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SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
E OPERAÇÕES CRÍTICAS
NO
LINGOTAMENTO CONTÍNUO
Prefácio............................................................................................... 1
Conclusão............................................................................................... 86
PREFÁCIO
Este livro falará sobre os aspecto de segurança, até onde podemos atuar
de forma segura com nossos equipamentos conhecendo suas capacidades e
limites nas mais diversas situações dentro do lingotamento contínuo.
OCORRÊNCIAS
COM
PANELA DE AÇO
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PANELA DE AÇO 1.1 – NÃO ABERTURA LIVRE DE PANELAS
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PANELA DE AÇO 1.2 – AVERMELHAMENTO - CARCAÇA DA PANELA
Caso existe o risco do aço ser projetado para alguma linha de gás fechar a
válvula de entrada de GLP localizada acima da porta de entrada da cabine do
lingotamento contínuo.
VÁLVULA DE ENTRADA
GERAL DE GLP
DO LINGOTAMENTO
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PANELA DE AÇO 1.3 – FURO DA CARCAÇA DA PANELA
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PANELA DE AÇO 1.3 – FURO DA CARCAÇA DA PANELA
Verificar se a panela irá projetar aço em algum lugar onde existe risco de
explosão.
Caso existe o risco do aço ser projetado para alguma linha de gás fechar a
válvula de entrada de GLP localizada acima da porta de entrada da cabine do
lingotamento contínuo. Em caso de painéis elétricos deixar o eletricista a postos para
desligar a fonte de energia no caso da panela furar.
Após tentar fechar pela botoeira realizar uma tentativa pelo acionamento
do sistema hidráulico localizado ao lado da sala de operação.
Solicite ao operador da Ponte Rolante que engate o gancho principal na
panela e aguarde novas orientações.
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PANELA DE AÇO 1.4 – NÃO FECHAMENTO DA PANELA
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PANELA DE AÇO 1.4 – NÃO FECHAMENTO DA PANELA
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PANELA DE AÇO 1.4 – NÃO FECHAMENTO DA PANELA
IMPORTANTE
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PANELA DE AÇO 1.4 – NÃO FECHAMENTO DA PANELA
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PANELA DE AÇO 1.5 – INFILTRAÇÃO DE AÇO NA VALVULA GAVETA
A panela deve ser retirada em linha reta para o sentido do FEA ou seja
movimentada apenas com a translação da ponte rolante até que a mesma esteja
centralizada com a baia de escoria. Desta forma o jato de aço passará sobre a
rampa, caixa e panela de emergência minimizando a projeção no chão e nas
estruturas.
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CAPÍTULO 2:
OCORRÊNCIAS
COM
DISTRIBUIDOR
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DISTRIBUIDOR 2.1 – NÃO FECHAMENTO DO TROCA RÁPIDA
Caso o cilindro tenha sido avançado e não efetuar a troca de válvulas utilizar o
tampão de cobre para efetuar o fechamento do veio.
Caso não seja possível efetuar o fechamento dos veios com o tampão
retirar o carro do distribuidor em emergência .
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DISTRIBUIDOR 2.2 – INFILTRAÇÃO DE AÇO DO TROCA RÁPIDA
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DISTRIBUIDOR 2.3 – AVERMELHAMENTO - DISTRIBUIDOR
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DISTRIBUIDOR 2.3 – AVERMELHAMENTO - DISTRIBUIDOR
VÁLVULA DE ENTRADA
GERAL DE GLP
DO LINGOTAMENTO
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DISTRIBUIDOR 2.4 – FURO CARCAÇA DO DISTRIBUIDOR
Caso não seja possível finalizar os veios pelo POM (painel de operação do
molde) mudar no supervisório o comando para MCC e selecionar o modo final de
lingotamento.
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DISTRIBUIDOR 2.5 – BASCULAMENTO – DISTRIBUIDOR/PANELA
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DISTRIBUIDOR 2.5 – BASCULAMENTO – DISTRIBUIDOR/PANELA
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DISTRIBUIDOR 2.6 – REAÇÃO DE AÇO NO DISTRIBUIDOR
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DISTRIBUIDOR 2.6 – REAÇÃO DE AÇO NO DISTRIBUIDOR
área deve ser isolada para evitar acidentes com pessoas . Assim que a reação “se
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CAPÍTULO 3:
OCORRÊNCIAS
NO
MOLDE E GUIA DO VEIO
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MOLDE E GUIA DO VEIO 3.1 – TRANSBORDAMENTO DE AÇO NO MOLDE
DESARME DA UED.
