Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SEÇÃO 2 ESTRUTURA
CAPÍTULOS
A ABRANGÊNCIA
B DOCUMENTOS, REGULAMENTOS E
NORMAS
C MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA
-Ver Título 11
D PRINCÍPIOS DA CONSTRUÇÃO
-Ver Título 11
I COMPLEMENTOS DA ESTRUTURA
- Ver Título 11
T INSPEÇÕES E TESTES
- Ver Título 11
B3. CONVENÇÕES
B2. REGULAMENTOS
Enrijecedores - vigas secundárias como perfilados de 301. O vão das vigas sem borboletas é medido até
fundo e de teto de fundo duplo em hastilhas abertas, sua extremidade. Quando houver borboleta pode ser
longitudinais de fundo ou fundo duplo, prumos verticais medido até o meio da borboleta.
ou longitudinais, cavernas ou longitudinais de
anteparas, vaus ou longitudinais de conveses. 400. Módulos para as condições de apoios das
vigas
Vigas primárias – as que suportam as vigas
secundárias, como longarinas, hastilhas de chapa, 401. As vigas estruturais aqui tratadas, em princípio,
prumos gigantes, cavernas gigantes ou escoas, vaus são consideradas biengastadas e suportando cargas
gigantes ou sicordas. distribuídas. Quando uma extremidade somente possa ser
considerada como simplesmente apoiada, o valor
300. Unidades utilizadas calculado será multiplicado por 1,15. Quando este for o
caso para ambas as extremidades, o valor calculado será
301. As unidades são do Sistema Internacional e, de multiplicado por 1,30.
modo geral, utiliza-se nestas Regras:
402. Vigas que recebem cargas por apoio de outras
Espaçamento de vigas – nas fórmulas de espessura é vigas primárias serão verificadas a partir de cargas
dado em mm e nas fórmulas de módulos é dado em m. concentradas, trazidas pela carga de reação
nasextremidades destas outras vigas.
Forças ou peso de cargas – em N (ou daN para valores
semelhantes aos de quilo massa ou quilo força: kg ou 500. Borboletas
kgf)
501. A espessura da borboleta não deve ser inferior
ao valor obtido através da seguinte equação:
equação:
t = c 3 w ,emmm
E = 2L + 550 mm
onde:
t= espessura da borboleta em mm, não devendo ser 102. Quando os reforçadores são cortados em
assumida inferior a espessura do enrijecedor. janelas e portas, reforçadores horizontais devem ser
instalados acima e abaixo das aberturas, de tal forma
FIGURA F.E2.502.1. – CONEXÕES DE que eles transfiram carga para os reforçadores
ENRIJECEDORES LOCALIZADOS NO MESMO adjacentes, que terão força suficiente para o novo
PLANO espaçamento que cada um suporta.
E0 = 2 × L + 450mm
ÁREA DE NAVEGAÇÃO
SISTEMA ESTRUTURAL
I1 I2
1 Fundo simples
- para navio tipo A (carga secano D D
convés) ou navio tipo B (o maior valor) d + 1,0 d + 1,1
2 Fundo simples D + hs D + hs
- para navio tipo A (carga líquida)
3 Fundo onde há fundo duplo D+0,9 d+1,1
4 Teto fundo duplo com carga seca 0,7×h; 0,7×h;
(o maiorvalor) (P/V)×h; (P/V)×h;
d d
5 Teto fundo duplo com carga líquida h h
6 Anteparaestanquecomum (AEC) Ver Sub-capítulo F2
7 Antepara de tanque (ATQ) Ver Sub-capítulo F2
8 Costado Ver Sub-capítulo F3
9 Convés de coberta abaixo de 0,6×D 0,72 ∗ h; 0,72 ∗ h;
P P
∗h ∗h
com carga p1≤0,4 t/m² (o maior valor)
V V
0,4 0,4
10 Convés de coberta abaixo de 0,6×D 0,72 ∗ h; 0,72 ∗ h;
P P
∗h ∗h
com carga p1>0,4 t/m² (o maior valor)
V V
0,4 + 0,004L + (p − 0,4) 0,4 + 0,005 ∗ L + (p − 0,4)
