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aplicar? Entende-se que a CLT deve ser aplicada, por conter norma específica
sobre direito processual do trabalho.
! Ocorre que tal norma não pode ser utilizada caso o Magistrado
esteja no local em que será realizada a audiência, praticando outro
ato processual. Pode ocorrer de uma audiência trabalhista atrasar
em decorrência de outra, na qual foram ouvidas diversas
testemunhas. Mesmo que a audiência atrase mais de 15 (quinze)
minutos, não poderá a parte se retirar, sob alegação de aplicação do
art. 815 da CLT, pois nesse caso o Magistrado está na sede do juízo
realizando outro ato processual.
Audiência una: o art. 849 da CLT prevê a audiência una para todos os
procedimentos trabalhistas (ordinário, sumário e sumaríssimo), de maneira a
imprimir maior celeridade aos feitos. Trata-se de mais uma técnica utilizada
pelo legislador trabalhista, que preferiu não dividir os atos em duas audiências,
como ocorre no rito ordinário do CPC, no qual se tem a audiência de
conciliação/mediação e a audiência de instrução. O dispositivo celetista
mencionado também dispõe que havendo força maior, poderá o Juiz fracionar o
ato, o que geralmente ocorre quando alguma testemunha falta ou é designada
perícia técnica. Nessas situações, o fracionamento é imperioso, não sendo
possível a continuidade dos atos processuais.
Fases da audiência;
Sobre o comparecimento das partes, dispõe o art. 843 da CLT, que deverão
apresentar-se pessoalmente, sendo que as pessoas jurídicas deverão fazer-se
representar por gerente ou preposto. Nas ações plúrimas ou nas ações de
cumprimento, os reclamantes, por serem em número considerável, poderão ser
representados por comissão de trabalhadores ou pelo Sindicato.
Reclamante;
Reclamado;
Busca pela verdade real: Não se pode mais afirmar que o processo civil
(também o processo do trabalho) se vale da verdade formal, enquanto o
processo penal se vale da verdade real, uma vez que a doutrina e
jurisprudência atualmente são unânimes em afirmar que o processo, seja civil,
trabalhista, penal, etc., é um instrumento do Estado para o descobrimento da
verdade, daquilo que realmente ocorreu no mundo dos fatos. Assim, não se
pode mais aceitar a postura passiva dos Magistrados, que por muitos anos
décadas apenas aguardaram as provas serem trazidas pelas partes. A mudança
de paradigma em relação ao tema fez com que o Juiz passasse a desempenhar
uma função ainda mais ativa, também no tocante à produção das provas, em
especial, através dos seus poderes instrutórios, previstos no art. 370 do
CPC/15, que permite a ele produzir a prova que entender necessária ao
descobrimento da verdade. Assim deve ser vista a atuação jurisdicional, sempre
buscando a verdade real.
objeto e outros aspectos relevantes para o exame técnico, assim como a oitiva
das partes e testemunhas. O princípio em análise possui inegável importância
para a celeridade e efetividade processuais.
Objeto de prova;
Como regra geral, a prova incide sobre os fatos que são narrados pelas
partes. Assim, em demanda visando ao reconhecimento do vínculo de emprego,
deverão ser provadas a subordinação, a onerosidade, a habitualidade e a
pessoalidade, requisitos dispostos no art. 3º da CLT. Se não restar provado qualquer
dos requisitos, a pretensão será julgada improcedente. Contudo, não são todos os
fatos que devem ser provados, já que alguns são de antemão excluídos pelo
legislador, nos termos do art. 374 do CPC/15, tais como os fatos: notórios,
afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária, admitidos no
processo como incontroversos e em cujo favor milita presunção de existência
ou de veracidade.
testemunha em processo movido por José em face da empresa “Alfa”, será João
suspeito se também estiver movendo ação em face da mesma empresa? E se já tiver
ajuizada demanda anteriormente?
Ao analisar a situação, o TST levou em consideração diversas premissas:
Não se pode presumir que a testemunha será suspeita apenas por ter movido
ação em face da mesma empresa, isto é, presume-se que aquele contará a
verdade e não o contrário.
Com base nessas premissas, o TST editou a Súmula n. 357, cuja redação
destaca a ausência de suspeição da testemunha nas situações versadas. Caberá, por
óbvio, ao Juiz do Trabalho verificar se não existe uma “troca de favores” entre
reclamante e testemunha. Se chegar a essa conclusão, poderá dispensar a
testemunha ou ouvi-la apenas como informante.
Prova documental;
Cartões de ponto: Dispõe o art. 74, §2º, da CLT que os estabelecimentos com
mais de 10 (dez) empregados deverão possuir sistema de registro de
frequência dos empregados, que anotará os horários de entrada e saída, bem
como de intervalos, de forma que se possa posteriormente verificar se as
normas sobre limite de jornada de trabalho e intervalos estão sendo cumpridas,
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Direito Processual do Trabalho Teoria e Questões
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Prova pericial;
para o art. 195, §2º, da CLT, que trata da análise sobre insalubridade e
periculosidade. Como exemplo de situações em que a perícia é aconselhável, tem-se
as demandas em que se busca indenização por acidente de trabalho, ocasião em que
geralmente é discutida a incapacidade para o trabalho; e pedidos de equiparação
salarial, em que é necessária a prova das atribuições e a semelhança delas para com
o paradigma.
! Por vezes a perícia não pode mais ser realizada, sendo substituída
por outros meios de prova, como pode ocorrer na mudança do local
de trabalho ou dos equipamentos nele existentes, em demanda em
que se requer o reconhecimento de insalubridade. A perícia não
serve para atestar a ocorrência dos agentes insalubres, pois a
modificação do ambiente de trabalho impede a análise pericial, já
que diferente daquele em que laborava o reclamante. Nessa
Para finalizar o estudo da prova pericial, há que se destacar que o Novo CPC
criou uma figura diferente, mais simples de perícia, que consta no art. 464, §2º a 4º
do CPC/15, denominado de “prova técnica simplificada”, que é a oitiva de um
especialista pelo Juiz.
Ônus da prova;
Em uma demanda, diversos são os fatos e alegações levadas aos autos pelo
autor e réu, sendo que os fatos, regra geral, precisam ser provados para que possam
embasar uma sentença favorável, salvo as exceções do art. 374 do CPC/15.
Aquela parte que leva aos autos um fato ou alegação possui o ônus de
prová-lo, isto é, possui o encargo de prová-lo se quiser ver sua pretensão reconhecida
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em juízo. Caso consiga comprovar aquele fato, estará livre desse encargo (peso), o
que certamente acarretará uma sentença favorável. Caso não consiga provar tal fato,
a improcedência certamente será o seu destino.
Talvez um dos mais conhecidos dispositivos do CPC\73 seja o art. 333, que
trata da distribuição do ônus da prova. Segundo o dispositivo do antigo código, cabe
ao autor a prova dos fatos constitutivos e ao réu a prova dos extintivos, modificativos
e impeditivos. Na CLT, temos um dispositivo mais simples, mas que no fundo traduz a
mesma regra do “primo mais requintado”, que é o art. 818 da Consolidação, que
afirma ser o ônus da prova da parte que alegar o fato.
No Novo CPC, o art. 333 foi substituído pelo art. 373, que continua a trazer
a mesma regra sobre distribuição do ônus da prova, com a célebre divisão entre fatos
constitutivos, extintivos, modificativos e impeditivos, conforme pode ser verificado
abaixo, nos incisos I e II do seu caput.
Os demais institutos relacionados às provas, que constam nos parágrafos
do art. 373 do NCPC, devem ser analisados em separado, já que a IN nº 39\16 do
TST entendeu por aplicar os §§1º e 2º, que tratam da distribuição dinâmica do
ônus da prova e por não aplicar os §§3º e 4º do mesmo artigo, que tratam da
distribuição do ônus da prova por convenção das partes.
1. A decisão que distribui o ônus de forma diversa do que consta nos incisos
I e II deve ser fundamentada, pois o Magistrado deve demonstrar que
motivos o levaram a decidir por não aplicar a regra geral (teoria
estática), qual seria a dificuldade na produção da prova, até para ser
analisado se a aplicação da teoria gera maior desequilíbrio do que busca
evitar;
SENTENÇA;
Como dito e nos termos do §1º do art. 203 do CPC/15, a sentença pode por
fim ao processo com ou sem resolução do mérito, nos termos dos arts. 485 e 487 do
Novo Código, sendo que na primeira hipótese (sem resolução) temos tipicamente a
existência de vícios processuais que impedem o Juiz de analisar os pedidos
formulados pelas partes. Como exemplos de vícios que constam no art. 485 do
CPC/15 temos a litispendência, coisa julgada, perempção, dentre outros. Também é
uma situação que gera a extinção sem resolução do mérito a desistência da ação, que
não é um vício processual, mas impede a análise dos pedidos por opção do autor.
Já quando presentes os pressupostos processuais e condições da ação, o
Juiz analisará os pedidos formulados pelas partes, dizendo se são procedentes ou
improcedentes. Na hipótese, decidirá de acordo com o art. 487 do CPC/15 que traz as
hipóteses de extinção com resolução do mérito.
Classificação;
(s) formulado (s) pelo autor. Nas terminativas, ocorre alguma das hipóteses do
art. 485 do CPC/15, sendo que o mérito não é julgado, isto é, o processo é
extinto sem resolução do pedido formulado pelo autor.
Diversos aspectos formais devem ser lembrados para que a sentença seja
válida e produza os seus efeitos. O primeiro deles toca aos requisitos de forma,
previstos nos arts. 832 da CLT e 489 do CPC/15.
Importante que se diga que a sentença deve sempre mencionar o valor das
custas a serem pagas pelo vencido, conforme art. 789, §1º, da CLT, sendo que essas
deverão ser pagas no prazo do recurso, caso esse venha a ser interposto. O
pagamento daquele valor, bem como do depósito recursal, constituem o preparo,
pressuposto de admissibilidade recursal.
Além disso, o art. 832 da CLT sofreu alterações por meio da Lei nº
11.457/2007, que modificou o §4º e incluiu os §§ 5º, 6º e 7º, trazendo as seguintes
informações, sendo indispensável afirmar-se, à luz do dispositivo legal, que:
Conforme pode ser visto no inciso I do §1º do art. 489 do CPC/15, nenhum
órgão da Justiça do Trabalho poderá decidir, seja proferindo decisões interlocutórias,
seja sentenças ou acórdãos, sem analisar a situação em concreto que foi levada ao
Poder Judiciário. Decidir analisando a situação concreta significa dizer que o
Magistrado poderá dizer de que forma o artigo de lei, a súmula ou OJ do TST se
mostram aplicáveis naquela situação, de forma a que não será considerada
fundamentada a decisão que simplesmente indicar ou transcrever aquela norma
jurídica. De nada adiantará o Magistrado afirma que “o reclamante não possui direito
nos termos da súmula nº x”, ou que procedente o pedido conforme art. Y da CLT”. O
inciso I diz que o Magistrado deverá demonstrar a relação da norma jurídica com a
relação jurídica posta em juízo”.
Por sua vez, o inciso II trata da utilização de “termos jurídicos
indeterminados”, sem demonstração da sua incidência no caso concreto, como por
exemplo, “interesse público”, “ordem pública”. Uma sentença que negue ou conceda
um direito com base na existência de norma de ordem pública, deverá explicar o
Princípio da congruência;
iniciativa da parte.
Assim, se o autor foi ao Poder Judiciário para requerer danos materiais, não
pode o Magistrado deferir danos morais. Se o autor fixou os danos materiais em
R$10.000,00 (dez mil reais), não pode o Juiz condenar o réu ao pagamento de
quantia superior. Por fim, se foram formulados os pedidos de danos materiais e
morais, ambos devem ser analisados, mesmo que para serem indeferidos, mas não
pode haver omissão no julgamento dos referidos pedidos.
referida afirma que “Não há nulidade por julgamento "extra petita" da decisão que
deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da
CLT”.
CUSTAS PROCESSUAIS;
789, que fala o valor das custas e a sua base de cálculo no processo de conhecimento,
que é bem mais cobrado, se comparado ao processo de execução.
Por fim, vale a pena lembrar que o art. 5º, XXXVI, da CRFB/88 protege o
instituto ao afirmar que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico
perfeito e a coisa julgada”. Além disso, segundo dispõe o art. 966 do CPC/15, a ação
rescisória somente pode ser proposta para desconstituir a coisa julgada material que
se formou com um dos vícios descritos nos incisos daquele dispositivo, sendo
necessário, portanto, uma sentença definitiva (art. 487 do CPC/15) para que a ação
rescisória seja admitida.
RITO SUMÁRIO;
Será cabível quando o objeto do litígio for de até 2 (dois) salários mínimos
(Súmula n. 356 do TST);
Não há necessidade de expor o resumo dos depoimentos, bastante a conclusão
em relação à matéria de fato, de maneira que a ata seja bastante simplificada e
a audiência possa transcorrer mais rapidamente;
Em regra, não é cabível recurso em face da sentença proferida nesse rito, salvo
se houver violação à Constituição Federal. Nesse ponto reside a dúvida sobre o
recurso cabível:
RITO SUMARÍSSIMO;
Ações plúrimas: sendo a ação plúrima em seu polo ativo, isto é, havendo mais
de um autor, a soma das pretensões deverá ser inferior ou igual a 40
(quarenta) salários mínimos, para adequar-se ao rito, ou seja, não há que se
levar em consideração a pretensão de cada litigante, e sim, a sua soma.
Dissídios coletivos: tratando-se de dissídio coletivo, não há que se pensar em
procedimento sumaríssimo, uma vez que esse tipo de demanda possui rito
próprio, previsto na CLT e nos Regimentos Internos dos Tribunais, a ser
analisado em capítulo próprio da presente obra.
Revogação do rito sumário (Lei n. 5584/70): questão bastante polêmica
na doutrina e jurisprudência toca a saber se o rito sumário, previsto na Lei n.
5584/70 para as demandas de valor até 2 (dois) salários mínimos, foi revogada
ou não pelo novo rito, ou seja, se teria sido absorvido ou não pelo rito
sumaríssimo, já que esse trata das demandas até 40 (quarenta) salários
mínimos. A corrente majoritária afirma não ter havido revogação do rito
sumário, por inexistir qualquer previsão legal de revogação expressa e por
entender-se que os procedimentos não se excluem, podendo ser aplicados
perfeitamente.
Recurso de revista – Art. 896, §9º, da CLT: Somente será cabível o recurso
de revista quando a decisão do TRT afrontar entendimento consolidado em
Súmula do TST, súmula vinculante do STF ou violar a Constituição Federal.
! Destaque para a Súmula nº 442 do TST, que diz não caber sob
fundamento de violação à Orientação Jurisprudencial.
DICAS
Audiência Trabalhista
2. As audiências são realizadas nos dias úteis, das 8h às 18h, conforme art. 813
da CLT, não sendo válida a aplicação do art. 770 da CLT que diz que os atos
processuais são realizados das 6h às 20h, pois o primeiro dispositivo é
específico em relação ao segundo.
3. O Juiz possui previsão de atraso ao ato, ou seja, o Juiz pode se atrasar em até
15 minutos, conforme art. 815 da CLT, não podendo a parte se retirar dentro
desse período, sob pena de sofrer as consequências de sua ausência (art. 844
da CLT). Ocorre que tal previsão de atraso de 15 minutos não se aplica ao Juiz
que está na Justiça do Trabalho realizando outro ato processual, como outra
audiência de horário anterior. Na hipótese, pode ser que a sua audiência sofra
um atraso de 30, 40, 50 minutos ou mais, devendo aguardar o Juiz terminar a
outra audiência.
4. Nos termos da IN nº 39/16 do TST, não se aplica o art. 362, III do NCPC, que
trata do adiamento da audiência diante do atraso injustificado superior a 30
minutos. No processo do trabalho, se infelizmente ocorrer o atraso em virtude
de o Juiz estar realizando outra audiência, as partes deverão esperar, sem
adiamento do ato.
5. Além disso, a mesma Instrução Normativa deixa claro que não se aplicará o art.
334 do NCPC, que regulamenta a audiência de conciliação e mediação, uma vez
que a audiência continua a ser una, cabendo ao Juiz do Trabalho a realização
das tentativas de conciliação, nos termos dos arts. 846 e 850 da CLT.
6. As partes não podem se atrasar por falta de previsão legal. O legislador criou a
previsão legal para o Juiz, mas não o fez para as partes, que devem estar
presentes quando for realizado o pregão da sua audiência, sob pena de
aplicação do art. 844 do CPC. A ausência de previsão legal está estampada na
OJ nº 245 da SDI-1 do TST.
7. A audiência, pelo art. 849 da CLT, não deve ser fracionada, pois é una –
conciliação, instrução e julgamento – sendo uma das razões da celeridade
processual. Ocorre que, excepcionalmente, a audiência é fracionada por
situações que possam surgir no dia a dia, tais como: ausência justificada das
partes, ausência de testemunhas, necessidade de produção de prova pericial,
etc.
Provas
11.O primeiro ponto relacionado às provas é o objeto das provas, que são os fatos
controvertidos do processo. Se o fato é incontroverso, isto é, se sobre aquele
não pairam dúvidas, o mesmo é presumido verdadeiro, dispensando-se a
produção de qualquer prova. Fato controvertido é o fato duvidoso, que
necessita de provas para demonstração da verdade. Assim, se afirmo ter
sempre trabalhado em jornada extraordinária e a empresa afirma que nunca
prestei horas extras, estamos diante de um fato duvidoso, controvertido, que
será objeto de provas para demonstração da verdade, se houve ou não o
trabalho extraordinário.
