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Sistemas de freio eletromagnético

Manual de manutenção
Transmissão DR W125/W140/W163/W200/W250
K 40700198_PT-BR_05

Copyright © 2013 INVENTIO AG


Sobre este documento
O documento dá ao proprietário da instalação, à empresa de manutenção e à pessoa
competente informações e instruções importantes sobre a manutenção, bem como
assegura o funcionamento seguro do sistema.

Notas de versão
– Este documento foi retrabalhado com foco em tarefas normais de manutenção.
– Alterações técnicas, como novos valores de tensão, estão marcadas com uma
linha vertical.

Público alvo
Técnicos de manutenção. O proprietário da instalação deve assegurar que o
documento esteja disponível às pessoas competentes.

Campo de aplicação
A informação neste manual se aplica apenas às bobinas Kendrion e Binder.

Responsabilidade e restrições
Seguem-se declarações de avisos e informações referentes ao escopo no qual o
sistema opera.
– Escopo de uso do sistema— Se o sistema for utilizado fora do escopo das
definições precedentes, ele não está mais sendo utilizado para o fim pretendido.
Nem o fabricante, nem o instalador aceitam a responsabilidade pelo dano
resultante de tal uso. O uso do sistema conforme pretendido inclui o cumprimento
das condições de manutenção especificadas pelo fabricante ou instalador.

Este documento é uma tradução da versão principal publicada em inglês.

Data de publicação: 2013-05-01

Copyright © 2013 INVENTIO AG. Todos os direitos reservados. INVENTIO AG, Seestrasse 55, CH-6052 Hergiswil é
proprietária e detém todos os direitos autorais e outros direitos de propriedade no presente manual. Qualquer reprodução,
tradução, cópia ou armazenamento em unidades de processamento de dados, qualquer que seja a forma, ou quaisquer
que sejam os meios, sem a autorização prévia da Inventio AG constitui uma infracção e será alvo de acção judicial.
– Peças e acessórios de terceiros— O fabricante chama a atenção específica ao
fato de peças e acessórios fornecidos por terceiros não terem sido testados ou
aprovados pelo fabricante. Instalar essas peças, ou instalar peças usadas ou
modificadas, pode ser perigoso. Peças não originais podem ter um efeito negativo
em características como a segurança operacional e o tempo de vida útil, bem
como o conforto no trajeto devido a diferenças no projeto.
– Uso de peças não originais— O fabricante não pode ser responsável pelo
proprietário da instalação por quaisquer danos que ocorram como resultado do
uso de peças não originais, peças modificadas ou peças usadas, que não tenham
sido testadas pelo fabricante.

Responsabilidades do proprietário da instalação


Uso correto do elevador
– Assegure que a instalação foi utilizada conforme pretendido (transporte de
passageiros e mercadorias).
– Assegure que apenas pessoas competentes sejam permitidas para acessar a
casa de máquinas e a caixa.

Manutenção do elevador
– Antes de qualquer trabalho no sistema, assegure que todas as medidas e
precauções de segurança estejam no local.
– Assegure que a instalação receba manutenção regular de pessoas competentes.
– Assegure que a instalação receba manutenção em uma condição segura de
operação.
– Assegure que as inspeções sejam realizadas conforme as regulamentações
nacionais. Se não houver regulamentações específicas, o proprietário da
instalação deve assegurar que inspeções periódicas sejam realizadas por uma
pessoa competente, conforme as instruções dadas pelo instalador.
– Assegure que a manutenção preventiva seja realizada conforme o plano de
manutenção especificado pelo instalador. As visitas de manutenção dependem de
vários fatores relativos à instalação específica e ao ambiente. Quaisquer requisitos
legais também devem estar em conformidade. Os padrões definem os requisitos
mínimos.
– Assegure que o nome da empresa de manutenção seja exibido visivelmente na
instalação do elevador.
– Assegure que o livro de registros de manutenção seja mantido por pessoas
competentes.
– Assegure que quaisquer modificações que afetem o funcionamento do sistema de
frenagem sejam anotados no livro de registros por pessoas competentes.
– Assegure que a manutenção da construção e/ou o trabalho de limpeza na casa de
máquinas ou na caixa sejam realizados por pessoas competentes na presença de

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uma pessoa responsável. Antes de tal trabalho, todas as medidas e precauções
de segurança devem estar no local.

Disponibilidade do documento
– Assegure que este manual esteja sempre disponível e acessível sem restrições
às pessoas competentes.
– Assegure que pessoas competentes compreendam bem como observem os
símbolos de segurança e definições na documentação.
– Assegure que o livro de registros de manutenção esteja disponível às pessoas
competentes.

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Definições legais
Pessoa Pessoa designada, treinada adequadamente, qualificada por
competente conhecimento e experiência prática, provida com instruções
necessárias dentro de sua organização de manutenção para
permitir que operações requeridas de manutenção sejam
executadas com segurança.
Instalação Elevador de passageiros totalmente instalado ou elevador de
passageiros e cargas ou elevador acessível apenas a cargas.
Instalador Pessoa física ou jurídica que assume a responsabilidade pelo
projeto, pela fabricação, instalação, operação e colocação no
mercado de elevadores.
Livro de registros Um documento, entregue pelo proprietário, no qual devem
ser anotados reparos e, onde apropriado, verificações
periódicas.
É da responsabilidade do proprietário tornar disponível o livro
de registros às pessoas competentes para preenchê-lo.
Empresa de Empresa à qual foi atribuída a responsabilidade pela
manutenção execução dos trabalhos de manutenção e que tem pessoas
competentes ao seu dispor.
Operações de Qualquer trabalho necessário para manutenção preventiva,
manutenção correção de falhas e reparos.
Proprietário da A pessoa física ou jurídica que detém o poder de controle da
instalação instalação e que é responsável pelo seu funcionamento, pelo
modo de uso e que garante a sua manutenção.
Manutenção Todas as medidas que são necessárias para assegurar a
preventiva operação segura e correta do elevador.
Reparo Substituição ou reparo de componentes com defeito e/ou
gastos.

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Table of Contents
1 Aviso de segurança................................................................................. 11
1.1 EPI........................................................................................................... 11
1.2 Avisos de segurança utilizados................................................................... 11
1.3 Avisos de segurança em geral....................................................................12
2 Informação de suporte ............................................................................15
2.1 Função do freio de bobinas de expansão simples e dupla.............................15
2.2 Placas de identificação da bobina...............................................................17
3 Intervalos de manutenção .......................................................................19
4 Informação e tarefas antes e após a manutenção ....................................21
4.1 Alavanca de abertura do freio.....................................................................21
4.2 Preparação do trabalho .............................................................................21
4.3 Retomo do elevador à operação normal ......................................................22
5 Bobina de expansão simples...................................................................25
5.1 Freio com bobinas de expansão simpless ...................................................25
5.2 Verificações simples ..................................................................................26
5.2.1 Verificações iniciais do freio .............................................................26
5.2.2 Curso útil S e reserva de curso R .....................................................28
5.2.3 Lonas do freio.................................................................................29
5.2.4 Molas do freio.................................................................................30
5.2.5 Foles (projeto antigo) ......................................................................31
5.2.6 Teste da força de frenagem em VKI ..................................................32
5.3 Verificações estendidas .............................................................................33
5.3.1 Curso total......................................................................................33
5.3.2 Contato do freio KB/KB1 (se disponível) ...........................................34
5.3.3 Testes elétricos da bobina ...............................................................35
5.3.4 Teste da força de frenagem em velocidade nominal ...........................37
5.4 Ajustes .....................................................................................................38
5.4.1 Ajuste inicial dos batentes dos braços do freio...................................39
5.4.2 Ajuste inicial das molas do freio .......................................................41
5.4.3 Ajuste do indicador de curso ............................................................43
5.4.4 Ajuste do curso do êmbolo...............................................................47
5.4.5 Ajuste final do batente do braço do freio............................................51
5.4.6 Ajuste do batente do braço do freio, se o êmbolo da bobina bater contra
seu limitador interno........................................................................53
5.4.7 Ajuste final das molas do freio e distância de frenagem......................55
5.4.8 Contato do freio KB/KB1 (se disponível) ...........................................55
5.5 Substituição..............................................................................................57
5.5.1 Lonas do freio.................................................................................57
5.5.2 Bobina ...........................................................................................59
6 Bobina de expansão dupla ......................................................................63
6.1 Freio com bobinas de expansão duplas ......................................................63
6.2 Verificações simples ..................................................................................64
6.2.1 Verificações iniciais do freio .............................................................64

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6.2.2 Entreferro inicial G e tipo de disco ....................................................66
6.2.3 Lonas do freio.................................................................................68
6.2.4 Molas do freio.................................................................................69
6.2.5 Foles (projeto antigo) ......................................................................71
6.2.6 Teste da força de frenagem em VKI ..................................................71
6.3 Verificações estendidas .............................................................................72
6.3.1 Disco de curso total Y e tipo de pino .................................................72
6.3.2 Contato do freio KB/KB1 (se disponível) ...........................................74
6.3.3 Testes elétricos da bobina ...............................................................75
6.3.4 Teste da força de frenagem em velocidade nominal ...........................76
6.4 Ajustes .....................................................................................................78
6.4.1 Ajuste inicial dos batentes dos braços do freio...................................79
6.4.2 Ajuste inicial das molas do freio .......................................................81
6.4.3 Curso do êmbolo com disco de ajuste ou forquilha - curso total Y e
entreferro G....................................................................................83
6.4.4 Curso do êmbolo com pino de ajuste - curso total Y e
entreferro G....................................................................................86
6.4.5 Ajuste final do batente do braço do freio............................................90
6.4.6 Ajuste do batente do braço do freio, se o êmbolo da bobina bater contra
seu limitador interno........................................................................92
6.4.7 Ajuste final da mola do freio e distância de frenagem .........................93
6.4.8 Contato do freio KB/KB1 (se disponível) ...........................................94
6.5 Substituição..............................................................................................95
6.5.1 Lonas do freio.................................................................................95
6.5.2 Bobina ...........................................................................................98
7 Resolução de Problemas....................................................................... 101
7.1 Curso do êmbolo requerido para abertura do freio é longo demais............... 101
7.2 Desgaste anormal da lona do freio para unidades VF e Dynatron S ............. 102
7.3 Erro de contato do freio KB/KB1 ............................................................... 102
7.4 Abertura anormal e lenta do freio ou ausência de abertura do freio .............. 103
7.5 Temperatura excessiva no braço do freio ou no tambor do freio................... 105
7.6 Ruídos de operação do freio .................................................................... 106
7.7 Êmbolo da bobina de expansão dupla é curto / longo demais para ajustar o
curso do êmbolo...................................................................................... 106
7.8 Colisão do pino de olhal com a haste roscada da bobina de expansão
simples................................................................................................... 107
7.9 O freio trava na posição de liberação quando liberado manualmente........... 107
7.10 A distância do freio permanece maior que a máxima requerida ................... 107
8 Peças de reposição ............................................................................... 109
8.1 Bobinas do freio de reposição .................................................................. 109
8.2 Peças de reposição adicionais ................................................................. 110
9 Tabelas de referência ............................................................................ 113
9.1 Tabelas de referência da bobina de expansão simples ............................... 113
9.1.1 Cursos do êmbolo......................................................................... 113
9.1.2 Dados elétricos............................................................................. 114

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9.2 Tabelas de referência da bobina de expansão dupla .................................. 114
9.2.1 Verificação do entreferro inicial em 10D/11D (para W125/R/RL, W140,
W140N/NE).................................................................................. 114
9.2.2 Verificação do entreferro inicial em 9D ... 14D (para W163, W200 e
W250).......................................................................................... 115
9.2.3 Dados elétricos............................................................................. 116
9.3 Tabelas de referência da bobina de expansão simples e dupla.................... 117
9.3.1 Ajuste da compressão da mola E ................................................... 117
9.3.2 Tabela de valores da força de frenagem da bobina .......................... 118
A Sinais e símbolos utilizados .................................................................. 127
A.1 Sinais e símbolos utilizados ..................................................................... 127
B Termos utilizados .................................................................................. 129
B.1 Termos de manutenção do freio da bobina ................................................ 129
C Equipamento requerido......................................................................... 131
C.1 Equipamento requerido............................................................................ 131

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Visão geral das guias
1 Aviso de segurança

2 Informação de suporte

3 Intervalos de manutenção

4 Informações e tarefas antes e após


a manutenção

5 Bobina de expansão simples

6 Bobina de expansão dupla

7 Resolução de Problemas
?
8 Peças de reposição

9 Tabelas de referência

A Sinais e símbolos utilizados

HQ V
B Termos utilizados KN
EG

C Equipamento requerido

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1 Aviso de segurança
1.1 EPI

Capacete Óculos de proteção Máscara contra poeira

Calçado de Luvas de proteção Protetor auricular


segurança

1.2 Avisos de segurança utilizados

PERIGO
O aviso de segurança com a palavra "Perigo" é usado para indicar uma
situação perigosa que, se não for evitada, resultará em morte ou em
ferimentos graves.

ATENÇÃO
O aviso de segurança com a palavra "Aviso" é usado para indicar uma
situação perigosa que, se não for evitada, resultará em morte ou em
ferimentos graves.

CUIDADO
O aviso de segurança com a sinalização verbal "Cuidado" - combinado
com o símbolo de alerta de segurança - é utilizado para indicar uma
situação perigosa que, se não for evitada, pode provocar ferimentos de
menor importância ou de importância moderada.

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AVISO
O aviso de segurança com a sinalização verbal "Nota" é utilizado para
abordar práticas que podem conduzir a danos materiais, mas não a
ferimentos.

1.3 Avisos de segurança em geral

PERIGO
Peças expostas com tensão perigosa
Contato com peças expostas causa choque elétrico.
Desligue a chave geral (JH) e desenergize totalmente a instalação antes
de operar.

PERIGO
Mecanismo giratório
Peças giratórias podem esmagar os membros.
– Mantenha-se afastado de peças giratórias.
– Não use roupas largas.
– Prenda cabelos longos ou mantenha cobertos

ATENÇÃO
Falha de funcionamento conforme as instruções documentadas
– Métodos de operação incorretos e inseguros.
– Componentes do sistema instalados ou mantidos incorretamente.
Siga sempre as instruções neste manual ao operar.

ATENÇÃO
Falha em consultar um especialista Schindler, quando requerido
– Métodos de operação incorretos e inseguros.
– Componentes do sistema instalados ou mantidos incorretamente.
Se requerido, consulte os especialistas Schindler antes de iniciar o
trabalho de manutenção.

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ATENÇÃO
Lubrificantes no freio
Lubrificantes no tambor do freio ou nas lonas irão causar mau
funcionamento do freio e podem causar sérios ferimentos ou morte.
Não lubrifique nenhuma parte do freio.

ATENÇÃO
Tampas de proteção removidas
Tampas de proteção removidas podem causar contato com peças
perigosas.
Não remova as tampas de proteção a menos que explicitamente
instruído.

ATENÇÃO
Material não aprovado
Material não aprovado pela Schindler pode prejudicar a operação segura
do elevador.
Utilize material aprovado (lubrificante, óleo, agente de limpeza, etc.).

ATENÇÃO
Peças de reposição não originais
Peças de reposição não originais podem prejudicar a operação segura do
elevador.
Utilize peças de reposição originais.

ATENÇÃO
Regulamentos Locais de Saúde e Segurança
Ignorar os regulamentos de saúde e segurança pode resultar em danos
na instalação, ferimentos graves ou morte.
Seguir rigorosamente os regulamentos locais de saúde e segurança que
se aplicam em conjunto com os regulamentos de saúde e segurança
mínimos especificados neste manual.

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2 Informação de suporte
2.1 Função do freio de bobinas de expansão simples e dupla

Fechamento do freio
– Dois braços do freio equipados com lonas do freio e acionados por força
da mola, pressionada contra o tambor do freio, aplicando assim torque
de frenagem à máquina.
– A força de fechamento das molas do freio é regulada ao ajustar a mola
de compressão.

Abertura do freio
A bobina operando contra a força da mola empurra os braços do freio a
partir do tambor do freio.

Batente do braço do freio


Os batentes dos braços do freio limitam o movimento de abertura dos
braços do freio.

Manutenção do freio
Os batentes dos braços do freio, a força da mola do freio e a posição do
êmbolo da bobina devem ser verificados e ajustados ao longo de toda a
vida útil da máquina, dependendo da intensidade de desgaste nas lonas do
freio.