A água do spray deve ser fechada imediatamente para evitar que o aço
resfrie na região curva da máquina . Caso o veio resfrie o aço tende a transbordar
o molde efetuar a limpeza com o maçarico neste caso.
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MOLDE E GUIA DO VEIO 3.3 – DESCONEXÃO PREMATURA - BARRA FALSA
Após saída do molde o veio estará apoiado na cabeça da barra falsa e deve
ser guiado até a entrada da UED.
IMPORTANTE
Após extração do veio o molde deve ser
inspecionado principalmente se houve
transbordamento pois a camada de cromo nas
paredes do molde podem ter sido danificadas
assim como as medições internas do molde.
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MOLDE E GUIA DO VEIO 3.4 – REAÇÃO DE AÇO DENTRO DO MOLDE
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MOLDE E GUIA DO VEIO 3.5 – FALTA DE ÁGUA NO MOLDE
ALARME DE FALTA
DE ÁGUA NOS MOLDES
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MOLDE E GUIA DO VEIO 3.7 – PERFURAÇÃO DE VEIOS
O material refrigerante deve estar bem alocado dentro do molde para evitar
que o aço vaze após a partida do veio.
OCORRÊNCIAS
COM
UTILIDADES - GASES
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UTILIDADES - GASES 4.1 – FALTA DE GLP
Vazamento em maçaricos:
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UTILIDADES - GASES 4.5 – VAZAMENTO DE GLP
Reguladores de pressão:
Máquinas de oxicorte:
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UTILIDADES - GASES 4.6 – VAZAMENTO DE OXIGÊNIO
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UTILIDADES - GASES 4.6 – VAZAMENTO DE OXIGÊNIO
Reguladores de pressão:
Máquinas de oxicorte:
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UTILIDADES - GASES 4.7 – VAZAMENTO DE MONÓXIDO DE CARBONO
OCORRÊNCIAS
NA
ÁREA DE CORTE E
TRANSFERÊNCIA
DE TARUGOS
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CORTE-TRANSFERÊNCIA 5.1 – FALHA NAS MÁQUINAS DE OXICORTE
PASSARELA
PLATAFORMA
DE
EMERGÊNCIA
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CORTE-TRANSFERÊNCIA 5.2 – RETIRADA DE TARUGOS - MESA DE ROLOS
OCORRÊNCIA
DE
QUEDA DE ENERGIA.
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QUEDA DE ENERGIA
ficará acessa alimentada pelo sistema de no breack assim como o sistema de medição
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QUEDA DE ENERGIA
É importantíssimo verificar se o
acionamento corresponde a panela que
esta em lingotamento e se a mesma foi
IMPORTANTE realmente fechada após o comando.
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QUEDA DE ENERGIA
RETORNO DA ENERGIA.
CUIDADOS GERAIS
E
INFORMAÇÕES
COMPLEMETARES
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CUIDADOS GERAIS 7.1 – CONTATO: AÇO X ÁGUA
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CUIDADOS GERAIS 7.1 – CONTATO: AÇO X ÁGUA
Não pode haver contato quando o aço esta líquido fica sobre a
água pois o aço líquido tem alta reatividade com o oxigênio mas isto não ocorre
com o hidrogênio, assim sendo o oxigênio passa a incorporar na composição do
aço em forma de óxidos e o hidrogênio tende a ir para a atmosfera. Ou seja:
SÓLIDO
LÍQUIDO
GASOSO
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CUIDADOS GERAIS 7.2 – COMBATE A INCÊNDIO EM EQUIPAMENTOS
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CUIDADOS GERAIS 7.2 – COMBATE A INCÊNDIO EM EQUIPAMENTOS
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CUIDADOS GERAIS 7.2 – COMBATE A INCÊNDIO EM EQUIPAMENTOS
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CUIDADOS GERAIS 7.2 – COMBATE A INCÊNDIO EM EQUIPAMENTOS
PLANO DE EVACUAÇÃO
DA ÁREA DO
LINGOTAMENTO
CONTÍNUO
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EVACUAÇÃO DO LC
UED’S
Sala de Sala do
operação LC
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EVACUAÇÃO DO LC
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CAPÍTULO 9:
OCORRÊNCIAS E
ACIDENTES REAIS
NO
LINGOTAMENTO
CONTÍNUO
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ACIDENTES REAIS - LC
Dados do acidente:
• Equipamentos atingidos:
Carro do distribuidor e sistema de troca rápida de válvulas;
Moldes, agitador eletromagnético e osciladores;
Câmara de Spray;
Painéis de operação;
Piso da plataforma;
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ACIDENTES REAIS - LC
Dados do acidente:
• Equipamentos atingidos:
Panela de aço.
