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2012

INFRAERO
SUPERINTENDENCIA REGIONAL DO CENTRO LESTE
COORDENAÇÃO REGIONAL DE SEGURANÇA NO TRABALHO (STCE)

DATA DE EMISSÃO 29 DE AGOSTO 2012


ELABORADORES: NOME: MATRICULA: VISTO
Antonio Moisés O. 11.082-60
Conceição

DOCUMENTO Nº
STCE/29.00/2012

REQUISITOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


REQUISITOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO Salvador, 29 de agosto de 2012.

Termo de Referência (TR), atinente ao processo de


“CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA EXECUÇÃO DAS
OBRAS/ SERVIÇOS DE ENGENHARIA REFERENTES AÀ
DOC. DE
REFORMA E ADEQUAÇÃO DO TERMINAL DE
REFERÊNCIA:
PASSAGEIROS E ACESSO VIÁRIO DO AEROPORTO
INTERNACIONAL DE SALVADOR DEPUTADO LUIS
EDUARDO MAGALHÃES - SBSV”.

Requisitos de Segurança e Saúde no Trabalho complementares ao


Termo de Referência – CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA
EXECUÇÃO DAS OBRAS/ SERVIÇOS DE ENGENHARIA
OBJETIVO: REFERENTES À REFORMA E ADEQUAÇÃO DO TERMINAL
DE PASSAGEIROS E ACESSO VIÁRIO DO AEROPORTO
INTERNACIONAL DE SALVADOR DEPUTADO LUIS
EDUARDO MAGALHÃES - SBSV.
Considerando o documento de referência retromencionado, e
objetivando salvaguardar os interesses da INFRAERO no tocante
aos requisitos legais na execução dos serviços a serem contratados,
CONTEÚDO: a seguir, são apresentados os requisitos de Segurança e Saúde no
Trabalho complementares ao TR, os quais deverão ser abarcados
nas fases de “Detalhamento do Estudo Conceitual” e na execução
dos serviços previstos, nos seguintes termos:

1 – INTRODUÇÃO
O presente Termo de Referência estabelece os requisitos mínimos de
Segurança e Saúde no Trabalho, observados de acordo a Lei 6.514/77, Portaria 3.214/78, Normas
Regulamentadoras para a contratação de empresa na prestação de serviços no âmbito da
Superintendência Regional do Centro Leste - SRCE, orientando e descrevendo, todos os
procedimentos e critérios técnicos que estabelecerão o relacionamento entre a CONTRATADA e a
INFRAERO.

2 – OBJETIVO
Estabelecer a requisitos mínimos obrigatórios em matéria de Segurança e
Saúde no Trabalho para empresas contratadas da INFRAERO, na execução de serviços no âmbito da
Superintendência Regional do Centro Leste – SRCE.

3 – TERMINOLOGIA
Com o objetivo de identificar e padronizar os termos que serão
utilizados entre CONTRATANTE e CONTRATADA, os quais visam atender à legislação
vigente no país, fica estabelecida a adoção dos seguintes Conceitos e Definições:
 Lei Nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977 – Altera o capítulo V do Título II da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho;

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 Portaria Nº 3.214, de 08 de junho de 1978 – Aprova as Normas Regulamentadoras – NR –
do Capítulo V, do Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e
Medicina do Trabalho;
 Normas Regulamentadoras – Relativas à segurança e medicina do trabalho, são de
observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos de
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos poderes legislativo e
judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho –
CLT.
 Art. 154. da CLT – A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste
Capítulo, não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com
relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras e regulamentos sanitários dos
Estados ou Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos, bem como
daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho.

 ASO - Atestado de Saúde Ocupacional - certifica se o empregado está apto ou inapto à


