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Sumurum (Pola Negri) •
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KM! O Direito de Compra {Norma Tal-
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RIO DE JANEIRO S Madrugada de luz (Simshine) j -. >.- 20
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Por serie de 5 2
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Edição da Companhia Edictora Americana 6 mezes . 25$000
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RIO D10 .JANEIRO
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REVISTA Directoria, n. 112; Redacção e Administração, SEI
ALMANACK líU
CorreHuonrteiiciii «iriKi.la » AUltKMAXO MACHADO TUDO
Director - Gerente.
Ifefe. '
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A SCENA MUDA — 5
Rio, 31 de Março de 1921
des, referindo-se a ella em
tom perversaimente piedo-
so, lamentando que um ho-
mem como o Sr. André ti-
Conto auaptatio do íamoso vesse desposado "uma crea-
drama de Henry Berstein turinha tão... imsignifi-
. O., (casamento com >um ¦:'"'^r_
cante". E cada noite tra-
riquíssimo industrial, que a _
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hibição ide toilettes mos sa-
•dade de seu lar burguez (pa- ¦aaaaaaaaK/'
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lões do Sr. Iicnwriglit é
ra a alta roda dos millio- uma neva tortura ipara
narios, não alterou o ge- Maria.
nio tranquillo e meigo de Uima bella manhã, ei-
Izabel Lieaiwriglit nem a uma explliicação
Ia provoca
fez esquecer sua mais in- com seu "marido sobre o as-
tima comipanheira dos tem- sumipto que lhe parece o
pos 'de colleigio, a formosa mais iimportante de tola a
Maria Vantyne. Por isso. faz-lhe ver
loigo iqjue _enwright inau- sua existência;
gura sua nova e sumptuosa que aão ipóde permanecer
casa de ícanupo, as ipriinei- em uma situação humilha-
ras pessoas que Izabel se da deante de todas aquel-
•Ias seuhoras, Ique-a obser-
lemlbra de convidar para
passar alli uma temiporada vam com desiprezo. O Sr.
são Maria e seu marido, o Vaiityne ouve-a com palci-
Sr. André Vantyne. g^ffffSmMmXwmSSSLmm^SSS ciência e ipromette-lhe pro-
iMas Maria não teve a vMemciar ipara que ella se
O inquérito policial em casa do Sr. Lenwright
sorte rara '.de Izabel; des- possa apresentar tão bem
/posou um homem, bom, como os demais hospedes
sincero e digno, porém de recursos mo- mente censura-a por tomar tão a serio de Izabel; na próxima semana ou :no pro-
•destoe, apenas sufficientes ipara manter uma desegualdade social, que só pôde im- ximo mez terá o que deseja... mas as-
comi dèicemcia a vMa do casal. pressionar as creaturas superficiaes. sim de mounento é impossível 'fazer seja
. ; . Uma vez installada ina casa em que E falia-lhe na verdadeira s.üperió- o que fôr.
dade que é a dos dotes naturaes, physicos (Maria cala-se mas seu leoração pai-
a hospitalidade de Izabel fobe reservou os e sobretudo de caracter. Ella não '.momentos de-
melhores aposentos, essa diversidade de comiprehende sequer esses argumentos e pita revoltado e quando, porém,
situações financeiras se fez sentir de mo- o pois Izabel fa>z-lhe admirar um vestido
-disfarçada-
joven Fred, filho _enwright, fortemente de Paris, ella,
do iquasi intolerável por que seus vestua- impressionada ipela formosura de Maria novo enviado
rios e todos os oiclcessorios ide sua toilette mente, toma nota do preço e do nome da
mais prompto coimipreheinder suas vem 'Consignado em uma
forniam um 'contraste naquella casa onde parece maigiuas de o sensato racioeinio de
modieta, que
até os icriados pareciam mais bem vesti- Ralph. iNa verdade que etiqueta.
só poderia ihaver para
dos -do que ella. E Marta, cujo caracter Maria uma salvação: — fugir d'aquelle iDias depois, o ÍSr. Ltemvright dá um
é essencialmente feminino sente essa hu- meio, affastar-se d'essa sociedade opulen- jantar em homenagem a Vantyne, para
''ella é e Maria
milhação tão profundamente ique ta, onde eó o dinheiro tem valor e, com com mem orar o seu anniversario apresentar á mesa
èm seu espirito uma tortura absolutamen- raras excapções, as mullheres são as mais faz-lhe a surpreza de se
te iihsupportavel, uma angustia superior ferozes inimigas das humildes. com um vestido novo ide elegância rara. . .
a suas forças. Uma tarde, andando pela maignifica
Ralph Blake, um visinho de LeiiYvri- residência com a liberdade que suas rela-
ptit. e tão rico 'C"»mo «lie «•>'>><=; erva n *'**-¦ ções" icnni Izahoi lhe ipron/i^in-nam, M^ria
gosto que vai em sua alma e pérfida- ouve duas senhoras, egwalmente hospe-
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Uma explicação difficil — André Vantyne encontra com recibo uma conta de sua esposa, que elle não pagou
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•5lin. 31 Hfi. Marco de 1921 — !
"ir.cum.ta.neias,
li-1 duas que .^V^-Sn'^^^ P
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•í-'i'---, >"-'". : 'k4à& ¦" sa afSiaZ ^«fce a
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outro, safc-e-ae q'ue André ^£^Jg£^^28&2,
V'^*^® metteu-fie
^ n suí e&posa,
neesr mais amplos r£lcur3os flina^f^v;are7^uf ^4uia.
a joigar na bolsa e perdeu os P^ftco|(^3;fm^lPe?^de intrigas
*
Sr'" )flEÍ J -SBív' •¦- ->v9^^ ''À^^^feí? '" 9r!m\
3 Bttstos, sempre attento « ^^í;0?'reumia dar umaMie Hccão a Maria.
)confi_ E' a
a,proveitaT dos alccnt-ecimeoitos para
taD am
conseüho de Blake que *'™rtiBt*,*VTinwo
ante com Maria, su^e.nde os,- â^^pam^te/XV
¦JL',
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ê .9BI BBB^* ,V
liÀVk-B. Bb./ - 'C23B1
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tr«^mi dos vestuários já
H)m'I bS a colorar com insistência 6 Je°'n^a ^^ m,ainttlã, ap-
iy| DKbY BL - ftf^l fornecidos. -E, icreada conta
MWr ^Rbbt^BB Hft.^ fl^íSB de ^^^nSé, Síerece-Mie ã reoü3a
Mana fe, ^disíaiçaaamen^
_ .* «¦'-r»^-"*r»-^««^B Mac AtJ proxlma-se T&ci<bo Ella
icom indignação e elle
bbbbm? I^bbbbbI ^a ^. outro do-
aipresenta-lihe
«Z-^T^ afl aar' >*¦¦ bbI ,oum'ento que «considera o
BBb H!^» fc*9^BBH
'As 'yjÊÊ verdadeiro trumipiho na
mr r ¦¦*•¦¦¦ TM\ Se (partiida desileal e ousada
MM mm^~: IÍMbI
¦Bb. BwBnl BnflMfflBBBaTmwí TaEHKi i'J TOffl
que imiciou:
Uma carta de Fred,
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Bk' à ffSMm
. iflH uma carta que o raipaz
^« ¦. •« esicreveu a Maria, a um
^^JBj R_a-JS( momento de exaltação e
mM^^^^^ BBBtt£l •que elle interoeptou
BBrBrBm^ para usal-a como ar-
ma de intimidação.