12.O fato incontroverso não precisa ser provado, não será objeto de provas,
conforme deixa claro a Súmula nº 453 do TST ao analisar a desnecessidade de
prova pericial em uma hipótese específica de adicional de periculosidade, que é
o pagamento espontâneo de qualquer percentual à título daquele adicional.
14.Sobre os poderes instrutórios do Juiz, é sempre bom lembrar que o art. art.
370 do NCPC deixa claro que o destinatário da prova é o Juiz, que comanda a
produção da prova, deferindo de ofício a prova necessária e indeferindo as
desnecessárias, requeridas muitas vezes apenas para tumultuar e atrapalhar o
processo. Assim, somente será produzida a prova que o Juiz entender
necessária.
16.Sobre o ônus da prova, aplicam-se os artigos 818 da CLT e art. 373 do NCPC,
que em tese afirmam que a prova dos fatos incumbe à parte que o alegar. Os
fatos narrados pelo autor (reclamante) são os “constitutivos”, ao passo que o
réu (reclamado) alega os fatos “impeditivos”, “extintivos” e “modificativos”.
17.Um dos pontos mais importantes para concursos, quando a matéria é ônus da
prova, é a Súmula nº 338, III, do TST, que trata da apresentação dos cartões
de ponto uniformes ou britânicos, que são aqueles com os mesmos horários de
entrada e saída. Tais cartões de ponto são documentos presumidamente falsos,
devendo a reclamada ser penalizada ao junta-los. A pena a ser aplicada é a
inversão do ônus da prova, que passa a ser do empregador (que juntou os
cartões de ponto britânicos), cabendo a ele demonstrar que a jornada descrita
na petição inicial não é verdadeira. Caso não consiga desconstituir a jornada
que o reclamante narrou na peça inaugural, aquela será considerada
verdadeira.
19.A mesma instrução normativa diz que os §§3º e 4º do art. 373 do NCPC não se
aplicam ao processo do trabalho, ou seja, não temos a possibilidade de
modificar as regras sobre distribuição do ônus da prova por vontade das partes.
22.Iniciando os meios de prova (ou as provas em espécie), vamos nos lembrar das
diferenças existentes entre interrogatório e depoimento pessoal, já que ambos
incidem sobre as partes e se confundem em virtude do art. 385 do NCPC. O
interrogatório é determinado pelo Juiz, de ofício, visando o esclarecimento de
fatos e podendo ser realizado a qualquer momento do processo, por diversas
vezes. Já o depoimento pessoal das partes deve ser requerido pela parte
contrária, visando a confissão sobre fatos discutidos no processo, sendo
realizado uma única vez, na audiência.
25.Além disso, é sempre importante lembrar a Súmula n. 357 do TST, que diz
não ser suspeita a testemunha que litiga ou já litigou em face do mesmo
empregador.
27.No processo do trabalho, não há rol prévio de testemunhas, uma vez que não
existe intimação de testemunhas para comparecimento à audiência, salvo se
aquelas não comparecerem e a parte interessada (ou o próprio Juiz) requerer,
nos termos do art. 825 da CLT. Assim, no processo do trabalho, a regra é que as
testemunhas comparecerão à audiência independentemente de intimação ou
notificação.
28.É no rito sumaríssimo que o Juiz pode exigir da parte a prova do convite
formulado às testemunhas para deferir a intimação delas, conforme o art. 852-
H, § 3º, da CLT.
29.Para finalizar a prova testemunhal, não se aplica o art. 459 do NCPC que
permite a inquirição direta das testemunhas pelas partes, ou seja, que as
perguntas sejam feitas diretamente pela parte às testemunhas, sem ter o Juiz
como filtro. A regra não se aplica ao processo do trabalho, conforme art. 11 da
34.Já os honorários do assistente técnico serão pagos pela parte que o contratou,
uma vez que diante da uma faculdade das partes, conforme a Súmula n. 341
do TST.
35.O Juiz possui liberdade para a análise do laudo pericial, podendo ele concordar
ou discordar, determinar a produção de nova prova (2ª perícia), nos termos do
art. 479 do NCPC. Em qualquer hipótese, a decisão do Juiz deve ser
fundamentada, haja vista que o art. 93, IX, da CF/88 diz que toda decisão
judicial deve ser fundamentada, bem como o CPC prevê o livre convencimento
motivado do Juiz.
36.O NCPC cria uma “perícia mais simples”, que consta no art. 464, §2º a 4º,
denominada de prova técnica simplificada, que consiste na oitiva, pelo Juiz, de
um especialista na matéria em discussão.
40.Sendo reconhecido o justo motivo a que alude o art. 435 do NCPC, determinará
o Juiz a intimação da parte contrária para manifestação, nos termos do art. 437
do NCPC – prazo de 15 dias), sob pena de nulidade por ferimento ao princípio
do contraditório.
41.A prova documental pode ser juntada no recurso, nos termos da Súmula n. 8
do TST, desde que haja fundado motivo para a não juntada em momento
anterior ou se o documento fizer menção a fato posterior à sentença.
43.O término da fase de instrução faz com que sejam abertos os debates orais,
45.O art. 489 do NCPC trata das partes essenciais (obrigatórias) da sentença, que
são: relatório, fundamentação e dispositivo. O relatório é um resumo dos
principais acontecimentos do processo, enquanto a fundamentação é a análise
da causa de pedir e pedido formulados. O dispositivo, por fim, é a conclusão do
processo, que pode ser procedência, procedência parcial ou improcedência dos
pedidos formulados.
47.A sentença que condena uma das empresas do grupo econômico (art. 2º, § 2º,
da CLT) pode ser objeto de execução em face de outra empresa do grupo,
mesmo que não tenha participado do processo, tendo em vista o cancelamento
da Súmula n. 205 do TST, que impedia tal conduta.
49.A sentença que extingue o processo homologando acordo, nos termos do art.
831 da CLT, produz coisa julgada na data da homologação, não sendo possível
a interposição de recursos pelas partes. Apenas a União pode recorrer,
conforme o art. 832 da CLT, tendo em vista o seu interesse nas contribuições
previdenciárias.
50.A sentença, conforme o art. 832 da CLT, fará menção obrigatória às custas
processuais, calculadas nos termos do art. 789 da CLT, no processo de
conhecimento, sendo que aquele valor será pago no prazo do recurso, caso
haja a interposição dele. Também deverá mencionar a natureza jurídica das
parcelas, de forma que se verifique a incidência ou não de contribuição
previdenciária.
53.Uma vez publicada a sentença, o Juiz não mais poderá alterá-la, por mais
errada que esteja, uma vez que o art. 494 do NCPC diz que o Juiz já cumpriu a
sua missão de prestar a tutela jurisdicional, sendo agora possível a modificação
do julgado pelo Tribunal, caso haja a interposição de recurso. Claro que há
exceções: havendo erro material, erro de cálculo, etc., a sentença poderá ser
modificada de ofício pelo Juiz ou a requerimento (não é recurso) da parte.
54.O NCPC traz uma importante exceção ao que foi dito acima, no art. 485, §7º,
que permite a reconsideração do Juiz quando for interposto recurso de sentença
terminativa, isto é, quando o feito for extinto sem resolução do mérito. Terá o
Juiz 5 (cinco) dias para reconsiderar ou não a sua sentença. Trata-se de
importante e nova exceção, que deve ser cobrada nos concursos e provas da
OAB.
55.O Juiz também poderá alterar a sentença por meio do julgamento do recurso de
embargos de declaração, previstos no art. 897-A da CLT, que é julgado por ele
mesmo, quando a parte alega a existência de obscuridade, contradição e
omissão no julgado.
56.Sobre a coisa julgada formal, temos que lembrar que está relacionada às
sentenças terminativas, que extinguem o processo sem resolução do mérito e
que impede a rediscussão da matéria e a prática de atos processuais no mesmo
processo. Não há impedimento ao reajuizamento da ação.
57.Já a coisa julgada material, prevista no art. 502 do NCPC, é a eficácia que torna
imutável e indiscutível a sentença não mais sujeita a recurso, ou seja, é a
decisão final, que analisou o mérito e não pode mais ser modificada, como
regra. A coisa julgada material é formada quando não é interposto recurso ou
quando não há mais tal possibilidade, por já terem sido esgotadas todas as
instâncias. A rediscussão da questão pela parte que entende ser injusta a
matéria é inviável.
59.Após o prazo da rescisória, a coisa julgada material passa a ser conhecida como
“coisa julgada soberana”, impossível de ser modificada ou desconstituída.
Rito Sumário
60.O rito sumário é aplicável às ações trabalhistas cujo valor da causa seja até 2
salários mínimos, conforme Lei 5584/70. Caso o valor da causa fixado pelo Juiz
não esteja em conformidade com o esperado pela parte, pode haver a
impugnação por meio de recurso de revisão, a ser interposto no prazo de 48
Rito sumaríssimo
67.Em relação ao pedido, deve ser certo, determinado e líquido, ou seja, indicar o
valor pedido, sob pena de arquivamento do processo e condenação ao
pagamento de custas processuais. Tal regra encontra respaldo no art. 852-B, §
1º, da CLT; é imposta para que a sentença seja líquida, diante da inexistência
de procedimento de liquidação de sentença em tal procedimento.
68.Também nos termos do art. 852-B, II, da CLT, deve o autor indicar o endereço
correto e completo do réu, sob pena de arquivamento, haja vista inexistir a
citação por edital em tal rito. A única forma de notificação do réu é a postal,
conforme o art. 841 da CLT. O Cuidado com o art. 852-B da CLT é no tocante
ao arquivamento do processo. Haverá realmente a extinção do feito sem
resolução do mérito, não sendo possível a intimação para correção do vício ou a
conversão do processo para outro procedimento.
71.Em relação à conciliação no rito sumaríssimo, dispõe o art. 852-E da CLT que
deve ser tentada em todos os momentos da audiência, o que significa dizer que
o Juiz deve tentar o acordo sempre, em todos os momentos, não apenas nos
dois momentos considerados obrigatórios no procedimento – início da audiência
e após as razões finais – conforme já estudado.
72.As questões incidentais são julgadas de plano pelo Magistrado, tal como as
alegações de litispendência, perempção, incompetência e outras que podem
surgir por meio da defesa apresentada pelo réu. Tal regra está no art. 852-G da
CLT.
76.A sentença do rito sumaríssimo não precisa ter relatório, já que tal requisito,
que é essencial nos demais ritos (Art. 489 do NCPC), é dispensado, nos termos
do art. 852-I da CLT.
AUDIÊNCIAS:
1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Analista Judiciário
– Oficial de Justiça
(A) a confissão deve ser acolhida porque o preposto, apesar de não ter a obrigação de
presenciar os fatos, deve ser gerente ou empregado da empresa reclamada.
(B) a impugnação deve ser acolhida, porque o preposto necessariamente deve ter
testemunhado os fatos que foram objeto do litígio.
(C) a confissão não deve ser acolhida porque se exige do preposto apenas o conhecimento dos
fatos e não os ter presenciado, bem como não precisa ser empregado em caso de pequeno ou
micro empresário.
(D) a lei processual trabalhista é omissa quanto ao preposto ter ou não testemunhado os
fatos, cabendo ao juiz adiar a audiência para que a empresa traga como representante para
depoimento outra pessoa que tenha presenciado os fatos.
(E) a confissão não deve ser acolhida em razão do contraditório, devendo o juiz adiar a
audiência para que o micro empresário Péricles, que tem conhecimento dos fatos, compareça
pessoalmente na audiência.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: A situação está prevista na Súmula nº 377 do TST, que prevê que o
preposto não precisa ser empregado quando o reclamado for micro ou pequeno empresário,
como na hipótese da questão. Assim, poderia ser o contador autônomo. Em relação a ter ou
não presenciado os fatos, o art. 843 da CLT apenas afirma que o preposto deve ter
conhecimento dos fatos, não havendo necessidade de que tenha presenciado.
2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Técnico Judiciário
- Área Administrativa
(A) será decretada a revelia na própria audiência, porque o atraso não foi superior a 30
minutos e o reclamante deveria ter esperado.
(B) independente do tempo do atraso não haverá consequência processual ao reclamante
porque o seu advogado estava presente e o representará, sendo realizada normalmente a
audiência.
(C) a audiência não deve ser adiada e o processo será arquivado diante da ausência do
reclamante.
(D) o juiz deverá designar outra audiência porque seu atraso foi superior a 15 minutos, saindo
intimados sobre a data da nova audiência a reclamada e o reclamante, este por seu advogado
presente.
(E) se o atraso fosse superior a 30 minutos a audiência deveria ser adiada, mas como foi de
apenas 20 minutos o processo deverá ser arquivado.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: Percebam que a audiência de Perseu não foi a primeira da pauta. Estava
marcada para as 13h sendo que as anteriores foram realizadas anteriormente, mas com
atraso. Assim, não podemos aplicar o art. 815 da CLT que autoriza as partes a se retirarem,
devendo aguardar até que seja realizado o pregão. Na hipótese, feito o pregão as 13h20m,
como o reclamante não estava presente, o processo será arquivado, ou seja, extinto sem
resolução do mérito, por aplicação do art. 844 da CLT.
3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Técnico Judiciário
- Área Administrativa
(A) 8 às 20 horas, com cinco horas seguidas, exceto quando houver matéria urgente.
(B) 8 às 18 horas, com cinco horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.
(C) 6 às 18 horas, com três horas seguidas, mesmo quando houver matéria urgente.
(D) 9 às 18 horas, com três horas seguidas, independente da urgência da matéria.
(E) 11 às 19 horas, com duas horas seguidas, ainda quando houver matéria urgente.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS: A regra sobre o horário de realização das audiências consta no art. 813 da
CLT, sendo das 8h às 18h, com no máximo 5 horas seguidas, salvo matéria urgente.
4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Analista Judiciário
- Área Judiciária
Zeus ajuizou reclamação trabalhista em face de seu empregador que tramita pelo rito
sumaríssimo, convidando verbalmente as suas testemunhas. Ocorre que, na audiência
designada, as testemunhas não compareceram e não houve nenhuma comprovação sobre o
convite feito às mesmas. No caso,
(A) as testemunhas deverão ser intimadas em razão do princípio da busca da verdade real,
impondo-se o adiamento da audiência.
(B) a audiência prosseguirá porque somente será deferida intimação de testemunha que,
comprovadamente convidada, deixar de comparecer.
(C) a audiência será adiada para outra data e as testemunhas deverão comparecer
espontaneamente, sob pena de pagamento de multa, além da preclusão da prova.
(D) no rito sumaríssimo não cabe condução coercitiva de testemunhas ou adiamento de
audiência por tal motivo, mas para garantir a paridade de tratamento, deverá o juiz encerrar a
instrução processual sem ouvir testemunhas da reclamada.
(E) as testemunhas deverão ser conduzidas coercitivamente uma vez que não se pode tolerar
o descumprimento do dever cívico de colaboração com a Justiça.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS: A questão traz uma das informações mais cobradas sobre o rito
sumaríssimo, que consta no art. 852-H, §3º da CLT, sobre a necessidade de prova do convite
feito às testemunhas faltantes, para que seja deferida a intimação das mesmas. Na hipótese,
como não houve prova do convite realizado, a audiência prosseguirá normalmente, com a
perda da prova pela parte que não conseguiu provar o convite realizado verbalmente às suas
testemunhas.
5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária
GABARITO: LETRA “D“. O art. 815 da CLT prevê uma tolerância de atraso do Juiz de até 15
minutos, ou seja, as partes devem aguardar aquele período de tempo caso o Juiz não esteja
no local de realização da audiência. Caso o Juiz não chegue naquele período, poderão se
retirar, fazendo constar o ocorrido em certidão, de forma que não sejam prejudicadas
posteriormente.
6. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária
O trabalhador Hércules convidou uma testemunha para depor em audiência UNA designada na
reclamação trabalhista movida em face da empresa Vênus de Millus S/A. No saguão do fórum,
após o pregão das partes, o reclamante resolveu não ingressar na sala de audiências da Vara
do Trabalho porque a sua testemunha não compareceu e a reclamada tinha trazido três
testemunhas. O representante da reclamada, ao verificar que Hércules se evadiu do local,
também não ingressou na sala de audiências. Nesse caso, o Juiz
a) não deverá arquivar nem aplicar a revelia visto que ausentes ambas as partes, julgando o
processo no estado em que se encontra.
b) deverá redesignar a audiência intimando ambas as partes para comparecimento, sob pena
de condução coercitiva e pagamento de multa.
c) deverá marcar nova audiência para que o trabalhador possa trazer suas testemunhas em
razão do devido processo legal.
d) deverá aplicar a revelia e consequente pena de confissão à reclamada ausente.
e) deverá arquivar a ação diante da ausência injustificada do reclamante.
7. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
c) Caso o juiz não houver comparecido em até dez minutos após a hora marcada para a
audiência, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das
audiências.
d) O não comparecimento do reclamado em Audiência Inicial ou Una importará em remarcação
da mesma por uma única vez, para garantir a ampla defesa e o contraditório, arcando a parte
ausente com multa fixada pelo juiz.
e) Terminada a apresentação da defesa do reclamado em audiência o juiz deverá suspender a
sessão e marcar nova audiência para que o reclamante possa apresentar sua réplica e indicar
as provas que pretende produzir, sob pena de nulidade processual.
GABARITO: LETRA “B“. A informação constante na letra “B” está totalmente adequada ao
art. 813 da CLT, que trata das formalidade para a realização das audiências. Informa o
dispositivo legal que aquelas serão realizadas das 8h às 18h, em dias úteis, não podendo
ultrapassar as 5 horas seguidas, salvo na hipótese de matéria urgente.
8. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São Luiz – MA Prova: Procurador
Municipal
GABARITO: LETRA “A“. Nos termos do art. 843 da CLT, Camilo atuou corretamente, já que
em situações urgentes e graves, como na hipótese, poderá o reclamante ser representado por
empregado da categoria ou da mesma empresa, não havendo necessidade de informação
prévia à Justiça do Trabalho. O colega de trabalho justificará a ausência, evitando o
arquivamento do processo.
Hermes ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa Olympikus Serviços Gráficos S/A
postulando o pagamento de salários em atraso e 13° salário. Na primeira audiência UNA, a
reclamada compareceu com seu advogado e o reclamante não compareceu por motivo de
doença, mas fez-se representar por colega de trabalho da mesma profissão, acompanhado de
advogado. Não havendo nenhuma proposta de conciliação, o Juiz recebeu a contestação da
reclamada e designou uma audiência de instrução, ficando a reclamada intimada para
comparecimento na audiência em prosseguimento para depor, sob a pena cominada em lei e o
reclamante intimado pessoalmente por via postal com a mesma cominação. Na audiência de
instrução, a reclamada compareceu com seu advogado, mas o reclamante não compareceu e
seu advogado presente não apresentou nenhuma justificativa para a sua ausência. Nessa
situação, conforme dispositivos processuais contidos na Consolidação das Leis do Trabalho e
entendimento sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, o Juiz
a) não poderia arquivar o processo na primeira audiência e deveria aplicar a pena de confissão
quanto à matéria de fato ao reclamante ausente na segunda audiência, visto que,
expressamente intimado com aquela cominação, não compareceu à audiência de
prosseguimento, na qual deveria depor.
b) deveria ter arquivado o processo já na primeira audiência em face da ausência do
reclamante.
c) não poderia ter recebido a contestação da reclamada por irregularidade de representação do
reclamante.
d) poderia receber a contestação e designar audiência de instrução, mas constatada a ausência
do reclamante na segunda audiência deveria arquivar o processo, aplicando multa por
litigância de má-fé ao reclamante.
e) deveria ter adiado a primeira audiência aplicando multa para o reclamante ausente, mas
não poderia receber a contestação da reclamada e designar audiência de instrução.
GABARITO: LETRA “A“. As informações constantes na letra “A” estão corretas à luz do art.
843 da CLT, que prevê a possibilidade de outro empregado da mesma profissão comparecer
para justificar a ausência do reclamante por motivo sério (no caso, doença), bem como da
Súmula nº 9 do TST, que diz ser aplicável a pena de confissão, não havendo o arquivamento
no processo na hipótese, já que a defesa foi apresentada na primeira audiência e o reclamante
foi intimado expressamente para depor na audiência em prosseguimento.
10.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Audiências; )
b) caso o reclamante não compareça na audiência inaugural, mesmo presente seu advogado,
deverá necessariamente ser adiada a sessão.
c) é facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que
tenha conhecimento do fato, mas cujas declarações não obrigarão o proponente.
d) aberta a audiência, o Juiz proporá a conciliação, sendo que se não houver acordo, o
reclamado poderá apresentar defesa oral no tempo máximo de 10 (dez) minutos.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A informação contida na letra “E”, de que as partes
devem comparecer à audiência independentemente de seus representantes, encontra-se no
art. 843 da CLT, assim redigido:
Percebam que as exceções se encontram nas ações plúrimas e nas ações de cumprimento,
pois nessas o número de autores, em especial, poderia impedir ou atrapalhar a própria
realização da audiência. Imagine uma ação ajuizada por 100 reclamantes. Seria impossível a
presença e participação de todos na mesma audiência. Vejamos as demais alternativas:
Letra “A”: errada, pois o art. 848 da CLT diz que o interrogatório será realizado e, em seguida,
serão ouvidas as testemunhas, peritos e assistentes.
Letra “B”: errada, pois a ausência do reclamante, mesmo presente o seu Advogado, importará
no arquivamento no processo, conforme art. 844 da CLT.
Letra “C”: errada, pois as informações prestadas pelo preposto vinculam a parte, conforme art.
843, §1º, da CLT.
Letra “D”: errada, pois o art. 847 da CLT prevê a apresentação da defesa no prazo de até 20
minutos.
11.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Audiências; )
Sobre as audiências trabalhistas, com base nas normas aplicáveis, é correto afirmar:
c) As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz, não podendo ser reinquiridas a
requerimento das partes ou advogados.
d) O juiz, à hora marcada, declarará aberta a audiência, sendo feita pelo chefe de secretaria
ou escrivão a chamada das partes, havendo uma tolerância de até 15 minutos após a hora
marcada.
e) Estas serão públicas e realizar-se-ão em dias úteis, entre 8 e 18 horas, não podendo
ultrapassar 5 horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A informação trazida pela FCC na alternativa “E”,
considerada correta, é cópia fiel do art. 813 da CLT, que deve ser memorizado pelo candidato,
pois muitas vezes cobrado nos concursos trabalhistas:
Letra “A”: errada, pois o art. 844 da CLT diz que a ausência do reclamante importa em
arquivamento. Na verdade, a revelia surge pela ausência injustificada do reclamado.
Letra “B”: errada, pois o art. 843 da CLT prevê a possibilidade de representação das partes,
ora por empregados da mesma categoria ou sindicato ou por preposto.
Letra “C”: errada, pois as testemunhas e partes podem ser reinquiridas conforme o art. 820 da
CLT.
Letra “D”: errada, pois a OJ nº 245, da SDI-1, do TST não prevê tolerância para o atraso das
partes.
12.( Prova: FCC - 2005 - OAB-SP - Exame de Ordem - 2 - Primeira Fase / Direito
Processual do Trabalho / Audiências; )
c) o processo é arquivado.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. O Art. 844 da CLT prevê o arquivamento do processo
quando ausente o reclamante e a revelia quando ausente o reclamado. Havendo ausência de
ambas as partes, o entendimento é de que o feito será arquivado. Transcreve-se o artigo
mencionado para ciência:
As demais alternativas tratam do mesmo assunto, razão pela qual não precisam ser
analisadas em separado.
13.( Prova: FCC – 2013 – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) – Analista Judiciário – Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Audiências; )
Hércules após quatro anos de contrato de trabalho com a empresa Alfa Beta
Engenharia foi dispensado sem receber saldo salarial e verbas da rescisão. Ajuizou
reclamação trabalhista, sendo designada audiência UNA (conciliação, instrução e
julgamento) após dois meses da distribuição da ação. Ocorre que Hércules sofreu
acidente na véspera da audiência, ficando hospitalizado e, portanto, impossibilitado
de se locomover até a Vara do Trabalho. Com base nas normas previstas em lei
trabalhista, nessa situação,
a) o advogado de Hércules fará toda a sua assistência em audiência, inclusive com poderes
para depor pelo reclamante e realizar demais atos processuais.
b) o reclamante Hércules poderá fazer-se representar na audiência por outro empregado que
pertença a mesma profissão ou pelo Sindicato Profissional.
c) o processo será arquivado ante a ausência do reclamante, que poderá ajuizar novamente a
demanda quando estiver em condições plenas de saúde.
COMENTÁRIOS:
Letra “A”: errada, pois a presença da parte é indispensável, não podendo ser suprida pela
presença do Advogado, conforme art. 843 da CLT.
Letra “C”: errada, pois o motivo da ausência é relevante, não havendo o arquivamento do
processo, o que somente ocorre na hipótese de ausência injustificada, o que não ocorreu na
situação em análise.
Letra “D”: errada, pois o art. 843, §2º, da CLT prevê a substituição.
Letra “E”: errada, pois somente outro empregado da categoria ou o sindicato é que podem
representar o obreiro, não possuindo amplos poderes, e sim, apenas para evitar o
arquivamento.
14.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Audiências; )
A empresa Deuses do Olimpo Produções S/A foi citada para responder reclamatória
trabalhista que tramita pelo procedimento ordinário e comparecer à audiência UNA
(conciliação, instrução e julgamento), designada trinta dias após a sua notificação.
Entretanto, o representante legal da empresa reclamada, por mero esquecimento,
não compareceu à audiência designada. O reclamante compareceu à audiência sem a
presença de seu advogado. O advogado da reclamada, presente em audiência,
pretendeu apresentar defesa oral. Nessa situação, com fundamento na lei e em
jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho – TST, o Juiz deverá
c) permitir ao patrono da empresa a apresentação de defesa oral e adiar a audiência para que
o advogado do reclamante tome ciência da defesa e apresente réplica nos autos.
d) aplicar a revelia e consequente confissão quanto à matéria de fato à reclamada ausente não
permitindo que seu advogado apresente defesa oral diante do motivo da ausência não ser
relevante e prosseguir com o processo sem adiar a audiência.
e) autorizar que o patrono da reclamada apresente defesa por escrito em 15 dias diretamente
no protocolo da Secretaria da Vara e adiar a audiência para nova data.
COMENTÁRIOS:
Extrai-se da Súmula e da situação posta pela FCC, que mesmo presente o Advogado do
reclamado, haverá a aplicação da revelia, conforme art. 844 da CLT, pois o motivo da ausência
do reclamado não foi justo – mero esquecimento – não cabendo ao seu Advogado a
apresentação de defesa, conforme dito na letra “D”. Vejamos as demais assertivas:
Letra “A”: errada, pois o reclamante estava presente, não podendo haver o arquivamento, já
que essa consequência decorre da ausência daquele, conforme art. 844 da CLT.
Letra “B”: errada, não há o adiamento. A ausência do Advogado do reclamante não traz
consequências, já que no processo do trabalho impera o jus postulandi, ou seja, a
desnecessidade de Advogado. Já em relação ao representante da reclamada, não haverá o
adiamento, pois, a ausência foi injustificada (esquecimento).
Letra “C”: errada, a Súmula nº 122 do TST diz que o reclamando será revel, não se falando em
apresentação de defesa.
Letra “E”: errada, o reclamado será considerado revel e por não haver previsão de defesa
escrita no processo do trabalho (art. 847 da CLT).
15.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito Processual do
Trabalho / Audiências; ) Em relação à audiência, considere:
II. A audiência de julgamento será contínua, devendo ser concluída no mesmo dia.
V. A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que
presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a
apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de
locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência.
a) III e IV.
b) II, IV e V.
c) I.
d) II e III.
e) I, III e V.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Estão corretas as assertivas I, III e V, de acordo com
a jurisprudência do TST e a legislação aplicável. Vejamos:
I. A informação está correta, pois de acordo com o art. 846 da CLT, que diz que o Juiz
proporá a conciliação aberta a audiência.
II. Errada, pois a audiência de julgamento pode ser fracionada, caso haja necessidade,
como, por exemplo, alguma testemunha faltar ao ato e tiver que ser intimada.
III. Perfeita, pois a Súmula nº 9 do TST traz tal informação: se houver a apresentação de
defesa e a audiência for adiada, não haverá arquivamento do processo, pois nasceu
para o reclamado, com a apresentação da defesa, o direito ao julgamento de
mérito.
IV. Errada, pois a OJ nº 152, da SDI-1, do TST diz que o art. 844 da CLT, que trata da
revelia, é aplicável às pessoas jurídicas de direito público.
V. Perfeita, pois em total conformidade com a Súmula nº 122 do TST, que possui idêntica
redação.
16.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito Processual do
Trabalho / Partes e Procuradores; Audiências; Procedimento ordinário e sumaríssimo;
) De acordo com o entendimento pacífico da jurisprudência do TST,
COMENTÁRIOS:
Letra “B”: errada, pois a OJ nº 152, da SDI-1, do TST diz aplicar-se a revelia aos entes
públicos.
Letra “C”: errada, pois viola a Súmula nº 122 do TST, diz haver revelia da mesma forma.
Letra “D”: errada, pois a própria Súmula nº 122 do TST diz que o atestado médico, que
demonstre a impossibilidade de locomoção, é capaz de ilidir a revelia, ou seja, evitar a
aplicação dos seus efeitos.
Letra “E”: errada, pois a Súmula nº 398 do TST diz que não há confissão na ação rescisória, ou
seja, tal efeito da revelia não é verificado.
17.( Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do
Trabalho / Audiências; )
c) Não se aplica a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não
comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor desde que esteja presente
o seu advogado.
d) Aberta a audiência, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa oral ou
apresentá-la por escrito e, em seguida, o juiz proporá a conciliação.
COMENTÁRIOS:
Letra “A”: errada, pois contraria a Súmula nº 9 do TST, que nessa hipótese diz inexistir
arquivamento do feito, pois a defesa já foi apresentada.
Letra “C”: errada, pois contraria o entendimento previsto no inciso I, da Súmula nº 74, do
TST.
Letra “D”: errada, pois o art. 847 da CLT não prevê a possibilidade da defesa ser apresentada
por escrito, e sim, apenas no prazo de 20 minutos, ou seja, oralmente.
Letra “E”: errada, pois viola o art. 848 da CLT, que será transcrito para comparação:
18.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Audiências; )
e) a vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não
afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.
COMENTÁRIOS:
Letra “B”: correta, pois de acordo com o art. 843 da CLT, que prevê a possibilidade de
substituição pelo Sindicato da categoria.
Letra “C”: correta, em conformidade com o art. 844 da CLT, que prevê o arquivamento do feito
na ausência injustificada do reclamante.
Letra “D”: correta, já que o art. 846 da CLT prevê a 1ª tentativa de conciliação sendo realizada
no início da audiência.
Letra “E”: correta, em conformidade com a Súmula nº 74, III, do TST, que trata dos poderes
instrutórios do Juiz.
19.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 / Direito
Processual do Trabalho / Audiências; )
a) devem ser realizadas em dois momentos: após a abertura da audiência, mas antes da
apresentação da defesa; terminada a instrução processual, após as razões finais, caso as
partes queiram aduzi-las.
b) somente podem ser realizadas após a oitiva das partes e quando do encerramento da
instrução processual, antes das razões finais.
c) estão vinculadas ao valor atribuído à causa, sendo portanto obrigatórias apenas nas ações
de alçada e de rito sumaríssimo.
d) devem ser realizadas após a apresentação da defesa e renovadas após as razões finais,
caso as partes queiram aduzi-las.
COMENTÁRIOS:
Esses dois momentos de conciliação foram tratados corretamente pela alternativa “A”.
Contudo, cuidado com a informação de que as partes podem aduzir ou não as razões finais.
Realmente não há obrigação daqueles apresentarem as razoes finais. O art. 850 da CLT diz
que as partes podem aduzir razões finais em prazo de 10 minutos para cada. Realmente não
há obrigatoriedade. Se forem apresentadas, a 2ª tentativa de conciliação será feita. Caso as
partes não queiram apresentar as razões finais, a tentativa de conciliação será feita da mesma
forma. Essa é a ideia correta. Como todas as demais alternativas tratam do mesmo
tema, não há necessidade de análise em separado.
20.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Audiências; )
d) não importa no arquivamento do processo tendo em vista que a ação já tinha sido
contestada.
COMENTÁRIOS:
arquivamento.
Não se pode falar, de forma alguma, em revelia, pois essa é a consequência da ausência
injustificada do reclamado, conforme art. 844 da CLT. Como todas as assertivas tratam do
mesmo tema, não serão analisadas em separado.
21.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Audiências; )
b) poderá apresentar defesa oral e terá o prazo de 20 minutos para aduzir sua defesa.
c) poderá apresentar defesa oral e terá o prazo de 10 minutos para aduzir sua defesa.
d) não poderá apresentar defesa oral por expressa disposição legal, independentemente do
procedimento adotado pela ação reclamatória.
e) poderá apresentar defesa oral e terá o prazo de 30 minutos para aduzir sua defesa.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A primeira regra que deve ser lembrada é quanto à
forma de apresentação da defesa no processo do trabalho, nos moldes do art. 847 da CLT:
oral, em 20 minutos. O Advogado contratado pelo reclamado poderá apresentar defesa oral,
que é a regra prevista na CLT, valendo-se do prazo máximo de 20 minutos para apresentação
de toda a defesa, incluindo exceções e reconvenção, se for o caso. Transcreve-se o dispositivo
mencionado por sua importância:
“Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua
defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada
por ambas as partes”.
Em hipótese alguma a questão poderia afirmar que o reclamado não pode apresentar defesa
oral ou que está obrigado a apresentá-la por escrito. Essas assertivas estão sempre erradas,
conforme a sistemática adotada pela CLT. Como todas as assertivas tratam do mesmo
tema, já foram respondidas e, por isso, não serão analisadas em separado.
PROVAS:
22.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Técnico -
Administrativo
(A) poderá ouvir somente duas testemunhas e deve ser realizada a prova pericial.
(B) poderá ouvir três testemunhas e a prova pericial não pode ser realizada em razão do rito
processual.
(C) todas as cinco testemunhas podem ser ouvidas e deve ser realizada a prova pericial.
(D) somente poderá ouvir duas testemunhas e a prova pericial não pode ser realizada em
razão do rito processual.
(E) poderá ouvir três testemunhas desde que a reclamada também traga três testemunhas e
deve ser realizada a prova pericial.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: Percebe-se que a ação seguirá o rito sumaríssimo, tendo em vista que o
valor dos pedidos não é superior a 40 salários mínimos. Assim, em relação às provas do rito
sumaríssimo, aplicamos o art. 852-H da CLT, que diz ser possível a realização de perícia,
no caso obrigatória para a aferição da insalubridade, bem como a oitiva de até 2 (duas)
testemunhas, não sendo lícito ouvir as 5 testemunhas requeridas pelo reclamante.
