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Rekursu

| Conteúdos da Unidade Curricular/Unidades de Aprendizagem

a) Os sistemas de administração nas colónias europeias em África


As instituições políticas no período colonial
Entre revoltas e reformas
1982 – Revolta dos engenhos
1988 –
1910 – Revolta de Ribeirão Manuel

O movimento de libertação nacional


1956 – Criação do Partido Africano para a independência de Guiné e Cabo
Verde. (PAIGC), Amílcar Cabral, Luiz Cabral, Aristides Pereira,
Angolanos, Guineenses etc.
1960 – Pedido de acordo como o Estado português para a retirada da PIDE
e outros meios de colonização de Cabo Verde.
1974 – Golpe de Estado por parte dos militantes portugueses reformados da
II guerra mundial.
1975 – Proclamação da independência de Cabo Verde.

O governo de transição do Estado de Cabo Verde


Houve um período de governo de transição em CV. Esse período iniciou-se
em 1974 após a revolução de abril e culmina com a transmissão do poder
por parte das autoridades portuguesas ao PAIGC em 5 de julho de 1975

A data da posse do governo de transição foi no último dia do ano de 1974,


isto é, no dia, 31 de dezembro. Nesse governo as pastas ministeriais foram
divididas umas para os responsáveis cabo-verdianos e outras para os
portugueses. Só no dia 5 de julho de 1975 é que o PAIGC toma posse de
toda a soberania nacional.

Do Estado colonial ao Estado pós-colonial


b) A institucionalização do Estado pós-colonial em Cabo Verde (1975-
1990)
– O Estado pós-colonial é um Estado assistencial. Em 1975 CABO
VERDE é independente do regime ditatorial português
1980 (5 de setembro) – É aprovada a 1 constituição da república de Cabo
Verde na primeira legislatura da A.N.P (Assembleia Nacional Popular)

A estruturação do aparelho de Estado no período do regime de partido


único
Configuração e comportamento das instituições políticas cabo-
verdianas
Classe dirigente do Partido-Estado
c) Triunfo da democracia em Cabo Verde (1991)

A instauração do regime de democracia pluralista em Cabo Verde


Reconfiguração estatal no período do regime democrático
constitucional
Separação de poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário
Órgãos do poder político
Presidente da República, Governo e Assembleia Nacional
Reordenamento político-administrativo
Recomposição do corpo administrativo
Administração pública e poder
d) Sistema de governo e os desafios da afirmação do Estado
democrático

Sistema eleitoral, sistema partidário e sistema de governo


Semipresidencialismo cabo-verdiano
Representação política, partidos políticos e sociedade civil
Eleições, eleitores e eleitos
Recrutamento político e carreiras políticas
Cultura política e ideologia política
Liberdade de imprensa, opinião pública e cidadania 3/5
Confiança nas instituições políticas
Género e democracia
Centralidade institucional, descentralização e regionalização
Relações externas, cooperação internacional e diáspora
e) A reforma política do Estado de Cabo Verde

f) A consolidação do regime democrático em Cabo Verde

g) Relações externas de Cabo Verde no continente africano

h) Organizações políticas africanas e a sua dinâmica de interacção com


Cabo Verde

i) União Africana: Origem e Transformação

j) Integração regional africana: CEDEAO

k) Desafios da cooperação bilateral entre estados africanos


Governo provisório

Um governo provisório, também chamado de governo interino ou governo de transição,


é uma autoridade governamental de emergência criada para gerenciar uma transição
política, geralmente nos casos de países novos, ou após o colapso da administração
anterior. Governos provisórios são geralmente nomeados, e frequentemente surgem
durante ou depois de guerras civis ou estrangeiras.

Os governos provisórios mantêm o poder até que um novo governo possa ser nomeado
por um processo político regular, que geralmente é uma eleição.[1] Eles podem estar
envolvidos na definição da estrutura jurídica de regimes subsequentes, diretrizes
relacionadas a direitos humanos e liberdades políticas, estrutura da economia,
instituições governamentais e alinhamento internacional.[2] Os governos provisórios
diferem dos governos em exercício, que são responsáveis por governar dentro de um
sistema parlamentar estabelecido e servir como marcadores de posição após uma moção
de desconfiança, ou após a dissolução da coalizão governante.

Na opinião de Yossi Shain e Juan J. Linz, os governos provisórios podem ser


classificados em quatro grupos:[3]

Os governos provisórios revolucionários (quando o antigo regime é derrubado e o poder


pertence àqueles que o derrubaram).

Poder compartilhando governos provisórios (quando o poder é compartilhado entre o


ex-regime e aqueles que estão tentando mudá-lo).

Governos provisórios em exercício (quando o poder durante o período de transição


pertence ao antigo regime).

Governos provisórios internacionais (quando o poder durante o período de transição


pertence à comunidade internacional).

