paixão’ por seu clube preferido e
‘emoção’ quando o time marca um gol. Além disso, do texto se extrai que haverá a diminuição
de pena/privilégio quando cumulados os requisitos I “a” ou “b” + III; ou também II + III.
Portanto, não necessita que o indivíduo esteja impelido por relevante valor social e moral, e sob
domínio de violenta emoção. Bastando que esteja em uma das situações I ou II, mas sempre
somada à III.
É importante destacar que o art. 121, §1º, CP, descreve que, no caso da violenta emoção,
o indivíduo deve estar SOB DOMÍNIO, pois se estiver SOB INFLUÊNCIA, não haverá diminuição
da pena, mas simples atenuante genérica. Cuidado com esse tipo de questão. A banca sempre
vai querer te pegar colocando o termo INFLUÊNCIA, mas não haverá diminuição de pena nesses
casos.

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DOMÍNIO REDUÇÃO/PRIVILÉGIO

VIOLENTA
EMOÇÃO
ATENUANTE GENÉRICA
INFLUÊNCIA (Art. 65, III, c, do CP)

Além disso, é importante lembrar que é logo após injusta PROVOCAÇÃO da vítima, e não
injusta AGRESSÃO, pois, nesse último caso, estaríamos diante de uma EXCLUDENTE DE
ILICITUDE, excluindo o crime.

INJUSTA

PROVOCAÇÃO AGRESSÃO

DIMINUIÇÃO/
LEGÍTIMA DEFESA
PRIVILÉGIO

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EXERCÍCIOS
1. (CESPE) É correto afirmar que a emoção e a paixão não podem excluir a
imputabilidade penal, de acordo com o Código Penal.
Certo ( ) Errado ( )
2. (CESPE) É isento de pena o agente que, por desenvolvimento mental incompleto,
embriaguez completa decorrente de força maior, emoção ou paixão, era, ao tempo do
crime, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato.
Certo ( ) Errado ( )
Em um clube social, Paula, maior e capaz, provocou e humilhou injustamente Carlos,
também maior e capaz, na frente de amigos. Envergonhado e com muita raiva, Carlos foi à sua
residência e, sem o consentimento de seu pai, pegou um revólver pertencente à corporação
policial de que seu pai faz parte. Voltando ao clube depois de quarenta minutos, armado com o
revólver, sob a influência de emoção extrema e na frente dos amigos, Carlos fez disparos da
arma contra a cabeça de Paula, que faleceu no local antes mesmo de ser socorrida.
3. (CESPE) Por ter agido influenciado por emoção extrema, Carlos poderá ser
beneficiado pela incidência de causa de diminuição de pena
Certo ( ) Errado ( )
4. (CESPE) Por ter cometido homicídio logo após injusta provocação da vítima, tendo
agido sob domínio de violenta emoção, o indivíduo estará isento de pena
Certo ( ) Errado ( )
5. (CESPE) Considere que José, penalmente imputável, horas após ter sido injustamente
provocado por João, agindo sob influência de violenta emoção, tenha desferido uma
facada em João, o que resultou em sua morte. Nessa situação, impõe-se em benefício
de José, o reconhecimento do homicídio privilegiado.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO
1. Certo
2. Errado
3. Errado
4. Errado
5. Errado

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