realização de suas atividades dentro da empresa. Contempla a identificação completa do
trabalhador com o número de identidade e função exercida, contém também os riscos que
existem na execução de suas tarefas, além dos procedimentos médicos a que foi
submetido, deixando o trabalhador e empresa cientes de sua atual condição;
 APR - Análise Preliminar de Riscos – Documento operacional que lista todas as
atividades a serem executadas, os riscos e as medidas preventivas/mitigadoras;
 CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - composta por representantes dos
empregados e do empregador. Tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível, permanentemente, o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador, bem como, observar e relatar
as condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir até
eliminar os riscos existentes (NR-5 MTE);
 EPC - Equipamento de Proteção Coletiva - dispositivo, sistema ou meio, fixo ou móvel,
de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos
trabalhadores, usuários e terceiros;
 EPI - Equipamento de Proteção Individual - dispositivo de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e saúde no
trabalho e a integridade física do trabalhador (NR-6 MTE);
 OSS - Ordem de Serviço de Segurança - orienta trabalhadores acerca dos riscos
encontrados no ambiente de trabalho. Descreve os processos, lista os equipamentos e EPI
a serem utilizados pelos empregados e estabelece ações preventivas e corretivas;
 PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - promove a preservação
da saúde dos trabalhadores (NR-7 MTE);
 PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - visa à preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou, que venham a
existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais (NR-9 MTE);
 PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção - implementa medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos

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processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção (NR-
18 MTE);
 SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho -
promove a saúde e protege a integridade física do trabalhador no local de trabalho (NR-4
MTE);

4 – OBRIGAÇÕES LEGAIS E REGULAMENTARES

Lei Nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977 – Altera o capítulo V do


Título II da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, relativo à Segurança e Medicina do
Trabalho, Portaria Nº 3.214, de 08 de junho de 1978 – Aprova as Normas Regulamentadoras
– NR – do Capítulo V, do Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho.
Aquisição de EPI conforme a NR 06 – Equipamento de Proteção
Individual da Portaria Nº 3.214/78, sem ônus para o trabalhador, adequado ao risco existente
em determinada atividade conforme ANEXO I.

4.1 – DETERMINAÇÕES LEGAIS E REGULAMENTARES


A CONTRATADA Deverá observar o cumprimento das
determinações legais conforme: Lei Nº 6.514/77, Portaria Nº 3.214/78, Normas
Regulamentadoras e a MP 18.07(APE), que trata sobre Padronização das Atividades de
Segurança e Saúde no Trabalho, a serem Executadas pelas Empresas Contratadas pela
INFRAERO de 27/01/2011, para execução de obras e prestação de serviços em geral, em
caráter permanente ou temporário.

4.2 - Medidas e Normas de Segurança


A CONTRATADA deverá manter o seu pessoal engajado na
execução dos serviços, com adequação de uniforme e equipamento de proteção individual de
segurança, conforme o “Manual de Procedimentos de Segurança e Medicina do Trabalho para
Empresas contratadas” (www.infraero.gov.br/Licitações/Normas e Regulamentos), devendo
ser apresentado no início da prestação dos serviços os seguintes documentos:

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a) ASO – Atestado de Saúde Ocupacional, de todos os empregados, antes do início
das atividades (original);
b) APR - Analise Preliminar de Riscos (cópia);
c) CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (cópia);
d) Fichas de Controle de Distribuição de EPI (cópia);
e) Laudos Técnicos de Insalubridade/Periculosidade (cópia);
f) OSS - Ordem de Serviço de Segurança (cópia);
g) Outros documentos legais exigidos pela legislação em vigor.
h) PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (cópia);
i) PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (cópia);
j) PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção (cópia);
k) SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho (registro);
l) CURSO NR 10 – Certificados de capacitação conforme estabelece o item 10.8.8
da NR (cópia).

4.2.1 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS A SEREM IMPLEMENTADAS:


1. Exigir da empresa responsável pela execução das obras/ serviços de engenharia referentes
à reforma e adequação do terminal de passageiros e acesso viário do Aeroporto
Internacional de Salvador Deputado Luis Eduardo Magalhães - SBSV, a elaboração de
Analise Preliminar de Riscos – APR para todas as fases do objeto de contratação, listando
todas as atividades a serem executadas, os riscos e as medidas preventivas/mitigadoras;
2. A APR poderá ser elaborada por profissional ou por equipe multidisciplinar, desde que
aprovada por Engenheiro de Segurança do Trabalho, com emissão de ART específica.

3. Emissão de Permissão de Trabalho para execução de trabalho das atividades, por parte da
SST local, com validade semanal;

4. Controle das pessoas adentrando a área de realização dos serviços;

5. São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT na execução das obras/


serviços de engenharia referentes à reforma e adequação do terminal de passageiros e
acesso viário do Aeroporto Internacional de Salvador Deputado Luis Eduardo Magalhães
- SBSV;

6. Documentos que integram o PCMAT:


a) Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e
operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do
trabalho e suas respectivas medidas preventivas;
b) Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de
execução da obra;
c) Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
d) Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;
e) Layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de
dimensionamento das áreas de vivência;
f) Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e
doenças do trabalho, com sua carga horária.

