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Diferenças de Género
SEXO: De uma forma geral os sociólogos utilizam o termo sexo referir as diferenças anatómicas
e fisiológicas que definem o corpo masculino e feminino.
Para outros o nível de agressividade entre os géneros varia muito de ultura para cultura, o que
não sustente totalmente a base biológica da dieferença, que tem como suporte estudos do
comportamento animal , ignorando os indícios antropológicos e históricos do comportamento
humano. Por outro lado afirmam, a importâncias dos factores culturais generalizados, podem
sustentar a sua importância em relação ao resultado observado, ignorando o papel vital da
interacção social naformação do cmportamenrto humano.
Sociabilização do Género
Outro caminho a seguir na compreensão da origem das diferenças de género é a socialização
do género, em que os agentes sociais , família, escola, meios de comunicação, são
determinantes neste processo.
Comportamento desviante: préticas que não correspondem ao papel e identidade do seu sexo
biológico.
Muitos autores defenbden qua a interpretação rígida dos papeis sexuais e da socialização do
género não é um processo harmonioso: diferentes agentes como a família, a escola, os grupos
de amigos, podem entrar em conflito entre si.
Por outro lado as doutrinas da socialização ignoram a acpacidade dos indivíduos de rejeitar ou
modificar as expectativa sociais que envolvem os seus papeis sexuais, quer pela rejeiçãop da
heterossexualidade, quer pela mistura de elementos masculinos e femininos, ou ainda com
recurso a processo de ruptura, explicita(afrontasmento das normas com recuros a
comportamento de provocação e afirmação ou implicita com recurso a processos de fantasia
em conflito com a sua prática actual .
Os seres humanos não são objectos passivos de uma programação social do género, as pessoas
são agentes activos que cria e modificam os papeis que lhes são atribuídos. As influências
sociais na identidade de género fluem por canais muito diversificados que definem padrões
muito dificeis de ultrapassar mesmo por aqueles que os contestam.
Abordagens Funcionalistas
A abordagem funcionalista vê a sociedade com o um sistema de partes interligadas que,
quando em equilíbrio, funcionam de modo harmonioso para gerar solidariedade social.
Seundo erstas perspectivas as diferenças de género contribuem para a estabilidade e
integração sociais.
Os autores desta escola de pensamento afirmam que a divisão do trabalho entre os homens e
as mulherestem uma base biológica. Para George Murdock a divisão de tarefas entre os
homens e as mulheres, não sendo o resultado de uma “programação” biológica corresponde a
uma solução mais lógica para a organização da sociedade.
Abordagens Femininistas
A procura de explicações para as desigualdades de género constitui a preocupação central das
teorias femininistas, embora as auas autoras se preocupem com a posição desigual das
mulheres na totalidade da sociedade, apresentando argumentos divergentes em algins pontos.
Distinguiremos três escolas femininistas: liberal, radical e negro.
Femininismo Liberal: Esta escola procura as explicações para as desigualdades de género nos
comportamentos sociais e culturais. Assim, não concebem que estass desigualdades resultem
de um sistema ou estrutura maior. Concentrando-se no estudo de de diversos afctores que
para ela contribuem contribuem. Tendem a concentrar as suas energias na promoção da
igualdade de oportunidades no sistem existente, introduzindo-lhe reformas gradualmente. As
suas criticas defendem que este processo não atinge as origens da desigualdade e de nã
reconhecerem a natureza sistémica da opressão das mulheres na sociedade.
Femininismo Radical: Assenta na crença de que os homens são responsáveis pela exploração
das mulheres e que beneficiam deste facto. O sei objecto de reflexão principal é o patriarcado
- o domínio sistemático dos homens sobre as mulheres – um fenómeno universal que tem
existido ao longo do tempo em múltiplas culturas, e que se manifesta pela exploração das
mulheres no trabalho doméstico gratuito, negção de acessso à educação e cargos de poder.
Para Shulamith Firestone a capacidade das mulheres de dar à luz, tornou-as materialmente
dependentes dos homens, qie aporveitaram esta “desigualdade biológica” para estabelecer os
princípios da família nuclear o que implica que a emancipação da mulher só se fará pela
abolição da família e das realações de poder que a caracterizam.
Paar outras feministas a violência masculina sobre as mulheres é a razão fundamental para a
supremacia masculina. Assim a violência doméstica, a violação e o assédio sexual, são
expressões de uma opressão sistemática das mulheres, que envolvem até a comunicação não
verbal, padrões de audiçãoe interrupção e bem-estar em público. Segundo esta corrente as
normas sociais e culturais que realçam um corpo elegante e uma atitude carinhosa para com
os homens, contribuem para a «objectificação» das mulheres e para perpetuar a sua
subordinação aos homens.
