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Problema Económico
O problema económico, está relacionado com a necessidade de fazer escolhas que têm de ser feitas perante
o facto de existirem necessidades ilimitadas, por um lado, e, por outro, recursos escassos para as satisfazermos.
Logo é necessário hierarquizaras necessidades (colocá-las por ordem decrescente de importância) e decidir quais
as que vamos satisfazer e a ordem pela qual serão satisfeitas. É por isso que a economia também é dominada
por “ciência das escolhas”.
Racionalidade económica
A decisão económica obriga a uma gestão eficiente dos recursos, de acordo com o princípio da racionalidade
económica, ou seja, uma gestão que
procure obter a máxima satisfação
utilizando o mínimo dos recursos.
Custo de oportunidade
Estas decisões económicas implicam,
sempre, custos de oportunidade, ou seja, a
alternativa que se teve de sacrificar para se
obter esse bem, ou seja, o preço que se
teve de pagar quando, face à escassez de
recursos, foi necessário fazer uma opção.
Essa opção, considerada a + vantajosa e a +
racional, impõe um sacrifício relativamente
à satisfação de outras necessidades a que se
teve de renunciar.
Tipos de consumo
Os preços
Quando os preços são baixos, maior será a nossa propensão para consumir, verificando-se o contrário
quando os preços são mais altos. Há, no entanto, que considerar o nível de rendimento que influencia também
o consumo: quando se verifica um aumento dos preços mantendo-se o rendimento, diminui a capacidade
aquisitiva dos consumidores e, consequentemente, o consumo.
A variação dos preços, associada a variações não proporcionais do rendimento, afeta de modo diverso os
consumos essências e supérfluos. O aumento dos preços, quando não é acompanhado por um aumento
proporcional do rendimento, irá reduzir principalmente os consumos supérfluos pois os consumidores terão de
gastar uma maior fatia do seu rendimento nos consumos essências. A diminuição dos preços, mantendo-se o
nível de rendimento, possibilita um aumento dos consumos supérfluos.
A inovação tecnológica
A inovação tecnológica origina novos bens que geram grande apetência por parte dos consumidores.
O crédito bancário
Através de empréstimos contraídos junto dos bancos, os consumidores terão mais dinheiro disponível para
consumir.
Fatores extraeconómicos
A moda, a cultura, a tradição, a publicidade, as marcas constituem fatores extraeconómicos de carácter
sociocultural que se refletem no consumo. Adquirir produtos que estão na moda ou comprar produtos de marca
que conferem esse estatuto social são exemplo da influência dos fatores extraeconómicos no consumo.
Estrutura do consumo
Estrutura do consumo – Repartição das despesas de consumo das famílias pelos diferentes grupos de bens de
consumo.
Coeficiente Orçamental – Percentagem de uma classe de despesas de consumo em relação ao total das
despesas de consumo de uma família.
Ex: Uma família recebe no total 1000€, e gasta em vestuário 70€, o coeficiente orçamental dessa família em
70
vestuário vai ser calculado ( ×100=7 %)
1000
Lei de Engel – Quando menor o rendimento de uma família, maior será o coeficiente orçamental relativo às
despesas de alimentação.
Esta lei pode ser adaptada a outras situações. Serve também para comparar níveis de desenvolvimento entre
países ou níveis de vida de estratos sociais diferente, níveis de rendimento em períodos diferentes, etc…
Numa sociedade de consumo consome-se por impulso, sem critérios, de forma excessiva, irracional e com
desperdício – o chamado consumismo.
Consumerismo – é o resultado da intervenção social dos indivíduos, através de movimentos que procuram
promover práticas de consumo equilibradas, de forma a evitar os comportamentos desviantes característicos do
consumismo. É então um consumo racional, controlado, seletivo, baseado em valores sociais e ambientais e no
respeito pelas gerações futuras.
O consumerismo privilegia a informação e a educação dos consumidores, levando-os a agir de forma
consciente e racional.
O consumidor enquanto agente social deve assumir um conjunto de deveres:
Ter uma consciência crítica, informando-se sobre o que está a comprar e analisando a relação preço-
qualidade dos bens e serviços;
Ter consciência ambiental, compreendendo o impacto das suas práticas de consumo no ambiente e a
necessidade de proteção dos recursos naturais;
O dever de solidariedade, entendendo a interligação das ações individuais e que os atos de cada um podem
prejudicar todos.