APONTAMENTOS LEITURA “AS AVENTURAS DE ROBISON CRUSOE”
A história passa-se no início do século 17.
Pai emigrante com alguma fortuna casado com uma Inglesa do qual teve 3 filhos sendo robinson o mais novo. Pai de idade avançada que queria que o filho estudasse leis, mas ele queria navegar. O pai disse que “a maldição do senhor havia de me cair em cima” por não ouvir os seus conselhos. Um dos seus amigos convidou-o a embarcar num buque e a 1 de setembro de 1651 “saltei para bordo de um buque”. Assim que a embarcação saiu do porto levantou-se um forte temporal e mar muito agitado. Ficou arrependido de não seguir os conselhos de seu pai, mas esse arrependimento só durou enquanto durou a tempestade. Uns dias mais tarde houve outra tempestade a qual levou o buque a afundar-se mas foram salvos por outra embarcação. O pai do amigo aconselhou-o a não tornar a embarcar e encarar aquilo que passou “como um sinal seguro e visível de que não está destinado a seguir uma carreira marítima”. Foi para Londres onde conheceu um comandante de buque que tinha acabado de regressar da Guiné. Com este comandante aprendeu matemática, regras de navegação, manobrar o buque, fazer observações geográficas para saber onde se encontra a embarcação. “Transformou-me num marinheiro e comerciante. Esta foi a viagem mais feliz”. Esse comandante morreu pouco depois de regressarem e robinson voltou a embarcar com outro oficial, mas as coisas não correram muito bem. Foram surpreendidos na costa africana por um navio pirata turco de salem e ficou prisioneiro (escravo) do comandante. Ao fim de 2 anos surgiu a oportunidade de fugir, levando a chalupa do pirata com um rapaz que aceitou ser fiel. Foram navegando ao longo da costa para procurar provisões e água, onde matou um leão e um leopardo. Por fim encontrou um buque português que os recolheu a bordo e os levou para o Brasil. No Brasil passou um tempo numa plantação de açucar, onde aprendeu o ofício. Resolveu ficar a viver no brasil onde comprou terrenos e começou a fazer fortuna. Mas havia falta de mão de obra e era proibido comprar negros, por isso os seus amigos comerciantes propuseram que ele fizesse uma viagem á Guiné e dividiam os lucros. Embarcou no 1 de setembro de 1659. Durante a viagem tiveram mau tempo desviando-se da sua rota. O buque bateu num banco de areia e eles abandonaram-no saltando para a chalupa mas as ondas viraram-na e só ele é que sobreviveu indo parar a uma ilha.