2-1 Freio fechado da bobina de expansão simples

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1 Tambor do freio 2 Braço do freio
3 Porca limitadora 4 Mola de freio
5 Êmbolo 6 Bobina

2-2 Freio aberto da bobina de expansão simples

2-3 Freio fechado da bobina de expansão dupla


1 Tambor do freio 2 Braço do freio
3 Porca limitadora 4 Mola de freio
5 Êmbolo 6 Bobina

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2-4 Freio aberto da bobina de expansão dupla

1 Tambor do freio 2 Braço do freio


3 Porca limitadora 4 Mola de freio
5 Êmbolo 6 Bobina

2.2 Placas de identificação da bobina

2-5 Placas de identificação do sistema de frenagem da bobina (apenas


exemplos)

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1 Nome do fornecedor da 2 Tamanho da bobina
bobina
3 Versão da bobina no 4 Nº ID. da bobina
fornecedor
5 Curso total da bobina 6 Número de série do fornecedor da
bobina
7 Número do componente
(314 para bobina de
expansão simples, 334
para bobina de
expansão dupla)

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3 Intervalos de manutenção
Tarefa Intervalo Observações
Verificações de sensores Cada visita —
Verificação do curso do Cada visita —
êmbolo da bobina
Verificação da força de Cada visita Não é necessário para
frenagem na velocidade de elevadores a uma
inspeção VKI velocidade única (EG) e
velocidade dupla (FA), já que
o mesmo objetivo de teste é
obtido ao interromper a
verificação da precisão.
Todas as lonas, parafusos, Cada visita —
porcas, pinos e arruelas são
apertadas com segurança, na
posição correta e em boas
condições
Verificação da função do 12 meses —
contato do freio
Verificação dos foles de 12 meses Foles apenas em tipos
borracha antigos de freio
Verificação das lonas do freio 12 meses —
Execução de testes elétricos 12 meses —
da bobina
Verificação da força de 60 meses Não requerido para
frenagem na velocidade elevadores de velocidade
normal única (EG), já que o mesmo
objetivo de teste é obtido ao
interromper a verificação da
precisão.

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4 Informação e tarefas antes e após a
manutenção
4.1 Alavanca de abertura do freio

1 Alavanca removível de liberação do freio para bobina de expansão


simples
2 Alavanca fixa de liberação do freio para bobina de expansão dupla

Dica:
A alavanca de liberação do freio é firmemente fixada em algumas
máquinas e removível em outras máquinas.

4.2 Preparação do trabalho

Preparação para verificações simples


► Colocar as sinalizações "Elevador sob manutenção preventiva"à frente
de cada porta do patamar.
► Certifique-se que a cabine está vazia e as portas estão fechadas.
► Se disponível, ligue para revisar.

Preparação para extensão de verificações, ajustes e substituições


► Colocar as sinalizações "Elevador sob manutenção preventiva"à frente
de cada porta do patamar.
► Certifique-se que a cabine está vazia e as portas estão fechadas.

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► Vá para o controle do elevador; se nenhum percurso for requerido,
desative as chamadas do elevador.
► Se a revisão estiver disponível:
– Desative as chamadas do ascensor ao ligar o controle de revisão.
– Enviar a cabina vazia para o último patamar superior.
– Mova o contrapeso sobre o amortecedor utilizando o controle de
revisão.
– Desligar JH.
– Abra brevemente o freio para assegurar que o contrapeso se assente
no amortecedor totalmente comprimido.
► Se a revisão não estiver disponível:
– Desligar JH.
– Abra com cuidado o freio utilizando a alavanca de liberação manual
do freio (velocidade < 0,3 m/s) para mover o contrapeso sobre o
amortecedor.
► Se aplicável, retirar a alavanca de abertura manual do freio.

4.3 Retomo do elevador à operação normal

Requisitos
Condições
– O contrapeso está sobre o amortecedor.
– As portas estão fechadas.
– O elevador está desligado.

Se a revisão estiver disponível


► Ligue o interruptor principal (JH) (ON).
► Pressione o botão DOWN (descer) para posicionar a cabine nivelada
com o piso superior de patamar.
► Se aplicável, retirar a alavanca de abertura manual do freio.
► Assegure que todo o equipamento de frenagem esteja seguro.
► Verifique a força de frenagem. Vide 5.2.6 Teste da força de frenagem em
VKI, página 32 para detalhes.
► Verifique a operação correta da função KB. Vide 5.3.2 Contato do freio
KB/KB1 (se disponível), página 34.
► Comute o elevador de volta para o modo normal.
► Para os elevadores de velocidade única e dupla, verifique o nível do piso
em todos os pisos em ambos os sentidos.
► Para todos os outros elevadores, execute um percurso completo para
cima e depois para baixo.
► Remova a sinalização "Elevador sob manutenção preventiva" em todos
os patamares.

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Se a revisão não estiver disponível
► Cuidadosamente, abrir o freio com a alavanca de abertura manual e
rodar manualmente o volante para posicionar a cabina nivelada com o
último piso de patamar superior.
► Se aplicável, remova a alavanca de liberação manual do freio e o
volante.
► Ligue o interruptor principal (JH) (ON).
► Assegure que todo o equipamento de frenagem esteja seguro.
► Verifique a força de frenagem. Vide 5.2.6 Teste da força de frenagem em
VKI, página 32 para detalhes.
► Verifique a operação correta da função KB. Vide 5.3.2 Contato do freio
KB/KB1 (se disponível), página 34.
► Para os elevadores de velocidade única e dupla, verifique o nível do piso
em todos os pisos em ambos os sentidos.
► Para todos os outros elevadores, execute um percurso completo para
cima e depois para baixo.
► Remova a sinalização "Elevador sob manutenção preventiva" em todos
os patamares.

ATENÇÃO
Alavanca removível de liberação manual do freio instalada
Uma alavanca removível de liberação manual do freio instalada em
uma bobina de expansão simples obstrui o fechamento do freio
durante a operação normal.
Remova a alavanca de liberação manual do freio da máquina após o
uso.

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5 Bobina de expansão simples
5.1 Freio com bobinas de expansão simpless

1 Braço do freio 2 Êmbolo


3 Bobina 4 Lonas do freio
5 Tambor do freio

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5.2 Verificações simples
5.2.1 Verificações iniciais do freio

Sistema de frenagem

1 Braço do freio 2 Lona do freio


3 Tambor do freio

Tipo de teste Descrição da verificação


Percorra dentro da cabine do piso superior para
baixo e para cima e verifique a precisão de parada
em cada piso.
Verifique quanto a ruído anormal ou odor durante
a operação de frenagem.

O movimento dos braços do freio é suave e


simétrico.

Verifique se há erros de contatos do freio KB/KB1


no arquivo de registros e livro de registros, se
disponível.
Dica:
Se os contatos do freio KB/KB1 estiverem
instalados.
As lonas do freio e as áreas ao redor estão livres
de poeira das lonas do freio, especialmente para
unidades VF e Dynatron S.

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Tipo de teste Descrição da verificação
Verifique a integridade de todas as lonas,
parafusos, porcas, pinos e arruelas (presos,
apertados, na posição correta e em boas
condições).
As lonas do freio estão em boas condições.
Dica:
Para lonas do freio utilizadas em combinação com
unidades Dynatron e controle de "partida macia",
um pequeno nível de desgaste é normal.
A temperatura do tambor do freio é similar ou mais
baixa que a outra parte da unidade (por exemplo,
motor, caixa de transmissão, etc.). O tambor do
freio é isento de descoloração amarela ou azul,
especialmente para unidades VF e Dynatron S.
As sapatas do freio não tocam o tambor em
movimento.

O tambor do freio é isento de arranhões


recentemente formados.

O tambor do freio é isento de óleo e graxa.

ATENÇÃO
Lubrificantes no freio
Lubrificantes no tambor do freio ou nas lonas
irão causar mau funcionamento do freio e podem
causar sérios ferimentos ou morte.
Não lubrifique nenhuma parte do freio.
As pastilhas do freio são corretamente ajustadas e
apertadas de acordo.

As porcas limitadoras são corretamente ajustadas


e apertadas de acordo.
Dica:
O ajuste incorreto dos batentes do braço do freio é
indicado por um ruído de golpe ou uma abertura
insuficiente do braço do freio.
A mola do freio é isenta de oxidação, danos ou
rachaduras.

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Tipo de teste Descrição da verificação
Verifique se não há colisão entre as hastes
roscadas para mola de compressão e/ou porca
limitadora com o furo do braço do freio ao abrir /
fechar (usualmente há ferrugem de fricção ou pó
metálico).
O indicador está presente, apertado e vedado.
Dica:
Junta ausente no indicador pode refletir em ajuste
incorreto do curso.
A caixa terminal está em boas condições (sem
peças queimadas).

A placa de identificação é visível e legível.

5.2.2 Curso útil S e reserva de curso R

Y Curso total S Curso útil


R Zona de reserva permitida X Zona de perigo
F Força
Dica:
X não é mensurável se a bobina está no modo operacional.

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Verifique o tipo Descrição da verificação
O indicador está presente, apertado e vedado.
Dica:
Junta ausente no indicador pode refletir em ajuste
incorreto do curso.
O pino de forquilha e o indicador são horizontais e
estão alinhados.

A folga entre o pino de forquilha e o indicador é


> 1 mm.

A zona de reserva permitida é > 0 mm.


Dica:
Se R for quase 0 mm, proceda conforme Ajustes.
O curso útil S e a zona de reserva permitida R estão
conforme a tabela 9.1.1 Cursos do êmbolo, página 113.

5.2.3 Lonas do freio

A Lonas do freio coladas e B Pastilha do freio parafusada ao


rebitadas aos braços do freio braço do freio
C Lonas do freio instaladas nas 1 Chapa de fixação
sapatas móveis do freio
2 Sapata móvel do freio 3 Lonas do freio
4 Braço do freio

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Tipo de teste Descrição da verificação
A espessura das lonas do freio:
– Lonas do freio coladas e rebitadas aos braços do
freio: > 2 mm no topo
– Pastilha do freio parafusada aos braços do freio:
> 2 mm no topo, > 4,5 mm no meio
– Lonas do freio nas sapatas móveis do freio: > 4 mm
ao longo de todo o comprimento das lonas do freio.
A placa de apoio da lona do freio se assenta contra o
braço do freio.

As lonas do freio estão fixadas de acordo nas placas


de apoio.

Não há folga entre as lonas do freio e o tambor do freio


quando o freio é fechado.

5.2.4 Molas do freio

B1 ≥ 6 mm E Compressão da mola
Distância [mm] entre o braço
do freio e a contraporca na
braçadeira
S1 Folga de abertura do batente
do braço do freio

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Tipo de teste Descrição da verificação
A compressão da mola E e a distância entre o braço do
freio e a contraporca na braçadeira B1 estão corretas.
Dica:
Para distâncias corretas, vide tabela 9.3.1 Ajuste da
compressão da mola E, página 117 para detalhes.

ATENÇÃO
Distância curta demais entre o braço do freio e a
contraporca na braçadeira B1
Uma distância de menos de 6 mm entre o braço do
freio e a contraporca na braçadeira pode levar a
torque insuficiente do freio (braço do freio não
totalmente fechado). Isso pode levar a ferimentos
graves ou morte.
– As lonas do freio necessitam de substituição ou
– a contraporca na braçadeira necessita ser
substituída por uma contraporca mais fina.

5.2.5 Foles (projeto antigo)

1 Foles

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Verifique o tipo Descrição da verificação
Os foles são macios e não rachados ou danificados.
Dica:
Se os foles estiverem rachados ou danificados,
substitua a bobina. Vide 5.5.2 Bobina, página 59 para
detalhes.

5.2.6 Teste da força de frenagem em VKI


Requisitos
Ferramentas
Cronômetro

AVISO
Percurso excessivo durante o teste funcional
O percurso excessivo não controlado da cabine durante o teste funcional
pode resultar em dano à instalação.
Seja cuidadoso quando testes requerem o movimento da cabine próximo
às extremidades do poço do elevador.

► Mova a cabine para o centro do poço do elevador.


► Desligar JH.
► Como indicação inicial da força de frenagem, tente girar fisicamente o
volante para cima no sentido da cabine. O volante deve ser girado com
dificuldade.

Se a revisão estiver disponível


► Ligar o JH.
► Certifique-se que a cabine esteja vazia e as portas fechadas.
► Ajuste o elevador para revisão.
► Mova a cabine para baixo para o extremo inferior.
► Mova a cabine para cima em VKI e pare o elevador. A cabine para
dentro de 1 s.
► Se o teste VKI falhar, proceda conforme Solução de problemas.

Se a revisão não estiver disponível


Dica:
Este teste é recomendado no caso de VKI não estar disponível. Este
substituir o teste com VKI para cima ao realizar um teste com VKN
para baixo.
► Ligar o JH.

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► Certifique-se que a cabine esteja vazia e as portas fechadas.
► Mova a cabine para baixo em velocidade nominal e pare o elevador. A
cabine para dentro de 2 s.
► Se este teste falhar, proceda conforme Solução de problemas.

5.3 Verificações estendidas


5.3.1 Curso total
Ferramentas
Régua de aço, conjunto de chaves inglesas, calço de madeira

1 Porca de ajuste 2 Porca de travamento


3 Referência 4 Cunha de madeira

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Verifique o tipo Descrição da verificação
O curso total Y está correto conforme o valor na placa
de identificação da bobina.
– Colocar uma cunha de madeira sob a bobina para
manter a posição horizontal do êmbolo.
– Solte a porca de ajuste e a contraporca.
– Mova o êmbolo para ambas as extremidades.
– O êmbolo e a forquilha se movem e giram
livremente sem qualquer resistência mecânica
anormal. Se houver qualquer resistência, substitua a
bobina.
– Compare o valor medido do curso total Y com o
valor indicado na placa de identificação ou na tabela
9.1.1 Cursos do êmbolo, página 113.
– Se o curso total Y for menor que o valor indicado na
placa de identificação ou na tabela de referência,
substitua a bobina.
– Se o curso total Y for maior que o valor indicado na
placa de identificação ou na tabela de referência,
proceda conforme o capítulo 5.4 Ajustes, página 38.
– Se o curso total Y estiver correto, proceda conforme
o capítulo 5.4 Ajustes, página 38.

5.3.2 Contato do freio KB/KB1 (se disponível)


A função dos contatos do freio (KB, KB1) é prevenir a máquina de iniciar a
operação quando o freio está fechado.
Ferramentas
Calibre por lâminas, chaves de fenda, chaves inglesas, chaves de boca

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5-1 Exemplos de contatos do freio KB/KB1 para freios de bobina de
expansão simples e dupla.

1 Contato do freio KB/KB1 2 Braço do freio


3 Referência 4 Parafuso de regulagem
comutável (a partir de junho de
2004)
5 Placa do atuador

Verifique o tipo Descrição da verificação


– Os contatos do freio KB/KB1 se comutam ao
mesmo tempo.
– Os contatos do freio KB/KB1 se comutam
corretamente.
Dica:
O status dos contatos do freio KB/KB1 deve mudar
durante a abertura e o fechamento do freio.
Ouça a operação e observe o movimento dos contatos
do freio KB/KB1.

5.3.3 Testes elétricos da bobina


Requisitos
Ferramentas
Multímetro, chave de fenda, alicates combinados

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Tensão de alimentação
► Verifique se a tensão de alimentação da bobina está dentro da faixa
permitida. Vide tabela 9.1.2 Dados elétricos, página 114 para detalhes.

Resistência da bobina

1 Supressor WD 2 Fio azul


3 Fio vermelho

► Desligar JH.
► Desligar os fios da bobina para o painel de controlo.
► Desconecte um dos fios para o supressor WD. Preste atenção à
polaridade.
► Verifique a função do supressor WD com uma medição do diodo no
multímetro. Assegure que há um fluxo de corrente em um sentido e
oposto ao fluxo no outro sentido.
► Meça a resistência da bobina da bobina (em ohms) com um multímetro.
► Na tabela de referência 9.1.2 Dados elétricos, página 114 verifique se a
faixa de resistência corresponde à tensão de alimentação e à corrente
da bobina.
► Reconecte o supressor WD.
► Conecte o fio vermelho ao pólo positivo da bobina.
► Conecte o fio azul ao pólo negativo da bobina.
► Ligar o JH.

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5.3.4 Teste da força de frenagem em velocidade nominal
Requisitos
Condições
– Teste de VKI foi bem sucedido.
– Identifique a velocidade nominal, fator de suspensão e diâmetro da polia
de tração.
Ferramentas
Fita métrica, marcador, cronômetro

AVISO
Percurso excessivo durante o teste funcional
O percurso excessivo não controlado da cabine durante o teste funcional
pode resultar em dano à instalação.
Seja cuidadoso quando testes requerem o movimento da cabine próximo
às extremidades do poço do elevador.

Método de mostrador de relógio


► Mova a cabine para o extremo inferior.
► Aplique uma linha reta de marcação através da polia de tração e nos
cabos.
► Efetue um percurso completo para cima e para baixo, de volta ao
extremo inferior.
► Meça a distância entre as duas marcas na polia de tração e nos cabos.
Compare esta distância ao deslizamento calculado.
– Altura do percurso [m] x KZU = deslizamento [mm].
– Se o deslizamento medido for mais que o deslizamento calculado,
utilize o método de deslizamento do freio.
► Mova a cabine para o extremo inferior.
► Fazer uma marca claramente visível na roda de tração. Para rodas de
tração de alta velocidade, assegurar que marca o cubo (parte interna da
roda de tração).
► Com a cabine vazia (e as portas fechadas e travadas), mova a cabine
para cima até alcançar a velocidade nominal.
► Acione uma parada de emergência, cerca de 1/2 HQ, no momento em
que a marca na polia de tração estiver no topo (na posição de mostrador
de relógio 00.00’).
► Quando a roda de tração parar, verificar no mostrador a posição da
marca na roda de tração. Assegure que o resultado esteja conforme os
valores indicados na tabela 9.3.2 Tabela de valores da força de
frenagem da bobina, página 118.