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. —'Dê-me esto car-
_»~_Ma. ^^k »m»w BBBB^BBl ta — imiplora Maria
—Comipreflrende, que
Si Ám B. >" ^ ^BW (Cont. na pag. 31).
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Uma toiiette de Maria Vantyue (.Peari Wbite) jrÍ5^SL\^Smfmc*Z^GíJt'>. 9Bbww >9^M P-T^Si&íí WWAisy'•' <(.' 5yM£Sm^*^S£&9MmmWâà**/1Ik^K
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apaixonara, e resolveu
recorrer a elle para
que a tirasse daquella
Bf!3 BBMBÉCljimJrn^iSnnM ii""êm)â ílir^^^^^^^^* *" prisão. Por intermédio
da íiel camareira, man-
A morte do conselheiro -Gregaards dou algumas palavras
ao joven advogado,que
CAPIULO I preigado da Agencia, .typo sem escrúpulos, na miesma noite vem ao antro do Chinez,
A Historia de Maud Gregaaríls netcessitacido de dinheiro, mão trepidou em e dando-1/he algumas moedas pediu-lhe
entregar a joven a um Clhinez, dono de que a deixasse alguns momentos com
lM-au'd Gregaards, uma joive.ii dinamar- exjplorava uma Seu desejo foi sa-
uma casa de ópio. onde aquella moça branca.
queza, viajava em um peJqueiroide vaipor cOii- moças Maud poude ficar a sós
nez, fcom destino á rèsidemlcia irniportan- pleiade de infelizes, de preferencia 'homens
tisfeito e assim
te perso^aigem de Cantão para onde havia braaicas, dispubadas pelos ama-, salvador.
com seu ""foram Estava prestes a fuga
Assim, dhegando ao surpreihendidos pelo guar-
sido eomtractada, jpor iuma agencia, como reTlos por alto preço. recebida chinez ama-
quando
na lueta, tombou sem vida,
iproifessora de linguas. O'telegramma direictor d'esta cães, Maud foi .por da da casa que,
Aigencia recebera um de vel que, apresentando-se como da Agon- varado pelo punhal da camareira, que fa-
Maud, dizendo-lhe que chegaria no dia se- cia, ccmdnzui a infeliz ao prostíbulo situa- cili.tára o encontro de Maud com o dr.
co_ na da 'cidade Icnjas Kien. Hay-OFung porém planejou um tra-
gurnte e a esperasse mo cães, pois não do enicamtadora parte
de um ma infernal. Elle era o rei dos mendigos,
nihelcia a 'cidade. Maud sempre ouvira.eram cli- oasas eram erguidas so:bre a água
zer que naquelle paiz os Europeus lago crysítalino. Ao idhegàr álli, Maud uma qiuadrilha de criminosos disfarçados
tenazmente odiados. Mas ao Icihegar a comprehenideu toda a extensão da sua des- de pedintes, e dois d'estes miseráveis fo-
Cantão teve uma grande surpreza. O em- graça. Hay-Fung era senhor de muitas ram o instrumento de sua vingança. Fo-
A SCENA MUDA — 8
A
Rio, 31 de Marco de 1921
alguns dia,h, úo
ram ã casa do -pai do advogado c 'mm cl'ei- neste banquete de felicidade; é verdade queria o empréstimo, por dhinez. . . <4uu
les, roubando um punhal pertencente ao que não ccmhecia alqueire rapaz, que, to- oriiKinal do tratado secreto
o ministio
velno, assassinou seu companheiro de das as manliãs, quando ia para a Univer- o destino que nesse mesmo dia
conael,heno
casa, para que o crime lhe fosse attriibuklo. sidade, cumprimentava-o e detimha-se ao pedisse o documento; o polbre suicídio tu-
Assim aconteceu e, no dia seguinte, vel-a passar, mas sentia-se amada. Pena viu-se perdido, procurando no
o vellio foi preso e arrastado perante o era que a mãi estivesse tão doente e pre- eir ao dever e á vergonha. Antes, porém,
Kfen comprometteu-se a tra- lídiário" que elle conservava se-
juiz. O dr. cisasse de um tratamento de águas, o qive em seu
zer á presença do imálgistraidb o rei dos obrigaria seu pai a um sacrificio superior creto e no qual annotava todos os passos
Frohjer
mendigos no prazo 'de 'tres dias. que lhe a seus recursos. de sua vkía.Uathematisou o Dr. á morte.
leviára
foram concedidos. Começou a lucta. Hay Não sabia ella que esse rapaz élegan- que o des'honrára e que o
PiiiítK consegus apoderar-se dó dr. Kien te, que a seguia, assumia duas persónãli- iF-Vb^e Maiifl. . . Não foi esse o único
e corta-llie os pulsos para que elle tenha dades; era o barão Mui phy, agente secre- golpe que teve de soiífrer, pois que pouco
morte lenta. Depois mandou um èmissá- boa mãi e ella ficava
to de uma potência estrangeira, que es- depois morria sua
rio á casa do ministro dinamarquez, onde o conselheiro Gregü-arrls e era só no mundo. Já não tinha
meios para
pionava
estava depositada Mawl, chamando-a em tambem o Dr. Frolmei-, nova personalida- continuar s.eus estudos e íoi isso que a
nome de Kirii. levou a fixar na pedra da
Universidade,
Maiid seguiu-o acompanhada de lon- agir. E que
de com se disfarçava para melihor de
foi nessa qualidade qii2 elle fez sua otifeita de emprego para traducçoes ao
ge pelo miuist.ro. Assim, quando ia tam emprestar ao conselheiro do ministério o ohinez. Esse annuncio não escapou
bem ser amarrada, o diplomata àtppar-ece v^-ima e
dinheiro de que precisava para o 'trata- barão Murphy, que seguia sua
no -antro e_ tle revólver em pàvntho, poz uma tra-
em debandada o grupo e subjugou Hay
mento de sua esposa; dinheiro que não el-l= qu? realmente precisava de
re'2£'oera or-
Fuiijsf. O ministro, salbendo que terminava ponde ser pago em tempo do vencimento, ductora de chinez, porqiunto a traxiu-
naquelle dia o prazo dado ao dr Kien o que levou o pobre cliefe de família a dem de seu governo para enviar
e tiao o W/^h
curvar-se aos desejos do seu credor que ccão do tratado secreto,
para apresentação do bandido, em sen legai, tra-
foi conduzil-o ao tribunal, fcfe que devia ser rep^stp com
onde partiu para a fòrica. Dias tou de se entender com a moça -:.>:•que, í.on •»
¦^flfl fB y ^w ^mmM mW^^ o coração a bater, ouviu o e
depois o dr. Kirn solicitava a feita. Elle levou-a
mão de Mau d.