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7. Do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho (SESMT)
a) A empresa contratada deverá apresentar ao SESMT da INFRAERO uma cópia do
registro do seu SESMT na SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e
Emprego, conforme estabelecido pela NR-4.
b) Considerando a previsão do número de empregados da empresa contratada que ira
atuar nas dependências da INFRAERO, o SESMT da contratada devera ser
dimensionado da seguinte forma:

Profissional Qualificação Efetivo Base legal


Técnico de Segurançado Técnico portador de comprovação de 03 NR 04
Trabalho Registro Profissional expedido pelo Quadro II
Ministério do Trabalho
Engenheiro de Segurança do Engenheiro ou arquiteto portador de 01 NR 04
Trabalho certificado de conclusão de curso de Quadro II
especialização em Engenharia de
Segurança do Trabalho, em nível de pós-
graduação
Médico do Trabalho Médico portador de certificado de 01 NR 04
conclusão de curso de especialização em Quadro II
Medicina do Trabalho, em nível de pós-
graduação, ou portador de certificado de
residência médica em área de
concentração em saúde do trabalhador ou
denominação equivalente, reconhecida
pela Comissão Nacional de Residência
Médica, do Ministério da Educação,
ambos ministrados por universidade ou
faculdade que mantenha curso de
graduação em Medicina

c) O Engenheiro de Segurança do Trabalho e o Médico do trabalho deverão dedicar


no mínimo 06 (seis) horas por dia para as atividades dos Serviços Especializados
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
d) O(s) técnico(s) de segurança do trabalho da empresa contratada deverá (ão)
realizar suas atividades em tempo integral, sendo vedado o exercício de atividades
que não sejam aquelas previstas na NR-4.
e) A empresa contratada deverá indicar um representante do SESMT para participar
das reuniões de integração quando convocado pelo SESMT da INFRAERO.

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4.2.2. MEDIDAS OPERACIONAIS:

1. Isolamento da área de realização dos serviços de montagem com telas de proteção;

2. Inspeção de todas as maquinas e equipamentos a serem utilizados durante a realização do


serviço;

3. Disponibilização de equipamento de combate a princípios de incêndios;

4. O canteiro de obras deverá dispor de:


a) instalações sanitárias;
b) vestiário;
c) alojamento;
d) local de refeições.

5. Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas - A área de trabalho deve ser previamente


limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos,
materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de
sua estabilidade durante a execução de serviços;

6. Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação
deverão ser escoradas;

7. A remoção dos entulhos, por gravidade, deverá ser feita em calhas fechadas de material
resistente, com inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus), fixadas à edificação
em todos os pavimentos;

8. Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as
mesmas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado;

9. As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de


profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de
trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores;

10. Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação deverão ter


sinalização de advertência permanente;

11. As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de


carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos termos da
NR-18;

12. A serra circular deve atender às disposições a seguir:


a) Ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e
posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material
metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com
dimensionamento suficiente para a execução das tarefas;
b) Ter a carcaça do motor aterrada eletricamente;
c) O disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando
apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos;

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d) As transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por
anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma,
durante a execução dos trabalhos;
e) Ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do
fabricante e ainda coletor de serragem;
f) Nas operações de corte de madeira, deverão ser utilizados dispositivo empurrador
e guia de alinhamento.

13. A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou
plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não
escorregadias afastadas da área de circulação de trabalhadores;

14. A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deverá ter cobertura resistente
para proteção dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries

15. No transporte e descarga de materiais, perfis, vigas e elementos estruturais é proibida a


circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da carga e devem ser
adotadas medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área;

16. Os equipamentos de guindar e transportar materiais e pessoas devem ser vistoriados


diariamente, antes do inicio dos serviços, pelo operador, conforme orientação dada pelo
responsável técnico do equipamento, atendidas as recomendações do manual do
fabricante, devendo ser registrada a vistoria em livro próprio do equipamento;

17. Deverão ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de materiais,


máquinas e equipamentos próximos às redes elétricas;

18. Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas:


a) A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou terceiros a
riscos só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá;
b) Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes
perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores;
c) As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes
móveis, projeção de peças ou de partículas de materiais devem ser providos de
proteção adequada;
d) As máquinas e equipamentos de grande porte devem proteger adequadamente o
operador contra a incidência de raios solares e intempéries;
e) O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a explosão deve ser
realizado por trabalhador qualificado, em local apropriado, utilizando-se de
técnicas e equipamentos que garantam a segurança da operação;
f) As inspeções de máquinas e equipamentos deverão ser registradas em documento
específico, constando as datas e falhas observadas, as medidas corretivas adotadas
e a indicação de pessoa, técnico ou empresa habilitada que as realizou;
g) É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo isolamento;

19. As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego
das defeituosas, danificadas ou improvisadas, devendo ser substituídas pelo empregador
ou responsável pela obra;

20. Os trabalhadores devem ser treinados e instruídos para a utilização segura das
ferramentas;

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21. É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais inapropriados;

22. As ferramentas pneumáticas portáteis devem possuir dispositivo de partida instalado de


modo a reduzir ao mínimo a possibilidade de funcionamento acidental;

23. A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco
e em perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas
na NR 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI;

24. Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de
pessoas e de trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de
combate a incêndio, não obstruir portas ou saídas de emergência e não provocar empuxos
ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu
dimensionamento;

25. Transporte de Trabalhadores em Veículos Automotores:


a) O transporte coletivo de trabalhadores em veículos automotores dentro do canteiro
ou fora dele deve observar as normas de segurança vigentes;
b) O transporte coletivo dos trabalhadores deve ser feito através de meios de
transportes normalizados pelas entidades competentes e adequados às
características do percurso;

26. É obrigatória a adoção de medidas que atendam, de forma eficaz, às necessidades de


prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e
equipamentos do canteiro de obras;

27. O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:


a) Identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;
b) Indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;
c) Manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares;
d) Advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis
das máquinas e equipamentos;
e) Advertir quanto a risco de queda;
f) Alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade
executada, com a devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho;
g) Alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por
grua, guincho e guindaste;
h) Identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra;
i) Advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a
1,80m (um metro e oitenta centímetros);
j) Identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e
radioativas.

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28. Ordem e Limpeza:

a) O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido,


notadamente nas vias de circulação, passagens e escadarias;
b) O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regulamente coletados e
removidos. Por ocasião de sua remoção, devem ser tomados cuidados especiais,
de forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos;
c) É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de
obras;
d) É proibido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em locais inadequados
do canteiro de obras.

29. Estruturas de Concreto:


a) As fôrmas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam às cargas
máximas de serviço;
b) Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a
concretagem por trabalhador qualificado;
c) Durante a desforma devem ser viabilizados meios que impeçam a queda livre de
seções de fôrmas e escoramentos, sendo obrigatórios a amarração das peças e o
isolamento e sinalização ao nível do terreno;
d) No local onde se executa a concretagem, somente deve permanecer a equipe
indispensável para a execução dessa tarefa;
e) Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação e os cabos de
ligação ser protegidos contra choques mecânicos e cortes pela ferragem, devendo
ser inspecionados antes e durante a utilização;

30. Operações de Soldagem e Corte a Quente:

a) As operações de soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas por


trabalhadores qualificados;
b) Quando forem executadas operações de soldagem e corte a quente em chumbo,
zinco ou materiais revestidos de cádmio, será obrigatória a remoção por
ventilação local exaustora dos fumos originados no processo de solda e corte, bem
como na utilização de eletrodos revestidos;
c) O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado à
corrente usada, a fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no
operador;
d) Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de anteparo
eficaz para a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta
proteção deve ser do tipo incombustível;
e) Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente, tanque ou
similar, que envolvam geração de gases confinados ou semiconfinados, é
obrigatória a adoção de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de
explosão e intoxicação do trabalhador;
f) As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na
saída do cilindro e chegada do maçarico;
g) É proibida a presença de substâncias inflamáveis e/ou explosivas próximo às
garrafas de O2 (oxigênio);
h) Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados;

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i) Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem
ser mantidos longe de locais com óleo, graxa ou umidade, e devem ser deixados
em descanso sobre superfícies isolantes;
j) Monitorização da atmosfera mediante utilização de monitor de explosividade
(explosimetro);
k) Instalação de cabana para minimizar a possibilidade de propagação de fagulhas e
centelhas durante o processo de montagem / soldagem;
l) Disponibilização de equipamento de combate a princípios de incêndios;
m) Inspeção de todas as maquinas e equipamentos a serem utilizados durante a
realização do serviço.

