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Resolvendo

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Todas as respostas às questões estão dependentes das opções dos alunos.
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1. Através do reconhecimento das proteínas que existem na membrana das células invasoras.
2. A mudança de forma é essencial para que os leucócitos se desloquem e possam ingerir os microrganismos e degradá-los no seu interior.
3. Depois de ingerirem os agentes patogénicos, estes são degradados por enzimas presentes nas vesículas, que digerem a maioria dos
compostos presentes nos agentes patogénicos. A compartimentação das enzimas evita que degradem os constituintes do próprio leucócito.
Parte dos compostos de excreção são expulsos para o meio, enquanto outros são aproveitados pela própria célula.
4. Um leucograma permite contar o número de leucócitos, que aumenta nos estádios iniciais de infecção, permitindo detectá-la
mesmo antes dos primeiros sinais visíveis.
5. As análises sanguíneas são um método de diagnóstico que, mesmo sem sintomas, nos pode dar informações sobre o estado de
saúde do nosso organismo.

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1. A farpa, ao romper a barreira (pele), permite a entrada de microrganismos.
2. O organismo terá que evitar que os agentes patogénicos se multipliquem e provoquem uma infecção.
3. O calor é provocado pelo aumento do fluxo de sangue à região lesada, devida à vasodilatação. O aumento do volume de sangue
permite aumentar o número de leucócitos que se dirigem à região lesada, facilitando o combate defensivo.
4. a. Os leucócitos que se encontram nos vasos sanguíneos são capazes de mudar de forma e atravessar os capilares sanguíneos
pelos limites das células (diapedese).
b. Os leucócitos são capazes de fagocitar os agentes patogénicos.
5. O pus é formado por restos de microrganismos, bem como por leucócitos que morreram após destruírem vários agentes
patogénicos, que o organismo procura expulsar para o exterior.
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1. Defesa não específica, pois o organismo reage imediatamente com o aumento de leucócitos associados à fagocitose (neutrófilos e monócitos).
2. São importantes para a produção de anticorpos específicos para os antigénios invasores e, ao ligarem-se, permitem o reconhecimento
por parte dos fagócitos.
3. Como os linfócitos demoram a desenvolver-se, os anticorpos só vão ser produzidos em grandes quantidades ao fim de várias horas; e
como são específicos para os antigénios invasores, a sua produção só ocorrerá depois de um primeiro contacto com os antigénios.
4. Os linfócitos B produzem anticorpos que se ligam aos antigénios, facilitando a destruição dos agentes patogénicos, enquanto os linfócitos
T ligam-se aos agentes patogénicos e libertam compostos químicos que visam a sua destruição (lise).

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1. Através do reconhecimento e ligação específica dos anticorpos aos determinantes antigénicos do antigénio.
2. Leucócito (macrófago), anticorpos e antigénios.
3. Vários anticorpos ligam-se aos determinantes antigénicos do antigénio formando uma estrutura de maiores dimensões.
4. Na neutralização, os anticorpos ligam-se aos antigénios dos agentes patogénicos, impedindo-os de infectar outras células, até serem fagocitados.
Enquanto na precipitação os anticorpos ligam-se aos determinantes antigénicos de moléculas dissolvidas nos fluídos corporais, formando
complexos que serão, posteriormente, fagocitados.
5. Neste exemplo, os anticorpos (proteínas do sistema de defesa específica) reconhecem os antigénios e inactivam-nos, permitindo a sua
destruição por fagocitose ou por lise celular (mecanismos de defesa não específica).
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1. Transferência de tecidos ou órgãos de um local para outro, no mesmo indivíduo ou entre indivíduos diferentes.
2. Nos autotransplantes a taxa de sucesso é muito maior do que nos alotransplantes pois as células, tecidos ou órgãos pertencem ao próprio
indivíduo e não são reconhecidos pelo sistema imunitário como estranhas. No caso dos alotransplantes, pode ocorrer a identificação dos
antigénios como estranhos, com destruição do material transplantado (rejeição).
3. Durante o tratamento, o organismo apresenta uma menor eficácia na defesa contra agentes patogénicos e células tumorais.
4. De facto, embora a transplantação exija técnicas muito desenvolvidas, a escassez de órgãos continua a ser um grande problema.