^LmM mmrWmWÁmf -* ** MmW b^^TbM m^L\
preposta que llie era de
para-a sua casa
campo, onde Mauil
CAPITUiliO TI
^jmWmr^ m\ luflW m\ m\. iniciou o\ tranalhc.
A confissão «'s- Maiiíl Alli preici:ava f.car,
•Na meia es-curidão (la- .^BUBaaB^Bfl ab^BbV -*9k fl WÊmWÊ m\ ^$$m% ¦-#W '«>«MBBlaW *3mP pois que o traibalho
^bw^^ b> MM MU. **4S?~' '• -« : -A é longo. O barão
quelle aposento cadê m\ WM mm— IM fll flfl fl jw^&:fy8^êà Br
Murphy manter/e-se
si d ia Maud, era Can
•conversavam ella e o re s pí-3 i ta d or,
ven chinez, qíi-e fora mostrando . em
companheiro de seus modos ca-
viagem e qai-s vai ih e i r e s cos
aigora já fazia m
li L^Lb. ¦
Lk \ ^^ -- ^H ' ^»^1
IíbV — ^1 K"'
Ib/fòfli
'W' f-b»w ¦ ti33
I
uma alma ma-
¦i, n a nima, nm
uni pouco parte
•de sua vida. lis BÍ5sfe*S5s. '* 5T
lil ^'VJ I car a cter sério,
11fl flT^s^^V .'i^vy^v^vj^H^
^JÊÊmm-.m WLúiM B um espirito no-
O dr. Kirig . H^JaV mT\ LA
m\ ~^m*t ^^^—^új^^M\bw^j
t^fl mw^^m
bb íSWbB
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b r e. Passaram-
1/uVg vai con- se dois dias em
tar-lhe o estado qu.e -ella o veu
de
elle
sua
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alma; ¦J
sabe. I fl
És- >flr- '1* ATmWmmM
v^íuéÍ 1%*M
i 1^1 I p ou de
I assim, e não
resistir
qu3 a cliversi- "wJ ¦'•'*¦' ¦ áos impulsos de
m *y Mm J ^^^m\
dacle de raças e m\ lâ* ,^H Iv.» t\m .seu iioração . . .
como que um li Ij i^i m\ PZjSt ^t!^ Foi pi o r isso
abysmo quasi ''|B II L ¦ m\ ^ r ¦'¦ 1^ qiie, na manhã
in tranco o nivel, m\M mm Wt^^rmm.Am \WJak W '¦ m ZX*&m ^mmw m -seguinte o ba
porém a ma-a e rão Mf ii''sósinlioí pi h y
vimiha alli, ou- .^^ Kifl fefl É^j^^^â fr Sr^-^EÉSafiB ¦^v»«'**&KL-la £ desceu
sado, exprimir para -a- cidaide,
seu amor e pe- despedi ta-d o-se
d ir-lhe que con ,,-b^ B1 Ht^T ' - J| Hb^LW.
• W'^al ' EaM icom um beijo
sentisse em ser B H^/'m .^v - ¦ ^éi Wm :d»a!quellá que se
'
saia esposa. E tornara • a saia
Mau d sentiu-se ^^^^^ v amante. • Elle
na 2 0>nting:uciai ^^' «a ^MêêêÊs — vai ; ar ri n jiar
¦ meios de. reati-
à e conta r-lihe;
sua vida, rua umémmmmff t ÍLmmlL .—***$* M tuir o ' original
razão de estar do tratado a cs
alli, seu passa-' archivos do mi-
do, p a r a que nisterio^ o n d e
elle dissesse se '"",41 ¦ um novo conse-
ella era digna BtJ --^'^ B' a ihe ir o, que cie
d'3 sua propôs- fl Av ^yj jfl de
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cupa o logar do
'ta. E contou- fl li Diíb>J -'''"i ifl
tB5i^I '
lhe a írstoria de I BI H1
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Bfl fliS fl
fl -; BaHate^^CTi
pai
- navia dado por
de Maufrl, já
sua .mocidade. ' ^jpg' falta do trata-
^|| fl ÉLfl fl igj
Vivia em Co- i^ fl^ Ibbmm-^m^ üio,de modo que
penhague, com - V fl flp,Kl - ordens haviam
seu pai, o con- ePJ !P; I ¦ Mt bt^-TTb^SÍ B^Ltaiite fl ^fe. S ' «^HW^í-^*^
^o®B^^^ partido' para a
sslheiro Gvèg1- fronteira, afim
gaaòris, que era aW^ ¦¦ -^Vflfl-iI fla^lk. flS^»rw__^*^?í>^ fl^apB^SaflflBiBfc. de não permit-
o encarregado tir a passagem
'do arohivo da aflHS ' b^bI afll B^fli^i^(t ik
pisssca a lign m a
sec r etária do
j/ ^"^H Hf ^B Bpflfl ,«^fli bjÉL'' '"'SLvJ^
sem um exame
ministe r i o do m' Wlx
J?fiiBflWJ*'*:4. fl ^.'líâÉ
«ttWfòÊÈÊRs^K severo.
Exterior. Com ÊÊ*^^*''^'yr*^imÊk^.:-. barão da
dedicada voca-
fl He Bà O
Murphy descon-
ção para as cou- fia d'isso e quer
sas do oriente ver se passsa o
asiático, ella es- documento
tudava a lingua _l ^afll SbB
fl Miaurt traduziu.
que
chineza na üni- Volta e finge-
virsidade. Sua se triste, e diz-
vida Corria fe- flsfrwJSF'''- . lli.e que precisa-
liz, e mesmo o va muiti ssi mo
coração não eis- de fazer clieigar
t a v a ausente
A SCENA MUDA — ,9
Rio, 31 de Março de 1921
negócios; a tal ponto que foi arrasta-
sacrifício nupcial do á fallencia e, agora, naquella mes-
ma tarde, sua proipria casa terá de ser
vendida, em leilão, para satisfazer as
exigências dos credores.
Angela nada mais pode fazer senão
auxiliar seu pai a ©ocultar essas doen- más
Conto noticias a eaia mãi, que, edosa e
'^31 flfl te. não resistiria a um tamamho abalo
Rn» \W: I de CLARA moral.
fl fl'áf' «H^^^' ;;i§Ía B1 Para proseguir nesse disfarce, em-
f[f~'^: ^^ail II I KUMMER bora a casa já não lhe pertença, o Sr.
MT -; Wmm&W^M&iàw
««#;- o.'<gM mW"M Màm H Deming dá nessa noite uma recepção
ipara festejar o regresso de sua tillia.