23.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Técnico -
Administrativo
Ernesto ajuizou reclamação trabalhista em face da Empresa “T", dando à causa o valor de R$
20.000,00. Na audiência designada, o advogado de Ernesto informou que sua testemunha
Joana, convidada oralmente, não compareceu, razão pela qual requereu a designação de nova
data para realização da audiência. Neste caso, o Juiz deverá
a) indeferir a designação de nova data para a audiência, pois Ernesto deveria ter arrolado sua
testemunha cinco dias antes da data de sua realização.
b) indeferir a designação de nova data para audiência, pois Ernesto deveria comprovar
documentalmente o convite para sua testemunha.
c) indeferir a designação de nova data para a audiência, pois Ernesto deveria ter arrolado suas
testemunhas com a petição inicial, o que não fez.
d) deferir a designação de nova audiência, pois no processo trabalhista as testemunhas
comparecerão à audiência independentemente de notificação ou intimação, podendo ser
intimadas as que não comparecerem, a requerimento da parte.
e) deferir a designação de nova audiência, pois no processo trabalhista o reclamante e o
reclamado comparecerão à audiência acompanhados de suas testemunhas, apresentando,
nesta ocasião, as demais provas, sendo facultada a redesignação de nova data, se solicitado
pelas partes, ante o não comparecimento de suas testemunhas.
GABARITO: LETRA “B“. A ação ajuizada, cujo valor é de R$20.000,00, tramita pelo rito
sumaríssimo, já que o seu valor é inferior a 40 salários mínimos, conforme art. 852-A da CLT.
Assim, o art. 852-H da CLT destaca que a prova testemunhal deverá seguir duas
especificidades:
máximo de 2 testemunhas por partes;
necessidade de comprovação do convite formulado às testemunhas na hipótese de
ausência das mesmas à audiência.
Verifica-se que a letra “B” diz que o Juiz deverá indeferir o pedido já que não há prova de que
foi formulado o convite à testemunha, o que não ocorreu. A FCC levou em consideração a ideia
de que a prova deve ser documental.
24.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária
Conforme normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho, sobre as testemunhas, nas
ações que tramitam pelos procedimentos sumaríssimo e ordinário, a quantidade máxima por
parte e a forma comum de comparecimento na audiência, são, respectivamente:
a) duas e três; ambas independentemente de intimação.
b) duas e três; independentemente de intimação e intimadas.
c) duas e cinco; independentemente de intimação e intimadas.
d) três e quatro; ambas independentemente de intimação.
e) três e seis; intimadas e independentemente de intimação.
GABARITO: LETRA “A“. A resposta da questão consta nos artigos 821, 825 e 852-H da CLT,
que afirmam:
Art. 821: até 3 testemunhas para cada parte no rito ordinário;
Art. 825: testemunhas comparecem independentemente de intimação;
Art. 852-H: até 2 testemunhas para cada parte no rito sumaríssimo e as testemunhas
também comparecem independentemente de intimação.
25.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
A Consolidação das Leis do Trabalho prevê algumas regras que diferenciam os tipos
procedimentais das ações que tramitam na Justiça do Trabalho, notadamente quanto ao
número de testemunhas que cada parte pode indicar para oitiva em audiência. Assim, para os
ritos sumaríssimo, ordinário e inquérito judicial para apuração de falta grave, o número de
testemunhas será, respectivamente,
a) três − quatro − cinco.
b) duas − três − três.
c) três − cinco − seis.
d) duas − cinco − cinco.
e) duas − três − seis.
GABARITO: LETRA “E“. A informação sobre o número de testemunhas que cada parte pode
utilizar, em cada um dos ritos (procedimentos) – sumaríssimo, ordinário e inquérito – está nos
artigos 821 e 852-H da CLT, que afirmam ser de até 2 no sumaríssimo, 3 no ordinário e seis
no inquérito o número de testemunhas que cada parte dispõe nos procedimentos referidos.
26.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa
É de amplo domínio popular o consagrado ditado “não basta alegar é preciso provar". Nesse
contexto, em relação ao instituto das provas no Processo Judiciário Trabalhista, conforme
norma legal aplicável,
a) caso a testemunha não saiba falar a língua nacional o seu depoimento será feito por meio
de intérprete indicado pela parte e as despesas com tal ato serão arcadas pela União.
b) nas ações trabalhistas que tramitam pelo rito sumaríssimo cada parte poderá ouvir até 5
testemunhas.
c) o documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio
advogado, sob sua responsabilidade pessoal.
d) as testemunhas das partes somente serão ouvidas se for apresentado rol de testemunhas
em até 15 dias antes da audiência, seja qual foi o rito processual.
e) nas ações que tramitam pelo rito sumaríssimo não cabe produção de prova pericial visto
que a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de 15 dias do seu
ajuizamento.
27.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: Juiz do trabalho
Considerado o art. 829, da CLT, NÃO prestará compromisso como testemunha no processo do
trabalho:
a) aquele que atuou como juiz, ou perito em processo anterior da mesma matéria.
b) parentesco até o quarto grau civil.
c) o juiz que funcionou no mesmo processo em primeiro grau de jurisdição.
d) o juiz devedor de uma das partes.
e) o amigo íntimo de uma das partes.
GABARITO: LETRA “E“. A única situação prevista no art. 829 da CLT é a testemunha
suspeita por ser amiga íntima de uma das partes, servindo o seu depoimento como simples
petição, na medida em que é considerada parcial, não podendo o depoimento ser considerado
como prova.
III. Os documentos devem ser juntados aos autos em dois momentos: acompanhando a
petição inicial por ocasião do ajuizamento da ação e por ocasião da apresentação da defesa,
admitindo-se exceções relativas a documentos novos ou que se contrapõem aos que foram
produzidos nos autos ou quando se tratar de fatos supervenientes.
IV. É obrigatória a apresentação do rol de testemunhas que cada parte pretende levar em
audiência, as quais serão intimadas para depor, ficando sujeitas à condução coercitiva, sendo
no máximo cinco para cada parte no rito ordinário.
V. A testemunha que for funcionário público civil ou militar, e tiver que depor em hora de
serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência e não pode sofrer
qualquer desconto pela falta ao serviço, ocasionada pelo seu comparecimento para depor.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Estão corretas apenas as assertivas I, III e V,
conforme análise a seguir:
I. Correta, pois não há prova mais forte ou mais fraca no processo, mas sim, a prova que
convence o Juiz, que é obrigado a declarar os fundamentos do seu entendimento,
conforme art. 471 do CPC, abaixo transcrito:
II. Errada, já que o art. 830 da CLT diz que o documento poderá ser apresentado em cópia
simples, com a informação de que é autêntico, sendo o Advogado incumbido de tal
declaração e responsável pelo ato. Vejamos:
III. Correta, em conformidade com os artigos 434 e 435 do CPC/15, abaixo transcritos:
“Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos
novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados
ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único.
Admite-se também a juntada posterior de documentos formados após a petição
inicial ou a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou
disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo
que a impediu de juntá-los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5o”.
IV. Errada, pois o art. 825 da CLT diz que as testemunhas comparecerão
independentemente de notificação, ou seja, não há rol prévio ou intimação prévia
de testemunhas.
V. Correta, conforme art. 455, §4, III do CPC/15, abaixo transcrito:
29.Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE) Prova: Juiz do trabalho
c) as testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas
pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas, salvo se
a prova testemunhal disser respeito a contrato de trabalho já extinto.
d) se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será
ouvida perante o chefe da repartição competente, no local da prestação de serviços.
e) toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será qualificada, indicando o nome,
nacionalidade, profissão, idade, residência, e, quando empregada, o tempo de serviço prestado
ao empregador, ficando sujeita, em caso de falsidade, às sanções administrativas.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A informação está de acordo com o art. 819 da CLT,
abaixo transcrito:
“Art. 819 - O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a
língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou
presidente.
§ 1º - Proceder-se-á da forma indicada neste artigo, quando se tratar de surdo-
mudo, ou de mudo que não saiba escrever.
§ 2º - Em ambos os casos de que este artigo trata, as despesas correrão por
conta da parte a que interessar o depoimento”.
30.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) as testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas
pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas.
c) o juiz nomeará perito em caso de haver matéria técnica, não sendo facultado às partes
indicação de assistentes técnicos em razão da celeridade processual que deve ser aplicada ao
Processo do Trabalho.
d) apenas a testemunha que for parente até o segundo grau civil ou amigo íntimo de qualquer
das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.
COMENTÁRIOS:
Letra “B”: errada, pois contraria o art. 825 da CLT, que diz que as testemunhas serão
intimadas caso não compareçam à audiência.
Letra “C”: errada, pois se aplicam as disposições do CPC no que concerne à apresentação de
assistente técnico, conforme art. 465, §1º, I, do CPC/15, bem como Súmula nº 341 do TST.
Letra “D”: errada, pois o art. 829 da CLT diz até terceiro grau civil.
Letra “E”: errada, já que o art. 830 da CLT prevê a possibilidade do Advogado declarar os
documentos autênticos.
31.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo; Provas; )
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. Uma das questões mais simples sobre provas é essa,
relacionada ao número de testemunhas que podem ser arroladas no processo do trabalho, que
varia de acordo com o procedimento adotado. No rito ordinário, cada testemunha poderá
indicar até 3 testemunhas (art. 821 da CLT), no rito sumaríssimo esse número é reduzido para
2 (art. 852-H, §2º, da CLT) e no inquérito para apuração de falta grave cada parte pode valer-
se de até 6 testemunhas (art. 821 da CLT). As demais alternativas não precisam ser
analisadas em separado, por tratarem do mesmo assunto.
32.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito Processual do
Trabalho / Provas; )
d) Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos
como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser
do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir.
COMENTÁRIOS:
Letra “D”: correta, nos termos do inciso III, da Súmula nº 338, do TST.
33. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito Processual do
Trabalho / Provas; ) A inspeção judicial
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A inspeção judicial, conforme art. 481 do CPC/15, de
aplicação subsidiária ao Processo do Trabalho, prevê a possibilidade de realização da inspeção
judicial como meio de prova, em qualquer fase do processo, de ofício ou a requerimento das
partes. Transcreveremos todos os dispositivos do CPC que tratam do assunto, por serem
poucos e por responderem todas as assertivas dispostas acima pela FCC:
Art. 483. O juiz irá ao local onde se encontre a pessoa ou a coisa quando:
I - julgar necessário para a melhor verificação ou interpretação dos fatos
que deva observar;
II - a coisa não puder ser apresentada em juízo sem consideráveis
despesas ou graves dificuldades;
III - determinar a reconstituição dos fatos.
Parágrafo único. As partes têm sempre direito a assistir à inspeção,
prestando esclarecimentos e fazendo observações que considerem de
interesse para a causa.
34.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito Processual do
Trabalho / Provas; )
e) A exigência de depósito prévio para custeio dos honorários periciais é compatível com o
processo do trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A indicação de assistente técnico, nos termos do art.
826 da CLT, é faculdade das partes:
Se a indicação de assistente técnico é faculdade das partes, os honorários cobrados por ele
devem ser pagos pela parte contratante, independentemente do resultado da perícia ou do
processo, isto é, mesmo que venha a vencer o processo ou o resultado da perícia seja
favorável, será responsável pelo pagamento dos honorários a parte contratante, conforme
Súmula nº 341 do TST:
Letra “A”: nos termos do art. 790-B da CLT, a responsabilidade pelo pagamento dos
honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ou seja, daquele
que perdeu a perícia e não o processo.
Letra “B”: nos termos da OJ nº 387, da SDI-1, do TST, os agraciados com a justiça gratuita
não pagam os honorários periciais, que serão suportados pela União.
Letra “E”: conforme OJ nº 98, da SDI-2, do TST, os honorários periciais prévios são
incompatíveis com o processo do trabalho.
35.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito Processual do
Trabalho / Provas; ) Conforme a jurisprudência pacífica do TST sobre ônus da prova,
b) a não apresentação injustificada dos controles de frequência pelo empregador que tem
mais de dez empregados gera presunção absoluta de veracidade da jornada alegada na inicial.
d) os controles de jornada com horários invariáveis são imprestáveis como meio de prova,
devendo, porém, o empregado alegar a nulidade dos mesmos, sob pena de serem os mesmos
considerados válidos.
COMENTÁRIOS:
Letra “A”: errada, pois contraria a Súmula nº 212 do TST, que diz ser do empregador o ônus
da prova.
Letra “B”: errada, pois o inciso I, da Súmula nº 338, do TST, trata de uma presunção relativa
de veracidade.
Letra “C”: errada, pois contraria o inciso II, da Súmula nº 338, do TST, e mesmo prevista em
negociação coletiva, pode haver prova em contrário.
Letra “D”: errada, pois viola o inciso III, da Súmula nº 338, do TST, que diz que os cartões de
ponto com horários inflexíveis não servem como meio de prova.
36.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito Processual do
Trabalho / Provas; )
a) Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será qualificada, ficando sujeita,
em caso de falsidade, às penas da lei.
b) Os depoimentos das testemunhas serão transcritos em sua integralidade, não podendo ser
feito resumo dos mesmos.
c) A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer
das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.
d) As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas
pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas.
e) As testemunhas serão inquiridas pelo juiz, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a
requerimento das partes, seus representantes ou advogados.
COMENTÁRIOS:
37.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 / Direito
Processual do Trabalho / Provas; )
a) O depoimento das testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por
meio de intérprete nomeado pelo juiz. Pessoa surda-muda não pode ser testemunha
c) O número máximo de testemunhas para cada parte varia conforme o rito processual: três
testemunhas no rito ordinário, duas testemunhas no rito sumaríssimo, uma testemunha no rito
sumário e seis testemunhas no inquérito para apuração de falta grave.
d) A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer
das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.
e) Somente serão ouvidas pelo juiz as testemunhas indicadas pela parte em rol específico, e
devidamente intimadas para a audiência.
COMENTÁRIOS:
“A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo
ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu
depoimento valerá como simples informação”.
Letra “A”: errada, pois conforme o art. 819 da CLT, o surdo-mudo também prestará
depoimento por meio de intérprete nomeado pelo Juiz.
Letra “B”: errada, pois o art. 820 da CLT diz que serão inquiridas pelo Juiz e não pelas partes.
Podem ser formuladas perguntas pelas partes e Advogados, mas sempre por meio do Juiz.
Letra “C”: errada, pois no rito sumário, por ausência de norma própria, aplica-se o art. 821 da
CLT que fala de 3 testemunhas para cada parte, igual ao rito ordinário.
Letra “E”: errada, pois o art. 825 da CLT diz que inexistirá intimação prévia.
38.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do Trabalho - Prova TIPO 4 / Direito
Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo; Provas; )
d) no rito ordinário limita-se a três testemunhas para cada fato e no rito sumaríssimo limita-se
a duas para cada parte.
e) no rito ordinário limita-se a duas testemunhas para cada fato e no rito sumaríssimo limita-
se a duas para cada parte.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. No rito sumaríssimo temos uma norma específica
sobre a intimação das testemunhas, que o torna nesse ponto diferente do rito ordinário. Tal
regra diz que somente haverá intimação da testemunha se a parte demonstrar que, apesar de
convidada, a mesma não compareceu. A prova do convite somente ocorre no rito sumaríssimo,
não podendo ser exigida no rito ordinário. Transcreve-se o art. 852-H, §3º da CLT:
Letra “A”: errada, pois o §3º do art. 852-H da CLT diz que haverá a condução coercitiva caso a
testemunha, intimada, não compareça ao ato.
Letra “B”: errado, pois independentemente da matéria, no rito ordinário o número máximo de
testemunhas por parte é 3 (art. 821 da CLT) e no sumaríssimo é de 2 (art. 852-H, §2º da
CLT).
Letra “D”: errado, pois a limitação de testemunhas é por parte e não por fato, como afirmado.
Letra “E”: errado, pois não há limitação por fato das testemunhas, e sim, por parte.
39.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
O número máximo de testemunhas admitido em lei para cada uma das partes nos
dissídios individuais trabalhistas nos procedimentos ordinário, sumaríssimo e
inquérito para apuração de falta grave, respectivamente, é de
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Novamente uma questão muitas vezes cobrada pela
FCC, em relação ao número de testemunhas por parte, a depender do rito (procedimento)
adotado. As regras são:
40.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Área Judiciária /
Direito Processual do Trabalho / Audiências; Provas; )
d) prestar seu depoimento por escrito para posterior juntada aos autos.
COMENTÁRIOS:
Trata-se da situação mencionada pela banca examinadora: Carlos é funcionário civil, tendo
que depor na hora do serviço. Nessa hipótese, será requisitado ao chefe da repartição para
que possa comparecer à audiência e depor.
Como as demais alternativas tratam exatamente do mesmo tema, não precisam ser
analisadas em separado, pois já excluídas automaticamente pela resposta correta,
41.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Área Administrativa
/ Direito Processual do Trabalho / Provas; ) Em relação à prova testemunhal no
processo do trabalho, é correto afirmar que
a) no caso de inquérito para apuração de falta grave, cada uma das partes não poderá indicar
mais de três testemunhas.
c) a testemunha que for parente até o quarto grau civil, não prestará compromisso, e seu
depoimento valerá como simples informação.
d) a testemunha que não souber falar a língua nacional não será ouvida, devendo ser
substituída por outra testemunha.
COMENTÁRIOS:
Letra “A”: no inquérito para apuração de falta grave, cada parte pode arrolar até 6
testemunhas, nos termos do art. 821 da CLT.
Letra “C”: o art. 829 da CLT diz até o terceiro grau civil e não quarto, como afirmado pela
banca.
Letra “D”: o art. 819 da CLT diz que o depoimento será prestado por meio de intérprete.