11 Convés resistente sob superstructureor 0,4 + 0,005×L 0,4+ 0,006×L
deck house e convés de coberta acima
de 0,6×D com carga; p1 ≤ 0,4 t/m²
12 Convés resistente sob superestrutura or 0,75×h; 0,75×h;
casaria e convés de coberta acima de (P/V)×h; (P/V)×h;
0,6×D com carga; p1 > 0,4 t/m² (o 0,4 + 0,002L + (p − 0,4) 0,4 + 0,003×L + (p − 0,4)
maior valor)
13 Convés resistente nas extremidades sob 0,75h; 0,75h;
tombadilho ou castelo (o maior valor) 0,4 + 0,004L + (p − 0,4) 0,4 + 0,005 ∗ L + (p − 0,4)
0,4 0,4
14 Convés resistente amadeirado com 0,4 + 0,007 ∗ L 0,4 + 0,008 ∗ L
carga p1≤0,4 t/m²
15 Convés resistente amadeirado com 0,4 + 0,004L + (p − 0,4) 0,4 + 0,005×L + (p1 − 0,4)
carga p1>0,4 t/m²
16 Convés resistente exposto com carga 0,80 + 0,005×L 0,85 + 0,006×L
p1≤ 0,4 t/m²
17 Convés resistente exposto com carga 0,80 + 0,005×L + (p1 − 0,4) 0,85 + 0,006×L + (p − 0,4)
p1> 0,4 t/m²
h : maior altura que a carga pode alcançar em m. No caso de carga seca em cobertas, a distância a ser considerada é
a altura entre conveses, também em m;
hs: altura do suspiro referida ao convés de borda livre, em m;
P : maior peso de carga no compartimento, em t;
V : volume da carga no compartimento, em m³;
p1: carregamento de projeto em t/m²;
pR: carregamento de projeto de regra em t/m² (eventualmente pode ser considerado como p1 quando fundamentado
como a carga de projeto e pelo menos maior que 90% de p1);
A : embarcação tipo A;
B : embarcação tipo B.
D : pontal (estrutural), em m;
DFB :depth (borda livre), em m;
d : Calado de projeto, em m.
e = coefíc. × E × h × r + er mm
E6. SELEÇÃO DOS ESCANTILHÕES A
onde: UTILIZAR
83,3 Onde
W= h.r.E.l 2
21 − σ , em cm³ l: vão da viga, em m (ver Tópicos E2.300 e
E2.400.);
onde:
- espessura da alma:
p : pressão de carga em t/m²ou m;
altura máxima de recortes para passagem de perfilados:
E: espaçamento de enrijecedores em m; dv
e=
l : vão da viga, em m (ver Tópicos E2.300 e E2.400.); 2
401. Para o módulo de vigas fabricadas pode ser 500. Dimensões mínimas de vigas fabricadas
usada a fórmula (ver figura F.E5.401.1):
501. As seguintes relações devem ser verificadas
'() ,) -,.
para vigas tipo T:
W=S d+ +1 + 01 2, em cm³
* ,) /
)
FIGURA F.E5.501.1: DIMENSÕES DE VIGAS
TIPO T
Onde:
Tensão de escoamento
k
mínima, em N/mm²
235 1,0
315 0,78
355 0,72
390 0,68
h<
> 20 √k
t<
Onde:
700. Perfil L
h<
> 55 √k
t<
hA
> 16,5 √k
tA
h< t <
bA t A B
6
Onde:
Faixa de
Módulo
NOTA : Siglas:
F1. FUNDO E FUNDO DUPLO 303. Quilha de barra terá área dada por:
e = 0,006 E √d e = 0,3 × L + 10 mm
200. Espessura do fundo a meia nau 502. O módulo necessário é calculado pela equação
do Sub-Capítulo E4, exceto onde indicado no que
201. Será no mínimo igual à espessura nas segue.
extremidades ou aos seguintes valores:
503. Para longitudinais e longarinas, usar a
I1: e = 0,1L + 0,007(E − ED ) + 1,5 mm equação:
FH.H
W= pEl², em cm³ 703. Devem ser previstas hastilhas de chapa com
3 -I
espaçamento máximo de 3,00 metros ou de 5 vezes o
espaçamentos de enrijecedores.
Onde:
704. A espessura de hastilha de chapa é dada por:
E: o espaçamento de enrijecedores em m;
p: pressão em ton/m² e = 0,01 × hFD − 1 (mm)
σ: tensão de flexão da viga navio no fundo, em
daN/mm², nos casos em que σ não for onde:
calculado, fazer σ = 9.
hFD é a altura do fundo duplo.
