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Porphyrio coerulescens

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Porphyrio coerulescens é uma espécie hipotética extinta de


ave da família dos ralídeos, endêmica da ilha da Reunião, Porphyrio coerulescens
uma ilha no Oceano Índico a leste de Madagascar. Embora
conhecida apenas a partir dos relatos de visitantes da ilha dos
séculos XVII e XVIII, foi cientificamente nomeada em 1848,
com base na descrição de 1674 de Sieur Dubois. Uma
considerável literatura foi subsequentemente dedicada às suas
possíveis afinidades evolutivas, e os pesquisadores atuais
concordam na sua classificação no gênero Porphyrio. É
considerada misteriosa e enigmática devido à falta de
qualquer evidência física de sua existência.

Esta ave foi descrita como de plumagem inteiramente azul,


com o bico e pernas vermelhos. Dizia-se que era do tamanho
de um íbis-terrestre-de-reunião ou de uma galinha, o que
equivale a 65 a 70 cm de comprimento, e pode ter tido uma
aparência semelhante a do takahe. Apesar de ser de fácil
captura, era um corredor rápido e capaz de voar, embora o
fizesse com relutância. Pode ter se alimentado de matéria
vegetal e invertebrados, como outros caimões, e nidificava
entre gramíneas e samambaias aquáticas. Era encontrado
apenas no planalto de Plaine des Cafres, para o qual pode ter
se abrigado durante os últimos anos de sua existência,
enquanto outros caimões habitam pântanos de planícies. Restauração hipotética de John Gerrard
Keulemans, 1907
Embora o último relato inequívoco seja de 1730, a espécie
pode ter sobrevivido até 1763, mas a caça excessiva e a Estado de conservação
introdução de gatos provavelmente a levaram à extinção.

[1]
Extinta (c. 1730) (IUCN 3.1)
Índice Classificação científica
Taxonomia Reino: Animalia
Descrição Filo: Chordata
Comportamento e ecologia Classe: Aves
Extinção Ordem: Gruiformes
Ver também Família: Rallidae
Gênero: Porphyrio
Notas
Espécie: P. coerulescens
Referências
Nome binomial
Porphyrio coerulescens
Taxonomia (Sélys Longchamps, 1848)
Distribuição geográfica

Durante os séculos XVII e XVIII, os visitantes da ilha da


Reunião, uma das que compõem o arquipélago das
Mascarenhas no Oceano Índico, relataram a presença de aves
azuis (oiseaux bleus, em francês). O primeiro desses relatos,
publicado em 1674, é o do viajante francês Sieur Dubois, que
esteve em Reunião de 1669 a 1672.[2][3][4] O naturalista
britânico Hugh Edwin Strickland declarou em 1848 que teria Endêmico da ilha da Reunião (em destaque)
pensado que o informe de Dubois se referia a um caimão do Sinónimos
gênero Porphyrio se não fosse por seu grande tamanho e
outras características (destacou ainda que o termo oiseau bleu Lista
também tinha sido erroneamente usado para morcegos em Apterornis coerulescens Selys
Reunião num relato antigo). Strickland expressou esperança Longchamps, 1848
de que restos desta e de outras aves extintas das Mascarenhas Cyanornis erythrorhynchus Bonaparte,
fossem encontrados por lá. [5] Em resposta ao livro de 1857
Strickland no final daquele ano, o cientista belga Edmond de Porphyrio (Notornis) coerulescens
Schlegel, 1857
Sélys Longchamps cunhou o nome científico Apterornis
coerulescens com base na narrativa de Dubois. O epíteto Porphyrio coerulescens Sharpe, 1894
específico coerulescens é o termo em latim para "azulado, Cyanornis coerulescens Hachisuka,
1953
tornando-se azul". Longchamps também incluiu duas outras
Cyanornis (Porphyrio) caerulescens
aves das Mascarenhas, na época conhecidas apenas por Mourer-Chauviré et al., 2006
relatos contemporâneos, no gênero Apterornis: o íbis-
terrestre-de-reunião (hoje Threskiornis solitarius); e a
galinhola-vermelha-de-maurício (hoje Aphanapteryx bonasia). Ele os considerou aparentados com o dodô e o
solitário-de-rodrigues, por compartilharem asas rudimentares, e uma cauda e disposição dos dedos
parecidas.[6][7][8]

