Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- Tradição alemã de conjugar essas duas dimensões de estudos: “À partir du moment où il devient
géographe, il s’inscrit dans une tradition allemande qui marie l’étude physique à l’étude
ethnographique d’un espace volontiers projeté sur des cartes.” (p. 93)
- “Boas a publié le résultat de ses investigations dans son livre Baffin-Land. La quatrième partie de
cet ouvrage est expressément désignée comme anthropogéographie. Boas exprime une profession
de foi em faveur de recherches qui élucideront au plus près les relations entre le peuple et le
territoire.” (p. 96)
- Resultados do trabalho de Baffinland são pura geografia. Autor também chega a essa mesma
conclusão.
- ambiente acadêmico em Berlim era muito conservador, no sentido de ser difícil ele se colocar ali
enquanto geógrafo humano. Geografia estava mais ligada à fisiografia, o estudo da dinâmica natural
da Terra. (p. 97-98)
- artigo de 1887 Boas fala que a geografia é uma ciência permanentemente confrontada com o
problema dos seus limites disciplinares. Eternamente entre o humano e o físico. Tentativa de
compreensão da totalidade de Boas vem da tradição alemã que se remete a Humboldt e o Kosmos.
- preocupação espacial de Boas prossegue após seu abandono institucional da Geografia. Ele se
utiliza da cartografia enquanto método de classificação. (p. 100)
- problema das “gradações” entre diferentes áreas culturais, o que gera certo impedimento
metodológico no uso de tal técnica na cartografia de populações. Não existe transição muito clara
que permita uma precisão cartográfica. (p. 101) NESSE SENTIDO, NO MEU MAPA, A
PRESENÇA DE “ÁREAS DE TRANSIÇÃO” ASSIM COMO NA PROPOSTA DO AZIZ ME
PARECE CERTEIRA PARA MAIS UMA CAMADA DA MINHA DEFESA.
- Existem múltiplas formas de abordagem do espaço ao longo da obra boasiana: “On pourrait
trouver une clef de compréhension de Boas dans la multiplicité des approches complémentaires de
l’espace qu’il met en œuvre. La géographie reste en filigrane tout au long de son œuvre.” (p. 105)