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No texto, o autor analisa a relação entre a teoria e a realidade social que nos sustenta,
fundamentalmente, através de conceções históricas emancipatórias e de controlo.
Sustenta que a entrada em campo das ciências sociais tornou a avaliação, não somente, um suporte
sancionatório, mas por ventura como uma ferramenta científica de relevo.
O autor, grosso modo, concebe uma estratégia genealógica para identificar as narrativas
legitimadoras, dando a entender a matriz do conceito de avaliação e aproximando-o à própria
realidade social e reprodução nas práticas dos indivíduos.
É legítimo e aceitável que existam dois aspetos que estruturam fortemente o caráter avaliativo
presente na sociedade moderna: a avaliação como emancipação e a avaliação como controlo. No
entanto, perante um processo avaliativo, o individuo é visto como sujeito, ou simplesmente como
modus operandi?
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Em termos de avaliação como emancipação, a sociedade procura um individuo capaz de uma
representação de si mesmo, dos outros e, sobretudo, com uma visão crítica e proativa na construção
da realidade social.
A existência da consciência de si, como constructo da sociedade, fez com que houvesse uma
substituição de uma cultura tradicional para uma cultura de projeto. O nascimento de uma
racionalidade técnica e um domínio sobre as transformações na Natureza.
Houve a afirmação da liberdade e autonomia do indivíduo, partindo de uma visão quase romântica e
otimista da natureza do Homem.
O autor afirma que o surgimento da “cultura do projeto” fomenta o ideal de liberdade e autonomia do
homem, como agente ativo da produção da história e das mudanças sociais.
Esta alteração, adotada como ideologia político- social, despoletou um conflito de valores, pois
posiciona desde logo a liberdade e a autonomia como valores extremos.
É salientado que a narrativa da avaliação para sustentar uma nova visão deve assentar na crítica,
autonomia e emancipação, pois sequencialmente criará uma tomada de consciência do individuo, um
desenvolvimento da formação/aprendizagem e sobretudo a aquisição de capacidades latentes.
No tocante à avaliação como controlo, o autor destaca a “ educação como projeto” sendo uma das
faces da pedagogia iluminista, continuando a “exibir” um controlo dos indivíduos perante uma
cidadania que exige o respeito pelas leis e ordem social.
Podemos referir, através do texto analisado, que as novas práticas pedagógicas não excluem as
formas de controlo, simplesmente há a transferência para um auto controlo.
Continuamos perante uma normativa escolar com base no controlo, onde a colocação no espaço
escolar dos alunos em fileiras, o controlo de horários escolares contemplando atividades interruptivas
e uma eficaz disciplina do tempo, permite somente uma maior coesão social dos indivíduos
fomentando o esprito acrítico.
Existe um conjunto de problemáticas que são destacadas no texto, sobretudo na ótica microssocial, no
entanto, em termos macrossociais, o olhar do autor desmistifica as formas de avaliação presentes no
contexto escolar.
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Estamos perante uma problematização face aos modelos de avaliação concebidos e um cenário de
modelização dos mesmos, tendo em conta as mudanças sociais.
Machado demonstra que a avaliação não é intrínseca à pedagogia e aos métodos de ensino, mas pelo
contrário, continua a existir uma relação de exterioridade que permite a continuidade dos mecanismos
hierárquicos que “engessam” o trabalho escolar e a sua evolução.
O autor, para além de destacar os modelos de avaliação, procura variações à realidade escolar que se
apresenta atualmente.
Desta forma, é proposto a separação entre os atos de avaliar e ensinar, pois esta separação
proporciona uma maior eficácia em cada uma das vertentes. No fundo, avaliar deve estar inerente ao
avaliador e ensinar é o papel do professor nas suas possíveis variantes (criativas, formativas,
cognitivas e sociais).
A escola, sendo um lugar decisivo no processo de socialização, deve corrigir assimetrias dos alunos,
sem que para isso seja necessário uma coerção que hipoteca o aluno como um ser social.
Devem ser evitados os processos de consolidação social, de expansão do poder e de “ reforçar a sua
ação de homogeneização cultural e linguística” e ainda, desmontar os sistemas educativos
centralizados e com currículo único que atribuem à avaliação um papel fundamental de gestão e
controlo.
Podemos, com substância, caracterizar a “ narrativa de controlo” pelos nossos dias como sendo: um
contexto de decisão centralizado, um privilégio do critério da eficiência/eficácia, enfatização das
performances e da performatividade, uma conformidade normativa e baseada numa participação
mitigada ou nula.
Devemos ter em consideração que, apesar das propostas emancipatórias alcançarem um propósito de
consciencialização e intervenção autónoma dos indivíduos, estas ainda se apresentam com um
elevado grau de teorização, sendo necessário o poder político para uma efetividade nos modelos
educativos.
A sua pertinência ainda se depara com a conflitualidade entre uma cultura tradicional e uma cultura
europeia inovadora em relação ao sujeito como um ser educativo.
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Atividade 2 Avaliação e Financiamento da Formação
Serão facultados aos diretores de COMUNILOG os resultados da investigação, após a sua conclusão.
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Ovar, ____ de ________________ de 2017
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GUIÃO DE ENTREVISTA Á GESTORA DE FORMAÇÃO
OBJETIVOS:
- Compreender o modo como a gestora de formação desenvolve a sua atividade na entidade formativa.
- Conhecer a perspetiva da gestora de formação sobre o processo de avaliação e financiamento de uma entidade.
CARACTERIZAÇÃO DA ENTREVISTA
- Descrição da entidade
- Qual a importância de
estabelecerem parcerias?
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Mestrado em Educação - Formação, Trabalho e Recursos
Humanos
Instituição
Morada:
Telefone:
21 394 92 00
Fax:
21 395 76 10
▪ Missões:
▪ Serviços Disponibilizados:
▪ Público-alvo:
▪ Público em geral.
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Processo Formativo:
• APRENDIZAGEM
• Otimizar o Desempenho
• DESEMPENHO ORGANIZACIONAL
Supervisão da Formação:
Avaliação da Formação:
-Natureza Legal;
-Abordagem Estruturalista.
Convencionais;
Estratégicas;
Operacionais.
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Protocolo de referencialização
• Objeto a avaliar
• Elementos a avaliar
Sentido da formação;
Ética formativa;
• Referentes
Objetivo
• Critérios
Evolução;
Impacto;
• Indicadores
Consecução de um objetivo
Solução Formativa:
Estandardizada
Avaliação:
Promove a compreensão;
Conduz á melhoria;
Relação Bilateral;
Sistema de referência
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Avaliação “Holística”
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Opinião Crítica
Aspeto Burocrático;
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