H - -:' ' i^â^H Rí ¦ ¦
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHf ^s&1 '^^Ê HPH»H H
flfl ' Hkifl B^-;*ifl Whitely e Slade são convidados e An-
cela aipresèhta-llhes seu companheiro
HH HH MH '^¦'•-^£i mm -"'^v&t^ - ^HH
de infância, AVilliam Hanl^y.que desde
'¦'•¦£§¦ H muito a adora em silencio; ricaços mas, no-
^^ *BW H ..?¦•¦>• to-
¦tando a pretencão dos dois
ma animo e detendo a filha de Deming
ca-
^hhhhhhhhhhhhhhhj a um canto do salão, ,proipõem-lhe ei-
HV-.^i. ' íí^HP'¦^'^¦¦^mMMWm\ m samenito. Angela recusa e para que
H\'
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHKHHkv. r -' v**^™H ^^r ^| ^| le melhor comprelienda sua reriuluçao.
a
exipli'oa-1'he a situaçcão de seu pai e
«miséria, que a ohri.ga a buscar uni ca-
saimento rico Pouco depois WlnteJy
e, co-
volta a insistir em seu pedido aos
•mo ella observa que não cooivem
interesses de seju pai o matrimônio
naquelle momento, elle proipõe-lhe um
BHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH^ '*¦"¦ *%w|^| HHHlfl Iflví >casa:m&nto secreto. Amgela acceita cs-
sa proposta.
Dias depois, exipansivo e confiante,
' VI BY '" jjf* ÍHW^HiDLft&B-L:*:'' -HH Ek. «conversando com Whitely e sem sa-
%-^h1
fl flV^í»" * ber que elle já está casado com Ango- ma-
Ia, o joven Hanley ccnta-:ihe suar,recusa
guas e explica-1'he que a moçaesta em
¦' flfl
desiposal-o por que ssu pai
condições de fortuna verdadeiramente
BV^^Hfl Rw&RkHfl
19
g H^-'-
BiÜ^g
W*"^tf
H*üill IMfe,.; HFSCSãSHcyS^pMWHBHW^Sw^^BÍÍÍf
sas palavras o
Por isso, quan- -Sr. e a Sra. De-
do Angela verta ming aiffirmaim que
a seu lar, Whi- sequer
se- munca tiveram
tely e Slade susipeita de que sua
iguem-a, contrnu- tillia estivesse casa-
ando a fazer-lhe
a corte, pretex- da. Whitely deteim-se
interdicto e então a
tando necessidade iSra. Deming observa
de negócios para
(tomarem amibos ter apenas notado que
ip a © s a g e m no Angela nunca lhe pa-
mesmo navio em recera tão feliz como
q.ue Angela par- Iflf *v ^^>-..^Hflnflnflnflnflnflnflnflnflnflnflnflnflnflnflnfl^BHflnflnHfln *^^.<*• inaquelles últimos
tia. dias.
¦Gliegacido a toa- Essa informação
sa, Angela tem a lanç.a um raio de luz
surpreza de satoer no cerehro de AVhite-
ly, Se ella, não lhe
ique seú pai, nes- !| fl •tendo cousa
tes últimos tem- pedido
¦alguma, não 'tendo se-
pos, desicuido-u
quer procurado insi-
& sua mão nuar-lhe que auxilias-
tração de ^eus Mais um petauo lie casamento, ocu companheiro de infância também pretende
A SCENA MUDA — 10
'¦
Rio, 31 de Março de 1921
se seu pai, manifestava a
sua mãi uma tão grande
alegria intima, isso só po- II II
dia significar que ella o I ^1 '¦" '^B ^m '^B ^B,J|
amava, por elle mesmo e
EP^.1 V ÜP^^tiB ^11
A SUUiNA MUDA — 11
Rio, 31 de Março de 1921
A SCENA MUDA 12
A SCENA MUDA—N. 1
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A SCENA MUDA — 14
Rio, 31 de Março de 1921
solicitude indiscreta, embora movida pelae me. n.ho humano, que vai servir para o rapto de para 10.000 habitantes, emquanto que.em
Ihorcs intenções, suppl' ca-l:hc que não affron- Klvonor. França a .proporção «é de um para 21.0UU.
Por que a despeito de todas as providen. Na Itália ha um cinematographo para
te esses bandidos, que são tanto mais temíveis 18 0 00 habitantes. Existem alli 2.000 para
quanto se manifestam por meios desconhecidos. cias do Sr. tèttírrow o rapto consuma-se em -meio milhões
condições taes que não o pcssivel evital-o. uma população total de 36 e
Seria imiais prudente adar o casamento de de almas. •: -...
Eleonor... Semelhante noiva podia deixar de Um cúmplice do toando consegue eubsti-
tuir-se ao detective enviado pela Policia de Os Estados .Unidos, ,para 110 milhõeso
afctràhÜT â cubiça do bando maldito... E' melhor de habitantes, possuem j.5.000 cinemas,
esperar que o perigo passe..; Segurança para velar por Eleonor. Esse falso
por 7.5000 habitantes.
que eqüivale a üim "record"
Mas Ruth intervém, revoltaudo-se contra policial convence a moiva de que, para sua pro- Como vêem, o pertence aos
essa ipuslanimidade. .. pria salvação, ella deve dr para a egreja só cm Estados Unidos.
—. Pois que? E' possivel que um grupo seu automóvel, no qual elle próprio tomará o
de ladrões e chantagistas domine pelo irciedo a logar do ch^uffewr.
sociedade do niais enérgico, mais nobremente E? quando o cortejo nupcial passa pelo
ousado e mai-s vigoroso .povo dos tempos mo- cães, elle simula uma falsa monobra, -finge que "Chico Boia", como o chamam aqui, ou
demos? Os Norte-A mer'.canos puderam, em o vehieulo perdeu a direcção e, numa ousada "Roscoe Ar;buckle", como é seu verdadeiro
poaico mais de um século, vencer todas as dif- derapage, precipita-se com o automóvel nas nome, foi, recentemente, a Paris, seguindo
ficuldades que a Natureza, os selvagens, os águas profundas da bahia . a moda iniciada, no anno au.terior, por
preconceitos e a distancia o.ppunhiam a seu (Continua). outras "estreWas" americanas.
progresso ; souberaim impor ao mundo o nome Este romance foi cine- .1-
de sua pátria, como o de uma potência de cuja matographado pela Fox
collaboração não cru suais possível prescindir Film, Corporation com
seg; int.e distribuição:
$$531
x*jTZM IiBm BB WT9\ B^flu I
BI
nom mesmo na decisão dos grandes problemas • frr^^ZtIV tB" Bj
europeus. E a élibe d'esse povo poderia acobar-
dar-se deante das intimatiras rudes e estupi- *>Ar* " ^^gWfl^"*^! F
das de algumas dezenas de bandidos? Não; Clayton; Roberto Nor- A^^ '**
miit-nii ¦¦—¦»--- ti! Ç- ,-l ~\
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Bj HW ^"v^&^^^^mmm^-mwi^^^ fl Bfl JBJBS^BBSBB AflaB»^ ^fl BTf Vfl mmWMm09r BW™^B Bfl
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A SCENA MUDA — 15
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Rio, 31 de Março de 192
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"As na alta sociedade. Em baixo —- Hella (Sacha Gura) tenta fugir á deshonra pelo
Ao alto — primeira humilhações
caminho da morte •:.,- —
. f '—w r
A SCENA MUDA 18
— Rio, 31 de Março de 1921 —
valor, uma jóia de família pertencente a Ella foi condemnada a quatro annos Recebida com alegria, começa a
condesea de Beheifald e que casualmente de reclusão num presidio de envolta com aventureira a operar seus roubos, segura
ficara presa á uma renda do vestuário da a mais infame rale; exposta aos ip ei o res
de que a verdadeira princeza tardaria &
semhorita Lentovska. exemplos e ás mais perigosas tentações. cheJgar.