O nome Apterornis já havia sido usado para um gênero diferente de aves extintas da Nova Zelândia (hoje
Aptornis) pelo biólogo britânico Richard Owen no início de 1848, por isso o biólogo francês Charles Lucien
Bonaparte cunhou o novo binômio Cyanornis erythrorhynchus para a "oiseau bleu" de Reunião em 1857. No
mesmo ano, o ornitólogo alemão Hermann Schlegel transferiu a espécie para o gênero Porphyrio, como P.
(Notornis) caerulescens, indicando um parentesco com o takahe (agora chamado de Porphyrio hochstetteri,
mas já referido como Notornis por alguns autores) da Nova Zelândia. Schlegel argumentou que a descoberta
do takahe mostrou que os membros de Porphyrio podiam ser grandes, refutando assim as dúvidas anteriores
de Strickland com base no tamanho.[7][9][10] O ornitólogo britânico Richard Bowdler Sharpe simplesmente
usou o nome Porphyrio caerulescens em 1894.[11] O zoólogo britânico Walter Rothschild manteve o nome
Apterornis para a ave em 1907, e a considerou semelhante a Aptornis e ao takahe, acreditando que o relato de
Dubois indicava que ela estava relacionada a essas espécies.[8] O ornitólogo japonês Masauji Hachisuka usou
a nova combinação Cyanornis coerulescens para a ave em 1953 (com o nome específico escrito
incorretamente), também considerando-a semelhante ao takahe devido ao seu tamanho.[12][4]

Ao longo do século XX a ave era incluída ora no gênero Porphyrio, ora no Notornis. Este último acabou
sendo considerado um sinônimo júnior de Porphyrio.[4][13] Alguns autores compararam a ave com os
caimões, incluindo o Porphyrio madagascariensis pelo ornitólogo francês Jacques Berlioz em 1946 e o
caimão-comum pelo ornitólogo francês Nicolas Barré em 1996, apesar de seu habitat diferente. O ornitólogo
francês Philippe Milon duvidou da afiliação de Porphyrio em 1951, já que o relato de Dubois afirmava que a
ave da ilha da Reunião tinha um gosto bom, enquanto os caimões existentes não têm.[12][4] Em 1967, o
ornitólogo americano James Greenway afirmou que a ave "deve permanecer misteriosa" até que os ossos de
Porphyrio sejam um dia descobertos.[14]

Em 1974, foi feita uma tentativa de encontrar localidades fósseis no planalto de Plaine des Cafres, onde a ave
teria vivido, mas nenhuma caverna (que pode conter sambaquis onde os primeiros colonizadores descartavam
ossos de aves locais) foi encontrada. Os pesquisadores concluiram que um estudo mais cuidadoso da área era

necessário antes que as escavações pudessem ser feitas.[15] Em 1977,


o ornitólogo americano Storrs Olson escreveu que os relatos antigos
eram consistentes com um derivado endêmico do gênero Porphyrio, e
considerou-o uma espécie provável cujos restos poderiam um dia ser
descobertos.[7] O ecologista britânico Anthony Cheke considerou
argumentos anteriores sobre as afinidades da ave em 1987, e apoiou a
ideia de que era aparentado com os Porphyrio, enquanto notou que
havia mais dois relatos contemporâneos.[12] No mesmo ano, o escritor
britânico Errol Fuller listou a ave como uma espécie hipotética e
expressou perplexidade sobre como uma literatura considerável foi
produzida a partir de tão "frágil material".[16]
O nome original do gênero da
espécie, Apterornis, já era usado A paleontóloga francesa Cécile Mourer-Chauviré e colegas listaram a
para o extinto Aptornis (foto), o qual ave como Cyanornis (? = Porphyrio) caerulescens em 2006,
Walter Rothschild depois acreditou indicando a incerteza de sua classificação. Eles declararam que a
que tinha sido um primo próximo. razão pela qual nenhum fóssil dele foi encontrado é porque
provavelmente ele não vivia nas partes da Reunião onde os fósseis
poderiam ter sido preservados. [17] Cheke e o paleontólogo britânico Julian P. Hume afirmaram em 2008 que,
uma vez que o mistério do "solitário-de-reunião" foi resolvido após sua identificação com os restos de íbis, o
Porphyrio coerulescens continua a ser a mais enigmática dos aves das Mascarenhas dos antigos relatos.[18]
Em seu livro de 2012 sobre aves extintas e em sua monografia de 2019 sobre os ralídeos extintos das
Mascarenhas, Hume considerou o P. coerulescens como talvez o mais enigmático de todos os ralídeos", sem
nenhuma evidência para resolver sua taxonomia, mas ele o considerou, sem dúvida, um membro dos
Porphyrio, já que a coloração toda azul só é encontrada nesse gênero entre os ralídeos. Embora possa ter sido
oriundo da África continental ou de Madagascar, estudos genéticos mostraram que outros ralídeos se
dispersaram inesperadamente muito longe de seus "primos" mais próximos, tornando possíveis explicações
alternativas.[19][4]

