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O anel de Giges é uma história contada por Platão na República para discutir se o homem

agiria corretamente caso tivesse o poder de fazer maldade sem ser percebido. Num
diálogo do livro, Glauco discorda de Sócrates e insiste que justiça e virtude não são de fato
desejáveis em si mesmas. O importante é aparentar ser um homem justo e bondoso. Não
é necessário ser de fato.

Em apoio a sua afirmação, Glauco oferece a seguinte história que sugere que a única razão
pela qual as pessoas agem moralmente é que eles não têm o poder de se comportar de
outra forma. Basta retirar o medo da punição, e a pessoa “justa” e “injusta” se
comportará da mesma maneira: injustamente, imoralmente.

Giges e o anel

Em “A República” (380 a. C.) o filosofo grego Platão narra a lenda do pastor Giges e de seu
anel de invisibilidade.

Platão e a alegoria de Giges: “Quer conhecer o homem, dê-lhe o poder”.


Um dia, ao tentar resgatar seu rebanho que havia caído dentro de uma grande fenda após
um terremoto, Giges encontra o cadáver de gigante portando um anel em seu dedo. 

Giges é corrompido pela invisibilidade do anel.

Percebendo que ao girar o anel em seu dedo ele podia ficar invisível, Giges vai ao palácio
real, seduz a Rainha, mata o Rei, usurpa o trono e dá início a uma longa dinastia.  

Através da narrativa de Giges, Platão propõe o debate:

O homem é bom e ético por natureza ou apenas porque teme as consequências de ser
descoberto e julgado publicamente pelos seus atos? O que você faria se soubesse que
não seria julgado por nenhum de seus atos? 

Se você fosse invisível, o que você faria?

1- Você comeria no Shopping tudo aquilo que puder?

 
2- Você espiaria um vestiário (masculino ou femenino)?

3 – Você pegaria dinheiro de um banco?

4 – Você espionaria alguém?

5- ... e você? O que você faria?


Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

No modo subjuntivo, o pretérito imperfeito é utilizado para expressar desejos e


acontecimentos que são determinados por outros. Seu uso pode indicar uma ação do
presente, do passado ou do futuro.

Para os verbos regulares, os quais não sofrem alterações em seu radical, o pretérito
imperfeito do subjuntivo apresenta as seguintes terminações:

O pretérito imperfeito do subjuntivo é usado:

1. Para indicar dúvidas, desejos, incertezas, probabilidades e sentimentos:


 Quis que ele fosse feliz.
 Duvidaram que ela se casasse com um criminoso.

2. Para formar orações subordinadas condicionais, estando o verbo da oração principal


no futuro do pretérito:
 Eu falaria com ele se fosse você.
 Se eles pudessem, dormiriam o dia todo.
 O que você faria se estivesse sozinho em uma ilha deserta?
 “Se tu fosses tonel, como pareces, Eu te beberia agora de um só trago.” (Álvares de
Azevedo, 2000).

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