A criação de governos provisórios está frequentemente ligada à implementação da


justiça de transição.[4] As decisões relacionadas à justiça de transição podem
determinar quem está autorizado a participar de um governo provisório.[5]
Os primeiros governos provisórios foram criados para se preparar para o retorno da
regra real. Assembleias irregulares durante a Revolução Inglesa, como a Irlanda
Confederada (1641-49), foram descritas como "provisórias". A prática de usar o
"governo provisório" como parte de um nome formal pode ser atribuída ao governo de
Talleyrand na França em 1814. Os governos provisórios numerosos durante as
Revoluções de 1848 deram à palavra o seu significado moderno: Um governo liberal
estabelecido para preparar eleições. O governo provisório mais notável foi o Governo
Provisório da Rússia em 1917.

História

Com a abolição do comércio de escravos e a constante deterioração das condições


climáticas, Cabo Verde entrou em decadência e passou a viver com base numa
economia pobre, de subsistência. Europeus livres e escravos da costa africana fundiram-
se num só povo, o cabo-verdiano, com uma forma de estar e viver muito própria e o
crioulo emergiu como idioma da comunidade maioritariamente mestiça.

Em 1956, Amílcar Cabral criou o Partido Africano para a Independência da Guiné


e Cabo Verde (PAIGC), lutando contra o colonialismo e iniciando uma marcha para a
independência.

A 19 de Dezembro de 1974 foi assinado um acordo entre o PAIGC e Portugal,


instaurando-se um governo de transição em Cabo Verde. Este mesmo Governo
preparou as eleições para uma Assembleia Nacional Popular que em 5 de julho de 1975
proclamou a independência.

A demarcação cultural em relação a Portugal e a divulgação de ideias nacionalistas


conduziram à independência do arquipélago em julho de 1975.

Em 1991, na sequência das primeiras eleições multipartidárias realizadas no país, foi


instituída uma democracia parlamentar com todas as instituições de uma democracia
moderna. Hoje Cabo verde é um país com estabilidade e paz sociais, pelo que goza de
crédito junto de governos, empresas e instituições financeiras internacionais.

República de Cabo Verde


Lema: Unidade, Trabalho, Progresso

Hino nacional: Cântico da Liberdade

Governo República unitária semipresidencialista [2]

 - Presidente. Jorge Carlos Fonseca

 - Primeiro-ministro. Ulisses Correia e Silva

 Multipartidarismo

13 de janeiro de 1990 

Palácio Presidencial de Cabo Verde, Praia.

Cabo Verde é uma república semipresidencialista, no quadro de uma democracia


representativa.[2][23] Trata-se de uma das nações mais democráticas do mundo,
ocupando o 26.º do mundo, de acordo com o Índice de Democracia de 2012.[24]

A constituição nacional – adoptada em 1980 e revista em 1992, 1995 e 1999 – define os


princípios básicos de funcionamento do governo. O presidente é o chefe de estado e é
eleito por voto popular para um mandato de 5 anos. O primeiro-ministro é o chefe de
governo e propõe outros ministros e secretários de estado. O primeiro-ministro
nomeado pelo presidente e sujeito a aprovação da Assembleia Nacional, cujos membros
são eleitos por voto popular para mandatos de cinco anos. Existem três partidos que têm
assento na Assembleia Nacional: Partido Africano da Independência de Cabo Verde
(40), Movimento para a Democracia (30) e União Caboverdiana Independente e
Democrática (2)[25] e o novo Partido Popular, que se irá estrear nas eleições
presidenciais de 2016.

O sistema judicial é composto por um juiz do Supremo Tribunal de Justiça – cujos


membros são nomeados pelo Presidente da República, a Assembleia Nacional e o
Conselho da Magistratura – e os tribunais regionais. Há tribunais separados para ouvir
casos civis, constitucionais e penais.[25] [necessário esclarecer]

Cabo Verde segue uma política de não alinhamento e mantém relações de cooperação
com todos os estados. Angola, Brasil, China, Cuba, França, Alemanha, Portugal,
Espanha, Senegal, Rússia, Luxemburgo e Estados Unidos mantêm embaixadas na Praia.
O país está activamente interessado nos assuntos externos, especialmente em África.
[25]

O governo cabo-verdiano mantém relações bilaterais com alguns países lusófonos e


mantém uma participação em diversas organizações internacionais, incluindo a
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que Cabo Verde preside no biênio 2019-
2020. Cabo Verde é a sede mundial do Instituto Internacional da Língua Portuguesa,
vinculado à CPLP https://iilp.cplp.org/iilp.html Também participa em conferências
internacionais sobre questões políticas e económicas.[25] Desde o ano de 2007 que
Cabo Verde tem um estatuto de parceria especial[26] com a União Europeia, no âmbito
do Acordo de Cotonou, e poderá vir a solicitar adesão especial, até porque o escudo
cabo-verdiano se encontra indexado ao euro.[27]

Divisão administrativa de Cabo Verde

A capital de Cabo Verde é a cidade da Praia na Ilha de Santiago que, juntamente com o
Mindelo, na Ilha de São Vicente, são as duas cidades principais do País. Até 2005, Cabo
Verde contava com dezessete concelhos. No primeiro semestre de 2005, foi aprovada
pela Assembleia Nacional cabo-verdiana a constituição de cinco novos concelhos,
resultando nos actuais 22 concelhos, distribuídos pelas 9 ilhas habitadas do arquipélago:

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