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► Por exemplo: uma medição do mostrador de relógio de 2 1/2 rotações =
02,30’ = 2 horas 30 minutos.
► Ter em consideração o sentido de rotação. A medição do mostrador de
relógio deve estar dentro dos valores indicados na tabela 9.3.2 Tabela
de valores da força de frenagem da bobina, página 118.
► Se este teste falhar, proceda conforme Solução de problemas.

Método de deslizamento do freio


► Identifique a distância de frenagem dos cabos na tabela 9.3.2 Tabela de
valores da força de frenagem da bobina, página 118 conforme os
parâmetros a seguir: Velocidade nominal do elevador e fator de
suspensão conforme o projeto (MR superior, MR inferior, MRL).
► Mova a cabine para o meio do poço do elevador e desligue o elevador.
► Coloque marcas bem visíveis nos cabos de suspensão e uma marca
correspondente na estrutura da máquina.
► Mova a cabine vazia para o extremo inferior e corra o elevador em
velocidade nominal no sentido para cima.
► Quando o elevador alcança a velocidade nominal, execute uma parada
de emergência quando a marca de suspensão dos cabos passar a
marca na estrutura da máquina. Observe se os cabos do elevador
continuam deslocando quando a polia de tração tiver chegado a uma
parada completa.
► Marque os cabos novamente no local de referência na estrutura.
► Mova o elevador de volta à VKI e meça a distância entre as duas marcas
nos cabos.
► Verifique se o tempo de percurso do cabo está dentro da tolerâncias
indicadas na tabela 9.3.2 Tabela de valores da força de frenagem da
bobina, página 118.
► Se este teste falhar, proceda conforme Solução de problemas.

5.4 Ajustes

Condições
Todos os componentes do freio estão em boas condições e dentro das
tolerâncias.
O indicador é verificado e vedado.

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1 Folga entre a lona do 2 Compressão da mola E
freio e o tambor do
freio
3 Folga de abertura S1 4 Curso total Y
5 Limite mecânico da 6 Referência do curso (Y, S, R, X)
bobina (ruído)
Dica:
O número principal significa a peça ou distância que, quando ajustado,
afeta as peças ou distâncias entre parêntesis. As peças ou distâncias entre
parêntesis também devem ser verificadas depois.
Dica:
Em casos extremos, molas altamente comprimidas podem causar
deformação elástica do braço do freio. Neste caso, 1, 3, 4, 5 e 6 devem ser
verificados.
Dica:
Para completar o ciclo de ajuste, execute todas as verificações e o teste de
velocidade nominal.

5.4.1 Ajuste inicial dos batentes dos braços do freio


Requisitos
Ferramentas
Régua de aço, conjunto de chaves inglesas

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1 Contraporca na 2 Mola de freio
braçadeira
3 Porca de ajuste 4 Contraporca para porca de
ajuste
5 Contraporca para porca 6 Porca limitadora
limitadora
7 Contraporca na S1 Folga de abertura do batente do
braçadeira braço do freio
E Compressão da mola

Dica:
Dependendo do tipo do freio, batentes separados dos braços do freio
podem estar localizados acima ou abaixo da mola do freio ou integrados.
► Onde possível, remova os contatos do freio KB/KB1 ou remova as
placas do atuador. Afaste os contatos do freio KB/KB1 das respectivas
placas do atuador.
► Solte a contraporca e ajuste a porca em ambos os lados do sistema de
frenagem.
► Libere a mola e todas as arruelas existentes.
Dica:
Se a máquina for W163 ou maior, remova e descarte as arruelas entre a
mola do freio e o braço do freio no entalhe da mola.

Batente do braço do freio integrado


► Ajuste a folga de abertura S1 em ambos os lados:
– Solte a contraporca na braçadeira.

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– Assegure que a porca limitadora e a contraporca estejam apertadas.
– Empurre suavemente com a mão o braço do freio contra o tambor do
freio e parafuse a haste roscada até a folga de abertura S1 = 0.
– Verifique se a haste sobressai além da porca > 5 mm.
– Gire a porca de ajuste meia volta no sentido oposto para reajustar a
folga de abertura S1.
– Aperte a contraporca na braçadeira.

Batentes e mola do braço do freio separados


► Ajuste a folga de abertura S1 em ambos os lados:
– Solte a contraporca na braçadeira.
– Empurre suavemente com a mão o braço do freio contra o tambor do
freio e gire a contraporca para dentro da porca limitadora (a porca
limitadora gira ao mesmo tempo) até a folga de abertura S1 = 0.
– Verifique se a haste sobressai além da porca > 5 mm
– Gire de volta a porca limitadora meia volta.
– Assegure que a porca limitadora e a contraporca estejam apertadas
(travadas).
– Aperte a contraporca na braçadeira.

5.4.2 Ajuste inicial das molas do freio


Requisitos
Ferramentas
Calibre com lâminas, régua de aço, paquímetro, conjunto de chaves
inglesas, braçadeiras de cabos

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1 Contraporca na 2 Mola de freio
braçadeira
3 Porca de ajuste 4 Contraporca para porca de
ajuste
5 Contraporca para porca 6 Porca limitadora
limitadora
7 Contraporca na S1 Folga de abertura do batente do
braçadeira braço do freio
E Compressão da mola

► Onde possível, remova os contatos do freio KB/KB1 ou remova as


placas do atuador. Afaste os contatos do freio KB/KB1 das respectivas
placas do atuador.
► Meça e registre o comprimento real da compressão da mola E em três
pontos e calcule o comprimento médio para cada mola.

– Exemplo: Compressão da mola E = (E1 + E2 + E3) / 3


– Sempre meça a compressão da mola E da borda externa da arruela
de cobertura da mola à superfície interna do alojamento da mola do
braço do freio.
– Se a acessibilidade for restrita demais para medir a compressão da
mola E com uma régua de aço, utilize uma braçadeira de cabo ou
calibre com lâminas.
Dica:
Quando a mola é ajustada para Emin, a mola deve ser capaz de
comprimir adiante quando o freio é aberto.
► Solte a contraporca e ajuste a porca em ambos os lados do sistema de
frenagem.

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► Libere a mola e todas as arruelas existentes.
Dica:
Se a máquina for W163 ou maior, remova e descarte as arruelas entre a
mola do freio e o braço do freio no entalhe da mola.

Batente do braço do freio integrado


► Ajuste a compressão da mola E em ambos os lados:
– Certifique-se de que a contraporca na braçadeira esteja apertada.
– Coloque todos os componentes correspondentes da mola: Mola,
arruelas, porca de ajuste e contraporca.
– Comprima a mola do freio conforme a compressão da mola Emin ao
girar a porca de ajuste. Para detalhes, vide tabela 9.3.1 Ajuste da
compressão da mola E, página 117
– Assegure que o ajuste da compressão da mola E seja igual em
ambos os lados.
– Trave a porca de ajuste com sua contraporca.

Batentes e mola do braço do freio separados


► Ajuste a compressão da mola E em ambos os lados:
– Certifique-se de que a contraporca na braçadeira esteja apertada.
– Verifique se a haste sobressai além da porca > 5 mm.
– Coloque todos os componentes correspondentes da mola: Mola,
arruelas, porca de ajuste e contraporca.
– Comprima a mola do freio conforme a compressão da mola Emin (vide
tabela) ao girar a porca de ajuste.
– Assegure que o ajuste da compressão da mola E seja igual em
ambos os lados.
– Trave a porca de ajuste com sua contraporca.

5.4.3 Ajuste do indicador de curso


Requisitos
Ferramentas
Régua de aço, conjunto de chaves inglesas, calibre de ajuste, calço de
madeira

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AVISO
Roscas no indicador são longas demais
Se o pino indicador de curso for parafusado em excesso, pode resultar
em danos no núcleo da bobina, curto circuito elétrico ou danos
permanentes.
Corte o indicador de curso ou substitua-o por um indicador de curso do
tipo haste hexagonal.

1 Porca de ajuste 2 Bitola de ajuste


3 Arruela 4 Porca de travamento
5 Pino de referência 6 Indicador
7 Cunha de madeira 8 Braço do freio

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Copyright © 2013 INVENTIO AG K 40700198_PT-BR_05 45 | 134
5-2 Ajuste do indicador de curso

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Ajuste do indicador de curso

1 Colocar uma cunha de madeira sob a bobina para manter a posição


horizontal do êmbolo.

2 Solte a porca de ajuste e a contraporca.


Verifique se não há resistência mecânica perceptível do êmbolo ao
mover e girar manualmente.

3 Puxe o êmbolo totalmente para fora.


Insira um calibre de ajuste de 4,5 mm (bobinas 10E/11E/13E) ou
calibre de ajuste de 6,5 mm (bobinas 14E/16E) entre a porca de
ajuste e o braço do freio.
Dica:
Se houver entalhes na cabeça do braço do freio, insira o calibre de
ajuste entre a arruela e a porca de ajuste.

4 Aperte manualmente a porca de ajuste para o calibre de ajuste e o


braço do freio.

5 Remova suavemente o calibre de ajuste, tomando cuidado para não


mover a porca de ajuste de sua posição.

6 Empurre o êmbolo dentro do alojamento da bobina e aperte a


contraporca até a porca de ajuste ficar apertada no braço do freio.

7 Se necessário, ajuste o indicador para ajustar R = 0 mm.

8 Verifique se R = 0 mm e a distância entre o pino de forquilha e o


indicador é > 1 mm.
Trave e vede o indicador.

5.4.4 Ajuste do curso do êmbolo


Requisitos
Condições
– A forquilha e o pino são horizontais.
– A espessura das lonas do freio está dentro das tolerâncias permitidas.
Ferramentas
Calibre com lâminas, régua de aço, conjunto de chaves inglesas, calibre de
ajuste, calço de madeira

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1 Porca de ajuste 2 Bitola de ajuste
3 Arruela 4 Porca de travamento
5 Pino de referência 6 Indicador
7 Cunha de madeira 8 Braço do freio

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5-3 Ajuste do curso do êmbolo

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Ajuste do curso do êmbolo

1 Colocar uma cunha de madeira sob o bobina para manter a posição


horizontal do êmbolo.
2 Solte a contraporca e a porca de ajuste.
Verifique o movimento livre do êmbolo através de todo o curso.
3 Puxe o êmbolo totalmente para fora.
Insira um calibre de ajuste de 3 mm (bobinas 10E/11E/13E) ou
calibre de ajuste de 4 mm (bobinas 14E/16E) entre a porca de ajuste
e o braço do freio.
Dica:
Se houver entalhes na cabeça do braço do freio, insira o calibre de
ajuste entre a arruela e a porca de ajuste.
4 Aperte manualmente a porca de ajuste para o calibre de ajuste e o
braço do freio.
5 Remova suavemente o calibre de ajuste, tomando cuidado para não
mover a porca de ajuste de sua posição.
6 Empurre o êmbolo dentro do alojamento da bobina e aperte a
contraporca até a porca de ajuste ficar apertada no braço do freio.
Assegurar que o pino da referência está na horizontal.
7 Meça R.
8 Verifique o R medido em relação ao valor na tabela 9.1.1 Cursos do
êmbolo, página 113.
Verifique se a distância entre o pino de forquilha e o indicador é
> 1 mm.
► Remover a cunha de madeira.
► Abra manualmente o freio e verifique se as lonas do freio tocam o
tambor do freio. Caso positivo, aumente os ajustes do batente do braço
do freio.

5.4.5 Ajuste final do batente do braço do freio


Requisitos
Condições
A espessura das lonas do freio está dentro das tolerâncias permitidas.
Ferramentas
Jogo de chaves boca-luneta

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1 Contraporca na 2 Mola de freio
braçadeira
3 Porca de ajuste 4 Contraporca para porca de
ajuste
5 Contraporca para porca 6 Porca limitadora
limitadora
7 Contraporca na S1 Folga de abertura do batente do
braçadeira braço do freio
E Compressão da mola

AVISO
Percurso excessivo durante o teste funcional
O percurso excessivo não controlado da cabine durante o teste funcional
pode resultar em dano à instalação.
Seja cuidadoso quando testes requerem o movimento da cabine próximo
às extremidades do poço do elevador.

► Mova a cabine para baixo em VKI e ouça a fricção das lonas do freio
contra o tambor do freio.
► Se houver fricção, aumente a folga de abertura S1.
► Se não houver fricção, diminua a folga de abertura S1 para 0 mm e
depois aumente-a até não haver fricção.

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Batentes do braço do freio separados
► Solte a contraporca na braçadeira.
► Ajuste a folga de abertura S1 ao girar a contraporca para a porca
limitadora até a lona do freio atritar levemente contra o tambor do freio.
► Gire a porca limitadora um quarto de volta no sentido oposto até o
tambor do freio girar sem atritar.
► Aperte a contraporca na braçadeira.

Batentes do braço do freio integrados


► Solte a contraporca na braçadeira.
► Ajuste a folga de abertura S1 ao girar a porca limitadora para a porca de
ajuste até a lona do freio atritar levemente contra o tambor do freio.
► Gire a porca de ajuste um quarto de volta no sentido oposto até o tambor
do freio girar sem atritar.
► Aperte a contraporca na braçadeira.
► Coloque o motor em operação em ambos os sentidos e acione os freios
várias vezes.
► Verifique os ajustes
► A folga de abertura S1 deve ser mantida mínima, mas as lonas do freio
não devem tocar em um tambor do freio quente.
► Verifique R. Se R for menor que o valor de referência, vide Solução de
problemas.

5.4.6 Ajuste do batente do braço do freio, se o êmbolo da bobina bater


contra seu limitador interno
Requisitos
Condições
Este procedimento somente é requerido se o êmbolo bater contra o
limitador de curso interno, fazendo um impacto sonoro agudo quando o
freio é aberto.
Ferramentas
Jogo de chaves boca-luneta

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1 Contraporca na 2 Mola de freio
braçadeira
3 Porca de ajuste 4 Contraporca para porca de
ajuste
5 Contraporca para porca 6 Porca limitadora
limitadora
7 Contraporca na S1 Folga de abertura do batente do
braçadeira braço do freio
E Compressão da mola

► Mova a cabine para baixo em VKI e ouça o ruído agudo do impacto a


partir da bobina quando o freio é aberto.
► Se houver um ruído de impacto a partir da bobina, diminua a folga de
abertura S1 até não haver ruído de impacto.

Batentes do braço do freio separados


► Solte a contraporca na braçadeira.
► Reduza a folga de abertura S1 ao girar a contraporca para a porca
limitadora até a lona do freio atritar levemente contra o tambor do freio.
► Gire a porca limitadora um quarto de volta no sentido oposto até o
tambor do freio girar sem fricção.
► Verifique se o ruído forte ou agudo desapareceu.
► Aperte a contraporca na braçadeira.

54 | 134 K 40700198_PT-BR_05 Copyright © 2013 INVENTIO AG


Batentes do braço do freio integrados
► Solte a contraporca na braçadeira.
► Reduza a folga de abertura S1 ao girar a contraporca para a porca de
ajuste até a lona do freio atritar levemente contra o tambor do freio.
► Gire a porca de ajuste um quarto de volta no sentido oposto até o tambor
do freio girar sem fricção.
► Verifique se o ruído forte ou agudo desapareceu.
► Aperte a contraporca na braçadeira.
► Coloque o motor em operação em ambos os sentidos e acione o freio
várias vezes.
► Verifique o ajuste.
► A folga de abertura S1 deve ser mantida mínima, mas as lonas do freio
não devem tocar no tambor do freio quando quente.
Dica:
Se os braços do freio estiverem abertos, corrigir a folga entra as lonas
do freio e o tambor tem prioridade mais alta que a eliminação do ruído
da bobina.
► Verifique R. Se R for menor que o valor de referência, proceda conforme
Solução de problemas.

5.4.7 Ajuste final das molas do freio e distância de frenagem


Requisitos
Condições
– Tudo está em ordem, exceto a distância de frenagem.
– O freio deve ter falhado o teste de velocidade nominal para cima.
Ferramentas
Régua de aço, fita métrica, conjunto de chaves inglesas, braçadeiras de
cabos, marcador
► Conduza o teste do freio em velocidade nominal e compare a distância
de frenagem com a tabela apropriada.
► Se a distância de frenagem ainda for longa demais (Emin já está
ajustado), devem ser procedidos a limpeza do tambor e o polimento das
lonas do freio.
► Se a distância do freio for curta demais, solte as molas, permanecendo
dentro das tolerâncias de Emin/Emax e conduza o teste de frenagem
novamente. Nunca vá além da faixa permitida Emin/Emax.

