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POR
Orientador
Carly Machado
Rio de Janeiro – Rj
2009
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
Apresentação de Monografia à
Universidade Cândido Mendes
como condição prévia para
conclusão do curso de Pós-
Graduação “Latu Sensu em
Psicopedagogia Institucional”.
Rio de janeiro – RJ
2009
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Agradecimentos
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Dedicatória
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Resumo
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Metodologia
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Sumário
. Introdução......................................................................................................p 8.
e aprendizagem.....................................................................p 15.
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Introdução
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adulta? A alimentação é fator imprescindível na aprendizagem, pois a fome
poderá reduzir o rendimento formal do aluno.
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Capítulo 1
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improvável que recuperem mais tarde o crescimento perdido e, provavelmente,
apresentarão uma variedade de déficits de desenvolvimento”. (MONTE)
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Marasmo
Kwashiorkor
Kwashiorkor-marasmático
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crônica. “ Isso ocorre, por exemplo, quando um paciente marasmático é
submetido a um estresse agudo, como trauma cirúrgico ou infecção, de forma
que o Kwashiorkor seleciona à desnutrição calórica prévia”. (OLIVEIRA, 1998;
WAITZBERG, 2001 apud SOUSA et al, 2007)
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desnutrida aquela que apresenta 70% a menos do seu peso ideal. “A criança
desnutrida apresenta problema de pele, humor e algumas vezes,
pigmentação”, explica a nutricionista Lucia Endrivkaite.
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núcleo de promoção de saúde local (SITE SAÚDE. GOV, Seção
programas/promoção, 2004).
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desenvolvimento neuro-integrativo do indivíduo. (ROCHA, 2005). No desnutrido
essa capacidade é reduzida. Assim, essas crianças são mais lentas para
materializar a informação, ou seja, relacionar o que ouvem com o que vêem,
ocasionando um déficit na memória.
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sua referência é a orientação de um adulto, o que no caso do desnutrido pode
ser um agravante, pois geralmente essa se encontra em uma situação de
abandono ou de pouca atenção.
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Capítulo 2
Alimentação e aprendizagem
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atividades educativas em nutrição podem ocorrer, visando a promover a saúde
e possibilitar aquisição de conhecimento (BRASIL,2006).
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Notou-se o desafio para a criança em romper a barreira que inibe a
capacidade de aprendizagem caracterizada por um dos fatores predominantes
– “fator fome”, violando assim o direito de ter uma alimentação adequada.
Segundo o Instituto Cidadania/ Fundação Djalma Guimarães (BRASIL, 2001),
suprir as necessidades nutricionais da criança melhora a capacidade no
processo de aprendizagem, reduzindo a repetência escolar.
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As crianças na maioria das vezes são sonolentas se cansam muito
facilmente e o raciocínio é extremamente lento;
Dentro de sala de aula fica muito difícil, porque eles têm muito sono,
ficam fracos, não participam porque não tem força, até mesmo a parte motora
fica fragilizada (...) Além de chegarem à escola com fome, ainda andam
quilômetros para vir à escola, já chegam desfalecidas, interferindo na
aprendizagem.
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O cuidado prévio do estado nutricional da criança é relevante, devendo
ser acompanhado por um profissional da saúde, por meio de consultas
periódicas e sistemáticas, sendo também um momento de esclarecimento
materno, pois todos os órgãos, assim como todos os tecidos, cérebro e os
ossos são formados durante o período que vai da concepção até os três anos
de idade, sendo delineados os potenciais físico e intelectual da criança, que
poderão ser comprometidos em decorrência da má nutrição.
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Capítulo 3
3 Trabalhando a escolaridade “in loco” escolar, tal como sugere Fagali e vale
(1999);
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intervenção frente às dificuldades do aluno em relação à aprendizagem.
Aqui cabe uma observação, pois compreendemos o diagnóstico, se bem
efetuado, como um processo de intervenção que gera mudanças no próprio
ser do aluno/cliente!
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A proposta central investigar a relação entre a má alimentação nas
crianças de uma escola, que vivenciam situação de pobreza, e as
conseqüências na aquisição do conhecimento em ambiente de educação
formal.
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Os psicopedagogo deve orientar ao professores das classes de
Educação infantil e de Ensino Fundamental, a atividade “cozinha experimental”
é sempre um sucesso, pois as crianças têm
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Conclusão
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Tendo a escola uma participação de coadjuvante da família no processo
de educação, formação de hábitos e de respeito a valores, o objetivo que se
deseja alcança, de uma população saudável, só será conseguido com a firme
participação das famílias. Também ela terá de mudar hábitos que fazem parte
do seu dia-a-dia, inclusive na lista de compras do supermercado.
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Referências
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COLLARES, C.; MOYSÉS, M. A . A história não contada dos distúrbios de
aprendizagem. Cadernos do CEDES, Campinas, n.28, p.31 – 47, 1992.
ESCOBAR, Ana Maria de Ulhôa, et al. Prática pediátrica. São Paulo: Atheneu,
2000.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1979.
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GUIMARÃES, RN, et al. Prevalência da Desnutrição infantil à internação
em hospital geral. Revista Brasileira de Nutrição Clinica. São Paulo – SP,
2007.
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SOUZA, Fernando Carlos de; Miranda Neto, Marcilio Hubner de. Desnutrição:
inter-relações entre os aspectos celulares e sociais. Maringá =- PR, 2007.
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