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1. Aumenta durante os primeiros 5 dias, sendo mais intensa a partir do 3.° dia.
2. Como se trata de uma resposta lenta que possui um tempo de espera, os agentes patogénicos multiplicam-se nos primeiros dias,
possibilitando o desenvolvimento da doença, com o aparecimento dos sintomas característicos.
3. Ocorre uma diminuição na produção, porque os anticorpos produzidos já se encontram a actuar, não sendo necessários mais
anticorpos para combater o agente patogénico.
4. Numa segunda exposição com um dado antigénio, a resposta secundária é muito mais intensa, com produção de maiores quantidades de
anticorpos, e mais rápida.
5. Como ficamos imunes na primeira exposição, o organismo reagirá mais eficazmente aquando da segunda exposição,
destruindo os agentes patogénicos e evitando o aparecimento da doença.
6. A primeira exposição com o agente patogénico A originará uma resposta idêntica à primeira exposição com o agente patogénico B; isto
é, as defesas conferidas para cada um dos tipos de agentes patogénicos são independentes.
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1. Jenner descobriu o mecanismo da vacinação, o que permitiu desenvolver uma série de vacinas importantes na luta contra doenças
frequentemente fatais.
2. Retirou uma porção de pus contendo o vírus da varíola (variante bovina), inoculou-o em James e esperou que o seu organismo
reagisse. De seguida, inoculou-o com o vírus da variante humana da varíola.
3. Ao ter estado anteriormente em contacto com o vírus causador da varíola, embora na variante bovina (menos letal), James
produziu defesas (anticorpos) suficientes para o imunizarem, de modo a não contrair a variante da varíola humana.
4. Resposta aberta.
5. a.Ver boletim individual de saúde.
b. Para manter uma imunização activa permanente.
c. Ao longo do tempo a eficácia da imunização diminui, obrigando a novos reforços da vacina. Há, todavia, vacinas em que só é necessária uma dose.
d. É essencial que toda a população se encontre imunizada, evitando o aparecimento de doenças graves, em indivíduos que funcionariam
como focos de infecção e contaminação, colocando em risco a saúde pública.
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1. Já existiam anticorpos produzidos num anterior contacto.
2. Ao ligarem-se, vão activar células que produzem histamina e que, depois de libertada, desencadeará a reacção inflamatória.
3. A resposta inflamatória provoca uma vasodilatação (responsável pela ruborização) e estimula a produção de muco para aprisionar o
pólen, impedindo que este se disperse pelos restantes órgãos respiratórios. No entanto, esta resposta excessiva provoca obstrução das
vias respiratórias e aumento do fluxo nasal.
4. Depende da sensibilidade e do percurso de vida de cada indivíduo, pois alguns não reconhecem o antigénio do pólen como estranho,
não provocando resposta alérgica.
5. Poderá dever-se ao aumento de poluentes ambientais, mas também ao facto de, actualmente, os indivíduos não se encontrarem
expostos, desde o seu nascimento, aos diversos agentes ambientais, não se verificando, assim, a familiarização, pelo que reconhecem
mais tarde esses antigénios como potencialmente perigosos.