Pote de escória
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ACIDENTES REAIS - LC
Dados do acidente:
• Equipamentos atingidos:
Panela de aço.
Carro panela e carro do distribuidor
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ACIDENTES REAIS - LC
Dados do acidente:
• Equipamentos atingidos:
Panela de aço.
Carro panela e carro do distribuidor
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ACIDENTES REAIS - LC
Dados do acidente:
• Equipamentos atingidos:
Carcaça da panela.
Carro panela.
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ACIDENTES REAIS - LC
Dados do acidente:
• Equipamentos atingidos:
Carcaça da panela.
Carro panela.
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ACIDENTES REAIS - LC
Dados do acidente:
• Equipamentos atingidos:
Suporte da zona 2, zona 3 e Bananas de Spray.
Caixa de distribuição de água
Portas, parede e piso da câmara de spray;
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ACIDENTES REAIS - LC
Transbordamento de molde.
Dados do acidente:
• Equipamentos atingidos:
Molde, tampa superior e tampa de lubrificação.
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ACIDENTES REAIS - LC
Dados do acidente:
• Equipamentos atingidos:
Batentes e cabos do transferidor
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ACIDENTES REAIS - LC
Dados do acidente:
• Equipamentos atingidos:
Molde, bicos e bananas de spray
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ACIDENTES REAIS - LC
Dados do acidente:
• Equipamentos atingidos:
Molde, tampa superior e de lubrificação
Bicos, bananas e suporte da câmara de spray.
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ACIDENTES REAIS - LC
Dados do acidente:
• Equipamentos atingidos:
Nenhum equipamento.
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CONCLUSÃO
Gostaria de deixar meus agradecimentos aos técnicos operacionais e
toda a equipe do Lingotamento Contínuo, assim como aos outros membros da
liderança e gerencia da Aciaria pela contribuição técnica e observações feitas ao
longo da elaboração deste livro.
Para evitarmos acidentes possuo a convicção que segurança se faz
através do conhecimento de causa dentro das atividades, manuseios e operações
dos equipamentos dentro da área siderúrgica ou de qualquer outro setor
industrial.
A conscientização para o cumprimento dos procedimentos e padrões é
fundamental para estabilização dos processos e também para garantir a
segurança de pessoas e equipamentos. Saliento também que a revisão e
atualização destes deve ser criteriosa e constante para que se desenvolva
dispositivos e meios para garantir as praticas de segurança através da melhoria
continua.
Somente quem teve o desprazer de presenciar, de perder irmãos, amigos
e companheiros em tragédias no local de trabalho sabem o real significado da
palavra “acidente”. Infelizmente me incluo entre estas pessoas e tenho trabalhado
dia após dia para que este número não aumente. Aprendi que preciso acordar com
um único objetivo que é realizar meu trabalho e voltar bem, são e salvo para casa.
Na vida possuímos inúmeras incertezas, mas quando o assunto é
segurança a única certeza que tenho é que:
“Para segurança acontecer só depende de uma pessoa, eu mesmo”.
Quanto todos pensarmos e principalmente agirmos desta forma um novo
patamar será alcançado, pois a segurança se faz com ações individuais e
pensamentos coletivos.
Se uma pessoa que tivesse acesso a estas informações e com isto
conseguisse evitar apenas um único acidente, este trabalho já teria cumprido um
grande papel, porém tenho certeza que o potencial deste material é muito maior,
ele pode ir além de limites e índices alcançados, para isto só depende de uma
escolha:
Seguimos adiante, como sempre fizemos, guardarmos este manual
dentro de uma gaveta para que seja mais um livro coberto de poeira ou colocamos
tudo o que vimos em pratica para fazermos a diferença. Afinal só depende de nós.
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