Descrição
A espécie foi descrita como tendo plumagem inteiramente azul com
um bico e pernas vermelhos. De um modo geral, os especialistas
acreditam que tenha sido um grande caimão terrestre, com
características indicativas de capacidade de voo reduzida, como
tamanho avantajado e pernas mais robustas. Houve desacordo sobre o
porte da ave, pois o relato de Dubois comparou seu tamanho com o
de um íbis-terrestre-de-reunião, enquanto o do engenheiro francês
Jean Feuilley de 1704 o comparou a uma galinha doméstica. Cheke
declarou em 1987 que o relato de Feuilley indicaria que a ave não era
Porphyrio coerulescens era
incomumente grande, talvez do tamanho de um caimão. Hume
possivelmente semelhante ao takahe
apontou em 2019 que o íbis-terrestre-de-reunião teria no máximo 65 a
(foto), sendo às vezes considerado
68 cm, semelhante ao íbis-sagrado vivente (incluindo a cauda), seu "primo" próximo.
enquanto as galinhas podem alcançar 65 a 70 cm de comprimento (o
tamanho de seu ancestral, o galo-banquiva selvagem, e portanto não
havia contradição. O Porphyrio coerulescens teria, portanto, aproximadamente o mesmo tamanho que o
takahe.[19][4][12]

A primeira descrição do P. coerulescens é a de Dubois de 1674:


Tão grande quanto os solitários [íbis-terrestre-de-reunião]; sua plumagem é inteiramente azul, o
bico e os pés vermelhos e feitos como os das galinhas; eles não voam, mas correm extremamente
rápido, de modo que um cão tem dificuldade em pegá-los em uma perseguição; eles são muito
bons [para comer].[4][nota 1]

O último relato definitivo da ave é o do religioso Father Brown por volta de 1730 (ampliado de um relato de
1717 por Le Gentil):[4][19]

A leste da ilha existe um pequeno planalto no alto de uma alta montanha chamada Plaine des
Cafres, onde se encontra uma grande ave azul de cor muito marcante. Assemelha-se a um pombo
da floresta. Ele voa, mas raramente e sempre pouco acima do solo, mas caminha com velocidade
surpreendente. Os habitantes nunca o chamaram de outra coisa senão oiseau bleu; sua carne é
muito boa e sustenta bem.[18][4][nota 2]

Olson afirmou que a comparação com um "pombo" era uma referência ao pombo-torcaz, implicando que
Brown o descreveu como menor do que Dubois, enquanto Hume sugeriu que poderia ser o extinto pombo
azul da ilha da Reunião.[7][4] O relato de 1708 de Hébert não acrescenta muitas informações, embora ele
qualifique sua coloração como "azul escuro".[12]

Embora a ave seja conhecida apenas por relatos escritos, suas reconstruções aparecem no livro Extinct Birds de
Rothschild, de 1907, e no livro de Hachisuka de 1953, The Dodo and Kindred Birds.[7] Rothschild afirmou
que fez o artista holandês John Gerrard Keulemans retratá-lo como um intermediário entre o takahe e o
Aptornis, que ele considerava parentes mais próximos.[8] Fuller considerou a ilustração de Frohawk um
trabalho bem produzido, embora quase inteiramente conjectural ao retratá-la como um takahe reduzido.[16]