Dada a queixa á policia, a jóia é en- ¦Decorridos os quatro annos, ojnnun-
centrada em poder da vaidosa e infeliz cia-se em Budapest a chegada da princeza E bem podia estar segura d'essa in-
moça, que é condemnada a dois annos de Baratory com seu filho. Tal noticia teve conoeibirveU demora por/quanto seu próprio
prisão, de nada valendo seus protestos de repercussão nas rodas elegantes da cida- cúmplice preparara uma armadilha, gra-
innocencia. Eram todos unanimes em de e todos anciavam pela chegada da linda ças á qual a illustre viajante fora apri-
co-ndemnail-a. Assim surgiu o primeiro e f iidaliga. sicaaida, seqüestrada e, assim, desappare-
terrível contratempo, deante de sua des- Entretanto, alguma cousa de extra- cera de facto, afim de dar á falsa pnn-
medida ambição e eua leviandade. ordinário se passava entre certos aventu- ceza o tempo, necessário para saquear /a-
*^^^<^^^^^^^^?-?^^^^^^^^^^^B^^^B^^^^a'BBB^Ba»*a''Ba,aMa«aBllMB»BlaBBBaBB»BlllllMB»BB»BMBBB»B«BBBllll»aBBB»^
.MaMa^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB^B^feiBBmt^BBlBV*..
¦¦ bW_" bV flw** ^wl bbIí**^ " ¦ SPbh mm^MMms^P-^t. «'»•*- M
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To-dos a suppunham culpada: e entre reiros, ávidos de fortuna. Hella, que sa- rias casas opulentas, onde é recebida com
tada aquella gente "snoib" apenas um pe- hira da prisão, por ter cumprido toda a toda a consideração.
queno grupo se apiedou. de sua sorte e pena, e vivia agora nos mais aviltados Mas o acaso.se encarregou de bur-
um hoíiuem, um apenas esteve quasi a m'eios, amargurada pela humilhação e o lar esses hábeis e criminosce planos.
acreditar em sua palavra e em sua inno- saffrimento, nota que se parece immensa- iLoigo no dia seguinte ao attentado
cencia. mente com a personalidade esperada e em que a princeza desappareceu, um inci-
lEese homem era seu primo Janck, valendo-se da audácia de um cúmplice, dente colloCa a falsa princeza fatoe a face
que hesitava em acceitar a accusação por que Ilhe delineara um plano ousado, apre- com um parente dos Bairatory, o conde
que a amava apaixonadamente, e por que senita-se como sendo a princeza Evelrna Elmer, que fora visital-a em hora inop-
ella impilorára eoccorro com expressão de e diizendo que seu filiho havia sido cha- portuna.
lascinanite desesipero; mas, no ultimo mo- mado com urgenlcia para presidir uma Vendo diante de si uma creatura, que
mento, elle duvidon de eua honestidade e soleieidade de industria e commercio, na elle não pôde.reconhecer como a princeza
deixou a infeliz entregue a seu amargo Rússia e, por isso, retardaria, por alguns
destino. dias, sua cheigada. (Ooniinúa nua pagina 30)
A SCENA MUDA 19
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Rio, 31 de Marco de 1921
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A SCENA MUDA 21
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Rio, 31 de Março de 1921
Para vel-o, Sumurum assoma todos fim horrendo que a esperava: — o de ser
"^fllBll os dias a uma janella do harem. Só Allah cosida em um sacco e atirada ao mar. Es-
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sabe que prodígios de astucia tem ella de
realisar; a que risco se exipõe para assim
apresentar seu rosto deslumbrante â luz
do dia; porém, ella tudo affronta para,
capou á morte mas não ao desespero, pois,
a calda hora, mais difficil lhe parecia to-
lerar a escravidão ao lado de seu bárbaro
senhor.
(Eis que chega ao palácio um merca-
'. -: «"¦.-*i«íl^i;fl fl ao menos, contemplar .de longe o bello
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compensa. . . Bem frágil e humilde mas uma jóia rara para seu harem: — uma
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tíhel-^a de sonhos. . . Elle alcaibou por vel-a lentos,, escrava de um director de circo,
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e agora seu olhar é correspondido. appellidado, o Gorçiuula, que tem por ella
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"tí^ 3ia Menor, numa região mara-
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vilhosa, onde cada valle abriga. uma le- '¦¦¦
genda e cada ruína -evoiq-a. uma proeza ma-.
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gnifiica, um nome- prestigioso,, um niarco .^fl Bfl BBB
de gloria -ou dêOlalgrimas na historia da ¦TmW^rJàm icsiM a»M;» \ \
Humanidade; é num.;desses reinos porteh-
tosos, regongitaintes de opulencia, Sob o "BRí wffl fl\\.*
domínio de um soberano aibs.oluto, cujo f!$&MM fl ^1 fl
^povo se extenua, curvado.ao peso das su- ^é*>*2sSSa!M&Ljámmm$^HBB:m'^1^'' T*pl '« El B| |\
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das leis implacáveis do Horão. i^»^9FI'1hWí'" »• ^'í6*\'\" \ \ v V
•Alli, o Sultão Hassein vive. em seu
.palácio,
'menos tíheio de riquezas inicomparaveis,
cioso d'ellas do que dos mysteriõs
de seu harem, onde os eunnuchos, gigan- A implacável justiça do Sultão
tesloos e fieis, reuniram, para seu gozo, as
mais formosas mulheres de todos os pai-
zes do Oriente. esiguia janella do harem; o principe Mu- vel adquiril-a. Ora, aconteceu que o prin-
Entre todas essas -infelizes, que em lay, filho do Sultão, viu-a tanrbem um cipe Mulay encontrara essa companhia de
vão aspiram pela liberdade, a mais bella, dia; e, intrigado por alquella manofora, circo e pretendeu expulsál-a de sua capi-
a mais querida por seu senihor é Sunxu- voltou dias seguidos para oibserval-a e, tal mas, impressionado pela graça da
rum, exalotaimente a que menos resigna- certa manhã, sem saber quem ella era, dançarina, deixa-a ficar, permittindo mes-
ção manifesta deanite da crueldade de seu approximou-se para lhe falilar. Mas nesse mo ao Corcunda, que organise alli um es-
d estimo. momento, o Sultão entrou no Harem, e, peotaculo.
