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as batatas
a aposta do Segundo Império
D. Pedro II museu Histórico Nacional
~ o \/~ne~dor
as batatas
a aposta do Segundo Império
•
Dedicamos este live aos Loucos homens do século XIX e
suas idéias maravilhosas. Que seus espíritos contagiem e
encantem nossas almas com paixões e utopias.
Dedicamos também a cinco contemporâneos:
Alexandre Maron, Daniel Braga, Eloyr Doín Pacheco, Luís
Eduardo Ricon e Ricardo Goulart, por já terem uma alma
apaixonada e idéias tão loucas quanto realizáveis.
fieha Téeniea
elabon:lção Çl Produc;ão do biV(l
Bruno Cruz
Lúcio Pimentel
Maurício Santoro
Nicole Mezzasalma
Raphaela Ribeiro
Renato Silvestrini
'R.izdação i p!lsquisa históricô do manual
Bruno Cruz
Lúcio Pimentel
Maurício Santoro
Nicole Mezzasalma
Raphaela Ribeiro
Proj!llO Gráfico fl <Viagramação
Bruno Cruz
P!lsquisa Iconográfica
Bruno Cruz
Lúcio Pimentel
Raphaela Ribeiro
bogomarca do Clan
Sisa Rezende e Daniel Braga
Lúcio Pimentel
Nicole Mezzasalma
Raphaela Ribeiro
Colaboração !lSPflCial na r(lvisão
Ana Cristina dos Santos Malfacini
Cepa
Projrzto Gráfico fl '(lrl!l final
Bruno Cruz
Ilustração de Capa:
Familia Imperial de autoria anônima
llu~traçõll;; das Páginas 53 fl 68
Ricardo Goulart
'V!lmaig; ilug;traçõrzs
ver página 94
fotolito díl cape
Rainer
'(foompenhem{lnto gréfico
Flávio Estrela
~umário
O Império
d s trópicos
p) o Lrn1,·,lmemo do li no bá ico d e
@
l 1
.
~.l 'tdo f alken te in em português, a
Üt'\ ir Lin.iri.i est<l planejando u m
suplemento obre a terras brasileiras. À
fn.·nte de se projeto, O Império dos Trópicos,
Luí · Edu.irdo Ricon, autor de Desafio dos Bandeirantes,
r do,r.• IJos d.1 Lu,;, Era uma Vez e O Engenho.
l
tando eus respectivos papéis. Essa
intera ção criará uma histór ia em mesas, lançar ou levantar objetos, etc. E lógico
imprevisível, porém diveni da. que pequenos movimentos controlados não causam
problemas, como jogar uma moeda de cara ou coroa,
A história e as personagens são
criadas por um grupo de diretores.
Estes respon sabiliz am-se por
! levantar seu chapéu ou apertar as mãos.
coorde nar o desenv olvime nto do Sem Arma s: Mesmo que seu papel permi ta que leve
1 live. Não existem coadju vantes , 1 uma arma, é proib ido carregar ou usar qualquer arma
t todos representam protagonistas da de verdade, ou mesmo imitação. Da mesma forma,
, trama em que estão envolv idos. 1 objetos cortantes de qualquer tipo estão banidos. Se
Existe sempre um motivo central 1 sua perso nagem estive r com uma arma ela será
que serve de pretex to para o live (ex: repre senta da por um cartã o, forne cido pelos
uma festa da nobre za) e tramas 1 diretores, com um desenho ou descrição dela.
1 menor es envol vendo vá rias
person agens (ex: a leitura de um Limit e: Nem todos têm vontade de representar cenas
testam ento), além d e intriga s 1 de amor ou ódio muito intensas; é preciso ter o bom-
pessoais e pequenas ambições. senso de parar uma atuação quand o esta come çar a
Os partici pantes recebe m uma incom odar outro participante. O improviso tem seus
descrição comple ta da person agem . limites. Nunc a confu nda o jogad or e a perso nagem ,
que interpr etarão . As tramas estão tudo não passa de uma encenação. Lembre-se: isso é
espalhadas ao longo desses inúme ros 1
J
apenas um jogo, divirta-se.
históricos e on:enr_e os diretor es as
1conhec em por inteiro .
No mome nto em que a peça
está para começar, os atores já sabem
l Sistem a Invisí vel: A histór ia e as trama s desse live
foram criad as para estim ular a inter preta ção,
dispensando o uso de regras mais elaboradas. Tudo
que personagens irão interpr etar e 1 pode e deve ser resolv ido sem a neces sidad e de
vestem-se de acordo seus papéis. No comb ates ou outras ações físicas. Qualq uer dúvid a,
local onde a peça acontece, tudo que consu lte um direto r.
os atores fazem ou dizem é 1
considerado uma ação da person a- Palav ra Final : O direto r é o juiz em qualq uer
gem . Se quiser fazer uma declaração impasse; sua função princi pal é garan tir que a histór ia
pública, chame a atençã o de todos flua com sucesso. Quan do um direto r toma uma
e então fale; se quiser denun ciar um decisão, ela é definitiva e não há como volta r atrás;
crime, procur e um jogado r repre- lemb re-se que os direto res são neutr os e nenhu ma
sentan do um policial; se quiser con-
ação é feita para preju dicar algum jogad or. Ele está
quista r o coraçã o de sua amada ,
fazendo apenas o que acha mais lógico , justo e melho r
arrume uma flor e declame.
para a histór ia como um todo.