504. Os vãos serão definidos pelos apoios dos
elementos estruturais que os suportem, tais como 705. As hastilhas nos seus apoios não terão furos e a
pilares, prumos gigantes de anteparas ou outras vigas. espessura de chapa na região a 0,25x l dos seus apoios
não será menor que:
505. A cada dois enrijecedores do fundo deve ser
D, 3E LMN
e=
colocada, na alma da hastilha ou longarina, barra
, em mm
enrijecedora de mesma espessura da hastilha ou longarina OPQ
e largura de 8 vezes a espessura.
Onde:
600. Teto de fundo duplo
E: espaçamento de enrijecedores, em mm
601. Em embarcações do tipo B e com L ≥50 , deve hHA: altura da hastilha no apoio, em mm
ser construído fundo duplo.
706. Devem ser previstas longarinas de chapa com
602. Para embarcações do tipo A, ver Título 31 espaçamento que não exceda 4,0 metros, com espessura
para navios de granel líquido. igual a das hastilhas.
603. A espessura para o teto do fundo duplo é o 707. Os prumos das hastilhas devem ser calculados
maior dos valores em mm: de acordo com o Tópico F2.700.
301. A espessura será o maior dos valores abaixo: 403. Para prumo horizontal de antepara transversal
a equação se escreve:
e = 0,004 E √h + 2, em mm (antepara de colisão), ou
W = 4,39 h E l²
e = 0,0035 E √h + 2, em mm (demais anteparas), e
404. Para escoas que suportam prumos verticais é
e = 0,8√L utilizada a equação acima, sendo “E” a média dos vãos
dos prumos, acima e abaixo, que elas suportam.
Onde:
405. Para prumos gigantes que suportam escoas, o
h: altura de carga, medida a partir da aresta módulo no pé do prumo é calculado do seguinte modo:
inferior da fiada de chapa considerada, em m. T
W = R WS
302. Anteparas horizontais terão a espessura
SUD
aumentada em 1mm.
Onde:
303. Na região de fixação do tubo telescópico a
n:
espessura será aumentada de 60%.
número de escoas
WS : módulo de seção para cada escoa, dado por:
304. A faixa inferior do chapeamento, numa altura
C(E + E3 )(SS + SS3 )
mínima de 250 mm, em anteparas de porão, terá a
espessura aumentada de 1mm. WS = 41,7 hS
4l3
hS :
400. Prumos de AECs
altura de carga para escoa i
l: vão do prumo gigante
SS , SS3 :
401. O módulo de seção, de modo geral, será obtido
espaçamentos de escoas acima e
pela equação:
abaixo da escoa i, respectivamente
E , E3 :
W = 0,887 E l² (5 h + 3 hL )
espaçamentos de gigantes de um lado
e de outro do prumo gigante que está
sendo calculado;
o maior dos valores: lS ×lS3 ² ou
Onde:
C:
lS ² ×lS3 ;
lS , lS3 :
h : altura de carga, medida a partir da extremidade
as distâncias da escoa “i” até as
superior do vão l até os níveis da tabela do item 200,
extremidades do vão l do prumo
em m
gigante que está sendo calculado.
hp: distância vertical, medida entre extremidades do vão
l, em m 406. Para prumos gigantes que suportam
longitudinais, o módulo de seção é calculado pelas
equações dos itens 401 e 402, levando-se em conta seus
espaçamentos e vãos.
onde: W = 5,95 h E l²
hi: altura de carga a partir do nível do elemento 706. Para escoas que suportam prumos verticais é
utilizada a equação acima, sendo “E” a média dos vãos
considerado; dos prumos, acima e a abaixo, que ela suporta.
dS
yS = 0,008L 1 − +1 707. Para prumos gigantes que suportam escoas, o
0,4D módulo no pé do prumo é calculado do seguinte modo:
di: menor distância do prumo ao convés ou ao T
dS
yS = 0,008L 1 − +1
Onde:
0,4D
h: altura de carga, medida a partir da extremidade
superior do vão l, em m; di: menor distância do prumo ao convés ou ao
fundo, sem ser maior que 0,4 × D; se for
hp: distância vertical, medida entre extremidades do vão maior, tomar yi = 1.
l, em m.
800. Tanques avulsos
702. Quando a densidade do líquido for maior que
1, a equação será alterada proporcionalmente. 801. Os elementos serão calculados como de
antepara de tanques, com a altura de carga medida até o
703. Para prumo vertical a equação se escreve: nível do ladrão, mas não sendo tomada menor que 3 m
acima do tanque.