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1. Determinar a que agentes somos alérgicos.
2. Saudável, uma vez que as percentagens de imunoglobulinas e agentes alergénicos se encontram dentro dos valores normais.
3. A definição de agente alergénico depende da sensibilidade do sistema imunitário de cada indivíduo para reconhecer os antigénios e iniciar
uma resposta imunitária.
4. Os alunos poderão explorar casos concretos de alergias verificados em si próprios ou nos colegas.
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1. No 1.° ano, o organismo destrói a maior parte dos vírus, sendo comprovado pelo aumento de linfócitos T e diminuição da concentração
de HIV a partir do 6.° mês após o contágio.
2. A partir do 2.° ano o sistema imunitário começa a evidenciar dificuldade em controlar o HIV. O número de linfócitos T diminui, a
concentração de HIV aumenta significativamente, aparecendo os primeiros indícios de infecção.
3. Como não apresentam sintomas nos primeiros anos, os indivíduos infectados não tomam as medidas necessárias para proteger os
outros, quer pelo contacto sexual quer pela partilha de seringas e quaisquer outros objectos que possam transmitir o HIV.
4. O HIV provoca uma diminuição significativa na concentração de linfócitos T, comprometendo a resposta imunitária do organismo.
5. São infecções que se instalam pelo facto do sistema imunitário se encontrar debilitado a partir do 6.° ano (diminuição da concentração de
linfócitos T), e que em situação normal não constituiriam um perigo para o organismo.
6. O HIV não causa directamente a morte, mas, ao destruir a resposta imunitária, permite o desenvolvimento de outras doenças (infecções
oportunistas), responsáveis pela morte do organismo.
7. O teste é positivo quando estão presentes anticorpos anti -HIV, que indicam a presença de vírus HIV no organismo e da resposta
primária. Se a doença for detectada nesta fase é possível recorrer ao uso de medicação que vise estabilizar a doença. Estas medidas serão
essenciais no combate, pois atrasam o aparecimento de sintomas mais severos, aumentando a qualidade de vida dos pacientes. A SIDA
está a tornar-se, actualmente, uma doença crónica, quando detectada atempadamente. A detecção do HIV permite, também,
consciencializar os indivíduos para a necessidade de adopção de medidas de prevenção do contágio.
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1. A afirmação não está completamente correcta, pois a Medicina continua a ter dificuldade em combater alguns dos agentes patogénicos,
com destaque para o vírus da gripe e para o vírus da SIDA. No entanto, outras doenças são tratadas pela Medicina moderna e não
constituem perigo grave para os seres humanos, quando tratadas.
2. O investimento na investigação é essencial para descobrir novas formas de prevenção, combate e tratamento, através do uso de ferramentas e
conhecimentos de Biotecnologia, permitindo reduzir o número de indivíduos afectados e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da sociedade.

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1. A injecção de antigénios nos ratinhos provoca a produção de linfócitos B, que produzem anticorpos específicos para os antigénios injectados.
2. Fundindo os linfócitos com mielomas, formando hibridomas que produzem anticorpos em elevado número.
3. A célula multiplica-se indefinidamente, originando múltiplas cópias (clones).
4. Permite obter muitas cópias de um clone, possibilitando a posterior extracção de anticorpos, em quantidades apreciáveis, ou a
manutenção das células em cultura.
5. Os anticorpos policlonais podem reconhecer e ligar-se a vários antigénios, alguns deles sem interesse, pelo que são menos específicos, tornando os
resultados, quer do diagnóstico quer da terapêutica, menos fiáveis, quando comparados com os monoclonais, que são mais específicos.
6. É uma técnica que recorre às potencialidades dos organismos vivos para a obtenção de compostos em elevadas quantidades.
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1. A marcação radioactiva permite detectar o local preciso onde ocorreu o reconhecimento entre os anticorpos e os determinantes
antigénicos tumorais, de modo a obter uma imagem detalhada do tumor.
2. Como esta técnica se baseia na especificidade imunológica, só ocorrerá o reconhecimento por parte dos anticorpos se os antigénios se encontrarem
presentes, pelo que é uma técnica fiável e precisa, detectando e quantificando as células – mesmo perante quantidades muito reduzidas.
3. A adição de antigénios implica que o organismo produza os anticorpos, o que demora alguns dias. O organismo estaria sujeito d urante esse intervalo de
tempo aos efeitos nefastos do veneno. Assim, para actuar imediatamente, o tratamento deve ser feito com anticorpos contra o veneno da serpente.