Improvisar roupas não é tão difícil quanto rama geral da sociedade, da política e da cl.Jwra.
aparenta. Iremo retornar a esse assunto mais Qualquer outra coisa importante ~e,d~ ta~d: e
adiante no livro, dando muitas dicas e lugares que você encontrar nos livros de historia P
para .iluguel t improviso de roupas. ser mencionado pela sua personagem.
u pe on.lg m pode dizer e planejar o
ue qui. r .• ·õe fí i a , porém, nunca sao
. ecutad.\ , .1p na d rita para as pessoas em
lt re. oh-ida por um diretor. (Ex: "Estou Considere nossa versão. Algumas coisas
rrendo para a porta ) foram mudadas propositadamente para criar
um cenário mais propício para o jogo. Aliás,
levar minha cópia de esse nem é o mundo real, mas uma versão
pi tola do sgculo passado? e romanceada. Se encontrar algum conflito
considere que no mundo de C as tel o
m u sabre? Falkenstein a história seguiu um rumo um
ão! Repetindo: armas de verdade ou pouco diferente. Qualquer informação extra
imitações são proibidas em qualquer live que enriqueça a história é sempre bem vinda
action. Se sua personagem carregar uma arma, desde que não mude o que já existe no live.
ela será representada por um cartão entregue
tlparece,u um imprevisto, te,m
pelos diretores. Deixe seu mosquete e espada
em casa. problema se, eu faltar?
Como eu vou saber quem são Imagine uma peça sem um dos atores
principais. O que aconteceria se o ator de
a~ figuras conhecidas no live? Romeu faltasse no dia da estréia? A mesma
Tentaremos indicar antes do live começar coisa acontece no live: todos os papéis são
quem ão a figuras públicas como Dom Pedro importantes e faltas deixam a trama
II Princesa Isabel e Duque de Caxias, entre incompleta. Caso tenha algum imprevisto de
outros. Qualquer dúvida, pergunte a um última hora, avise com urgência um dos
diretor para evitar gafe do tipo: "Ahh, então diretores, ou muita gente será prejudicada.
voce.. que e' o Imperador. .." Tentaremos arranjar um substituto ou, em
último caso, um dos diretores irá assumir o
Minha personagem Q. amiga/ papel. O mais imponante é nos avisar da falta
inimiga/amante de alguém. o quanto antes para podemos resolver o
problema.
(À)mo eu encontro essa
pg~~oa?
Tente usar a primeira hora do live para
descobrir quem são as pessoas ligadas à sua
trama. ovamente os diretores estarão
prontos para indicar quem é quem. Isso é
ímponante para evitar situações do tipo "Meu
Deus você que é minha esposa!".
®
herdeiro de um grande industrial, quem cumpria este
1
e ta des!Uinbrado com sua propria papel. Na Rússia, foi o príncipe czarista Kropotkin
apacidade. Se fecharmos os olhos, quem primeiro cedeu suas terras aos camponeses,
poderemo ver a forte determinação dos tornando-se um marco da história anarquista. Enfim,
homens (e mulheres) que caminham pelos cafés não era nem dos trabalhadores nem dos camponeses
europeus. Imaginemos o deslumbre que causava o Canal que saíam os grandes revolucionários - era na elite
da Mancha; a fascinação pelas linhas férreas, que uniam dominante que eles nasciam.
todo o mundo antigo num veículo capaz de correr mais
Mas se no velho continente os ideais revolucio-
rápido que vários cavalos juntos; a surpresa de ver um
nários eram escritos a sangue, na América as sociedades
cabo atravessar todo o oceano Atlântico e permitir que
alternativas multiplicavam-se pacificamente. Foram
o mundo se comunicasse instantaneamente.
diversos vilarejos que surgiram e desapareceram. Os
A natureza se vergava diante da força do Homem. mais famosos, provavelmente, foram os owenistas e
Nada parecia impossível. Talvez a própria mortalidade fourieristas. Owen e Fourier foram utópicos do inicio
pudesse ser vencida. A crença na ciência que fizera o do século XIX que acreditavam ser 1possível fundar
Século das Luzes estava ali, comprovada pela prática. pequenas sociedades perfeitas. Em meados do século,
suas teorias correram pela América e mais de quarenta
Apesar de todo esse progresso técnico e científico,
comunidades foram formadas dentro destes moldes.
a moral estagnara-se no século XVIII. A era vitoriana
Estas sociedades incentivaram o surgimento de outras,
foi, portanto, também uma era de incoerências. Na
cada qual com sua própria utopia de perfeição. Foram
moda, as mulheres usavam roupas do pescoço até a anarquistas, comunistas, religiosos, liberais, anti-
ponta dos pés enquanto Rodin era admirado pela sua
comunistas, etc. Muitas eram fundadas com
obra O Beijo, que retratava um casal nu em uma pose revolucionários expulsos da Europa mas que
altamente erotizada. A sociedade inglesa era puritana encontravam na América uma incrível liberdade. Não
em seus hábitos e os homens recusavam-se a beb~r, mas se sabe ao certo o número de comunidades que houve,
10 em cada 60 casas eram bordéis. A Europa denunciava, mas 178, pelo menos, estão catalogadas. Delas,
somente
escandalizada, a escravidão na Jamaica e no Brasil, mas ; os Mórmons sobreviveram (uma comunidade
crianças e mulheres eram exploradas de modo americana que até hoje rejeita qualquer ferramenta
desumano nas minas de carvão inglesas. Os humanistas tecnológica e que só casa entre si).
pregavam a igualdade de direitos, mas os trabalhadores
não tinham direito a voto. As sociedades científicas se As utopias não eram privadas da esquerda .
multiplicavam, mas Darwin e Wallace eram criticados Abolicionistas ou escravocratas; monarquistas ou
por crime contra a fé. O índice de analfabetos reduzia- republicanos; humanitários ou racistas; presidencialistas
se dia a dia, mas somente os anglicanos podiam ingressar ou parlamentaristas; homens da ciência ou homens da
fé; conservadores ou progressistas; comunistas ou
em Oxford e Cambridge.
libernis; todos tinham uma crença utópica e seriam
O Homem tinha, enfim, um poder avassalador nas capazes de dar a vida por ela. Mais do que isso, todos
mãos, como jamais havia sido experimentado. As tinham a fé de que seus ideais eram os corretos e iriam
pirâmides do Egito tornavam-se brincadeiras infantis triunfar no novo século que começaria. Para estes
comparadas aos grandes feitos do f~nal do século. AE~a homens, a sociedade tendia à perfeição, embora cada
também a época das grandes conquistas: da Amazoma qual defendesse um idéia diferente sobre perfeição.