¦O Siultão preifere-a a todos, dá-lhe a surprehendendo Sumurum á janella teve "Toda a população vem nesisa noite ao
regalia de favorita mas isso que importa um accesso de cólera tão terrivel que, no circo e o Sultão, q>ue tamíbam comparece
pois que ella tem o coração prisioneiro de mesmo instante, condeminou-a á morte. faz offertas magmificas pela dansarina.
oiutro homem, um simples vendedor am- Uma creada, que era dedicada á fa- Esta concorda com a venda, não só
bulante, mas joven e bello e robusto, com vorita, correu a prevenir o principe e gra- porque a existência no harem lhe parece
olhar sonhador e porte altivo. ças a sua intervenção, Sumurum evitou o preferível á vida de trabalho e incertezas,
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1 — O Sultão e a I>ansariiia na sceaia final. — 2 A nova cscraiva chega ao hareni de seu senhor
que passa no circo, como tainibem porque Oorounrta engana-se e, pretendendo tomar E sabe a procura de um curandei-
es!pera que, aio palácio, terá mais odcasiões um calmante, ingere uma cápsula de nar- ro.
de ver o principe. E irrita-se contra o Cor- cotico, que o deixa em prostação absoluta. Apenas ella se afastou, dois criados
cunda porque este recusa todas as propôs- Sua velha esposa, uma ledora de buena- do circo arrombaram a porta de seu quar-
tas do Sultão. dicha, atlucieia-se' ao vel-o nesse estado to para roubar suas ele on emi as e, encon-
Perturbado pela violência d'essa soe- mas sempre receio sa de relações com as trando alli aquelle sacco, carregaram-o,
na e pelo ciiume, que lhe causa o evidente autoridades, resolve ocícultal-o. em um julgando-o pejado de mercadorias precio-
desejo da dansarina de seguir o Sultão, o sacco. sas.
A SOENA MUDA — 23
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A SCENA MUDA — 26
Rio, 31 de Marco de 1ÔÔ1
onde se fecihava, no gozo do direito, que
adquirira pelo accordo entre ambos. Um
dia, porém, as ondas se encapei Ia ram e o
vento zuniu alto. Os coriscos dentro em -'T- '
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penico rasgavam o manto negro da noite, BB] BsUbI
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BBuXHvJB BK(bV^ ¦*' .%¦¦*?".'--•-,3* I,. •. , \ ^tam;^: .SfâLwMTfBfflB LH - bbJ
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wn encontram alli Ri_
<-ardo Steel, que se
' • fl "W deu pressa a prevenir se aflfastava; e tão assíduo se'tornou que
.. W'• lf', ' -i Margarida pelo telephone. no Club já se mnrmnriava; e esses mui-
A esposa de Carlos Hime, murios chegaram aos ouvidos de iDaniel.
ál W& * 'í'f: que tamíbem j|á se Carlos,, prevenido, pelo amigo, viu-se: na
fl ' ^k\ mW I sentia abandonada. contingência de chamar a attenção de !fsua
I I ^K> tH por que começava a estposa para o que/ ise dizia. Margatiida,
•relconhecer as
qua- convencida pelas- insinuações perversas1 de
^ll- ^l 7*?/ f'.. .^W%¦:• -.«t-iV. 1 idades de seu- ma- Ricardo, de que seu marido agora só ama-
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-. rido por que, em- va Amélia, responde-ilhe asperamente, saif-
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*^mj " bora não ousasse firmando rque tem o mesimo direito, iqne
confessal-o começa- elle na escolta a das suas companihias. .
va a amai-o, oaiviu Eatretanto, a verdade 'é Ique entre
com pi'of unda má- Amélia e Carlos aada ihavia; tanto ique
gua o que lhe dizia ella era agora noiva de Daniel e ambos
*" seu antigo noivo, conimentam cem pezar a infelicidade, do
^^^^^^HàV'. li*" - saibia que, antes do amigo commum. ?,&
'de Carlos, Amélia Depois vkiflo" T>aniel a saber que
estivera apaixonada por Amélia tinha uni irmão em'um banco cn-
de Ricardo ia depositar-.'o dinbeiro por
Bfc,,
': 1,rBBJft'¦¦¦, '^Sk.
•No dia seguinte .Ricardo foi meio de cheques firmados por Margarida,
BJlflB^ ¦MBâBBÍa¥Ã-''-P^. resolve procurar a esposa de seu amigo,
BJ BF MBBhS% visitar Margarida e soube con- para isaber delia o que ha ide verdade e
daizir a conversação para a ou a para dizer-lhe que Carlos nunca deixoiu de
H-"; BavNv vida, para seus negócios, que amal-a e de sofífrer ella. iFalla-lbe (com
por
W M ; B Bk]k iam miaiito bem encaminhados, essa Ifranqueza e ouve a 'confissão d'a-
faltando-lhe apenas recursos... quelila desgraçada ique tamíbem se consu-
Margarida, quereado auxilial-o mia de amor e seatia-se aibandonada por
por simples amizade, prompti- sua própria culpa; ouviu mais que o di-
fica-se a por á sua disposição o nheiro, que emprestava o, Ricarlo repre-
capital necessário, ignorando sentava apenas um auxilio de piedade.
que cs únicos ne- E Datniel aconsellia-a a réhaver esse di-
goicios, que pren- aheiro do rapaz e a confessar tudo ao ma-
d iam o aventu- rido ique a adora.
BF I BP 1™*^ r.eiro eram os Margarida, sem reflectir no
seus amores com vai iá casa" de Ricardo. Antes de que
faz,
bater á
Oloria, unia ra- porta ouve vozes. Ricardo despedia-se de
pariga de (tlheatro Gloria, que fora visital-o e jura-lhe mm
c om quem vi vi a, amor Iqüe não é partillhado, nem mesmo
Übbw 1 |p^ ' Wmw JFy'i' '' -Jlfe*'' B
' WaB e á iquem tam- por Margarida, de iquem apenas quer o
B^bw .^áV B K' wBr jBK jíÜF*' bem explorava. dinlheiro.'. .
>De então por de-
Bb^^^^^^b^É B^^^i^ ^ Com essa prova indiscutível da indi-
ante 'Ricardo vol- gnidade daquelle rapaz, elle volta a rua-e
BkBk^ax Br v Lmi^Bl Lt tou a íreqnentar retoma seu automóvel seim ver >que o ma-
aiquella casa de rido, por acaso, passando no momento,
onde o marido (Conclue na pagina 32).
A SCENA MUDA — 27
Rio, 31 de Março de 1921
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(Conclue
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A SCENA MUDA — 29
Rio, 31 de Março de 1921
Baraitory» o conde Elmer exiproiba-lhe o sumptuoso palácio para recefbe'1-a. De com fa- bre seu espirito: o remorso de seu passa-e
cto, a construcção se escava fazendo do e a ausência de Janek, o amoravel
procedimento com veihemenicia e seu cum- sua a opulencia digna de um grão-duque e, dedicado Janek, que tantas angustias sof-
plibe, que não pôde deixar de tomar "ho-. fi-era por ella e em quem ella. reconhecia
defeza, para se manter no papel de por uma singular coincidência, soib a di- agora o único homem cujo amor lhe teria
mem de sociedade", é forçado a acceitar relccão de Janek, que, tendo partido para
um desafio. a Rússia, em busca de traiballho e esque- sido dqice e benéfico.
fora -apresentado ao principe tEntão, num supremo esforço, dirige-
O duello realiza-se na manhã seguin- cimento, um bom artoliitecto e encarregado se a el)e e, com voz tremula de vergonha
te, d'elle reemita a morte do bandido e a comoelle da primorosa construcção. e anciedade diz-lhe:
suiplposta Evoluía, vendo-sie descoberta, re- por —iRíeflelcte bem, Janek... Todo meu
corre á fuga. 'Mas o mal, que ataicára o principe
era d'esses não perdoam. A tuber- destino decorreu de tua primeira duvida.