5.4.8 Contato do freio KB/KB1 (se disponível)


Requisitos
Condições
Contatos do freio KB/KB1 são instalados e/ou reinstalados após os ajustes.

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Ferramentas
Calibre por lâminas, multímetro, chaves de fenda, conjunto de chaves
inglesas, chaves de boca
Dica:
Erros de contato do freio KB/KB1 levam o controle do elevador a bloquear o
elevador por razões de segurança.

5-4 Exemplos de contatos do freio KB/KB1 para freios de bobina de


expansão simples e duplo.
1 Contato do freio KB/KB1 2 Braço do freio
3 Referência 4 Parafuso de regulagem
comutável (a partir de junho de
2004)
5 Placa do atuador

► Se os dois contatos do freio estiverem disponíveis, assegure que ambos


os contatos do freio comutam ao mesmo tempo para o estado ativo na
abertura do freio.
► Verifique o contato do freio KB, KB1 com um multímetro.
► Cada contato do freio KB/KB1 deve ser ajustado de modo que comute
bem antes do fim do movimento de abertura dos braços do freio:
– Para o antigo tipo de contato do freio KB/KB1: O percurso da placa do
atuador é cerca de 1,5 ... 2 mm.
– Para o novo tipo de contato do freio KB/KB1: O percurso da placa do
atuador é cerca de 1 mm.
► Assegure que ambos os contatos do freio KB/KB1 sejam monitorados
pelo controlador.

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5.5 Substituição
5.5.1 Lonas do freio
Requisitos
Ferramentas
Calibre por lâminas, martelo, chaves de fenda, conjunto de chaves
inglesas, alicates de freio, alicates combinados, chaves de boca
► Proteja todas as aberturas na casa de máquinas para prevenir a queda
de objetos no poço do elevador.
► Se necessário, remova os contatos do freio KB/KB1.
► Se necessário, desacople os braços do freio da bobina.
► Solte e remova a contraporca e a porca de ajuste.
► Solte a porca de ajuste e remova a mola.
► Solte a contraporca e a porca limitadora (folga de abertura S1) e remova
a haste roscada.

Lonas do freio coladas e rebitadas ao braço do freio

1 Lona do freio 2 Braço do freio

► Remover os braços do freio do ponto de articulação.


► Reinstale os novos braços do freio com lonas do freio coladas na ordem
inversa.
► Verifique se a lona do freio se assenta suavemente ao redor do tambor
do freio.
► Reinstale os contatos do freio KB/KB1.
► Repita todos os passos em Ajustes.

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► Registre a substituição no livro de registros.

Pastilha do freio parafusada à placa de apoio

1 Lona do freio 2 Braço do freio

► Remova qualquer adesivo ou etiqueta da placa de apoio das novas


lonas do freio.
► Aplique as novas lonas do freio aos braços do freio.
► Se a lona do freio tiver um efeito de mola, remova a lona do freio e
aplique pressão vertical para achatar a lona do freio.
► Reaplique as lonas do freio às placas de apoio e aos braços do freio.
► Gire os braços do freio para fora.
► Se o braço do freio na lateral próximo à polia de tração não puder ser
girado o suficiente, remova o braço do freio do ponto de articulação.
► Verifique se a lona do freio se assenta suavemente ao redor do tambor
do freio.
► Reinstale os contatos do freio KB/KB1.
► Repita todos os passos no capítulo Ajustes.
► Registre a substituição no livro de registros.

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Lonas do freio instaladas nas sapatas móveis do freio

1 Lona do freio 2 Braço do freio

► Desmontar as sapatas de freio existentes. Não perca nenhuma peça


pequena.
► Instale as novas sapatas do freio para os braços do freio.
► Verificar se as sapatas de freio se deslocam.
► Verifique se a lona do freio na sapata do freio se assenta suavemente ao
redor do tambor do freio.
► Volte a montar os braços do freio na ordem inversa.
► Verifique se a lona do freio se assenta suavemente ao redor do tambor
do freio.
► Reinstale os contatos do freio KB/KB1.
► Repita todos os passos no capítulo Ajustes.
► Registre a substituição no livro de registros.

5.5.2 Bobina
Requisitos
Condições
A bobina necessita de substituição se não puder assegurar uma abertura
regular do freio, tendo fricção mecânica ou foles danificados.
Ferramentas
Calibre com lâminas, multímetro, régua de aço, conjunto de chaves de
fenda, conjunto de chaves inglesas, calibre de ajuste, calço de madeira

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► Verifique se não há resistência mecânica perceptível do êmbolo ao
mover e girar manualmente.
► Compare os valores de tensão e de curso total total Y das placas de
identificação antiga e nova.
Dica:
O valor do curso total Y deve corresponder com o valor indicado na
placa de identificação e as tolerâncias na tabela 9.1.1 Cursos do
êmbolo, página 113.
► Meça o curso total Y da nova bobina e compare o valor medido em
relação à placa de identificação e à tabela.

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1 Pino de referência 2 Bobina
3 Pino de fixação

► Desligar JH.
► Marque os fios.
► Desconecte os fios da bobina.
► Se aplicável, remova os contatos do freio KB/KB1.
► Remova a forquilha e os pinos de fixação para separar a bobina do
braço do freio.
► Fixe a nova bobina ao braço do freio com os dois pinos.
► Volte a instalar os contatos do freio KB/KB1, se aplicável.
► Consulte a marcação, reconecte os fios aos terminais corretos.
► Ajuste o freio conforme descrito no capítulo Ajustes.
► Registre a substituição no livro de registros.

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6 Bobina de expansão dupla
6.1 Freio com bobinas de expansão duplas

1 Braço do freio 2 Bobina


3 Lona do travão 4 Tambor do freio

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6.2 Verificações simples
6.2.1 Verificações iniciais do freio

1 Braço do freio 2 Lona do freio


3 Tambor do freio

Tipo de teste Descrição da verificação


Percorra dentro da cabine do piso superior para
baixo e para cima e verifique a precisão de parada
em cada piso.
Verifique quanto a ruído anormal ou odor durante
a operação de frenagem.

O movimento dos braços do freio é suave e


simétrico.

Verifique se há erros de contatos do freio KB/KB1


no arquivo de registros e livro de registros, se
disponível.
Dica:
Se os contatos do freio KB/KB1 estiverem
instalados.
As lonas do freio e as áreas ao redor estão livres
de poeira das lonas do freio, especialmente para
unidades VF e Dynatron S.

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Tipo de teste Descrição da verificação
Verifique a integridade de todas as lonas,
parafusos, porcas, pinos e arruelas (presos,
apertados, na posição correta e em boas
condições).
As lonas do freio estão em boas condições.
Dica:
Para lonas do freio utilizadas em combinação com
unidades Dynatron e controle de "partida macia",
um pequeno nível de desgaste é normal.
A temperatura do tambor do freio é similar ou mais
baixa que a outra parte da unidade (por exemplo,
motor, caixa de transmissão, etc.). O tambor do
freio é isento de descoloração amarela ou azul,
especialmente para unidades VF e Dynatron S.
As sapatas do freio não tocam o tambor em
movimento.

O tambor do freio é isento de arranhões


recentemente formados.

O tambor do freio é isento de óleo e graxa.

ATENÇÃO
Lubrificantes no freio
Lubrificantes no tambor do freio ou nas lonas
irão causar mau funcionamento do freio e podem
causar sérios ferimentos ou morte.
Não lubrifique nenhuma parte do freio.
As pastilhas do freio são corretamente ajustadas e
apertadas de acordo.

As porcas limitadoras são corretamente ajustadas


e apertadas de acordo.
Dica:
O ajuste incorreto dos batentes do braço do freio é
indicado por um ruído de golpe ou uma abertura
insuficiente do braço do freio.
A mola do freio é isenta de oxidação, danos ou
rachaduras.

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Tipo de teste Descrição da verificação
Verifique se não há colisão entre as hastes
roscadas para mola de compressão e/ou porca
limitadora com o furo do braço do freio ao abrir /
fechar (usualmente há ferrugem de fricção ou pó
metálico).
A caixa terminal está em boas condições (sem
peças queimadas).

A placa de identificação é visível e legível.

6.2.2 Entreferro inicial G e tipo de disco

Y Curso total G Entreferro inicial G


S Curso útil R Zona de reserva permitida
X Zona de perigo F Força

Dica:
Dependendo da configuração do freio, há vários modos para medição do
entreferro inicial G:
– entre a porca limitadora do êmbolo e a bobina, ou
– entre o êmbolo e o pino de ajuste, ou
– entre o disco de ajuste e a cabeça do braço do freio.

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Tipo de pino

1 Contraporca para pino 2 Braço do freio


de ajuste
3 Parafuso de ajuste 4 Contraporca para porca limitadora
5 Porca limitadora 6 Bobina
G Entreferro inicial

Tipo de disco

1 Braço do freio 2 Disco de ajuste

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3 Contraporca para porca 4 Bobina
limitadora
5 Porca limitadora 6 Contraporca para disco de ajuste
G Entreferro inicial
Dica:
Para detalhes, vide tabelas 9.2.1 Verificação do entreferro inicial em 10D/
11D (para W125/R/RL, W140, W140N/NE), página 114 e 9.2.2 Verificação
do entreferro inicial em 9D ... 14D (para W163, W200 e W250), página 115.

Verifique o tipo Descrição da verificação


Verifique o entreferro inicial G entre os dois pontos de
referência apropriados.
Dica:
Compare a medição à tabela 9.2.1 Verificação do
entreferro inicial em 10D/11D (para W125/R/RL, W140,
W140N/NE), página 114 e 9.2.2 Verificação do
entreferro inicial em 9D ... 14D (para W163, W200 e
W250), página 115 e reajuste o entreferro inicial G, se
necessário.

6.2.3 Lonas do freio

A Lonas do freio coladas e B Pastilha do freio parafusada ao


rebitadas aos braços do freio braço do freio
C Lonas do freio instaladas nas 1 Chapa de fixação
sapatas móveis do freio

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2 Sapata móvel do freio 3 Lonas do freio
4 Braço do freio

Tipo de teste Descrição da verificação


A espessura das lonas do freio:
– Lonas do freio coladas e rebitadas aos braços do
freio: > 2 mm no topo
– Pastilha do freio parafusada aos braços do freio:
> 2 mm no topo, > 4,5 mm no meio
– Lonas do freio nas sapatas móveis do freio: > 4 mm
ao longo de todo o comprimento das lonas do freio.
A placa de apoio da lona do freio se assenta contra o
braço do freio.

As lonas do freio estão fixadas de acordo nas placas


de apoio.

Não há folga entre as lonas do freio e o tambor do freio


quando o freio é fechado.

6.2.4 Molas do freio

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B1 ≥ 6 mm E Compressão da mola
Distância [mm] entre o braço
do freio e a contraporca na
braçadeira
S1 Folga de abertura do batente
do braço do freio

Tipo de teste Descrição da verificação


A compressão da mola E e a distância entre o braço do
freio e a contraporca na braçadeira B1 estão corretas.
Dica:
Para distâncias corretas, vide tabela 9.3.1 Ajuste da
compressão da mola E, página 117 para detalhes.

ATENÇÃO
Distância curta demais entre o braço do freio e a
contraporca na braçadeira B1
Uma distância de menos de 6 mm entre o braço do
freio e a contraporca na braçadeira pode levar a
torque insuficiente do freio (braço do freio não
totalmente fechado). Isso pode levar a ferimentos
graves ou morte.
– As lonas do freio necessitam de substituição ou
– a contraporca na braçadeira necessita ser
substituída por uma contraporca mais fina.

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6.2.5 Foles (projeto antigo)

1 Foles

Verifique o tipo Descrição da verificação


Os foles são macios e não rachados ou danificados.
Dica:
Se os foles estiverem rachados ou danificados,
substitua a bobina. Vide 5.5.2 Bobina, página 59 para
detalhes.

6.2.6 Teste da força de frenagem em VKI


Requisitos
Ferramentas
Cronômetro

AVISO
Percurso excessivo durante o teste funcional
O percurso excessivo não controlado da cabine durante o teste funcional
pode resultar em dano à instalação.
Seja cuidadoso quando testes requerem o movimento da cabine próximo
às extremidades do poço do elevador.

► Mova a cabine para o centro do poço do elevador.


► Desligar JH.

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► Como indicação inicial da força de frenagem, tente girar fisicamente o
volante para cima no sentido da cabine. O volante deve ser girado com
dificuldade.

Se a revisão estiver disponível


► Ligar o JH.
► Certifique-se que a cabine esteja vazia e as portas fechadas.
► Ajuste o elevador para revisão.
► Mova a cabine para baixo para o extremo inferior.
► Mova a cabine para cima em VKI e pare o elevador. A cabine para
dentro de 1 s.
► Se o teste VKI falhar, proceda conforme Solução de problemas.

Se a revisão não estiver disponível


Dica:
Este teste é recomendado no caso de VKI não estar disponível. Este
substituir o teste com VKI para cima ao realizar um teste com VKN
para baixo.
► Ligar o JH.
► Certifique-se que a cabine esteja vazia e as portas fechadas.
► Mova a cabine para baixo em velocidade nominal e pare o elevador. A
cabine para dentro de 2 s.
► Se este teste falhar, proceda conforme Solução de problemas.

6.3 Verificações estendidas


6.3.1 Disco de curso total Y e tipo de pino
Ferramentas
Calibre com lâminas, régua de aço, conjunto de chaves inglesas, broca

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Tipo de disco

1 Disco de ajuste 2 Contraporca para disco


de ajuste
3 Contraporca para porca 4 Porca limitadora
limitadora
5 Bobina Y Curso total

Tipo de pino

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1 Parafuso de ajuste 2 Êmbolo
3 Contraporca para porca 4 Porca limitadora
limitadora
5 Bobina Y Curso total

Verifique o tipo Descrição da verificação


Verifique se o êmbolo está intacto. Meça o curso total Y
conforme explicado na seção 6.4.3 Curso do êmbolo
com disco de ajuste ou forquilha - curso total Y e
entreferro G, página 83 ou 6.4.4 Curso do êmbolo com
pino de ajuste - curso total Y e entreferro G, página 86.
Se a porca limitadora (ou uma peça equivalente) estiver
ausente, instale uma porca limitadora com a
contraporca e proceda conforme Ajustes.

6.3.2 Contato do freio KB/KB1 (se disponível)


A função dos contatos do freio (KB, KB1) é prevenir a máquina de iniciar a
operação quando o freio está fechado.
Ferramentas
Calibre por lâminas, chaves de fenda, chaves inglesas, chaves de boca

6-1 Exemplos de contatos do freio KB/KB1 para freios de bobina de


expansão simples e dupla.

1 Contato do freio KB/KB1 2 Braço do freio

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3 Referência 4 Parafuso de regulagem
comutável (a partir de junho de
2004)
5 Placa do atuador

Verifique o tipo Descrição da verificação


– Os contatos do freio KB/KB1 se comutam ao
mesmo tempo.
– Os contatos do freio KB/KB1 se comutam
corretamente.
Dica:
O status dos contatos do freio KB/KB1 deve mudar
durante a abertura e o fechamento do freio.
Ouça a operação e observe o movimento dos contatos
do freio KB/KB1.

6.3.3 Testes elétricos da bobina


Requisitos
Ferramentas
Multímetro, chave de fenda, alicates combinados

Tensão de alimentação
► Verifique se a tensão de alimentação da bobina está dentro da faixa
permitida. Vide tabela 9.1.2 Dados elétricos, página 114 para detalhes.

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Resistência da bobina

1 Supressor WD 2 Fio azul


3 Fio vermelho

► Desligar JH.
► Desligar os fios da bobina para o painel de controlo.
► Desconecte um dos fios para o supressor WD. Preste atenção à
polaridade.
► Verifique a função do supressor WD com uma medição do diodo no
multímetro. Assegure que há um fluxo de corrente em um sentido e
oposto ao fluxo no outro sentido.
► Meça a resistência da bobina da bobina (em ohms) com um multímetro.
► Na tabela de referência 9.1.2 Dados elétricos, página 114 verifique se a
faixa de resistência corresponde à tensão de alimentação e à corrente
da bobina.
► Reconecte o supressor WD.
► Conecte o fio vermelho ao pólo positivo da bobina.
► Conecte o fio azul ao pólo negativo da bobina.
► Ligar o JH.

6.3.4 Teste da força de frenagem em velocidade nominal


Requisitos
Condições
– Teste de VKI foi bem sucedido.

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– Identifique a velocidade nominal, fator de suspensão e diâmetro da polia
de tração.
Ferramentas
Fita métrica, marcador, cronômetro

AVISO
Percurso excessivo durante o teste funcional
O percurso excessivo não controlado da cabine durante o teste funcional
pode resultar em dano à instalação.
Seja cuidadoso quando testes requerem o movimento da cabine próximo
às extremidades do poço do elevador.

