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Tarefa Assíncrona

Desde a Antiguidade, que a ciência evoluiu em simultâneo com o


desenvolvimento do conhecimento humano.
No entanto, atualmente, a ciência aplicada1 evoluiu ao ponto de a modificação
do genoma dos embriões ser possível, o que tem gerado muitas discussões,
especialmente, sobre a moralidade e ética da utilização de técnicas, como, a do DNA
recombinante e a Fertilização in vitro.
Tendo isto em conta, irei adotar uma posição conservadora e considerar que
modificar o genoma dos embriões é moralmente correto se tal tiver limitações.

Existe uma grande preocupação com a segurança das tecnologias do


aperfeiçoamento, pois o conhecimento que os especialistas têm sobre as
consequências da engenharia genética em certos domínios é limitado. Não há garantia
que a alteração génica assegure uma característica selecionada ou modificada no
genoma do embrião seja vitalícia. Para além disto, os genes poderiam ser alterados
para se selecionarem as características pretendidas, como a memória, a aparência e o
desempenho físico.
Se utilizássemos o artificial para modificar o genoma dos embriões passaríamos
a alterar a natureza a fim de satisfazer as nossas utopias. Desta forma, não estaríamos
a tomar uma atitude egoísta? Para responder a esta questão, temos de ter em conta
que essa modificação incluiria a prevenção de doenças e a eliminação do sofrimento
físico e emocional.
Se fosse considerada uma atitude egoísta teríamos de abdicar da prática da
medicina, incluindo as vacinas e os medicamentos e, consequentemente, a esperança
média de vida e a qualidade de vida diminuiriam.

A eugenia é a teoria que promove a ideia de que podemos criar humanos


melhores em várias áreas, a partir da genética com o intuito de melhorar a qualidade
da população. Sendo que esta situação criaria diversas desigualdades na sociedade a
nível desportivo, social e financeiro.

Por fim, facilmente se conclui que este tema ainda está em aberto e continuará
a ser alvo de discussão. Para refletir sobre este tema deixo ainda esta questão:
“O indivíduo resultado de manipulação genética, decisão e escolha de terceiros, é
autor da própria vida e efetivamente autónomo, ou tal dependência compromete a
sua liberdade e identidade? “

1
https://posgraduando.com/ciencia-basica-versus-ciencia-aplicada-uma-linha-tenue/

Diogo Afonso nº10 12ºB

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