iPouco depois a princeza chega a culose minavaque seu já enlfraqueicido orga- Recusaste-me apoio na adversidade e des-
Vienna e fica então completamente des- nismo e, uma tarde, quando o sol poente esperei ! Deves perdoar-me por que sem-
malcarada a íarça de que as altas rodas dourava o horizonte e uma brisa cortante pre te amei com toinneridade e o verdadei-
aristocráticas tiniram sido victimas. começava a queda das folhas do arvore- ro amor resiste, oomo o meu resistiu â
Entretanto, Helia, a aventureira, to- do, quando o dia tombava vagaroso no voraigem de todos os erros, do todos os
mendo a aicção inexoraivel da justiça, par- olocaso, o principe Staramjeff exhalou o crimes, de todos os vicios.
tira para Nice, sendo, sem o saber, segui- ultimo alento.
da por seu primo Janek, que, a despeito # # *
de tudo, continua a amal-a até a loucura, %• ife 4P
até o sacrifício.
(Em Nice, num baile a fantasia, Helia Helia, que recusara todas as propôs- Na floresta o sol vinha illuininando
trava coirvbecimento com o principe russo tas do príncipe, para procurar numa exis- a natureza bravia e, ao murmúrio da ca-
StJaranjeff, que lhe faz a corte, durante tenicia 'de sacrifícios e tristeza, o caminho choeira, que se refrangia sobre a roe-ha
alguns dias; mas, adoecendo gravemente da regeneração, viu, nesse momento, esearpada, dous lábios sellaram um amor
mas profundo e solido.
e vendo sua vida em risco, relsolVe voltar aíbrir-se a seus oMios uni futuro de paz doloroso
immeldiaitamente á Rússia. e de Ventura. Franz Walls,
Mas a recordação de Helia não o A riqueza, que tanto aimbicionára,
albandona; elle se sente a tal pointo do- vimha aífinal a seu encontro, por que o
Este conto foi cinematographado pela
her- "Astoria-'Film'"
minado por seus encantos, que lhe eslcreve príncipe Staraaijeff a constituirá fortuna. de Vienna, tendo como
pedindo que v&. visitar suas immensas deira universal de sua colossal
ura Apenas duas sombras pairavam agora so- protagonista a aotriz Sacha Gura.
] propriedades, onde mandou construir
DEPOSITÁRIOS NO INTERIOR : Em São Paulo e todo o Estado, Gaffrée & Cia. A'
— Em Porto Alegre e Estado do Rio Grande
venda nas principaes casas daquella Capital.
do Sul: Gaffrée & Cia. — Em Pernambuco: a Casa Bijou, rua Barão da Victoria, 229.
PEÇ AiMT CATÁLOGOS 111
A SCENA MUDA 30
Rio, 31 de Março de 1921
André ouvindo as primeiras palavras a própria cante, é uma prova de que ella
entre sua esposa e Blake comprehende que não é culpada, nunca me dêü. ouvidos e,
Conto extrahido do famoso drama de ha tanlbem qualquer cousa entre ella e ao tcointrario, tudo fez para me dissuadir
Henri Bemstein Fred. de tão 'criminosos prolpositos. Ella é in-
Irrompe no salão livido de cólera, nocente. . .
a leviandade de Pred (colloicar-me-ia em disposto a todas as loucuras. Maria vendo — :Sim, sim... bailbuicia ella — eu
uma situação injustificável, caso essa ar- que o acaso se diverte em lhe dar appa- lhe perdôo todas as suas loucuras e agra-
dorósa missiva .fosse conhecida. renicias de culpa, deante do «único homem
deço a lealdade de sua declaração. Mas. . .
— Pois não; com muito gosto — diz que ama, sente-se desanimada e prestes — e sua voz estrangula-se. num soluço —
Blake, com um sorriso cynico — venha a a desifalleicer; mas Blake com a serenidade
também não posso consentir que continue
meu aiposento e alli terei o prazer de en- odienta que o caraioterisa, diz apenas a
a saicriificaT-se por mim. IO-i&r. Lewright
tregar-lhe este prelcioso paipel. André: não tem razão para desprezar e castigar
(Entretanto o detetotive vem commu- —'Veja lá. o senhor... Ainda se seu filho. . . Elle 'nunca praticou um aicto
nicar ao Sr. Lenwright, fque termimou o queixa de mim. Muito feliz se deve coti- de deshonestidade. . . Quem tirou o di-
imquerito e descoíbriu o ladrão. E' seu siderar por ter podido eu intervir a temipo nheiro do toulcador de Izabel. . . fui eu. . .
próprio filho. na aveintura, d'esta senhora coim aquelle Fui eu... Louca de desespero, sem saber
Liònwright cambaleia esmagado pela rapazola. iE insensível com ás supplicas como pagar as despezas, 'que ifiz, num mo-
veilgonlha. Seu filho, um ladrão. Simi- de Maria, André arrasta-a «parn o gabinete mento de imprudência e perseguida por
lhante golpe inutilisará toda a sua vida... do Sr. Lenwright, que alli está com seu aquelle miserável Blake.
'Mas em poucos minutos outros acon- filho, dando-lhe as mais severas instru- 'O ISrLenwríght a'braça-jse ao filho
tecimemtos, egualmente graves, vêm dis- cções para que vá para o 'Brasil, refazer chorando de alegria e André egualmente
traihir a attenção dos hospedes d'essa tra- sua dignidade em uma existência de tra- cede á emoção.
gedia intima. bailho e privações. Na verdade, «que resta de todo o hor-
(André Vantyne encomtrom em uma O rapaz tudo ouve, submisso e resi- ror que os cercava ? Um roubo, uma q>ue-
gaiveta de sua esposa a conta dos vestidos gnado, mal o-cicultanido as lagrimas, que stão de dinheiro que não tem imtportanlcia
com recibo «passado em nome de Ralph lhe são arrancadas pela justa cólera de
para aiquelles dois «homens, que.itanto ti-
Blake. Louco de furor, kitenpella Maria e seu pai. n-ham soflfrido Ipelo coração; Fred não é
esta em vão protesta sua imnolcenlcia. Elle Quando Vantyne interrompe essa sice- um ladrão; Maria não é uma esposa in-
saíhe do quarto icomo um. allucinado, ju- na, já de si tão dolorosa, para pedir a fiel... O imais, que importa ? ella é a
rando ique ella nunca mais tomará a vel-o. Fred explicações sobre sua attitude comi única culpada mas pieiccou «por falceirice,
Mas, atravessando o salão para effe- Maria, o velho Lenwiight sente-se aca- por infantilidade, e foi tão rudemente
ctivamiente sahir daquella casa, vê Blake; brunhado. . . Alli está toldo o mysterio castigada que de certo jamais voltará a
não podendo conter a irritação sacca do revelado. Foi para satisfazer as fantasias ter tentações.
bolso um revólver e vai direito a elle. dispendiosas de sua amante que seu filho 'E Lenwright proipõe a melhor solu-
'Entretanto, notando que Blake pare- chegou a obrigação de roubar.
