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VÁLVULAS DE CONTROLO
• São dispositivos destinados à regulação de caudais.
• Trata-se de orifícios de área variável.
• São os elementos finais das cadeias de controlo de processos

haste de comando

empanque obturador

flange

Entrada do fluido Æ Æ Saída do fluido

corpo
sede
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VÁLVULAS DE CONTROLO

Dois exemplos de válvulas lineares de globo

Válvula linear, de globo,


de sede simples
V. linear, de globo,
de sede dupla
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VÁLVULAS DE CONTROLO

Exemplos de válvulas rotativas

V. de borboleta com V. de borboleta com actuador


actuador manual pneumático
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VÁLVULAS DE CONTROLO

Exemplos de válvulas rotativas

Obturador de
válvula de macho Corte de válvula de
V. de macho esférico esférico segmento esférico
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Classificação das válvulas de controlo:
1 - Quanto ao tipo de corpo

V. de sede simples
V. de globo
V. de sede dupla

V. de guilhotina
V. lineares
V. de corrediça
V. de cunha
V. de agulha

V. de borboleta
V. de macho esférico
V. rotativas
V. de segmento cilíndrico
V. de segmento esférico
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Classificação das válvulas de controlo
2 - Quanto ao tipo de actuador

A. de diafragma
V. pneumáticas
A. de êmbolo

A. de motor rotativo
V. eléctricas
A. de solenóide

V. Hidráulicas

V. manuais
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Classificação das válvulas de controlo

3 - Quanto à ligação ao processo


V. flangeadas
ligação ao processo V. de bolacha
V. de parafusos

4 - Quanto às características

V. de abertura rápida
V. lineares
características V. de igual percentagem
V. de abertura lenta
V. hiperbólicas
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Representações simbólicas - 1

actuador actuador

fluido fluido
• Å válvulas

representação geral V. de borboleta

Letra igual a:
A - motor pneumático
H - motor hidráulico
letra Å M - motor eléctrico
ActuadoresÆ S - solenóide

A. manual A. de diafragma A. motorizado


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VÁLVULAS DE CONTROLO
Representações simbólicas - 2

Válvula de controlo Válvula de controlo com


com actuador actuador e posicionador

sinal de
sinal de comando
comando
2

A A
1 P
V V

A – actuador V – válvula P – posicionador

1 – posição da haste
2 – comando do actuador
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Características inerentes
Coeficiente de escoamento - kv: é o caudal de água que passa
pela válvula, expresso em m3/h, quando a diferença de pressão
montante / jusante é de 100 kPa. (Água doce industrial, com
temperatura entre 5 e 30 ºC)

° ° °

<> Δp=100 kPa

Q = k Δp
kv
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Características inerentes
H = posição da haste de comando = abertura da válvula
Inglesa:
kvs = valor de kv para H = 100%. 1 PSI Æ galões/minuto
Cv = 1,167 kv
3 tipos de características

kv/kvs 1,00

0,80 abert. rápida

0,67
0,60 linear linear:
0,52
0,40 kv / kvs = H / H100
igual %
0,20 0,18
0,14 igual %:
0,00 kv / kvs = c1ec2 ( H / H100 )
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 H/H100
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Características instaladas
Porquê a diferença entre as características?

característica
Δp 1,00 da bomba
(relativo) 0,90
0,80
0,70 diferença de
0,60 pressão montante Δpv100
/ jusante, na Δpv0
0,50 válvula (Δpv)
0,40
0,30
0,20 queda de pressão
tubagem/consumo
0,10
0,00
Q/Qmax
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Características instaladas (ou operacionais)
Autoridade da válvula - relação entre a diferença de pressão Δpv100
montante/jusante com a válvula aberta e a mesma diferença de pv =
pressão com a válvula fechada Δpv0
A característica operacional de uma válvula depende da curva característica
inerente e da autoridade da válvula

1,00
q=Q/Qmax 0,90 0.6
0,80
0.4
0,70
0,60 pv=0.2 Característica
0,50
pv=1.0
instalada
0,40 de uma
0,30 0.8
válvula linear
0,20
0,10 Å
0,00
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 h=H/H100
%
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Ganho de uma válvula - relação entre a variação relativa do dq
caudal q, e a variação relativa da posição da haste de comando h
Æ G=
dh
O ganho é definido em relação às características operacionais
Conhecido o ganho pode obter-se o incremento relativo de Æ dq = G dh
caudal pelo incremento relativo da abertura
Na indústria, é importante que o ganho instalado da válvula se Æ 0.5 < G < 2.0
mantenha relativamente uniforme na região de funcionamento

válvula com a dimensão correcta válvula sobredimensionada


G 1,2 G 3,5

1,0 3,0

2,5
0,8
2,0
0,6
1,5
0,4
1,0
0,2
0,5
0,0 0,0

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 h 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 h
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Desempenho de uma válvula
É deteriorado por: cavitação,
ão “flashing”, ruído, corrosão, incrustações