à Malásia; do Pólo Norte ao Pólo Sul; do Atlântico ao
São, portanto, criaturas apaixonantes, com um
Pacífico; todos os pontos eram alcançados por
vigor e um entusiasmo quase inconcebíveis.
exploradores imbacíveis.
Feche os olhos, então, por um instante. Sinta o
Enquanto isso, a moral desfazia-se. Novos valores
clima de euforia e entusiasmo. Pense agora nos seus
surgiam e cada um construía sua próp:ia ut?pia. Na
ideais nesta época. Abra os olhos: você está em 1877 e
Europa, as revoltas de 1848 haviam d1ssemmado os
valores anarquistas e comunistas. Na Alemanha, Karl o mundo encontra-se aos seu pés. Vá: Conquiste-o!
Marx, o filho de um grande fazendeiro, tornara-se o
/ ~
TI Ciêneie
D. Pedro é um grande monarca,
provavelmente o melhor que este país poderi<1
querer. Ele é uma criatura adorável e de uma
cultura ímpar. Mantem-se sempre a par das mais
ovas tecnologias e procura trazê-las para seu
pério. Ele mantém agentes pel o mund~,
1<.~Hl~~r.regados de adquirir os prin cipais
•iallla.eutos de livros e revistas para enriquecer
.
r.u1ws seu pnmoroso acervo.
esteve na exposição uni~e~sal
161'1U1rao10 ,
·a, onde se encantou por vario
o.ostrados. Você sabia que D 0~
1
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uma calma social e política, somente Aires viu-se afetada pela decisão do govern,º
interrompida, recentemente, pela guerra com de Assunçao de levar seus pro duto s atraves
N
.
a Espanha (1865-1866), mas a situação, apesar de Montevidéu . O presidente p arag~a~o,
de séria, não afetou o desenvolvimento do país. ·
F ranc1sco '
Solano Lopez, tomou a inicianva
em uma guerra que durou sete 1ongos anos
e
. de ua
na qual o Paraguai perdeu dois terços
No Paraguai, a ditadura de Rodriguéz população masculina.
Francia teve duas diretrizes: aniquilar tanto
as forças reacionárias quanto as anticoloniais
olégio
. theneu é um
logradouro fictÍ -
cio criado por
Raul Pompéia.
Capistrano de
Abreu, entretan-
to, é um persona-
gem histórico de
grande importân-
cia, dentre outras
coi as, pelos tex-
tos escrnos na
cátedra de Hi ró-
na que ministrou
no colégio Pedro
II, em meado do
ec. XIX. Os
texto usado · ne -
te c.ipÍtulo, po-
rém. não são de
autoria dei e
nada po uem em
comum com o
tilo de Capis-
trano de breu.
El foram cria-
dos pelo autores
do ilve e tanto as
p r on gcn co-
mo os fato cita-
do são verídicos.
Disposições iniciais
O período imperial bra ileiro pode er considerado muitas coisas,
m no tranqüilo. Durante o 55 anos de monarquia (estamos no ano de
l 77 ). o Brn ·il teve pelo meno trê repúblicas. No dia 2 de julho de 1824,
P rnambuco, Ceaní, Paraíba e Rio Grande do Norte reuniram-se na
Confed ração do Equador, elegendo como presidente Manuel de Carvalho
Pai d Andrade. Foi uma república efêmera, tendo sido rapidamente
g da pela~ força. imperiai . Manuel de Carvalho Pais de Andrade
e pedida uma condenação à morte por fuzilamento, mas, no exílio,
u uma curio a procuração para Tomaz Xavier Garcia de Almeida (o
r 1 or d eu proce ·so). de ·ignando-o a morrer em seu lugar.
...m 1 31. D. Pedro 1 abdicou em favor de seu filho, então com cinco
· e partiu para Portugal com o intuito de reaver o trono luso. Por
i an ·' tico que pos ·a parecer a quem conheceu o jovem impetuoso,
Liberais x conservadores
"fui liberal. então a liberdade era nova no país, estava nas aspirações
, tcxlo. . ma.· não na · lei . não nas idéia práticas; o poder era tudo: fui
li 'r.tl. Hoje. porém. é diver o o aspecto da sociedade: os princípios
Cflll ·ratico tudo ganharam e muito comprometeran1; a sociedade, que
, 111ão corria ri co pelo poder, COITe agora risco pela desorganização e
13 anarquia. Como então quis. quero agora servi-la, quero salvá-la, por
L o.. ou regre si ta ...
o Partido Republicano
M~ era tarde, os liberais afa tado do poder logo viram na monarquia
culpa do fracas ·o do governo. Não tardou para que a ala mais radical
d Partido Liberal rompesse e fundas e o Partido Republica no. A gênese
do partido iniciou-se com a fundação do clube republican o do Rio de
Janeiro. cm 3 de nO\cmbro de 70. Um mê depois, Quintino Bocaiúva e
had rdc \11.:ndonça redigiam o forno o Manifesto Republican o. Apó
tri" dia ele era publicado no primeiro exemplar do jornal A República.
i não ·ó o partido republican o. como também um dos maiores
Jomaa da hi:lória da imprensa brasileira.