F3. COSTADO h = h + a
h : distânciavertical, medida a partir de
100. Espessura do costado cabeça da caverna, isto é, da
extremidade superior do vão l, até a
101. A espessura nas extremidades seguirá a linha d’água de projeto, em m;
espessura do fundo. a= 1,2 para menção “I2” ou embarcação
tipo A para carga líquida, ou
102. A meia nau será no mínimo igual a espessura 0,6 nos outros casos;
nas extremidades ou ao seguinte valor:
203. Para cavernas verticais a equação se escreve:
e = 0,095 × L + 0,0063 × (E – E0) + 0,9 mm
W = 0.887 E ℓ3 (5 h + 3 hL )
103. Nos locais onde haja possibilidade de
arrastamento, impactos ou roçamentos de amarras Onde:
utilizar o seguinte valor mínimo:
E: espaçamento de cavernas, em m;
e = 1,1 √L l: vão da caverna: em caverna inclinada é medido
na linha reta inclinada que acompanha a
104. Em embarcações que fazem parte de comboios inclinação média da caverna, em m. Ver Figura
que se batem ou que estão sujeitas a impacto no F.F3.201.1.;
costado, a espessura do cintado não deve ser menor que hL : hL = l senα;
a dada equação: α: ângulo da linha citada com a horizontal;
h: altura de carga:
e = 0,075 × L + 6,5 h = h + a
h : distânciavertical, medida a partir de
200. Cavernas (inclinadas ou verticais) cabeça da caverna, isto é, da
extremidade superior do vão l, até a
201. A configuração geral considerada de cavernas linha d’água de projeto, em m;
é a da figura a seguir: a: 1,2 para menção “I2” ou embarcação
tipo A para carga líquida, ou
FIGURA F.F3.201.1. CAVERNAS (INCLINADAS 0,6 nos outros casos;
OU VERTICAIS)
204. Para cavernas parcialmente imersas, i.e.,
quando a cabeça da caverna fica acima da linha d'água
de projeto, o módulo resistente é calculado pelas
equações do Tópico 200, fazendo:
h = h2 + a
Onde:
401. O módulo é calculado pela equação: 700. Caverna gigante suportando vau gigante em
balanço (cantilever)
W = 4,39 h E l²
701. As configurações de casos de carregamentos a
Onde: combinar estão na Figura F.F3.701.1. e são:
E: média dos vãos das cavernas, acima e abaixo, a.Caso 1: carregamento por carga concentrada, trazida
que a escoa suporta; pela braçola de escotilha, mais a carga distribuída na faixa
l: vão da escoa. de convés, ambas relativas ao comprimento de convés que
suporta, isto é, ao espaçamento de "cantilever" (para
h: altura de carga, medida a partir do nível de cargas, ver Sub-capítulo F4.;
escoa, de acordo com os casos respectivos dos
parágrafos F3.202./203./204. b.Caso 2: o mesmo para um 2º convés quando houver;
b
W = 26,3 h
l3
Onde:
F4. CONVÉS
e = 0,591 LD,EFE
e = 0,006 E √d
e = 0,01 E
Onde:
704. O momento fletor e o esforço de cisalhamento = 0,066 × L + 2,5 (para sistema longitudinal)
são calculados no engaste desta viga-convés, isto é, nas
extremidades da abertura da escotilha, e nos pés de = necessária para atender ao módulo resistente
caverna. A tensão combinada deve satisfazer a da seção mestra, prescrito nesta Seção.
equação:
202. Em embarcações em que o modo de
daN 14kgf
σe = Kσ3 + 3τ > 13,73 = distribuição de carga não for homogêneo, a espessura
mm3 mm3 deve ser verificada para esta condição.
Onde : 203. Para espessura que suporta carga de rodas ver
o Título 15 destas Regras.
σ: tensão normal mais tensão de flexão
τ: tensão de cisalhamento mais tensão de torção 204. Convés de tronco: o chapeamento do convés e
da parte vertical seguem o do convés resistente.
705. A largura da faixa de costado que entra como
aba será menor dos seguintes valores: 300. Espessura de convés de coberta
a.para o convés mais alto: metade da distância do 301. Será no mínimo igual à espessura nas
convés considerado ao topo da hastilha ou ao teto de extremidades ou ao maior dos seguintes valores:
fundo duplo ou ao próximo convés quando for o caso;
e`7 = 0,009 E
b.para convés intermediário: é a metade da soma destas
distâncias, acima e abaixo deste convés; e e`7 = 0,01 E Kp
c.para qualquer convés: 0,1 ×le, onde le é o vão da viga, 400. Vaus e vigas transversais
isto é, o comprimento da abertura de escotilha.