Cavitação - fenómeno físico nos líquidos em movimento onde devido ao


aumento de velocidade (por diminuir a secção da veia líquida),
há uma grande baixa momentânea de pressão.
Cavitação Æ desprendimento violento de bolhas de vapor Æ colapso
das mesmas Æ ondas de choque + projecção de partículas (líquidas
ou sólidas)Æ erosão das superfícies e furos Æ ruídos intensos

A redução da cavitação pode ser feita de modos diversos:


• Pela modificação do circuito hidráulico de forma a que a válvula não seja instalada
numa zona em que a pressão possa ser muito baixa (se tal for possível).
• Colocando a jusante da válvula uma placa perfurada que introduza uma perda de
carga, de modo a aumentar a contra pressão na válvula, reduzindo assim o seu Δp.
• Utilizando válvulas com multi-queda de pressão ou com vários orifícios.
• Utilizando materiais e revestimento das superfícies internas da válvula adequados.
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Desempenho de uma válvula
É deteriorado por: cavitação, “flashing”,
flashing ruído, corrosão, incrustações

“flashing” - é também devido à vaporização do líquido pela baixa de pressão. difere


da cavitação por não haver a seguir um aumento suficiente da pressão,
passando assim o líquido ao estado gasoso e nele permanecendo.
As suas consequências não são tão graves como as da cavitação.

Pressão
estática

sem cavitação e sem flashing


tensão de com cavitação
vaporização, pv
com flashing

pressão a pressão
montante a jusante

Percurso do fluido
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Desempenho de uma válvula
É deteriorado por: cavitação, “flashing”, ruído,
do corrosão, incrustações

Ruído – é devido à sobreposição de vários factores, os mais importantes são a


cavitação e o “flashing”, com particular importância para a cavitação.
Ruído aerodinâmico:
introduzido por válvulas destinadas ao controlo de caudal de gás
Ruído hidrodinâmico:
introduzido pela passagem de líquidos através das válvulas.

Legalmente não é permitido um valor de ruído superior a 80 dBm(1)


As normas (Ex. VDMA 24422) calculam o valor previsto do ruído fazendo
intervir o kv ou o Cv da válvula, as pressões a montante e jusante, a tensão
de vaporização e o diâmetro nominal.

(1) O ruído deve ser medido a 1 m da superfície da tubagem, a 1 m a jusante da flange de saída da válvula.
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Desempenho de uma válvula
É deteriorado por: cavitação, “flashing”, ruído, corrosão, incrustações

Corrosão - ataque químico, por parte do fluido, aos constituintes de um


equipamento, em particular duma válvula.
Nas válvulas a corrosão ataca o corpo, o obturador e até a própria sede.
A corrosão é um fenómeno químico, a cavitação é um fenómeno físico.

A corrosão provoca:
• Um aumento da rugosidade no interior das paredes
• Um aumento da secção interna, degradando as características do escoamento
• Em casos extremos conduzirá à rotura das paredes da válvula e à sua
inutilização

Como atenuar a corrosão:


•Adicionando ao fluido um produto neutralizante (se tal for possível)
•Seleccionando adequadamente os materiais do revestimento interno da
válvula, do obturador e da sede.
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Desempenho de uma válvula
É deteriorado por: cavitação, “flashing”, ruído, corrosão, incrustações

Incrustações - depósitos de minerais sobre a superfície interna da válvula.


Normalmente estes depósitos são de materiais calcários frequentes na água.

As incrustações provocam:
• uma diminuição da secção interna, redução que pode ser elevada.
• um aumento da rugosidade das superfícies internas.
O conjunto destes dois factores pode conduzir a perdas de carga elevadas,
com a consequente degradação das características.

Como atenuar as incrustações:


• adicionando ao fluido um produto anti-incrustação (se tal for possível)
• seleccionando o material de revestimento interno da válvula
• efectuando uma manutenção correctiva com a frequência adequada.
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Selecção e dimensionamento
É feita em 3 fases: tipo de válvula, tipo de actuador, dimensionamento.