Qu ndo circulou pela primeira vez, o Manifesto Republica no possuía
S m. tum . Estavam pre ·ente nomes como os de Aristides Lobo,
W 1 t Rodrigues Pereira. Rangel Pestana e, Lope Trovão, além dos
r tore do mani csto. Quintino Bocaiúva e Salvador de Mendonça .
binha do Tempo
( - lmpLmt,\ÇJO de um trecho da Floresta l818 _Os britânicos der rotam os maratas l'
• nuzonic.l no Reino d.1 Bruzundanga se transformam nos dominadores efetivos
da Índia; independên cia definitiva do Chill'
T () t - apoleão é proclamado I~perador
• ,
carvao;
1854 - Bruzundanga perde o Condado de
Tutu-Ko para o Uruguai~
• ha V '
1877 - A Rarn n o n a e proc1101
I ' I
· 'llb
imperatriz da Índi.1; o nda de terror. e
1868 - Fim do xogunato Tokugawa e . j r .
csp<l111a pe lo Rio ue .•metro . V't'nl'lS s.10
., r 1 • •
re tauração Meiji no Japão encontradas e tripadas, sem o hgado.
Inteligência artifici al
desenvolvida pela tecno-
logia p r u ssian a. Estas
máquinas são programadas
com cartões de orgãos. Os
soldados paraguaios furam
os cartões dando as ordens
a serem executadas . O
interessante destes "robots"
é q u e eles funcionam a '" '•" '~ ~
t .f ~4" .iiO
••• 11· "
corda. 1
) ~
12
ue mú sico faziam sucesso na época? Se você estives e
num baile ao lado da r<li nha Vitória, provavelmente
o uviria co m po içoe no esti lo romântico, de Franz
' chubert ou ] o eph Brahms. A valsa, dança de origem
c..impo ne a er.l co nsiderada um tanto indecente na
Inglater ra m a era extremamente popular na França,
Áustria e Itália. Ali se bailava ao som da obra de Joseph
Straus II, autor de clássicos como Danúbio Azul.
domina o
J de Iencar.
fC\ crenciada
u hO por iodos o
13
li r lL .,:t t
m n u
t;. 'll
01 1
raccrt.1d1) a m5o.ao
rt r Hrlnrn. uma 1r~g1 a
n d amor que cnll a J
1
saa da sociedade.
1
po ta. há um gran de
número de poeta s mcnl)rc . .
ad ogado e comer iantcs que
\'CJll verso · nas horas vagas.
t um nontl' hrilh a: Cast ro
h . O g nial p1.1cta do 'ol'iO
t rt1ro e \é1:1•1 ci't\ji"ica faz
uma m1 tura e. pios! \ a de
ICIOOI mo. lihcrdade. amor e
rtpúbhca Em 1 7 1. d e ficou à
tie1r da morl . send o
lagro mcntl' salvo por um
nwnento revolucion:irio :1base
de erv nativa: .
Com e ceção de Taun a).
autore. mencionad os
rcveram pilía h!t1t ro.
qua empr : ão
no palco do que nos
rua•:a. Atualmente , o maio r
Dlllll lWIO brasileiro é M:u1ins
15
A imprensa e o império
pen ·;unento fundaram um jornal
próprio. de po itivistas a anaJqui . tas:
de monarquistas a republicano ; de
e . cravocratas a abolicionistas.
Somente na época de D. Pedro I o
Bra il havia tido jornais com tamanho
homens entu iasmo. E. ainda sim. apenas
dois: O Sentinela da Liberdade na
Guarita de Pernambuco. de Cipriano
Barata. e Thiplzys Pernambucano. de
Frei Caneca.
Hoje há centen a · de jornai
defendendo as mai s diversas
opiniõe . A R epública, porém.
encerrou ua circulação em 1874.
MlilÍMil~il!dllfos procuram e é isso que Apes ar di o. ela sempre será
ete•ll'fln,. 1anto nos artigo de lembrada com destaque. a sim como
MlltaílllOttlOl>lre o senado e a Câmara eu diretor, Quintino Bocaiúva. E
como ele mesmo escreveu no último
número: "chega ao fim um peáodo
de existência do partido, mas
continuam vivo os ideai s
republicanos."
O fim de A República não foi o
fim dos jornais de opinião. Eles
continuam · crescendo e e
multiplicando. Dos mais sérios aos
mais irônico , os últimos têm feito
e pecial uce so. Dentre ele. . dois são
muito badalados: Os Ferrões e Diabo
Coxo.
Os Ferrões é diri g id o pelo
republicano abolicionista José do
Patrocínio. Ele circula no Rio de
Janeiro e é ba tante lido. Patrocínio
e tá ·empre satirizando D. Pedro e o
governo. Os artigos inicialmente
eram a inado pelo pseudônimo de
·urgiram. Proudhon. 0 que cau ou profunda
correntes de de. confiança na . ociedade (poi
D. Pedro11,
condena
de •r""'t• saques
~1
D p
cia111 .
ent r, .
li edro
' ecn lllJas da s
condenou
0
Ontecn
eito
Ocorrend os saques a tard
Pronun-
ProbJecna
I ' cnas q
e,
Seca
º no nordeste que estão evará a ue a vior .
nada. enc1a não
. A seca d . "N ão so através d
Piores q este an -
Diverso ue já ocorre o e urna das E chove" n· u culpado Jard·
irn. Duas armas"ar·irrno .
s afrr' rarn isse o Bar- se não que que de C"" · u Silva
e agora a t> icultores no País ntretanto ao de Cotegi qualque 1 ""'ias res I
tentar Pelain P Perderam tud · cocnPrar cniJh ' 0 gabinet Pe. Pac I·r·icado r" evante anuad sa vou
1va v- - e Plan ·
ara 0 sa
a de con10 que, numa
o café Para co oes de toneladas e1a saques sa- 0 a iorça ,
e d'
1sse qo será
tratad Po1Iticos ue os
O rnar a~ cafeicultores c:;:ornar a cri se d:e os da e dev
e~rlld· governo ome. regime ocas. A o . - s mesma form ern ser
ando u afirma ameaça apela pos1çao ao J, - a.