Letra “E”: o art. 822 da CLT fala da impossibilidade da testemunha sofrer desconto.
42.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) Com relação às provas no
Direito Processual do Trabalho, considere:
I. A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em confronto com a confissão ficta,
não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores.
II. A prova do contrato de trabalho pode ser realizada por qualquer meio admitido em direito,
sendo relativa a veracidade das anotações lançadas na CTPS do empregado.
III. É ônus do empregador que conta com mais de 10 empregados o registro da jornada de
trabalho na forma da lei.
IV. No tocante as testemunhas, em regra, a incapacidade e o impedimento são de ordem
subjetiva e a suspeição de ordem objetiva, sendo suspeita a testemunha que for cônjuge do
reclamante.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I, II e III.
c) II e III.
e) III e IV.
COMENTÁRIOS:
I. Correto, já que de acordo com a Súmula nº 74, II, do TST abaixo transcrito:
43.(Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Provas; ) Considere as seguintes assertivas a respeito
das provas:
I. As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não
geram presunção juris et de jure, mas apenas juris tantum.
II. Presume-se recebida a notificação quarenta e oito horas depois de sua postagem. O
seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova
do destinatário.
III. Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado
contra o mesmo empregador.
IV. A prova documental poderá, em regra, ser produzida em qualquer oportunidade,
inclusive na fase recursal. A juntada de documentos com o recurso é perfeitamente
possível não importando se referente a fato anterior ou posterior à sentença.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I, II e III.
c) I e III.
e) II e IV.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Estão corretas as assertivas I, II e III, nos termos da
análise abaixo realizada.
I. Correta, pois em conformidade com a Súmula nº 12 do TST, que diz que as anotações
na CTPS geram presunção relativa, de acordo com transcrição abaixo:
II. Correta, pois essa é a redação da Súmula nº 16 do TST, conforme transcrição abaixo:
III. Correta, já que de acordo com a Súmula nº 357 do TST, abaixo transcrita:
44.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Área Judiciária /
Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) a empresa Z, somente.
b) a empresa X, somente.
c) as empresas X e Y, somente.
d) as empresas Y e Z, somente.
e) as empresas X, Y e Z.
COMENTÁRIOS:
As demais assertivas não precisam ser analisadas, pois tratam do mesmo tema.
45.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Judiciária /
Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) não possui valor probante, uma vez que as Convenções Coletivas de Trabalho devem ser
anexadas aos autos obrigatoriamente por meio de cópias com carimbo do órgão representativo
da categoria em questão.
b) não possui valor probante, pois os instrumentos normativos que acompanham a reclamação
ou a contestação devem ser obrigatoriamente cópias autenticadas em razão da relevância
jurídica.
d) não possui valor probante, uma vez que foi extraído da internet e não de órgãos oficiais.
e) possui valor probante, desde que não haja impugnação do seu conteúdo, eis que se trata
de documento comum a ambas as partes.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. O documento juntado aos autos pela parte –
convenção coletiva de trabalho – é considerado como comum às partes, sendo válido como
meio de prova, mesmo que juntado aos autos em cópias simples. A OJ nº 36 da SDI-1 do TST
diz que:
Percebam que a regra possui exceção, que é a possibilidade da parte contrária impugnar a
autenticidade, o que também está descrito no art. 830 da CLT, que trata do tema.
As demais alternativas, que tratam do mesmo assunto, não precisam ser analisadas
em separado.
46.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área Judiciária -
Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
COMENTÁRIOS:
Vejam que as testemunhas não são suspeitas, nos termos do entendimento acima.
47.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) Mariana e Marta.
c) Marta e Kátia.
d) Mariana.
e) Kátia.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Em primeiro lugar vamos transcrever o art. 447 do
CPC/15, que trata dos incapazes, impedidos e suspeitos para depor como testemunhas:
48.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Judiciária /
Direito Processual do Trabalho / Provas; )
A empresa X possui atualmente sete empregados, uma vez que dispensou Maria no
semestre passado e João pediu demissão. João ajuizou reclamação trabalhista em
face de sua ex-empregadora requerendo, dentre outras verbas, horas extras
realizadas e aviso prévio. Neste caso, em regra, o ônus da prova das horas extras e
do aviso prévio é
b) de João.
c) da empresa X.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Em primeiro lugar, destaque para o art. 818 da CLT,
que trata do ônus da prova no processo do trabalho:
Além disso, é sempre importante (e fundamental para essa pergunta), lembrar do art. 74, §2,
da CLT, que diz que o empregador com mais de 10 empregados deve manter registro de
frequência, de forma a ser apuradas eventuais horas extras realizadas, regra que se completa
com a Súmula nº 338, I do TST:
49.( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
As demais assertivas não precisam ser analisadas, por tratam do mesmo assunto.
50.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
II. Correta, pois o art. 818 da CLT diz que cabe à parte que alegar o fato, o ônus de prová-
lo. No caso, se o empregado alega que trabalhou em jornada extraordinária, cabe a
ele provar, a não ser que seja aplicada a Súmula nº 338 do TST, que trata das
empresas com mais de 10 empregados, que devem possuir registro de ponto, bem
como a juntada de cartões de ponto com horários uniformes, em que há a inversão
do ônus da prova.
a) Quando se tratar de ação proposta contra vários empregadores, cada reclamado poderá
ouvir até 3 (três) testemunhas.
b) Nos dissídios individuais plúrimos, cada um dos reclamantes que propuser a ação
conjuntamente poderá ouvir até 3 (três) testemunhas.
c) Se cada uma das partes já tiver ouvido 3 (três) testemunhas, o juiz não pode determinar a
oitiva de outras testemunhas referidas.
d) O juiz não pode indeferir inquirição de testemunhas sobre fatos que considerar já provados
pela prova testemunhal.
e) Se a testemunha não souber falar a língua nacional, será obrigatória a convocação de
tradutor público juramentado.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. O art. 821 da CLT diz que cada parte terá, no rito
ordinário, direito à oitiva de até 3 testemunhas. Contudo, essa regra tem que ser
cuidadosamente analisada na hipótese de litisconsórcio – ativo e passivo – pois o tratamento é
diferente. Vejamos:
Vejam que essa informação consta na alternativa “A”, razão pela qual está correta. Vejamos as
demais, todos incorretas:
Letra “B”: pelo que já foi dito, no litisconsórcio ativo o número máximo de testemunhas é para
todos os autores.
Letra “C”: o art. 461, I, do CPC/15 diz que o Juiz, de ofício, poderá determinar a intimação de
testemunhas referidas.
Letra “D”: o art. 443, I, do CPC/15 diz que o Juiz poderá indeferir a intimação das
testemunhas se os fatos já estiverem provados por documentos.
Letra “E”: o art. 819 da CLT diz que será nomeado intérprete e não tradutor público
juramentado.
52.( Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
das mesmas funções, pois esse é o requisito a ser preenchido, continua a caber ao
reclamante/empregado a prova do fato. Com base nessa informação, constata-se que a
assertiva “B” é a correta. Vejamos as demais, todas incorretas:
Letra “A”: errada, pois o fato impeditivo do direito incumbe ao réu, conforme art. 373 do
CPC/15, já que é um fato alegado por ele, de acordo com o art. 818 da CLT. Aquele que alega,
deve provar!
Letra “C”: errada, pois a hipossuficiência não gera a inversão do ônus da prova automático e
genérico, como dito na assertiva.
Letra “D”: errada, pois o empregado possui o ônus de provar os fatos constitutivos do seu
direito.
Letra “E”: errada, pois os fatos constitutivos do direito incumbem ao autor e não ao
reclamado.
53.( Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Audiências; Provas; )
I. Correta, pois em total conformidade com o art. 825 da CLT, sendo que a banca
examinadora praticamente “copiou e colou” o dispositivo.
II. Correta, pois essa é a regra do art. 822 da CLT, assim redigido:
III. Correta, em total sintonia com o art. 829 da CLT, assim redigido:
“A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo
ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu
depoimento valerá como simples informação”.
IV. Incorreta, pois viola o art. 821 da CLT, que diz que as testemunhas podem indicar até 3
testemunhas, salvo no inquérito, pois esse número sobe para 6 testemunhas.
Vejamos:
54.( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - Área Judiciária -
Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta uma vez que
processualmente foram produzidas antes da ocorrência da confissão.
b) pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta, não implicando cerceamento
de defesa o indeferimento de provas posteriores.
c) pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta e o indeferimento de provas
posteriores implica cerceamento de defesa.
d) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta uma vez que esta
confissão gera presunção absoluta da verdade dos fatos confessos.
e) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta em razão do princípio da
verdade real aplicado no processo do trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Mais uma vez a resposta está no entendimento
sedimentado pelo TST em sua Súmula nº 74, que é transcrita a seguir, em especial, o seu
inciso II:
Vejam que mesmo havendo confissão ficta, pode a prova documental, que já está juntada aos
autos, ser utilizada para o convencimento do Magistrado, podendo esse indeferir as provas
posteriores e julgar com aquelas que estão nos autos.
As demais assertivas estão relacionadas à utilização ou não da prova documental pré-
constituída para formação do convencimento, o que já foi analisado com a transcrição, em
especial, do inciso II, da Súmula nº 74, do TST, razão pela qual não há necessidade de estudo
em separado.
55.( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
II. Correta, já que a matéria está sedimentada na Súmula nº 357 do TST, a seguir
transcrita:
“Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou
de ter litigado contra o mesmo empregador”.
III. Correta, de acordo com o art. 829 da CLT, que não distingue parentesco por laços de
sangue ou por afinidade:
“A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo
ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu
depoimento valerá como simples informação”.
IV. Incorreta, pois o ônus da prova é do empregador, nos termos da Súmula nº 212 do
TST, assim redigida:
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados
a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o
princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção
favorável ao empregado.
56.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Sentença, Coisa Julgada e Liquidação de Sentença; )
57.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Sentença, Coisa Julgada e Liquidação de Sentença; )
c) não estão sujeitos à correção monetária os débitos trabalhistas das entidades submetidas
aos regimes de intervenção ou liquidação extrajudicial.
d) incide sobre o débito do trabalhador reclamante.
e) não incide sobre o pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido.
Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção monetária do mês da
prestação dos serviços.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A informação constante na letra “A” consta também
na Súmula nº 439 do TST, abaixo transcrita:
58.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário -
Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Execução;
Sentença, Coisa Julgada e Liquidação de Sentença; )
IV. Na liquidação por cálculos, elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da
Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de 10
dias, sob pena de preclusão.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e III.
c) II, III e IV.
d) II e IV.
e) III e IV.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Estão corretas as assertivas III e IV, de acordo com a
análise abaixo realizada:
I. Errada, pois o procedimento previsto no art. 510 do CPC/15 é outro, a saber:
II. Errada, pois o §2º, do art. 879, da CLT fala em prazo sucessivo de 10 dias para
impugnação, e não, prazo comum, como afirmado.
III. Correta, em conformidade com o art. 509, II-E do CPC/15.
IV. Correta, pois esse é o procedimento descrito no art. 879, §3º, da CLT.
59.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Execução; Sentença, Coisa
Julgada e Liquidação de Sentença; )
Mario ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa LAGO que foi julgada totalmente
procedente. Na fase de liquidação de sentença, elaborada a conta e tornada líquida, o juiz
abriu prazo para manifestação das partes. Neste caso, a empresa LAGO deverá apresentar
impugnação fundamentada no prazo
a) comum de cinco dias, ou seja, conjuntamente com Mário, já que se trata de hipótese de
prazo comum a ambas as partes tipificado pela Consolidação das Leis do Trabalho.
b) comum de dez dias, ou seja, conjuntamente com Mário, já que se trata de hipótese de
prazo comum a ambas as partes tipificado pela Consolidação das Leis do Trabalho.
c) de dez dias contados do dia seguinte à publicação do mencionado despacho, já que, apesar
de tratar-se de prazo sucessivo, na execução, a empresa executada se manifesta antes do
exequente.
d) comum de oito dias, ou seja, conjuntamente com Mário, já que se trata de hipótese de
prazo comum a ambas as partes tipificado pela Consolidação das Leis do Trabalho.
e) de dez dias após a manifestação de Mário, já que este prazo é sucessivo.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A resposta contida na letra “E” está em conformidade
com o art. 879, §2º, da CLT, abaixo transcrito, que fala em possibilidade das partes serem
intimadas para, em prazo sucessivo de 10 dias, impugnarem os cálculos de liquidação, sob
pena de preclusão:
Saber que o prazo de 10 dias é sucessivo, já exclui as demais alternativas. Lembre-se, ainda,
que o credor é intimado em primeiro lugar, sendo que a executada apresentará manifestação
posterior, sob pena de preclusão.
RITO SUMARÍSSIMO:
60. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário – Oficial de Justiça
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: Trata-se da assertiva mais simples, considerada correta. No rito
sumaríssimo, conforme art. 852-H, §2º da CLT, cada parte pode ouvir até 2 testemunhas,
61.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário
Letra “E”: errada, pois conforme o art. 852-H, §1º, da CLT a parte contrária deverá se
manifestar imediatamente.
62.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
GABARITO: LETRA “B“. A informação constante na letra “B” está equivocada se comparada
ao art. 852-H da CLT, que não prevê a apresentação de rol de testemunhas, mas o
comparecimento espontâneo das mesmas à audiência.
Letra “A”: correta, art. 852-A, parágrafo único, da CLT.
Letra “C”: correta, art. 852-G, da CLT.
Letra “D”: correta, art. 852-B, I da CLT.
Letra “E”: correta, art. 895, §1º, III, da CLT.
63.Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE) Prova: Juiz do trabalho
Os dissídios individuais, cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na
data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo. Neste
sentido,
b) as testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, deverão comparecer à audiência
de instrução e julgamento independentemente de intimação, podendo o juiz na hipótese de
sua ausência, determinar sua imediata condução coercitiva.
c) nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista
está limitada à demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal, não se
admitindo o recurso por contrariedade a Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do
Trabalho, ante a ausência de previsão no art. 896, § 6o, da CLT.
d) nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo o pedido deverá ser certo ou
determinado e indicará o valor correspondente; não se fará citação por edital, incumbindo ao
autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado; e, a apreciação da reclamação
deverá ocorrer no prazo máximo de quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta
especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Vara do Trabalho.
e) estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração
pública direta, indireta, autárquica e fundacional.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. As informações constantes na letra “D” constam
todas no art. 852-B da CLT, que afirma: necessidade de valor da causa; impossibilidade de
notificação por edital e realização da audiência no prazo máximo de 15 dias. Vejamos:
64.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário / Direito
Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo; )
“Art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três)
testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse
número poderá ser elevado a 6 (seis)”.
Hidra pretende ajuizar uma reclamatória trabalhista em face da sua empregadora Matrix S/A,
postulando o pagamento de horas extraordinárias, totalizando o valor equivalente a 10 (dez)
salários mínimos à época do ajuizamento da ação. Nesse caso, o procedimento processual que
deve tramitar a reclamatória trabalhista e a quantidade máxima de testemunhas que cada
parte pode indicar, respectivamente, é
a) ordinário e três testemunhas.
b) sumaríssimo e duas testemunhas.
c) inquérito judicial e seis testemunhas.
d) ordinário e cinco testemunhas.
e) sumaríssimo e três testemunhas.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Trata-se de questão extremamente fácil, do ano de
2013, que é respondida à luz do art. 852-A da CLT, que afirma que as demandas de valor até
40 salários mínimos serão ajuizadas perante o procedimento sumaríssimo, bem como o art.
852-H, §2º, da CLT que afirma serem até 2 as testemunhas de cada parte nesse
procedimento. Vejamos:
66.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e
sumaríssimo; )
Letra “A”: perfeita, em conformidade com o art. 852-H, §2º, da CLT. Caso não compareçam à
audiência, poderão ser intimadas, podendo o Juiz exigir a prova do convite formulado às
testemunhas.
Letra “B”: de acordo com o art. 852-H, §1º, da CLT.
Letra “C”: em conformidade com o art. 852-A, parágrafo único, da CLT que trata da exclusão
daqueles entes.
Letra “E”: de acordo com o art. 852-B, I e §1º da CLT.
67.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e
sumaríssimo; Provas; )
“Art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três)
testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse
número poderá ser elevado a 6 (seis)”.
As demais assertivas não precisam ser analisadas, pois tratam do mesmo tema.
68.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e
sumaríssimo; )
a) três.
b) cinco.
c) duas.
d) quatro.
e) seis.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Se a pretensão de Atenas, reclamante, é de apenas
10 salários mínimos, a reclamação trabalhista tramitará pelo rito sumaríssimo, conforme
previsão contida no art. 852-A da CLT. Assim sendo, dispõe o art. 852-H §2º, da CLT que a
mesma terá apenas 2 testemunhas para comprovar as suas alegações. Vejamos:
69.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo; )
a) Os dissídios individuais cujo valor não exceda a 40 (quarenta) vezes o salário mínimo
vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam sujeitos ao procedimento sumaríssimo.
b) Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista
está limitada a demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal ou
contrariedade à Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, não se admitindo o recurso por
contrariedade à Orientação Jurisprudencial do TST.
c) Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração
Pública direta, indireta, autárquica e fundacional.
d) Interrompida a audiência, o seu prosseguimento e a solução do processo dar-se-ão no
prazo máximo de trinta dias, salvo motivo relevante, justificado nos autos pelo juiz da causa.
e) A sentença mencionará os elementos da convicção do juízo, com resumo dos fatos
relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “C”. A informação contida na letra “C” está
inadequada, se comparada à redação atribuída ao parágrafo único, do art. 852-A, da CLT,
abaixo transcrito:
Letra “B”: de acordo com o art. 896, §6º, da CLT, lembrando que a Súmula nº 442 do TST diz
que não cabe recurso de revista se houver contrariedade à OJ, mas sim, apenas à Súmula do
TST.