Tipo de corpo de válvula – depende de vários parâmetros:


• Finalidade: manual, de isolamento, controlo on/off, 3 vias, ...
• Tipo de fluido: água, petróleos, pasta de papel, lamas, lamas com areias ou pedras, vapor
saturado ou sobreaquecido, fluidos multifase, ...
• Temperatura do fluido: temperaturas muito baixas, correntes, muito altas.
• Pressão do fluido: nominal, de pico.
• Agressividade química do fluido: ácidos, alcalinos, outros agentes corrosivos.
• Agressividade mecânica do fluido: caulinos e outros agentes abrasivos e incrustantes).
• Agressividade do meio ambiente: agentes químicos corrosivos no ambiente circundante à
válvula, temperatura.
• Normas e regulamento locais, incluindo a prática corrente nas instalações fabris.
• Existência de peças de reserva em armazém (para o caso de se pretender um número
limitado de válvulas em que não faz sentido a organização de novo “stock” de peças).
• Experiência prévia com determinados tipos de válvulas.
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Selecção e dimensionamento
É feita em 3 fases: tipo de válvula,
lvula tipo de actuador, dimensionamento.

Válvula de isolamento Æ usar válvula de macho esférico.


Tem o grande inconveniente de ser cara, em particular quando o
obturador é feito de titânio ou outro metal de preço elevado.

Válvula para água Æ acima de DN100 usar válvula de borboleta


É uma válvula barata e simples. O seu baixo custo, comparado com o
de válvulas de outro tipo, torna-se notório para diâmetros elevados

Válvula para alta pressão Æ usar válvula linear de globo, de sede dupla
Está muito testada em caldeiras de produção de vapor, quer para a
de admissão de água quer para a regulação do vapor produzido.

Válvula de pasta de papel Æ usar válvula rotativa de segmento esférico em V


É um desenho indicado quando se pretende uma grande
precisão no controlo, com ganho instalado quase constante.
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Selecção e dimensionamento

Válvula para líquidos com lamas ou areia Æ usar válvula linear, de guilhotina
ou de corrediça.
É um desenho que permite que as lamas e areias passem pela
região inferior da válvula sem afectar a haste de comando.

Válvula criogénica Æ usar válvula com haste longa


Este desenho coloca a válvula afastada do actuador, não permitindo
que as temperaturas baixas atinjam o actuador.

Válvula para fluidos abrasivos Æ usar válvula linear revestida interiormente a


neoprene, a PTFE ou outros
Por vezes a válvula é constituída por uma tubagem maleável
(neoprene, PTFE,...) que é apertada pelo obturador.
Válvula controlo de precisão Æ usar válvula de segmento esférico
Têm características instaladas superiores às das outras válvulas. Os
fabricantes estão hoje a construir válvulas de segmento esférico para
quase todo o tipo de aplicações.
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Selecção e dimensionamento
Tipo de ligação ao processo
válvula flangeada, de bolacha, roscada, soldada.
Para pressões e temperaturas de fluidos elevadas, como nas caldeiras de
produção de vapor, as válvulas deverão ser, por lei, soldadas às tubagens
Há duas séries de tubagens, e consequentemente de válvulas:
série Europeia, DIN, identificada pelo diâmetro nominal DN, em milímetros
série Americana ANSI, com o diâmetro nominal DN, em polegadas americanas
A norma japonesa, JIS, especifica dimensões iguais às europeias.

ANSI ½ ¾ 1 1½ 2 3 4 5 6 8 10 12

DIN 15 20 25 40 50 80 100 125 150 200 250 300

ANSI 14 16 18 20 24 28 32 36 40 48 54 60

DIN 350 400 450 500 600 700 800 900 1000 1200 1400 1500
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Selecção e dimensionamento
Tipo de materiais a utilizar

Fluido Material

Águas limpas, Lixívias negra ou verde, Hidróxido


de cálcio, Pastas de papel lavada ou crua, Vapor, Aço ANSI 316
Ar, derivados do petróleo

Pasta branqueada (ClO2), Hidróxido de sódio, Aço ANSI 317


vapor com SO2

Dióxido de cloro, Hipoclorito de sódio Titânio

Cloro gasoso, SO2 gasoso Hastelloy


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VÁLVULAS DE CONTROLO
Selecção e dimensionamento - fórmulas
As fórmulas utilizadas no dimensionamento são baseadas em Q = k Δp
Líquidos sem cavitação nem flashing:

p1 - p2
q = Fp × Fr × kv ×
Gl
q caudal do líquido, expresso em m3/h.
Fp Factor de geometria da tubagem.
Fr Factor do número de Reynolds.
kv coeficiente de escoamento (europeu, não é o Cv).
p1 pressão a montante, expressa em bar.
p2 pressão a jusante, expressa em bar.
Gl densidade do fluido: Gl = ρ /ρ0. Para água Gl = 1.