Ina So /uçã estar
G
overno não es - .rpara força . "O na Paraíba ºªº Sevenno,·
Preso ecn
0
Para 0 reso /ver , ta Wteressad repub/ . ' quando inqu . saque
Precisamo os Problemas so ~ ~m icano
respondeu.
endo
se era
R.ealrnente Proc/arnar a Re :1~1s, "Que qu - . ·
pro _ ho u ve uma seca de grand es PUb/1ca católico, nu e iss~ seu moço? S
porçoes no d
nunci ano e 1877, e D. P edro II se pro- não... " m se1 dess. as cou . ou
destin
ou contra f .
os saques dos ammtos nor- sas
as, a maté . ' f . .
pe\05 na porem 01 totalmente cnada
. ~ e' ven'd'1ca.
autores e nenh uma d as cnaçoes
11-0lQ dos autores
A. carta
- , . ao
d1' p,lgma
.
c1t açoe ,l b.lJXO:
e-
Qumdo n .10
De.:·!Jr.1 J- o
(Eu .
d~ D.>011
.
edr II ' · r
P mon 1rc.:1, de->.:eri t >e
o . em l - 6
um repJ1bf1ºc.11;J.
~
P' d'lte -'ª Cn;;r;/C,1rlt1 · de \\··.1.'/Jlllo(l :...
. o 3,. • .1,1 t er glOI' .l.IS
0111
·' pequenas prn'uci.,
•<e.. 1
: p""'
· , 11<:/ .
. murb.r ,,,;d.rde... Po'"'"
l
• 11.10 tem pe-' º·.'I P"'" "fedrr1 .;o'
· 1l tt u m desgoi-erno ger·.r/
(P.'l"'"""' '"' , ' 1"' .rc tb.rrr.rpel.uep.m J o."
· 1.1s po r. \ndn; Rd1ou -.1
P r.1dor reprodu :ztc eni ,<'u D: ..;
Defesa de D. Pedro II
. cuador que é meu amigo pessoal. , cm indústria nem la1rnda-,
entüo este ho mem não entrará no niio haveria empregos nem conrnla.
senado. e as cidades cairiam cm 1 uínas. r;
somente por isso que nao proclamo
No auge da raiva, ouço homens
clamando por democracia. Acaso não
a aboliçüo. Todavia, nao cn110 º"
braços diante da cscravatura. bla será
sou um democrata? ão é o Brasil um
removida da História hrasilcira aos
berço para a democracia? Digam-me
poucos. sem quebrar a economia;
então em que outro país. e podem
sem afetar a ordem política, sem
recorrer a qualquer um no mundo. há
gerar fome, miséria, nem
tamanha liberdade de imprensa?
Dizem que a monarqu ia é desemprego. Lei do Ventre L1vn:
Algum jomali ta já foi pre ·o durante
ruca. Falam de democracia. foi o fim da csc1 avidao. O-,
meu governo? Houve algum jornal faLendeiros serão obrigados a se
on ordo. Q11a11do não sou
fechado ou recolhido? Ou erá que
11arca, deveria se r um adaptar ao trabalho livre. Dentro de
todos podem defender suas idéias, de algun. anos não haverá mais a
11bl1cano. Aliás, eu so 11
escravocrata· a abolicionistas. de desumanidade que é a escravatura.
1<ano... Todos sabem. Se fosse
rep ublicanos a mo narquistas, de
fia, proclamava a República
industriai a anarquistas? Todavia. o~ mesmos que me
ra ter t:ftÍrias de Washi11gto11 ...
chamam de escravocrata nao
Somtnte 1ac rifirnria o Brasil para ada dis o me fere. poi. sei que pos. uem amigos negros. Creio que
inha raidade.. . po rque us são apenas cãe ladrando enquanto até me condenam pelos negros (de
'i{IU'110f pnmí1cia.1·não têm pessoal a carava na. pas am. Há uma extremo valor) que freqüentam
ra a jt•deraçiio e seria 11 111 acu ação. contudo. que considero minha casa. Já chegaram a me
lk go1•rn111 Remi. que acabaria pela pior do que as outras. Não que tenha reprovar por entregar bolsas de
1q1t1raçao. Pensai-vos o que seria da algum conteúdo, pois não tem. mas estudos a mulatos e não deixam que
Paraíba, 'e nos tornássemo' uma porque é de uma injustiça profunda
Republica. o, fa1cndeiros de ão seus filhos celebrem amizades com
e de leal. Refiro-me aos que me estes homens. É estranho, para não
Paulo. Mrn:h Gerais e Ri o de chama111 de escravocrata. Eu sei que
JIDCU'o. nao 'e lembram d:Ls outras dizer antagônico, que homens de
a e ·cravidão é abominável. Os que discurso tão radical tenham posições
rovrn ·ia, quando pensa m na me conhecem sabem o quanto eu a
Rcpóbh •. pessoais tão excludentes.
odeio. Acaso em 1869 não fui um
dos pri meiros a aderir à causa Mas, ao contrário do que
abolicionista. quando o então partido e!>peram, todas estas vozes me
liberal a lançou em seu programa'? alegram ao invés de entristecer-me.
e eu fosse egoísta como alguns o Sempre que me atacam, sempre que
são . abo lia a escravatura e me criticam, sempre que me
conqu istava para mim fama reprovam elas lembram que meu
hi-,torica. Garanto -lhes que, se governo é um governo aberto,
a: ma e semelhante lei. meu nome democrata e plural. A., diferenças são
. eria reverenciado daqui a cem anos. bem aceitas e não há perscgu1çõc-.