Letra “D”: de acordo com o art. 852-H, §7º, da CLT.
Letra “E”: em conformidade com o art. 852-I da CLT.
Essa ideia também está presente no art. 370 do CPC/15, que trata dos poderes instrutórios
do Juiz. As demais assertivas estão erradas. Vejamos:
Letra “A”: errada, pois o art. 852-H, §2º, da CLT diz que serão não mais do que 2
testemunhas para cada parte.
Letra “B”: errada, pois o art. 852-B, II, da CLT diz que não haverá citação por edital no
procedimento sumaríssimo.
Letra “D”: errada, pois o art. 852-H da CLT prevê o procedimento para a produção da prova
pericial, razão pela qual é cabível no procedimento sumaríssimo.
Letra “E”: errada, pois o art. 852-H da CLT diz que as provas serão produzidas em audiência
independentemente de requerimento prévio.
CUSTAS PROCESSUAIS:
71. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Técnico Judiciário
Afrodite, empregada doméstica, ajuizou ação reclamatória trabalhista em face de sua ex-
empregadora Minerva, postulando o pagamento de horas extras, férias e 13º salários não
adimplidos. A ação foi julgada procedente em parte, uma vez que foram acolhidos apenas os
pedidos de férias e 13° salários, sendo rejeitado o pedido de horas extras. No caso proposto, o
valor, bem como a responsabilidade pelo pagamento das custas processuais, será de
72.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário
GABARITO: LETRA “B“. Apenas o Município, por ser um ente de direito público com natureza
jurídica de direito público, conforme art. 790-A da CLT. A sociedade de economia mista não é
isenta das custas processuais, na medida em que possui personalidade jurídica de direito
privado.
73.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Técnico -
Administração
Martin ajuizou ação em face de sua ex-empregadora, a empresa “M", sendo que na audiência
as partes se conciliaram amigavelmente, nada sendo convencionado a respeito das custas
processuais. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, considerando
que o Juiz acolheu o pedido de concessão dos benefícios da justiça gratuita formulado na inicial
pelo reclamante,
a) as custas serão pagas em partes iguais sobre o valor do acordo, pelo reclamante e pela
reclamada, sendo Martin dispensado do pagamento.
b) as custas serão pagas em partes iguais sobre o valor dado à causa, pelo reclamante e pela
reclamada, sendo Martin dispensado do pagamento.
c) ficarão as custas a cargo exclusivo da reclamada, sobre o valor do acordo, pois a mesma
não pode ser dispensada do seu pagamento.
d) ficarão as custas a cargo exclusivo da reclamada, sobre o valor dado à causa, pois a mesma
não pode ser dispensada do seu pagamento.
e) serão dispensadas ambas as partes do pagamento das custas processuais, tendo em vista a
conciliação.
GABARITO: LETRA “A“. A situação encontra-se prevista no art. 789, §1º da CLT, que trata
do pagamento de custas processuais na hipótese de homologação de acordo. Na hipótese, as
partes pagarão metade das custas cada uma, sendo dispensado Martin do pagamento, já que
concedido o benefício da justiça gratuita.
74.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
Como o Estado não pode assumir todos os encargos para satisfação dos gastos da
administração da justiça, no processo trabalhista, como regra, as partes estão sujeitas ao
pagamento de custas. Entretanto, por força da lei, estão isentos do pagamento de custas nos
processos que tramitam na Justiça do Trabalho:
GABARITO: LETRA “E“. A única assertiva que trata dos entes que estão isentos do
pagamento das custas processuais, situação prevista no art. 790-A da CLT, é a letra “E”, que
trata das pessoas jurídicas de direito público autarquias e fundações públicas. Além dessas, a
União, Estados, DF, Municípios, beneficiários da justiça gratuita e MPT, também estão isentos.
75.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
Conforme normas aplicáveis ao tema relativo às custas processuais e aos emolumentos no
Processo Judiciário do Trabalho,
a) apenas a União, dentre os entes federativos, está isenta do pagamento de custas
processuais, ainda que vencida, visto que a Justiça do Trabalho é órgão do Poder Judiciário
Federal.
b) as empresas públicas federais estão isentas de custas processuais, mas não dos
emolumentos na fase executória.
c) o Ministério Público do Trabalho está isento do recolhimento de custas processuais.
d) no processo ou fase de execução não há incidência de custas ou emolumentos por faltas de
previsão legal.
e) as autarquias municipais não estão isentas do recolhimento de custas processuais.
GABARITO: LETRA “C“. O Ministério Público consta como ente isento do pagamento de
custas processuais no processo do trabalho, conforme art. 790-A da CLT, que também isenta
as pessoas jurídicas de direito público e beneficiários da justiça gratuita.
Letra “A”: errada, pois não é só a União, mas também os Estados, o Distrito Federal, os
Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que
não explorem atividade econômica, conforme art. 790-B, I, da CLT.
Letra “B”: errada, pois as empresas públicas não estão isentas do pagamento de custas,
consoante art. 790-B, da CLT.
Letra “D”: errada, pois há incidência sim de custas na fase de execução, conforme art. 789-A
da CLT.
Letra “E”: errada, pois estão isentas sim, nos termos do art. 790-B, I, da CLT.
76.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa
Em relação às custas e aos emolumentos nos dissídios individuais e coletivos do trabalho e nas
ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, é correto afirmar:
GABARITO: LETRA “A“. As custas incidem em 2%, que podem ser sobre o valor da causa,
valor da condenação, valor do acordo, valor estipulado pelo Juiz, conforme art. 789 da CLT,
havendo o valor mínimo fixado por lei de R$10,64.
Letra “B”: errada, pois caberá às partes de forma igualitária, conforme art. 789, §3º, da CLT.
Letra “C”: errada, pois há incidência sim de custas na fase de execução, conforme art. 789-A
da CLT.
errada, pois as empresas públicas não estão isentas do pagamento de custas, consoante art.
790-B, da CLT.
Letra “D”: errada, pois o sindicato responderá de forma solidária pelo pagamento das custas,
conforme art. 790, §1º, da CLT.
Letra “E”: errada, nos termos do art. 790-A, da CLT.
Na reclamação trabalhista ajuizada por Diana em face da sua empregadora AMAS − Autarquia
Municipal de Assistência Social do Município de Campo Grande, foram analisados dois pedidos.
A sentença deferiu a pretensão de maior valor e rejeitou a de menor expressão econômica. Na
presente situação, de acordo com as regras da Consolidação das Leis do Trabalho, a
responsabilidade pelas custas processuais será
a) do réu, que deverá arcar com metade do valor, uma vez que sucumbente apenas em um
dos dois pedidos, à base de 1% sobre o valor atribuído à causa.
b) do réu, que deverá arcar com o pagamento integral à base de 2% sobre o valor da causa,
sem isenção, porque tal benefício atinge apenas os órgãos da Administração direta, não
abrangendo entes da Administração indireta como as Autarquias.
c) de ambas as partes, em rateio de 50%, visto que houve sucumbência parcial, ou seja,
foram formulados dois pedidos, um foi acolhido e o outro rejeitado; à base de 2% sobre o
valor de cada pedido.
d) do réu, que arcará com o pagamento integral, visto que foi vencido, ainda que em um
pedido, à base de 2% sobre o valor da condenação, ficando a Autarquia Municipal, todavia,
isenta na forma da lei.
e) de cada uma das partes, na proporção exata de cada pedido, visto que houve sucumbência
recíproca, à base de 1% sobre o valor de cada pedido.
GABARITO: LETRA “D“. A informação constante na letra “B” está em conformidade com os
arts. 789 e 790-A da CLT, que preveem que o vencido, no caso a Autarquia, já que condenado
em um pedido, arcará com o pagamento das custas processuais, de 2% sobre o valor da
condenação, sendo que a quantia não será paga, na medida em que a Autarquia é isenta da
mesma, conforme art. 790-B da CLT, por ser pessoa jurídica de direto público.
78.Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE) Prova: Juiz do trabalho
Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de
competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça
Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de
conhecimento incidirão à base de
b) 5% e serão calculadas, quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar.
c) 5%, observado o mínimo previsto em lei e serão calculadas, no caso de procedência do
pedido formulado em ação constitutiva, sobre o valor da condenação.
d) 2%, observado o mínimo previsto em lei e serão calculadas, quando houver acordo ou
condenação, sobre o respectivo valor, acrescido dos honorários periciais, se houver.
e) 2% e serão calculadas, quando houver extinção do processo, sem julgamento do mérito, ou
julgado totalmente improcedente o pedido, sobre o valor acordado pelas partes.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A informação está de acordo com o art. 789 caput e
inciso III da CLT, que fala em 2%, observado um mínimo (R$10,64), sendo calculado com
base no valor da causa. Vejamos:
“Art. 789. Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas
ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas
demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição
trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de
2% (dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e
quatro centavos) e serão calculadas:
(...)
III – no caso de procedência do pedido formulado em ação declaratória e em
ação constitutiva, sobre o valor da causa”;
79.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário / Direito
Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
b) III e IV.
c) I, II e III.
d) I e IV.
e) I e III.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Somente as assertivas I e III trazem entes isentos de
custas, conforme análise abaixo realizada. Mas antes, transcrevemos o art. 790-A da CLT, que
trata do assunto:
80.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Letra “A”: o art. 789-A da CLT diz que a responsabilidade pelo pagamento das custas no
processo de execução será suportada pelo executado e elas serão pagas ao final.
Letra “B”: errada, pois a OJ nº 387, da SDI-1, do TST diz que caberá à União o pagamento dos
honorários periciais, caso o sucumbente na pretensão objeto da perícia seja beneficiário pela
justiça gratuita.
Letra “C”: errada, pois não há diferença em relação ao valor das custas de acordo com o
procedimento. São sempre 2%.
Letra “E”: errada, pois o art. 789, §1º, da CLT diz que as custas são pagas ao final, pelo
vencido, não havendo custas prévias.
81.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos;
Custas e emolumentos; )
a) os atos processuais serão sempre públicos e serão realizados nos dias úteis, das 8 (oito) às
20 (vinte) horas.
b) sempre que houver acordo em reclamação trabalhista, se de outra forma não for
convencionado, o pagamento das custas caberá em partes iguais aos litigantes.
c) os prazos processuais são contínuos, irreleváveis e são contados com a inclusão do dia do
começo e exclusão do dia do vencimento.
d) a reclamação verbal será distribuída antes da sua redução a termo e o reclamante deverá
apresentar-se no prazo de 48 horas para reduzi-la a termo, sob a pena de perda do direito de
reclamar por 6 (seis) meses.
e) a penhora não poderá ser realizada em domingos ou dias de feriado, visto que os atos
processuais devem ser realizados em dias úteis.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. O pagamento das custas processuais quando da
homologação de acordo, encontra-se regulamentado pelo art. 789, §3º, da CLT, assim
redigido:
Percebam que as custas serão calculadas em 2% sobre o valor do acordo, sempre haverá o
pagamento pela metade por cada litigante, desde que não haja disposição especial, já que no
acordo pode ficar convencionado o pagamento integral desse valor pelo reclamante ou
reclamado, ou qualquer outra disposição especial. Se houver, será respeitada. Na ausência,
metade das custas para cada parte.
Letra “A”: errada, pois o art. 770 da CLT diz que os atos serão realizados das 6h às 20h.
Letra “C”: errada, pois o art. 775 da CLT fala em exclusão do primeiro dia e inclusão do último
dia.
Letra “D”: errada, pois o art. 786 da CLT prevê prazo de 5 dias para o reclamante comparecer
à Vara do Trabalho para redução a termo da reclamação, sob pena de perempção, conforme
art. 731 da CLT.
Letra “E”: errada, pois o art. 770, parágrafo único, da CLT prevê a realização de atos aos
domingos, desde que haja autorização do Juiz.
82.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Sabe-se que, teoricamente, o Juiz Estadual pode atuar como Juiz do Trabalho (art. 112 da
CF/88), sendo que nessa situação, as custas serão calculadas como se estivéssemos na Justiça
do Trabalho, ou seja, em 2%, sendo no mínimo R$10,64, conforme art. 789 da CLT. As demais
assertivas estão incorretas. Vejamos:
Letra “B”: errada, pois o inciso III, do art. 789, da CLT diz que o valor será calculado sobre o
valor da causa.
Letra “C”: errada, pois as entidades fiscalizadoras do exercício profissional não estão isentas,
conforme parágrafo único, do art. 790-A, da CLT (OAB, Crea, etc.).
Letra “D”: errada, pois o Sindicato será solidariamente responsável, conforme §1º, do art.
790, da CLT.
Letra “E”: errado, pois o art. 790-B da CLT diz que a parte, se beneficiária de Justiça Gratuita,
não pagará os honorários periciais.
83.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
84.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do Trabalho - Prova TIPO 4 /
Direito Processual do Trabalho / Recursos; Custas e emolumentos; )
Como todas as assertivas tratam do mesmo assunto, não precisam ser analisadas em
separado.
85.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Rafus ajuizou reclamação trabalhista em face da sua empregadora a empresa Alfa & Beta
Comunicações, pleiteando o pagamento de verbas rescisórias. Houve a determinação de ser
emendada a petição inicial no prazo de 10 dias. Tal determinação não foi cumprida, razão pela
qual ocorreu a extinção do processo sem resolução ou julgamento do mérito. Nesta situação,
sobre as custas
Como as demais assertivas tratam do mesmo tema, não precisam ser analisadas em
separado.
86.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Letra “A”: correta, pois a conciliação está presente nos dissídios individuais (art. 846 e 850 da
CLT), bem como nos dissídios coletivos (Art. 860 da CLT).
Letra “B”: correta, em total conformidade com o art. 769 da CLT.
Letra “D”: correta, pois de acordo com o art. 789, caput e inciso I, da CLT.
Letra “E”: correta, de acordo com o art. 789, §1º, da CLT.
87.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
88.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Execução; Custas e emolumentos; )
Como houve sucessão, não há razão para a concessão de qualquer benefício ao sucessor, já
que este passa a ser o responsável por todos os débitos da sucedida, aplicando-se as regras
ordinárias em relação à incidência de juros e correção monetária. As demais assertivas estão
erradas.
Letra “A”: errada, pois a Súmula nº 304 do TST diz não incidirem os juros de mora.
Letra “B”: errada, pois a Súmula nº 211 do TST diz que, mesmo que ausentes no pedido, os
juros de mora e a atualização monetária podem ser incluídas na liquidação.
Letra “C”: errada, pois a Súmula nº 200 do TST diz que os juros incidem sobre a quantia
atualizada monetariamente.
Letra “E”: errada, pois conforme OJ nº 382, da SDI-1, do TST não há tal benefício, já que foi
condenada apenas subsidiariamente.
89.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
90.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Fernanda ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa "Amiga" que foi julgada
parcialmente procedente. Neste caso, em regra, as custas processuais caberão à
As demais assertivas não precisam ser analisadas, pois tratam do mesmo assunto.
91.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Essa é a ideia trazida pela letra “E”, razão pela qual está adequada. Vejamos as demais
assertivas:
Letra “A”: errada, pois fala em R$4.000,00, sendo que o correto é R$8.000,00.
Letra “B”: errada, pois a empresa reclamada foi condenada e, por isso, deve arcar com as
custas processuais.
Letra “C”: errada, pois não há pagamento, pelo reclamante, de custas prévias.
Letra “D”: errada, pois se houve julgamento de parcial procedência, é porque foi imposta
condenação, incidindo, portanto, custas processuais.
92.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Manoela, alta executiva, ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora. A
mencionada reclamação foi julgada totalmente improcedente. Neste caso, com relação ao
processo de conhecimento, em regra,
a) as custas processuais incidiram na base de 0,5% sobre o valor total dos pedidos, deduzidas
as parcelas que não possuam natureza trabalhista direta.
b) as custas processuais incidiram na base de 1% sobre o valor da causa e serão devidas por
Manoela.
c) as custas processuais incidiram na base de 2% sobre o valor da causa e serão devidas por
Manoela.
d) não haverá condenação ao pagamento de custas tendo em vista que a ação foi julgada
improcedente.
e) as custas processuais incidiram na base de 1% sobre o valor total dos pedidos, deduzidas
as parcelas que não possuam natureza trabalhista direta.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Na situação posta pela FCC, as custas são devidas
pela reclamante, pois houve julgamento de improcedência, isto é, todos os pedidos
formulados pela reclamante foram negados. Assim, diante da improcedência, Manoela
(reclamante) arcará com o pagamento das custas processuais, no importe de 2% sobre o valor
da causa, conforme art. 789, II, da CLT, abaixo transcrito:
As demais assertivas são facilmente descartadas, pois afirmam que não haverá condenação ao
pagamento de custas ou trazem o percentual errado (0,5%, 1%). Assim, não há
necessidade de análise individualizada das assertivas.
93.( Prova: FCC – 2011 – TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Para a Consolidação das Leis do Trabalho, NÃO há isenção do pagamento de custas para
Lendo a questão novamente e o dispositivo legal, percebemos que os sindicatos não estão
incluídos dentre aqueles que possuem isenção do pagamento das custas. Assim, os sindicatos
devem pagá-las conforme art. 789 da CLT. Como se busca o ente que não possui isenção,
chega-se facilmente à assertiva “A”.