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Nas respostas a esta actividade dever-se-á fomentar a discussão sobre a temática, evitando, contudo, a imposição de juízos de valor por parte do
professor. Deverá ser dado ênfase ao respeito pela vida animal e pelos seus direitos. Os alunos poderão efectuar uma breve
pesquisa sobre esta temática.
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1. A produção de antibióticos por bioconversão permite seleccionar o material sintetizado e aumentar a produtividade, incrementando
o potencial económico para as empresas farmacêuticas.
2. Através da manipulação dos genes envolvidos no processo, é possível aumentar o espectro de acção dos antibióticos produzidos, bem
como reduzir o risco de potenciais reacções alérgicas.
3. O aluno poderá incidir a sua pesquisa sobre os antibióticos e a sua importância no tratamento de doenças.

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1.
1.1. Verdadeiras – B, E, F, G, I. Falsas – A, C, D, H.
1.2. A – A vasodilatação permite um maior afluxo sanguíneo ao local
da lesão. C – Os linfócitos B produzem anticorpos.
D – A quimiotaxia consiste na atracção dos glóbulos brancos para os locais lesionados devido à libertação de
sinalizadores químicos. H – A resposta inflamatória é um mecanismo de defesa não específica.
2.
2.1. c.
2.2. a.
2.3. b.
2.4. d.
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3.
3.1.
1 – receptor antigénico (anticorpo); 2 – antigénio; 3 – linfócito B; 4 – expansão clonal de
linfócitos B;
5 – plasmócitos;
6 – células de memória.
3.2. Verdadeiras– A, E, H.
Falsas– B, C, D, F, G.
3.3. B – ocorre a produção de anticorpos e células de memória; C – os plasmócitos têm períodos de vida mais curtos que as células-
memória; D – os linfócitos diferenciam-se em plasmócitos e células-memória; F – são as células de memória que conferem memória ao
sistema imunitário; G – Os hibridomas resultam da fusão de um linfócito B com uma célula de mieloma.
4.
4.1.
1 – antigénio do organismo patogénico; 2 – receptor antigénico (anticorpo); 3 – linfócito B de memória; 4 – plasmócito; A –
macrófago; B – célula infectada; C – linfócito T auxiliar; D – linfócito T citotóxico; E – linfócito T citotóxico de memória.
4.2. I – Imunidade humoral; II – Imunidade celular.
4.3. Os linfócitos B secretam anticorpos que vão ser transportados pelo sangue e pela linfa até aos locais de infecção onde reagem com os
antigénios. Na primeira vez que um antigénio específico invade um organismo pode ser detectado pelo determinante antigénico de um
linfócito B. Este, por sua vez, transforma-se num plasmócito, produzindo grandes quantidades de anticorpos.
4.4. Produção de anticorpos.
4.5. c.
4.6. Os linfócitos T segregam substâncias que estimulam a expansão clonal dos linfócitos B.
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5.
5.1. a. As células linfóides continham linfócitos B e T da linhagem de ratos A.
b. Em qualquer actividade experimental devemos ter um controlo para servir de referência às variáveis em estudo.
c. Para comparar os resultados e testar as variáveis.
5.2. Os ratos do lote B2 que previamente foram inoculados com células linfóides da linhagem A toleraram o enxerto de pele de ratos
da linhagem A. O outro lote B1 rejeitou o enxerto.
5.3. Os ratos do lote B1 reconheceram como estranhas as células da linhagem A, enquanto os do lote B2 não as reconheceram como
estranhas, pelo facto de terem sido inoculadas com células linfóides da linhagem A.
5.4. d.
6.
6.1. d.
6.2. Vantagem – manutenção da homeostasia do organismo (ex.: destruição e remoção das hemácias após ultrapassarem o
período de vida. Desvantagem – destruição de células funcionais e essenciais ao funcionamento do organismo.
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7.
7.1. Para se produzirem anticorpos monoclonais, um animal (ex.: rato) é injectado com determinados antigénios (neste caso, antigénio hCG) e
morto posteriormente. Os linfócitos B são extraídos do baço do animal e conservados in vitro. Para evitar que estas células morram rapidamente,
são hibridizadas com células cancerígenas de mieloma. A fusão de um linfócito B com uma célula cancerígena produz um híbrido (hibridoma),
potencialmente imortal. Cada um desses hibridomas produz uma elevada quantidade de anticorpos monoclonais idênticos.
7.2. b.
7.3. Anticorpos monoclonais – produzidos por um único clone de linfócitos B, são específicos para um determinante antigénico. Anticorpos
policlonais – produzidos por diferentes clones de linfócitos B, ligam-se a vários determinantes antigénicos.
7.4. Localização de células tumorais, tratamento de doenças auto-imunes e antídotos para venenos.
8.
8.1. É um processo através do qual microrganismos convertem determinados compostos em outros com estrutura semelhante mas
com maior interesse para o Homem.
8.2. Antibióticos, esteróides e fac to res de crescimento.
8.3. Antibióticos com maior espectro de acção e redução das reacções alérgicas.
9. Com o desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia novas técnicas de diagnóstico são descobertas e novos medicamentos produzidos,
aumentando a eficácia na luta contra as doenças.
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1. A produção de queijo permitiu armazenar um alimento muito nutritivo por longos períodos de tempo, contribuindo para o sucesso evolutivo do Homem.
2. Os microrganismos são fundamentais na produção de queijo, vinho e pão. Estes favorecem, no caso do queijo, a formação de um
ambiente ácido e a coagulação do leite; no caso do vinho, a presença de leveduras permite transformar o sumo da uva numa bebida
alcoólica; e no pão, as leveduras promovem a fermentação alcoólica. A produção e a conservação de alimentos permitiu, ao longo dos
tempos, o desenvolvimento das populações e a sua cultura. Possibilitou também o incremento das trocas comerciais.
3. O desconhecimento dos princípios biológicos da produção de certos alimentos apoia a noção de que a descoberta terá sido por acaso, por obser
vação de situações casuais, mas que apresentaram modificações profundas no desenvolvimento populacional (a nível social), com aumento da
diversidade e quantidade das reservas alimentares e possibilitando o estabelecimento do comércio (implicações económicas).