Silvya Walby: Entende que o patriarcado (sistema de estrturas e práticas sociais onde os
homens dominam, oprim em e exploram as mulheres) é uma ferramenta fundamental para a
a interpretação da desigualdade de género apesar de ter sofrido mudanças ao longo da
histgória e a possibilidade de haver diferenças ao nível das etnias e classes sociais. Para esta
autora o pratriarcado eo capitalismo são dois sistems distintos que interagem, umas vezes
harmoniosamente, outras sob tensão. Walby identiificou seis estruturas atrvés das quais ele
exerce a sua acção:
As provas empíricas sobre a desigualdade de género revelam a base de «um campo organizado
de prática humana e de relações sociais» através do qual as mulheres têm sido mantidas em
posições subordinadas. Na sociedades capitalistas ocidentaisas relações de género continuam
a ser definidas pelo poder patriarcal tendo em visto o designio derradeiro. O domínio dos
homens sobre as mulheres.
Hierarquia de Género
Connell acredita que existem muitas expressões diferentes da masculinidade e da feminilidade
que se oprganizam nas sociedades de numa hierarquia orientada `volta de uma premissa
definida: o domínio dos homens sobre as mulheres. Para definir esta hierarquia utiliza «tipos
ideais» estilizados de masulinidade e feminilidade. No topo está a masculinidade hegemónica
que domina todas as outras masculinidades e feminilidades na sociedade. Esta hegemonia não
resulat da força brutra mas de uma dinâmica cultural que se estende ao campo da vida
provada e social, que se afirma através de canais como a educação e os meios de
comunicação, que esta´associada à heterossexualidade e ao casamento, mas também à
autoridade, ao salário, à força e à resistência física. No nível seguinte encontramos a
masculinidade que tirando proveito da ordem patriarcal não conseguindo um posição
hegemónica tiram partido da sua posição dominante, sendo portanto classificados como
masculinidade cúmplice.
Para Connell há tendências de crise de género muito fortes, que assumen três formas:
1. Crise da institucionalização: a legitimidade da dominação masculina está a enfraquecer
devido à legislação relativa ao divórcio, à violência doméstica e à violação e devido a
questões económicas, como os iompostos e as pensões.
2. Crise da Sexualidade: a heterossexulaidade hegemónica é menos dominanrte por
pressão cada vez maior da sexulaidade das mulheres e dos homossexuais.
3. Crise da Formação de Interesses: emergência de novos fundamentos dos interesses
sociais que contradizem a ordem do género existente – os direitos das mulheres
casadas, os movimentos gay e o cresimento das atitudes anti-sexistas entre os
homens.
Masculinidades em transformação
Para além de Connell muitos outros autores consideram que as mudanças profundas que se
estão a observar nas sociedades modernas, quer económicas que sociais estã a provocar uma
crise demasculinidade. A perda da segurança que o homem comum gozava proporcionada
pelos colegasd e trabalho, pela família e pela sociedae como um tododeixam-no inseguro em
relação a si e ao seu papel na sociedade.
Desemprego
Sara Willot e Christine Griffin estuadaram a «crise da masculinidade» num grupo de homens
desempregados, proveniemtes de uma área com uma taxa de desemprego elevado, e com
restrições económicas e sociais, com pouca esperança e reencontrar um emprego estável. Para
estes homens todos eles provenientes da classe trabalhadora a concepção de masculinidade
estava asssociada a ideia de «sair de casa» e voltar com o dinheiro suficiente para qua a família
não dependesse do Estado. Pesar destes factos as ivestigadoras verificaram que este handicap
não afectou as relações de poder entre homens e mulheres, por outras palavras não havia
«crise de masculinidade» mas apenas a um enfraquecimento de certos elementos inerentes à
amscilinidade tradicional.
Criminalidade
Num estudo de Beatrix Campbell sobre o comportamentos violentos dos jovens nalgumas
cidades sugeriu que estes estava relacionados com a mudança do papel dos homens nas
sociedades modernas. No passado os jovens tinha um conjunto de objectivos bem definidos na
vida: conseguir um emprego fidedigni e ser o sustento da família; que nas actuais
circunstâncias será muitio dificil de alcançar. Por outro lado as mulheres tornam-se mais
independentes do que era habitual e não precisam de um homem para conseguir determinado
estatuto na sociedade. Toda estas circunstâncias conduzem a uma deterioração social em
espiral.