94.(Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
95.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
a) R$ 160,00.
b) R$ 80,00.
c) R$ 400,00.
d) R$ 200,00.
e) R$ 100,00.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A questão trouxe dois valores:
a. Acordo: R$8.000,00;
b. Valor da causa: R$20.000,00;
Na hipótese da questão, o valor a ser levado em consideração para fins de pagamento de
custas processuais, será o do acordo, conforme art. 789, I, da CLT. Na hipótese, 2% de
R$8.000,00 é R$160,00 (cento e sessenta reais), valor corretamente exposto na letra “A”,
única correta. Não há necessidade, para a questão, do conhecimento do §3º do mesmo artigo,
mas transcreve-se para conhecimento:
96.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Custas e
emolumentos; )
Analisando as assertivas, vislumbra-se que o único ente que está dispensado do pagamento de
custas processuais é o Ministério Público do Trabalho, que consta na assertiva “D”, única
correta. Todos os demais, sindicatos, órgãos de fiscalização de atividades profissionais e
fundação que explora atividade econômica, pagam as custas conforme art. 789 da CLT.
97.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Se não houver recurso, o processo atingirá o seu trânsito em julgado e, após esse, a parte
pagará as custas processuais. Se houver acordo, as custas serão pagas no prazo do recurso,
sob pena de deserção (não recebimento do recurso por falta de preparo).
98.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A questão foi pensada com base em uma súmula
bem antiga do TST, de nº 36, que diz:
Apenas a letra “E” trata da redação da Súmula nº 36 do TST. Assim, se “1”, “2”, “3” e “4”,
ajuizarem ação em litisconsórcio ativo, formulando cada um, pedido de R$10.000,00, o valor
global da causa será R$40.000,00, sendo que esse valor será considerado para fins de custas
processuais. Se houver a improcedência dos pedidos, os autores serão condenados ao
pagamento de 2% sobre R$40.000,00.
99.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
A questão quer saber o que ocorre se não houver convenção diferente. A resposta é
simples: cada parte pagará metade, conforme dito na letra “E”, única correta na questão.
I. As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de
recurso, serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo peremptório de cinco dias
após a publicação do respectivo acórdão.
II. A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada,
independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originária, das quais
ficará isenta a parte então vencida.
III. As autarquias municipais e as fundações públicas municipais que não explorem atividade
econômica não são isentas do pagamento de custas.
IV. Nos dissídios individuais as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base
de 2% e serão calculadas, quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Apenas as assertivas II e IV estão corretas, conforme
análise abaixo realizada:
I. Errada, pois o §1º, do art. 789, da CLT diz que, na hipótese de recurso, as custas serão
pagas e comprovado o pagamento no prazo recursal.
II. Correta, pois em conformidade com a Súmula nº 25 do TST.
III. Errada, pois estão isentas de custas, conforme art. 790-A da CLT.
V. Correta, pois em conformidade com o art. 789, I, da CLT.
101. ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
102. ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Custas e
emolumentos; )
1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Analista Judiciário
– Oficial de Justiça
(A) a confissão deve ser acolhida porque o preposto, apesar de não ter a obrigação de
presenciar os fatos, deve ser gerente ou empregado da empresa reclamada.
(B) a impugnação deve ser acolhida, porque o preposto necessariamente deve ter
testemunhado os fatos que foram objeto do litígio.
(C) a confissão não deve ser acolhida porque se exige do preposto apenas o conhecimento dos
fatos e não tê-los presenciado, bem como não precisa ser empregado em caso de pequeno ou
micro empresário.
(D) a lei processual trabalhista é omissa quanto ao preposto ter ou não testemunhado os
fatos, cabendo ao juiz adiar a audiência para que a empresa traga como representante para
depoimento outra pessoa que tenha presenciado os fatos.
(E) a confissão não deve ser acolhida em razão do contraditório, devendo o juiz adiar a
audiência para que o micro empresário Péricles, que tem conhecimento dos fatos, compareça
pessoalmente na audiência.
2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Técnico Judiciário
- Área Administrativa
(A) será decretada a revelia na própria audiência, porque o atraso não foi superior a 30
minutos e o reclamante deveria ter esperado.
(B) independente do tempo do atraso não haverá consequência processual ao reclamante
porque o seu advogado estava presente e o representará, sendo realizada normalmente a
audiência.
(C) a audiência não deve ser adiada e o processo será arquivado diante da ausência do
reclamante.
(D) o juiz deverá designar outra audiência porque seu atraso foi superior a 15 minutos, saindo
intimados sobre a data da nova audiência a reclamada e o reclamante, este por seu advogado
presente.
(E) se o atraso fosse superior a 30 minutos a audiência deveria ser adiada, mas como foi de
apenas 20 minutos o processo deverá ser arquivado.
3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Técnico Judiciário
- Área Administrativa
(A) 8 às 20 horas, com cinco horas seguidas, exceto quando houver matéria urgente.
(B) 8 às 18 horas, com cinco horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.
(C) 6 às 18 horas, com três horas seguidas, mesmo quando houver matéria urgente.
(D) 9 às 18 horas, com três horas seguidas, independente da urgência da matéria.
(E) 11 às 19 horas, com duas horas seguidas, ainda quando houver matéria urgente.
4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Analista Judiciário
- Área Judiciária
Zeus ajuizou reclamação trabalhista em face de seu empregador que tramita pelo rito
sumaríssimo, convidando verbalmente as suas testemunhas. Ocorre que, na audiência
designada, as testemunhas não compareceram e não houve nenhuma comprovação sobre o
convite feito às mesmas. No caso,
(A) as testemunhas deverão ser intimadas em razão do princípio da busca da verdade real,
impondo-se o adiamento da audiência.
(B) a audiência prosseguirá porque somente será deferida intimação de testemunha que,
comprovadamente convidada, deixar de comparecer.
(C) a audiência será adiada para outra data e as testemunhas deverão comparecer
espontaneamente, sob pena de pagamento de multa, além da preclusão da prova.
(D) no rito sumaríssimo não cabe condução coercitiva de testemunhas ou adiamento de
audiência por tal motivo, mas para garantir a paridade de tratamento, deverá o juiz encerrar a
instrução processual sem ouvir testemunhas da reclamada.
(E) as testemunhas deverão ser conduzidas coercitivamente uma vez que não se pode tolerar
o descumprimento do dever cívico de colaboração com a Justiça.
5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária
a) o juiz manterá a ordem nas audiências, mas não poderá mandar retirar do recinto os
assistentes que a perturbarem em razão do caráter de publicidade que reveste esse ato
processual, devendo no caso, adiar a sessão.
b) é facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que
tenha conhecimento do fato, mas cujas declarações, nesse caso, não obrigarão o proponente.
c) serão públicas e realizadas nos dias úteis das seis às vinte horas.
d) se, até quinze minutos após a hora marcada, o juiz não houver comparecido, os presentes
poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar de registro próprio.
e) não poderão ultrapassar três horas seguidas, ainda que houver matéria urgente.
6. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária
O trabalhador Hércules convidou uma testemunha para depor em audiência UNA designada na
reclamação trabalhista movida em face da empresa Vênus de Millus S/A. No saguão do fórum,
após o pregão das partes, o reclamante resolveu não ingressar na sala de audiências da Vara
do Trabalho porque a sua testemunha não compareceu e a reclamada tinha trazido três
testemunhas. O representante da reclamada, ao verificar que Hércules se evadiu do local,
também não ingressou na sala de audiências. Nesse caso, o Juiz
a) não deverá arquivar nem aplicar a revelia visto que ausentes ambas as partes, julgando o
processo no estado em que se encontra.
b) deverá redesignar a audiência intimando ambas as partes para comparecimento, sob pena
de condução coercitiva e pagamento de multa.
c) deverá marcar nova audiência para que o trabalhador possa trazer suas testemunhas em
razão do devido processo legal.
d) deverá aplicar a revelia e consequente pena de confissão à reclamada ausente.
e) deverá arquivar a ação diante da ausência injustificada do reclamante.
7. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
8. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São Luiz – MA Prova: Procurador
Municipal
Hermes ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa Olympikus Serviços Gráficos S/A
postulando o pagamento de salários em atraso e 13° salário. Na primeira audiência UNA, a
reclamada compareceu com seu advogado e o reclamante não compareceu por motivo de
doença, mas fez-se representar por colega de trabalho da mesma profissão, acompanhado de
advogado. Não havendo nenhuma proposta de conciliação, o Juiz recebeu a contestação da
reclamada e designou uma audiência de instrução, ficando a reclamada intimada para
comparecimento na audiência em prosseguimento para depor, sob a pena cominada em lei e o
reclamante intimado pessoalmente por via postal com a mesma cominação. Na audiência de
instrução, a reclamada compareceu com seu advogado, mas o reclamante não compareceu e
seu advogado presente não apresentou nenhuma justificativa para a sua ausência. Nessa
situação, conforme dispositivos processuais contidos na Consolidação das Leis do Trabalho e
entendimento sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, o Juiz
a) não poderia arquivar o processo na primeira audiência e deveria aplicar a pena de confissão
quanto à matéria de fato ao reclamante ausente na segunda audiência, visto que,
expressamente intimado com aquela cominação, não compareceu à audiência de
prosseguimento, na qual deveria depor.
b) deveria ter arquivado o processo já na primeira audiência em face da ausência do
reclamante.
c) não poderia ter recebido a contestação da reclamada por irregularidade de representação do
reclamante.
d) poderia receber a contestação e designar audiência de instrução, mas constatada a ausência
do reclamante na segunda audiência deveria arquivar o processo, aplicando multa por
litigância de má-fé ao reclamante.
e) deveria ter adiado a primeira audiência aplicando multa para o reclamante ausente, mas
não poderia receber a contestação da reclamada e designar audiência de instrução.
10.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Audiências; )
d) aberta a audiência, o Juiz proporá a conciliação, sendo que se não houver acordo, o
reclamado poderá apresentar defesa oral no tempo máximo de 10 (dez) minutos.
e) deverão estar presentes o reclamante e o reclamado na audiência de julgamento,
independentemente do comparecimento de seus representantes.
11.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Audiências; )
Sobre as audiências trabalhistas, com base nas normas aplicáveis, é correto afirmar:
12.( Prova: FCC - 2005 - OAB-SP - Exame de Ordem - 2 - Primeira Fase / Direito
Processual do Trabalho / Audiências; )
13.( Prova: FCC – 2013 – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) – Analista Judiciário – Execução
de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Audiências; )
Hércules após quatro anos de contrato de trabalho com a empresa Alfa Beta Engenharia foi
dispensado sem receber saldo salarial e verbas da rescisão. Ajuizou reclamação trabalhista,
sendo designada audiência UNA (conciliação, instrução e julgamento) após dois meses da
distribuição da ação. Ocorre que Hércules sofreu acidente na véspera da audiência, ficando
hospitalizado e, portanto, impossibilitado de se locomover até a Vara do Trabalho. Com base
nas normas previstas em lei trabalhista, nessa situação,
a) o advogado de Hércules fará toda a sua assistência em audiência, inclusive com poderes
para depor pelo reclamante e realizar demais atos processuais.
b) o reclamante Hércules poderá fazer-se representar na audiência por outro empregado que
pertença a mesma profissão ou pelo Sindicato Profissional.
c) o processo será arquivado ante a ausência do reclamante, que poderá ajuizar novamente a
demanda quando estiver em condições plenas de saúde.
d) a lei processual trabalhista não prevê a hipótese de substituição de empregado reclamante
ausente, razão pela qual fica a critério do Juiz adiar a audiência ou arquivar o processo.
e) a esposa, companheira ou algum parente até o terceiro grau poderão representar o
trabalhador ausente com amplos poderes para inclusive prestar depoimento pelo reclamante.
14.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Audiências; )
A empresa Deuses do Olimpo Produções S/A foi citada para responder reclamatória trabalhista
que tramita pelo procedimento ordinário e comparecer à audiência UNA (conciliação, instrução
e julgamento), designada trinta dias após a sua notificação. Entretanto, o representante legal
da empresa reclamada, por mero esquecimento, não compareceu à audiência designada. O
reclamante compareceu à audiência sem a presença de seu advogado. O advogado da
reclamada, presente em audiência, pretendeu apresentar defesa oral. Nessa situação, com
fundamento na lei e em jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho – TST, o
Juiz deverá
d) aplicar a revelia e consequente confissão quanto à matéria de fato à reclamada ausente não
permitindo que seu advogado apresente defesa oral diante do motivo da ausência não ser
relevante e prosseguir com o processo sem adiar a audiência.
e) autorizar que o patrono da reclamada apresente defesa por escrito em 15 dias diretamente
no protocolo da Secretaria da Vara e adiar a audiência para nova data.
15. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Audiências; )
Em relação à audiência, considere:
16.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Audiências; Procedimento
ordinário e sumaríssimo; )
17.( Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Audiências; )
18. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Audiências; )
19. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 /
Direito Processual do Trabalho / Audiências; )
a) devem ser realizadas em dois momentos: após a abertura da audiência, mas antes da
apresentação da defesa; terminada a instrução processual, após as razões finais, caso as
partes queiram aduzi-las.
b) somente podem ser realizadas após a oitiva das partes e quando do encerramento da
instrução processual, antes das razões finais.
c) estão vinculadas ao valor atribuído à causa, sendo portanto obrigatórias apenas nas ações
de alçada e de rito sumaríssimo.
d) devem ser realizadas após a apresentação da defesa e renovadas após as razões finais,
caso as partes queiram aduzi-las.
e) não há obrigatoriedade na sua realização, constituindo-se assim em faculdade do Juiz na
direção do processo.
20.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Audiências; )
21.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Audiências; )
Maria ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa DEDE. João, proprietário da
empresa, cientificado da respectiva reclamação, contratou advogado na véspera da data
designada para a realização da audiência, em que será obedecido o procedimento ordinário. O
advogado advertiu João de que teria que apresentar defesa oral em razão da proximidade da
contratação. Neste caso, de acordo com a CLT, o advogado
PROVAS:
22.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Técnico -
Administrativo
23.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Técnico –
Administrativo
Ernesto ajuizou reclamação trabalhista em face da Empresa “T", dando à causa o valor de R$
20.000,00. Na audiência designada, o advogado de Ernesto informou que sua testemunha
Joana, convidada oralmente, não compareceu, razão pela qual requereu a designação de nova
data para realização da audiência. Neste caso, o Juiz deverá
a) indeferir a designação de nova data para a audiência, pois Ernesto deveria ter arrolado sua
testemunha cinco dias antes da data de sua realização.
b) indeferir a designação de nova data para audiência, pois Ernesto deveria comprovar
documentalmente o convite para sua testemunha.
c) indeferir a designação de nova data para a audiência, pois Ernesto deveria ter arrolado suas
testemunhas com a petição inicial, o que não fez.
d) deferir a designação de nova audiência, pois no processo trabalhista as testemunhas
comparecerão à audiência independentemente de notificação ou intimação, podendo ser
intimadas as que não comparecerem, a requerimento da parte.
e) deferir a designação de nova audiência, pois no processo trabalhista o reclamante e o
reclamado comparecerão à audiência acompanhados de suas testemunhas, apresentando,
nesta ocasião, as demais provas, sendo facultada a redesignação de nova data, se solicitado
pelas partes, ante o não comparecimento de suas testemunhas.
24.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária
Conforme normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho, sobre as testemunhas, nas
ações que tramitam pelos procedimentos sumaríssimo e ordinário, a quantidade máxima por
parte e a forma comum de comparecimento na audiência, são, respectivamente:
25.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
A Consolidação das Leis do Trabalho prevê algumas regras que diferenciam os tipos
procedimentais das ações que tramitam na Justiça do Trabalho, notadamente quanto ao
número de testemunhas que cada parte pode indicar para oitiva em audiência. Assim, para os
ritos sumaríssimo, ordinário e inquérito judicial para apuração de falta grave, o número de
testemunhas será, respectivamente,
26.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa
É de amplo domínio popular o consagrado ditado “não basta alegar é preciso provar". Nesse
contexto, em relação ao instituto das provas no Processo Judiciário Trabalhista, conforme
norma legal aplicável,
a) caso a testemunha não saiba falar a língua nacional o seu depoimento será feito por meio
de intérprete indicado pela parte e as despesas com tal ato serão arcadas pela União.
b) nas ações trabalhistas que tramitam pelo rito sumaríssimo cada parte poderá ouvir até 5
testemunhas.
c) o documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio
advogado, sob sua responsabilidade pessoal.
d) as testemunhas das partes somente serão ouvidas se for apresentado rol de testemunhas
em até 15 dias antes da audiência, seja qual foi o rito processual.
e) nas ações que tramitam pelo rito sumaríssimo não cabe produção de prova pericial visto
que a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de 15 dias do seu
ajuizamento.
27.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: Juiz do trabalho
Considerado o art. 829, da CLT, NÃO prestará compromisso como testemunha no processo do
trabalho:
a) aquele que atuou como juiz, ou perito em processo anterior da mesma matéria.
b) parentesco até o quarto grau civil.
c) o juiz que funcionou no mesmo processo em primeiro grau de jurisdição.
d) o juiz devedor de uma das partes.
e) o amigo íntimo de uma das partes.
a) I, IV e V.
b) II, III e V.
c) I, II e IV.
d) II, III e IV.
e) I, III e V.
29.Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE) Prova: Juiz do trabalho
a) a testemunha que for parente até o quarto grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer
das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação
b) o depoimento das testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feita por
meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente, sendo que tais despesas correrão por
conta da parte a quem interessar o depoimento.
c) as testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas
pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas, salvo se
a prova testemunhal disser respeito a contrato de trabalho já extinto.
d) se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será
ouvida perante o chefe da repartição competente, no local da prestação de serviços.
e) toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será qualificada, indicando o nome,
nacionalidade, profissão, idade, residência, e, quando empregada, o tempo de serviço prestado
ao empregador, ficando sujeita, em caso de falsidade, às sanções administrativas.