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A)
1. O iogurte natural é fonte de microrganismos responsáveis pela fermentação láctica (ex.: Lactobacillus).
2. No gobelé colocado à temperatura ambiente o pH diminui lentamente, pelo que ocorre fermen tação, mas a uma velocidade reduzida. No
gobelé colocado no frigorífico não ocorre variação do pH, devendo-se ao facto de as enzimas estarem inibidas. No gobelé colocado na
estufa a 42 °C o pH diminui devido à produção de ácido láctico, pelo que as enzimas estão activas. Na estufa a 90 °C não ocorre
acidificação do conteúdo do gobelé, porque as enzimas estão desnaturadas.
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3. O pH diminui porque há produção de ácido láctico.
4. A actividade enzimática é directamente influenciada pela temperatura. Neste caso, as enzimas das bactérias apresentam temperaturas
óptimas de 42 °C, estão inibidas a 5 °C e desnaturadas a elevadas temperaturas. O ácido produzido coagula o leite.
5. Para efectuar o controlo da experiência e concluir que o iogurte é fonte de agentes fermentativos.
B)
1. O fermento de padeiro é fonte de leveduras fermentativas (Saccharomyces cerevisiae).
2. Na fermentação do pão há produção de CO2, que é responsável pelas vesículas típicas do pão, que provocam o aumento do
volume da massa. A fermentação também é responsável pelo odor a etanol.
3. As leveduras que fermentam o pão têm enzimas que são influenciadas pela temperatura e, que neste caso específico, têm
temperaturas óptimas de actuação de 40 °C.
C)
1. O sal provoca a desidratação dos vegetais, por osmose, favorecendo a criação de um ambiente anaeróbio.
2. Diminuiu.
3. Formou-se uma camada líquida, resultante da saída de água dos alimentos por osmose, que ao longo do tempo adquiriu um pH
ácido devido à ocorrência de fermentação acética.
4. Etanol, porque antes de ocorrer fermentação acética ocorre fermentação alcoólica.
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1. Uma reacção catalisada apresenta uma menor energia de activação, comparativamente às reacções não catalisadas.
2. As enzimas diminuem a quantidade de energia inicial necessária para que uma reacção se inicie. Assim, a reacção ocorre mais rapidamente.
3. A afirmação é incorrecta, porque as enzimas não alteram o equilíbrio nem o balanço energético em que a G se mantém, não ocorrendo,
assim, um aumento de energia libertada.
4. As enzimas adicionadas permitem que o processo produtivo seja mais rápido e eficiente.