Como alternativa teremos o «homem novo», quie começoa a aparecer com maior frequência
na publicidade dos anos 80, que demonstra a sua masculinidade através da sensibilidade nas
suas atitudes para com as mulheres e as crianças, pondo em evidência uma paternidade que
se manifesta através da educação e afectividade. Pode ser representado como ojecto sexual
como as mulheres.
Sexualidade humana
Há no entanto uma coisa que distingue claramente os seres humanos dos animais: o seu
comportamento sexual é significativo, sendo que a sua actividade sexual é mais do que um
acto biológico: é um acto simbólico que reflecte quem somos e as emoções que vivemos, pelo
que deve ser entendida de acordo com os significados sociais que os seres humanos lhe
atribuem.
Influências Sociais no C omportamento sexual
Em qualquer sociedade a heterossexualidade é a abse do casamento e da família, no entanto
existem igualmente inclinaçõse sexuais minoritárias, Judith Lorber distingue até dez
identidades sexuais diferentes: homem hetero, mulher hetero, mulher lésbica, homem
homossexual,mulher bissexual, homem bissexual, mulher travesti, homem travesti, mulher
transexual, homem transexual.
As práticas sexuais são ainda mais diversificadas oque levou Feud a classificar os seres
humanos como«polimorficamente preversos». Que correspondem a com portamentios
sexuais que ser seguidos mesmo quando são imorias ou ilegais. Consideremos algumas
possíveis: com pessoas do mersmo género e co pessoas de géneros diversos, com uma ou
mais pessoas simultâneamente, consigo mesma, com travestis, com transexuais, com recurso a
pornografia oui outros dispositivos sexuais, etc...
Em todas as sociedades existem normas sexuais que aprovam algumas práticas ao mesmo
tempo que desaconselham e condenam outras.
Nos nosso dias as atitudes tradicionais em relçação à sexualidade coexistem com atitudes mais
liberais que se desenvolveream especialmente na década de sessenta. Para alguma pessoas o
sexo pré-conjuga é um erro e desaprovam todas as formas de comportamentoexcepto as
práticas heterossexuais no casamento, emboar passando a aceitar a ideia de que o prazer
sexual é desejável e importante. Outras em contrapartida toleram ou aprovam activamente o
sexo pré-conjugal e mantem uma atitude tolerante em relação às restantes práticas sexuais, As
atitudes sexuais tronaram-se indubitavelmente mais permissivas na maioria dos países
ocidentais.
As suas conclusões foram surpreendentes.. Descobriu que 70% dos homens tinaham ido a
uma prostituta e que 84% tinham tido relações pré-conjugais. Todavia 40% dos homens
esperavamque as sua esposas fossem virgens para o casamento. 90% tinham praticado
masturbação e quase 60% experimentado sexo oral.
Quanto às mulheres cerca de 50% viveram experiências sexuais pré conjugais, emboar a
maioroa com os respctivos conjuges. Cerca de 60% haviam-se masturbado e a mesma
percentagem tivera contactos orais-genitais.
Só com a realização de um novo estudo por LILIAN Rubin, que entrevistou 1000 americanos,
com idades entre os 13 e os 48 anos, a fim de perceber as mudanças que se tinham verificado
nas atitudes sexuais nos ultimos trinta anos. Constatou-se que se tinha registado uma evolução
significativa: a iniação sexual estava a veriificar-se numa idade mais precoce do que nas
gerações anteriores; as práticas sexuais dos adolescentes tendiam a ser tão variadas e
completas quanto as dos adultos- Continuava a existir o padrão duplo, mas não era tão forte
como anteriormente. As muilheres esperam prazer sexual nas suas relações e procuram-no
activamente. Estas alterações implicaram que muitos homens sintam novos problemas: receio
de se sentirem inadequados e incapazes de satisfazer os desejos das mulheres de hoje.
Apesar de tudo os homens continuam a dominar a maioria das esferas na sociedade moderna
e são na generalidade mais violentos em relação às mulheres , usando esta violência para
controlo e subordinação das mulheres, Para alguns autores a msculinidade é tanto um fardo
como uma fonte de recompensa, sendo a sua sexualidade mais compulsiva do que satisfatória.
Homossexualidade
A homossexualidade, a orientação sexual ou os sentimentos afectivos entre pessoas do mesmo
sexo, existe em todas as culturas. Nalguma culturas não ocidentais são aceites e até
incentivadas em determinados grupos.