ce esperar alguém, detein-se e ocoulta-ee iMas Fred, que tão «humilde e abatido ção. Elle possue ,no interior do Brasil
se mantinha deante de seu Ipai. recobra uma emipreza agrícola, onde se. vive a bei-
para 'ficar á espreita. Poulco depois sua ra de florestas immaensas, em contaicto di-
esposa entra no salão e dirigi-se a Blake. deante de Vantyne toda a sua altivez. recto com uma natureza de uberdade des-
•O miserável não podendo obter que —r Sim — responde-Hhe com voz
máscula e olhar resoluto — Fui eu quem lumbrante, longe de todos os (centros de
ella cedesse as suas intimações, vingou-se civilrsacão'e de vícios. Era para alli que
collocando o recibo em uma de suas ga- escreveu esta carta; mas seja lúcido, leia Fred ia partir, todas as providencias estão
vetas, sem que ella o soubesse e marcou- sem espirito «preconcebido, o que eu es- dadas para que elle assuma alli a geren-
lhe uma entrevista, para uma explicação crevi; por minhas próprias palavras po- cia de uma usina. Quer «André partir com
definitiva. dera ver que só eu fui culpado. Confesso Maria em seu logar ?
Maria vem para obter a carta de que tive a loucura de me apaixonar por
Fred, com que .o miserável continua a Mrs. Vantyne e Icomnietti a grosseria de E os esposos reconciliados alcceitam
ameaçal-a. perseguil-a com minhas declarações; mas com intenso júbilo a generosa ofiferta.
A pr lavra ENVELHECER
POLI AH
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e% para as senhoras,
a mais triste do
diccionario
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A SCENA MUDA — 31
— Rio, 31 de Março dé 1921 —
O::¦ DESPERTADOR O Direito de Compra Sacrifício Nupcial
i:<.-, c -' - | '¦ • • - - ° ¦ *--
Conto de Charles Bryan (Vide pagina 11)-
Conto de Ignez Christiua Johiiso»
(Continuação" da pagina" 9) . (Continuação da pagina 27) Este conto foi einematographado pela
Paramount Artcraít com a seguinte dis-
•vira-a. Em Icasa, ella tenta explicar-se tribuição:
oehe os cumprimentos icoim ademames de
falsa modéstia. porém, elle recusa ouvil-a e insulta-a,, de- Angela Deming — Shirley Masom.
Mas Dorothy mão iquiz ficar na cidade alarando ique se mão exigia seu amor, por José Whitely — Forrest Stemley
de banhos sem lAmdré. ¦ Voltou e trouxe eontracto, poderia exigil-o ,,'!por direito de Eliot Slade Arfhiur Carew
em sua icompamhia o tér. Dodge, qme vem Compra"; recusara waler-se desse direito, O tio Jorge John Stepplinig
pessoalmente ao gabinete do Sr. Wells e para 'vel-a agora deslhomramdo-o, entre- A esposa do Sr. Jorge — Carol Edward
pasma de iver o iBlinker, que lhe apre- gando esse amor a um indigno. Deixa-a O Sr. Deming — James Neill
sentam. declarando que parte em seu yacht para A Sra. Deming — Edyühe Chapmian
—iiEste ? (Mas este não é o que eu uma longa viagem, muito longa, deixan- O advogado — T. D. Crittenden
conheço.. O outro é muito mais moço, mais do-a com o. palácio e a sua fortuna. William Hamley — J. Parle Jones.
eyriiipafhiico, mais amaivel. . . Margarida viu-o salhir, soluçando,
Dorothy apressa-se a chamar André sem poder dizer uma palavra. Emtão re-
e o oipulento industrial oibre-lhe os tora- solve esicrever-lhe e, ao sahir, deixa tom
cos. o lacaio «uma carta para ser entregue ao O CINEMA CONTRA O DESPERDÍCIO
— Ah ! oá esta elle ! . . . Este é que marido. Carlos chega ao club onde o ami-
é o meu hoimem. . . Tomiára ter um assim a razão
go lhe explica o q'ue se ipasisou e Ricardo. Para resolver a crise econômica, os fa-
na minha empreza. Com .seu auxilio em da ida de sua esposa á. casa de zendeiros dos Estados Unidos iniciaram
deus amnos duplicaria meus caipitaes. Elle comiiprehende que errou e rejubila-se íima campanha de propaganda cinemato-
André ouve deslumbrado e (Dorothy, ao saher ique ella o ama. Corre pana casa, g.raphica assaz curiosa.
a seu lado, sorri tão eommovida, que seu mas uma ultima desiliusão espera-o. O publico modera ver no cinema des- oa
sorriso abre um horizonte de venturas Margarida, julgando seu destino per- exemiplos impressionantes de todos os
sem fim. E o Sr. Wells, incapaz de con- dido resolveu abandona.r para sempre perdicios, que concorrem para o encareci-
trariar a incllimação de sma filha; o Sr. mento da vida: eamponezes iqueimando trl-
Wells, que nunca sonhara vantagem mais aquella casa. devo-
apreciável do que travar relações de ne- lE desolado, icomo mm corpo sem alma go, ^ue não podem vender; porcos
Carlos dirige-sè para o yacht, afim de rando fruetas, que por falta de quemi as
goicios com o Sr. J>odge, mão tem mais-do colhesse, apodreceram nas arvores, etc...
que assignar o eontracto com a O range prolcurar o esquecimento mo mar sem fim.
Comipany e preparar-se para assígmar o #——
conitraoto de casamento de André com Charles Bryan.
Dorothy. •"Este oonto foi eimemaigraipliado pela A revista ViLa Cinematogiaphie Fran-
Ignez C. Johnsten. sendo seus iprincipaes çaise continua publicando os resultados
de
SiEiLiEIOT iPÍCTiURtEiS, todas as
Este oonto foi cinemtaitograiplhado pela papeis a serem distribuidos: seu iaquerito sohre a opinião de
personalidades cinematographiicas, para
Baramiount Artcraft, com a seguinte distri- Margarida Hughes — NORMA TAL- saher se chegou o momento de reatar com
biuição: MADGE. a- Allemanha as relações commerciaes, no
lAndré iGiray — Idharles (Ray. Charles Hime — EUGENE 0'BRIEiN. que diz resipeito a cinematotgraiphia.
"WilMaim ;Blinker — Jorge Webb'. ' Aimelia Brown — Florence Billings. A maior parte dos consultados, até
Ricardo Steel — William Courtleigh. agora, resioomdeu aftiraiafivanremte, ópi-
Dorathy "Welle — iMillioept ;Fi.s!her. •••- Daniel Wright — 'Oharles Wellsley. mando porém que todos os negócios de-
O Sr. Wells — Tom Guise. Mrs. Hughes Ida Darlimg. vem ser*effefetuados sohre a base de uma
• O Sr. Dodge —- Amdrew Rioíbson. ¦Gloria — May Hopkins. rigorosa reciprocidade.
-K
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A SCENA MUDA — 32
NOVOS LIVROS
Secção Bibliographica de " EU SEI TUDO"
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