Fp depende dos diâmetros nominais da válvula e da tubagem, sendo aproximadamente


Fp = [(DNválvula/DNtubagem)2-1]×[(h/hmax)2-0.2]+1, em que h é o curso da válvula.

Fr é função do número de Reynolds:


Re=[1, 10, 102, 103, ≥104] Æ Fr=[0.055, 0.18, 0.50, 0.95, 1]
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Selecção e dimensionamento - fórmulas

p1 - FF × pv
Líquidos com cavitação: q = Fp × Fr × kv ×
Gl
pv tensão de vaporização do líquido à temperatura de entrada.
po pressão crítica termodinâmica.
FF = 0.96 − 0.28 × pv / po

Gases e vapor:
w = 31,86 × Fp × kv ×Y × (p1 - p2 )ρ1
p1 - p2
q = 487 × F p × kv × p1 ×Y ×
p1 × G g × T1 × Z
w caudal do líquido, expresso em kg/h.
q caudal do líquido, expresso em m3/h, medido a 1.013 bar e a 15 ºC.
Fp factor de geometria da tubagem, obtido como indicado atrás.
kv coeficiente de escoamento (Europeu).
Y coeficiente de expansão.
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Selecção e dimensionamento - geral
As válvulas são dispositivos caros, pelo que:

• Assegurar que os dados do processo estão correctos (pedir por escrito)


• Calcular – não dimensionar de acordo com a tubagem
• Quase sempre há que colocar cones de redução
• Cuidado com as dimensões ANSI
• Válvula de controlo – não trabalhar habitualmente com aberturas > 70 %
• Utilizar o software dos fabricantes das válvulas
• Comparar cálculos de diversos fabricantes com os nossos
• Confirmar os resultados através de válvulas já em funcionamento
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Dimensionamento – gráficos
Dados: Líquido: Lixívia negra (ρ =1400 kg/m3). Caudal máximo: 200 m3/h.
Temperatura 160 ºC, pressão 500 kPa. Δ p máximo = 60 kPa, com a válvula aberta a 90º
FpCv

Válvula a utilizar: v. de macho esférico,


flangeada a inserir em tubagem DN150
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ACTUADORES
Conceito e classificação
Actuador
órgão instalado num processo de modo a modificar-lhe as variáveis
Actuador de posição
dispositivo mecânico destinado a comandar a haste de uma válvula

Tipos de actuadores mecânicos


Lineares
Rotativos

Classificação de acordo com o tipo de energia que utilizam:


Manuais
Pneumáticos
Hidráulicos
Eléctricos
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ACTUADORES
Actuadores pneumáticos
Actuadores pneumáticos, lineares, de diafragma

ar de mola
comando diafragma

mola ar de
comando
haste de comando

indicador
local indicador
local

ar a fechar ar a abrir

Exemplo: F = pS
diafragma com o diâmetro de 25 cm, pressão de ar de 6,5 kgf/cm2 Æ força superior a 3000 kgf.
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ACTUADORES
Actuadores pneumáticos
Actuador pneumático, rotativo, de cilindro

ajuste do curso
êmbolo

cilindro

haste ou pistão

entrada de ar
Válvula de comando
de
borboleta posicionador

Binário/mínim
1.5
o
1.4
1.3
1.2
1.1
1.0
0.9
válvula válvula
aberta 0 20 40 60 80 α /º
fechad
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ACTUADORES
Actuadores pneumáticos

Actuador eléctrico, com motor • Motores monofásicos, trifásicos, de


corrente contínua e passo a passo
• Veio sem fim e roda planetária

caixa de ligações • Volante de comando manual e


patilha de desacoplamento
motor eléctrico
• Travão, mecânico ou
veio sem fim electromagnético
• Fins de curso, local e remoto
• Interruptores de binário máximo,
local e remoto
• Indicador de posição, local e remoto
• Resistência eléctrica anti-humidade
unidade ⇓
de controlo • Protecção contra gases explosivos
Ligação
à válvula comando manual • Potências até 45 kW
de emergência • Binários até 32000 Nm
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ACTUADORES
Actuadores pneumáticos