O termo homossexual foi utilizado pela primeira vez na década de sessenta do Sec. XIX e desde
então os homossexuais foram considerados como um tipo de pessoas distintas com uma
aberração sexual peculiar,e eram tidos como sujeitosd que sofriam de uma patologia biológica
que ameaçava a salubridade da sociedade comum.
Da intolerância total que justificava a pena de morte por actos «contr-natura» até aos dias
houve um longo percurso dos quia destacaremos algins momentos chave: a publicação do
estudo de Kinsey que alertava para a sua dimensão; em 1969 em Stonewall um episódio de
violência entre a comunidade gay e a polícia de Nova Iorque; por fim a parecimento da
epidemia de SIDA, devido ao elevado núimero de elementos da comunidade gay infectados.
Todos estes aspectos tornaram a homossexualidfade uma questão pública e debatida
abertamente.
Por outro lado os resultados obtidops nos The Social Organization of Sexuality põem em
questão as descobertas do estudo de Kinsey sobre a prevalência da homossexualidade.
Contrastando com os 37% de Kinsey, apenas 95 relataram ter tido um encontro homossexual
onde atingiram o orgasmo, e apenas 8% afirmaram ter desejos homossexuais e só 3%
declarou ter tido um encontro homossexual no ano anterior. Estes resultados resultam da
persistência de um estigma associado à homossexualidade, e a amostra não teve em conta a
distribuição dos homosssexuais nas grandes cidades.
Lesbianismo
A homossexualidade masculina é geralmente alvo de maior atenção que o lesbianismo. Os
grupos de lésbicas tenden a ser menios organizados do que as subculturas masculinas gay e
incluem um número menor de relações casuais. Embora haja uma cooperação estreita entre
homossexuais e lésbicas existem diferenças, especialmente quando as lésbicas se envolvem no
feminismo. Assim surgiu um grupo distinto de de feminiostas lésbicas que pormoveu a difusão
de valores femininos e desafiou a ortodoxia sexual masculina instituída. Muitas mulheres gay
consideram o lesbianismo não tanto como uma orientação sexual mas mais como um
compromisso e uma forma de solidariedade com outras mulheres – a n´vel políticoa , social e
pessoal.
Os gay tendem a rejeitar a imagem de efeminados que lhes está ssociada através de : o culto
de de uma efeminação extravagante; outra o esenvolvimento de uam imagem de macho com
exagero…
Uma aspecto chave da prostituição moderna é o facto de as mulheres e os seus clientes não se
conhecerem.
Prostituição na Actualidade
As prostiuttas vêm normalmente dos meios mais pobres mas a estas têm-se juntado um
número considerável de mulheres da classe média.
Uma decisão das Nações Unidas, ratificada em 1951, condena todos os indivíduos que
organizam ou vbenefiiciam da actividade da prostituição, mas não proíbe a prostituição.
A legislação relativa À prostuição varia de país para país, indo da proibição total, proibição
parcial (rua e infantil UK) outros kiecenciam oficialmente bordeis ou casa de sexo, Em Outubro
de 1999 o Parlamento Holandês a prostituição como profissão ofiicial.
A legislação que proíbe a prostituição raramente pune os clientes, pelo que estes não são
detidos nem acusados e as suas identidades omitidas nos processos em tribunal. Há muito
menos estudos sobre quem compra sexo do que sobre quem vende sexo e é raro alguém
sugerir que são indivíduos psicologicamente perturbados.
1. Os fujitivos: que saem de casa e não são procurados pelos pais ou que estão sempre a
fugir;
2. Os andarilhos: que vivendo com os pais passam a maior parte do tempo fora de casa;
3. Os abandonados: cujos pais são indiferentes ao que fazem os filhos ou que os
rejeitam.
O turismo sexual integra um pacote de prostituição infantil, Rtailândia e Filipinas. Este turismo
teve como origem o fornecimento de rpostitutas Às trpoas americanas durante as guerras da
coreia e Vietname Construção de «centros de repouso e lazer» na Tailândia, Filipinas,
Vietname, Coreia e Formosa que continuam a servir expedições regulares de turistas bem
como a militares instalados na região.
A OIT, num relatório de 1998, constatou que a prostituiçõa e o turismo sexual no Sudeste
Asiático adquiriu a dimensão de um sector comercial completamente desenvolvido devido ao
seu rápido crescimento nas últimas décadas. Apesar da crise este continua a prosperar
beneficiando do efeito das diferenças cambiais, por um lado, e do aumento do desemp+rego e
oportunidades que geram dificuldades económicas que levam a considerar as muheres e
crianças como excedentes.