Entretanto, condenaria a economia políticas. Todo Homem l! tratado
brasi leira à falência. º" cafezais com igualdade. respeito e justiça,
independente de raça. crcdo ou cor.
seriam engo lido· pela mata: as
estradas de ferro. eriam abandonadas E meu coração om n:.,oluto <10
e os trens e:quecidos; as 111dústrias perceber. que no., º" bra ... tlt•iros,
queb ra ri am: º" negros senam conquistamos o que o mundo 1111t·iro
condenado<; a um fu turo pior do que persegue: a Liberdade
a cscrav1dao: a miséria.
Es-ée é u m es-bouço
9ue AYl9e/o A9os-é1.Y11-
-{'e;z olo Projeéo de
Jos-é do P4éroc/Y11Ó.
Tom
Brasil entra no iogo
Mecenas das artes e ciência, o Nossos correspondentes
to de maior destaque monarca financia compositores, encontraram outras figuras dignas de
assun ,.. ,
nota, como o abolicionista José do
O
11eio cie no ftco . sem pintores e, logicamente, cientistas. O
ºº 1
, ··d·i é a expe d"içao
- a'
americano Graham Bell teve sua Patrocínio, que está construindo um
du\l ',
azônica financiada pelo nova invenção financiada por Dom Zepellin em seu quintal, e André
re.;ta AIU< ' d Rebouças, que passa horas a fio em
f10 : _ r de muito comenta o.
Pedro e ainda esse ano o tal telefone
Bra,11. Ape~a
. , - be sobre esse gran de será instalado no Rio de Janeiro.
meio a cálculos para cumprir seu
ouco e ~a . plano delirante: vestir toda a
P .. 0 Sul Aroencano.
Impen O desenvolvimento industrial população de Traensvaala, um país
A Popular fnvention resolveu porém se deve a outra figura, o africano. ''Mais de 900 mil metros -
_ desbravar esse estranho e Visconde de Mauá. Sua empresa de tecido - a fornecer imediatamente;
entao -
bizarro país, desvendan~o quem ao constrói todo tipo de maquinaria a como serão necessárias seis mudas
o. principais envolvidos com a vapor, dos navios usados na Guerra no verão, serão 5.4 milhoes de
tecnologia abaixo do Equador. do Paraguai às crescentes estradas de metros de pano de algodão por ano"
ão podemos começar com ferro que começam a cruzar o vasto disse ele numa entrevista.
outro senão 0 próprio Dom Pedro II. território brasileiro. O cabo
Nosso correpondente William
o Imperador é homem culto. telegráfico submarino ligando o
Tunner está no local para cobrir os
Fotógrafo amado r, montou um Brasil à Europa foi de sua inteira
preparativos da expedição à
observatório astronômico em seu responsabilidade. Através dele
Amazônia e provar que esse país
palácio, fala mais de oito idiomas, conseguimos nos comunicar com o
tropical tem muito mais a oferecer
entende hieróglifos, chegando até a Brasil e receber resposta em menos
além do café.
ser acusado, certa vez, de dedicar de dois dias!
mais tempo à ciência que às questões
políticas.
30
Os abolicionistas
Tão antiga quanto a escravidão no país é a existência de
abolicionistas. Sempre houveram vozes que se indignaram contra
esta barbárie. Essas vozes porém, perdiam-se no vácuo, sendo
qua e sempre ignoradas pela maioria da população brasileira.
O éculo XIX, graças a Deus, nasceu sob uma nova luz. A
civilização encontra-se mais iluminada e o senso humanitário
tornou a escravidão um absurdo anacrônico. Já nos primeiros
anos do século, a Corte portuguesa escandalizou-se com a forma
que os negros eram tratados no tráfico de escravos. Tanto que D .
João publicou um alvará impondo condições mínimas de
transporte, bem como a presença obrigatória de uma enfermaria
e de um médico-cirurgião em cada navio negreiro.
Para a nossa infelicidade, a Independência do país em 24
inutilizou um projeto lei que tramitava na Assembléia portuguesa
prevendo a abolição gradual da escravatura. Mas os negros não
ficaram desamparados. Antônio Ferreira França, médico e deputado
pela Bahia, apresentou quatro projetos à Câmara Nacional. O
primeiro, de 18 de maio de 1830, e o segundo, de 25 de março de
0 Fidalgo (Filho de
Alguém)
Barão - do latim Vir, '\ •\rão
na toda .1 ela e em oposição
i l u s t r e '' , t í tu l o e o n c e d i d o a
maioria plebéi,1 (o · "filho de
pe oa ric,\ ·, influe ntes ou
'm"). P.1ra ganhar os
re,\lmente v.1loro as.
r.iu de nobreza eram
..-~'1n'os demonstraçõe o Br.1 il n:io existe
dt fidelid.ade e hr.wura. nobrez ,1 hered itária,
lgun títulos mais im- somen te o impcr<\dor
ponam ·ó eram alcan- pode conceder titulos,
~ quando .\ e podia honrar ia · e condcco
afirmar pelo meno r.1çõc ·, direito ,1s cgu-
t gera Õt·~ dl' sen iço rndo pela Coustituiçlo
ao rei. Esto sim cr.1m de 1824. Os títulos são
oonsadt'rado nobres de dados cm retribuiç:io a
linhagem . relevantes serviços à
1 m dt• dt•mons- causa públic a, sem a
obriga toried ade de
ascendência nobre.
m uma contri - cobiçado titulo de
o o rein.1do p.ira nobre za abre inúme ra
Cllllttar- "'u su nov.1 po içfo portas para o mundo <la alta
1. O tÍt ulo possu em sociedade carioca. O Status
...llDlll'nte apen.1s '.1lor honorí- obriga que o nobre honre seu
o ? eguintes em ordem de brasão cumpr indo sempr e li<\
'-!1111"'1tinc1 ·
palavra e en<lo leal ao Imperador. l{·m
disso, ele deve ser um exemplo <la mor11l e do.
bons co tumes.