Método de mostrador de relógio


► Mova a cabine para o extremo inferior.
► Aplique uma linha reta de marcação através da polia de tração e nos
cabos.
► Efetue um percurso completo para cima e para baixo, de volta ao
extremo inferior.
► Meça a distância entre as duas marcas na polia de tração e nos cabos.
Compare esta distância ao deslizamento calculado.
– Altura do percurso [m] x KZU = deslizamento [mm].
– Se o deslizamento medido for mais que o deslizamento calculado,
utilize o método de deslizamento do freio.
► Mova a cabine para o extremo inferior.
► Fazer uma marca claramente visível na roda de tração. Para rodas de
tração de alta velocidade, assegurar que marca o cubo (parte interna da
roda de tração).
► Com a cabine vazia (e as portas fechadas e travadas), mova a cabine
para cima até alcançar a velocidade nominal.
► Acione uma parada de emergência, cerca de 1/2 HQ, no momento em
que a marca na polia de tração estiver no topo (na posição de mostrador
de relógio 00.00’).
► Quando a roda de tração parar, verificar no mostrador a posição da
marca na roda de tração. Assegure que o resultado esteja conforme os
valores indicados na tabela 9.3.2 Tabela de valores da força de
frenagem da bobina, página 118.
► Por exemplo: uma medição do mostrador de relógio de 2 1/2 rotações =
02,30’ = 2 horas 30 minutos.
► Ter em consideração o sentido de rotação. A medição do mostrador de
relógio deve estar dentro dos valores indicados na tabela 9.3.2 Tabela
de valores da força de frenagem da bobina, página 118.

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► Se este teste falhar, proceda conforme Solução de problemas.

Método de deslizamento do freio


► Identifique a distância de frenagem dos cabos na tabela 9.3.2 Tabela de
valores da força de frenagem da bobina, página 118 conforme os
parâmetros a seguir: Velocidade nominal do elevador e fator de
suspensão conforme o projeto (MR superior, MR inferior, MRL).
► Mova a cabine para o meio do poço do elevador e desligue o elevador.
► Coloque marcas bem visíveis nos cabos de suspensão e uma marca
correspondente na estrutura da máquina.
► Mova a cabine vazia para o extremo inferior e corra o elevador em
velocidade nominal no sentido para cima.
► Quando o elevador alcança a velocidade nominal, execute uma parada
de emergência quando a marca de suspensão dos cabos passar a
marca na estrutura da máquina. Observe se os cabos do elevador
continuam deslocando quando a polia de tração tiver chegado a uma
parada completa.
► Marque os cabos novamente no local de referência na estrutura.
► Mova o elevador de volta à VKI e meça a distância entre as duas marcas
nos cabos.
► Verifique se o tempo de percurso do cabo está dentro da tolerâncias
indicadas na tabela 9.3.2 Tabela de valores da força de frenagem da
bobina, página 118.
► Se este teste falhar, proceda conforme Solução de problemas.

6.4 Ajustes

Condições
Todos os componentes do freio estão em boas condições e dentro das
tolerâncias.
O pino ou disco é verificado e marcado.

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1 Folga entre a lona do 2 Compressão da mola E
freio e o tambor do freio
3 Folga de abertura S1 4 Entreferro inicial G
5 Limite mecânico da 6 Referência do curso (G)
bobina (ruído)
Dica:
O número principal significa a peça ou distância que, quando ajustado,
afeta as peças ou distâncias entre parêntesis. As peças ou distâncias entre
parêntesis também devem ser verificadas depois.
Dica:
Em casos extremos, molas altamente comprimidas podem causar
deformação elástica do braço do freio. Neste caso, 1, 3, 4, 5 e 6 devem ser
verificados.
Dica:
Para completar o ciclo de ajuste, execute todas as verificações e o teste de
velocidade nominal.

6.4.1 Ajuste inicial dos batentes dos braços do freio


Requisitos
Ferramentas
Régua de aço, conjunto de chaves inglesas

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1 Contraporca na 2 Mola de freio
braçadeira
3 Porca de ajuste 4 Contraporca para porca de
ajuste
5 Contraporca para porca 6 Porca limitadora
limitadora
7 Contraporca na S1 Folga de abertura do batente do
braçadeira braço do freio
E Compressão da mola

Dica:
Dependendo do tipo do freio, batentes separados dos braços do freio
podem estar localizados acima ou abaixo da mola do freio ou integrados.
► Onde possível, remova os contatos do freio KB/KB1 ou remova as
placas do atuador. Afaste os contatos do freio KB/KB1 das respectivas
placas do atuador.
► Solte a contraporca e ajuste a porca em ambos os lados do sistema de
frenagem.
► Libere a mola e todas as arruelas existentes.
Dica:
Se a máquina for W163 ou maior, remova e descarte as arruelas entre a
mola do freio e o braço do freio no entalhe da mola.

Batente do braço do freio integrado


► Ajuste a folga de abertura S1 em ambos os lados:
– Solte a contraporca na braçadeira.

80 | 134 K 40700198_PT-BR_05 Copyright © 2013 INVENTIO AG


– Assegure que a porca limitadora e a contraporca estejam apertadas.
– Empurre suavemente com a mão o braço do freio contra o tambor do
freio e parafuse a haste roscada até a folga de abertura S1 = 0.
– Verifique se a haste sobressai além da porca > 5 mm.
– Gire a porca de ajuste meia volta no sentido oposto para reajustar a
folga de abertura S1.
– Aperte a contraporca na braçadeira.

Batentes e mola do braço do freio separados


► Ajuste a folga de abertura S1 em ambos os lados:
– Solte a contraporca na braçadeira.
– Empurre suavemente com a mão o braço do freio contra o tambor do
freio e gire a contraporca para dentro da porca limitadora (a porca
limitadora gira ao mesmo tempo) até a folga de abertura S1 = 0.
– Verifique se a haste sobressai além da porca > 5 mm
– Gire de volta a porca limitadora meia volta.
– Assegure que a porca limitadora e a contraporca estejam apertadas
(travadas).
– Aperte a contraporca na braçadeira.

6.4.2 Ajuste inicial das molas do freio


Requisitos
Ferramentas
Calibre com lâminas, régua de aço, paquímetro, conjunto de chaves
inglesas, braçadeiras de cabos

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1 Contraporca na 2 Mola de freio
braçadeira
3 Porca de ajuste 4 Contraporca para porca de
ajuste
5 Contraporca para porca 6 Porca limitadora
limitadora
7 Contraporca na S1 Folga de abertura do batente do
braçadeira braço do freio
E Compressão da mola

► Onde possível, remova os contatos do freio KB/KB1 ou remova as


placas do atuador. Afaste os contatos do freio KB/KB1 das respectivas
placas do atuador.
► Meça e registre o comprimento real da compressão da mola E em três
pontos e calcule o comprimento médio para cada mola.

– Exemplo: Compressão da mola E = (E1 + E2 + E3) / 3


– Sempre meça a compressão da mola E da borda externa da arruela
de cobertura da mola à superfície interna do alojamento da mola do
braço do freio.
– Se a acessibilidade for restrita demais para medir a compressão da
mola E com uma régua de aço, utilize uma braçadeira de cabo ou
calibre com lâminas.
Dica:
Quando a mola é ajustada para Emin, a mola deve ser capaz de
comprimir adiante quando o freio é aberto.
► Solte a contraporca e ajuste a porca em ambos os lados do sistema de
frenagem.

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► Libere a mola e todas as arruelas existentes.
Dica:
Se a máquina for W163 ou maior, remova e descarte as arruelas entre a
mola do freio e o braço do freio no entalhe da mola.

Batente do braço do freio integrado


► Ajuste a compressão da mola E em ambos os lados:
– Certifique-se de que a contraporca na braçadeira esteja apertada.
– Coloque todos os componentes correspondentes da mola: Mola,
arruelas, porca de ajuste e contraporca.
– Comprima a mola do freio conforme a compressão da mola Emin ao
girar a porca de ajuste. Para detalhes, vide tabela 9.3.1 Ajuste da
compressão da mola E, página 117
– Assegure que o ajuste da compressão da mola E seja igual em
ambos os lados.
– Trave a porca de ajuste com sua contraporca.

Batentes e mola do braço do freio separados


► Ajuste a compressão da mola E em ambos os lados:
– Certifique-se de que a contraporca na braçadeira esteja apertada.
– Verifique se a haste sobressai além da porca > 5 mm.
– Coloque todos os componentes correspondentes da mola: Mola,
arruelas, porca de ajuste e contraporca.
– Comprima a mola do freio conforme a compressão da mola Emin (vide
tabela) ao girar a porca de ajuste.
– Assegure que o ajuste da compressão da mola E seja igual em
ambos os lados.
– Trave a porca de ajuste com sua contraporca.

6.4.3 Curso do êmbolo com disco de ajuste ou forquilha - curso total Y e


entreferro G
Requisitos
Ferramentas
Calibre com lâminas, régua de aço, paquímetro, conjunto de chaves
inglesas, chave de gancho, tinta de vedação

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6-2 Curso do êmbolo com disco de ajuste ou forquilha - curso total Y e
entreferro inicial G

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Medição do curso total Y

1 Solte a contraporca para o disco de ajuste, mova o disco de ajuste e


trave a porca dentro.
Dica:
Assegure que a alavanca de liberação do freio esteja na posição
neutra.

2 Mova o disco de ajuste e contraporca dentro, assegure espaço


suficiente a fim de verificar o livre movimento do êmbolo através de
todo o curso.
Dica:
– Se não for possível assegurar espaço suficiente, remova a bobina
e meça o curso total.
– Substitua a bobina se qualquer resistência mecânica for notada
ao mover e girar o êmbolo manualmente.

3 Retire o êmbolo.
Compare o curso total Y em relação ao valor na placa de
identificação e (2 x Y) e ao valor de tolerância indicado na tabela
9.2.2 Verificação do entreferro inicial em 9D ... 14D (para W163,
W200 e W250), página 115.
Se a porca limitadora do êmbolo estiver solta, proceda do seguinte
modo em ambos os lados da bobina:
– Ajuste a porca limitadora ao valor do curso total Y indicado na
placa de identificação ou na tabela 9.2.2 Verificação do entreferro
inicial em 9D ... 14D (para W163, W200 e W250), página 115.
– Trave e vede a porca limitadora com a contraporca.

Medição do entreferro inicial G

4 Gire suavemente o disco de ajuste para fora ao empurrar o êmbolo


no alojamento da bobina até o valor correto do entreferro iincial G ser
alcançado. Verifique a tabela 9.2.2 Verificação do entreferro inicial
em 9D ... 14D (para W163, W200 e W250), página 115
Dica:
O entreferro inicial G pode ser medido dependendo da configuração
do braço do freio conforme mostrado nos gráficos A, B, C e D. Meça
o entreferro inicial G com o freio fechado.

5 Trave o disco de ajuste com a contraporca.

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A Medição entre o disco de B Medição entre a porca
ajuste e a cabeça do limitadora e a bobina
braço do freio com disco
de ajuste entalhado.
C Medição entre a porca D Medição entre a porca
limitadora e a bobina com limitadora e a bobina com
disco de ajuste entalhado forquilha
1 Parte superior do braço 2 Disco de ajuste
do freio
3 Contraporca para porca 4 Bobina
limitadora
5 Porca limitadora 6 Contraporca para disco de
ajuste
7 Referência

► Abra manualmente o freio e verifique se as lonas do freio tocam o


tambor do freio. Caso positivo, aumente os ajustes do batente do braço
do freio.
Dica:
Se o curso do êmbolo no lado esquerdo for diferente do curso no lado
direito quando o freio é aberto manualmente, reduza o entreferro inicial
G dentro dos limites definidos ao aumentar o curso útil. Não altere Y.

6.4.4 Curso do êmbolo com pino de ajuste - curso total Y e entreferro G


Requisitos

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Ferramentas
Calibre com lâminas, régua de aço, paquímetro, conjunto de chaves
inglesas, chave de gancho, tinta de vedação

1 Contraporca para braço 2 Parafuso de ajuste


do freio
3 Êmbolo 4 Contraporca para porca
limitadora
5 Porca limitadora 6 Bobina

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6-3 Curso do êmbolo com pino de ajuste - curso total Y e entreferro G

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Medição do curso total Y

1 Destrave e solte o pino de ajuste.


Dica:
Assegure que a alavanca de liberação do freio esteja na posição
neutra.

2 Ao soltar o pino de ajuste, assegure espaço suficiente a fim de


verificar o livre movimento do êmbolo através de todo o curso.
Dica:
– Se não for possível assegurar espaço suficiente, remova a bobina
e meça o curso total.
– Substitua a bobina se qualquer resistência mecânica for notada
ao mover e girar o êmbolo manualmente.

3 Retire o êmbolo.
Compare o curso total Y em relação ao valor na placa de
identificação e (2 x Y) e ao valor de tolerância indicado na tabela
9.2.2 Verificação do entreferro inicial em 9D ... 14D (para W163,
W200 e W250), página 115.
Se a porca limitadora do êmbolo estiver solta, proceda do seguinte
modo em ambos os lados da bobina:
– Ajuste a porca limitadora ao valor do curso total Y indicado na
placa de identificação ou na tabela 9.2.2 Verificação do entreferro
inicial em 9D ... 14D (para W163, W200 e W250), página 115.
– Trave e vede a porca limitadora com a contraporca.

Medição do entreferro inicial G

4 Aperte o pino de ajuste ao empurrar o êmbolo dentro do alojamento


da bobina até o valor correto do entreferro iincial G ser alcançado.
Verifique a tabela 9.2.2 Verificação do entreferro inicial em 9D ... 14D
(para W163, W200 e W250), página 115
Dica:
O entreferro inicial G pode ser medido dependendo da configuração
do braço do freio entre a porca limitadora e a bobina ou entre o
êmbolo e o pino de ajuste. Meça o entreferro inicial G com o freio
fechado.

5 Trave o pino de ajuste com a contraporca.

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► Abra manualmente o freio e verifique se as lonas do freio tocam o
tambor do freio. Caso positivo, aumente os ajustes do batente do braço
do freio.
Dica:
Se o curso do êmbolo no lado esquerdo for diferente do curso no lado
direito quando o freio é aberto manualmente, reduza o entreferro inicial
G dentro dos limites definidos ao aumentar o curso útil. Não altere Y.

6.4.5 Ajuste final do batente do braço do freio


Requisitos
Condições
A espessura das lonas do freio está dentro das tolerâncias permitidas.
Ferramentas
Régua de aço, conjunto de chaves inglesas, braçadeiras de cabos

1 Contraporca na 2 Mola de freio


braçadeira
3 Porca de ajuste 4 Contraporca para porca de
ajuste
5 Contraporca para porca 6 Porca limitadora
limitadora
7 Contraporca na S1 Folga de abertura do batente do
braçadeira braço do freio
E Compressão da mola

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AVISO
Percurso excessivo durante o teste funcional
O percurso excessivo não controlado da cabine durante o teste funcional
pode resultar em dano à instalação.
Seja cuidadoso quando testes requerem o movimento da cabine próximo
às extremidades do poço do elevador.

► Mova a cabine para baixo em VKI e ouça a fricção das lonas do freio
contra o tambor do freio.
► Se houver fricção, aumente a folga de abertura S1.
► Se não houver fricção, diminua a folga de abertura S1 para 0 mm e
depois aumente-a até não haver fricção.

Batentes do braço do freio separados


► Solte a contraporca na braçadeira.
► Ajuste a folga de abertura S1 ao girar a contraporca para a porca
limitadora até a lona do freio atritar levemente contra o tambor do freio.
► Gire a porca limitadora um quarto de volta no sentido oposto até o
tambor do freio girar sem atritar.
► Aperte a contraporca na braçadeira.

Batentes do braço do freio integrados


► Solte a contraporca na braçadeira.
► Ajuste a folga de abertura S1 ao girar a porca limitadora para a porca de
ajuste até a lona do freio atritar levemente contra o tambor do freio.
► Gire a porca de ajuste um quarto de volta no sentido oposto até o tambor
do freio girar sem atritar.
► Aperte a contraporca na braçadeira.
► Coloque o motor em operação em ambos os sentidos e acione os freios
várias vezes.
► Verifique os ajustes
► A folga de abertura S1 deve ser mantida mínima, mas as lonas do freio
não devem tocar em um tambor do freio quente.
► Verifique o entreferro inicial G. Se G for menor que o valor de referência,
proceda conforme Solução de problemas.

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6.4.6 Ajuste do batente do braço do freio, se o êmbolo da bobina bater
contra seu limitador interno
Requisitos
Condições
– O procedimento somente é requerido se o êmbolo bater contra o
limitador interno de curso.
– Esta condição é caracterizado por um impacto sonoro agudo quando o
freio é aberto.
Ferramentas
Jogo de chaves boca-luneta

1 Contraporca na 2 Mola de freio


braçadeira
3 Porca de ajuste 4 Contraporca para porca de
ajuste
5 Contraporca para porca 6 Porca limitadora
limitadora
7 Contraporca na S1 Folga de abertura do batente do
braçadeira braço do freio
E Compressão da mola

► Mova a cabine para baixo em VKI e ouça o ruído agudo do impacto a


partir da bobina quando o freio é aberto.
► Se houver um ruído de impacto a partir da bobina, diminua a folga de
abertura S1 até não haver ruído de impacto.