30.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) as testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas
pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas.
b) as testemunhas comparecerão à audiência independentemente de notificação ou intimação,
sendo que as que não comparecerem não serão ouvidas, ainda que seja requerido pela parte a
intimação das ausentes.
c) o juiz nomeará perito em caso de haver matéria técnica, não sendo facultado às partes
indicação de assistentes técnicos em razão da celeridade processual que deve ser aplicada ao
Processo do Trabalho.
d) apenas a testemunha que for parente até o segundo grau civil ou amigo íntimo de qualquer
das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.
e) o documento oferecido para prova só será aceito se estiver no original ou em certidão
autêntica, não podendo ser declarado autêntico pelo próprio advogado, diante da sua
parcialidade.
31.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e
sumaríssimo; Provas; )
32.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Provas; )
33. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Provas; )
A inspeção judicial
34.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Provas; )
Em relação à prova pericial no processo do trabalho, com base nos dispositivos da CLT e na
jurisprudência pacífica do TST, é correto afirmar:
a) A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente no
processo.
35.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Provas; )
36.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Provas; )
a) Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será qualificada, ficando sujeita,
em caso de falsidade, às penas da lei.
b) Os depoimentos das testemunhas serão transcritos em sua integralidade, não podendo ser
feito resumo dos mesmos.
c) A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer
das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.
d) As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas
pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas.
e) As testemunhas serão inquiridas pelo juiz, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a
requerimento das partes, seus representantes ou advogados.
37.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) O depoimento das testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por
meio de intérprete nomeado pelo juiz. Pessoa surda-muda não pode ser testemunha
b) As testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou pelas partes, seus representantes ou
advogados.
c) O número máximo de testemunhas para cada parte varia conforme o rito processual: três
testemunhas no rito ordinário, duas testemunhas no rito sumaríssimo, uma testemunha no rito
sumário e seis testemunhas no inquérito para apuração de falta grave.
d) A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer
das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.
e) Somente serão ouvidas pelo juiz as testemunhas indicadas pela parte em rol específico, e
devidamente intimadas para a audiência.
38. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do Trabalho - Prova TIPO 4
/ Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo;
Provas; )
O número máximo de testemunhas admitido em lei para cada uma das partes nos dissídios
individuais trabalhistas nos procedimentos ordinário, sumaríssimo e inquérito para apuração de
falta grave, respectivamente, é de
40. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Audiências; Provas; )
Carlos, analista judiciário do TRT, é arrolado como testemunha do autor em uma ação
reclamatória trabalhista em que deverá depor em horário normal de seu expediente. Nesta
situação, Carlos deverá
41.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) no caso de inquérito para apuração de falta grave, cada uma das partes não poderá indicar
mais de três testemunhas.
b) no procedimento sumaríssimo, só será deferida intimação de testemunha que,
comprovadamente convidada, deixar de comparecer.
c) a testemunha que for parente até o quarto grau civil, não prestará compromisso, e seu
depoimento valerá como simples informação.
d) a testemunha que não souber falar a língua nacional não será ouvida, devendo ser
substituída por outra testemunha.
42.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Execução
de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
I. A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em confronto com a confissão ficta,
não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores.
II. A prova do contrato de trabalho pode ser realizada por qualquer meio admitido em direito,
sendo relativa a veracidade das anotações lançadas na CTPS do empregado.
III. É ônus do empregador que conta com mais de 10 empregados o registro da jornada de
trabalho na forma da lei.
IV. No tocante as testemunhas, em regra, a incapacidade e o impedimento são de ordem
subjetiva e a suspeição de ordem objetiva, sendo suspeita a testemunha que for cônjuge do
reclamante.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I, II e III.
c) II e III.
d) II, III e IV.
e) III e IV.
43.(Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) I e II.
b) I, II e III.
c) I e III.
d) II, III e IV.
e) II e IV.
44.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) a empresa Z, somente.
b) a empresa X, somente.
c) as empresas X e Y, somente.
d) as empresas Y e Z, somente.
e) as empresas X, Y e Z.
45.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) não possui valor probante, uma vez que as Convenções Coletivas de Trabalho devem ser
anexadas aos autos obrigatoriamente por meio de cópias com carimbo do órgão representativo
da categoria em questão.
b) não possui valor probante, pois os instrumentos normativos que acompanham a reclamação
ou a contestação devem ser obrigatoriamente cópias autenticadas em razão da relevância
jurídica.
c) possui valor probante incontestável, tratando-se de documento comum a ambas as partes e
de fácil acesso.
d) não possui valor probante, uma vez que foi extraído da internet e não de órgãos oficiais.
e) possui valor probante, desde que não haja impugnação do seu conteúdo, eis que se trata de
documento comum a ambas as partes.
46.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Provas;
)
Joana e Márcia são testemunhas na reclamação trabalhista proposta por Gabriela contra sua
ex-empregadora, a empresa CHÁ. Somente considerando que Joana já litigou contra a mesma
empregadora em reclamação trabalhista transitada em julgado e que Márcia ainda está
litigando contra a empresa CHÁ,
47.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário -
Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) Mariana e Marta.
b) Marta, Mariana e Kátia.
c) Marta e Kátia.
d) Mariana.
e) Kátia.
48.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
A empresa X possui atualmente sete empregados, uma vez que dispensou Maria no semestre
passado e João pediu demissão. João ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-
empregadora requerendo, dentre outras verbas, horas extras realizadas e aviso prévio. Neste
caso, em regra, o ônus da prova das horas extras e do aviso prévio é
49.( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
50.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) Quando se tratar de ação proposta contra vários empregadores, cada reclamado poderá
ouvir até 3 (três) testemunhas.
b) Nos dissídios individuais plúrimos, cada um dos reclamantes que propuser a ação
conjuntamente poderá ouvir até 3 (três) testemunhas.
c) Se cada uma das partes já tiver ouvido 3 (três) testemunhas, o juiz não pode determinar a
oitiva de outras testemunhas referidas.
d) O juiz não pode indeferir inquirição de testemunhas sobre fatos que considerar já provados
pela prova testemunhal.
e) Se a testemunha não souber falar a língua nacional, será obrigatória a convocação de
tradutor público juramentado.
52.( Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) I, II e III.
b) II e III.
c) I e IV.
d) II e IV.
e) II, III e IV.
54.( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - Área Judiciária -
Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
a) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta uma vez que
processualmente foram produzidas antes da ocorrência da confissão.
b) pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta, não implicando cerceamento
de defesa o indeferimento de provas posteriores.
c) pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta e o indeferimento de provas
posteriores implica cerceamento de defesa.
d) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta uma vez que esta
confissão gera presunção absoluta da verdade dos fatos confessos.
e) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta em razão do princípio da
verdade real aplicado no processo do trabalho.
55.( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; )
56.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Sentença, Coisa Julgada e Liquidação de Sentença; )
57.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Sentença, Coisa Julgada e Liquidação de Sentença; )
a) é devida nas condenações por dano moral, a partir da data da decisão de arbitramento ou
de alteração do valor.
b) será devida, na execução da sentença, a partir da data da apresentação dos cálculos pelo
exequente.
c) não estão sujeitos à correção monetária os débitos trabalhistas das entidades submetidas
aos regimes de intervenção ou liquidação extrajudicial.
d) incide sobre o débito do trabalhador reclamante.
e) não incide sobre o pagamento dos salários até o 5o dia útil do mês subsequente ao vencido.
Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção monetária do mês da
prestação dos serviços.
58.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário -
Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Execução;
Sentença, Coisa Julgada e Liquidação de Sentença; )
59.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Execução; Sentença, Coisa
Julgada e Liquidação de Sentença; )
Mario ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa LAGO que foi julgada totalmente
procedente. Na fase de liquidação de sentença, elaborada a conta e tornada líquida, o juiz
abriu prazo para manifestação das partes. Neste caso, a empresa LAGO deverá apresentar
impugnação fundamentada no prazo
a) comum de cinco dias, ou seja, conjuntamente com Mário, já que se trata de hipótese de
prazo comum a ambas as partes tipificado pela Consolidação das Leis do Trabalho.
b) comum de dez dias, ou seja, conjuntamente com Mário, já que se trata de hipótese de
prazo comum a ambas as partes tipificado pela Consolidação das Leis do Trabalho.
c) de dez dias contados do dia seguinte à publicação do mencionado despacho, já que, apesar
de tratar-se de prazo sucessivo, na execução, a empresa executada se manifesta antes do
exequente.
d) comum de oito dias, ou seja, conjuntamente com Mário, já que se trata de hipótese de
prazo comum a ambas as partes tipificado pela Consolidação das Leis do Trabalho.
e) de dez dias após a manifestação de Mário, já que este prazo é sucessivo.
RITO SUMARÍSSIMO:
60. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário – Oficial de Justiça
61.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário
62.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
63.Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE) Prova: Juiz do trabalho
Os dissídios individuais, cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na
data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo. Neste
sentido,
64.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário / Direito
Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo; )
65.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e
sumaríssimo; )
Hidra pretende ajuizar uma reclamatória trabalhista em face da sua empregadora Matrix S/A,
postulando o pagamento de horas extraordinárias, totalizando o valor equivalente a 10 (dez)
salários mínimos à época do ajuizamento da ação. Nesse caso, o procedimento processual que
deve tramitar a reclamatória trabalhista e a quantidade máxima de testemunhas que cada
parte pode indicar, respectivamente, é
a) ordinário e três testemunhas.
b) sumaríssimo e duas testemunhas.
c) inquérito judicial e seis testemunhas.
d) ordinário e cinco testemunhas.
e) sumaríssimo e três testemunhas.
66.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e
sumaríssimo; )
68.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e
sumaríssimo; )
a) três.
b) cinco.
c) duas.
d) quatro.
e) seis.
69.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo; )
a) Os dissídios individuais cujo valor não exceda a 40 (quarenta) vezes o salário mínimo
vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam sujeitos ao procedimento sumaríssimo.
b) Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista
está limitada a demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal ou
CUSTAS PROCESSUAIS:
71. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Técnico Judiciário
Afrodite, empregada doméstica, ajuizou ação reclamatória trabalhista em face de sua ex-
empregadora Minerva, postulando o pagamento de horas extras, férias e 13o salários não
adimplidos. A ação foi julgada procedente em parte, uma vez que foram acolhidos apenas os
pedidos de férias e 13° salários, sendo rejeitado o pedido de horas extras. No caso proposto, o
valor, bem como a responsabilidade pelo pagamento das custas processuais, será de
(D) 2% sobre o valor da causa, pagas pela reclamante, porque não houve procedência total
dos pedidos requeridos.
(E) 1% sobre o valor da causa, a cargo da reclamada, visto que houve procedência apenas
parcial.
72.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário
73.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Técnico -
Administração
Martin ajuizou ação em face de sua ex-empregadora, a empresa “M", sendo que na audiência
as partes se conciliaram amigavelmente, nada sendo convencionado a respeito das custas
processuais. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, considerando
que o Juiz acolheu o pedido de concessão dos benefícios da justiça gratuita formulado na inicial
pelo reclamante,
a) as custas serão pagas em partes iguais sobre o valor do acordo, pelo reclamante e pela
reclamada, sendo Martin dispensado do pagamento.
b) as custas serão pagas em partes iguais sobre o valor dado à causa, pelo reclamante e pela
reclamada, sendo Martin dispensado do pagamento.
c) ficarão as custas a cargo exclusivo da reclamada, sobre o valor do acordo, pois a mesma
não pode ser dispensada do seu pagamento.
d) ficarão as custas a cargo exclusivo da reclamada, sobre o valor dado à causa, pois a mesma
não pode ser dispensada do seu pagamento.
e) serão dispensadas ambas as partes do pagamento das custas processuais, tendo em vista a
conciliação.
74.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
Como o Estado não pode assumir todos os encargos para satisfação dos gastos da
administração da justiça, no processo trabalhista, como regra, as partes estão sujeitas ao
pagamento de custas. Entretanto, por força da lei, estão isentos do pagamento de custas nos
processos que tramitam na Justiça do Trabalho:
75.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
Conforme normas aplicáveis ao tema relativo às custas processuais e aos emolumentos no
Processo Judiciário do Trabalho,
a) apenas a União, dentre os entes federativos, está isenta do pagamento de custas
processuais, ainda que vencida, visto que a Justiça do Trabalho é órgão do Poder Judiciário
Federal.
b) as empresas públicas federais estão isentas de custas processuais, mas não dos
emolumentos na fase executória.
c) o Ministério Público do Trabalho está isento do recolhimento de custas processuais.
d) no processo ou fase de execução não há incidência de custas ou emolumentos por faltas de
previsão legal.
e) as autarquias municipais não estão isentas do recolhimento de custas processuais.
76.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa
Em relação às custas e aos emolumentos nos dissídios individuais e coletivos do trabalho e nas
ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, é correto afirmar:
Na reclamação trabalhista ajuizada por Diana em face da sua empregadora AMAS − Autarquia
Municipal de Assistência Social do Município de Campo Grande, foram analisados dois pedidos.
A sentença deferiu a pretensão de maior valor e rejeitou a de menor expressão econômica. Na
presente situação, de acordo com as regras da Consolidação das Leis do Trabalho, a
responsabilidade pelas custas processuais será
a) do réu, que deverá arcar com metade do valor, uma vez que sucumbente apenas em um
dos dois pedidos, à base de 1% sobre o valor atribuído à causa.
b) do réu, que deverá arcar com o pagamento integral à base de 2% sobre o valor da causa,
sem isenção, porque tal benefício atinge apenas os órgãos da Administração direta, não
abrangendo entes da Administração indireta como as Autarquias.
c) de ambas as partes, em rateio de 50%, visto que houve sucumbência parcial, ou seja,
foram formulados dois pedidos, um foi acolhido e o outro rejeitado; à base de 2% sobre o
valor de cada pedido.
d) do réu, que arcará com o pagamento integral, visto que foi vencido, ainda que em um
pedido, à base de 2% sobre o valor da condenação, ficando a Autarquia Municipal, todavia,
isenta na forma da lei.
e) de cada uma das partes, na proporção exata de cada pedido, visto que houve sucumbência
recíproca, à base de 1% sobre o valor de cada pedido.
78.Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE) Prova: Juiz do trabalho
Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de
competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça
Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de
conhecimento incidirão à base de
79.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário / Direito
Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
80.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
81.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos;
Custas e emolumentos; )
a) os atos processuais serão sempre públicos e se-rão realizados nos dias úteis, das 8 (oito) às
20 (vinte) horas.
b) sempre que houver acordo em reclamação trabalhista, se de outra forma não for
convencionado, o pagamento das custas caberá em partes iguais aos litigantes.
c) os prazos processuais são contínuos, irreleváveis e são contados com a inclusão do dia do
começo e exclusão do dia do vencimento.
d) a reclamação verbal será distribuída antes da sua redução a termo e o reclamante deverá
apresen-tar-se no prazo de 48 horas para reduzi-la a termo, sob a pena de perda do direito de
reclamar por 6 (seis) meses.
e) a penhora não poderá ser realizada em domingos ou dias de feriado, visto que os atos
processuais devem ser realizados em dias úteis.
82.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
83.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
84.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do Trabalho - Prova TIPO 4 /
Direito Processual do Trabalho / Recursos; Custas e emolumentos; )
85.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Rafus ajuizou reclamação trabalhista em face da sua empregadora a empresa Alfa & Beta
Comunicações, pleiteando o pagamento de verbas rescisórias. Houve a determinação de ser
emendada a petição inicial no prazo de 10 dias. Tal determinação não foi cumprida, razão pela
qual ocorreu a extinção do processo sem resolução ou julgamento do mérito. Nesta situação,
sobre as custas
86. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
87.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
88.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Execução; Custas e emolumentos; )
89.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
90.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Fernanda ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa "Amiga" que foi julgada
parcialmente procedente. Neste caso, em regra, as custas processuais caberão à
91.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
92.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Manoela, alta executiva, ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora. A
mencionada reclamação foi julgada totalmente improcedente. Neste caso, com relação ao
processo de conhecimento, em regra,
a) as custas processuais incidiram na base de 0,5% sobre o valor total dos pedidos, deduzidas
as parcelas que não possuam natureza trabalhista direta.
b) as custas processuais incidiram na base de 1% sobre o valor da causa e serão devidas por
Manoela.
c) as custas processuais incidiram na base de 2% sobre o valor da causa e serão devidas por
Manoela.
d) não haverá condenação ao pagamento de custas tendo em vista que a ação foi julgada
improcedente.
e) as custas processuais incidiram na base de 1% sobre o valor total dos pedidos, deduzidas
as parcelas que não possuam natureza trabalhista direta.
93.( Prova: FCC – 2011 – TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Para a Consolidação das Leis do Trabalho, NÃO há isenção do pagamento de custas para
94.(Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
95.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
a) R$ 160,00.
b) R$ 80,00.
c) R$ 400,00.
d) R$ 200,00.
e) R$ 100,00.
96.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Custas e
emolumentos; )
97.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
98.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
I. As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de
recurso, serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo peremptório de cinco dias
após a publicação do respectivo acórdão.
II. A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada,
independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originária, das quais
ficara isenta a parte então vencida.
III. As autarquias municipais e as fundações públicas municipais que não explorem atividade
econômica não são isentas do pagamento de custas.
IV. Nos dissídios individuais as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base
de 2% e serão calculadas, quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor.
101. ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
102. ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Custas e
emolumentos; )