Esé_ou 6'--4Y1SC'reLA?~o 4
e~ p/1C4Çê;o 9ue o C!oY1cYe
D> Eu 11-1e /'e-:7 S"obre 4
pec u/ 14r Y1ob re::z4 olo
8r4S i/.
t!';uulitk l"CjN11f/ica110, t/u:Cia..&U'nte, el'a .1tf 1<111 c!ftk, nzaJ,/ái/?~ctJo C/jtç11aJ w;1111-6)
Fek .:Jc !01Y1.c1-Je t/./lt/uv-!t:d;.. 9fe;a;.J.1e?t:: clia<J ~j a~n.claçá4 cio ~A; .ftfo
~1dow/ jc11 rl!tk l'e;tt.t.i'!Íca110. Jl/1nodá :Je e.yz.al%ott e em 11M11t':f de do.a 111t'J&J
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\li ll ri
\ difer•n .1 tntrc.> um -.w.1lheir 'outro
' ·' tm1. m.\ximo em e. til , unu
homem - )tn d ' tr.n.1 o uc ro. l' como
i.nw.\ ·r fadl·ir.1mt'nte d t>'mtt'. igualm 'tllt'
, cr.1 r tr.1u :l . m ·w.1lhci ro e St'tnpr('
m -.1 .1, num .1ll de Llile , u .nr.\Yt' .mdo
JU to t" h nr.11 , s 'lll nenhum tr.1• dl·
l m.1 ·l ·in. l'"t.i empr muito b m v tid;l.
de, 11' ti:ia 1 , t" j.1111.lÍ " f :le . U.\S
Ei 1,, ter e . CL' lt'ntt" id'ú, um
lL.Ü ili :l \ 1 S.
impr · ion.lntl' bom o to ao ·
iü r ub:t no j :-.. , Sl'mpre p.1g.1
, • t ir e um e:-.toque dt:> omen-
-u.1.· fo·i :Lt -, ~ iena : ·nm
t írio e. pirituo. o . El.i deYe
Sll.\~' ;Htl.HU l", . n: tY ·1 . m
r .ivemun~ir.1, t.into em uJ
su.1 csp ~.1 , d 'Yt e.11 ~ su.1
vi a qu.1nto com ' eu uar-
t ·roup.1. Den · ri.1r ten- Llmíli.1 l ' t m l .1r.1 .- '\IS
' ,\Y,ll S. ll tl f.\ t.lt
• nci.1s, e n:lo er,ui-1.l e
cmpn: orj.1r t·u pró- n.nur.11 p.1r.1 k qu.mw
prio laminho d ntro c.b. r ·: pi r.H, t' d ' l':t l'r.1
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in liscriç ) ls; d · Sl' rt:\
mn.1 ,, .ll nu do Ut ) L' L'\ll·
l)' u dt· ·tino. d,1do, t ,\SS,\11 :lo 11\.l. i ~l\l
Jc tempo ·om su,1 f.nmlt.1
nunc,, os 1wglip.l'l\ ·i.rn lo
l'
m públi >
Um c.iv.1lht•iro t'Sd 't•mpr ' h~:ª'
.i ma n f um:.i nem joga por vt"stido e wstido propn.\<..lum nt~· p.u.1 .\ o -.i· 1 -~ •
Ell' nlo onharia em us.lr roup.l lt m mt.u i.~ •
zinh cpm um ~m um jant r fonnal, nui5 lo llll: ·l · l t.1: \ll.t
insultar uma em públi · . ohr ' ·' ,,l •o
inco "i d4: nlo p< ltri.1 .l~ir t
e ntil mt mo
nd gr< ri l:On\
•1 e' l1armo. o · t•,p1nnw .. o. ' ·11t •\ / d
onvcrs imdig •ntt'!I no nwit) ~k \ll\l du ·ll l '
j 1 lho ·mprc l1. po'.'litO J ud
1 · 'l\lll'I' .\ lHHH.., 1· lltH·1
hui 11 n11 ulll,l lllr111.1 dl· l''q>lor.1r fu1 uros .tlvos. Ele ·
) 1< Ili u,.11 h.1i\c, \\lh, ·qfü•nll•.., pM;l rca liz,1r os roubos
l • ; 1nnnw p.11.1 p.\\\,\r m espo I'1os para p.lrtcs I
1
ltllt'll"·' 1.1'. ( rnll1.11.u i11w'>ti~1Hlon•s particulares para
111 nno1.11 \l'll\ h.1i\e, {· \llll•\ <'>t i1n,1 maneira de deter tais
, ll\ id dn.
b1co111 rm \l'Lrl'los tamh{·m são freqüente .
h 1p.u dt· t1m.1 multidão por uma hora pode não
IH r~ ,11 i,111wnll' \l'r .1lgo not.1do. Bibliotecas c;ão
<· lrln11c' lol.IÍ'> p.n.u:ss.1\ cois.1s, pois geralmente
pm,11t·111 s.1íd.\\ dt· inct·ndio, e muitos c.fopõcm
lc pc111.1' 1>.11.1 for.1 qu · pcrmit •m fugas
1.1pid.l\.