31. Escadas:
a) As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do
fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 (oitenta
centímetros), devendo ter pelo menos a cada 2,90m (dois metros e noventa
centímetros) de altura um patamar intermediário;
b) A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de
pequeno porte;
c) É proibido o uso de escada de mão com montante único;
d) É proibido colocar escada de mão:
 Nas proximidades de portas ou áreas de circulação;
 Onde houver risco de queda de objetos ou materiais;
 Nas proximidades de aberturas e vãos.
e) É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos
desprotegidos;

32. Medidas de Proteção Contra Quedas de Altura:


a) É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de
trabalhadores ou de projeção e materiais.
b) A proteção coletiva deve priorizar a adoção de medidas que objetivem evitar a
ocorrência de quedas. Não sendo tal possível, e somente nessa hipótese, deve-se
utilizar recursos de limitação de quedas.
c) Sistema Guarda-corpo-Rodapé (GcR)
 Esse sistema destina-se a promover a proteção contra riscos de queda de
pessoas, materiais e ferramentas.
 Deve se constituir de uma proteção sólida, de material rígido e resistente,
convenientemente fixada e instalada nos pontos de plataformas, áreas de
trabalho e de circulação onde haja risco de queda de pessoas e materiais.

d) Proteção de Aberturas no Piso por Cercados, Barreiras com Cancelas ou Similares

 As aberturas no piso, mesmo quando utilizadas para o transporte de


materiais e equipamentos, devem ser protegidas por cercado rígido
composto de travessa intermediária, rodapé e montantes de características
e sistema construtivo idêntico ao GcR. No ponto de entrada e saída de
material o sistema de fechamento deve ser do tipo cancela ou similar

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33. Andaimes e Plataformas de Trabalho:

a) O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve


ser realizado por profissional legalmente habilitado.
b) Os projetos de andaimes do tipo fachadeiro, suspensos e em balanço devem ser
acompanhados pela respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica.
c) Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com
segurança, as cargas de trabalho a que estarão sujeitos.
d) As superfícies de trabalho dos andaimes devem possuir travamento que não
permita seu deslocamento ou desencaixe.
e) Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir travamento contra o
desencaixe acidental.
f) O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante,
nivelado e fixado ou travado de modo seguro e resistente.
g) É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua
ação.
h) É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros
meios para se atingirem lugares mais altos.
i) O acesso aos andaimes tubulares deve ser feito de maneira segura por escada
incorporada à sua estrutura
j) Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida e
nivelada capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas
k) As estruturas de andaimes deverão estar em conformidade com as exigências da
NR18.

34. Telhados e Coberturas:

a) Para trabalho em telhados e coberturas devem ser utilizados dispositivos


dimensionados por profissional legalmente habilitado e que permitam a
movimentação segura dos trabalhadores.
b) É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de
mecanismo de ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo pára-
quedista.
c) O cabo de segurança deve ter sua(s) extremidade(s) fixada(s) à estrutura definitiva
da edificação, por meio de espera(s) de ancoragem, suporte ou grampo(s) de
fixação de aço inoxidável ou outro material de resistência, qualidade e
durabilidade equivalentes.
d) Nos locais sob as áreas onde se desenvolvam trabalhos em telhados e ou
coberturas, é obrigatória a existência de sinalização de advertência e de
isolamento da área capazes de evitar a ocorrência de acidentes por eventual queda
de materiais, ferramentas e ou equipamentos.
e) É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou coberturas em
caso de ocorrência de chuvas, ventos fortes ou superfícies escorregadias.