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1. A variável da experiência refere-se à presença ou ausência de amilase salivar (enzima) nos tubos de ensaio.
2. Os testes iniciais funcionam como controlo, permitindo comprovar a especificidade entre compostos e indicadores e, simultaneamente,
garantir que no início da experiência apenas existe amido e não estão presentes açúcares simples. Estes testes também permitem avaliar o
impacte do aquecimento do amido, pois pode ser degradado, principalmente em meio ácido.
3. Para se poder comparar os tubos com saliva com os tubos sem saliva e, assim, concluir acerca da acção das enzimas. Temos que
verificar se a degradação do amido também ocorre espontaneamente.
4. O aquecimento do amido pode provocar a sua degradação, conduzindo a erros. Os resultados dependem da observação de cores,
pelo que podem ocorrer erros e variações entre os vários observadores.
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1. Α χονχεντρα|©ο δε συβστρατο διµινυι πορθυε, αο λονγο δο τεµπο, τρανσφορ µαδο εµ προδυτοσ, νυµα ραζ©ο προπορχιοναλ .
2. Α θυαντιδαδε δε ενζιµα λιϖρε διµινυι αο λονγο δο τεµπο δε ρεαχ|©ο, ρετοµανδο α χονχεντρα|©ο ινιχιαλ νο φιναλ δα ρεαχ|©ο.
3. Α διµινυι|©ο δα χονχεντρα|©ο δε ενζιµα λιϖρε, θυε ϖολτα α αυµενταρ χοµ α διµινυι|©ο δα χονχεντρα|©ο δε συβστρατο, ινδιχανδο θυε α ενζιµα σε ενχοντραϖα λιγαδα αο συβστρατο, φορµανδο υµ χοµπλεξο ενζιµα-συβστρατο.

4. Α αφιρµα|©ο φαλσα, υµα ϖεζ θυε α χονχεντρα|©ο δα ενζιµα νο φιµ δα ρεαχ|©ο ιγυαλ αοσ ϖαλορεσ ινιχιαισ . Ποδεµοσ, ασσιµ, αφιρµαρ θυε ασ ενζιµασ ν©ο σε χονσοµεµ δυραντε α αχτιϖιδαδε,
ποδενδο σερ νοϖαµεντε υσαδασ .

