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Quando numa estrutura temos barras incompressíveis, é possível que determinados nós da
estrutura ficam impedidos de qualquer translação, sem que tais nós tenham ligações
exteriores. Na estrutura da Figura 1a (ou Figura 1b), por exemplo, a barra AB é
incompressível e a extremidade A está ligada ao exterior por um apoio que impede as duas
translações. Porque a barra AB é incompressível e A é um ponto fixo, B fica restringido a se
mover ao longo da linha SS'. Por outro lado, o apoio simples em B restringe o movimento da
extremidade B ao longo da linha TT'. As linhas SS' e TT' encontram-se no ponto B, de onde
concluimos que B não tem deslocamentos lineares.
Outra situação está ilustrada na Figura 1c, onde temos, pelos dados do problema, que A e B
são pontos fixos e as barra AC e BC são incompressíveis. Sendo a barra AC incompressível e
o ponto A fixo, a extremidade C da barra AC só se poderá mover ao longo da linha SS'. De
modo semelhante, Sendo BC incompressível e C um ponto fixo, B está restringido a se mover
ao longo da linha TT'. Vemos que o único ponto onde as linhas SS' e TT' intersectam-se é no
ponto C e concluimos que C é um ponto sem deslocamentos lineares.
S
T
A B F (a)
T'
S'
S
T
A B F (b)
T'
S'
S
T'
C F
T S' (c)
A
Figura 1
(a) (b)
Figura 2
A
(a)
B
C
𝑔2 𝑔3 𝑔5 𝑔6
𝑔1
𝑔4
(b)
𝑔2 𝑔5
𝑔1 𝑔4
(c)
𝑔5
F
𝑔4
(d)
F F
(e)
Figura 3
Passo 3. Podemos deduzir que o ponto D é fixo (Figura 3d). Veja as perpendiculares traçadas
na figura. Também veja a Figura 1c. Retiramos da lista de movimentos ainda livres os
deslocamentos 𝑔1 e 𝑔2 (uma vez que D é fixo). A lista é agora {𝑔4 , 𝑔5 }.
Passo 4. De acordo com o procedimento, temos que repetir o passo 3. Deduzimos que o
ponto E é fixo (Figura 3e). Veja as perpendiculares traçadas na figura. Veja também a Figura
1c. Retiramos da lista de movimentos ainda livres os deslocamentos 𝑔4 e 𝑔5 , e a lista torna-se
vazia {}.
F F
(a)
𝑀𝐷
(b)
𝑀𝐸
(c)
Figura 4
𝑔4 𝑔4
𝑔2
𝑔3 𝑔2
B 𝑔1
𝑔1
A
𝑔4 𝑔4 𝑔4
1 1
𝑔1 𝑔1 B' g1
C'
𝑔4 𝑔4
C'' C''
C
C
B'' 𝑔4
B''
𝑔1 𝑔1
B B' B'
B
g_4
F
F F
(j) (k)
Figura 5
Passo 3. Na situação actual, vemos se é possível deduzir pontos fixos (para nos ajudar,
podemos recorrer os casos indicados na Figura 1a, Figura 1b e Figura 1c). Neste caso, não foi
identificado nenhum ponto fixo, e passamos para o passo 4.
Passo 4. Passamos para o passo seguinte porque não conseguimos identificar nenhum ponto
fixo.
Passo 5. Identificamos que 𝑔2 é nulo (Figura 5d), pois corresponde ao deslocamento axial da
extremidade B da barra AB, sendo que a outra extremidade da barra está fixa. Retiramos 𝑔2
da lista de movimentos ainda livres. A lista passa para {𝑔1 , 𝑔4 }.
Passo 7. Voltamos ao passo 3 e repetimos o processo. Deduzimos que C está fixo (Figura
5k). Retiramos 𝑔4 da lista e ficamos sem movimentos livres ({}).
Deformadas.
As deformadas devidas aos graus 𝑔1 e 𝑔3 estão ilustrados nas Figura 6b e Figura 6c.
C'
C''
B''
𝐹𝐵
B' 𝑀𝐷
B
Figura 6
𝑔3 𝑔6
𝑔2 𝑔5
C D 𝑔1
𝑔4
A B
(a) (b)
1
𝑔2 𝑔5
𝑔1
𝑔4
(c) (d)
1
𝑔2 𝑔5 𝑔2 𝑔5
𝑔1 𝑔1 C'' D'' 𝑔4
𝑔4
C D C D
C' C'
A
(e) (f)
𝑔2 𝑔5 𝑔5
D'
F
𝑔1 𝑔4
g_4
C D
C'
(g) (h)
F F
(i)
Figura 7
𝐹𝐵
(a) (b)
𝑀𝐷 𝑀𝐷
(c) (d)
Figura 8