Comportamento e ecologia
Pouco se sabe sobre a ecologia de Porphyrio coerulescens; era
facilmente capturado e morto, ao contrário de outros caimões (que
evitam predadores voando ou se escondendo), embora fosse capaz de
correr rápido.[18][4] Enquanto alguns dos primeiros pesquisadores
acreditavam que a ave não voava, o relato de Brown afirma que ela
conseguia voar, e pensa-se que tenha tido um voo relutante.[4][12]
Hume sugeriu que a espécie se alimentava de matéria vegetal e
invertebrados, como fazem outros caimões. Pelo menos nos últimos
ano de sua existência, parece ter ficado confinada às montanhas (se
abrigando por lá entre a década de 1670 e 1705), em particular no
planalto Plaine des Cafres, situado a uma altitude de cerca de 1 600 a
1 800 metros no centro-sul da ilha da Reunião. O ambiente desta área
consiste de vegetação aberta em uma estepe de floresta subalpina, e Embora provavelmente fosse
aparentada com os caimões (na foto,
também possui áreas alagadas.[4]
um caimão-comum), a espécie da
ilha da Reunião não habitava
A espécie foi descrita como uma ave terrestre por Dubois, em
pântanos.
contraste com outros caimões, que habitam pântanos de planícies. Tal
habitat é semelhante ao do íbis-terrestre-de-reunião, que vivia na
floresta em vez de áreas alagadas, que é o ambiente típico dos íbis. Cheke e Hume propuseram que os
ancestrais dessas aves colonizaram Reunião antes que os pântanos se desenvolvessem e, portanto, se
adaptaram aos habitats disponíveis da época. Talvez também tenham sido impedidos de colonizar a ilha
Maurício devido à presença da galinhola-vermelha-de-maurício, que pode ter ocupado um nicho ecológico
semelhante.[18][4]

Feuilley descreveu algumas características da ave em 1704:

A Oiseaux bleuff [ave azul] vive nas planícies no topo das montanhas, e especialmente na Plaine
des Cafres. São do tamanho de um grande capão, de cor azul. Os que são velhos não valem nada
para comer porque são muito duros, mas quando jovens são excelentes. Caçá-los não é difícil
porque se mata com paus ou com pedras.[4][nota 3]

O único relato de seu comportamento reprodutivo é o de La Roque em 1708:

Vê-se lá [em Plaines de Cafres] um grande número de oiseaux bleus [aves azuis] que nidificam
entre ervas e samambaias aquáticas.[19][nota 4]

Muitas outras espécies endêmicas da ilha da Reunião foram extintas após a chegada do homem e das
alterações resultantes no ecossistema da ilha. O Porphyrio coerulescens viveu ao lado de outras aves
recentemente extintas, como o Fregilupus varius, o íbis-terrestre-de-reunião, o periquito-de-reunião, o
papagaio-das-mascarenhas, a coruja Mascarenotus grucheti, o Nycticorax duboisi, e o Nesoenas duboisi.
Répteis extintos incluem a tartaruga gigante Cylindraspis indica e um tipo de lagarto Leiolopisma. A Pteropus
subniger e o Tropidophora carinata viveram na ilha da Reunião e Maurício, mas desapareceram de ambas as
ilhas.[18]

Extinção
Muitos ralídeos terrestres são incapazes de voar, e as populações
insulares são particularmente vulneráveis às mudanças causadas pelo
homem; como resultado, os ralídeos sofreram mais extinções do que
qualquer outra família de aves. Todas as seis espécies endêmicas de Vista do Plaine des Cafres, único
ralídeos das ilhas Mascarenhas estão extintas, todas causadas por local apontado como habitat da
atividades humanas.[4] A caça excessiva foi a principal causa da espécie.
extinção do Porphyrio coerulescens (era considerada uma boa caça e
fácil de pegar), mas segundo Cheke e Hume, a introdução dos gatos
no final do século XVII pode ter contribuído para a eliminação da espécie uma vez que estes se tornaram
selvagens e alcançaram seu habitat. Hoje, os gatos ainda são uma séria ameaça para as aves nativas, em
particular o Pterodroma baraui, uma vez que ocorrem em toda a Reunião, incluindo os picos mais altos e
remotos.[18][4] Os ovos e filhotes também seriam vulneráveis aos ratos após sua introdução acidental em
1676.[19] Por outro lado, o P. coerulescens e outras aves da ilha parecem ter sobrevivido com sucesso à
presença de porcos selvagens.[12] A bovinocultura em Plaine des Cafres foi iniciada pelo explorador francês
Jean-Baptiste Charles Bouvet de Lozier na década de 1750, o que também pode ter gerado um impacto
negativo sobre a população da ave.[18]

