Lupus é uma doença na qual não possui cura, mas para a grande maioria das
pessoas, o tratamento minimiza, resolve os sintomas, reduz a inflamação e ajuda a
restabelecer as funções do organismo que possam estar comprometidas. O tratamento sempre inclui remédios para regular as alterações imunológicas do Lúpus e de medicamentos gerais para regular alterações que a pessoa apresente em consequência da inflamação causada pela doença, como hipertensão, inchaço nas pernas, febre, dor. O tratamento depende do tipo de manifestação apresentada, conforme os níveis de intensidade e agressividade da doença e deve portanto, ser individualizado. Esses medicamentos que agem na modulação do sistema imunológico incluem os corticoides (cortisona), os antimaláricos e os imunossupressores.Os fotoprotetores são extremamente importantes e devem ser aplicados diariamente em todas as áreas expostas a claridade. Os sintomas mais leves podem ser tratados com analgésicos, anti-inflamatórios e/ou doses baixas dos corticoides. Pacientes grave, com rápida evolução, pode-se utilizar altas doses de glicocorticóide por via endovenosa. O uso da Cloroquina (ou hidroxicloroquina) está indicado tanto para as formas mais leves quanto nas mais graves e deve ser mantido mesmo que a doença esteja sob controle (remissão), pois auxiliam na manutenção da estabilidade.. Todavia a toma continua de certos medicamentos, por sua vez, pode causar uma série de efeitos colaterais como hipertensão arterial, osteoporose, cataratas ou diabetes, que trazem complicações adicionais. Estes e outros efeitos adversos eventuais devem ser minimizados através de uma gestão cuidada Manual informativo para o doente com Lupus da terapéutica, que só é possivel com um acompanhamento médico adequado e regular. Eventualmente poderão ser necessários, outros medicamentos para tratar as doenças associadas. Além do tratamento medicamentoso temos algumas medidas que devem ser adotadas como importante da abordagem terapêutica que são: a prática de atividade física que reduz risco cardiovascular e promove melhora da fadiga e da qualidade de vida. Repouso Adequado e alimentação saudável que ajuda a controlar os sintomas de cansaço excesso, dor nas articulações, queda de cabelo, problemas cardiovasculares e erupção pele, que são característicos dessa doença reumática que não é contagiosa. Proteção para a pele, considerando que a radiação ultravioleta é a principal causadora de fotossensibilidade e desencadeante das lesões cutâneas, protetores solares com FPS de, no mínimo, 5 devem ser utilizados em quantidade generosa pela manhã e reaplicados mais de uma vez ao dia. O uso de bloqueadores solares de amplo espectro pode trazer benefício adicional pela capacidade de proteção contra UV-A em algumas lesões cutâneas, como as lesões subagudas, bem como no melhor prognóstico. Evitar tabagismo: além de ser fator de risco para aterosderose, diminui a eficácia dos antimaláricos, favorece o a manutenção ou a piora das lesões cutâneas e por fim o controle rigoroso dos fatores de risco cardiovascular: glicemia, hipertensão arterial, dislipidemia e obesidade Todas as pessoas que têm essas doenças necessitam de um acompanhamento prolongado e cuidados específicos que devem ser seguidos durante a vida toda.