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Batentes do braço do freio separados
► Solte a contraporca na braçadeira.
► Reduza a folga de abertura S1 ao girar a contraporca para a porca
limitadora até a lona do freio atritar levemente contra o tambor do freio.
► Gire a porca limitadora um quarto de volta no sentido oposto até o
tambor do freio girar sem fricção.
► Verifique se o ruído forte ou agudo desapareceu.
► Aperte a contraporca na braçadeira.

Batentes do braço do freio integrados


► Solte a contraporca na braçadeira.
► Reduza a folga de abertura S1 ao girar a contraporca para a porca de
ajuste até a lona do freio atritar levemente contra o tambor do freio.
► Gire a porca de ajuste um quarto de volta no sentido oposto até o tambor
do freio girar sem fricção.
► Verifique se o ruído forte ou agudo desapareceu.
► Aperte a contraporca na braçadeira.
► Coloque o motor em operação em ambos os sentidos e acione o freio
várias vezes.
► Verifique o ajuste.
► A folga de abertura S1 deve ser mantida mínima, mas as lonas do freio
não devem tocar no tambor do freio quando quente.
Dica:
Se os braços do freio estiverem abertos, corrigir a folga entra as lonas
do freio e o tambor tem prioridade mais alta que a eliminação do ruído
do solenóide.
► Verifique o entreferro inicial G. Se G for menor que o valor de referência,
proceda conforme Solução de problemas.

6.4.7 Ajuste final da mola do freio e distância de frenagem


Requisitos
Condições
– Tudo está em ordem, exceto a distância de frenagem.
– O freio deve ter falhado no teste de velocidade nominal para cima.
Ferramentas
Régua de aço, fita métrica, conjunto de chaves inglesas, braçadeiras de
cabos, marcador
► Conduza o teste do freio em velocidade nominal e compare a distância
de frenagem com a tabela apropriada.
► Se a distância de frenagem ainda for longa demais (Emin já está
ajustado), devem ser procedidos a limpeza do tambor e o polimento das
lonas do freio.

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► Se a distância do freio for curta demais, solte as molas, permanecendo
dentro das tolerâncias de Emin/Emax e conduza o teste de frenagem
novamente. Nunca vá além da faixa permitida Emin/Emax.
► Verifique se o entreferro inicial G está de acordo com a tabela.

6.4.8 Contato do freio KB/KB1 (se disponível)


Requisitos
Condições
Contatos do freio KB/KB1 são instalados e/ou reinstalados após os ajustes.
Ferramentas
Calibre por lâminas, multímetro, chaves de fenda, conjunto de chaves
inglesas, chaves Allen
Dica:
Erros de contato do freio KB/KB1 levam o controle do elevador a bloquear o
elevador por razões de segurança.

6-4 Exemplos de contatos do freio KB/KB1 para freios de bobina de


expansão simples e dupla.
1 Contato do freio KB/KB1 2 Braço do freio
3 Referência 4 Parafuso de regulagem
comutável (a partir de junho de
2004)
5 Placa do atuador

► Se os dois contatos do freio estiverem disponíveis, assegure que ambos


os contatos do freio comutam ao mesmo tempo para o estado ativo na
abertura do freio.

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► Verifique o contato do freio KB, KB1 com um multímetro.
► Cada contato do freio KB/KB1 deve ser ajustado de modo que comute
bem antes do fim do movimento de abertura dos braços do freio:
– Para o antigo e novo tipos de contato do freio KB/KB1: O percurso da
placa do atuador é cerca de 1 mm.
► Assegure que ambos os contatos do freio KB/KB1 sejam monitorados
pelo controlador.

6.5 Substituição
6.5.1 Lonas do freio
Requisitos
Ferramentas
Calibre por lâminas, martelo, chaves de fenda, conjunto de chaves
inglesas, alicates de freio, alicates combinados, chaves de boca
► Proteja todas as aberturas na casa de máquinas para prevenir a queda
de objetos no poço do elevador.
► Se necessário, remova os contatos do freio KB/KB1.
► Se necessário, desacople os braços do freio da bobina.
► Solte e remova a contraporca e a porca de ajuste.
► Solte a porca de ajuste e remova a mola.
► Solte a contraporca e a porca limitadora (folga de abertura S1) e remova
a haste roscada.

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Lonas do freio coladas e rebitadas ao braço do freio

1 Lona do freio 2 Braço do freio

► Remover os braços do freio do ponto de articulação.


► Reinstale os novos braços do freio com lonas do freio coladas na ordem
inversa.
► Verifique se a lona do freio se assenta suavemente ao redor do tambor
do freio.
► Reinstale os contatos do freio KB/KB1.
► Repita todos os passos em Ajustes.
► Registre a substituição no livro de registros.

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Pastilha do freio parafusada à placa de apoio

1 Lona do freio 2 Braço do freio

► Remova qualquer adesivo ou etiqueta da placa de apoio das novas


lonas do freio.
► Aplique as novas lonas do freio aos braços do freio.
► Se a lona do freio tiver um efeito de mola, remova a lona do freio e
aplique pressão vertical para achatar a lona do freio.
► Reaplique as lonas do freio às placas de apoio e aos braços do freio.
► Gire os braços do freio para fora.
► Se o braço do freio na lateral próximo à polia de tração não puder ser
girado o suficiente, remova o braço do freio do ponto de articulação.
► Verifique se a lona do freio se assenta suavemente ao redor do tambor
do freio.
► Reinstale os contatos do freio KB/KB1.
► Repita todos os passos no capítulo Ajustes.
► Registre a substituição no livro de registros.

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Lonas do freio instaladas nas sapatas móveis do freio

1 Lona do freio 2 Braço do freio

► Desmontar as sapatas de freio existentes. Não perca nenhuma peça


pequena.
► Instale as novas sapatas do freio para os braços do freio.
► Verificar se as sapatas de freio se deslocam.
► Verifique se a lona do freio na sapata do freio se assenta suavemente ao
redor do tambor do freio.
► Volte a montar os braços do freio na ordem inversa.
► Verifique se a lona do freio se assenta suavemente ao redor do tambor
do freio.
► Reinstale os contatos do freio KB/KB1.
► Repita todos os passos no capítulo Ajustes.
► Registre a substituição no livro de registros.

6.5.2 Bobina
Requisitos
Condições
A bobina necessita de substituição se não puder assegurar uma abertura
regular do freio, tendo fricção mecânica ou foles danificados.
Ferramentas
Multímetro, régua de aço, chaves de fenda, conjunto de chaves inglesas,
alicates combinados, marcador

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1 Pinos de fixação

► Verifique se não há resistência mecânica e perceptível do êmbolo ao


mover e girar manualmente.
► Compare os valores de tensão e de curso total total Y das placas de
identificação antiga e nova.
Dica:
O valor do curso total Y deve corresponder com o valor indicado na
placa de identificação e as tolerâncias na tabela 9.2.1 Verificação do
entreferro inicial em 10D/11D (para W125/R/RL, W140, W140N/NE),
página 114 e 9.2.2 Verificação do entreferro inicial em 9D ... 14D (para
W163, W200 e W250), página 115.
► Meça o curso total Y do nova bobina e compare o valor medido em
relação à placa de identificação e à tabela.
► Avançar para a substituição da seguinte forma:
– Desligar JH.
– Marque os fios.
– Desconecte os fios da bobina.
– Se aplicável, remova os contatos do freio KB/KB1.
– Desaperte os pinos de fixação e remova a bobina.
– Montar a nova bobina. Assegurar que a bobina está alinhada com os
braços do freio.
– Volte a instalar os contatos do freio KB/KB1, se aplicável.
– Consulte a marcação, reconecte os fios aos terminais corretos.
► Ajuste o freio conforme descrito no capítulo Ajustes.
► Registre a substituição no livro de registros.

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7 Resolução de Problemas
7.1 Curso do êmbolo requerido para abertura do freio é longo demais

Possível causa Solução


Placa de apoio da lona do Assegure que a placa de apoio da sapata
freio causando efeito de mola do freio ou braço do freio em ferro
fundido se assentam firmemente sem
qualquer folga. Se houver uma folga
causando efeito de mola, substitua
ambas as sapatas do freio.
Existe uma folga entre a A lona é espessa demais (7.5 + 0/-
parte superior da lona do 0.5 mm). Neste caso, substitua ambas as
freio e o tambor do freio. lonas do freio.
O contato entre a lona do Lime esta área da lona do freio. Se a
freio e o tambor do freio é limagem não for bem sucedida, substitua
limitado à borda inferior da ambas as lonas do freio.
lona do freio.
Sem superfície de contato Execute várias paradas de emergência
suficiente entre a lona do para retificar a lona do freio. Após as
freio e o tambor do freio ou paragens de emergência, efetuar várias
assimétrico. viagens longas para arrefecer o tambor
do freio. Então substitua todas as lonas
do freio ao mesmo tempo, se necessário.
Dica:
É possível inserir uma lixa (grau 80) entre
a lona do freio e o tambor do freio. Mova
a lixa para cima e para baixo a fim de
retificar a lona do freio para o contato
correto de superfície.

O braço do freio pode sofrer Verifique a compressão da mola E > Emin.


um desvio devido à força
elevada da mola do freio.

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7.2 Desgaste anormal da lona do freio para unidades VF e Dynatron S

Possível causa Solução


Mau funcionamento do freio Proceda conforme descrito em Abertura
do freio anormal e lenta ou ausente e
Temperatura excessiva no braço do freio
ou tambor do freio.
Dica:
Unidades Dynatron com controle de
partida suave podem apresentar
desgaste nas lonas.
Verifique os seguintes itens:
– Abertura correta do freio
– Condição do tambor do freio
– Função correta da bobina
– Tensão de alimentação da bobina
– Folga de abertura S1 com
temperatura operacional e a mais alta
temperatura do tambor do freio
– Comutação dos contatos do freio KB/
KB1 está correta
– Mova manualmente cada êmbolo
através do comprimento do curso para
assegurar que esteja livre e sem
restrições de movimento.

7.3 Erro de contato do freio KB/KB1

Possível causa Solução


Tensão de alimentação da Verifique / corrija a tensão de alimentação
bobina da bobina, vide Testes elétricos da
bobina.
Compressão da mola do Verifique / corrija a compressão da mola
freio do freio, vide Ajuste inicial do batente do
braço do freio.

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Posição do curso do êmbolo – Em caso de EG ou FA: Reajuste a
posição do curso do êmbolo, vide
Ajustes .
– No caso da unidade VF ou Dynatron:
Investigue o motivo para o ajuste
incorreto. Qualquer desgaste pode ser
um sinal de uma bobina fraca e/ou
molas do freio apertadas demais.
Função de contato do freio Verifique / corrija a função de contato do
KB/KB1 freio KB/KB1:
– Substitua o contato do freio KB/KB1
com defeito.
– Reajuste os contatos do freio KB/KB1
conforme descrito em Contatos do freio
KB/KB1.
– Mantenha manualmente os contatos
do freio KB/KB1 na posição do freio
fechado um após o outro e inicie um
percurso. A unidade não deve
conseguir arrancar. Isto irá depender
do tipo de controle. Em todos os casos,
deve ser detectado um erro.
– Se houver dois contatos do freio KB/
KB1, verifique se operam ao mesmo
tempo.
O êmbolo não se move Verificar que a bobina se desloca
livremente livremente.
Alta temperatura de Verifique a tensão / resistência da bobina
operação da bobina na temperatura de operação elevada. Se,
após a conclusão bem sucedida de todas
as verificações acima descritas, o
problema (movimento anormal e lento ou
erro de contato do freio KB/KB1) ainda
ocorrer, substitua a bobina conforme
descrito em Substituição, bobina. O erro
pode ser provocado pela falta de
resistência da bobina a funcionar em
condições de calor.

7.4 Abertura anormal e lenta do freio ou ausência de abertura do freio

Possível causa Solução

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Erro de contato do freio KB/ Se os contatos do freio KB/KB1
KB1 estiverem instalados, proceda conforme
descrito em Erro de contato do freio KB/
KB1.
Tensão de alimentação da Verifique / corrija a tensão de alimentação
bobina da bobina, vide Testes elétricos de
bobina.
Compressão da mola do Verifique / corrija a compressão da mola
freio do freio, vide Ajuste inicial do batente do
braço do freio.
Tráfego anormal e alto, Substitua a bobina.
bobina extremamente
quente Para B200 e Para B250 e
B220 B300
10E → 11ER 10E → 13E
11E → 11ER 11E → 13E
10D → 11D 14E → 16E
9D → 10D
10D → 11D
11D → 13D
Temperatura da casa de Verifique se a temperatura da casa de
máquinas máquinas é 5 ... 40°C.
Movimento dos braços do Verificar a resistência mecânica do braço
freio do freio.
O êmbolo não se move Verifique se o êmbolo se move e gira
livremente livremente entre os limitadores de curso
interiores. Substituir a bobina se o
movimento do êmbolo for limitado de
qualquer forma.
Resistência do núcleo da Verifique a resistência do núcleo da
bobina bobina se está fria. A bobina está com
defeito e deve ser substituída se a
resistência estiver abaixo do mínimo, vide
tabela Dados elétricos.
Dica:
Se o problema persistir apesar das verificações acima terem sido
concluídas com sucesso, substitua a bobina.

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7.5 Temperatura excessiva no braço do freio ou no tambor do freio

Possível causa Solução


Abertura do freio lenta ou Proceda conforme descrito em Abertura
ausente do freio anormal e lenta ou ausente:
– Para unidades VF ou Dynatron S: Se
o braço do freio ou o tambor do freio
se tornarem quentes demais ao serem
tocados.
– Se o desempenho da bobina for lento
demais.
– Se ocorrer um odor gerado pelo calor.
– Se a folga de abertura S1 no batente
do braço do freio for pequeno demais.
Distância entre a parte – Verifique a distância entre a parte
inferior da lona do freio e o inferior da lona do freio e o tambor do
tambor do freio freio a frio e a temperatura máxima de
operação.
– Observar a temperatura do tambor do
freio durante 15 minutos de
funcionamento. Um aumento de
temperatura indica que existe contato
entre a lona do freio e o tambor do
freio enquanto a máquina está em
funcionamento. Neste caso, aumente
o movimento de abertura do freio
(folga de abertura S1).
Tensão da mola do freio e – Verificar a tensão da mola do freio e o
desvio do braço do freio desvio do braço do freio. Verifique a
compressão da mola E ≥ Emin para
evitar desvio do braço do freio.
– Diminua o entreferro inicial G (não
menos que o valor permitido na tabela
9.2.2 Verificação do entreferro inicial
em 9D ... 14D (para W163, W200 e
W250), página 115) a fim de
compensar o desvio do braço do freio.
Folga de abertura S1 Verifique a folga de abertura S1 e se
pequena demais todas as contraporcas estão apertadas.

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7.6 Ruídos de operação do freio

Possível causa Solução


Ajuste do freio incorreto Ajuste de novo o freio conforme descrito
em Ajustes, em particular Ajuste inicial do
batente do braço do freio. Verificar
componentes adequados.
Supressor WD Verificar o supressor WD. Se o supressor
WD estiver queimado, substituí-lo.
Verifique também a polaridade (+ = fio
vermelho) do supressor WD.
Possível colisão entre – Verifique se a bobina bate com ruído
diferentes partes do freio agudo no limitador interno.
– Verifique se a folga de abertura é
grande demais.
– Verificar se não existe colisão de
qualquer peça em posição de fecho.
– Verificar se todas as porcas, discos e
componentes estão apertados.
– Verifique se as folgas de abertura S1
são iguais em ambos os lados (lona do
freio ao tambor do freio).

7.7 Êmbolo da bobina de expansão dupla é curto / longo demais para


ajustar o curso do êmbolo

Possível causa Solução


Ajuste do freio incorreto Utilize discos de ajuste de largura
adequada do kit com nº ID 49981685 (se
10D) ou nº ID 49981686 (se 11D).
– Verifique a folga em pontos de
articulação, fixações, etc.
– Verifique quanto a ajustes incorretos
do curso total Y e entreferro inicial G.
– Verifique se o curso total Y
corresponde à placa de identificação e/
ou tabela Valores de Referência.

106 | 134 K 40700198_PT-BR_05 Copyright © 2013 INVENTIO AG


7.8 Colisão do pino de olhal com a haste roscada da bobina de expansão
simples

Possível causa Solução

Pino de olhal longo demais O pino de olhal pode colidir com a haste
roscada do êmbolo de bobinas de
expansão única. Ação corretiva: Lime a
zona do pino de olhal marcada no
desenho com uma seta para uma
solução rápida.

7.9 O freio trava na posição de liberação quando liberado manualmente

Possível causa Solução


Alavanca de liberação do freio Escolha uma das seguintes opções:
trava entre o braço do freio e – Encurte o braço do freio existente do
a bobina. Possível com a tipo antigo em 8 mm.
seguinte configuração:
– Substitua o braço do freio existente por
– Máquina W163 um braço do freio do tipo novo.
– Bobina de expansão
simples 13E
– Braço do freio do tipo
antigo.