Embora o último relato inequívoco do P. coerulescens seja de 1730, um relato anônimo de 1763,
possivelmente do general de brigada britânico Richard Smith, talvez seja a última menção a esta ave, embora
nenhuma descrição tenha sido fornecida, e possa referir-se a outra espécie.[4] Também é impossível dizer se
este militar realmente avistou o animal [12] Ele fornece uma impressão contemporânea do habitat do pântano
este militar realmente avistou o animal.[12] Ele fornece uma impressão contemporânea do habitat do pântano
da ilha da Reunião, Plaine des Cafres, e de como as aves eram caçadas no local:

Plaine des Cafres é formada pelos cumes das montanhas a uma elevação muito considerável
acima do mar: diz-se que tem vinte milhas de extensão, é muito plana e sem pedras. O acesso a
ela é muito difícil em alguns pontos, embora possa ser subida a cavalo. O ar é muito puro, mas
tão frio quanto um dia de inverno na Inglaterra. Quando as nuvens passam sobre a superfície da
planície, elas têm todo o efeito de uma chuva suave. No meio dela corre um riacho, que é largo
mas raso, tem fundo de areia e congela no inverno ... Existem também alguns pássaros curiosos,
que nunca descem ao mar e que são tão pouco acostumados ou alarmados com a visão do
homem, que se submetem a morrer com o golpe de uma bengala.[4][nota 5]

Se o P. coerulescens sobreviveu até 1763, levou um tempo bem maior para ser extinto que muitas outras aves
da ilha da Reunião, provavelmente devido ao seu habitat remoto.[4]

Ver também
Lista de aves extintas

Notas
1. Tradução livre de: "As big as the solitaires [Réunion ibis]; their plumage is entirely blue, the
beak and the feet red and made like those of hens; they do not fly, but run extremely quickly, so
that a dog has difficulty catching them in a chase; they are very good [to eat].".
2. Tradução livre de: "Towards the east of the island there is a little plateau up a high mountain
called the Plaine des Cafres where one finds a large blue bird whose colour is very striking. It
resembles a wood-pigeon. It flies but rarely and always barely above the ground, but it walks
with surprising speed. The inhabitants have never called it anything other than oiseau bleu; its
flesh is quite good and keeps well.".
3. Tradução livre de: "The Oiseaux bleuff live in the plaines on top of the mountains, and
especially on the Plaine des Cafres. They are the size of a large capon, blue in colour. Those
that are old are worth nothing to eat because they are so tough, but when they are young they
are excellent. Hunting them is not difficult because one kills them with sticks or with stones.".
4. Tradução livre de: "One sees there [the Plaines de Cafres] a great number of oiseaux bleus
which nest among grasses and aquatic ferns".
5. Tradução livre de: "The plain des Caffres, is formed by the summits of mountains at a very
considerable elevation above the sea: it is said to be twenty miles in extent, and is very flat, and
without stones. The access to it is very difficult in certain places, though it may be ascended on
horseback. The air is very pure, but as cold as winter’s day in England. When the clouds pass
over the surface of the plain, they have all the effect of a gentle rain. A brook runs through the
middle of it, which is broad but shallow, has a sandy bottom, and freezes in the winter.... There
are also some curious birds, which never descend to the sea-side, and who are so little
accustomed to, or alarmed at, the sight of man, that they suffer themselves to be killed by the
stroke of a walking stick.".
Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wikipédia em inglês, cujo título é «Réunion
swamphen», especificamente desta versão (https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=R%C
3%A9union_swamphen&oldid=996766750).

Referências
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