,,\ po1111r.1
' • 1.11111wm est.1 pn'sente no 1
I
1r 111pt. rn 1i ''~º
r r( \1µa .. l' <111.1 ou jc')i,1,
1 il •
ontr.i-
Chapéu : para oca iões formais, cartolas um. O corpete fica entre duas camadas de 1
de eda ào o ideal. Para roupa m enos formais, algodão conhecidas como chemise (a de dentro) L
hapéu -coco o u outros tipos de chapéu e capa do corpete (a de fora), para evitar 1
ervem. beliscões n a pele e evitar sujar o corpete, que
é difícil de lavar. Além disso, existe a pantalette, 1
Luva : todos da classe média e acima usam
usada por baixo das saias.
luva , brancas formalmente, cinza para o dia-
a-dia. Procure aquelas que têm um botão ou Por cima das roupas de baixo, vêm as peças
velcro no punho, feitas de algodão. com as quais estamos familiarizados. Os
vestidos de noite utilizados naquela época
Bengalas: quase todo mundo nessa época
tinham decote baixo, mangas curtas ou
usa bengalas de qualquer tipo . As
inexistentes, saia longa e cheia, luvas
classes mais baixas usavam-nas
compridas. Os vestidos de baile,
para imitar os ricos e para
o auge da moda, são como os
defesa pessoal. Os ricos usa-
vestidos de noite, porém mais
vam bengalas para cami-
elegantes, cheios de fru-fru
nhar.
e decorados com muitas
• I •
Como JOlaS.
t
D~·;~~TL">RL\ U,
IT\'ERSAL 71ie Times e jornal o. GLO~O
[)(. ,\ lui<io Tlucredo Belo Gonç.ilves de. O Corttço. Rio de
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Periódicos:
CARETA. 24 de junho de 1922 n. 731 Jno XV
D . Pedro II: Jornal noticozo, liuer:írio e commerci.11 (26/ 8/ 1870 - 20/8/
1877)
O CRUZEIRO, Ediç:io comemorati,,1 do IV cenrenário. 1965
11
(.Aimuno. Rio d,· j J111·1ro: Ediouro VEJA REPÚBLICA . Abril. 1989.
ôs autorc&
- RPG; E l aborou e dirigiu o live Nair
Bruno Cruz, 25 ano ' produtor editorial apresentado em São Lourenço.
form,1do pela UF RJ , foi edit~r .da ~~~ Maurício Santoro, 20 anos, estudante de
ecchi : co-de envolve u o satiro . · rnalismo na UFRJ, colaborou com anigos
bra ·ileiro Monstros; foi editor comercial da 0
revi ta B/ack Lotus; participou da se~und~
J ara as revistas Dragão Dourado e RPG
~agazine. Participou do projeto Rio by Night
g tao de editores da revista Roleplaying? e
como jogador. Atualme~te escreve uma
mebro-fundador do CLAN (Criação de Lr:e
monografia sobre a narrativa no RPG, com
Actions Nacional); co-escreveu o live a No:te
do Coringa sendo também diretor na versao bolsa da CAPES .
apresentada na boite Madame Caos, ~m Nicole Mezzasalma, 19 anos, estudante de
Niterói, e na versão apresentada no Londrina jornalismo da UFRJ, foi colaboradNora da
Comic Con; co-dirigiu o live da taverna do l revista Roleplaying em suas duas gestoes; co-
Encontro de RPG e Arte do Centro Cultural criou e dirigiu o live action The Mascarede, uma
do Banco do Brasil; co-criou e dirigiu o live noite na corte da Rainha Vitória, encomendado
action 'lhe Mascarede, uma noite na corte da pela Cultura Inglesa; Co-elaborou e dirigiu o
Rainha Vitória, encomendado pela Cultura live Noir apresentado no Grande Hotel do
Inglesa; co-dirigiu a versão de J!ie Masc~r;d~,
Vale em São Lourenço, MG.
uma noite na corte da Rainha Vitoria
apresentada no III Encontro Paranaense de Raphaela Ribeiro, 20 anos, estudante de
RPG; Elaborou e dirigiu o live Noir História da UFRJ, foi narradora e diretora do
apresentado no Grande Hotel do V ale, em São projeto Rio by Night; Divulgou e promoveu
Lourenço. RPG e livros jogos para Márques Saraiva;
traduziu parte da coleção de livros jogos da
Lúcio Pimentel, 22 anos, estudante de
Márques Saraiva; Coordena eventos da
produção editorial da UFRJ, gerenciou a
Devir Rio; foi responsável pelo núcleo de Empresa Anel Um de play by Mail. Produz e
RPG da Dinap no Rio de Janeiro; participou organiza eventos.
como editor nas duas gestões da Roleplaying;
Renato Silvestrini, 27 anos, bacharel ern
colaborou para a revista Black Lotus; foi um
direito pela Faculdade Toledo; formado em
dos membros fundadores do grupo Adaga de
turismo pelo Centro Integrado de Turismo e
Prata; é membro fundador do CLAN (Criação
Hotelaria; é sócio-fundador da Phorma Final,
de Live Action Nacional); adaptou eco-dirigiu
criação de sites e homepages particulares e
o /ive da Taverna no l Encontro de RPG eArte,
comerciais; foi fundador, narrador e diretor
no Centro Cultural do Banco do Brasil;
do projeto Brasil by night no Sul de Minas
Adaptau e co-dirigiu o live Vampire, na boite
Madame Caos; co-escreveu e dirigiu as três Gerais; elaboro u e dirigiu o live Notr
versões do li ve A noite do Coringa (na boite apresentado no Grande Hotel do Vale, em São
Madame Caos, no encerramento da III Lourenço, MG; é narrador do Rio by nigth;
Comianania, e no Londrina Comic Con); co- participou de duas RPG Rios; é promotor de
criou e dirigiu o live action The Mascarede, uma eventos e excelente comedor de queijo.
noite na corte da Rainha Vitória, encomendado
pela Cultura Inglesa; co-dirigiu a versão de The
Mascarede, uma noite na corte da Rainha Vitória
apresentada no Ili Encontro Paranaense de
'
a aposta do Segundo Império