A Braço do freio do tipo antigo


B Braço de freio do tipo novo
1 Alavanca de abertura do freio

7.10 A distância do freio permanece maior que a máxima requerida

Possível causa Solução

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Tensão do cabo Verifique a tensão do cabo. Todos os
cabos devem ter a mesma tensão.
Problema de tração Verifique se a tração do sistema está
dentro da faixa permitida. Máximo valor
permitido de deslizamento do cabo [mm]:
HQ [m] x KZU
Equilíbrio do sistema Verifique os dados da instalação e o
equilíbrio da cabine e do contrapeso (por
exemplo 50%)
Sem contato adequado entre Substituir as bobinas do freio. Assegure
as lonas do freio e o tambor que as lonas do freio estão bem
adaptadas ao tambor do freio.
Contaminação de óleo do Limpe o resíduo de óleo do tambor.
tambor. Encontre e elimine a fonte de
contaminação de óleo.
A força / o torque necessário Não reduza E além do limite Emin. Para
do freio não pode ser aumentar a força / o torque do freio,
alcançado com o ajuste do substitua a bobina existente por uma
freio e compressão da mola mais forte e com as molas do freio
Emin. correspondentes. Mude o tamanho da
bobina segundo o tipo do sistema de
frenagem, conforme segue:

Para B200 e Para B250 e


B220 B300
10E → 11ER 10E → 13E
11E → 11ER 11E → 13E
10D → 11D 14E → 16E
9D → 10D
10D → 11D
11D → 13D

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8 Peças de reposição
8.1 Bobinas do freio de reposição

A Schindler também fornece peças de reposição a terceiros que as


solicitem.

Peça de N.º de ID. N.º de ID.


reposição Descrição antigo novo
Bobina do freio 10E 48 V (W125/R/RL, 801460 49981551
de expansão W140)
simples
Bobina do freio 10E 80 V (W125/R/RL, 801461 49981552
de expansão W140, W163, W200, W250)
simples
Bobina do freio 10E 48 V (W140N/NE) 803056 49981553
de expansão
simples
Bobina do freio 10E 80 V (W140N/NE) 802593 49981554
de expansão
simples
Bobina do freio 11E 80 V (W140N/NE, 296731 49981555
de expansão W163, W200, W250)
simples
Bobina do freio 11ER 80 V (reforçado) - 49982356
de expansão (W140N/NE, W163, W200,
simples W250)
Bobina do freio 13E 80 V (W163, W200, 296732 49981556
de expansão W250)
simples
Bobina do freio 14E 80 V (W163, W200, 296733 49981557
de expansão W250)
simples
Bobina do freio 16E 80 V (W163, W200, 296734 49981558
de expansão W250)
simples
Bobina do freio 10D 40 V — 2 x 7 mm - 801138
de expansão (W140)
dupla
Bobina do freio 10D 48 V — 2 x 7 mm 801139 49981559
de expansão (W125/R, W140)
dupla

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Peça de N.º de ID. N.º de ID.
reposição Descrição antigo novo
Bobina do freio 10D 80 V — 2 x 7 mm 801140 49981560
de expansão (W125/R, W140)
dupla
Bobina do freio 10D 180 V — 2 x 7 mm 801141 49981561
de expansão (W125/R, W140)
dupla
Bobina do freio 10D 80 V — 2 x 7 mm 803139 49981562
de expansão (W140N/NE)
dupla
Bobina do freio 10D 180 V — 2 x 7 mm 803140 49981563
de expansão (W140N/NE)
dupla
173829, 49981565
Bobina do freio 10D 80 V / 180 V —
49980675
de expansão 2 x 3.5 mm (W163, W200,
dupla W250) 733240, 49981566
49980676
4344436, 49981567
Bobina do freio 11D 80 V / 180 V —
49980622
de expansão 2 x 3.5 mm (W163, W200,
dupla W250, W140N/NE)) 733241, 49981568
49980623
Bobina do freio 13D 80 V / 180 V — - 434437 /
de expansão 2 x 3 mm (W163, W200, 733242
dupla W250)
Bobina do freio 14D 80 V / 180 V — - 434438 /
de expansão 2 x 4 mm (W200, W250) 112980
dupla
Dica:
Para números de ID não encontrados nesta tabela, entre em contato com o
escritório da Schindler.

8.2 Peças de reposição adicionais

Peça de reposição Descrição Nº ID


Supressor WD (resistência e 1.2 A / 1600 V / 150 5% 4 W 170790
diodo)
Contato do freio 2 KBs com cabo 56221889
(microinterruptor)
Contato do freio BZ-2RD–A2 (sem cabo) 143509
(microinterruptor)

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Peça de reposição Descrição Nº ID
Alavanca de abertura do freio Para 10E / 11E / 13E 802230
Alavanca de abertura do freio Para 14E / 16E 112221
Alavanca de abertura do freio Para 10D / 11D / 13D / 14D 112994
Lona do freio (sem amianto) Sapata do freio móvel 49980628
1)
DB220 (W140N/NE, W125/
R/RL, W140)
Lona do freio (sem amianto) Sapata de freio móvel 49980660
1)
DB200 (W125/R/RL)
Lona do freio (sem amianto) Sapata do freio móvel 49980630
1)
DB250 (W163)
Lona do freio (sem amianto) Sapata do freio móvel 49980632
1)
DB300 (W200/250)
Lona do freio (sem amianto) Braço de freio completo com 49980207
1)
sapata de freio móvel
DB200 (W125/R/RL)
Arruela do silenciador Freio B250 10.2/22 x 0.5 126312
Nylatron
Arruela do silenciador Freio B300 12/22 x 0.5 525399
Nylatron
Arruela do silenciador Ilhó W140N 802599
Disco de ajuste (para bobina Dois discos 4 mm de 49981685
de expansão dupla 10D) espessura
Dois discos 8 mm de
espessura
Dois discos 11 mm de
espessura
Disco de ajuste (para bobina Dois discos 4 mm de 49981686
de expansão dupla 11D) espessura
Dois discos 8 mm de
espessura
Dois discos 11 mm de
espessura
Kit da mola de compressão d x Dm x Lo = 6,3 x 32.0 x 49982755
para W250, todas as bobinas 2) 75

1. É obrigatório substituir as lonas do freio em pares.


2. Incluindo 2 molas do freio, discos de mola e arruelas Nylatron.

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Peça de reposição Descrição Nº ID
Kit da mola de compressão d x Dm x Lo = 6,3 x 28.7 x 49982761
W163, 13E/13D 3) 70
Kit da mola de compressão d x Dm x Lo = 4.5 x 30.5 x 49982758
W163, 10E 3) 70
Kit da mola de compressão d x Dm x Lo = 5.0 x 30.0 x 49982759
W163, 11E/10D 3) 70
Kit da mola de compressão d x Dm x Lo = 5.5 x 29.5 x 49982760
W163, 11D 3) 70
Kit da mola de d x Dm x Lo = 5.5 x 29.5 x 49982769
compressãoW140N/NE, 70
W140, 125/R/RL 4)

3. Incluindo 2 molas do freio, discos de mola e arruelas Nylatron.


4. Incluindo 2 molas do freio, discos de mola, arruelas Nylatron e bucha
de centralização.

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9 Tabelas de referência
9.1 Tabelas de referência da bobina de expansão simples
9.1.1 Cursos do êmbolo

Y Curso total S Curso útil


R Zona de reserva permitida. O X Zona de perigo
freio deve ser ajustado se R
se aproxima de 0.
F Força

Dimensão [mm]
Zona de Sobreposição
Curso total Y reserva X
Tipo de
bobina ± 0,5 [mm] Curso útil S permitida R + 0,5 [mm]
10 E 13 3 1.5 8.5
10 E 10 3 1.5 5.5
11E, 6 3 1.5 1.5
13E
11E, 7 3 1.5 2.5
13E
14E 8 4 2.5 1.5
14E 9 4 2.5 2.5
16E 8 4 2.5 1.5
16E 10 4 2.5 3.5

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Dica:
– A dimensão R deve ser medida quando o freio está fechado.
– X não é mensurável se a bobina está no modo operacional. Verificar S e
R.

9.1.2 Dados elétricos

Tensão Resistên- Resistên-


nominal Corrente Potência cia cia
Tipo de - 10/+ 6% [V] nominal nominal nominal permitida
bobina 5) [A] [W] [Ohm] [Ohm]
10E 48 2.2 106 22 20 ... 27
10E 80 1.27 102 63 57 ... 79
10E 80 1.38 110 58 52 ... 72
11E 80 1.34 107 60 54 ... 75
11E 80 1.42 113 56 51 ... 70
11E 80 1.56 125 51 46 ... 64
11ER 80 1.85 148 43 39 ... 54
13E 80 1.75 140 46 41 ... 57
14E 80 1.77 142 45 41 ... 56
14E 80 2.11 169 38 34 ... 47
16E 80 2.7 217 30 27 ... 37
16E 80 3.28 262 24 22 ... 30
Dica:
A resistência nominal é medida em temperatura ambiente de 20°C.

9.2 Tabelas de referência da bobina de expansão dupla


9.2.1 Verificação do entreferro inicial em 10D/11D (para W125/R/RL, W140,
W140N/NE)
Instalado em W125/R/RL, W140, W140N/NE

Reajuste se
Curso total Entreferro entreferro
Y inicial G inicial G
Tipo de
bobina Tipo de unidade ± 0,2 [mm] [mm] [mm]
10D W125, W140, 7.0 5.0 ≤ 4.5
W140N/NE

5. As mesmas tolerâncias também se aplicam a outras tensões nominais

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Reajuste se
Curso total Entreferro entreferro
Y inicial G inicial G
Tipo de
bobina Tipo de unidade ± 0,2 [mm] [mm] [mm]
11D 6) W140N/NE 3.0 1.5 7) ≤ 1.0
11D W140N/NE 3.5 1.5 ≤ 1.0

9.2.2 Verificação do entreferro inicial em 9D ... 14D (para W163, W200 e


W250)
Instalado em W163, W200 e W250

Curso total Entreferro Reajuste se


Y inicial G entreferro G
Tipo de
bobina Tipo de unidade ± 0,2 [mm] [mm] [mm]
9D 8) W163 2.0 1.0 9) < 1.0
10D 8) W163, W200, 2.5 1.5 ≤ 1.0
W250
10D W163, W200, 3.5 2.5 ≤ 2.0
W250
11D 10) W163, W200, 3.0 1.5 ≤ 1.0
W250
11D W163, W200, 3.5 1.5 ≤ 1.0
W250
13D W163, W200, 3.0 1.5 ≤ 1.0
W250
14D W200, W250 4.0 2.0 ≤ 1.0

6. Se necessário, substitua pelo tipo 11D / 3,5 mm


7. Instalações com unidade ACVF, o entreferro inicial pode ser 1,25 mm.
Se o ajuste não for efetuado com êxito, substitua pelo tipo 11D / 3,5
mm.
8. Se necessário, substitua pelo tipo 10D / 3,5 mm
9. Apenas se aplica às instalações existentes com unidade ACVF. Se o
ajuste não for bem sucedido ou outra unidade além de ACVF, substitua
pelo tipo D10 / 3,5 mm
10. Se necessário, substitua pelo tipo 11D / 3,5 mm

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9.2.3 Dados elétricos

Tensão Resistên- Resistên-


nominal Potência cia cia
Tipo de - 10/+ 6% Corrente nominal nominal permitida
bobina [V] nominal [A] [W] [Ohm] [Ohm]
9D 80 2 x 0,79 126 51 46 ... 64
9D 180 2 x 0,34 122 265 238 ... 331
9D 180 2 x 0,35 126 257 231 ... 321
10D 40 2 x 2,02 162 10 9 ... 13
10D 48 2 x 1,77 170 14 13 ... 18
10D 80 2 x 1,03 164 39 35 ... 49
10D 80 2 x 1,09 175 37 33 ... 46
10D 180 2 x 0,47 168 191 172 ... 239
10D 180 2 x 0,49 178 184 165 ... 230
10D 205 2 x 0,41 168 250 225 ... 313
10D 205 11) 0.71 146 288 259 ... 360
11D 80 2 x 1,20 192 33 30 ... 42
11D 80 2 x 1,25 200 32 29 ... 40
11D 180 2 x 0,51 184 176 159 ... 221
11D 180 2 x 0,58 209 155 140 ... 194
13D 80 2 x 1,58 252 25 23 ... 32
13D 80 2 x 1,69 270 24 21 ... 30
13D 180 2 x 0,67 240 134 121 ... 168
13D 180 2 x 0,75 270 120 108 ... 150
14D 80 2 x 2,05 328 20 18 ... 24
14D 80 2 x 2,17 347 18 17 ... 23
14D 180 2 x 0,91 328 99 89 ... 124
14D 180 2 x 1,06 380 85 76 ... 106
Dica:
A resistência nominal é medida em temperatura ambiente de 20°C.

11. Conexão serial até meados de 2011

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9.3 Tabelas de referência da bobina de expansão simples e dupla
9.3.1 Ajuste da compressão da mola E

E Compressão da mola d Diâmetro do fio


Dm Diâmetro médio Lo Comprimento livre

Compressão da
Tipo de máquina Tipo de Mola do freio d x mola [mm]
com transmissão bobina Dm x Lo [mm] Emin ... Emax
W125 (projeto Todos — Ajuste para alcançar o
antigo) valor conforme a
distância de frenagem
requerida
W125/R/RL Todos — Ajuste para alcançar o
valor conforme a
distância de frenagem
requerida
W140 (projeto Todos — Ajuste para alcançar o
antigo) valor conforme a
distância de frenagem
requerida
W140N/NE 10E 5,5 x 29,5 x 70 57 ... 60
W140N/NE 10D 5,5 x 29,5 x 70 58 ... 60
W140N/NE 11E 5,5 x 29,5 x 70 56 ... 59
W140N/NE 11ER 5,5 x 29,5 x 70 54 ... 59

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Compressão da
Tipo de máquina Tipo de Mola do freio d x mola [mm]
com transmissão bobina Dm x Lo [mm] Emin ... Emax
W140N/NE 11D 5,5 x 29,5 x 70 54 ... 59
W163 10E 4.5 x 30.5 x 70 45 ... 52
W163 11E 5 x 30 x 70 49 ... 54
W163 13E 6.3 x 28.7 x 70 60 ... 64
W163 9D 4.5 x 30.5 x 70 42 ... 48
W163 10D 5 x 30 x 70 48 ... 57
W163 11D 5,5 x 29,5 x 70 54 ... 58
W163 13D 6.3 x 28.7 x 70 58 ... 62
W200, W250 10E 6.3 x 32 x 75 69 ... 71
W200, W250 11E 6.3 x 32 x 75 69 ... 71
W200, W250 13E 6.3 x 32 x 75 61 ... 66
W200, W250 14E 6.3 x 32 x 75 61 ... 66
W200, W250 16E 6.3 x 32 x 75 52 ... 60
W200, W250 10D 6.3 x 32 x 75 68 ... 70
W200, W250 11D 6.3 x 32 x 75 66 ... 70
W200, W250 13D 6.3 x 32 x 75 60 ... 65
W200, W250 14D 6.3 x 32 x 75 54 ... 61

9.3.2 Tabela de valores da força de frenagem da bobina

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Método de deslizamento do freio
Dica:
– Normal: A distância de frenagem dos cabos está dentro da faixa
normal. O freio atua corretamente e a instalação passa pelo teste.
– Alerta: A distância de frenagem dos cabos está dentro da faixa de
alerta. Verifique a tração. Reajuste o freio.
– Se os resultados estiverem fora das faixas (normal e alerta),
verifique Solução de problemas.