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35. Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade:

a) Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas


preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante
técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
b) As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da
empresa, no âmbito da preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do
trabalho.
c) Os serviços em instalações elétricas deverão ser planejados e realizados em
conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com
descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que
atenda ao que estabelece o item 10.8 da NR-10.
d) Durante a execução das obras/ serviços de engenharia para reforma da Seção de
Contra a Incêndio – SCI E do Posto Avançado Contra Incêndio – PACI e
construção de infraestrutura de instalação de novo grupo gerador, serão seguidos
obrigatoriamente os procedimentos de:
 Seccionamento – ato de promover a descontinuidade elétrica total;
 Impedimento de reenergização - condições que impeçam, de modo
reconhecidamente garantido, a reenergização do circuito ou
equipamento desenergizado, assegurando ao trabalhador o controle do
secciona mento;
 Constatação de ausência de tensão – verificação da efetiva ausência de
tensão nos condutores do circuito elétrico;
 Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos – constatada a ausência de tensão, um condutor
do conjunto de aterramento temporário deverá ser ligado a uma haste
conectada à terra. Na sequência deverão ser conectadas as garras de
aterramento aos condutores fase, previamente desligados;
 Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada –
instalação de dispositivos que impeçam qualquer contato com partes
energizadas da instalação elétrica;

Portanto, antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá desenvolver junto ao seu
pessoal do SESMT, um plano de segurança e medicina no trabalho, no qual deverão constar
todas as medidas que serão adotadas para o desenvolvimento seguro de todas as tarefas.

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4.3 - DO TREINAMENTO
 A Empresa contratada deverá executar treinamento específico quanto ao uso dos EPI e
dos riscos inerentes à atividade a ser desempenhada nas Dependências da
INFRAERO.
 O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 06 (seis) horas, ser
ministrado dentro do horário de trabalho, antes do trabalhador iniciar suas atividades
constando de:
a) Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;
b) Riscos inerentes a função;
c) Uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
d) Informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC existentes no
canteiro de obra.
 O treinamento periódico deve ser ministrado:
a) Sempre que se tornar necessário;
b) Ao inicio de cada fase da obra.
 A empresa contratada, antes de iniciar suas atividades, deverá apresentar a
documentação comprobatória de treinamento, qualificação, habilitação e capacitação
profissional exigida pela legislação vigente em matéria de Segurança e Saúde no
Trabalho para todas as atividades constantes do objeto de contratação.

As conclusões ora apresentadas são representativas das condições expostas no documento de


referencia Termo de Referência (TR), atinente ao processo de “CONTRATAÇÃO DE
EMPRESA PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS/ SERVIÇOS DE ENGENHARIA
REFERENTES AÀ REFORMA E ADEQUAÇÃO DO TERMINAL DE PASSAGEIROS E
ACESSO VIÁRIO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE SALVADOR DEPUTADO
LUIS EDUARDO MAGALHÃES - SBSV”. Quaisquer alterações e ou modificações que
venham a ser adotadas no referido documento, poderão refletir nas informações
consolidadas neste Parecer Técnico, gerando, portanto, a necessidade de reavaliação dos
ambientes/atividades frutos das alterações.

As conclusões apresentadas fundamentam-se exclusivamente no Termo de Referência


encaminhado pela área solicitante e no disposto em Legislação e Jurisprudência aplicável.

ANTONIO MOISÉS OLIVEIRA DA CONCEIÇÃO


Coordenador de SST

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ANEXO II – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR
Nº:
[NOME E LOGAMARCA DA EMPRESA]

ANÁLISE PRELIMINAR DO RISCO


DATA:

LOCAL: ATIVIDADE:

MODIFICAÇÃO: Nº DE EMPREGADOS EXPOSTOS:

DURAÇÃO:

EVENTO:

Nº ETAPAS RISCOS MEDIDAS PROPOSTAS

OBSERVAÇÕES

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[NOME E LOGOMARCA DA EMPRESA]
Aeroporto :
Gerência/Setor :
Atividade :
Processo Analise dos Riscos

Equipamentos

Ferramentas

Ações Preventivas/Corretivas
EPI TREINAMENTO RECOMENDAÇÕES

PROCEDIMENTO EM CASOS DE ACIDENTES DE TRABALHO

Requisitos Legais

De acordo com a Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho - NR 1 - subitem 1.8: “Cabe ao empregado: a) cumprir as
disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas
pelo empregador; b) usar o EPI fornecido pelo empregador; c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas
Regulamentadoras; d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras” e subitem 1.8.1:
“Constitui ato faltoso a recusa injustificada ao cumprimento do disposto no item anterior.”

XXXXXXXX GERENTE RESPONSÁVEL

Engenheiro de Segurança no Trabalho

SIGLA

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