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2.0 - Período Colonial
2.0 - Período Colonial
1532 Martim Afonso de Sousa funda a vila de São Vicente e constrói o primeiro
engenho de cana-de-açúcar em terras brasileiras.
2) Entrega dos lotes de terra aos capitães donatários, que eram membros da
pequena nobreza, burocratas e comerciantes ligados à Coroa, através das Cartas
de Doação;
3) Os capitães donatários tinham o direito de, em suas terras, fundar vilas, exercer a
justiça, cobrar impostos em suas terras, capturar e escravizar indígenas e ficar com
partes dos lucros da colônia;
Portugueses passam a escravizar indígenas para obter mão de obra barata em seus
empreendimentos.
Indígenas sofrem com doenças espalhadas pelos colonizadores, como gripe, sarampo,
tuberculose e varíola.
Muitos indígenas fugiram do litoral e foram para o interior na busca de refúgio contra
a escravização.
Mas houve muita luta. Os povos indígenas não aceitaram passivamente sua
dominação.
Confederação dos Tamoios: ocorreu entre os anos de 1554 e 1567 na região que vai
do litoral paulista até o litoral sul-fluminense. Diversas tribos de índios Tupinambás se
uniram para combater os portugueses e seus aliados Guaianases. Para isso, eles se
aliaram também a invasores franceses que tinham interesse em colonizar a região. O
conflito acabou quando Estácio de Sá chegou ao Rio de Janeiro e expulsou os Tamoios
e os franceses.
Confederação dos Cariris ou Guerra dos Bárbaros: ocorreu entre os anos de 1683 e
1713 na região Nordeste do Brasil. Diversas tribos indígenas (Inhamuns, Cariris, Cariús
e Cratéus) se uniram para expulsar os portugueses de suas terras e para impedir sua
escravização. Os índigenas mataram inúmeros habitantes da região e deram imenso
trabalho aos colonizadores, que só debelaram a revolta com a expedição do Coronel
João de Barros Braga, a qual matou todos os índios que encontrou pelo caminho.
O Governo-geral
Falta de recursos financeiros + inexperiência dos capitães donatários + ausência de
comunição entre as capitanias + conflitos com os indígenas = Fracasso da maior parte
das Capitanias (exceto Pernambuco e São Vicente).
As cidades e vilas eram governadas pelas Câmaras Municipais, que tinham como
funções:
1) A administração municipal;
2) A regulamentação de feiras e mercados;
3) A execução de obras públicas e a construção de edifícios;
4) A conservação de ruas, a limpeza urbana e a manutenção das fontes;
5) A regulamentação dos ofícios e do comércio local.
Quem ocupava os cargos na Câmara Municipal eram homens nascidos nos locais em
que elas estavam. Para votar e ser votado, era preciso que a pessoa não exercesse
atividades manuais.
O voto ficou restrito apenas aos proprietários de terras e escravos. Só eles votavam e
assumiam os cargos: comerciantes, camponeses e artesãos ficavam de fora.
Para diminuir o poder local das câmaras municipais, a Coroa Portuguesa passou a
nomear Juízes de Fora, ou seja, magistrados que deveriam chefiar e organizar os
trabalhos das câmaras vínculo direto entre governos locais e a Coroa.
Jesuítas x Bandeirantes
Jesuítas: membros da Companhia de Jesus, ordem religiosa criada pela Igreja Católica
em 1534 para expandir a fé católica. Chegaram ao Brasil em 1549 com a missão de
evangelizar os colonos e os indígenas, convertendo os nativos à fé católica por meio de
estratégias como o uso de peças de teatro e do canto. Também criaram uma gramática
da língua Tupi e ensinaram português aos povos nativos.
•As Missões tinham por objetivo aculturar os indígenas à cultura portuguesa cristã,
combatendo suas crenças tradicionais e desestruturando as sociedades nativas;
• Os Colonos, no entanto, ficaram descontentes com os Jesuítas, alegando que lhes
faltava mão de obra porque os religiosos estariam “prendendo” os indígenas nas
Missões e monopolizando a mão de obra nativa em benefício próprio;
• Como resultado, ao longo do século XVII era muito comum que os Bandeirantes
invadissem Missões Jesuítas para aprisionar e escravizar indígenas. As tensões eram
constantes.