401. O módulo resistente de vigas transversais do
706. Quando a braçola de escotilha é uma viga com
convés resistente, isto é, vaus e vaus gigantes, e de E e: espaçamento dos esteios (enrijecedores
vigas dos demais conveses, é calculado pela equação do verticais), em cm;
item E4. l
r: raio de giração = k ,em cm;
m
402. O valor mínimo do vão para a equação citada I: menor momento da inércia da seção, em cm4;
acima é 0,2B. A: área da seção, em cm2.
403. Em embarcações em que o modo de 604. O módulo de braçola contínua lateral é dado
distribuição de carga não for homogêneo, o módulo das por:
vigas deve ser verificado para esta condição.
83,3
W= (pb + p' b' )l²
404. Para vigas que suportam carga de rodas ver o 21 − σ
Título 15 destas Regras.
Onde:
500. Longitudinais e sicordas
p: carregamento para o convés considerado;
501. O módulo necessário de vigas longitudinais do p e: carregamento para a escotilha considerada;
convés resistente, isto é, longitudinais e sicordas, é b: largura de convés suportada pela sicorda;
calculado pela equação: b e: largura da escotilha suportada pela sicorda;
σ: tensão de flexão da viga navio no convés, em
FH,H
W= p E l², em cm³ daN/mm², nos casos em que σ não for
3 -I
calculado: σ = 9.
Onde:
604. O módulo de braçolas não contínuas e de vante
E: o espaçamento de enrijecedores, em m; e ré das escotilhas (levando em conta a condição de
p: carregamento para o convés considerado, em apoio das tampas de escotilhas) não deve ser menor que
ton/m² o dado pela equação:
σ: tensão de flexão da viga navio no convés, em
daN/mm²,nos casos em que σ não for W = 7(pb + p' b' )l²
calculado: σ = 9.
605. Esteios: o módulo resistente deve ser
502. Para vigas em conveses limites de tanques, o aproximadamente 40% do módulo da aba da braçola,
módulo deve ser verificado pelas prescrições para com espaçamento que não exceda L/20 ou 4,0 m ou o
antepara de tanque. necessário para atender o coeficiente de esbeltez da aba.
601. Para altura de braçola ver também prescrições 701. Em interior de tanques os pilares não devem
da Parte II, Seção 1. ser de seção oca, que ficam sem solda internas nas
conexões e para evitar infiltração de líquido.
602. A braçola, i.e. a viga acima do nível do convés,
quando não contínua, deve se prolongar por pelo menos 702. A carga suportada por um pilar, em t, é dada
dois espaçamentos de cavernas, além da abertura da pela equação:
escotilha. A viga sob o convés, sicorda ou braçola,
alinhada com a braçola, compõe o modulo da braçola, pn = pA7 + PS
devendo a alma ter cota abaixo do convés de 30D+200,
com espessura de √L , com aba. Onde:
603. Para braçola contínua devem ser atendidas as p: carregamento da área suportada em t/m2
seguintes prescrições: Ac: área suportada pelo pilar considerado, em m²
Pi: carregamento de pilares acima do pilar
a.área da aba do topo da braçola não menor que 0,67 considerado, se existentes, em t
vezes a área da chapa trincaniz, tomada numa largura
de 0,1B; 703. A carga admissível sobre um pilar é dada pela
equação:
b.o coeficiente de esbeltez da aba do topo da braçola, (l)
4,2l
considerado com área associada de metade da altura da P, = 1,26 − Ap
braçola, não deve ser menor que 60, sendo: r
AP: área da seção transversal do pilar, em cm² baseada na espessura das hastilhas, aumentada de 3,5
R: Raio de giração mínimo da seção transversal mm.
q
do pilar = 10k , em cm.
r 204. Quando são instaladas estruturas de esbarro, as
tensões para as forças previstas serão verificadas para
atender à equação:
daN 14kgf
σe = Kσ3 + 3τ > 13,73 =
F5. ESTRUTURA DE POPA
mm 3 mm3
100. Popa assemelhada à de navios
Onde :
101. Ver Título 11, Seção 2, Subcapítulo F5. destas
Regras. σ: tensão normal mais tensão de flexão
τ: tensão de cisalhamento (mais tensão de torção
200. Popa na continuidade da estrutura do corpo se existente)
central do casco
daN 14kgf
σe = Kσ3 + 3τ > 13,73 =
201. A espessura é dada pela equação:
mm 3 mm3
e = 0,007 × E + 0,01 × L (mm)
Onde :
com mais 1 mm para antepara frontal de superestrutura ou
σ: tensão normal mais tensão de flexão casaria,
τ: tensão de cisalhamento (mais tensão de torção
se existente) onde:
601. Ver Sub-capítulo F4. 101. Para definição ver Parte II, Título 11, Seção 1.
Σa= Σ ad = Σ ad2 = Σi =
Σ( a × d )
Distância do EN à LB: zF = = Distância do EN ao convés ao lado: ZC = D – ZF
Σa
Σ (a × d ) 2
Inércia: I= Σ i + Σ ( a × d 2 ) − = Distância do EN ao topo da braçola:ZU= ZC+ u
Σa
I
Módulo no fundo: WF = Módulo no convés: WC = I
zF
Módulo no topo da braçola contínua:
zC
v
tu =
wx
Notas:
CAPÍTULO H onde:
DIMENSIONAMENTO GLOBAL DA VIGA
NAVIO k= fator de material de acordo com a tabela T.H1.301.1
100. Extensão dos escantilhões a considerar 401. A inércia mínima de seção mestra é calculada
pela equação:
101. Os escantilhões de elementos resistentes
estruturais, com suas formas, a serem considerados nos I min = 3C 1 . L ³.( C B + 0 , 7 )
cálculos, são os contínuos por 0,4 × L a meio
comprimento do navio, descontando-se as seções das
onde
aberturas.
Imin é dado em cm2*m2
200. Aplicação
201. O módulo resistente da seção mestra é calculado 500. Cálculo do módulo efetivo
nos seguintes elementos (nos seus níveis):
501. O cálculo do módulo real da seção mestra deve
ser apresentado para aprovação do RBNA.
a.convés ao lado;
502. Como referência é apresentada a
b.elemento de mais alta posição sobre o convés
TabelaT.H1.502.1.para este cálculo.
principal (p/ex: braçola contínua de escotilha ou convés
tronco); e
503. Quando o módulo encontrado W for menor
que o WR (módulo requerido pelas Regras), pode ser
c.fundo na LC.
usada a fórmula seguinte, que dá a área necessária a
acrescentar no nível do convés, em cada bordo, para
300. Módulo mínimo
alcançar este módulo WR:
301. O módulo resistente mínimo de seção mestra é
calculado pela equação: (W R − W ) × S a
aR =
SM min = 0,01 .C 1 .L ². B .( C B + 0,7 ).k cm².m
(D − z F ) × S a − (W R − W )
onde:
C1 = coeficiente em ondas definido de acordo com o
comprimento L, da balsa; aR: área a acrescentar.
0.9 Cnpara embarcações em serviço; Sa: soma das áreas de um bordo dos elementos
C1=
longitudinais da seção mestra.
C1= Cn para embarcações novas;
zF: distância do eixo neutro à linha de base.
L= comprimento defifinido no título 11, seção 1,
sub – capítulo A2. 504. Como referência são indicadas fórmulas para
seção circular da chapa do bojo:
CB = Coeficiente de Bloco, CB não deve ser ‘tomado
menor que 0,6 - distância vertical à base: d = 0,362 × R
onde:
C n = 0,045 L + 3,65 para 60 m ≤ L < 90 m
REGRAS 2018 2-31
REGISTRO BRASILEIRO Regras para Classificação e Construção de Navios BALSAS - Título 16
DE NAVIOS E AERONAVES Identificados por suas Missões - Parte II ESTRUTURA - Seção 2
RGIM18PT CAPÍTULOS -A,B,E,F e H
R: raio do bojo
e: espessura do bojo
onde:
14
σ RL ≤ 18 − daN / mm²
0,008 × L + 1
sendo
Mt
σRL = 10 ×
W
onde:
b.convés ao lado; e
c.fundo.
À RÉ DE Φ À VANTE DE Φ
ITEM NOME PESO LCG Φ MOMENTO ITEM NOME PESO LCG Φ MOMENTO
VERIFICAÇÃO: Deslocamento = Σ PR + Σ PV + PH
M c =
1
(W a s a + W f . s f ) − 1 (∆ a d a + ∆ f d f )
2 2
ou
1 1 }
M c = (W a s a + W f . s f ) − ∆ . x
2 2
}
x = L ( a .C B + b )
onde:
CB = Coeficiente de Bloco
T
a = 0 , 239 −
L
T
b = 1,1 − 0,003
L
Rgim18pt-pIIt18s2-abefh-00