Actuador eléctrico, de solenóide

bobina sem bobina


corrente energizada
ligações
eléctricas
núcleo

orifício orifício
aberto fechado

v. fechada v. aberta
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ACTUADORES
Actuadores pneumáticos ou eléctricos?

actuadores pneumáticos:

Vantagens Inconvenientes

• Custo do actuador, bastante inferior ao do • É necessário dispor de instalação de ar


seu equivalente eléctrico comprimido

• Simplicidade no de funcionamento, o que • Fazem barulho com o escape de ar, em


facilita a manutenção particular ao efectuar um curso completo

• Adequado para atmosferas explosivas,


sem ter que usar caixas de protecção
especiais

• Rapidez na operação. São mais rápidos a


responder do que os eléctricos

• Tempo de vida maior que o dos eléctricos


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ACTUADORES
Actuadores pneumáticos ou eléctricos?

actuadores eléctricos:

Vantagens Inconvenientes

• Não é necessário ter instalação de ar • Custo do actuador, bastante superior ao do


comprimido seu equivalente pneumático

• Apenas há sinais eléctricos em jogo, sem • Complexidade técnica, o que exige pessoal
conversões, o que o torna mais precisos especializado para a manutenção

• Dimensões inferiores às dos pneumáticos, • Só é adequado para atmosferas explosivas se


para os mesmos binários /forças tiver uma protecção conveniente

• Binário bem definido, não dependente da • Mais lentos na operação que os pneumáticos
pressão do ar de alimentação

• Não há desgaste de posicionadores, com a


consequente alteração das características
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POSICIONADORES
Posicionador electro-pneumático
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Especificação

• Tipo de corpo da válvula – ex. linear de guilhotina, de macho esférico, ...


• Tipo de ligação ao processo – Flangeada, de bolacha, soldada, roscada.
• Aplicações especiais – criogénica, alta pressão, baixo ruído, ...
• Pressão de operação – ex. PN25, para uma pressão no corpo de 25 bar.
• Diâmetro nominal – de acordo com a norma DIN, eventual/ ANSI. Ex. DN 100.
• Material do corpo – ex. aço ANSI 316, Hastelloy, ...
• Materiais das peças internas – revestimento interno do corpo, material do obturador.
• Tipo de sede e seu material – ex. Hastelloy, teflon, ...
• Tipo de actuador e características – pneumático, eléctrico. Indicar a força e o curso (a.
linear) ou o binário e o n.º de voltas (a. rotativo), ar a abrir a fechar ou duplo (a.
pneumático), ...
• Tipo de posicionador – pneumático ou electro-pneumático (para actuador pneumático), se é
para controlo contínuo ou válvula on/off, ...
• Acessórios – lista de peças de reserva que garantam a reparação imediata da válvula, em
caso de avaria.
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VÁLVULAS DE CONTROLO
Instalação

• Verificar que as flanges se encontram instaladas na tubagem, e que o seu alinhamento e afastamento
correspondem à válvula a instalar.
• Efectuar uma sopragem da tubagem de modo a garantir que todas as partículas metálicas são
removidas antes da instalação.
• Transportar a válvula para o local em que será instalada, suspensa pelo corpo. Não passar o laço de
suspensão nem pelo seu interior nem pelo actuador. Não colocar as mãos ou os dedos no interior do
obturador, na zona de passagem do fluido. O transporte deverá apenas ser feito na altura da instalação.
• Retirar as protecções que normalmente estão colocadas sobre as flanges da válvula.
• Posicionar a válvula entre as flanges, tendo em atenção o sentido de passagem do fluido, que deverá
coincidir com o que se encontra indicado na válvula.
• O actuador não deve ficar colocado do lado de baixo da válvula, para evitar sujidade e corrosão pelas
fugas de fluido que eventualmente possam ocorrer nas juntas de ligação, e também para minimizar o
desgaste do seu veio por partículas que eventualmente sejam transportadas pelo fluido, que têm
tendência a concentrar-se na parte inferior da tubagem.
• Entre as flanges da tubagem e as da válvula deverão ser colocadas juntas de vedação adequadas. Ao
apertar os parafusos de união das flanges que não se deve forçar a tubagem. Não exceder o binário de
aperto máximo permitido: convém lembrar que mais tarde a válvula terá que ser retirada, para
manutenção.
• Verificar que existe ar de instrumentação, seco, sem óleo e com a pressão adequada.
• Verificar que a válvula, depois de instalada, responde aos comandos de abrir e de fechar

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