Tempo de percurso
Distância de frenagem dos dos cabos enquanto
VKN KZU cabos [m] em frenagem [s]
[m/s] [-] Normal Alerta Normal Alerta
0.25 1 0.02 ... 0.12 0.12 ... 0.19 0.2 ... 0.5 0.5 ... 1.0
0.25 2 0.04 ... 0.24 0.24 ... 0.37 0.2 ... 0.5 0.5 ... 1.0
0.25 4 0.08 ... 0.49 0.49 ... 0.74 0.2 ... 0.5 0.5 ... 1.0
0.40 1 0.04 ... 0.20 0.20 ... 0.27 0.2 ... 1.0 1.0 ... 1.4
0.40 2 0.08 ... 0.40 0.40 ... 0.54 0.2 ... 1.0 1.0 ... 1.4
0.40 4 0.16 ... 0.80 0.80 ... 1.08 0.2 ... 1.0 1.0 ... 1.4
0.50 1 0.06 ... 0.28 0.28 ... 0.31 0.2 ... 1.1 1.1 ... 1.2
0.50 2 0.12 ... 0.58 0.58 ... 0.62 0.2 ... 1.1 1.1 ... 1.2
0.50 4 0.24 ... 1.16 1.16 ... 1.24 0.2 ... 1.1 1.1 ... 1.2
0.63 1 0.10 ... 0.32 0.32 ... 0.40 0.3 ... 1.0 1.0 ... 1.3
0.63 2 0.20 ... 0.64 0.64 ... 0.80 0.3 ... 1.0 1.0 ... 1.3
0.63 4 0.40 ... 1.28 1.28 ... 1.60 0.3 ... 1.0 1.0 ... 1.3
0.70 1 0.13 ... 0.41 0.41 ... 0.51 0.3 ... 1.1 1.1 ... 1.4
0.70 2 0.26 ... 0.82 0.82 ... 1.03 0.3 ... 1.1 1.1 ... 1.4
0.70 4 0.51 ... 1.64 1.64 ... 2.05 0.3 ... 1.1 1.1 ... 1.4
0.80 1 0.17 ... 0.54 0.54 ... 0.68 0.4 ... 1.3 1.3 ... 1.6
0.80 2 0.34 ... 1.08 1.08 ... 1.35 0.4 ... 1.3 1.3 ... 1.6
0.80 4 0.68 ... 2.16 2.16 ... 2.70 0.4 ... 1.3 1.3 ... 1.6
1.00 1 0.25 ... 0.80 0.80 ... 1.00 0.5 ... 1.6 1.6 ... 2.0
1.00 2 0.50 ... 1.60 1.60 ... 2.00 0.5 ... 1.6 1.6 ... 2.0
1.00 4 1.00 ... 3.20 3.20 ... 4.00 0.5 ... 1.6 1.6 ... 2.0
1.25 1 0.39 ... 1.33 1.33 ... 1.56 0.6 ... 2.1 2.1 ... 2.5
1.25 2 0.78 ... 2.66 2.66 ... 3.12 0.6 ... 2.1 2.1 ... 2.5

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Tempo de percurso
Distância de frenagem dos dos cabos enquanto
VKN KZU cabos [m] em frenagem [s]
[m/s] [-] Normal Alerta Normal Alerta
1.25 4 1.56 ... 5.32 5.32 ... 6.24 0.6 ... 2.1 2.1 ... 2.5
1.50 1 0.40 ... 1.63 1.63 ... 2.30 0.5 ... 2.2 2.2 ... 3.0
1.50 2 0.80 ... 3.27 3.27 ... 4.60 0.5 ... 2.2 2.2 ... 3.0
1.50 4 1.60 ... 6.53 6.53 ... 9.20 0.5 ... 2.2 2.2 ... 3.0
1.60 1 0.43 ... 1.80 1.80 ... 2.56 0.5 ... 2.3 2.3 ... 3.2
1.60 2 0.86 ... 3.60 3.60 ... 5.12 0.5 ... 2.3 2.3 ... 3.2
1.60 4 1.72 ... 7.20 7.20 ... 10.20 0.5 ... 2.3 2.3 ... 3.2
1.75 1 0.51 ... 2.03 2.03 ... 3.06 0.6 ... 2.3 2.3 ... 3.5
1.75 2 1.02 ... 4.06 4.06 ... 6.12 0.6 ... 2.3 2.3 ... 3.5
1.75 4 — — — —
2.00 1 0.67 ... 2.40 2.40 ... 4.00 0.7 ... 2.4 2.4 ... 4.0
2.00 2 1.34 ... 4.80 4.80 ... 8.00 0.7 ... 2.4 2.4 ... 4.0
2.00 4 — — 0.7 ... 2.4 2.4 ... 4.0
2.50 1 1.04 ... 3.60 3.60 ... 6.25 0.8 ... 2.9 2.9 ... 5.0
2.50 2 2.08 ... 7.20 7.20 ... 12.50 0.8 ... 2.9 2.9 ... 5.0
2.50 4 — — 0.8 ... 2.9 2.9 ... 5.0

Método de mostrador de relógio

Posição de parada da polia de tração


Valor máximo da medição do mostrador do relógio
(+0/-40%)
VKN KZU 1 rotação = 60’ = 1 hora
[m/s] [-] DD = 450 [mm]
Normal Alerta
0.25 1 00:01 ... 00:05 00:05 ... 00:08
0.25 2 00:02 ... 00:10 00:10 ... 00:16
0.25 4 00:03 ... 00:21 00:21 ... 00:31
0.40 1 00:02 ... 00:08 00:08 ... 00:11
0.40 2 00:03 ... 00:17 00:17 ... 00:23
0.40 4 00:07 ... 00:34 00:34 ... 00:46

120 | 134 K 40700198_PT-BR_05 Copyright © 2013 INVENTIO AG


Posição de parada da polia de tração
Valor máximo da medição do mostrador do relógio
(+0/-40%)
VKN KZU 1 rotação = 60’ = 1 hora
[m/s] [-] DD = 450 [mm]
Normal Alerta
0.50 1 00:03 ... 00:12 00:12 ... 00:13
0.50 2 00:05 ... 00:24 00:24 ... 00:26
0.50 4 00:10 ... 00:49 00:49 ... 00:53
0.63 1 00:04 ... 00:14 00:14 ... 00:17
0.63 2 00:08 ... 00:27 00:27 ... 00:34
0.63 4 00:17 ... 00:54 00:54 ... 01:08
0.70 1 00:05 ... 00:17 00:17 ... 00:22
0.70 2 00:11 ... 00:35 00:35 ... 00:44
0.70 4 00:22 ... 01:10 01:10 ... 01:27
0.80 1 00:07 ... 00:23 00:23 ... 00:29
0.80 2 00:14 ... 00:46 00:46 ... 00:57
0.80 4 00:29 ... 01:32 01:32 ... 01:55
1.00 1 00:11 ... 00:34 00:34 ... 00:40
1.00 2 00:21 ... 01:08 01:08 ... 01:20
1.00 4 — —
1.25 1 00:17 ... 00:56 00:56 ... 01:06
1.25 2 00:33 ... 01:53 01:53 ... 02:12
1.25 4 — —
1.50 1 00:17 ... 01:09 01:09 ... 01:38
1.50 2 00:34 ... 02:19 02:19 ... 03:15
1.50 4 — —
1.60 1 00:18 ... 01:18 01:18 ... 01:49
1.60 2 00:37 ... 02:36 02:36 ... 03:37
1.60 4 — —
1.75 1 00:22 ... 01:26 01:26 ... 02:10
1.75 2 — —
1.75 4 — —
2.00 1 00:28 ... 01:40 01:40 ... 02:50

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Posição de parada da polia de tração
Valor máximo da medição do mostrador do relógio
(+0/-40%)
VKN KZU 1 rotação = 60’ = 1 hora
[m/s] [-] DD = 450 [mm]
Normal Alerta
2.00 2 — —
2.00 4 — —
2.50 1 00:44 ... 02:32 02:32 ... 04:25
2.50 2 — —
2.50 4 — —

Posição de parada da polia de tração


Valor máximo da medição do mostrador do relógio
(+0/-40%)
VKN KZU 1 rotação = 60’ = 1 hora
[m/s] [-] DD = 570 [mm]
Normal Alerta
0.25 1 — —
0.25 2 — —
0.25 4 — —
0.40 1 — —
0.40 2 00:03 ... 00:13 00:13 ... 00:18
0.40 4 00:05 ... 00:27 00:27 ... 00:36
0.50 1 — —
0.50 2 00:04 ... 00:19 00:19 ... 00:21
0.50 4 00:08 ... 00:39 00:39 ... 00:42
0.63 1 00:03 ... 00:11 00:11 ... 00:13
0.63 2 00:07 ... 00:21 00:21 ... 00:27
0.63 4 00:13 ... 00:43 00:43 ... 00:54
0.70 1 00:04 ... 00:14 00:14 ... 00:17
0.70 2 00:09 ... 00:28 00:28 ... 00:34
0.70 4 00:17 ... 00:55 00:55 ... 01:09
0.80 1 00:06 ... 00:18 00:18 ... 00:23
0.80 2 00:11 ... 00:36 00:36 ... 00:45

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Posição de parada da polia de tração
Valor máximo da medição do mostrador do relógio
(+0/-40%)
VKN KZU 1 rotação = 60’ = 1 hora
[m/s] [-] DD = 570 [mm]
Normal Alerta
0.80 4 00:23 ... 01:12 01:12 ... 01:31
1.00 1 00:08 ... 00:27 00:27 ... 00:31
1.00 2 00:17 ... 00:54 00:54 ... 01:03
1.00 4 00:34 ... 01:47 01:47 ... 02:06
1.25 1 00:13 ... 00:45 00:45 ... 00:52
1.25 2 00:26 ... 01:29 01:29 ... 01:45
1.25 4 — —
1.50 1 00:13 ... 00:55 00:55 ... 01:17
1.50 2 00:27 ... 01:50 01:50 ... 02:34
1.50 4 — —
1.60 1 00:14 ... 01:01 01:01 ... 01:26
1.60 2 00:29 ... 02:02 02:02 ... 02:52
1.60 4 — —
1.75 1 00:17 ... 01:08 01:08 ... 01:43
1.75 2 00:34 ... 02:16 02:16 ... 03:25
1.75 4 — —
2.00 1 00:22 ... 01:19 01:19 ... 02:14
2.00 2 00:45 ... 02:37 02:37 ... 04:28
2.00 4 — —
2.50 1 00:35 ... 02:00 02:00 ... 03:30
2.50 2 — —
2.50 4 — —

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Posição de parada da polia de tração
Valor máximo da medição do mostrador do relógio
(+0/-40%)
VKN KZU 1 rotação = 60’ = 1 hora
[m/s] [-] DD = 715 [mm]
Normal Alerta
0.25 1 — —
0.25 2 — —
0.25 4 — —
0.40 1 — —
0.40 2 00:02 ... 00:11 00:11 ... 00:14
0.40 4 00:04 ... 00:21 00:21 ... 00:29
0.50 1 — —
0.50 2 00:03 ... 00:16 00:16 ... 00:17
0.50 4 00:06 ... 00:31 00:31 ... 00:33
0.63 1 00:03 ... 00:09 00:09 ... 00:11
0.63 2 00:05 ... 00:17 00:17 ... 00:21
0.63 4 00:11 ... 00:34 00:34 ... 00:43
0.70 1 00:03 ... 00:11 00:11 ... 00:14
0.70 2 00:07 ... 00:22 00:22 ... 00:27
0.70 4 00:14 ... 00:44 00:44 ... 00:55
0.80 1 00:05 ... 00:14 00:14 ... 00:18
0.80 2 00:09 ... 00:29 00:29 ... 00:36
0.80 4 00:18 ... 00:58 00:58 ... 01:12
1.00 1 00:07 ... 00:21 00:21 ... 00:25
1.00 2 00:13 ... 00:43 00:43 ... 00:50
1.00 4 00:27 ... 01:26 01:26 ... 01:40
1.25 1 00:10 ... 00:36 00:36 ... 00:42
1.25 2 00:21 ... 01:11 01:11 ... 01:23
1.25 4 — —
1.50 1 00:11 ... 00:44 00:44 ... 01:01
1.50 2 00:21 ... 01:27 01:27 ... 02:03
1.50 4 — —
1.60 1 00:11 ... 00:49 00:49 ... 01:08

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Posição de parada da polia de tração
Valor máximo da medição do mostrador do relógio
(+0/-40%)
VKN KZU 1 rotação = 60’ = 1 hora
[m/s] [-] DD = 715 [mm]
Normal Alerta
1.60 2 00:23 ... 01:38 01:38 ... 02:17
1.60 4 — —
1.75 1 00:14 ... 00:54 00:54 ... 01:22
1.75 2 00:27 ... 01:49 01:49 ... 02:44
1.75 4 — —
2.00 1 00:18 ... 01:02 01:02 ... 01:47
2.00 2 00:36 ... 02:05 02:05 ... 03:34
2.00 4 — —
2.50 1 00:28 ... 01:36 01:36 ... 02:47
2.50 2 00:56 ... 03:12 03:12 ... 05:34
2.50 4 — —

Posição de parada da polia de tração


Valor máximo da medição do mostrador do relógio
(+0/-40%)
VKN KZU 1 rotação = 60’ = 1 hora
[m/s] [-] DD = 900 [mm]
Normal Alerta
0.25 1 — —
0.25 2 — —
0.25 4 — —
0.40 1 — —
0.40 2 — —
0.40 4 00:03 ... 00:17 00:17 ... 00:23
0.50 1 — —
0.50 2 00:03 ... 00:12 00:12 ... 00:13
0.50 4 00:05 ... 00:25 00:25 ... 00:26
0.63 1 — —
0.63 2 00:04 ... 00:14 00:14 ... 00:17

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Posição de parada da polia de tração
Valor máximo da medição do mostrador do relógio
(+0/-40%)
VKN KZU 1 rotação = 60’ = 1 hora
[m/s] [-] DD = 900 [mm]
Normal Alerta
0.63 4 00:08 ... 00:27 00:27 ... 00:34
0.70 1 00:03 ... 00:09 00:09 ... 00:11
0.70 2 00:05 ... 00:17 00:17 ... 00:22
0.70 4 00:11 ... 00:35 00:35 ... 00:44
0.80 1 00:04 ... 00:11 00:11 ... 00:14
0.80 2 00:07 ... 00:23 00:23 ... 00:29
0.80 4 00:14 ... 00:46 00:46 ... 00:57
1.00 1 00:05 ... 00:17 00:17 ... 00:20
1.00 2 00:11 ... 00:34 00:34 ... 00:40
1.00 4 00:21 ... 01:08 01:08 ... 01:20
1.25 1 00:08 ... 00:28 00:28 ... 00:33
1.25 2 00:17 ... 00:56 00:56 ... 01:06
1.25 4 — —
1.50 1 00:08 ... 00:35 00:35 ... 00:49
1.50 2 00:17 ... 01:09 01:09 ... 01:38
1.50 4 — —
1.60 1 00:09 ... 00:39 00:39 ... 00:54
1.60 2 00:18 ... 01:18 01:18 ... 01:49
1.60 4 — —
1.75 1 00:11 ... 00:43 00:43 ... 01:05
1.75 2 00:22 ... 01:26 01:26 ... 02:10
1.75 4 — —
2.00 1 00:14 ... 00:50 00:50 ... 01:25
2.00 2 00:28 ... 01:40 01:40 ... 02:50
2.00 4 — —
2.50 1 00:22 ... 01:17 01:17 ... 02:13
2.50 2 00:44 ... 02:32 02:32 ... 04:25
2.50 4 — —

126 | 134 K 40700198_PT-BR_05 Copyright © 2013 INVENTIO AG


A Sinais e símbolos utilizados
A.1 Sinais e símbolos utilizados

Símbolo Descrição

Verificação dos sensores (verificação utilizando visão,


olfato, audição e tato)

Verificação do funcionamento

Medição

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128 | 134 K 40700198_PT-BR_05 Copyright © 2013 INVENTIO AG
B Termos utilizados
B.1 Termos de manutenção do freio da bobina

Termo Descrição Termo Descrição


DD Diâmetro da polia de MRL Sem casa de máquinas
tração
EG Tração a uma velocidade PCBA Placa de circuito impresso
FA Duas unidades de SKB Distância de travagem
velocidade cabina
HQ Altura do percurso SZB Distância de travagem
cabo
JH Interruptor principal VKI Velocidade de inspeção
KB/KB1 Contatos de freio VKN Velocidade nominal
KZU Fator de suspensão VF Sistema de tração com
conversor de frequência
MR Casa de máquinas Dyna- Sistema de tração com
tron paragem controlada em
circuito fechado

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130 | 134 K 40700198_PT-BR_05 Copyright © 2013 INVENTIO AG
C Equipamento requerido
C.1 Equipamento requerido

Ferramentas para verificações

Gráfico Nome Observações

Tinta de vedação

Apalpa folgas 0.1 ... 6.5 mm

Régua de aço 150 mm

Trena

Lanterna

Paquímetro

Ferramentas para extensão de verificações, ajuste e substituição


Dica:
O kit de ferramentas de ajuste da bobina é requerido para tarefas
específicas de manutenção e pode ser adquirido no escritório local da
Schindler.

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Gráfico Nome Observações

Martelo

Chaves de fenda 2 mm, 4 mm

Jogo de chaves opcional


curvadas SW 16, 17, 18, 19 (30°
de curvatura)

Jogo de chaves boca- SW 10, 13 ... 19, 24


luneta

Alicates de freio

Alicate universal

Kit de ferramentas de N.º de ident.


ajuste da bobina 55516966

Calibre de ajuste 4,5 / Bobinas 10E, 11E,


3 mm 13E

Calibre de ajuste 6,5 / Bobinas 14E, 16E


4 mm

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Gráfico Nome Observações

Cunha de madeira Apenas para bobinas


de expansão simpless

Chave de gancho DIN 1018–25–28


Conjunto de chaves Apenas para bobinas
para contraporca e de expansão duplas
forquilha

Multímetro Capaz de executar


verificações de diodo
e medir 500 VDC e
resistência

Jogo de chaves de 7 mm (para medição)


boca outros (para ajuste
KB, etc.)

Braçadeiras para Apenas para medição


cabos

Broca 3,5 mm ou conjunto de


brocas
Apenas para medição

Marcador

Cronômetro

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Notas

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