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1. A adição da solução de catalase inicia imediatamente a reacção; logo, é necessário preparar todos os tubos e reagentes, com as
respectivas condições de pH, para garantir bons resultados e o início simultâneo de todas as reacções.
2. Estes tubos são todos de controlo, em que faltam alguns dos componentes das reacções, permitindo a comparação com os resultados
dos restantes tubos e comprovar, de facto, a influência do pH na actividade enzimática.
3. Dependente do procedimento usado para a quantificação do oxigénio libertado.
4. O fragmento de carne deverá ser fresco para conter catalases funcionais, pois a maioria das moléculas sofre processos naturais de
degradação. O uso de carne congelada ou sujeita a calor altera a funcionalidade da enzima.
5. A influência da temperatura na actividade da catalase pode ser um dos temas para realizar uma actividade. O uso experimental da
amilase salivar também revela bons resultados no estudo da influência da temperatura.
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1. As enzimas do organismo humano possuem uma maior actividade quando se encontram a 37 °C. Pelo contrário, as bactérias
resistentes ao calor possuem enzimas cuja temperatura óptima é de 78 °C.
2. A actividade diminui lentamente com a redução da temperatura a partir do seu valor óptimo.
3. A subida de temperatura acima dos 37 °C, mesmo que apenas alguns graus, provoca uma diminuição abrupta da actividade
enzimática, com consequências graves para o organismo humano.
4. Se ocorrer a ruptura das ligações entre os aminoácidos, a estrutura tridimensional da enzima é afectada, deixando de reconhecer o substrato.
5. O pH da pepsina, da amilase salivar e da tripsina é, respectivamente, 2 (ácido), 7 (neutro) e 10 (básico).
6. O facto de as enzimas terem diferentes pH óptimos de actuação permite a sua acção em diferentes meios, como acontece no tubo
digestivo humano, onde há variação do pH ao longo das diferentes regiões, tornando mais eficiente a digestão.
7. Como a temperatura e o pH influenciam a actividade das enzimas, durante a produção de alimentos por processos fermentativos, é necessário
ter em conta a temperatura e o pH óptimos dos microrganismos e das suas enzimas, garantindo uma eficiência elevada na produção de alimentos.

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1. Porque ocorre a ligação de um composto que diminui a afinidade da enzima para o substrato, tratando-se, portanto, de um
exemplo de inibição enzimática.
2. Em A, o inibidor liga-se directamente ao centro activo, enquanto que em B, o inibidor se liga a uma outra região da enzima, afectando a
configuração do centro activo e impedindo a ligação do substrato usual.
3. A remoção dos inibidores permite que o centro activo da enzima esteja novamente disponível para interagir com os substratos.
4. No exemplo C não está presente um inibidor, mas sim um indutor que aumenta a afinidade da enzima ao substrato, por alterações da
conformação do centro activo.
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1. Ao desenvolver técnicas de destruição dos microrganismos, Pasteur introduziu a possibilidade de controlarmos e evitarmos toxinfecções,
quer ao nível dos alimentos quer da Medicina. Estes conhecimentos permitiram diminuir a taxa de mortalidade (aumentando a esperança
de vida) e perdas de alimentos.
2. O aquecimento do leite permite a destruição da maioria dosmicrorganismos Eventualmente patogénicos para os seres humanos,
reduzindo a transmissão de doenças, mantendo as propriedades do leite, pois as perdas ao nível dos constituintes do leite não são
significativas ao fim de 30 minutos de tratamento térmico.
3. O intervalo de temperaturas escolhido permite destruir a maioria dos microrganismos, provocando pequenas modificações nas
propriedades do leite (sabor, conteúdo proteico, gordura, açúcares, etc.).
4. a. Como o leite UHT está completamente estéril, não necessita de ser conservado no frio enquanto a embalagem permanecer selada.
b. Após a abertura da embalagem, o leite pode ser contaminado e deve ser colocado a 4 °C para reduzir o crescimento microbiano,
responsável pela degradação do leite.
c. Permite aumentar o tempo de validade do leite, havendo uma maior segurança alimentar.

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1. A sua não digestão na boca impedirá o desenvolvimento dos microrganismos que se encontram associados a patologias
dentárias. Muitos decompositores terão dificuldade em degradar os alimentos, aumentando o seu prazo de validade.
2. Permite a redução da dose diária de ração, com as consequentes melhorias das condições ambientais, e a redução da quantidade
de nutrientes expulsos nos dejectos, importantes fontes de poluição.
3. O estudo das condições de actuação de determinadas enzimas, obtidas a partir de microrganismos, necessita que estes sejam bem
caracterizados e modificados biotecnologicamente para servirem as necessidades humanas.
4. O aluno deverá fazer uma pesquisa prévia sobre esta temática, evidenciando no seu artigo vantagens e desvantagens dos OGM.

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